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IFE: nº 2.260 - 14 de maio de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Caixa terá R$ 2 bi para investimentos em Jirau
2 CPFL Energia: Jirau deve ter TIR de 7%
3 Luz para Todos tem estimativa de investimentos de R$ 21 bi
4 Comissão da Câmara discute aumento nas tarifas de energia
5 Brasil e Alemanha firmam acordos nas áreas de energia
6 Artigo "Nova oportunidade para a indústria de energia elétrica"

Empresas
1 Tractebel lucra R$ 392 mi
2 Lucro da Equatorial Energia cresce 62%
3 RGE tem lucro líquido de R$ 40 mi
4 Cemar registra lucro de R$ 45,267 mi
5 Emae lucra R$ 30,041 mi
6 Copel está pronta para investir
7 CPFL foca novos projetos
8 CPFL Energia avalia processo de Brasiliana

9 CPFL Jaguariúna: acréscimo de 1,1% no lucro líquido

10 CPFL Santa Cruz: redução de 35,6% no lucro líquido

11 S&P eleva ratings da Cemat, Celpa e Celtins

12 Terna Participações mira lote D do leilão de transmissão

13 P&D: aprovados ciclos 2005/06 da CEEE D e GT

14 P&D: Aprovado ciclo da Elektro

15 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,8%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 67,4%
3 NE apresenta 82,9% de capacidade armazenada

4 Norte tem 95,6% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 MMA: ministra Marina Silva pede demissão do cargo
2 Presidência do Ibama à disposição

Gás e Termelétricas
1 Turbinas da Termelétrica de Cuiabá usina já estão desligadas
2 Angra 1 volta a atuar

Grandes Consumidores
1 Vale fecha acordos de até US$5 bi com JBIC e NEXI

Economia Brasileira
1 Produção industrial de SP deve crescer 0,5% em abril
2 Exportação em queda deixa setor de bens de capital cético com política industrial

3 Europa avisa que irá avaliar os incentivos da política industrial
4 Faturamento do setor de máquinas cresce 29,6%
5 Ameaça inflacionária persiste, diz Meirelles
6 Meirelles defende aperto fiscal maior para conter preços
7 Inflação sobe mais para população de baixa renda e chega a 3,19%
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Envio de gás da Argentina ao Chile é reduzido pela metade
2 Comissão Européia quer melhorar eficiência energética através das TIC
3 União Européia aprova compra da Suez
4 CPFL Energia pretende comercializar € 75 mi em créditos de carbono

Biblioteca Virtual do SEE
1 PEDROSA, Paulo. "Nova oportunidade para a indústria de energia elétrica". Canal Energia. Rio de Janeiro, 08 de maio de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Caixa terá R$ 2 bi para investimentos em Jirau

A Caixa Econômica Federal anunciou ontem que dispõe de R$ 2 bilhões para investimentos na usina Jirau, que irá a leilão na segunda-feira. O banco deve negociar diretamente com o vencedor. Os consórcios (Energia Sustentável e Jirau Energia) terão sua presença assegurada hoje, prazo final para o depósito das garantias de participação no leilão. Segundo o cronograma da Aneel, os consórcios têm até as 17 horas para apresentarem as garantias financeiras de participação, no valor de 1% do total do investimento. Por meio do FI-FGTS, a Caixa confirmou um total de R$ 4 bilhões para as duas usinas do Rio Madeira - a outra é Santo Antônio, já leiloada. Para esta, a decisão cabe ao consórcio Madeira Energia (mesma composição do Jirau Energia), que venceu em dezembro sob controle de Furnas e Odebrecht e com participações minoritárias de Cemig GT, Andrade Gutierrez e de um fundo composto por Banif e Santander. A forma de investimento ainda não foi definida, mas os recursos podem ser aportados como dívida ou participação, segundo o comitê gestor do FI-FGTS. (DCI - 14.05.2008)

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2 CPFL Energia: Jirau deve ter TIR de 7%

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., estimou nesta terça-feira (13/5) que a taxa interna de retorno da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW), segunda usina do rio Madeira e que será leiloada no próximo dia 19, deve ficar em torno de 7%. A análise fez com que a empresa não participasse da concorrência. O fato de o projeto ser mais complexo do que o da usina de Santo Antônio (3.150 MW), leiloada no ano passado, também influenciou a decisão da holding. Wilson Ferreira Jr, que participou nesta terça-feira (13/05) de teleconferência sobre o resultado da empresa no primeiro trimestre, explicou que não é possível calcular com exatidão a taxa interna de retorno sem as condições de financiamento e o valor final do preço da energia. O presidente da holding não descartou, no entanto, a possibilidade de participar do projeto depois da concorrência. (Brasil Energia - 13.05.2008)

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3 Luz para Todos tem estimativa de investimentos de R$ 21 bi

O programa Luz para Todos foi estendido recentemente até 2010 para o atendimento da demanda extra surgida durante a implantação, desde o final de 2004. Segundo Hélio Morito, diretor do programa, a estimativa é que os investimentos do programa pulem de R$ 12,7 bilhões para R$ 21 bilhões, sendo R$ 17 bilhões do governo federal. Isso será suficiente para atender a 3,170 milhões de famílias em todo o país, sendo que 1,170 milhão são conexões não previstas originalmente. Para dar prosseguimento ao programa no biênio 2009/10 o governo federal já iniciou as conversas com governos estaduais e distribuidoras para firmar os aditivos aos termos de adesão ao programa. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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4 Comissão da Câmara discute aumento nas tarifas de energia

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados realizará nesta quarta-feira, 14 de maio, audiência pública sobre o aumento nas tarifas de energia elétrica. Entre as dúvidas a serem levantadas está a forma de cálculo das tarifas, considerando a inflação controlada e os salários praticamente estáveis. Os proponentes da reunião alegam que o preço médio do MWh subiu de R$ 60, em 1995, para R$ 230 em 2006. A discussão foi sugerida pelos deputados Ana Arraes (PSB-PE), Chico Lopes (PCdoB-CE), Eduardo da Fonte (PP-PE), Júlio Delgado (PSB-MG), Marcelo Guimarães Filho (PMDB-BA), Vinícius Carvalho (PTdoB-RJ) e Vital do Rego Filho (PMDB-PB). As informações são da Agência Câmara. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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5 Brasil e Alemanha firmam acordos nas áreas de energia

Brasil e Alemanha firmam hoje (14) acordos de cooperação nos setores energético e ambiental, durante encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a chanceler alemã, Ângela Merkel. Na mesma cerimônia, seguida de declaração à imprensa, os dois países vão renovar a parceria estratégica estabelecida em 2002 na visita ao Brasil do então chanceler Gerhard Schröder. Sobre o acordo na área energética, o documento prevê a manutenção do acordo nuclear firmado pelos dois países em 1975 e a criação de um grupo de trabalho sobre biocombuistíveis. (Agência Brasil - 14.05.2008)

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6 Artigo "Nova oportunidade para a indústria de energia elétrica"

Segundo Paulo Pedrosa, em artigo ao CanalEnergia, é certo que a redução dos impostos e tributos é importante para o setor elétrico, mas seria um otimismo exagerado esperar que os custos da energia caíssem significativamente com a reforma tributária. Pedrosa acrescenta que as respostas que a indústria de energia elétrica oferecerá ao país serão melhores na medida em que os principais adversários dos agentes setoriais não sejam as decisões regulatórias ou as definições dos parâmetros técnicos. Conclui afirmando que somente a competição oferecerá aos consumidores de energia elétrica os benefícios que já são tão visíveis em outros segmentos da economia brasileira. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 14.05.2008)

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Empresas

1 Tractebel lucra R$ 392 mi

A Tractebel Energia registrou lucro líquido de R$ 392 milhões no primeiro trimestre de 2008, alta de 40% na comparação com o apurado no mesmo período do ano passado. A alta, de acordo com a empresa, é fruto da maior disponibilidade de energia para liquidação na CCEE, combinada com elevados PLDs no trimestre. O despacho acima da média das térmicas por necessidade do SIN também influenciou positivamente o resultado. A receita líquida da empresa no período ficou em R$ 951 milhões, alta de 40,9% na comparação com o registrado no primeiro trimestre de 2007. O Ebtida, que mede a geração de caixa operacional, foi de R$ 691,2 milhões no período, valor 53,2% superior ao apresentado no mesmo trimestre de 2007. (Brasil Energia - 13.05.2008)

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2 Lucro da Equatorial Energia cresce 62%

A Equatorial Energia terminou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 71,7 milhões, o que mostra alta de 62% em relação ao resultado do mesmo período de 2007. A receita líquida da empresa subiu 6,4% em igual comparação, para R$ 560,5 milhões. Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 3,8%, para R$ 165,1 milhões, levando a margem Ebitda a cair 0,7 ponto percentual, para 29,5%. (Valor Econômico - 13.05.2008)

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3 RGE tem lucro líquido de R$ 40 mi

A RGE teve lucro líquido de R$ 40,0 milhões no primeiro trimestre deste ano, 2,8% maior do que o montante de R$ 38,918 milhões verificado no mesmo periodo do ano passado. A receita operacional bruta aumentou 8% nos três primeiros meses de 2008 em relação a igual período de 2007, ao obter, respectivamente, R$ 639,575 milhões ante 615,056 milhões. A receita operacional líquida, no primeiro trimestre, ficou em R$ 423,180 milhões, aumentando em 8% os R$ 391,755 milhões totalizados entre janeiro e março do ano passado. A apuração do Ebitda foi de R$ 102,219 milhões, 4,3% superior ao valor do mesmo período de 2007. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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4 Cemar registra lucro de R$ 45,267 mi

A Cemar registrou lucro líquido de R$ 45,267 milhões no primeiro trimestre, contra R$ 38,980 milhões em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 13 de maio. A receita líquida ficou em R$ 231,556 milhões ante R$ 195,129 milhões nos três primeiros meses de 2007. Na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior, a receita bruta da empresa aumentou de R$ 276,559 milhões para R$ 311,082 milhões. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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5 Emae lucra R$ 30,041 mi

A Emae registrou lucro de R$ 30,041 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 22,613 milhões verificado no ano passado, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 13 de maio. A empresa teve receita bruta de R$ 115,623 milhões nos três primeiros meses do ano, ante R$ 23,387 milhões em igual período de 2007. Já a receita líquida ficou em R$ 105,578 milhões, comparado aos R$ 23,817 milhões de janeiro a março do ano anterior. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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6 Copel está pronta para investir

O período de 2002 a 2006 foi dedicado à recuperação da Copel, segundo o economista Rubens Ghilard, pois a maneira que ela foi colocada para a privatização foi o maior desastre do mundo, já que não tinha lógica e não encontraram comprador. Atualmente, a Copel é a empresa menos endividada do País no setor elétrico - 25% do patrimônio, além de ter uma geração de caixa que acumulou lucros de R$ 3 bilhões nos dois últimos anos. "A dificuldade é ter onde investir. Não está havendo oportunidade no setor elétrico", afirma Guilard. No total, o caixa atual da empresa para investimentos imediatos supera os R$ 1,5 bilhão. (Gazeta Mercantil - 14.05.2008)

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7 CPFL foca novos projetos

A CPFL Energia está com foco em novos projetos, em especial na construção de pequenas centrais hidrelétricas, e em possíveis investimentos em projetos de biomassa. De acordo com presidente Wilson Ferreira Jr, a empresa poderá atuar em três frentes na biomassa, como compradora de energia no mercado regulado, como vendedora - com foco nos consumidores especiais, usuários de energia incentivada -, ou como empreendedor, associando-se a usineiros para viabilizar projetos de geração. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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8 CPFL Energia avalia processo de Brasiliana

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., disse terça-feira, 13 de maio, que o processo de alienação das ações da Brasiliana em poder do BNDESPar deve ser retomado no segundo semestre deste ano. Segundo o executivo, a empresa não descarta entrar no negócio caso a AES efetivamente venha a exercer o direito de preferência e ofereça parceria para a holding brasileira. Para isso, avaliou, a proposta depende das condições de participação da CPFL Energia no negócio. No entanto, a AES tem declarado que pretende exercer o direito de preferência. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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9 CPFL Jaguariúna: acréscimo de 1,1% no lucro líquido

A CPFL Energia divulgou ainda os resultados consolidados da CPFL Jaguariúna - ou seja, a consolidação dos dados das distribuidoras CPFL Leste Paulista, CPFL Jaguari, CPFL Sul Paulista e CPFL Mococa. Segundo os dados, o lucro líquido consolidado ficou em R$ 9,733 milhões no primeiro trimestre deste ano, 1,1% acima dos R$ 9,628 milhões somados no mesmo período do ano passado. A receita operacional bruta consolidada alcançou R$ 97,002 milhões no primeiro trimestre de 2008, 2,4% dos 94,737 milhões somados em igual período de 2007. Já a receita operacional líquida consolidada variou apenas 1% - R$ 63,824 milhões no trimestre passado. O Ebitda consolidado caiu 6,6%, ao totalizar R$ 16,103 milhões no primeiro trimestre. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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10 CPFL Santa Cruz: redução de 35,6% no lucro líquido

A CPFL Santa Cruz registrou lucro líquido de R$ 4,410 milhões no primeiro trimestre de 2008, 35,6% inferior ao mesmo período de 2007. Segundo o balanço da distribuidora, a receita operacional bruta apurada nos três primeiros meses deste ano ficou em R$ 65,615 milhões, contra R$ 66,584 milhões somados em igual período do ano passado - queda de 1,5%. A receita operacional líquida teve queda de 1,4%¨no trimestre passado em comparação com o período janeiro-março de 2007 - R$ 46,285 milhões. Já o Ebitda alcançou R$ 7,578 milhões no último trimestre, 32,3% inferior ao primeiro trimestre de 2007. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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11 S&P eleva ratings da Cemat, Celpa e Celtins

A Standard & Poor's elevou na segunda-feira, 12 de maio, em um degrau, os ratings de crédito corporativo de longo prazo atribuídos a Cemat, de 'B-' para 'B'; Celpa, de 'B-' para 'B'; e Celtins, de 'B' para 'B+'. A agência também elevou de 'B-' para 'B' à emissão conjunta (notes units), no valor de US$ 38 milhões, realizada pela Celpa e Cemat. Segundo a S&P, estas ações de rating refletem a significativa melhora no perfil de risco financeiro dessas três empresas, o que se evidenciou pelo progresso na posição de liquidez e na flexibilidade financeira dessas companhias. Além disso, elas foram beneficiadas com a captação de parte dos recursos advindos dos bônus perpétuos emitidos pela holding Rede Empresas de Energia. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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12 Terna Participações mira lote D do leilão de transmissão

A Terna Participações está de olho no lote D do leilão de LT, marcado para acontecer no dia 27 de junho, de acordo com o gerente Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Paulo Seidal. Segundo o executivo, "o lote D desperta especial interesse, porque está na mesma região da Brasnorte". O lote engloba as linhas de transmissão LT Maggi - Juba; LT Parecis - Maggi; LT Juína - Maggi, LT Nova Mutum - Sorriso; LT Sorriso - Sinop, além das subestações Parecis e Juína, localizadas no estado do Mato Grosso. Além do lote D, a Terna também se pré-qualificou para os lotes E, F, G, H, I, J, K e L, que englobam linhas de transmissão nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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13 P&D: aprovados ciclos 2005/06 da CEEE D e GT

A Aneel aprovou os programas de pesquisa e desenvolvimento da CEEE D e da CEEE GT par o ciclo 2005/06. Segundo despacho 1.810 publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira, 12 de maio, a distribuidora deve aplicar R$ 4,37 milhões no ciclo, o equivalente a 0,292% da receita operacional líqüida de R$ 1,49 bilhão e a CEEE GT deve aplicar R$ 1,66 milhão. A Aneel estabeleceu também que os dois ciclos sejam iniciados até julho deste ano e concluídos até o mesmo mês de 2009. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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14 P&D: Aprovado ciclo da Elektro

A Aneel aprovou o ciclo 2006/07 do programa de pesquisa e desenvolvimento da Elektro (SP). De acordo com despacho 1.565 publicado no D.O.U da segunda-feira, 12 de maio, a empresa deve aplicar R$ 8,46 milhões, cerca de 0,31% de sua ROL, da ordem de R$ 2,69 bilhões. O ciclo deve ser encerrado até junho de 2009. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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15 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-05-2008, o IBOVESPA fechou a 70.503,25 pontos, representando uma alta de 0,12% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,24 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,64% fechando a 18.538,14 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,77 ON e R$ 24,98 PNB, alta de 2,02% e baixa de 0,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-05-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,79 as ações ON, alta de 0,08% em relação ao dia anterior e R$ 24,90 as ações PNB, baixa de 0,32% em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.05.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,8%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 8 de maio. A usina de Furnas atinge 99,3% de volume de capacidade. (ONS - 14.05.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 67,4%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 3,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 8 de maio, com 67,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 82,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 14.05.2008)

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3 NE apresenta 82,9% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 8 de maio, o Nordeste está com 82,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 73,7% de volume de capacidade. (ONS - 14.05.2008)

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4 Norte tem 95,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 95,6% com variação negativa de 0,4% em relação à medição do dia 8 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,2% do volume de armazenamento. (ONS - 14.05.2008)

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Meio Ambiente

1 MMA: ministra Marina Silva pede demissão do cargo

A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, entregou nesta terça-feira, 13 de maio, carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente ainda não se pronunciou sobre o pedido. Marina Silva estava à frente do MMA desde o início do governo Lula em 2003. O teor da carta de demissão ainda não foi divulgada. A ministra enfrentou em sua gestão uma série de polêmicas, entre as quais o licenciamento dos empreendimentos do Rio Madeira e a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3. (CanalEnergia - 13.05.2008)

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2 Presidência do Ibama à disposição

O presidente do Ibama, Bazileu Margarido, colocou o cargo à disposição. A informação é da assessoria de imprensa do instituto. A diretoria do Ibama esteve reunida desde às 17h desta terça-feira (13/5). Além do presidente do órgão, o diretor de Proteção Ambiental, Flávio Montiel da Rocha, também estava presente. Margarido assumiu como presidente interino do Ibama em maio de 2007 e foi efetivado no cargo em fevereiro deste ano. Hoje pela manhã, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, entregou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo desligamento do cargo. (Brasil Energia - 13.05.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Turbinas da Termelétrica de Cuiabá usina já estão desligadas

A Termelétrica de Cuiabá desligou mais uma vez as turbinas. Deste vez obedecendo determinação do CMSE, a unidade parou as atividades na quarta-feira passada (07/05) e desde então não está gerando nenhuma carga no SIN. Desde setembro do ano passado a planta está parada por causa da suspensão no fornecimento de gás natural por parte do governo boliviano, com operações esporádicas para manutenção dos equipamentos. (Gazeta Digital - 14.05.2008)

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2 Angra 1 volta a atuar

A usina nuclear de Angra 1 voltou ao sistema elétrico nacional depois de ficar desligada, desde 29 de abril, para a troca do motor da bomba de refrigeração do reator BRR2. Segundo a Eletronuclear, o processo de religamento pôde ser antecipado antes da data prevista e a usina já está gerando 343 MW. (DCI - 14.05.2008)

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Grandes Consumidores

1 Vale fecha acordos de até US$5 bi com JBIC e NEXI

A Vale anunciou nesta quarta-feira que fechou acordos de financiamento de projetos de mineração, logística e energia com o Japan Bank for International Cooperation (JBIC) e o Nippon Export and Investment Insurance (NEXI). A Vale informou em comunicado ao mercado que o JBIC poderá disponibilizar recursos de até 3 bilhões de dólares e o NEXI proverá seguro de dívida sobre empréstimos de até 2 bilhões de dólares. (Reuters - 14.05.2008)

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Economia Brasileira

1 Produção industrial de SP deve crescer 0,5% em abril

A indústria paulista deve crescer 0,5% em produção física em abril, o que mostra um arrefecimento em relação a expansão de 1,9% de março. Apesar deste recuo, a variação acumulada em 12 meses do Sinalizador da Produção Industrial apurado pela FGV, aponta para um crescimento de 8,2% computado no período fechado em abril, comparado com o acumulado de 7,7% registrado até março de 2008. "Se olhamos em um horizonte maior, de 12 meses, ainda vemos uma aceleração da indústria paulista que contraria o comportamento do Brasil", afirma Paulo Picchetti, pesquisador da FGV. O desempenho da indústria automobilística e o efeito positivo que provoca no conjunto de fornecedores de componentes e serviços é apontado como responsável pelo crescimento da produção da indústria de São Paulo em abril. (Gazeta Mercantil - 14.05.2008)

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2 Exportação em queda deixa setor de bens de capital cético com política industrial

Com o ritmo de crescimento das exportações mais lento, o setor de bens de capital, em tese um dos maiores beneficiários da nova política industrial, vê com certo ceticismo o plano do governo. O conjunto de medidas para estimular as exportações, colocado como um dos pontos centrais do plano, terá efeito reduzido diante do cenário de apreciação cambial, avalia o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto. "O câmbio nesse patamar tira possibilidades de exportações. Não há política industrial que resolva". O déficit na balança comercial do setor atingiu US$ 2 bi. "Algum benefício, [a política industrial] traz. Mas não acho que o impacto será tão forte para nós", disse o diretor de comercialização de máquinas-ferramentas das Indústrias Romi, Hermes Lago. Ele cita o aumento no prazo de financiamento do Finame, linha de crédito do BNDES para máquinas e equipamentos, como um dos pontos que mais poderiam ajudar o setor. (Folha de São Paulo - 14.05.2008)

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3 Europa avisa que irá avaliar os incentivos da política industrial

A UE avaliará os incentivos dados pela política industrial anunciada pelo Brasil. Bruxelas quer saber se as medidas não ferem os acordos internacionais que proíbem os subsídios à produção industrial. "Vamos estudar cuidadosamente cada uma das medidas para ver se são compatíveis com as regras internacionais", disse uma fonte em Bruxelas. Segundo a UE, a idéia, no momento, não é a de abrir uma disputa contra o Brasil. "Nem sabemos ainda como essas medidas serão implementadas", explicou outro funcionário da UE em Brasília. "Mas vamos analisá-las". (DCI - 14.05.2008)

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4 Faturamento do setor de máquinas cresce 29,6%

A indústria de bens de capital mantém forte crescimento com o mercado interno aquecido. O faturamento do setor cresceu 29,6% no trimestre, chegando a R$ 27,1 bi. Os desembolsos do BNDES para financiamento e investimento no setor cresceram 38,2%, a R$ 6,9 bi, e esta indústria contratou 24,4 mil novos funcionários entre março de 2007 e março de 2008, aumento de 11,4% no quadro de empregados. Os dados relativos à produção no terceiro trimestre foram divulgados ontem pelo presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto. "Nossa sorte é que de 2006 para cá há alguns setores que estão extremamente aquecidos, como petróleo e gás, álcool e açúcar, mineração, siderurgia e papel e celulose, com investimentos pesados no Brasil", contou o presidente da Abimaq. (Gazeta Mercantil - 14.05.2008)

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5 Ameaça inflacionária persiste, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem existir ameaças inflacionárias e que a autoridade monetária fará o que for necessário para manter a inflação sob controle, em uma demonstração que o aperto monetário pode continuar se houver necessidade. "Esse é um compromisso que temos com o País", disse Meirelles, durante audiência na CAE do Senado, no Congresso Nacional. Meirelles disse que não se pode comparar a economia brasileira com a dos EUA que reduziram os juros por conta da crise no sistema financeiro. "Existem vários países que subiram os juros (nos últimos meses) e não se pode fazer política monetária por analogia", disse. "No Brasil, a idéia é criar condições para que o crescimento econômico se mantenha", complementou. (Gazeta Mercantil - 14.05.2008)

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6 Meirelles defende aperto fiscal maior para conter preços

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que considera "positiva" a possibilidade de um maior aperto fiscal por parte do governo, medida que poderia ajudar a conter a alta da inflação. Ainda assim, Meirelles não quis dizer se a medida evitaria ou não novas elevações nas taxas de juros, apesar de indicar que o aperto monetário atualmente em curso deverá ser menor do que os que ocorreram em anos anteriores.Para o presidente do BC, a alta recente da inflação não se resume aos alimentos e já se manifesta em outros reajustes. Em audiência pública na CAE do Senado, Meirelles disse que o BC continua buscando manter a inflação no centro da meta de 4,5% fixada pelo governo. (Folha de São Paulo - 14.05.2008)

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7 Inflação sobe mais para população de baixa renda e chega a 3,19%

Pressionada pela alta dos alimentos, a inflação no varejo para a população de baixa renda subiu 3,19% no primeiro quadrimestre do ano, acima da de igual período de 2007 (2,26%) e a mais forte em quatro anos. O IPC-C1, novo indicador da FGV, que acompanha o impacto da evolução de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, subiu 0,97% só em abril. Em março, a taxa já havia sido alta: 0,66%. A inflação para os mais pobres foi mais intensa que a do índice mais abrangente, o IPC-Brasil. Usado para faixas de até 33 salários mínimos, o IPC-BR ficou em 0,72% em abril e 2,16% no primeiro quadrimestre. "Pelo peso grande no índice e pela elevação forte de preços, os alimentos foram responsáveis por quase 80% da inflação de abril medida pelo IPC-C1.", explicou o economista da FGV André Braz. (O Estado de São Paulo - 14.05.2008)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra forte valorização no começo dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,670 na compra e a R$ 1,672 na venda, com alta de 0,90%. Na abertura, marcou R$ 1,672. No mercado futuro, os contratos de junho negociados na BM & F aumentavam 0,35%, a R$ 1,678. Ontem, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,54%, a R$ 1,655 na compra e R$ 1,657 na venda. (Valor Online - 14.05.2008)

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Internacional

1 Envio de gás da Argentina ao Chile é reduzido pela metade

Os envios de gás da Argentina ao Chile caíram pela metade, mas as demandas residencial e comercial da zona central chilena ainda estão asseguradas, disse a Comissão Nacional de Energia. A diminuição do envio de gás argentino ao Chile ocorre devido a um rompimento no gasoduto TGN Norte, que levou as autoridades de Buenos Aires à decisão de redirecionar os envios de gás para suprir o consumo interno. (DCI - 14.05.2008)

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2 Comissão Européia quer melhorar eficiência energética através das TIC

A Comissão Européia apresentou hoje uma proposta para melhorar a eficiência energética dos edifícios, a iluminação e a rede elétrica com recurso às tecnologias da informação e comunicação, no âmbito da luta contra as alterações climáticas.O objetivo de Bruxelas é "reduzir a pegada de carbono" da União Européia.A Comissão Européia quer incentivar a indústria das TIC a liderar a redução das suas próprias emissões de CO2 e a identificar e criar soluções que beneficiem toda a economia. Bruxelas apresenta como exemplo os servidores informáticos mais avançados, que consomem a mesma quantidade de energia que uma lâmpada normal. (Publico - 13.05.2008)

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3 União Européia aprova compra da Suez

A União Européia aprovou a compra da geradora Compagnie Nationale du Rhone (CNR) pela Suez. Uma comissão concluiu que o negócio não impactaria significativamente na concorrência do mercado energético europeu. A comissão também argumentou que há pouca interseção nos mercados das duas companhias. (French News Digest - 29.04.2008)

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4 CPFL Energia pretende comercializar € 75 mi em créditos de carbono

A CPFL Energia pretende comercializar € 75 milhões em créditos de carbono até o final do ano. Os recursos foram obtidos através da operação das usinas Monte Claro (130 MW), Castro Alves (130 MW) e 14 de Julho (100 MW). De acordo com o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Jr., do valor total a ser comercializado, € 10 milhões foram adquiridos somente com a usina Monte Claro. (Brasil Energia - 13.05.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PEDROSA, Paulo. "Nova oportunidade para a indústria de energia elétrica". Canal Energia. Rio de Janeiro, 08 de maio de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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