l IFE: nº 2.266 - 26
de maio de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Odebrecht exige novas avaliações do Ibama A disputa em
torno da hidrelétrica de Jirau, leiloada na semana passada, ainda está
longe de terminar. Para o consórcio liderado por Odebrecht e Furnas, o
estudo de impacto ambiental (EIA-Rima) das usinas no rio Madeira não tem
validade diante das mudanças propostas pela multinacional franco-belga
Suez Energy para a construção de Jirau e exige novas avaliações do Ibama.
O presidente do consórcio Madeira Energia, Irineu Meireles, vê risco de
atraso nas obras de Santo Antônio devido ao projeto da Suez, que modificou
em nove quilômetros a localização da segunda usina. A expectativa da empresa
era obter a licença de instalação do Ibama em julho e iniciar as obras
em agosto. Em última instância, pode haver até mesmo desequilíbrio econômico-financeiro
do contrato de concessão, que deverá ser assinado ainda nesta semana.
Diante da ameaça de "prejuízos incalculáveis", Meireles cobra isonomia
competitiva e reclama do descumprimento das regras do edital de licitação
de Jirau. (Valor Econômico - 26.05.2008) 2 Dois aspectos do novo projeto da Suez serão analisados pela Aneel Dois aspectos
serão analisados pela Aneel no novo projeto de engenharia da multinacional
Suez para a construção de Jirau, a segunda usina do rio Madeira. "O primeiro
pecado é a subutilização do potencial hidráulico, que é um bem natural.
O segundo pecado é deslocar o projeto de uma forma que interfira na usina
vizinha", afirma o diretor-geral do órgão regulador, Jerson Kelman. "Vamos
examinar essas duas questões. O que a Aneel tem colocado é que modificações
no projeto terão que ser submetidas à agência e vamos ver se elas violam
os estudos de inventário", acrescenta. (Valor Econômico - 26.05.2008)
3 Consórcio Jirau Energia: Aneel já se manifestou contra a mudança física do local da usina O consórcio
Jirau Energia, liderado por Odebrecht e Furnas, encontrou um parecer técnico
de 2005 da Aneel que acredita reforçar o argumento de que as mudanças
planejadas pela multinacional Suez Energy na localização da segunda usina
hidrelétrica do rio Madeira ferem as regras do edital - embora haja fortes
dúvidas sobre a semelhança entre os dois casos. "A Aneel já se manifestou
anteriormente contra a mudança física do local da usina e do local do
eixo da barragem", afirma Irineu Meireles, presidente da Jirau Energia,
em referência à hidrelétrica de Murta, em Minas Gerais. (Valor Econômico
- 26.05.2008) 4 Grupo Madeira Energia aguarda posição da Aneel
sobre a questão Com mandados
expirados desde 14 de abril, mas ainda em atividade regular, Aderbal de
Arruda Penteado e Zevi Kann, da antiga Comissão de Serviços Públicos em
Energia (CSPE), que foi incorporada pela atual Agência Reguladora de Saneamento
e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), tiveram seus nomes indicados
pelo governador do estado, José Serra, para compor a nova diretoria do
órgão. Tão logo sejam sabatinados pela Assembléia Legislativa de São Paulo
(Alesp), Penteado e Kann deverão ocupar a Diretoria de Regulação Técnica
e Fiscalização dos Serviços de Energia e a Diretoria de Regulação Técnica
e Fiscalização dos Serviços de Gás Canalizado, respectivamente. (Brasil
Energua - 23.05.2008) 6 Leilão de energia de reserva: razões, funções e perspectivas Segundo o professor
do IE/ UFRJ e Coordenador do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico,
Nivalde de Castro, o setor elétrico brasileiro encontra-se em fase de
transição para uma matriz hidrotérmica. Objetivando amenizar o risco hidrológico
e incorporar a bioeletricidade na matriz elétrica, o MME acrescentou o
leilão de contratação de energia de reserva à estrutura de funcionamento
do SEB. A forma encontrada para que a tarifa da energia de reserva não
impacte a modicidade tarifária foi fazer com que todos os agentes que
consomem energia elétrica paguem pela tarifa de reserva. Além disso, um
outro mecanismo é que as usinas vencedoras do leilão de reserva firmarão
contratos com o SE, não com distribuidoras ou consumidores livres específicos.
Castro conclui afirmando que a bioeletricidade deve ser interpretada como
energia adicional ao sistema, no qual a energia térmica já contratada
funcionará, esta sim, como backup. Para ler o texto na íntegra, clique
aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 26.05.2008)
Empresas 1 Revisão tarifária: Copel tem índice preliminar de - 3,66% A Aneel realizou
na quarta-feira, 21 de maio, em Curitiba (PR), audiência pública presencial
do segundo ciclo de revisão tarifária da Copel (PR). A Aneel estabeleceu
o índice preliminar de -3,66%. O percentual definitivo entra em vigor
no dia 24 de junho. Segundo a Aneel, a redução de tarifas proposta é resultado
da maior produtividade da empresa e do menor custo médio de capital. O
período de audiência pública da Copel foi iniciado no último dia 30 de
abril. Este ano, 36 distribuidoras passarão pelo segundo ciclo de revisão
tarifária. (APMPE - 23.05.2008) 2 Cteep avalia transferência de LT Roberto Francellino A ISA Cteep está analisando a transferência da transmissora Interligação Elétrica de Minas Gerais (Iemg), pertencente a sua própria controladora, a colombiana Interconexión Eléctrica S.A. (ISA). A Iemg foi constituída em 2007, depois de a ISA arrematar a concessão para construção da linha de transmissão Mesquita - Neves 1, de 172 km e em 500 kV, no segundo leilão de transmissão do ano anterior. Na época, a colombiana já era a controladora da Cteep, mas a participação nos leilões daquele ano ainda ficou sob a responsabilidade da holding colombiana. O circuito passa por 14 municípios do estado de Minas Gerais, interligando as cidades de Contagem e Fronteira. (Brasil Energia - 23.05.2008) 3 Cteep protocola ação no Rio para se proteger de processo da Eletrobrás A disputa por
quem vai ficar com a conta da ação bilionária que a estatal Eletrobrás
move desde 1989 contra a Eletropaulo, quando esta companhia ainda era
uma estatal paulista e não tinha sido dividida em quatro outros grupos,
tem mais um capítulo. A CTEEP, que é uma das envolvidas no processo, protocolou
uma ação no Rio de Janeiro (RJ) para se proteger da cobrança. Segundo
o escritório Andrade & Fichtner, que defende a CTEEP no imbróglio, o pedido
busca classificar a transmissora como não-devedora e tampouco responsável
pelo valor que a Eletrobrás vem cobrando da Eletropaulo. Cálculos disponíveis
indicam que a estatal federal poderá embolsar entre R$ 900 milhões e R$
1,4 bilhão. (Valor Econômico - 26.05.2008) 4 Cotações da Eletrobrás
Leilões 1 MME limita CVU de térmicas a R$ 250,61 por MWh para leilões de energia Térmicas com
Custo Variável Unitário superior a R$ 250,61 por MWh estão excluídas dos
leilões A-3 e A-5, que serão realizados em 17 de junho e 17 de julho,
respectivamente. Segundo a portaria 187 do MME, publicada nesta sexta-feira,
23 de maio, no Diário Oficial da União, os empreendedores não poderão
ter CVU igual ou superior a 44% do valor máximo do PLD. Além da medida,
a portaria estabelece nova data para entrega da declaração do fator i
e da documentação relativa à disponibilidade do combustível - ou de alteração
do combustível principal. O novo prazo, segundo o MME, termina no dia
16 de junho, às 18 horas. Para acessar a portaria 187 na íntegra, clique
aqui. (CanalEnergia - 23.05.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 SIN tem novo recorde de carga Rodrigo Polito O SIN registrou,
na última terça-feira (20/5), recorde de carga: 64.951 MW. Parte do resultado
foi motivado pelo recorde de carga atingido pela região Norte, que registrou
4.197 MW. O recorde anterior, de 64.802 MW, havia sido observado no dia
11 de abril. De acordo com informações do ONS, o recorde obtido no Norte
foi provocado principalmente pela elevação da temperatura na região, que
atingiu máxima de 30º C em 20 de maio. Também contribuíram para o resultado
o intercâmbio de energia do Norte para o Nordeste e Sudeste, de 3.195
MW, e o acréscimo de carga observado no ponto de medição da Albrás e da
Alunorte. (Brasil Energia - 23.05.2008) 2 Preços de referência sobem no atacado Os preços de referência de energia elétrica no mercado atacadista subiram para R$ 51,11 por MWh para os negócios a serem concluídos esta semana, segundo dados da CCEE. Esse patamar representa aumento de 49,05% em relação aos níveis atuais e será válido para os quatro sub-mercados (Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Norte e Nordeste). Na Região Norte, porém, a tarifa para o período de menor consumo ,entre 22h e 6h, permanece em R$ 15,47 por MWh, já que a hidrelétrica de Tucuruí continua vertendo água, por não conseguir turbinar todo o volume de água que chega ao seu reservatório. (Jornal do Commercio - 26.05.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 24/05/2008 a 30/05/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Brasil receberá em julho primeira carga de GNL, informa Petrobras A Petrobras vai importar em julho a primeira carga de GNL, para atender a crescente demanda brasileira por energia. O navio de transporte do combustível, Golar Spirit, vai partir em 31 de maio de Cingapura com destino ao porto de Pecém, no Ceará, onde a estatal mantém um terminal de regaseificação, informou, em Londres, Marcio Bastos Demori, o executivo da empresa responsável pela compra do produto. O Brasil vai se tornar o segundo país latino-americano a começar a importar GNL, depois da Argentina. (Gazeta Mercantil - 26.05.2008) 2 Fiesp cobra maior oferta de gás da Petrobras O Departamento
de Infra-Estrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
vai cobrar da Petrobras o cumprimento de uma promessa de ampliação da
oferta de gás natural para o Estado. O compromisso teria sido feito pelo
ex-diretor de gás e energia da Petrobrás Ildo Sauer e posteriormente reafirmado
pela atual diretora, Graça Foster. Segundo o vice-presidente da Fiesp
e diretor do Departamento de Infra-Estrutura, Saturnino Sérgio da Silva,
a estatal havia garantido à federação a expansão anual de 11% na oferta
de gás natural para o consumo industrial em São Paulo. O compromisso,
segundo a Fiesp, não está sendo cumprido. A direção de gás e energia da
Petrobras disse "não tem registrado esse compromisso" de expansão da oferta
de gás à indústria paulista alegado pela Fiesp. (Folha de São Paulo -
25.05.2008) 3 Térmicas causam falta de gás natural para as indústrias A geração térmica
é apontada pela Abegás como a razão para o congelamento de nova oferta
de gás para o setor industrial. O setor insiste na transformação dos chamados
contratos interruptíveis pelos contratos firmes de fornecimento. A Abegás
diz que a geração térmica a gás cresceu 150% neste ano em relação a 2007.
O governo quer chegar a dezembro com nível mais alto de água nos reservatórios
e evitar o risco registrado no ano passado. (Folha de São Paulo - 25.05.2008)
4 Sinal verde para o carvão Rodrigo Polito As incertezas
sobre o suprimento de gás natural e o atraso em obras do PAC abrem espaço
para a instalação de novas termelétricas a carvão no Brasil. A avaliação
é do presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. Para ele, o
país pode aumentar a capacidade instalada de usinas a carvão sem impacto
significativo ao meio ambiente. Sales lembra que o carvão respondeu por
12% da energia vendida nos leilões de geração desde dezembro de 2005.
"O Brasil está bem posicionado em relação a outros países em termos de
expansão energética. Podemos investir em térmicas a carvão sem abrir mão
do desenvolvimento sustentável", garante o presidente do Acende Brasil.
(Brasil Energia - 21.05.2008) 5 Apesar de ser contra energia nuclear, Minc não pretende rediscutir assunto O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que, apesar de ser contra o uso da energia nuclear, vai acatar a decisão do CNPE favorável à conclusão das obras da Usina de Angra 3. Segundo ele, se integrasse o CNPE, assim como fez a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, também teria votado contra a continuidade das obras de Angra 3 - e também teria sido derrotado. (APMPE - 23.05.2008)
Grandes Consumidores 1 Produção de aço subiu 7,1% em abril A produção brasileira
de aço bruto em abril atingiu 2,9 milhões de toneladas, representando
crescimento de 7,1% na comparação a igual mês de 2007. No acumulado de
janeiro a abril, a produção situou-se em 11,548 milhões de t, com elevação
de 7,8% quando comparado aos primeiros quatro meses do ano passado. De
acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS),
o faturamento das empresas do setor nos primeiros dois meses do ano foi
de US$ 6,058 bilhões, superando em 42% o apurado no primeiro bimestre
de 2006. No acumulado de janeiro a abril, a venda de aço ao mercado doméstico
alcançou a marca de 7,508 milhões de toneladas, 21,9% maior que a dos
quatro primeiros meses do ano passado. (Jornal do Commercio - 26.05.2008)
2 CSN: expectativa é que os preços do aço voltem a subir A Cia. Siderúrgica
Nacional SA (CSN) disse que a sua expectativa é que os preços do aço voltem
a subir este ano, além dos dois reajustes que já foram feitos este ano.
Em maio, houve uma alta de 15%. A empresa vem registrando margens de lucro
acima de 40% há sete anos. (DCI - 23.05.2008) 3 Nova Petroquímica conclui ampliação A Nova Petroquímica
conclui em maio a ampliação de sua Unidade de Duque de Caxias (RJ), que
passa das 200 mil toneladas/ano para 300 mil toneladas/ano de polipropileno.
Em 60 dias de operação, a capacidade máxima deverá ser atingida. O investimento
total foi de US$ 80 milhões. (DCI - 23.05.2008) 4 Demanda chinesa eleva preços de matéria-prima A Aracruz Celulose,
a maior exportadora de celulose da América Latina, prevê que os preços
da matéria-prima empregada na fabricação de papel subirão este ano, uma
vez que a demanda por parte da China está crescendo a um ritmo mais acelerado
que a produção. A celulose deverá aumentar para mais de US$ 900 a tonelada
este ano, a partir de sua atual cotação de US$ 850 a tonelada, disse Carlos
Augusto Aguiar, principal executivo da Aracruz. O emprego de celulose
pelas fabricantes de papel da China e de outros países asiáticos está
ultrapassando o crescimento da capacidade instalada em países como Finlândia,
Indonésia e Brasil. As produtoras de celulose vão elevar os preços num
momento em que a alta dos custos com fertilizantes e a depreciação do
dólar corroem as margens geradas pelas exportações, disse Aguiar. (DCI
- 23.05.2008) 5 Gerdau Metalúrgica adquire 28% do capital da Aços Villares por R$ 1,3 bi A Gerdau Metalúrgica
vai comprar 28,88% do capital da empresa Aços Villares por R$ 1,302 bilhão,
pertencente à BNDES Participações (BNDESPar). O pagamento será feito a
partir de emissão de debêntures da Metalúrgica Gerdau que poderão ser
trocadas por ações preferenciais da Gerdau S.A. Conforme fato relevante
divulgado pela empresa, a proposta é emitir 131.280 debêntures, com valor
nominal de R$ 9.923,85 e prazo de cinco anos. Cada debênture poderá ser
trocada por 100 ações PN da Gerdau S.A. a qualquer tempo, a exclusivo
critério da BNDESPar, desde a data da emissão até o o dia do vencimento.
As debêntures pagarão juros de 0,75% ao ano, além da variação da Taxa
de Juros de Longo Prazo (TJLP). (DCI - 23.05.2008)
Economia Brasileira 1 Crédito do momento é do mercado interno Em 2007, a indústria brasileira teve o quarto maior crescimento de sua produção nos últimos 14 anos, 6%, segundo informações do Iedi a partir de dados do IBGE. Para 2008, a expectativa é de um crescimento ainda melhor. Não foi só do lado quantitativo que se notabilizou o desempenho, mas alguns fatores, na avaliação do Iedi. O primeiro deles é que 2007 apresenta um padrão de sustentabilidade que não havia em outros anos de grande crescimento. Em segundo é que se trata de uma evolução que não sucedeu um período ou um ano de crise aguda da economia. Em outras palavras, a evolução em 2007 não correspondeu a uma "descompressão" do setor industrial brasileiro após uma crise. Em terceiro lugar, analisa o instituto, esse ciclo não decorreu de variações bruscas do valor da moeda, e desvalorizações acentuadas do real, que em outras ocasiões impulsionaram a indústria pelo lado do mercado externo. Finalmente, não foi condicionado por medidas fortes de política econômica como em 1994, em função do Plano Real. Foi o mercado interno o grande promotor do crescimento. (DCI - 23.05.2008) 2 Consumidor reage à alta dos alimentos O brasileiro reagiu de forma racional à disparada dos preços dos alimentos nos últimos meses. Se no passado, na época da inflação galopante, ele comprava grandes volumes dos produtos majorados, fazia estoques para preservar o poder de compra do dinheiro que diminuía no dia seguinte, corroído pela inflação, hoje está cauteloso. "O consumidor reduziu as compras dos alimentos que tiveram reajustes expressivos nos últimos meses. A primeira reação foi não comprar", constata o vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Martinho Paiva Moreira. Levantamento preliminar feito pela entidade revela que os volumes vendidos de feijão e de massas caíram 10% e 5%, respectivamente, nos últimos seis meses. Na análise de Moreira, o brasileiro está reagindo a esse surto inflacionário de maneira mais inteligente do que no passado. Ele atribui esse movimento de freada nas compras de produtos majorados a um leque maior de opções tanto de marcas como de supermercados em relação ao que existia há 15 anos.(Jornal do Commercio - 26.05.2008) 3 Crescimento maior depende de reformas 4 Déficit externo de abril deverá superar US$ 3 bi Divulgações
importantes de resultados das contas externas e fiscais, assim como indicadores
de inflação, vão dar o tom do mercado financeiro nacional esta semana.
Hoje sairá o resultado das contas externas de abril. A expectativa do
mercado é de que o País tenha tido um novo déficit nas transações correntes
no mês passado, com resultado superior a US$ 3 bi. A projeção do BC para
o resultado de abril é de um déficit de US$ 2,8 bi. Em março o déficit
foi de US$ 4,4 bi e, em abril do ano passado, houve superávit de US$ 1,8
bi. A rápida deterioração do saldo de transações correntes é fruto do
encolhimento da balança comercial combinado com a aceleração de remessas
de lucros. Na quarta-feira, será conhecido o resultado das contas fiscais
de abril. A expectativa é de que o resultado seja robusto devido ao bom
desempenho da arrecadação e da Previdência. (Jornal do Commercio - 26.05.2008)
5 Reservas devem passar de US$ 200 bi neste mês As reservas
em moeda estrangeira devem ultrapassar US$ 200 bi até o final do mês.
Os dados mais recentes do BC mostram saldo de US$ 198,986 bi no dia 21.
Se comparados com os US$ 100 bi de fevereiro de 2007, esse novo saldo
recorde significa que as reservas duplicaram de tamanho em pouco mais
de um ano.O aumento de lá para cá é reflexo do forte ingresso de capital
estrangeiro no Brasil. Boa parte desses dólares tem sido comprada pelo
BC.A política de compra de divisas do BC foi iniciada em janeiro de 2004,
quando as reservas internacionais do país estavam perto de US$ 50 bi.
Essas compras, por sua vez, foram possíveis por causa dos saldos positivos
alcançados pelas contas externas do país. Em tese, um grande volume de
reservas internacionais ajuda a proteger o país contra crises internacionais.
(Folha de são Paulo - 25.05.2008) 6 BC reafirma compromisso com meta de inflação O BC vai continuar trabalhando para manter a inflação na meta estabelecida pelo CMN, que é de 4,5% para este ano. A afirmação foi feita pelo presidente do BC, Henrique Meirelles. "A Nação pode estar tranqüila de que o BC vai manter a inflação na meta". Nas últimas semanas, a subida da inflação derivada da alta dos preços internacionais dos alimentos e do petróleo motivou setores do governo a sugerir que o BC explicitasse que iria perseguir uma inflação ligeiramente maior do que o centro da meta, na casa dos 5%. A análise de Meirelles, porém, vai em outra direção. Ele afirma que a inflação não está concentrada em alimentos, mas tem um grau bastante grande de difusão, espalhando-se por matérias-primas, metais, produtos químicos, petróleo e serviços. Além disso, a economia aquecida gera risco de que os fortes aumentos de preços no atacado sejam repassados para o varejo. (Zero Hora - 25.05.2008) 7 Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Paraguai negocia energia com Uruguai O Paraguai negociará
com o Uruguai a venda de energia hidroelétrica e aspira poder firmar um
acordo nesse sentido para o dia 15 de agosto, disse em Montevidéu Ricardo
Canese, assessor do presidente eleito do Paraguai para assuntos de energia.
Canese anunciou que se reuniu na quarta-feira com o ministro da Indústria
e Energia uruguaio, Daniel Martínez, que manifestou o interesse do Uruguai
em comprar a energia paraguaia, "nosso principal produto de exportação".
De acordo com a conversa com Martínez, Canese anunciou que o Uruguai paga
atualmente "mais de US$ 300 o MW", e acrescentou que o Paraguai vende
38 milhões de megawatts ao Brasil, que paga por eles cerca de US$ 300
milhões em vez dos US$ 10 bilhões que valem. "Sim, nós os venderíamos
ao Uruguai por 50% do que paga atualmente, para o Uruguai seria negócio
e para nós também", disse o assessor. (Gazeta Mercantil - 26.05.2008)
2 Lugo acusa Argentina e Brasil de 'exploração' O presidente
eleito do Paraguai, Fernando Lugo, quer renegociar os contratos de energia
elétrica com Brasil e Argentina e acusou os governos dos dois países de
"explorarem economicamente" o seu país. Lugo criticou o contrato de fornecimento
de energia que mantém com os governos brasileiro e argentino. Em relação
a Itaipu, Lugo afirmou ter "certeza" que o presidente brasileiro Luiz
Inácio Lula da Silva acabará renegociando o contrato entre os dois países,
uma vez que, segundo ele, alguns ajustes já terão de ser feitos. O governo
brasileiro, entretanto, não admite a renegociação, e especialistas defendem
"revisão zero" como forma de criar uma segurança jurídica no setor elétrico
na região. (Valor Econômico - 26.05.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde J. de. "Leilão de energia de reserva: razões, funções e perspectivas". Revista Brasil Energia, nº 330. Rio de Janeiro, maio de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|