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IFE: nº 2.261 - 15 de maio de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Consórcios depositam garantias financeiras para leilão de Jirau
2 Senador quer travar leilão de Jirau
3 Ação civil pública coloca leilão da Usina de Jirau sob ameaça
4 Obras da usina Simplício avançam à segunda etapa
5 Tractebel é contra troca de energia com Argentina
6 Setor elétrico deve pressionar por solução para concessão, diz presidente da Cesp
7 MME enquadra duas PCHs no Reidi

Empresas
1 Madeira Energia faz leilão para vender energia no mercado livre
2 Tractebel Energia recebe Estreito até o fim de junho
3 Lucro da Tractebel cresce 61,7%
4 Cemig-D tem lucro líquido de R$ 270,6 mi
5 Cemig GT tem lucro líquido de R$ 205,7 mi
6 CTEEP tem lucro 1,9% menor, para R$ 223 milhões
7 ISA Cteep tem lucro estável
8 Cemig eleva lucro líquido consolidado em 20,57%

9 Light muda planos da Equatorial

10 Compra da Geranorte está em fase final de negociação

11 Copel teve receita operacional líquida de R$ 1,3 bi

12 Privatização da Cesp está suspensa

13 Cesp: preço spot favorece resultados do primeiro trimestre o

14 Furnas acelera construção de Simplício

15 Furnas terá RAP de R$ 3,622 mi

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,7%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 68%
3 NE apresenta 82,8% de capacidade armazenada

4 Norte tem 95,4% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Carlos Minc aceita comandar Pasta do Meio Ambiente

Gás e Termelétricas
1 Alemanha assume compromisso de concluir Angra 3

Grandes Consumidores
1 Vale receberá us$ 5 bi de financeiras do Japão
2 Lucro da ArcelorMittal tem alta de 5,4%
3 Thyssen anuncia atraso de até 6 meses em projeto no Rio
4 Celulose Irani teve resultado líquido negativo de R$ 316 mil
5 Lucro líquido da Suzano Petroquímica cai quase 19 vezes no primeiro trimestre

Economia Brasileira
1 País avança no ranking de competitividade
2 Investimento produtivo requer recursos adicionais, diz BNDES

3 BNDES vai ser mais seletivo na concessão de crédito, diz Coutinho
4 Maior impacto do grau de investimento será no crédito
5 Juro futuro dispara com manutenção do superávit e previsão sobre inflação
6 Rumor sobre IGP-10 pressiona juros
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Consultoria aponta consolidação nas renováveis
2 Importação de energia custa R$ 2 mi por dia ao Uruguai
3 Comissão Européia quer melhorar eficiência energética através das TIC

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Consórcios depositam garantias financeiras para leilão de Jirau

Os dois consórcios inicialmente inscritos para o leilão de concessão da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, depositaram ontem as garantias financeiras exigidas e confirmaram a participação no evento, informou a Aneel. Os consórcios Energia Sustentável do Brasil, liderado pela Suez Energy, e Jirau Energia, encabeçado por Furnas e Odebrecht, fizeram os depósitos correspondentes a 1% do valor total do investimento e retiraram as senhas de acesso ao sistema do leilão, que será realizado na próxima segunda-feira, em Brasília. (Jornal do Commercio - 15.05.2008)

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2 Senador quer travar leilão de Jirau

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) solicitou ao MME e à Aneel a suspensão do leilão da hidrelétrica de Jirau, segunda usina do Complexo do Rio Madeira, marcado para a próxima segunda-feira (19/5). Segundo o parlamentar, o edital para a habilitação dos consórcios interessados na construção da obra contém regras que contrariam a lei de livre mercado e favorecem somente o grupo Furnas-Odebrecht. Dias enfatizou que ações contra a realização do leilão e pedidos de liminar já estão sendo ajuizados por empresas e órgãos oficiais de proteção ao consumidor, mas ressalvou que prefere uma solução administrativa por parte do governo, o que, a seu ver, teria efeito mais imediato para a suspensão do leilão. (Brasil Energia - 14.05.2008)

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3 Ação civil pública coloca leilão da Usina de Jirau sob ameaça

Se não chega a impedir, atrapalha. Esta é a lógica das conseqüências que uma ação civil pública com pedido de liminar para suspender o leilão da Usina Hidroelétrica de Jirau pode trazer. Programado para acontecer na próxima segunda-feira, dia 19, o leilão de Jirau, que faz parte do Complexo do Rio Madeira, em Rondônia, é a aposta do governo federal para evitar um apagão em 2010. Ontem, porém, o Instituto de Proteção e Defesa dos Consumidores e Cidadãos do Brasil (IPDCB) entrou na Justiça Federal com uma ação civil pública, que pede a suspensão do leilão. O Instituto defende na ação movida contra a União e a Aneel que há no edital "limitações que oneram em demasia o consumidor final". Seu principal argumento é o de que, para se receber a outorga, as regras do leilão determinam a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), modelo que se mostra desnecessariamente oneroso. (DCI - 15.05.2008)

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4 Obras da usina Simplício avançam à segunda etapa

O Complexo Hidrelétrico de Simplício, obra que integra o PAC, chega à segunda fase de suas obras. Até o final do ano, 58,2% do complexo, que terá capacidade instalada de geração de 333,7 MW, estarão construídos. A potência total, de acordo com o cronograma, só deverá estar no mercado a partir de outubro de 2010, podendo ficar para o início do ano seguinte. Trata-se da maior obra hidroelétrica em implantação no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. A capacidade de oferta de energia hídrica no estado do Rio de Janeiro será ampliada em 28%. As obras abrangem os municípios de Três Rios e Sapucaia, no Rio, e de Chiador e Além Paraíba, em Minas. O investimento total será de R$ 1,6 bilhão, entre recursos próprios de Furnas e um financiamento do BNDES no valor de R$ 1 bilhão. (DCI - 15.05.2008)

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5 Tractebel é contra troca de energia com Argentina

A Tractebel Energia é contra o acordo entre Brasil e Argentina que possibilita a troca de energia entre os dois países. O Brasil começou a enviar na semana passada 300 MW médios para o país vizinho, que passa por restrições energéticas. Por outro lado, a Argentina se comprometeu a devolver a energia no segundo semestre. Para Manoel Zaroni, presidente da geradora, esse procedimento põe um risco sistêmico sobre os consumidores e agentes brasileiros. Segundo proposta em análise na Aneel, eventual redução dos níveis dos reservatórios em conseqüência da exportação não será considerada na formação do preço do mercado de curto prazo e na programação de operação do ONS. (CanalEnergia - 14.05.2008)

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6 Setor elétrico deve pressionar por solução para concessão, diz presidente da Cesp

A situação das concessões com vencimento até 2015 deve gerar uma pressão do setor elétrico para se conseguir uma solução do governo. A afirmação é do presidente da Cesp, Guilherme Toledo, proferida na quarta-feira, 14 de maio. Somente na área de geração, são 20 mil MW com vencimento da concessão nos próximos sete anos, de acordo com o executivo. As cinco maiores concessionárias são, além da Cesp, Copel, Cemig, Chesf e Furnas. Na área de transmissão, o problema afeta, principalmente, Isa Cteep, Cemig e Furnas, além das distribuidoras não privatizadas. Contudo, Toledo se fia na vontade, já declarada, do governo de não desviar "dinheiro novo" para "ativos velhos" para encontrar uma solução (CanalEnergia - 14.05.2008)

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7 MME enquadra duas PCHs no Reidi

O MME publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 14 de maio, o enquadramento de dois projetos de PCH's ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura. Segundo o MME, as usinas enquadradas ao Reidi são as PCHs Novo Horizonte, da Companhia Energética Novo Horizonte (portaria 178) e Retiro, da empresa DEB - PCH (portaria 179). Além disso, o MME autorizou a Termomaranhão a estabelecer-se como produtora independente de energia (PIE). A usina a carvão possui 350,2 MW de capacidade instalada e negociou energia no leilão de energia nova A-5, em outubro do ano passado. (CanalEnergia - 14.05.2008)

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Empresas

1 Madeira Energia faz leilão para vender energia no mercado livre

A Madeira Energia, consórcio que venceu a licitação da primeira usina do rio Madeira, Santo Antônio, vai fazer um leilão para vender energia no mercado livre. Em parceria com a comercializadora independente Comerc, o pregão está marcado para 10 de junho e, por meio de vários produtos, poderá vender até 280 MWmed. Segundo o edital de venda de Santo Antônio, o consórcio vencedor poderá vender até 30% da energia firme no mercado livre, o que corresponde a cerca de 660 MWmed. A Madeira Energia é formada por Odebrecht, Andrade Gutierrez, por um fundo de investimento entre os bancos Santander e Banif, Cemig e Furnas. Esses mesmos componentes vão disputar o leilão da segunda usina do Madeira, Jirau, marcado para a próxima segunda-feira, 19 de maio. (Valor Econômico - 15.05.2008)

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2 Tractebel Energia recebe Estreito até o fim de junho

A Tractebel Energia está ultimando os preparativos para receber a participação da Suez na hidrelétrica de Estreito (TO/MA-1.087 MW). Segundo Manoel Zaroni, presidente da companhia, o processo de transferência do empreendimento deve ser concluído até o fim deste semestre. O executivo adiantou que a Tractebel investirá R$ 385 milhões na usina este ano. Zaroni disse que a conclusão da hidrelétrica deve ser adiantada para o final de 2010 ou início de 2011. A usina começará a entregar a energia para o mercado cativo em janeiro de 2012. Com isso, a Tractebel poderia disponibilizar os 435 MW de capacidade instalada a que tem direito no empreendimento. (CanalEnergia - 14.05.2008)

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3 Lucro da Tractebel cresce 61,7%

A disparada no preço da energia no mercado livre engordou os resultados da Tractebel Energia no primeiro trimestre deste ano. Controlada pelo grupo franco-belga Suez, a maior geradora privada do País fechou o período com lucro líquido de R$ 391,5 milhões, um forte acréscimo de 61,7% em relação aos três primeiros meses de 2007. Manoel Zaroni Torres, presidente da Tractebel Energia, explica que, o desempenho positivo, considerado um dos melhores em dez anos de existência da empresa, se deu basicamente pela ascensão do preço da energia no mercado do curto prazo, chamado tecnicamente de PLD. (Gazeta Mercantil - 15.05.2008)

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4 Cemig-D tem lucro líquido de R$ 270,6 mi

A Cemig Distribuição obteve lucro líquido de R$ 270,659 milhões no primeiro trimestre de 2008, 50,03% superior ao apurado no mesmo período de 2008. Segundo o balanço divulgado na quarta-feira, 14 de maio, a receita bruta ficou em R$ 2,676 bilhões no trimestre passado, elevação de 19,03% em igual comparação. Já a receita líquida da distribuidora totalizou R$ 1,648 bilhão entre janeiro e março deste ano, 27,03% dos três primeiros meses de 2007. A Cemig Distribuição teve ainda resultado operacional de R$ 429,309 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante mesmo período de 2007. (CanalEnergia - 14.05.2008)

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5 Cemig GT tem lucro líquido de R$ 205,7 mi

A Cemig GT registrou lucro líquido de R$ 205,728 milhões no primeiro trimestre de 2008, 16,75% acima dos R$ 176,211 milhões verificados no mesmo período do ano passado. A receita bruta fechou o trimestre passado com R$ 878,062 milhões, aumento de 18,88% em relação aos três primeiros meses de 2007. A geradora apurou ainda receita líquida de R$ 682,773 milhões no período janeiro-março de 2008, elevação de 16,28%. O resultado operacional teve aumento de 22,10% no primeiro trimestre deste ano em comparação com os mesmos meses do ano passado ao registrar R$ 325,447 milhões. (CanalEnergia - 14.05.2008)

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6 CTEEP tem lucro 1,9% menor, para R$ 223 milhões

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) alcançou no primeiro trimestre de 2008 lucro líquido de R$ 223 milhões - queda de 1,9% ante o mesmo período de 2007. A receita líquida foi de R$ 375,6 milhões, com alta de 24,2%. A companhia alcançou a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 88,7%, totalizando R$ 333,2 milhões em comparação aos 71%, R$ 214,6 milhões, nos três primeiros meses de 2007. (DCI - 15.05.2008)

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7 ISA Cteep tem lucro estável

O lucro líquido da ISA Cteep no primeiro trimestre deste ano foi de R$ 223 milhões, 1,9% menor que o registrado em igual período de 2007, quando a transmissora lucrou R$ 227,4 milhões. A pequena queda foi provocada pelo aumento das despesas financeiras da companhia - que passaram de R$ 3,9 milhões para R$ 20,9 milhões - e pelo crédito de juros sobre o capital próprio, que impactou negativamente o balanço de janeiro a março em R$ 61,5 milhões. Além disso, as receitas financeiras caíram de R$ 72,1 milhões para R$ 12,7 milhões. A margem Ebitda da ISA Cteep no 1T08 foi de 88,7%, totalizando R$ 333,1 milhões em 31 de março passado. (Brasil Energia - 14.05.2008)

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8 Cemig eleva lucro líquido consolidado em 20,57%

A Cemig obteve lucro líquido consolidado de R$ 490,280 milhões no primeiro trimestre de 2008, elevando em 20,57% o resultado verificado no mesmo período de 2007. Segundo o balanço divulgado na quarta-feira, 14 de março, a receita bruta consolidada alcançou R$ 4,203 bilhões, 15,13% acima de igual período do ano passado. Já a receita líquida consolidada ficou em R$ 2,754 bilhões no trimestre passado, contra R$ 2,301 bilhões nos três primeiros meses do ano - elevação de 19,67%. A Cemig teve ainda resultado operacional de R$ 806,957 milhões, aumentando em 25,48%. (CanalEnergia - 14.05.2008)

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9 Light muda planos da Equatorial

A Equatorial Energia deve rever para baixo a expectativa de crescimento do consumo da Light, da qual é uma das acionistas, que registrou queda no primeiro trimestre do ano. Foi o que disse o presidente do grupo, Carlos Piani, durante teleconferência com investidores sobre os resultados. Em função de alterações climáticas, a Light registrou consumo abaixo do esperado para o período. O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Equatorial, Leonardo Dias, frisou que a holding irá acompanhar os próximos resultados da distribuidora fluminense para definir uma posição. (Brasil Energia - 14.05.2008)

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10 Compra da Geranorte está em fase final de negociação

A Equatorial Energia anunciou que está em fase final de negociação para a compra de 25% da empresa Geranorte. De acordo com o presidente da companhia, Carlos Piani, este será o primeiro investimento direto da empresa no segmento de geração. A Geranorte tem autorização para a implantação e operação das termelétricas Tocantinópolis e Nova Olinda, ambas no Maranhão, com capacidade instalada de 330 MW, sendo que 240 MW foram contratados no último leilão A-3. Segundo Leonardo Dias, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Equatorial, só falta a autorização da Aneel para que a operação seja concluída. (CanalEnergia - 14.05.2008)

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11 Copel teve receita operacional líquida de R$ 1,3 bi

A Copel teve receita operacional líquida de R$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre, valor 5,5% maior que em igual período do ano passado. O lucro líquido foi de R$ 255,5 milhões, com queda de 9,7% sobre os R$ 282,9 milhões registrados de janeiro a março de 2007. Os custos e despesas operacionais cresceram 24,2% e chegaram a R$ 968,9 milhões, principalmente por conta de acréscimo de 58% na conta de energia comprada para revenda. O consumo no período cresceu 6,4%. (Valor Econômico - 15.05.2008)

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12 Privatização da Cesp está suspensa

O processo de privatização da estatal paulista Cesp está suspenso. Segundo Guilherme Toledo, presidente da empresa, a idéia é iniciar em breve negociações com o governo federal para que as renovações de concessão tenham solução. E esse diálogo, de acordo com o executivo, deverá receber ajuda de algumas entidades de classe do setor. Em outras palavras, estima-se que 20% do parque gerador brasileiro tenha problemas com concessões. Segundo levantamento feito pelo Valor Data, no acumulado do ano até ontem, os papéis preferenciais da Cesp caíram 36,89% e ontem amargaram queda de 3,48%, encerrando o pregão a R$ 27,39. A Cesp vai investir R$ 90 milhões nas hidrelétricas de Ilha Solteira e Jupiá até 2010. E a meta é modernização e manutenção. (Valor Econômico - 15.05.2008)

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13 Cesp: preço spot favorece resultados do primeiro trimestre

A Cesp teve um excelente primeiro trimestre em termos de resultados financeiros devido, principalmente, ao aumento do preço da energia no mercado de curto prazo. A constatação é do presidente da geradora, Guilherme Toledo, em teleconferência com analistas nesta quarta-feira, 14 de maio. O lucro líqüido da companhia dobrou para R$ 56,5 milhões no período. "Houve uma melhora do preço e maior volume de venda no mercado que influenciou a receita operacional", disse. A empresa adotou um procedimento de cautela para disponibilizar a energia descontrada após 2012. A Cesp pretende investir entre R$ 80 e 90 milhões este ano na reforma e modernização das usinas de Jupiá e Ilha Solteira. (CanalEnergia - 14.05.2008)

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14 Furnas acelera construção de Simplício

Com o fim da estação chuvosa, a estatal federal Furnas vai acelerar as obras de construção da usina de Simplício, no rio Paraíba do Sul, entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Maior hidrelétrica em construção hoje na região Sudeste, Simplício terá capacidade instalada de 333,7 MW quando estiver totalmente concluída. A previsão da estatal é de que os 28,7% das obras civis feitos até agora saltem para 58,2% até o final deste ano. A obra, licenciada a um consórcio formado pelas construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, está orçada em R$ 1,6 bilhão, já incluídos equipamentos, contratados junto à argentina Impsa e a brasileira Inverall. (Valor Econômico - 15.05.2008)

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15 Furnas terá RAP de R$ 3,622 mi

A Aneel autorizou a implantação de reforços em instalações de transmissão de Furnas. Segundo a agência, a Receita Anual Permitida será de R$ 3,622 milhões para os reforços, que demandarão investimentos de R$ 21,529 milhões. As obras serão feitas na subestação Mascarenhas de Moraes (345/138 kV), em Minas Gerais, e consistem na instalação do primeiro banco de autotransformadores 345/138 kV, de 400 MVA. (CanalEnergia - 14.05.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,7%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 12 de maio. A usina de Furnas atinge 99,3% de volume de capacidade. (ONS - 15.05.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 68%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,6% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 12 de maio, com 68% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 82,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.05.2008)

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3 NE apresenta 82,8% de capacidade armazenada

Não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 12 de maio, o Nordeste está com 82,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 73,6% de volume de capacidade. (ONS - 15.05.2008)

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4 Norte tem 95,4% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 95,4%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 12 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99% do volume de armazenamento. (ONS - 15.05.2008)

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Meio Ambiente

1 Carlos Minc aceita comandar Pasta do Meio Ambiente

Convidado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o secretário do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc (PT), substituirá Marina Silva no comando do MMA. Minc era, desde a demissão de Marina, na terça-feira, a primeira opção de Lula, mas, por pouco, não foi descartado. Na noite daquele dia, o presidente foi convencido por petistas de dentro e de fora do governo a convidar o ex-governador do Acre Jorge Viana (PT). Tão logo Marina Silva pediu demissão do cargo, Lula decidiu nomear Minc, um dos fundadores do Partido Verde (PV) no Brasil e hoje filiado ao PT. Na tarde de terça-feira, o presidente telefonou para o atual chefe de Minc, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e perguntou se ele poderia liberar o atual secretário de Ambiente. Entusiasmado com a perspectiva de seu Estado ganhar mais um ministério, ampliando sua presença no governo federal, Cabral cometeu uma gafe - deu entrevistas dizendo que Minc seria o novo ministro. (Valor Econômico - 15.05.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Alemanha assume compromisso de concluir Angra 3

O governo obteve da chanceler alemã, Angela Merkel, a preservação de parte de seus compromissos com o programa nuclear brasileiro. Assinado ontem, no encontro com o presidente Lula, o Acordo de Cooperação no Setor Energético prevê que a Alemanha mantenha o fornecimento de peças e de combustível até, pelo menos, a conclusão de Angra 3. O novo acordo substituirá o de 1975, que sustentou o programa nuclear do País. Em 2006, o governo alemão avisou que não queria mais manter o acordo de 1975. O Brasil forçou um novo acerto, que assegurasse o término de Angra 3. Concluída a usina, o governo trocará a cooperação alemã pela de outro país europeu. França, Inglaterra e Bélgica disputam o posto. O acordo assinado ontem prevê, na área nuclear, a criação de um grupo de trabalho para discutir o fornecimento de insumos e peças a Angra 3. (O Estado de São Paulo - 15.05.2008)

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Grandes Consumidores

1 Vale receberá us$ 5 bi de financeiras do Japão

A Vale fechou ontem contratos de financiamento de longo prazo com duas instituições multilaterais japonesas, o Jbic e a Nexi, no valor de US$ 5 bilhões. Os recursos serão utilizados em projetos de mineração, logística e geração de energia elétrica, desenvolvidos entre 2008 e 2012. (Folha de São Paulo - 15.05.2008)

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2 Lucro da ArcelorMittal tem alta de 5,4%

A ArcelorMittal, a maior produtora de aço do mundo em volume, informou ontem que seu lucro líquido subiu 5,4% no primeiro trimestre, em termos anualizados, impulsionado pela alta na produção de aço e dos preços. A companhia estima que o lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) no segundo trimestre supere a performance do primeiro trimestre e suba acima de US$ 6,5 bilhões, por causa da continuidade da forte demanda por aço e dos problemas de abastecimento. A mineradora anunciou um lucro líquido de US$ 2,37 bilhões nos três primeiros meses do ano, comparado com os US$ 2,25 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. (Jornal do Commercio - 15.05.2008)

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3 Thyssen anuncia atraso de até 6 meses em projeto no Rio

A CSA, na cidade do Rio de Janeiro, terá um atraso de quatro a seis meses para o início de seu funcionamento em relação ao cronograma inicial, informou ontem o conglomerado industrial alemão ThyssenKrupp. O início das operações estava previsto para março do ano que vem. A CSA é uma parceria da Thyssen com a Vale, que tem 10% de participação. O atraso acontece por causa da injeção de investimentos que o grupo disse ontem que fará na siderúrgica. A CSA exportará 5 milhões de toneladas de aço ao ano, sendo 2 milhões para a Europa e 3 milhões para países do Nafta (Estados Unidos, Canadá e México). O investimento estava previsto anteriormente em cerca de 3 bilhões de euros . (DCI - 15.05.2008)

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4 Celulose Irani teve resultado líquido negativo de R$ 316 mil

A Celulose Irani SA teve resultado líquido consolidado negativo de R$ 316 mil no primeiro trimestre. Em igual intervalo de 2007, o resultado ficou positivo em R$ 2,692 milhões. O resultado operacional líquido, que foi positivo em R$ 4,539 milhões no primeiro trimestre de 2007, ficou negativo em R$ 295 mil. (DCI - 15.05.2008)

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5 Lucro líquido da Suzano Petroquímica cai quase 19 vezes no primeiro trimestre

A Suzano Petroquímica (SZPQ4) reportou receita líquida de R$ 448,5 milhões no primeiro trimestre do ano, o que corresponde a um avanço de 1,6% em comparação com o mesmo período de 2007. Os dados foram divulgados pela empresa nesta quarta-feira (14) e revelam também um recuo de 35% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) frente a 2007, atingindo R$ 44,3 milhões. Além disso, houve um significativo decréscimo do lucro líquido, de R$ 9,4 milhões no primeiro quarto de 2007 para R$ 500 mil no primeiro trimestre do ano. (Info Money - 14.05.2008)

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Economia Brasileira

1 País avança no ranking de competitividade

As boas notícias na vigésima edição do Anuário de Competitividade Mundial da escola suíça de negócios IMD, segundo seu diretor, Stéphane Garelli, "vêm do Brasil". Em entrevista, o professor Garelli comentou que o bom desempenho do Brasil este ano, ao apresentar um ganho de 6 posições em relação a 2007 (da 49 para a 43 posição, entre 55 países), mostra a boa performance do País, depois de três anos de quedas consecutivas. "As finanças públicas estão em melhor situação, a inflação está sob controle, houve aumento das reservas e crescimento real do PIB per capita, mas o melhor resultado é mesmo o comportamento do mercado interno." Segundo o professor Garelli, "até há pouco tempo o Brasil era muito dependente de exportações e do relacionamento com os EUA. E há dez anos poderia ser afetado muito mais por uma crise como a que os EUA atravessam atualmente". (Gazeta Mercantil - 15.05.2008)

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2 Investimento produtivo requer recursos adicionais, diz BNDES

As empresas, o mercado de capitais e os bancos privados deverão complementar os recursos necessários para suportar a expansão dos investimentos para formação de capital esperados nos próximos anos e complementar os desembolsos previstos na PDP. Segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a soma da formação de capital dos próximos três anos dará algo próximo a R$ 1,7 tri. Os recursos de R$ 210 bi que compõem a contribuição do BNDES na política industrial anunciada na segunda-feira "são uma fração desse total". Para Coutinho, a PDP tem "coerência e consistência porque o foco é subir a taxa de investimento, de poupança agregada do Brasil, que está em 17,6% para 21% até 2010". Para financiar o restante, o País deverá contar com o reinvestimento dos lucros empresas. O mercado de capitais, que é seletivo, vem em seguida como fonte de recursos. "É preciso fazer um esforço para abrir o mercado de capitais para empresas de médio porte". (Gazeta Mercantil - 15.05.2008)

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3 BNDES vai ser mais seletivo na concessão de crédito, diz Coutinho

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou ontem que a instituição será mais "seletiva" na concessão de empréstimos nos próximos três anos. A medida é necessária para conseguir atender, ao mesmo tempo, as demandas de financiamento da nova política industrial do governo e das obras de infraestrutura previstas no PAC. "Nós estamos privilegiando a inovação e a formação de capacidade industrial nova, que são as necessidades mais nobres do investimento", disse Coutinho após discursar para uma platéia de empresários do setor de bens de capital. "Outras atividades serão financiadas com outros recursos, mais onerosos, para poder dar conta do recado", completou. (Valor Econômico - 15.05.2008)

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4 Maior impacto do grau de investimento será no crédito

O maior impacto da obtenção da nota de grau de investimento conferida ao Brasil pela agência de risco Standard & Poor's será nos ativos de renda fixa. A avaliação é de Massimo Tosato, vice-presidente mundial da gestora britânica Schroders. O executivo diz que o "investment grade" certamente é uma boa notícia para o país, mas seu efeito só deverá ser sentido totalmente quando outra agência de risco elevar a nota do Brasil. No mercado acionário, Tosato avalia que boa parte do impacto do selo já foi precificado, pois os agentes já estavam vendo o progresso do país nos últimos anos. "O maior impacto será visto na renda fixa, já que quando compra ações, o investidor olha muito mais para a empresa do que para o país, diferentemente do que acontece com a renda fixa."(Valor Econômico - 15.05.2008)

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5 Juro futuro dispara com manutenção do superávit e previsão sobre inflação

A reação do mercado de juros na sessão regular da BM&F ao fato de que o governo não vai elevar formalmente a meta de superávit primário para este ano, somada às especulações sobre um IGP-10 de maio muito ruim hoje, colocou as taxas em níveis ainda mais altos nesta quarta-feira. O DI janeiro de 2010 fechou na máxima de 14,42%, de 14,20% na terça-feira, e o DI janeiro de 2009 também terminou no patamar mais alto do dia, em 13,12%, ante 13,02%. (DCI - 15.05.2008)

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6 Rumor sobre IGP-10 pressiona juros

A curva de juros futuros empinou com especulações sobre um IGP-10 de maio muito ruim hoje e a reação furiosa do mercado à decisão do governo de não elevar a meta formal de superávit primário para este ano de 3,8% do PIB. Os contratos mais negociados na BM&F fecharam nas taxas máximas. O juro de janeiro 2009 saltou a 13,12%; e o de janeiro de 2010, a 14,42%. O dólar à vista também subiu, após três quedas seguidas, a R$ 1,664 (0,42%) no balcão. (O Estado de São Paulo - 15.05.2008)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra leve valorização na abertura dos negócios nesta quinta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,662 na compra e a R$ 1,664 na venda, com alta de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,665. No mercado futuro, os contratos de junho negociados na BMF registravam perda de 0,32%, a R$ 1,668. Na quarta-feira, o dólar comercial fechou com valorização de 0,36%, a R$ 1,661 na compra e R$ 1,663 na venda. (Valor Online - 15.05.2008)


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Internacional

1 Consultoria aponta consolidação nas renováveis

A palavra de ordem entre as geradoras de energia renováveis no mundo é a consolidação. Segundo levantamento global feito pela consultoria KPMG, as fusões e aquisições neste setor somaram US$ 55,7 bilhões no ano passado, o que representou um acréscimo de 47% em relação ao desempenho de 2006. E, de acordo com a pesquisa, entende-se por energia renovável companhias que atuam em hidroeletricidade, solar, eólica e biocombustível. O desempenho, que já foi significativo no ano passado, tem tudo para ser maior em 2008. Isso, porque das 200 companhias ouvidas pela KPMG, uma parcela considerável declarou que pretende adquirir algum grupo nos próximos três anos. No segmento eólico, 35% acenaram com essa possibilidade, enquanto 36% das geradoras de energia solar disseram sim. Já em biocombustível, a parcela foi maior, 42%. Na hidroeletriciade, 21% disseram que vão às compras. (Valor Econômico - 15.05.2008)

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2 Importação de energia custa R$ 2 mi por dia ao Uruguai

O Uruguai gasta US$ 2 milhões por dia para importar energia do Brasil, devido ao uso de uma maior extensão da rede, segundo publicou hoje a imprensa local. "É uma solução cara, mas a única que podemos lançar mão por enquanto", disse uma fonte da empresa estatal uruguaia Administração Nacional de Usinas e Transmissões Elétricas (UTE) ao jornal local Ultimas Noticias. Durante as horas de pico, o Uruguai recebe 300 MW do Brasil através da represa de Salto Grande, que o país divide com a Argentina, e do rio Uruguai, por onde percorre um trajeto mais longo e pelo qual paga mais pedágio do que para transportar os outros 70 MW que entram no país pela cidade de Rivera, a 501 km ao norte de Montevidéu, na fronteira com o Brasil. (DCI - 14.05.2008)

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3 Comissão Européia quer melhorar eficiência energética através das TIC

A Comissão Européia apresentou hoje uma proposta para melhorar a eficiência energética dos edifícios, a iluminação e a rede elétrica com recurso às tecnologias da informação e comunicação, no âmbito da luta contra as alterações climáticas.O objetivo de Bruxelas é "reduzir a pegada de carbono" da União Européia.A Comissão Européia quer incentivar a indústria das TIC a liderar a redução das suas próprias emissões de CO2 e a identificar e criar soluções que beneficiem toda a economia. Bruxelas apresenta como exemplo os servidores informáticos mais avançados, que consomem a mesma quantidade de energia que uma lâmpada normal. (Publico - 13.05.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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