l IFE: nº 2.267 - 27
de maio de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Ibama e Aneel não foram notificados oficialmente sobre mudança de Jirau A diretoria
de licenciamento do Ibama informou ontem, por intermédio da assessoria
de comunicação, que "não é usual" a mudança de local de um empreendimento
com licença prévia concedida. O consórcio Energia Sustentável do Brasil
S.A., vitorioso no leilão de concessão da hidrelétrica de Jirau, decidiu
alterar em 9,2 quilômetros a posição original da usina. O consórcio liderado
pela frango-belga Suez sustenta que o reposicionamento da barragem gerará
economia de R$ 1 bilhão ao custo final do projeto, além de reduzir os
impactos ambientais. Além desse ganho, a geração de energia elétrica poderá
ser antecipada, numa previsão otimista, para dezembro de 2011. O Ibama
afirma que nem sequer foi notificado oficialmente da mudança. A Aneel
também não recebeu nenhum documento que oficialize a alteração. Os empreendedores
alegam que estão elaborando um novo projeto, que pode ou não ser aceito
pela Aneel e pelo Ibama. Para o Ibama, o projeto leiloado no dia 19 continua
no mesmo lugar e os vencedores do leilão, sujeitos ao cumprimento das
mesmas condições impostas na concessão da licença prévia. (Folha de São
Paulo - 27.05.2008) 2 MPs pode pedir anulação do leilão de Jirau O Ministério
Público Federal em Rondônia e o Ministério Público Estadual enviarão ofício
à Aneel e ao Ibama solicitando informações sobre as mudanças que o consórcio
liderado pela Suez pretende fazer no projeto da usina hidrelétrica de
Jirau, no Rio Madeira. Segundo a assessoria de imprensa do MPF, a partir
das respostas os procuradores decidirão se é possível realizar mudanças
no projeto sem alterar a licitação. Se a conclusão for de que isso não
é possível, as duas instituições poderão apresentar à Justiça ação civil
pública pedindo a anulação do leilão. O subprocurador-geral estadual de
Rondônia, Ivo Benitez, especialista em questões ambientais, criticou as
mudanças. "Os estudos ambientais anteriores foram submetidos a audiências
públicas. Esse novo projeto não teve participação popular." (O Estado
de São Paulo - 27.05.2008) 3 Ministério Público repatria processo que questiona o licenciamento das usinas do rio Madeira O Ministério
Público Federal de Rondônia conseguiu repatriar, de Brasília para Porto
Velho (RO), o processo judicial que questiona o licenciamento das usinas
do rio Madeira. (Folha de São Paulo - 27.05.2008) 4
Consórcio da Suez vai se reunir com Aneel 5 Aneel e do MME: necessidade de criação de um portal centralizado de informações Representantes
da Aneel e do MME alertaram nesta segunda-feira (26/5) para a necessidade
de criação de um portal centralizado de informações do setor elétrico.
A idéia, já pensada no passado, mas nunca colocada em prática, é criar
um banco de dados que forneça mais segurança da informação e integração
entre os diversos órgãos e empresas do setor. Segundo o superintendente
de Gestão Técnica da Informação da Aneel, Sérgio Frontin, uma das alternativas
seria o ministério publicar uma portaria criando um grupo de trabalho
para administrar o processo. "Do ponto de vista técnico, não há problemas.
A medida talvez tenha que vir de cima, de algum executivo", disse. (Brasil
Energia - 26.05.2008) 6 MCSD com 100% de adimplência A CCEE registrou
100% de adimplência na liquidação financeira dos contratos regulados pelo
MCSD no mês de abril. O mecanismo permite que distribuidoras com sobras
contratuais de energia possam vender para as que estão com déficit de
energia. O valor total liquidado foi de R$ 34,7 milhões. Participaram
da liquidação 49 agentes, sendo 32 devedores e 17 credores. (Brasil Energia
- 26.05.2008) 7 LPT no Maranhão terá R$ 534 mi O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou nesta segunda-feira (26/5), em São Luís, que o governo deve investir R$ 533,7 milhões na realização da quarta etapa do programa Luz Para Todos no Maranhão, que beneficiará 76 mil famílias do meio rural. A ordem de serviço para a construção da linha São Luís II/São Luís III e o termo de financiamento para o reforço da subtransmissão de São Luís também foram assinados. O projeto, cujo investimento deve chegar a R$ 51 milhões, tem o objetivo de melhorar a qualidade e confiabilidade no atendimento elétrico à capital maranhense. (Brasil Energia - 26.05.2008) 8
LT é prorrogada no Sul 9 CCEE apresentará sugestões sobre PLD a CMSE dia 13 de junho A CCEE deu
início ao aperfeiçoamento da formação de preços de curto prazo com a realização
do Workshop Internacional CCEE, realizado nos últimos dias 19 e 20 de
maio, em São Paulo, que contou com a apresentação de sugestões de ajustes
no PLD. As propostas iniciais serão consolidadas junto com as que ainda
serão enviadas por agentes à câmara - que abriu consulta pública - e apresentadas
ao CMSE em reunião prevista para o próximo dia 13 de junho. (CanalEnergia
- 26.05.2008) 10
Declaradas terras em favor da CEEE GT no RS 11 Aneel emitiu 111 declarações de utilidade pública para usinas desde 2005 A Aneel emitiu 111 declarações de utilidade pública para desapropriação de terras destinadas à instalação de hidrelétricas e pequenas centrais hidrelétricas, entre janeiro de 2005 e abril deste ano. Segundo a Aneel, as declarações compreendem área de 196.492 hectares para implantação de reservatórios, casa de força e Áreas de Preservação Permanente das usinas. (APMPE - 26.05.2008) 12 GESEL participa de evento em Portugal O professor do IE/ UFRJ e Coordenador do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico, Nivalde de Castro, participará da conferência Regulação de Energia nos Países de Língua Oficial Portuguesa, a ser realizada na Fundação Calouste Gulbenkian, em Portugal. O evento pretende discutir a criação de uma Associação de Energia que funcionará com uma plataforma de cooperação, de partilha de informações e dinamização de iniciativas futuras. (GESEL-IE-UFRJ - 27.05.2008)
Empresas 1 Aneel mantém multas para Celg e UTE Winimport A Aneel
manteve as multas aplicadas à Celg (GO) e à Usina Termelétrica Winimport.
A distribuidora goiana pagará R$ 3.692.508,47, por descumprir os índices
de interrupção de fornecimento (DEC/FEC). A UTE Winimport foi penalizada,
em R$ 18.294,38, por atrasar em 10 meses o prazo de instalação de sua
usina. Segundo a agência, a decisão encerra a possibilidade de recurso
administrativo pelas empresas. A Aneel decidiu reduzir de R$ 307.532,94
para R$ 156.841,80 a multa aplicada à Jari Energética, que foi punida
por descumprir o cronograma de implantação e não encaminhar os relatórios
mensais de progresso da UHE Santo Antônio. (CanalEnergia - 26.05.2008)
2 Eficiência energética: Aneel aprova relatórios da ELFSM e Centrais Elétricas Carazinho A Aneel aprovou os relatórios finais dos programas de eficiência energética da ELFSM e da Centrais Elétricas de Carazinho para o ciclo 2006/07. Segundo despacho 1.999 publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 26 de maio, a ELFSM aplicou R$ 183,1 mil no programa, o equivalente a 0,28% da receita opercional líquida da empresa. A Centrais Elétricas Carazinho aplicou R$ 165,2 mil, cerca de 0,64% de sua ROL, de acordo com despacho 2.000 publicado no D.O.U desta segunda-feira, 26. (CanalEnergia - 26.05.2008) No pregão
do dia 26-05-2008, o IBOVESPA fechou a 71.628,74 pontos, representando
uma alta de 0,25% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,6
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,36% fechando a 18.471,06 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,80 ON e R$ 24,65 PNB, baixa de
0,96% e 0,92%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 27-05-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 25,85 as ações ON, alta de 0,19% em relação ao dia
anterior e R$ 24,65 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior.
(Investshop - 27.05.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,3%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 20 de maio. A usina de Furnas
atinge 98,7% de volume de capacidade. (ONS - 27.05.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 68,7% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,9% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 20 de maio, com 68,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 71,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 27.05.2008) 3 NE apresenta 82,3% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 20 de maio, o Nordeste está
com 82,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 73,2% de volume de capacidade. (ONS - 27.05.2008) 4 Norte tem 95,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 95,4% com variação negativa de
0,2% em relação à medição do dia 20 de maio. A usina de Tucuruí opera
com 99,1% do volume de armazenamento. (ONS - 27.05.2008)
Meio Ambiente 1 Participantes de encontro rejeitam hidrelétricas e apresentam plano para Bacia do Xingu Em carta
divulgada hoje (26), os participantes do Encontro Xingu Vivo para Sempre
se dizem contrários à construção de hidrelétricas ao longo do Rio Xingu
e exigem a implementação de um projeto de desenvolvimento composto de
12 tópicos. O encontro realizado entre os dias 19 a 23 de maio, em Altamira
(PA), reuniu índios, ribeirinhos e organizações da sociedade civil para
discutir os empreendimentos hidrelétricos previstos para o Rio Xingu.
Durante o evento, o engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Rezende foi
esfaqueado por índios Caiapó após palestrar sobre o projeto da hidrelétrica
de Belo Monte. No documento apresentado hoje (26), os participantes do
encontro se manifestam contra qualquer tipo de barragem ao longo do Rio
Xingu. (Agência Brasil - 27.05.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Produção de gás natural é maior que o consumo A produção nacional de gás natural atingiu 30,24 milhões de metros cúbicos por dia em abril e, no momento, a Petrobras tem mais gás do que o setores industrial e termelétrico estão demandando. A afirmação foi feita pela diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, ao comentar a situação do consumo de gás no país. Segundo ela, sem contar o consumo da Petrobras, estão disponíveis hoje 58 milhões de m3 diários (entre gás nacional e importado da Bolívia) e a demanda está em 56 milhões de m3/dia. "Hoje há mais gás disponível do que o mercado toma", disse ela ontem. Maria das Graças disse que a estatal já assinou quatro contratos firmes de compra de gás natural liquefeito (GNL) para abastecer os terminais de regaseificação que estão sendo implantados no país. O primeiro desses terminais, o localizado em Pecém, no Ceará, deve entrar em operação em julho. (Valor Econômico - 27.05.2008) 2 Anace e Gas Energy mapeiam mercado de gás natural nacional A Associação
Nacional de Consumidores de Energia e a empresa de consultoria Gas Energy
iniciaram um levantamento para identificar o comportamento dos clientes
industriais de gás natural. "O objetivo dessa pesquisa é mapear a tendência
dos consumidores nos próximos anos", afirmou Paulo Mayon, diretor-presidente
da Anace. A pesquisa vai levantar os motivos de escolha do gás, as práticas
de contratação e a percepção de riscos em relação ao produto. Segundo
Mayon, o gás natural vive um momento histórico no país, no qual, ao mesmo
tempo em que se vislumbra um futuro mais confortável de oferta, tem-se
no curto prazo um desequilíbrio entre oferta e demanda. O cenário é marcado
por corte do fornecimento do combustível da Argentina, desconfiança em
relação ao cumprimento dos contratos pela Bolívia e, pelo lado positivo,
o esforço da Petrobras em ampliar a oferta e as novas descobertas no pré-sal.
(CanalEnergia - 26.05.2008) 3 Justiça suspende licença para Termomaranhão A Justiça
Federal do Maranhão suspendeu ontem o processo de licenciamento ambiental
da Termomaranhão, usina termoelétrica a carvão mineral, empreendimento
da MPX Energia, do empresário Eike Batista. O juiz Nelson Loureiro dos
Santos acatou liminarmente a ação civil pública, apresentada pelo Ministério
Público Federal e pelo Ibama, que questionou a competência da Secretaria
Estadual de Meio Ambiente para licenciar a obra da usina. De acordo com
a ação civil pública, a usina irá afetar o mar territorial (que integra
o patrimônio da União) com a colocação de dutos que avançarão até 500
metros mar adentro. Ela usará também grande quantidade de água do mar
para resfriamento e irá gerar energia para o sistema nacional, além dos
limites do Maranhão. Na ação, o Ministério Público Federal questiona também
a capacidade técnica do órgão ambiental estadual para a concessão das
licenças. A usina prevista para ser instalada em São Luís, próximo ao
porto de Itaqui, obteve a licença prévia dada pela secretaria do Estado.
(Folha de São Paulo - 27.05.2008) 4 Petrobras prioriza testes na bacia de Santos para não perder áreas de exploração A Petrobras
corre contra o tempo para não ter de devolver áreas de exploração de petróleo
e gás na região do pré-sal da bacia de Santos à ANP (Agência Nacional
do Petróleo). Por isso, adiou testes de produção de óleo de novas descobertas
e priorizou o uso de suas sondas para perfurar novos poços. Segundo o
diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, a estatal
tem até o final do ano para anunciar descobertas no pré-sal e apresentar
os planos de desenvolvimento das reservas à ANP. Para cumprir os prazos,
a companhia optou por alocar os equipamentos no trabalho de perfuração.
Por causa dessa mudança de foco, diz, a companhia não vai realizar um
teste de produção marcado para este mês no campo de Carioca. (Folha de
São Paulo - 27.05.2008)
Grandes Consumidores 1 Cemig fecha acordo de R$ 4 bi com Arcelor A Cemig
assinou ontem contratos para o fornecimento de energia elétrica para o
grupo ArcelorMittal no valor de R$ 4,4 bilhões e com validade até 2020.
Com a assinatura desses contratos, a Cemig passa a fornecer energia a
todas as unidades industriais da ArcelorMittal e também para a Belgo Bekaert,
localizadas nas regiões Sudeste e Nordeste. A Cemig fornecerá montantes
de energia escalonados que atingem 313,5 MW médios, correspondentes ao
dobro do fornecimento atual. A ArcelorMittal é líder nos principais mercados
globais de aço. (Folha de São Paulo - 27.05.2008) 2 Vale vai vender participação na Usiminas A Vale informou
ontem que pretende vender integralmente sua participação no capital da
Usiminas. A companhia integra o grupo de controladores da siderúrgica.
Segundo nota divulgada pela área de relações com investidores da Vale,
a mineradora já informou a Usiminas sobre seu interesse de vender em mercado
as ações de sua propriedade, "observados prazos e condições para o exercício
do direito de preferência previsto no acordo de acionistas mencionado".
Atualmente, a Vale detém 5,89% das ações ordinárias da Usiminas, o que
corresponde a 2,9% do capital total da siderúrgica. (Folha de são Paulo
- 27.05.2008) 3 Vale planeja construir pelotizadoras com siderúrgicas chinesas A Vale do
Rio Doce, maior produtora de minério de ferro do mundo, está em negociações
com siderúrgicas chinesas para a construção de pelotizadoras com uma capacidade
anual de 2,5 a 5 milhões de toneladas, informou o jornal South China Morning
Post. Citando Michael Zhu, presidente da Vale China, o jornal afirmou
que a empresa brasileira também estaria negociando com seus clientes um
investimento conjunto em navios para o transporte do minério de ferro.
Zhu não especificou qual seria o acordo e o tamanho do investimento. (DCI
- 26.05.2008) Economia Brasileira 1 Saldo comercial no ano atinge US$ 7,5 bi A balança comercial brasileira fechou a quarta semana de maio com saldo positivo de US$ 741 mi e média diária de US$ 185,3 mi. O saldo é resultado de exportações de US$ 3,891 bi e importações de US$ 3,15 bi. A corrente de comércio ficou em US$ 7,041 bilhões. No acumulado do mês, o saldo está positivo em US$ 2,96 bi, com exportações de US$ 14,85 bi e importações de US$ 11,89 bi. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 7,54 bi. Em relação a igual período do ano passado, as exportações avançaram 20,2% e as importações 48,7%, com queda de 52,3% no saldo comercial. Em maio, na comparação com o mesmo período de 2007, as exportações cresceram 59,6%. Do lado das importações, no acumulado até a quarta semana do mês, houve alta de 78,1% na comparação com igual período do ano passado. (Valor Econômico - 27.05.2008) 2 BC: déficit externo não é preocupante A conta corrente do balanço de pagamentos, que registra todas as transações de comércio, serviços e rendas do Brasil com exterior, acumulou de janeiro a abril déficit de US$ 14,1 bilhões. Foi o pior resultado da história para o período, de acordo com o Banco Central. O valor acumulado já é maior que a previsão do BC de resultado negativo de US$ 12 bilhões para todo o ano de 2008. Apenas em abril, o indicador que mede a entrada e saída de dólares do País teve déficit de US$ 3,31 bilhões. Apesar da piora dos números, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (Depec), Altamir Lopes, afirma que o quadro não é preocupante. Para ele, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado para a produção, será suficiente para cobrir a saída de dólares no ano. "A situação é tão confortável que até o capital estável, que é o IED, financia todo o déficit. No passado, nós tivemos que recorrer a outras fontes de financiamento para fechar o balanço", disse. (Jornal do Commercio - 27.05.2008) 3
Lula: CPMF acabou, mas os preços não baixaram 4 PIB do 1º tri deve crescer 0,8%, diz Tendências A desaceleração
do PIB só deve ocorrer a partir do segundo trimestre, e os impactos da
alta dos juros só terão reflexos maiores em 2009. O PIB do primeiro trimestre
deve ter crescido 0,8% em relação aos últimos três meses do ano passado
e 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o crescimento
acumulado em 12 meses deve subir de 5,4%, registrados no final de 2007,
para 5,8%. A previsão é da consultoria Tendências. Segundo a consultoria,
o resultado positivo do primeiro trimestre se explica porque a atividade
econômica se manteve bastante aquecida no período, puxada pelo ritmo de
crescimento do consumo e pelas taxas de investimento."O crédito, o emprego
e a renda ainda estão crescendo bem e estimulando a demanda interna. Nós
prevemos uma desaceleração que deve ser sentida no segundo semestre deste
ano, mas nada muito drástico", diz Marcela Prada, economista da Tendências.
(Folha de São Paulo - 27.05.2008) 5 Mantega admite desaceleração e vê retomada no meio do ano O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, reconheceu ontem que a economia do país está
diminuindo o ritmo. "Agora estamos sentindo uma pequena desaceleração,
que considero ser sazonal", disse ele. "Acredito que temos plenas condições
de manter um crescimento ao redor de 5% [em 2008], que já é muito favorável.
A partir do meio do ano, veremos uma reaceleração." Na avaliação de Mantega,
a economia brasileira continua em trajetória positiva "apesar dos problemas
no mundo, como a crise financeira americana e o recrudescimento da inflação".
Ele atribui a desaceleração a uma natural "tomada de fôlego" por parte
do setor produtivo, à elevação dos juros e ao fenômeno mundial de elevação
de preços.No entanto, segundo ele, o que garante o avanço sustentado do
país é a demanda interna e o aumento do investimento feito pelo setor
produtivo. (Folha de São Paulo - 27.05.2008) 6 Déficit externo até abril é o pior da história A queda do superávit da balança comercial e o aumento das remessas de lucros e dividendos ao exterior foram os responsáveis pela piora das contas externas brasileiras de janeiro a abril. Nos quatro primeiros meses do ano, o déficit foi de US$ 14 bi, o pior da história para o período. O valor ultrapassa a projeção do BC para o ano todo, que era de US$ 12 bi. Nos últimos 12 meses, o saldo negativo corresponde a 1,08% do PIB. Só em abril, o déficit nas transações correntes foi de US$ 3,3 bi. O resultado foi negativo pelo sétimo mês consecutivo, sendo que em março o déficit foi ainda maior, de US$ 4,4 bi. Em abril, as remessas de lucros e dividendos das empresas com filiais no Brasil para suas matrizes foram de US$ 3,6 bi. No acumulado do ano, esse saldo- que tem contribuição negativa para as contas externas- soma US$ 12,4 bi. O real forte tem parte importante no resultado, pois encarece as exportações e estimula as importações e a remessa de lucros, que rendem mais dólares após a conversão. (Folha de são Paulo - 27.05.2008) 7
Investimento estrangeiro também é recorde 8 Índice de preços semanal sobe a 0,72% com alta dos alimentos O IPC-S,
até 22 de maio, subiu 0,72%, em comparação com o aumento de 0,70% na apuração
anterior, de até 15 de maio. A informação é da FGV. De acordo com a FGV,
a leve aceleração na taxa do indicador foi influenciada, principalmente,
por aumentos mais expressivos de preços e fim de deflação nos grupos Alimentação
(de 1,81% para 1,87%), assim como em Educação, Leitura e Recreação (de
-0,05% para 0,17%). Das sete classes de despesa usadas para cálculo do
índice, três apresentaram elevação de preços mais intensa ou deflação
mais fraca. Além dos dois já citados, é o caso de Habitação (de 0,06%
para 0,07%).Os outros grupos apresentaram desaceleração de preços, no
mesmo período (até 22 de maio). É o caso de Vestuário (de 0,82% para 0,71%);
Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,88% para 0,81%); Transportes (de 0,28%
para 0,26%); e Despesas Diversas (de 0,13% para 0,06%). (DCI - 27.05.2008)
9 Previsão de inflação e juros continua subindo O mercado
financeiro prevê mais inflação e juros mais altos para este ano. Os analistas
consultados pela pesquisa semanal Focus, elevaram a projeção para o IPCA
em 2008 de 5,12% para 5,24%. A nona alta consecutiva deixou a previsão
ainda mais distante do centro da meta oficial para o ano, de 4,5. Com
a contínua alta das projeções de inflação, o mercado financeiro também
ajustou para cima a expectativa de juros. Já prevendo a reação do BC à
subida dos preços, os analistas aumentaram a previsão para a taxa Selic
no final deste ano, que passou de 13,25% para 13,50% a.a.. (Jornal do
Commercio - 27.05.2008) O dólar
comercial registra queda no começo dos negócios nesta terça-feira. Há
pouco, a moeda estava a R$ 1,653 na compra e a R$ 1,655 na venda, com
baixa de 0,30%. Na abertura, marcou R$ 1,656. No mercado futuro, os contratos
de junho negociados na BM & F cediam 0,06%, a R$ 1,656. Ontem, o dólar
comercial fechou estável, a R$ 1,658 na compra e R$ 1,660 na venda. (Valor
Online - 27.05.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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