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IFE: nº 2.265 - 21 de maio de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Odebrecht estuda ir à Justiça contra resultado de Jirau
2 Depois de Jirau, Suez quer novos projetos
3 Cemig: entrada em operação das duas primeiras turbinas de Santo Antônio será antecipada
4 Aneel deve autorizar a venda
5 Fonte alternativa de energia mobiliza Congresso e Planalto
6 Alto custo da energia solar restringe utilização no país
7 Aneel aprova critérios para envio de energia para a Argentina em 2008
8 Decreto regulamenta as ICG para conexão compartilhada
9 Editorial da Folha de São Paulo: "Do Madeira ao Xingu"
10 Artigo "Concessões de usinas velhas e suas tarifas"
11 Artigo "Eficiência energética ao alcance de todos"

Empresas
1 Aneel firma termo de ajuste com Copel, Light e Cepisa
2 Governo quer reavaliação do caso da Cesp
3 Coomex realiza leilão de compra e venda na próxima terça-feira, 27
4 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Linhão do Madeira vai a leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 69,7%
3 NE apresenta 82,6% de capacidade armazenada

4 Norte tem 95,7% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Concessão de Belo Monte desafia governo
2 Justiça autoriza retomada de estudos ambientais de Belo Monte
3 Ambientalistas questionam mudanças no projeto vencedor da usina de Jirau

4 Carlos Minc escolhe diretor do Ibama para presidi-lo

Gás e Termelétricas
1 Governo regulamenta coleta e transmissão
2 Petrobras encontra reserva em área terrestre no ES
3 Angra 2 desconectada do SIN

Grandes Consumidores
1 Steinbruch quer dividir para valorizar a CSN
2 Redução do ICMS da nafta em Camaçari anima petroquímica
3 Cresce produção mundial de aço

Economia Brasileira
1 Reajuste do salário mínimo eleva déficit
2 Tesouro emite menos, e dívida pública cai

3 Governo refaz contas e corte de gastos é reduzido para R$ 16 bi
4 Juro real deve atingir menor nível em cinco anos
5 Banco Central deve acelerar ritmo da alta de juros, diz LCA
6 IGP-M sobe 1,54% na 2ª- prévia de maio
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Suzlon anuncia lucro de 4,82 bi de rúpias no trimestre

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. "Do Madeira ao Xingu". Folha de São Paulo. São Paulo, 21 de maio de 2008.
2 ERBER, Pietro. "Concessões de usinas velhas e suas tarifas" Canal Energia. Rio de Janeiro, 14 de maio de 2008.

3 PEREIRA, Hélio Viana. "Eficiência energética ao alcance de todos". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 15 de maio de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Odebrecht estuda ir à Justiça contra resultado de Jirau

O leilão da usina de Jirau, vencido anteontem pelo consórcio liderado pela multinacional Suez Energy, deverá ter o resultado contestado. A possibilidade de recurso é analisada pelo consórcio perdedor, liderado pela empreiteira Norberto Odebrecht. O motivo da contestação são mudanças feitas no projeto da hidrelétrica, no rio Madeira, em Rondônia. A diferença de preço que garantiu a vitória ao consórcio Energia Sustentável foi obtida por meio de alterações no projeto, não contempladas na licença prévia concedida pelo Ibama. As modificações teriam permitido redução de cerca de R$ 1 bilhão nos custos da obra. A construção da hidrelétrica deverá custar cerca de R$ 8,7 bilhões. (Folha de São Paulo - 21.05.2008)

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2 Depois de Jirau, Suez quer novos projetos

A Suez espera participar de diversos projetos de larga escala no Brasil após um consórcio liderado pelo grupo francês ter obtido a concessão para a construção da usina hidrelétrica de Jirau, num valor estimado em US$ 5 bilhões. Prestes a concluir a fusão com a fornecedora estatal de gás francesa Gaz de France nas próximas semanas, a Suez afirmou que o acordo brasileiro seria lucrativo, apesar de ter concordado em comercializar dois terços da energia produzida pela usina a preços 45% menores do que a média do mercado. (Gazeta Mercantil - 21.05.2008)

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3 Cemig: entrada em operação das duas primeiras turbinas de Santo Antônio será antecipada

Um dia após ser derrotada na disputa pela usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, a Cemig confirmou que a entrada em operação das duas primeiras turbinas da usina de Santo Antônio será antecipadas para abril de 2012, em vez de dezembro do mesmo ano conforme informado inicialmente pelo consórcio vencedor. A antecipação deverá gerar receita adicional de R$ 1,5 bilhão 2015. O ano de 2015 é o prazo para todas as 44 turbinas da hidrelétrica entrarem em operação. A Cemig informou que o orçamento da usina de Santo Antônio, que junto com Jirau formam o complexo do rio Madeira, foi elevado para R$ 12,2 bilhões, contra estimativa inicial de R$ 9,5 bilhões feita pela EPE, mas a taxa de retorno do investimento será mantida em 12%. (Gazeta Mercantil - 21.05.2008)

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4 Aneel deve autorizar a venda

A Aneel deverá autorizar em breve a venda da energia produzida por pequenas unidades geradoras de energia a partir de fontes renováveis, para distribuidoras de energia, por meio do projeto de geração distribuída. O anúncio foi feito ontem pelo diretor brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek. O projeto de geração distribuída foi desenvolvido pela Itaipu Binacional, em parceria com empresa estatal de energia do Paraná, a Copel, e prevê a produção de energia por meio de pequenas unidades geradoras, baseadas unicamente em fontes renováveis, como dejetos de animais e biomassa residual da atividade agropecuária. (Gazeta Mercantil - 21.05.2008)

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5 Fonte alternativa de energia mobiliza Congresso e Planalto

Com a escassez de energia elétrica batendo à porta, o governo federal e o Congresso se movimentam para tornar os investimentos em fontes alternativas bons negócios. O governo federal planejou investir R$ 11 bilhões na diversificação da matriz por meio do Proinfa, que tinha como meta atingir, até 2008, 144 projetos contratados (19 estados), gerando uma capacidade instalada de 3,300 GW - geração 12.0096 GWh ao ano - e criar cerca de 150 mil empregos diretos e indiretos. (DCI - 21.05.2008)

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6 Alto custo da energia solar restringe utilização no país

Apesar do grande potencial que tem para desenvolver a energia solar, o Brasil ainda utiliza muito pouco essa alternativa, por causa dos altos custos. Segundo o coordenador do Centro de Referência para Energia Solar e Eólica, Hamilton Moss, enquanto o MWh da energia solar custa em torno de R$ 600, o MWh da Usina Hidrelétrica de Jirau foi leiloado na segunda-feira (19) por R$ 71,40. Moss defende que essas localidades recebam incentivos para a instalação de painéis para a geração de energia solar, mas alerta que isso deve estar conjugado com programas sociais. "A energia é um vetor de desenvolvimento, mas ela sozinha não faz nada", disse. (Gazeta Digital - 21.05.2008)

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7 Aneel aprova critérios para envio de energia para a Argentina em 2008

A diretoria da Aneel aprovou hoje (20/05) a resolução normativa que estabelece os critérios a serem adotados pelo ONS e pela CCEE no suprimento de energia elétrica para a Argentina no ano de 2008. O texto regulamenta a Resolução n° 3 do CNPE, de 24 de abril de 2008, que estabelece que a exportação para o país vizinho será feita em caráter excepcional e interruptivel entre maio e agosto deste ano. A resolução do CNPE trata ainda da obrigatoriedade de devolução de energia pela Argentina entre setembro e novembro de 2008. O empréstimo da energia está condicionado à segurança de operação do SIN. Pelos critérios aprovados hoje, a energia enviada ao mercado argentino poderá ter origem hidráulica, térmica ou a combinação das duas. A geração termelétrica poderá ser proveniente de qualquer empreendimento desde que não seja necessária ao atendimento do SIN. (Aneel - 20.05.2008)

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8 Decreto regulamenta as ICG para conexão compartilhada

A Presidência da República publicou no Diário Oficial da União de hoje (20.05), o Decreto nº 6460, que regulamenta a possibilidade de prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica por meio de Instalações de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG). Tais instalações serão de responsabilidade do Concessionário de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica detentor da instalação de Rede Básica a que estiverem conectadas e se destinam a possibilitar, mediante o pagamento de encargo específico, a conexão de centrais de geração a partir de fonte eólica, biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas. O decreto é fundamental para a viabilização da expansão da capacidade de geração instalada a partir de fontes alternativas em regiões com pouca ou nenhuma capilaridade de redes de transmissão e de subtransmissão. Sendo assim, representa um componente essencial para o sucesso dos Leilões de Contratação de Energia de Reserva. Para ler o Decreto 6.460 na íntegra, clique aqui. (MME - 20.05.2008)


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9 Editorial da Folha de São Paulo: "Do Madeira ao Xingu"

O editorial da Folha de São Paulo explora a questão dos preços da hidroeletricidade. Depois do leilão da usina Santo Antônio, que chegou ao preço de R$ 78, 87 MWh, é a vez de Jirau surpreender com o preço de R$ 71,37 MWh. Isso mostra um sucesso do governo em sua política de redução de preços. Entretanto, há dúvidas por parte dos investidores quanto à sustentabilidade desse projeto. Os investidores duvidam da capacidade dos empreendedores de manter a lucratividade diante de um preço tão baixo. O governo comemora, mas o verdadeiro teste virá em 2009 com o leilão da usina de Belo Monte. Para ler o editorial na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 21.05.2008)

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10 Artigo "Concessões de usinas velhas e suas tarifas"

Segundo Pietro Erber, diretor do Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE), em artigo ao CanalEnergia, o recente adiamento do leilão da Cesp evidenciou a questão das concessões, que envolve não apenas essa empresa, mas também outras geradoras e transmissoras estatais. No entanto, afirma que há tempo para definir critérios que constituam soluções construtivas e coerentes. Erber conclui sugerindo que as concessões de aproveitamentos hidrelétricos, destinadas aos serviços públicos, possam ser renovadas indefinidamente e que as respectivas receitas, que excedam seus custos de operação e manutenção, sejam destinadas ao próprio setor elétrico. Estas tarifas contribuirão para que os agentes do setor escolham as opções mais condizentes com a economia do país. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 21.05.2008)

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11 Artigo "Eficiência energética ao alcance de todos"

Em artigo ao CanalEnergia, Hélio Viana Pereira, vice-presidente de Distribuição da CPFL Energia, afirma que concessionárias de energia elétrica visualizaram na eficiência e no uso racional da eletricidade alternativas reais para postergar grandes investimentos em obras de infra-estrutura. No entanto, simultaneamente, buscam fontes alternativas de energia, principalmente as de biomassa, cogeração e pequenos aproveitamentos hidrelétricos ainda inexplorados, já que há esgotamentos hidrelétricos nas regiões de maior consumo de eletricidade, inviabilidades ambientais para instalação e novas plantas termelétricas e nucleares e dificuldade tecnológica para melhorar o aproveitamento da energia eólica e solar. Viana conclui dando mérito ao programa de eficiência energética da CPFL Energia. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 21.05.2008)

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Empresas

1 Aneel firma termo de ajuste com Copel, Light e Cepisa

A Aneel acertou termos de compromisso de ajuste de conduta com a Copel, Light e Cepisa. Segundo a Aneel, as distribuidoras, que descumpriram as metas de duração (DEC) e freqüência (FEC) de interrupções de energia, vão aplicar o valor das multas em melhorias nos serviços. A Copel aplicará cerca de R$ 30,5 milhões onde houve violação dos índices. A Light e a Cepisa investirão, respectivamente, R$ 3,5 milhões e R$ 22 milhões. O cumprimento do TAC será fiscalizado a partir do terceiro mês após a assinatura do documento. (CanalEnergia - 20.05.2008)

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2 Governo quer reavaliação do caso da Cesp

Após o fracasso de leilão de venda da empresa em março deste ano, a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) confirma seguir tentando garantir a prorrogação da concessão para as usinas hidrelétricas que opera, em caso de privatização da empresa. A empresa encaminhou, junto com o governo do Estado de São Paulo, um ofício ao Ministério de Minas e Energia e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pedindo o reconhecimento da validade da resolução que tratava do processo de privatização da Cesp. (DCI -21.05.2008)

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3 Coomex realiza leilão de compra e venda na próxima terça-feira, 27

A Coomex realiza na próxima terça-feira, 27 de maio, via internet, leilão de compra e venda de energia no mercado livre. Segundo o diretor comercial da comercializadora, Claudio Monteiro, o certame tem 17 ofertantes cadastrados, sendo 15 geradores térmicos à biomassa (bagaço de cana-de-açúcar) e duas pequenas centrais hidrelétricas, que totalizam volume de venda de 150 MW médios. Entre os compradores, há 28 interessados, entre consumidores livres, geradores e comercializadores, para um volume de compra de 500 MW médios, segundo o executivo. O leilão terá produtos mensais, de junho de 2008 a dezembro de 2009, além de produtos de safra para os anos de 2008 a 2011. De acordo com Monteiro, o produto 2009 teve o preço mínimo estabelecido em R$ 165 por MWh. Ele acredita que os preços dos outros produtos fiquem em torno de R$ 170/MWh. O executivo contou que os preços nesse patamar visam chegar a um valor superior ao estabelecido para o leilão de energia de reserva, na ordem de R$ 149/MWh. (CanalEnergia - 20.05.2008)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-05-2008, o IBOVESPA fechou a 73.516,81 pontos, representando uma alta de 0,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,02 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,68% fechando a 18.866,79 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 21-05-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,50 as ações ON, baixa de 0,19% em relação ao dia anterior e R$ 25,12 as ações PNB, baixa de 1,41% em relação ao dia anterior. (Investshop - 21.05.2008)

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Leilões

1 Linhão do Madeira vai a leilão

O governo pretende leiloar entre setembro e outubro deste ano o projeto da linha que vai levar a energia produzida pelas Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, do Complexo do Rio Madeira, em Rondônia, até Araraquara, no interior de São Paulo. Ao todo, essa linha - que, assim como as hidrelétricas, faz parte do PAC - terá quase 2,5 mil quilômetros de extensão. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a intenção do governo é dividir a linha em vários lotes menores, que serão licitados todos no mesmo dia. Assim, diferentes investidores vão construir e operar 'pedaços' distintos do linhão do Madeira. (O Estado de São Paulo - 21.05.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,6%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 18 de maio. A usina de Furnas atinge 98,7% de volume de capacidade. (ONS - 21.05.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 69,7%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou variação significativa no nível de armazenamento em relação à medição do dia 18 de maio, com 69,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 76,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 21.05.2008)

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3 NE apresenta 82,6% de capacidade armazenada

Não apresentandovariação em relação à medição do dia 18 de maio, o Nordeste está com 82,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 73,5% de volume de capacidade. (ONS - 21.05.2008)

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4 Norte tem 95,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 95,7% com variação negativa de 0,2% em relação à medição do dia 18 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,4% do volume de armazenamento. (ONS - 21.05.2008)

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Meio Ambiente

1 Concessão de Belo Monte desafia governo

A agilidade em analisar processos de licenciamento ambiental do novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, terá uma prova difícil pela frente: a polêmica usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. Vencer a oposição a esta hidrelétrica é uma tarefa que, seguramente, irá extrapolar os domínios da área ambiental do governo. A batalha judicial recente em torno a Belo Monte tem mais de sete anos de idas e vindas. No fim de 2007, o Ibama emitiu um termo de referência orientando o empreendedor a como proceder nos seus estudos de impacto ambiental. A Eletrobrás assinou um convênio de cooperação técnica com as construtoras Camargo Corrêa, Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez que estão conduzindo os estudos de impacto ambiental. (Valor Econômico - 21.05.2008)

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2 Justiça autoriza retomada de estudos ambientais de Belo Monte

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) acatou o recurso conjunto da Procuradoria Regional da União, do MME e da Eletrobrás e autorizou a retomada dos estudos de impacto ambiental (Eia/Rima) da hidrelétrica de Belo Monte (PA, 11.182 MW). Os estudos estavam suspensos por decisão judicial da Vara Única de Altamira (PA), concedida ao Ministério Público Federal, que questiona a legalidade dos procedimentos de realização dos estudos de licenciamento da usina, prevista para entrar operação a partir de 2011. Após reunião de esclarecimento entre representantes da PRU e do MME no TRF, o tribunal suspendeu a decisão de primeira instância, destacando na sentença que o atraso na liberação dos estudos pode prejudicar a instalação da hidrelétrica, localizada no Rio Xingu. (CanalEnergia - 20.05.2008)

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3 Ambientalistas questionam mudanças no projeto vencedor da usina de Jirau

A vitória da Suez Energy no leilão de Jirau suscitou dúvidas e preocupações nos ambientalistas de Rondônia, apreensivos com a notícia de que o consórcio fez mudanças na localização da usina, para reduzir custos. Para os ativistas, as modificações no projeto de engenharia requerem novas audiências públicas e discussões com a sociedade, apesar das garantias dadas pela Suez de que o impacto ambiental será menor com as alterações programadas. Segundo relato feito na segunda-feira pelos executivos da Suez, o projeto do consórcio liderado pela multinacional franco-belga prevê a instalação de 44 turbinas na Cachoeira do Inferno, a nove quilômetros da queda de Jirau, ponto inicialmente programado para a construção. Com isso, o volume de terra e de rochas a serem escavadas cai 43 milhões de toneladas, mas o reservatório aumenta quase dez quilômetros quadrados. A Suez garante que o impacto ambiental será menor. (Valor Econômico - 21.05.2008)

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4 Carlos Minc escolhe diretor do Ibama para presidi-lo

Depois de confirmado o aval do Planalto para nomear seus subordinados, o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, apressou-se a anunciar suas escolhas para os dois principais cargos de sua Pasta e buscou os indicados nos quadros do Ibama. Promoveu a presidente do órgão o geógrafo Roberto Messias, atual diretor de Licenciamento Ambiental, e designou para secretária-executiva sua atual subsecretária de Política e Ambiente do Estado do Rio, Izabela Teixeira, também funcionária de carreira do Ibama. Minc disse que pretende aproveitar o conhecimento de Izabela, que acaba de concluir tese de doutorado sobre petróleo e meio ambiente, em Brasília. Por nota da secretaria estadual anunciou a escolha de Messias, que foi secretário do Meio Ambiente de Minas Gerais no primeiro mandato do governador Aécio Neves. (Valor Econômico - 21.05.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Governo regulamenta coleta e transmissão

O governo publicou nesta terça-feira, no Diário Oficial da União, decreto regulamentando as chamadas estações coletoras, que são centrais de captação de energia que conectarão usinas de biomassa, pequenas centrais hidrelétricas e parques eólicos ao sistema de linhas de transmissão de energia do País. O governo marcou para o dia 30 de julho o primeiro leilão de energia voltado exclusivamente para usinas de biomassa. Apesar do potencial de geração de energia elétrica dessas usinas, faltava-lhes acesso ao sistema de transmissão, ou seja, elas têm como produzir a energia, mas não podem escoá-la. (Jornal do Commercio - 21.05.2008)

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2 Petrobras encontra reserva em área terrestre no ES

A Petrobras informou à ANP uma descoberta de petróleo em uma área terrestre ao norte da bacia do Espírito Santo. O bloco é explorado pela estatal em parceria com a Galp. O óleo foi encontrado a uma profundidade de 1.150 metros. O comunicado da descoberta foi feito em 12 de março, segundo a ANP. Procurada, a Petrobras afirmou que notifica à ANP quando encontra indícios de óleo ou gás, mas não é possível ainda determinar o volume do reservatório nem se há viabilidade comercial. (Folha de São Paulo - 21.05.2008)

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3 Angra 2 desconectada do SIN

A usina de Angra 2 (1.350 MW) foi desconectada do SIN nesta terça-feira (20/5). A parada programada tem como objetivo o reabastecimento de combustível e manutenção periódica dos equipamentos do empreendimento. A previsão de retorno da usina nuclear ao SIN é 16 de junho. Esta é a sexta recarga de combustível de Angra 2. Angra 1 (657 MW) está operando normalmente, despachando 520 MW. (Brasil Energia - 20.05.2008)

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Grandes Consumidores

1 Steinbruch quer dividir para valorizar a CSN

Convencido de que os ativos da CSN estão subvalorizados, o presidente da empresa, Benjamin Steinbruch, está disposto a adotar uma estratégia que destoa da sua fama de executivo centralizador. Ele planeja separar os diferentes negócios da companhia em empresas independentes, subsidiárias à CSN, e vender uma parte desses ativos para sócios estratégicos, além de considerar emissões de ações dessas empresas. Com isso, pretende chamar a atenção do mercado para o que acredita ser o real valor dos seus ativos. (Jornal do Commercio - 21.05.2008)

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2 Redução do ICMS da nafta em Camaçari anima petroquímica

O pacote de incentivos fiscais do governo da Bahia foi bem recebido pela indústria e deve acelerar o ritmo dos investimentos no Pólo Industrial de Camaçari (BA). Isso porque o governo baiano reduziu a alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na compra da nafta, principal matéria-prima do setor petroquímico, de 17% para até 11,75%. Após a desoneração da nafta, o Grupo Unigel, empresa petroquímica 100% nacional , assinou um protocolo de intenções com o governo baiano, no qual planeja investir R$ 100 milhões na modernização dos ativos da Dow, em Camaçari. (DCI - 21.05.2008)

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3 Cresce produção mundial de aço

A produção mundial de aço bruto nos 66 países integrantes do Instituto Internacional de Ferro e Aço (IISI, da sigla em inglês) cresceu 5,6% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2007, para 116,4 milhões de toneladas, informou o instituto. Em comunicado divulgado ontem, o IISI acrescentou que os países produziram nos primeiros 4 meses 457,3 milhões de toneladas de aço, alta de 5,7% na comparação com o mesmo quadrimestre de 2007. A alta foi impulsionada pela alta 9,1% registrado pela China, com aproximadamente 37% da produção mundial. (Gazeta Mercantil - 21.05.2008)

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Economia Brasileira

1 Reajuste do salário mínimo eleva déficit

A Previdência Social registrou déficit de R$ 2,78 bi no mês de abril, cifra 5% a maior que a verificada em março (R$ 2,6 bi), em conseqüência do reajuste do salário mínimo. O governo reajustou o mínimo no dia 1 de março em 9,12%. Com isso, o salário mínimo passou de R$ 380 para R$ 415. O reajuste refletiu nos benefícios pagos pelo Regime Geral da Previdência Social em abril. Se o montante pago pela Previdência aumentou no mês passado, o mesmo ocorreu com a arrecadação, que atingiu R$12,6 bi, contra R$ 12,2 bi registrados em março. Em relação a abril de 2007, a arrecadação aumentou 8% e o déficit ficou menor, já que em abril do ano passado ficou em R$ 3,03 bi. A Previdência Social poderá ter, neste ano, déficit de R$ 40,5 bi, contra R$ 46 bi registrados em 2007, segundo o secretário de Políticas da Previdência Social, Helmut Schwarzer. (Gazeta Mercantil - 21.05.2008)

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2 Tesouro emite menos, e dívida pública cai

Pressionado pela preocupação do mercado financeiro com a inflação, o Tesouro Nacional tem optado por reduzir a emissão de títulos públicos, para evitar pagar juros muito elevados na colocação desses papéis.Esse fator, aliado a volume mais elevado de títulos que venceram no mês passado, fez com que a dívida federal recuasse 2,8% de março a abril. No mês passado, o endividamento chegou a R$ 1,318 trilhão. Desse valor, 92,4% se referem à dívida interna, composta por títulos públicos que são negociados, principalmente, por bancos e fundos de investimento que atuam no mercado brasileiro -o restante representa a dívida externa.A queda no endividamento do governo reflete o grande volume de títulos que venceram em abril (R$ 70 bi) e a pequena quantidade de papéis que foram emitidos pelo Tesouro (R$ 27 bi) para compensar esses vencimentos. Já as emissões foram 16% menores do que as realizadas em março. Segundo Guilherme Pedras, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, o Tesouro foi mais "conservador" no lançamento de novos papéis. (Folha de São Paulo - 21.05.2008)

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3 Governo refaz contas e corte de gastos é reduzido para R$ 16 bi

O Ministério do Planejamento enviou ontem, ao Congresso Nacional, a avaliação das receitas e das despesas não-financeiras do segundo bimestre, apontando um ganho líquido de receitas para a União de R$ 11,8 bi, já deduzidos R$ 4,4 bi de transferências constitucionais a estados e municípios. Com isso, o governo aproveitou para ampliar suas despesas em R$ 4,55 bi. O contingenciamento dos gastos orçamentários, que havia sido estipulado, em abril, em R$ 19,4 bi, passa agora a ficar em torno de R$ 16 bi. As projeções dos parâmetros para o Orçamento de 2008 também sofreram alterações. A área econômica elevou as projeções da inflação, medida pelo IPCA, de 4,5% para 4,74% e do IGP-DI de 5,65% para 6,28%.A previsão para a taxa Selic passou de 11 34% para 12,28%, em 2008, e o crescimento da massa salarial, antes previsto em 12,59% passa a ser de 14,69%. Os demais indicadores, como crescimento do PIB, em 5%, permaneceram inalterados.Com esta última revisão, a receita bruta esperada para 2008 passou a ser de R$ 543,3 bi, em torno de R$ 16,1 bi a mais do que a última estimativa feita pelo governo.(DCI - 21.05.2008)

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4 Juro real deve atingir menor nível em cinco anosvv

A despeito do aumento da Taxa Selic no mês passado, o juro real continua em queda e deve, no final de maio, atingir o menor nível em quase cinco anos, desde novembro de 2003. Levantamento feito pelo Grupo Estado com base nas projeções de mercado para o IPCA mostra que o juro real deve cair para 6,50% ao ano neste mês, levando-se em conta o atual nível da Selic. Em abril, após o aumento da taxa básica para 11,75%, o juro real estava em 6,71% ao ano. (DCI - 21.05.2008)

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5 Banco Central deve acelerar ritmo da alta de juros, diz LCA

O BC deve acelerar o ritmo de elevação da taxa básica de juros a partir da próxima reunião do Copom, em 3 e 4 de junho. O ciclo de aperto monetário deve durar até o fim do terceiro trimestre, segundo estimativa da consultoria LCA.Em relação à meta de inflação, a consultoria prevê que o BC pode usar uma parte pequena da margem de tolerância da meta para acomodar as pressões inflacionárias. A estimativa da LCA é a de que o IPCA feche o ano em 5,5% -a previsão anterior era de 4,7%.Para a consultoria, a inflação deve se mostrar mais persistente do que se esperava, mesmo com a descompressão do preço de algumas commodities, em razão da pressão dos custos imposta pela alta do petróleo e do aço. A Selic esperada para o final do ano também foi revista e passou de 13% para 13,75% ao ano, e a projeção para o crescimento do PIB, que era de 4%, agora é de 3,7%. (Folha de São Paulo - 21.05.2008)

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6 IGP-M sobe 1,54% na 2ª- prévia de maio

O IGP-M subiu 1,54% no segundo decêndio de maio, resultado quatro vezes superior à taxa de 0,37% registrada no mesmo período de abril. Para o final deste mês, a expectativa é de que o indicador apresente forte aceleração em relação a abril (0,69%). A Tendências Consultoria, por exemplo, prevê alta de 1,80% ao final de maio. O resultado do IGP-M, calculado entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência, segue a tendência de aceleração já apurada pelo IGP-DI de abril (1,12%) e, em seguida, pelo IGP-10 (1,52%). O indicador acumula alta 4,67% no ano e de 11,45% em doze meses. (Gazeta Mercantil - 21.05.2008)

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7 Dólar ontem e hojev

O dólar comercial registra desvalorização no início dos negócios nesta quarta-feira. A moeda estava há pouco a R$ 1,644 na compra e a R$ 1,646 na venda, com baixa de 0,24%. Na abertura, marcou R$ 1,649. No mercado futuro, os contratos de junho negociados na BM & F recuavam 0,45%, a R$ 1,648. Ontem, o dólar comercial fechou estável, a R$ 1,648 na compra e R$ 1,650 na venda. (Valor Online - 21.05.2008)


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Internacional

1 Suzlon anuncia lucro de 4,82 bi de rúpias no trimestre

A indiana Suzlon Energy, companhia com maior participação no mercado de turbinas de vento da Ásia, anunciou hoje um lucro líquido de 4,82 bilhões de rúpias no último trimestre do ano fiscal 2007/2008, encerrado no dia 31 de março. No mesmo período de 2007, o lucro líquido da companhia foi de 4,37 bilhões de rúpias. A companhia, que prevê crescimento de 25% no segmento de energia eólica nos próximos cinco anos, também divulgou um lucro líquido de 12,6 bilhões de rúpias para o ano fiscal encerrado em março deste ano, ante 10,6 bilhões de rúpias registradas no período fiscal anterior. Com cerca de 13.000 funcionários, a Suzlon Energy, quinta maior fornecedora mundial de turbinas de vento, opera em 21 países do mundo, incluindo o Brasil. A empresa está construindo um parque de produção de energia eólica na cidade de Dhule, na Índia, que será o maior da Ásia, com capacidade de produção de 1.000 MW. (InvestNews - 21.05.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. "Do Madeira ao Xingu". Folha de São Paulo. São Paulo, 21 de maio de 2008.

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2 ERBER, Pietro. "Concessões de usinas velhas e suas tarifas" Canal Energia. Rio de Janeiro, 14 de maio de 2008.

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3 PEREIRA, Hélio Viana. "Eficiência energética ao alcance de todos". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 15 de maio de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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