l IFE: nº 2.263 - 19
de maio de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 CONSÓRCIO DA SUEZ VENCE LEILÃO DE JIRAU O consórcio
Energia Sustentável do Brasil, comandado pela multinacional franco-belga
Suez venceu o leilão desta segunda-feira (19) da usina hidrelétrica de
Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. O preço oferecido pelo consórcio foi
de R$ 71,40, o Megawatt hora (MWh). O teto era de R$ 91,00. O preço é
menor do que o da usina hidrelétrica de Santo Antônio, do mesmo complexo,
que foi leiloada em dezembro a R$ 78,87. O consórcio vencedor é formado
por Suez (50,1%), além de Camargo Corrêa Investimentos em Infra-Estrutura
(9,9%), Eletrosul Centrais Elétricas (20%) e Companhia Hidro Elétrica
do São Francisco - Chesf (20%). O consórcio liderado pela Suez derrotou
o favorito Jirau Energia, comandado por Furnas e Odebrecht, autores do
estudo de viabilidade da obra. O leilão durou sete minutos porque na primeira
rodada o consórcio Energia Sustentável do Brasil apresentou uma oferta
5% abaixo da concorrente. (G1 - 19.05.2008) 2 Construção de novas hidrelétricas é prioridade para o Brasil, diz secretário do MME O secretário
de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho,
afirmou ontem que o Brasil vive um momento único no setor de energia.
Ele avaliou como confortável a posição brasileira no cenário energético
mundial e defendeu a construção de novas usinas hidrelétricas como prioridade
para o País. Para ele, são necessários mais investimentos no setor, a
começar por uma fonte que, apesar de fornecer mais de 90% da energia elétrica
consumida no País, não utiliza nem metade da sua possibilidade de exploração
em território brasileiro. "O Brasil aproveita um pouco menos de um terço
do seu potencial hidrelétrico e, portanto, tem amplas chances de desenvolver
a longo prazo essa fonte. E essa é nossa prioridade", afirmou. Mas o secretário
também não desvia o foco de outras fontes renováveis de energia, que,
segundo ele, podem ser extraídas aproveitando características geográficas
favoráveis do Brasil. "Há possibilidades muito amplas, como o bagaço de
cana, resultante da indústria do açúcar e do álcool, que já faz com que
a biomassa seja uma das origens mais importantes para o País, já superando
a hidreletricidade no nosso balanço energético total", avaliou. (Itaipu
- 19.05.2008) 3 Lugo reafirma que irá negociar tarifa de Itaipu depois da posse O presidente
eleito do Paraguai, Fernando Lugo, reuniu-se nesta sexta-feira com o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva em Lima, Peru, e afirmou que, logo após tomar
posse, em agosto, irá iniciar diálogo com Lula sobre o pleito de reajustar
a tarifa da energia produzida em Itaipu, que o Paraguai vende ao Brasil.
Segundo Lugo, o presidente Lula se comprometeu a enviar ao Paraguai o
assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, para
preparar a discussão sobre o tema. Lugo voltou a afirmar que o tratado
não é justo para o Paraguai e disse que não pode haver integração eqüitativa
sem haver integração energética. Segundo Lugo, o que mais o preocupa é
o preço da energia. (Zero Hora - 19.05.2008) 4 Copel: Araucária poderá atender demanda da Argentina
5 Brasil quer intensificar integração energética na América do Sul A
construção de hidrelétricas binacionais em parceria com os países que
fazem fronteira com o Brasil, o intercâmbio de energia com a Venezuela
e a conclusão do Gasoduto do Sul fazem parte da política brasileira de
integração energética com a América do Sul. O ministro das Minas e Energia,
Edison Lobão anunciou que o Brasil assinou um acordo com o Peru para a
construção de 15 hidrelétricas no país vizinho que irão gerar cerca de
20 mil megawatts. O Brasil irá importar o excedente da energia produzida
no Peru. Ele conta que acertou com a presidente da Argentina o desenvolvimento
de um plano para exploração de rios que ficam na fronteira dos dois países
e o uso da energia em parceria. Segundo ele, a Bolívia tem o mesmo interesse
(Agência Brasil - 19.05.2008) 6 Brasil vai importar até 3 mil MW da Venezuela O Brasil vai
importar até 3 mil MW da Venezuela. Atualmente, o país já traz 200 MW
do vizinho para abastecer o mercado de Roraima. Para isso, as atuais linhas
de transmissão serão reforçadas para trazer a energia. Além disso, o Brasil
vai trazer GNL da Venezuela para abastecer o mercado interno. (CanalEnergia
- 19.05.2008) 7 Audiência Pública para critérios e procedimentos em contratos de comercialização Foi publicado no Diário Oficial da União do último dia 15, o Aviso de Audiência Pública da Aneel no 31, que terá o objetivo de obter subsídios e contribuições dos agentes do setor elétrico para elaboração de ato regulamentar, a ser expedido pela ANEEL, estabelecendo os critérios e procedimentos para a informação, registro, aprovação ou homologação dos contratos de comercialização de energia. O período para envio de contribuições é do dia 15 a 30 de maio. As contribuições deverão ser enviadas para o endereço eletrônico ap031_2008@aneel.gov.br. Para ter acesso aos documentos relativos à audiência pública, clique aqui. (Aneel - 19.05.2008)
Empresas 1 Lucro da Eletrobrás cresce 261% O lucro da Eletrobrás
disparou 261% no primeiro trimestre, para R$ 841,5 milhões, favorecido
pelo câmbio e pela equivalência patrimonial das suas subsidiárias. A empresa
teve um impacto positivo de R$ 617,5 milhões decorrente da avaliação dos
investimentos societários, que superou o desempenho em 2007, quando reconheceu
um ganho de R$ 393,6 milhões. A empresa destacou ainda o resultado da
equivalência patrimonial, que foi influenciada pelo ajuste a valor presente
decorrente de obrigações para desmobilização de ativos. A operação reduziu
em R$ 260,6 milhões a provisão correspondente, disse a Eletrobrás. As
operações de comercialização de energia elétrica no âmbito do Proinfa
também ajudaram a companhia, gerando um resultado líquido positivo no
primeiro trimestre deste ano de R$ 30,3 milhões. (Gazeta Mercantil - 19.05.2008)
2 AES Elpa lucra R$ 38,866 mi no primeiro trimestre A AES Elpa registrou lucro líquido de R$ 38,866 milhões no primeiro trimestre, menor que os R$ 41,111 milhões em 2007, segundo balanço divulgado na noite da última quinta-feira, 15 de maio. A receita bruta da empresa ficou em R$ 2,708 bilhões no trimestre, ante R$ 2,775 bilhões em igual período do ano passado. A receita líquida ficou em R$ 1,777 bilhão de janeiro a março, contra R$ 1,690 bilhão nos mesmos meses de 2007. (CanalEnergia - 16.05.2008) 3 AES Sul lucra R$ 21,316 mi nos três primeiros meses do ano A AES Sul (RS)
registrou lucro líquido de R$ 21,316 milhões nos três primeiros meses
do ano, ante R$ 27,878 milhões no mesmo período de 2007. A distribuidora
teve receita bruta de R$ 543,495 milhões no primeiro trimestre, contra
R$ 543,027 milhões em igual período anterior. A receita líquida ficou
em R$ 376,946 milhões no trimestre, acima dos R$ 343,882 milhões no ano
passado. (CanalEnergia - 16.05.2008) 4 AES Tietê lucra 7,7% mais A AES Eletropaulo
registrou lucro líquido de R$ 150,5 milhões no primeiro trimestre de 2008,
resultado 9% inferior ao registrado em igual período de 2007, de R$ 165,7
milhões. De acordo com Britaldo Soares, presidente da empresa, a redução
incremental na dívida líquida e o agrupamento das ações da empresa, a
partir de 1º de abril deste ano, foram as justificativas apresentadas
para a queda do lucro. O Ebitda, que mede a geração de caixa operacional,
no período ficou em R$ 396,6 milhões, redução de 21,6% ante o trimestre
do ano anterior. Os principais motivos para a redução no valor foram a
revisão tarifária de -8,43% e o aumento de 7,9% nas despesas operacionais.
A receita líquida da empresa aumentou em 5%, fechando em R$ 1,76 bilhão
no período, ante ao primeiro trimestre de 2007, quando ficou em R$ 1,64
bilhão. Nos três primeiros meses de 2008, a Eletropaulo investiu R$ 93
milhões, 6% mais do que no mesmo trimestre de 2007, quando foram aportados
R$ 87,7 milhões. (Brasil Energia - 16.05.2008) 6 Duke Energy fecha trimestre com lucro de R$ 23,044 mi A Duke Energy
fechu o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 23,044 milhões. Segundo
balanço divulgado na última quinta-feira, 15 de maio, o resultado foi
inferior aos R$ 28,763 milhões lucrados no mesmo período de 2007. Nos
três primeiros meses do ano, a empresa teve receita bruta de R$ 195,287
milhões, contra R$ 177,356 milhões em igual período anterior. A receita
líquida ficou em R$ 169,333 milhões, contra R$ 158,806 milhões no primeiro
trimestre do ano passado. (CanalEnergia - 16.05.2008) 7 CEEE-GT lucra R$ 53,838 mi no primeiro trimestre A CEEE-GT lucrou
R$ 53,838 milhões no primeiro trimestre de 2008, alta de 36,2% sobre os
R$ 39,527 milhões no mesmo período de 2007. A receita bruta da companhia
ficou em R$ 168,071 milhões, contra R$ 159,158 milhões no ano passado.
De janeiro a março deste ano, a receita líquida da geradora ficou em R$
143,638 milhões pouco acima dos R$ 141,626 milhões registrados em iguais
meses do ano passado. (CanalEnergia - 16.05.2008) 8 Celesc tem lucro trimestral de R$ 76 mi são paulo - A Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc), holding do setor de energia responsável pelo atendimento de 92% do consumo em Santa Catarina, encerrou o primeiro trimestre de 2008 com lucro líquido de R$ 76 milhões. A receita operacional líquida no período alcançou R$ 928 milhões, um crescimento de 17,1% em relação ao 1º trimestre de 2007. O crescimento do mercado de energia elétrica e os efeitos da receita operacional líquida da SCGÁS (R$ 119,6 milhões) foram os principais motivos dessa evolução. (DCI - 19.05.2008) A Celesc encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 76 milhões. A receita operacional líquida alcançou R$ 928 milhões, um crescimento de 17,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebtida foi de R$ 165,1 milhões, ante R$ 126,2 milhões registrado em igual período de 2007, aumento de 31%. De janeiro a março deste ano a empresa investiu R$ 48,7 milhões. O volume de energia vendido pela Celesc foi de 3.714GWh, crescimento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi influenciado, principalmente, pela recuperação do consumo da classe industrial e tendência de crescimento de todas as classes. (Brasil Energia - 16.05.2008) 10 Resultado da Ampla cresce 3% A Ampla registrou
lucro líquido de R$ 66,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, valor
3,1% superior aos R$ 65,2 milhões alcançados no mesmo período de 2007.
A receita líquida ficou em R$ 602,5 milhões, montante 3,8% superior aos
R$ 580,7 milhões apurados no ano passado. A receita bruta também se manteve
estável, passando de R$ 939 milhões nos três primeiros meses de 2007 para
R$ 942,1 milhões no primeiro trimestre deste ano. Entretanto, o resultado
operacional apresentou ligeira queda, totalizando R$ 101,6 milhões, ante
R$ 106,2 milhões em igual período do ano passado. De janeiro a março deste
ano, a empresa investiu R$ 101 milhões, valor 40,3% maior ao registrado
em igual período de 2007. Desse total, R$ 43,6 milhões foram destinados
a projetos de combate as perdas e R$ 9,4 milhões a projetos de melhoria
na qualidade do fornecimento de energia. (Brasil Energia - 16.05.2008)
11 Brasiliana: Grupo AES está preparado para exercer direito de preferência O grupo AES
está preparado financeiramente para exercer o direito de preferência no
processo de compra das ações da Brasiliana em poder do BNDES Participações.
De acordo com Britaldo Soares, presidente do grupo, a AES já dispõe de
linhas de financiamento de longo prazo no Brasil, com valores relevantes.
"Por uma questão estratégica, não podemos dizer o valor", afirmou Soares.
O executivo disse ainda que, caso seja necessário, a companhia poderá
fazer uso de recursos nos Estados Unidos, do seu próprio caixa e também
da venda da empresa Eletricidade de Caracas, realizada no ano passado.
"Vendemos a empresa para o governo da Venezuela por cerca de US$ 900 milhões
e também poderemos utilizar esses recursos na compra da Brasiliana", contou
Soares. No entanto, Soares afirmou que não sabe quando irá acontecer o
processo de compra e que a decisão cabe ao Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social. "Nós não temos controle do tempo em que isso irá ocorrer.
Essa decisão cabe ao BNDES", afirmou. (CanalEnergia - 16.05.2008)
Leilões 1 Aneel divulga lista complementar com distribuidoras aptas a comprar energia da UHE Jirau A Comissão Especial
de Licitação da Aneel divulgou na última sexta a relação de oito distribuidoras
que também irão participar como compradoras no leilão de energia da usina
hidrelétrica Jirau. A relação completa totaliza 39 empresas de distribuição,
como compradoras, já que 31 distribuidoras já estavam aptas a participar
do leilão. As oito distribuidoras são CAIUÁ Distribuição de Energia S/A;
CELPA - Centrais Elétricas de Pará S/A; CELTINS - Companhia de Energia
Elétrica do Estado do Tocantins; CEMAT - Centrais Elétricas Matogrossenses
S/A; CFLO - Companhia Força e Luz do Oeste; CNEE - Companhia Nacional
de Energia Elétrica ; EEB - Empresa Elétrica Bragantina S/A; e EEVP -
Empresa de Distribuição de Energia Vale do Parapanema S/A. Para ter acesso
à lista das distribuidoras que já estavam aptas, clique aqui. (Aneel -
19.05.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 17/05/2008 a 23/05/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 MME defende agilização de concessão de licenças ambientais O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, aprovou no domingo, 18 de maio, a proposta
do novo ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, de acelerar o processo
de concessão de licenças ambientais, principalmente, para os projetos
do setor elétrico. Para Lobão, não se pode levar de três a quatro anos
para se decidir sobre o licenciamento de uma usina hidrelétrica. (CanalEnergia
- 19.05.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Evo Morales ameaça dar ultimato O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse ontem, durante discurso em Cochabamba, que dará um ultimato às petrolíferas para que cumpram os compromissos de investimento nos campos que operam no país. Caso contrário, o governo vai retomá-los e repassá-los à estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). A medida será oficializada em decreto, que está sendo preparado pelo governo. (O Globo - 19.05.2008) 2 França é a favorita para ser nova parceira nuclear do Brasil O fim do acordo
de cooperação com a Alemanha após a conclusão da usina Angra 3 torna a
França como candidata mais forte para futuras parcerias com o Brasil em
tecnologia nuclear. Com 80% da matriz energética baseada em térmicas nucleares,
o país já mantém relações indiretas com o governo brasileiro na construção
da terceira usina nuclear de Angra, prevista para ser concluída em 2012.
Com sede na Alemanha, a Areva, empresa que comprou a KWU, tem contrato
com a Eletronuclear, é de origem francesa. (DCI - 19.05.2008) 3 Brasil dominará ciclo completo do urânio A expectativa
de tirar do papel a usina nuclear de Angra 3 colocará o Brasil, até 2014,
no seleto grupo de países que domina o ciclo completo de enriquecimento
de urânio. O objetivo da iniciativa, que será desenvolvida pela INB, é
acabar com a dependência brasileira de tratar o minério no exterior. O
presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho, revelou que a intenção do governo
é a de construir uma unidade de gaseificação e outra de enriquecimento
do produto. A primeira tem orçamento preliminar de R$ 250 milhões, enquanto
a segunda, nos moldes da unidade-piloto da Fábrica de Combustível Nuclear
(Resende-RJ), exigiria investimento de R$ 550 milhões. (Jornal do Commercio
- 19.05.2008) 4 Lobão: abertura do mercado de exploração de urânio à iniciativa privada está na pauta Em estudo pelo
MME, a quebra do monopólio estatal na exploração de urânio pode elevar
o Brasil da sexta para a segunda posição entre os países com maiores reservas
naturais do minério. Segundo Kuramoto, apenas 30% do território nacional
foi explorado - a estimativa da INB é de que o País possua mais de 800
mil toneladas de urânio. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão,
afirmou que a abertura do mercado de exploração à iniciativa privada está
na pauta do governo, apesar da proposta ter sido rejeitada na semana passada
pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. (DCI
- 19.05.2008)
Grandes Consumidores 1 Cia. Petroquímica do Sudeste sai após junho O Grupo Unipar
deve finalizar a criação da Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS), em
conjunto com a Petrobras, até o começo do segundo semestre. No momento,
o grupo aguarda aprovação do Cade. Em comunicado, a companhia afirma que
criou uma empresa provisória denominada Fasciatus, na qual foram aportadas
as participações detidas na PQU e Polietilenos União, que serão levadas
para a CPS. (DCI - 19.05.2008) A União de Indústrias
Petroquímicas (Unipar) lucrou R$ 56 milhões no primeiro trimestre deste
ano, valor 37% superior ao registrado até março de 2007. O Ebitda consolidado
caiu 12%, a R$ 90 milhões, devido à elevação dos preços da nafta petroquímica,
que afetou as margens da empresa. (DCI - 19.05.2008) 3 MMX registra lucro líquido de R$ 184,2 mi A MMX Mineração
e Metálicos registrou lucro líquido de R$ 184,2 milhões até março de 2008,
ante os R$ 3,7 milhões no mesmo período de 2007. O resultado foi influenciado
pelo ganho sobre aumento de capital decorrente da liquidação financeira
da operação de venda de 15% das ações da LLX. (DCI - 19.05.2008) 4 Gerdau autoriza empréstimo de pré-pagamento O Conselho de
Administração Gerdau autorizou que sua controlada Gerdau Aços Longos contrate
um pré-pagamento de exportação a ser celebrado com a Gerdau Açominas Overseas.
O valor é de US$ 600 milhões. A operação terá vencimento em três anos
e a taxa de juros que incidirá sobre o valor total do empréstimo será
igual a Libor de 6 meses, acrescido de um spread de 1,0% ao ano. O pagamento
dos juros será em 16/10/2008, 16/4/2009, 16/10/2009, 16/4/2010, 16/10/2010,
e 16/4/2011. (DCI - 19.05.2008) 5 ThyssenKrupp deve aumentar preço a partir do mês de junho A empresa alemã
ThyssenKrupp espera elevar ainda mais o preço do aço no terceiro trimestre,
disse o diretor de Relações com Investidores, Claus Ehrenbeck. Mesmo com
o aumento, a lucratividade da divisão siderúrgica do grupo continuará
pressionada pelos custos de matéria-prima. A empresa inicialmente buscava
um reajuste de até 100 euros por tonelada a partir de 1º de abril. Agora,
a empresa mira em "números de três dígitos" para os reajustes do aço carbono,
afirmou Ehrenbeck. (DCI - 19.05.2008) 6 CSN adota estratégia com cotações no pico Entre todas
as companhias que anunciaram recentemente a aprovação de programas de
recompra de ações, a CSN é a única que está com seus papéis em alta. O
papel da companhia atingiu sua máxima em um ano na última sexta-feira,
fechando o pregão a R$ 83,30. Na operação a CSN efetuará a recompra de
até 10,8 milhões de ações ordinárias de sua emissão, o que deve gerar
desembolso de R$ 899,640 milhões. Para Clodoir Vieira, analista de mercado
da Souza Barros Corretora, o setor está fazendo com que as ações continuem
subindo. (DCI - 19.05.2008)
Economia Brasileira 1 Política industrial estuda ações "estratégicas" com países latinos Até 2010, o Brasil pretende ter pelo menos cinco cadeias produtivas integradas com o setor industrial dos países vizinhos. A meta consta da Política de Desenvolvimento Produtivo, lançada esta semana pelo governo federal.A integração com a América Latina e o Caribe e o aprofundamento das relações comerciais com a África dois dos principais eixos da política externa brasileira estão entre os destaques estratégicos da nova política industrial. Entre as metas para América Latina e Caribe também está a ampliação, em 20%, do número de empresas brasileiras com investimento em dois ou mais países da região. Também há previsão de instalação de escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos em Cuba e de representação do BNDES em Montevidéu, no Uruguai. (Gazeta Digital - 17.05.2008) 2 Compra de máquinas cresce e se diversifica A compra de máquinas tem aumentado ultimamente. Fabricantes de tecidos e roupas, para elevar a produção aumentaram as encomendas de máquinas e equipamentos para os fornecedores locais no ano passado em relação a 2006. Apesar da perda de competitividade na exportação, o setor têxtil está investindo, apostando no mercado interno. E não é o único. Autopeças, brinquedos, embalagens, calçados e móveis, entre outros, expandiram a compra de bens de capital nacionais ou importados, confiando na pujança das vendas no país. "O investimento está mais desconcentrado, robusto e saudável", afirma Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados. Dados da Abimaq e do IBGE, compilados pela MB, demonstram crescimento generalizado das vendas, da produção e das encomendas do setor de bens de capital. Em 2007 em relação a 2006, a produção de bens de capital para a indústria automobilística aumentou 13%, a produção de equipamentos para a construção civil subiu 19%, para energia elétrica, 26%, para fins industriais em geral, 17%, e para o setor agrícola com 48%. (Valor Econômico - 19.05.2008) 3 BNDES dobrará os financiamentos no próximo trienio 4 Dívida volta a subir e supera US$ 200 bi A dívida externa
brasileira retomou trajetória de alta no primeiro trimestre, voltando
ao patamar de US$ 200 bi, que não era atingido desde 2005. Analistas econômicos
prevêem que o débito seguirá em expansão, puxado por captações de empresas
privadas. Em março, a dívida externa total chegou a US$ 202,633 bi, o
que representa uma alta de US$ 9,414 bi em relação ao observado em dezembro
de 2007. O principal fator para a alta do endividamento é a alta taxa
de investimento das empresas dentro e fora do país, que têm usado as captações
internacionais como mais uma forma de financiamento, ao lado da emissão
de ações e dos empréstimos domésticos. "A economia vive uma mudança estrutural,
com forte alta na taxa de investimento", afirma o economista Antônio Corrêa
de Lacerda, professor da PUC-SP. (Valor Econômico - 19.05.2008) 5 Balança comercial da indústria tem queda de 86,3% até abril O saldo da balança
comercial brasileira, em se tratando de produtos industriais, caiu 86,3%
entre janeiro e abril de 2008, comparado com o mesmo período do ano passado.
Em 2007, a variação entre exportação e importação registrava uma diferença
positiva de US$ 9,5 bi. Já no primeiro quadrimestre deste ano, o saldo
caiu para US$ 1,3 bi. O número reflete um aumento significativo das importações
em diversos setores. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Miguel Jorge, afirmou recentemente que o Brasil poderá reduzir
as importações em 2009 devido aos altos custos no exterior e também porque
as empresas nacionais estão aproveitando a força do real para reequipar
suas fábricas. Já na visão do vice-presidente da AEB, José Augusto de
Castro, a causa para o índice da balança comercial tem apenas um nome:
o câmbio. 6 Fundo soberano deve ter 0,5% do PIB O governo vai mesmo poupar mais dinheiro dos impostos a fim de financiar o fundo soberano do Brasil. Não haverá anúncio formal de uma nova meta de superávit primário, mas a equipe econômica pretende aumentar a poupança dos atuais 3,8% do PIB para 4,3% do PIB. Em entrevista, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o projeto de lei que cria o Fundo Soberano do Brasil (FSB) deve ser enviado ao Congresso amanhã, em regime de urgência. O texto do projeto de lei ficou pronto na sexta-feira passada. Pelo documento, o FSB vai receber dinheiro do Orçamento, dos impostos, e será o cotista do Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização (FFIE), que será constituído provavelmente no Banco do Brasil. O FFIE será gerido pelo pessoal do Tesouro Nacional, com a supervisão de um conselho, que deverá contar com membros da diretoria do BC. O FFIE comprará dólares no mercado doméstico e vai investi-los em estatais brasileiras no exterior. Poderá emprestá-los para a filial estrangeira do BNDES e para a Petrobras. (Folha de São Paulo - 18.05.2008) 7 Inflação já reduz consumo domiciliar 8 Fazenda e BC divergem sobre inflação O ministro Guido
Mantega (Fazenda) e o presidente do BC, Henrique Meirelles, divergem entre
as suas opiniões a respeito da inflação. A partir do mesmo índice de preços,
o IPCA, Meirelles e Mantega retiram o impacto da alta dos alimentos e
vêem uma inflação completamente diferente. Com isso, traçam cenários opostos.Nos
cálculos de Mantega, retirando a alta do grupo alimentação e bebidas-,
chega-se a uma inflação de 3,03% nos últimos 12 meses. Isso tem dado suporte
à argumentação do ministro de que a pressão atual vem de um choque de
oferta, puxado pelo comportamento dos preços no exterior, e não de um
consumo excessivo no país. Meirelles, do seu lado, gosta de tratar os
números de outra forma. Por exemplo, exclui alimentos e preços administrados
do IPCA e chega a uma inflação acumulada nos últimos 12 meses de 4,67%.
(Folha de São Paulo - 19.05.2008) O dólar comercial
registra leve valorização no começo dos negócios nesta segunda-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,641 na compra e a R$ 1,643 na venda, alta
de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,643. No mercado futuro, os contratos
de junho negociados na BM & F subiam 0,03%, a R$ 1,647. Na sexta-feira
da semana passada, o dólar comercial caiu 0,84%, a R$ 1,640 na compra
e R$ 1,642 na venda. (Valor Online - 19.05.2008)
Internacional 1 Preço da luz pressiona Sebastian na Espanha Miguel Sebastian
,Ministro da indústria,Turismo e comércio da Espanha, já tem o seu primeiro
prato forte em cima da mesa: o preço da luz.Sebastian deverá propor ao
Governo, antes de primeiro de Julho, um aumento na tarifa elétrica,à porcentagens
que convém o setor e que não são exatamente muito populares.Entretanto,o
ministro sabe que se apresenta na melhor oportunidade histórica para resolver
o déficit tarifário que arrasta o sector de energia espanhol. E, claro,o
momento também o permite lançar uma política energética ativa que vai
muito além da revisão das tarifas em cada ano. (El País - 19.05.2008)
2 A empresa japonesa Sharp e a européia Enel construirão planta de energia solar A fabricante
japonesa de eletrônicos Sharp firmou um acordo com a Enel SpA, segunda
maior companhia de energia da Europa, para construir em conjunto uma planta
de energia solar na Itália. A Sharp, uma das maiores fabricantes de painéis
solares do mundo, e a Enel planejam dar início as operações em 2011. A
planta de energia solar terá uma capacidade de produção de mais de 160
Mw, o que a caracterizará como uma das maiores geradoras de energia solar
do mundo. As duas empresas também consideram a construção de uma fábrica
na Itália para produzir painéis de células solares de filme fino. Além
disso, almejam a expansão internacional de suas operações. (InvestNews
- 19.05.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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