l IFE: nº 2.262 - 16
de maio de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: necessidade de renovações rápidas de concessões do setor As concessões
do setor elétrico que vencem até 2015 devem ser renovadas o mais rápido
possível, constata o professor Nivalde de Castro, do GESEL / UFRJ. Para
ele, levar essas concessões a novo leilão vai desviar investimentos da
expansão do setor, principalmente, da área de geração. Outro problema
trazido pelo impasse é a perda de garantias das atuais concessionárias
para refinanciamento. "As empresas com concessões a vencer vão ter problema
de refinanciamento porque vai haver uma quebra no fluxo de caixa. Vai
diminuir a garantia do empréstimo", ressalta Castro, que participou nesta
quinta-feira, 15 de maio, do seminário "Investment Grade: Impactos no
Setor Elétrico", realizado pelo Gesel/UFRJ, no Rio de Janeiro. (CanalEnergia
- 15.05.2008) 2 GESEL: Taxa de retorno dos novos empreendimentos De acordo
com Roberto Brandão, especialista Sênior em Finanças do GESEL / UFRJ,
as taxas de retorno de novos empreendimentos hidrelétricos devem ficar
na casa dos 8%, podendo até ser menor. Essas taxas são praticamente 50%
menores do que as praticadas há alguns anos atrás, quando o retorno mínimo
requerido ficava na casa dos 15%. Segundo ele, o recebimento da classificação
de grau de investimento vai contribuir decisivamente para isso, na medida
em que vai ampliar o acesso de investidores institucionais estrangeiros
ao mercado de capitais brasileiro e até mesmo no investimento em ativos
reais. Deve haver ainda um aumento do crédito privado interno. (Brasil
Energia - 15.05.2008) 3 GESEL: MWh mais barato para Jirau A energia
da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW), a ser leiloada na próxima segunda-feira
(19/5), deve ser vendida por um preço abaixo dos R$ 78,87/MWh conseguidos
em Santo Antônio, primeira usina do Rio Madeira leiloada. Entre os motivos
estão a nova política industrial do governo Lula, as melhores condições
de financiamento do BNDES, bem como a redução do spread, além da retirada
do IOF da operação. Contribuirá também de forma decisiva para isso a melhora
da classificação de risco da dívida soberana brasileira, dada pela agência
de risco de Standard & Poor's, que elevou o Brasil a grau de investimento.
A opinião é do pesquisador do GESEL / UFRJ, Nivalde de Castro. Segundo
ele, todos esses fatores juntos vão diminuir o custo de capital do projeto,
o que reflete diretamente na taxa de retorno requerida pelos participantes,
na medida em que esta é calculada levando-se em consideração o custo de
capital. (Brasil Energia - 15.05.2008) 4
Liminar contra Jirau 5 BNDES terá custo inferior para financiar hidrelétrica As condições
de financiamento do BNDES ficaram mais favoráveis para o vencedor do leilão
da usina de Jirau, no Rio Madeira, que vai ocorrer na segunda-feira. O
diretor executivo de infra-estrutura do banco, Wagner Bittencourt, confirmou
ao Valor que mudanças operacionais no âmbito do Programa de Desenvolvimento
Produtivo vão reduzir o custo de intermediação financeira da operação
de 0,8% para 0,5% ao ano, ou seja, no financiamento indireto, via agente
financeiro, o custo cai 0,3% ao ano para o tomador. O BNDES vai financiar
no máximo 75% do investimento total do negócio, sendo que 50% em crédito
direto e outros 50% repassados através de bancos. (Valor Econômico - 16.05.2008)
6 Primeiro leilão para venda de energia do Rio Madeira será realizado em junho O consórcio
Madeira Energia, vencedor do leilão da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio,
no Rio Madeira, vai realizar o primeiro leilão público para venda de energia
da usina, no dia 10 de junho. O leilão será feito em parceria com a Comerc.
A energia será fornecida a partir de 2012 para entrega no Sudeste e no
Centro-Oeste. O edital do leilão vai estar disponível no site da Comerc,
a partir do dia 28 de maio. Os produtos serão comercializados em lotes
mínimos de 1 MW médio. (APMPE - 15.05.2008) 7 Alencar diz que infra-estrutura logística e energia tem sido a preocupação do governo Infra-estrutura logística e energia é a melhor política industrial que o Brasil pode oferecer aos empreendedores nacionais ou estrangeiros, disse hoje o vice-presidente da República, José Alencar, ao comentar a Política de Desenvolvimento Produtivo anunciado pelo governo na segunda-feira (12). Com relação às medidas tributárias previstas no plano, Alencar disse ter preferência por ações que contemplem de forma geral todos os setores. O vice-presidente José Alencar falou com os jornalistas ao sair do Itamaraty, onde participou de almoço com o primeiro-ministro da Finlândia, Matti Vanhanen. (Agência Brasil - 16.05.2008) 8
Aneel define critérios de repasse de bônus da conta de comercialização
de energia de Itaipu 9 Artigo: "The elusive megawatt" Em artigo
publicado no "The Economist", o editorial do jornal ressalta que a eficiência
energética costuma ser conhecida como o quinto combustível, pois podem
satisfazer demandas crescentes de energia assim como o carvão, gás, óleo
e urânio. Porém nesses tempos de consciência ambiental, ela subiu seu
ranking. Quase todos os projetos para a luta contra o aquecimento global
assumirão que a eficiência energética tem um enorme papel a desempenhar.
O problema, porém, explicam analistas, é uma série de distorções e deficiências
do mercado que desencorajam o investimento em eficiência. Para ler o texto
na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 16.05.2008)
Empresas 1 Eletrobrás reverte perdas e lucra R$ 719 mi O resultado
financeiro da Eletrobrás passou de uma perda de R$ 12 milhões registrada
nos três primeiros meses de 2007, para um ganho de R$ 719,1 milhões. No
tocante às variações monetárias decorrentes dos níveis internos de preços,
neste período de três meses de 2008 a companhia verificou um ganho de
R$ 268,5 milhões, enquanto em 2007, foi apurado um ganho de R$ 113,3 milhões.
(DCI - 16.05.2008) A distribuidora de energia Ampla registrou lucro líquido de R$ 67 milhões no primeiro trimestre de 2008, o que representou um crescimento de 3,1% em relação a igual período do ano passado. A empresa alcançou receita líquida R$ 603 milhões. A variação positiva de 3,8% reflete deduções menores de encargos setoriais como a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e a Conta de Desenvolvimento Energética (CDE). A geração de caixa medida pelo Ebitda consolidado de janeiro a março foi de R$ 193 milhões, uma queda de 9,4% em comparação com igual período do ano passado. A variação, segundo a empresa, foi motivada pelo aumento de 21,3% do custo médio da energia comprada pela companhia no início do ano. (Jornal do Commercio - 16.05.2008) 3 AES Eletropaulo lucra R$ 150,5 mi A AES Eletropaulo
registrou lucro líquido de R$ 150,5 milhões no primeiro trimestre de 2008,
9,2% inferior ao registrado no mesmo período em 2008. Segundo o balanço
da companhia, divulgado nesta quinta-feira, a queda se deu por conta do
aumento de 6,9% nas despesas operacionais e pela revisão tarifária que
resultou em percentuais negativos. A receita bruta da empresa ficou em
R$ 2,688 bilhões no trimestre passado, diminuindo em 2,6% o valor de R$
2,759 bilhões apurado em igual período do ano passado. O Ebitda ficou
em R$ 374,5 milhões, o que corresponde a uma redução de 4,5% em comparação
com o primeiro trimestre de 2007. (CanalEnergia - 15.05.2008) 4
Furnas tem lucro 62,9% menor 5 Chesf tem lucro e Eletronorte registra prejuízo A Chesf
aumentou em 201,10% nos três primeiros meses de 2008, em relação a igual
período do ano passado, totalizando R$ 491,58 milhões. A receita líquida
passou de R$ 876,34 milhões no primeiro trimestre de 2007 para R$ 1,653
bilhão nos três primeiros meses deste ano. Já a Eletronorte registrou
prejuízo líquido consolidado de R$ 484,060 milhões no trimestre passado,
aumento de 273,16% em relação ao mesmo período de 2007. Com relação à
receita operacional líquida, a estatal verificou montante de R$ 1,183
bilhão no primeito trimestre deste ano, contra R$ 983,84 milhões somados
em igual período do ano passado. (CanalEnergia - 15.05.2008) 6 Eletronuclear, Eletrosul e GGTEE registram prejuízo, lucro e prejuízo, repectivamente A Eletronuclear
teve prejuízo líquido de R$ 23,94 milhões no primeiro trimestre deste
ano, revertendo o lucro líquido de R$ 11,59 milhões apurado em igual período
de 2007. A receita operacional líquida alcançou R$ 355,80 milhões no trimestre
encerrado em março, contra R$ 260,40 milhões. A Eletrosul apurou lucro
de R$ 60,47 milhões no período janeiro-março, crescendo 47,52% em comparação
com os três primeiros meses do ano passado. A receita líquida da estatal,
que ficou em R$ 140,91 milhões no primeiro trimestre de 2007, fechou com
R$ 150,42 milhões nos três primeiros meses de 2008. Já a CGTEE alcançou
prejuízo de R$ 70,27 milhões no trimestre passado, ampliando o prejuízo
de R$ 3,27 milhões totalizado no período entre janeiro e março de 2007.
A receita líquida da companhia no trimestre passado foi de R$ 42,20 milhões,
contra R$ 33,16 milhões no mesmo período de 2007. (CanalEnergia - 15.05.2008)
7 Celpe tem lucro de R$ 85,8 mi A Celpe
registrou lucro líquido de R$ 85,852 milhões no primeiro trimestre de
2008, 37,10% acima do apurado no mesmo período em 2008. A receita bruta
da companhia ficou em R$ 826,093 milhões no trimestre passado, aumentando
em 3,85% o montante de R$ 795,469 milhões obtidos em igual período do
ano passado. A distribuidora teve ainda aumento de 8,68% na receita líquida
nos três primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período
do ano passado, ao verificar, respectivamente, montante de R$ 532,755
milhões contra R$ 490,221 milhões. O resultado operacional ficou em R$
132,282 milhões, o que corresponde a uma elevação de 42,95% em comparação
com os R$ 92,537 milhões somados no primeiro trimestre de 2007. (CanalEnergia
- 15.05.2008) O Grupo Neoenergia registrou um lucro líquido de R$ 355,8 milhões no primeiro trimestre de 2008, alta de 39,4% na comparação com o resultado registrado no mesmo período do ano passado. O Ebtida cresceu 20,9%, passando para R$ 690,4 milhões, nos três primeiros meses do ano. A receita operacional líquida ficou em R$ 1,58 bilhão, registrando um crescimento de 15,2% em relação ao valor registrado no mesmo período do ano passado. De janeiro a março deste ano, a holding investiu R$ 286,6 milhões. O fornecimento consolidado de energia elétrica das distribuidoras do grupo cresceu 100% no primeiro trimestre deste ano, chegando a 6,4 milhões MWh. (Brasil Energia - 15.05.2008) A Coelce registrou lucro líquido de R$ 48,457 milhões no primeiro trimestre de 2008, resultado 55% inferior ao obtido em igual período do último ano, R$ 108,72 milhões. A redução do lucro ocorreu devido à reversão da provisão de baixa renda no valor de R$ 34,2 milhões neste período. A receita operacional líquida caiu 3,3% no período, passando para R$ 424,334 milhões em 2008. O endividamento da empresa fechou em R$ 623,7 milhões nos primeiros três meses de 2008, aumento 22,4% em comparação ao trimestre do ano anterior, que fechou em R$ 501 milhões. No período, o Ebtida totalizou R$ 109 milhões, 39% abaixo do registrado em igual período de 2007. (Brasil Energia - 15.05.2008) 10 Desempenho da Elektro cai 47%, para R$ 143 mi O lucro
líquido da Elektro caiu 47% no primeiro trimestre deste ano, para R$ 76,3
milhões, em relação ao mesmo período de 2007. No período, a receita bruta
da empresa também mostrou redução e fechou a R$ 870,682 milhões. Além
disso, o volume de energia fornecida foi de 2,69 GWh, um incremento de
7,9% em relação ao mesmo período de 2007, deve-se principalmente à classe
industrial que apresentou crescimento de 15,6% no períodoivo. Os setores
residencial e comercial apresentaram crescimento de 5,4% cada". A receita
líquida da empresa ficou em R$ 581,6 milhões e o resultado operacional
mostrou queda: R$ 124,3 milhões. (Gazeta Mercantil - 16.05.2008) A Copel registrou lucro líquido de R$ 255,5 milhões no primeiro trimestre de 2008, resultado 9,7% inferior em relação ao apurado em igual período do ano passado. O Ebitda, que mede a geração de caixa operacional da companhia, caiu 21,6% no mesmo período, ficando em R$ 447,512 milhões. A receita operacional líquida foi de R$ 1,31 bilhão, alta de 5,5% na comparação com os três primeiros meses de 2008. O consumo de energia elétrica no mercado cativo apresentou crescimento de 6,4% no primeiro trimestre de 2008, quando comparado com 1T de 2007. (Brasil Energia - 15.05.2008) 12 Lucro da Eletropaulo recua 9,2% A distribuidora
de energia Eletropaulo encerrou o primeiro trimestre de 2008 com lucro
líquido de R$ 150,5 milhões, resultado 9,2% inferior ao observado em igual
período do ano passado. Apesar do crescimento no consumo, os resultados
ainda foram afetados por revisões tarifárias negativas, implementadas
ao longo de 2007. No trimestre, a receita líquida da companhia apresentou
alta de 5%, para R$ 1,759 bilhão. Já a geração de caixa medida pelo Ebitda
teve queda de 4,5%, para R$ 374,5 milhões, com margem de 21,3% (2,1 ponto
percentual menor). O consumo total na área de concessão da companhia subiu
4,2% no comparativo anual, somando 9.970 GWh. O mercado cativo apresentou
aumento de 3,3%, totalizando 8.117 GWh faturados. (Valor Econômico - 15.05.2008)
13 SP e Alstom têm contratos de R$ 7,6 bi O governo
do Estado assinou 139 contratos - um total de R$ 7,6 bilhões- com o grupo
Alstom de 1989 até 2008, segundo levantamento da liderança do PT na Assembléia.
Segundo a análise, seis deles foram considerados irregulares pelo TCE
(Tribunal de Contas do Estado). A soma de cinco contratos -um não teve
valor declarado- chega a R$ 1,378 bilhão. O PT pesquisou, no site do TCE,
os contratos entre as 39 empresas do grupo e toda a administração. O valor
original foi corrigido pelo IGP-DI. Segundo a análise, 77 contratos (R$
3,1 bilhões) foram assinados durante o governo Alckmin. Outros 40 são
do governo Covas. Pelo menos quatro deles, um de 1989, foram aditados
no governo Serra. O governo do Estado não se manifestou. (Folha de São
Paulo - 16.05.2008) 14 Transmissoras pagarão R$ 43,5 mi As empresas
de transmissão vão recolher R$ 43,528 milhões para o pagamento de três
encargos: CDE, CCC e Conta Proinfa. As contas de Consumo de Combustíveis
e de Desenvolvimento Energéticos, referentes a março, deverão ser quitadas
até o dia 30 de maio. A CCC tomará R$ 24,463 milhões e a CDE, mais R$
11,303 milhões, segundo despacho 1.899 publicado no Diário Oficial da
União da quarta-feira, 14 de maio. Segundo despacho 1.900 publicado no
DOU do dia 14 de maio, as empresas pagarão R$ 7,762 milhões. As concessionárias
que terão que pagar os tributos são a CEEE, Cemig, Chesf, Copel, Cteep,
Eletronorte, Furnas e Celg. (CanalEnergia - 15.05.2008) No pregão
do dia 15-05-2008, o IBOVESPA fechou a 71.492,36 pontos, representando
uma alta de 2,09% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,99
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,76%
fechando a 18.723,37 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,60 ON e R$ 24,80 PNB, alta de 1,11%
e 1,22%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 16-05-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 26,50 as ações ON, alta de 3,52% em relação ao dia anterior e R$
25,67 as ações PNB, baixa de 3,51% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 16.05.2008)
Leilões 1 GESEL analisa entraves do leilão de reserva O leilão
de reserva a ser promovido pelo governo este ano para contratar energia
da biomassa pode não atender às expectativas de demanda de energia da
fonte. Para o pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel),
Nivalde de Castro, o governo deve criar regras adequadas para o perfil
de investimento dos usineiros. Segundo ele, o maior gargalo atualmente
está na exigência que os investidores construam a linha de transmissão
que vai levar a energia a rede básica. "O governo quer que o usineiro
incorpore em seus custos a conexão com a rede básica. Essa é uma preocupação
que o usineiro não quer ter", opina Castro. Para o especialista, já é
difícil convencer o usineiro a investir em um ativo que dá menos retorno
do que a produção de álcool, que é o core-business desses agentes. Convencê-lo
de um investimento extra seria ainda mais difícil. Apesar disso, Castro
acha que parte da oferta deve ser viabilizada, já que estes investidores
vêm se reunindo constantemente com a EPE para aparar algumas arestas.
(Brasil Energia - 15.05.2008) 2 GESEL: leilão de reserva é essencial para a energia no Brasil O leilão de reserva vai negociar contratos de compra de energia a partir de biomassa por 15 anos, com início de entrega em 2009 e 2010. Durante o período de cadastramento, 118 empreendimentos se inscreveram na EPE. Para o pesquisador do GESEL, Nivalde de Castro, a fonte é essencial para garantir a segurança e confiabilidade do suprimento de energia no Brasil. Isso porque trata-se de uma energia que opera na base e tem um custo competitivo em relação às demais térmicas. Quando essas usinas estiverem em operação, o custo marginal de operação do sistema deve ser reduzido, o que vai ao encontro da política de governo de expansão com modicidade tarifária. (Brasil Energia - 15.05.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,7%, não
apresentando variação significativa em relação à medição do dia 13 de
maio. A usina de Furnas atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS - 16.05.2008)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 68,3% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 13 de maio, com 68,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 82,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.05.2008) 3 NE apresenta 82,7% de capacidade armazenada Não apresentando
variação significativa em relação à medição do dia 13 de maio, o Nordeste
está com 82,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 73,5% de volume de capacidade. (ONS - 16.05.2008) 4 Norte tem 95,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 95,7% com variação de 0,3% em
relação à medição do dia 13 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,4%
do volume de armazenamento. (ONS - 16.05.2008)
Meio Ambiente 1 GESEL: MINC deve destravar licenciamento para UHE Para o professor
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde Castro, Carlos
Minc deverá destravar o problema dos licenciamentos ambientais das usinas
hidrelétricas, que nos últimos anos se transformou num verdadeiro pesadelo
para o Brasil. Tanta convicção está ancorada no trabalho feito pelo novo
ministro à frente da secretaria no Rio. O Estado mostrou ontem que, em
16 meses, Minc concedeu mais de 2 mil licenças ambientais no Rio. "Ele
trata a questão de meio ambiente de forma mais acadêmica, enquanto para
Marina a Amazônia, por exemplo, virou questão ideológica", diz Castro.
De acordo com ele, Minc vê a construção de uma hidrelétrica como um fenômeno
econômico, que precisa ser construída, mas da forma menos agressiva ao
meio ambiente. (Estado de São Paulo - 16.05.2008) Para Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), o maior desafio de Carlos Minc é não ser tão liberal como foi no Rio nem tão rigoroso como Marina. Ele inclusive critica a rapidez com que uma série de projetos foi liberada no Estado do Rio pelo então secretário. O Terminal de GNL, da Petrobrás, por exemplo, tem uma série de problemas que não foram considerados, diz ele. "A gestão de Minc no Rio surpreendeu, até porque ele veio de um grupo de ambientalistas. Espero que, na esfera federal, ele tenha bom senso para encontrar um meio termo e fazer uma boa gestão." (Estado de São Paulo - 16.05.2008) O novo ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu nesta quinta-feira (15/5), em
Paris, a elaboração de uma nova Lei de Licenciamento ambiental para o
Brasil, "com exigências mais rigorosas, mas que diminua ao mesmo tempo
a burocracia". Durante sua gestão como secretário estadual do Ambiente
do Rio de Janeiro, Minc reduziu pela metade o tempo para aprovar certificações
e licenças de instalação e operação no estado. O novo ministro disse que
"foi obrigado" ao aceitar o cargo. Entre as políticas defendidas pelo
novo ministro está a ampliação das áreas protegidas no Brasil. (Brasil
Energia - 15.05.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Estatal resolve impasse e gasoduto sai em dias A Petrobras resolveu na Justiça o impasse que impedia a conclusão das obras para a instalação do gasoduto Campinas-Rio. A previsão é de que o gasoduto esteja operando em 40 dias As obras estavam praticamente completas, mas faltava assentar um trecho de 600 metros do duto, que passa por uma propriedade particular na divisa dos Estados do Rio e São Paulo. Com a conclusão do gasoduto será possível "aliviar" os atuais sistemas de transporte que estavam sobrecarregados. (DCI - 16.05.2008) 2 Brasil pagará mais pelo gás boliviano A Bolívia
pedirá ao Brasil o pagamento de aproximadamente US$ 100 milhões anuais
pelos componentes ricos de gás natural que são consumidos no mercado de
São Paulo, informou o vice-ministro de Desenvolvimento Energético boliviano,
Jorge Ortiz. "É um compromisso que deve entrar em vigor nos próximos meses.
Trata-se de um pagamento obrigatório de US$ 100 milhões por ano", defendeu
a autoridade do governo referindo-se à necessidade de dar andamento aos
acordos firmados entre La Paz e Brasília. (Gazeta Mercantil - 16.05.2008)
Grandes Consumidores 1 Importação de aço dispara, com alta de 93% no trimestre As siderúrgicas
e distribuidoras precisaram dobrar a importação de aço e rever as projeções
de consumo no Brasil. O País voltou a comprar mais do que o esperado no
primeiro trimestre deste ano, e mais uma vez as usinas precisaram cortar
exportações. Com um aumento de 22,7% das vendas internas de janeiro a
março, as importações dispararam 92,9%, para 300 mil toneladas no período.
Já as vendas brasileiras de aço no mercado internacional caíram 18,4%
no trimestre. O crescimento no Brasil acontece num ritmo duas vezes mais
acelerado do que a média mundial. Por causa dos últimos números, o setor
espera um crescimento das vendas internas de 13,1% em 2008. (Gazeta Mercantil
- 16.05.2008) 2 Siderúrgicas vão dobrar a produção As fabricantes
brasileiras de aço vão praticamente dobrar sua capacidade de produção
até 2015, para 80,6 milhões de toneladas ao ano, com investimentos de
US$ 45,7 bilhões (o equivalente a R$ 77,7 bilhões). A projeção foi divulgada
ontem pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) e leva em conta projetos
já em curso, aprovados para execução e em estudo. Com isso, o País poderá
passar de nono a sétimo maior produtor mundial.(O Estado de São Paulo
- 16.05.2008) 3 Vale irá vender insumo nuclear, diz Lobão O Brasil
pode pôr fim ao monopólio estatal sobre a mineração de urânio, de forma
a permitir que empresas como a Vale vendam insumo nuclear nos mercados
interno e externo, afirmou ontem o ministro das Minas e Energia, Edison
Lobão. A abertura do mercado a empresas não-governamentais pode ajudar
o Brasil, país detentor da sexta maior reserva de urânio do mundo, a alcançar
o quarto lugar, afirmou Lobão.De acordo com o ministro, estão sendo feitos
estudos sobre como abrir a mineração e o refino de urânio à iniciativa
privada. Ele acrescentou que as mudanças para pôr fim ao monopólio estatal
podem entrar em vigor dentro de um ano. (DCI - 16.05.2008) 4 MP interdita obra de complexo siderúrgico O Ministério
Público do Trabalho interditou ontem parte das obras da Companhia Siderúrgica
do Atlântico, empreendimento do grupo industrial alemão ThyssenKrupp,
em Santa Cruz, zona oeste do Rio. Na segunda-feira, auditores da Superintendência
Regional do Trabalho detectaram irregularidades e riscos a funcionários
que trabalhavam na construção do píer e da ponte que ligará o complexo
siderúrgico ao porto. (Folha de São Paulo - 16.05.2008) Economia Brasileira 1 Fiesp espera saldo comercial de US$ 17,6 bi este ano Os efeitos da desvalorização do dólar em relação ao real sobre o superávit comercial levaram a Fiesp a reduzir sua previsão de saldo para a balança comercial deste ano para US$ 17,6 bi. A estimativa anterior era de US$ 20,5 bi. De acordo com o diretor do departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp, Paulo Francini, com esse saldo menor é provável que a conta corrente encerre o ano com déficit em US$ 23 bi. Esse cenário considera um preço médio de petróleo em US$ 100 por barril, um crescimento de 5% da produção industrial brasileira e uma valorização cambial média de 5% em relação a 2007. O estudo indica que nesse cenário-base as exportações somarão US$ 179,9 bi e as importações, US$ 162,3 bi. A pesquisa não leva em conta o anúncio da criação do fundo soberano e nem a recente conquista do grau de investimento concedido pela agência Standard & Poor's. (Valor Econômico - 16.05.2008) 2 Ritmo do comércio supera o da produção As vendas no varejo encerraram o primeiro trimestre de 2008 com alta de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, confirmando que o consumo avança a um ritmo muito superior ao da produção doméstica. De janeiro a março, a produção industrial teve alta de 6,3%. Grande parte desse descompasso tem sido atendida pelo forte aumento das importações, segundo analistas. Em alguns setores, o fenômeno tem se traduzido em alguma pressão inflacionária. A expectativa dominante, porém, é de que o ritmo do consumo arrefeça ao longo do ano. Para a economista Giovanna Rocca, do Unibanco, o bom desempenho se explica pela continuidade do aumento do emprego e da renda, num cenário de oferta de crédito ainda abundante. "Os números reforçaram a avaliação de que há um descompasso entre oferta e demanda", diz Giovanna. Por enquanto, ela acredita que os juros, hoje em 11,75% a.a., devem terminar o ano em 13,25%. (Valor Econômico - 16.05.2008) 3
BNDES recebe sinal verde para captar R$ 5,5 bi no exterior 4 Parque industrial paulista cria 62 mil vagas em abril A indústria
paulista absorveu 62 mil novas vagas em abril, com crescimento de 2,75%
em relação a março. Este resultado reflete a expansão de atividades no
setor de açúcar e álcool, que ampliou a área plantada e conta com novas
usinas. A abertura do período de safra, que exige a contratação de temporários
para trabalhar no corte de cana, de abril até dezembro provoca um aquecimento
no emprego da indústria paulista. Este efeito sazonal é o responsável
pelo salto na contribuição do agronegócio nos resultados da Pesquisa de
Nível de Emprego realizada pela Fiesp. O emprego industrial está em expansão
e difundido em vários segmentos, segundo André Rebelo, gerente do departamento
de economia da Fiesp. "Este desempenho é fruto do crédito e prazos de
financiamento. Ainda que a taxa de juros tenha subido, os prazos longos
permitem que o consumidor se endivide", comenta. (Gazeta Mercantil - 16.05.2008)
5 BC já admite inflação de 5% neste ano Embora garanta
publicamente que o BC mira o centro da meta de inflação (4,5%), o presidente
do BC, Henrique Meirelles, admite em conversas reservadas que o banco
está disposto a acomodar o aumento internacional dos preços das commodities,
fora de seu controle, o que deve levar a uma taxa acima de 4,5% no final
do ano. Ficou claro para os interlocutores de Meirelles que o BC aceitará
uma inflação um pouco acima do centro da meta porque o processo de alta
dos preços é um fenômeno mundial. A expectativa é que a taxa feche o ano
na casa dos 5%, talvez um pouco acima. Isso deve significar uma flexibilização
da linha adotada pelo BC nos últimos anos, que sempre atuou para que a
inflação ficasse no centro da meta, de 4,5% desde 2005. A diferença é
que neste ano o país enfrenta choques internacionais, o que não ocorreu
nos anos anteriores. A avaliação do governo é que uma inflação de 5% é
aceitável. (Folha de São Paulo - 16.05.2008) 6 IPCA deve fechar em 5,5%, diz consultoria A piora da inflação já fez com que as empresas de consultoria revisassem suas projeções. Em nota enviada ontem aos seus clientes em caráter excepcional, a Tendências reviu suas expectativas para inflação e juros para este ano. A projeção para o IPCA subiu de 4,8% para 5,5%. Para a Selic, a expectativa é que encerre o ano em 14,25%, contra 13,25% de previsão anterior. O juro sobe então 3p.p. em relação ao início do atual ciclo de alta. O BC não estaria mais olhando a inflação deste ano, e sim a de 2009, segundo a consultoria. A previsão da Tendências para o IPCA de 2009, por isso mesmo, manteve-se em 4,5%. O objetivo do BC será o de fazer com que a inflação volte para o centro da meta no ano que vem. (Folha de São Paulo - 16.05.2008) 7
Inflação pelo IPC-S desacelera mais que o esperado na 2a prévia 8 Governo se move para conter inflação Com a ameaça
de disseminação da inflação rondando a economia brasileira, o governo
ativa a artilharia de medidas para combater a alta de preços, principalmente
de alimentos , e tenta conter o movimento de alta da taxa básica de juros
pelo BC. Depois de adotar 10 medidas para desonerar e elevar a oferta
de crédito ao setor agrícola, novas opções estão em estudo, entre elas
a possibilidade de neutralizar as pressões sobre os preços dos insumos.
O governo quer agir para conter o aumento do preço dos alimentos e, ao
mesmo tempo, trabalha para que não haja restrição na oferta para abastecer
os mercados interno e o externo. (O Estado de São Paulo - 16.05.2008)
9 IGP-10 triplica neste mês e avança 1,52% O IGP-10
mais que triplicou em maio: subiu 1,52%, contra variação de 0,45% em abril,
segundo a FGV. É a maior taxa para um mês de maio desde 1995 (1,54%).
No acumulado em 12 meses, a inflação se manteve acima de dois dígitos:
10,71%. No ano, a alta chega a 4,47%. Os preços no atacado foram novamente
os vilões da inflação, mas com um ingrediente a mais: uma alta generalizada
de produtos industriais. O IPA saltou de 0,35% para 1,91%. A principal
fonte de pressão veio dos produtos vendidos pelas indústrias, que subiram
2,01%. Sem forte repasse do atacado, o IPC variou menos: de 0,61% para
0,67% em março. Mais uma vez, o grupo alimentação foi o que mais pressionou:
subiu 1,70% em maio, ante 1,13% em abril. (Folha de São Paulo - 16.05.2008)
O dólar
comercial apresentava queda no começo dos negócios desta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,6450 na compra e a R$ 1,6470 na venda,
com 0,54% de recuo. Na abertura, marcou R$ 1,6490. No mercado futuro,
os contratos de junho negociados na BM & F declinavam 0,39%, a R$ 1,651.
Ontem, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,42%, a R$ 1,6540
na compra e R$ 1,6560 na venda. (Valor Online - 16.05.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EDITORIAL. The elusive megawatt. The Economist. Londres, 08 de maio de 2008. Acesso em: 13 de maio de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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