l IFE: nº 2.259 - 13
de maio de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Só dois consórcios entram no leilão de usina no Madeira Como já
era esperado no mercado, apenas dois consórcios se inscreveram para participar
do leilão da Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO), a ser realizado
segunda-feira. O prazo para apresentação de documentos foi aberto ontem
pela Aneel, às 10 horas, e se encerrou às 17 horas. Não houve surpresas,
apresentando-se os grupos liderados por Furnas e pela construtora Odebrecht,
de um lado, e pela empresa franco-belga Suez e Camargo Corrêa, do outro.
A Odebrecht e a estatal Furnas se associaram aos mesmos parceiros com
os quais venceram, no ano passado, a licitação da Usina de Santo Antônio,
também no Rio Madeira. (O Estado de São Paulo - 13.05.2008) O consórcio
Energia Sustentável, liderado pela Suez Energy, anunciou que garantirá
parte dos contratos de compra e venda de energia dos produtos que ofertará
no leilão da energia proveniente da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW),
independente de sair vitorioso ou não da licitação da megausina, marcada
para a próxima segunda-feira (19/5). O consórcio marcou o leilão para
a próxima sexta-feira (16/5). A garantia, segundo informações do consórcio,
vai ser dada por um acordo firmado entre o Energia Sustentável e a Tractebel
Energia, controlada pela Suez. A geradora será a signatária dos contratos
em caso de insucesso do consórcio no leilão de Jirau. A garantia do Energia
Sustentável para o produto 2013 a 2022 se estende a 80 MW médios, numa
oferta mínima de 100 MW médios. Já o produto 2013 a 2016 terá 20 MW médios
garantidos dos 50 MW médios, no mínimo, que serão ofertados no leilão.
(Brasil Energia - 12.05.2008) 3 BNDES divulga condições de financiamento para projetos de energia elétrica No rastro
da nova política industrial do governo, lançada nesta segunda-feira, 12
de maio, o BNDES divulgou uma relação de mudanças nas condições de financiamento,
como forma de apoiar a proposta de incentivo à indústria. Para o setor
de energia elétrica, o banco reduziu o custo de financiamento de bens
de capital, ao modificar o spread básico de 1,5% ao ano para 0,9% ao ano,
com financiamento 100% atrelado à Taxa de Juros de Longo Prazo. (CanalEnergia
- 12.05.2008) 4
Mercado de energia registra taxa recorde de inadimplência 5 Utilidade pública: declaradas terras no MT e RN A Aneel
declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias para implantação
de empreendimentos de transmissão no Mato Grosso e no Rio Grande do Norte.
A decisão, para fins de servidão administrativa e desapropriação, favorece
a Cemat (MT) e a Termoaçu. No Mato Grosso, as faixas de terras são necessárias
à passagem da linha de transmissão, com cerca de 153 quilômetros, que
vai conectar a subestação Alta Floresta à SE Nova Monte Verde, ambas da
Cemat. A Termoaçu foi beneficiada com a declaração, para desapropriação,
visando à passagem de uma LT interligando a térmica Termoaçu à SE Açu
II, no Rio Grande do Norte. (CanalEnergia - 12.05.2008) 6 Artigo: "Desperdício de energia" Em artigo
ao Jornal do Commercio, Marcos Ellert afirma que, após o apagão de 2001,
o uso de lâmpadas fluorescentes compactas tornou-se um hábito para os
brasileiros e, como conseqüência, os produtos de baixa qualidade invadiram
os mercados, levando ao desperdício de energia elétrica. No entanto, desde
o final do ano passado, o governo decidiu pôr em prática a determinação
feita em junho de 2006, na qual os varejistas não poderão mais vender
fluorescentes compactas sem que os produtos atestem sua qualidade. A ação
de reduzir esse tipo de lâmpada do mercado é primordial, haja vista que
sua função, a de economizar energia, não é eficiente. Além disso, essa
importância também se deve ao fato de o consumo, no mínimo, ser de milhões
de unidades. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 13.05.2008)
Empresas O lucro
da Cesp cresceu 100% no primeiro trimestre deste ano, totalizando R$ 56,5
milhões, ante aos R$ 28,2 milhões alcançados no mesmo período do ano passado.
O aumento de 21,1% das vendas de energia, que chegaram a R$ 709,9 milhões,
motivou a alta recorde. As vendas cresceram, principalmente, pelo aumento
do volume de energia gerada e por melhores preços no ambiente de contratação
livre. A produção de energia elétrica da empresa alcançou 10,6 milhões
MWh no período. A receita operacional líquida registrou alta de 20,2%,
passando de R$ 490 milhões no 1T07 para R$ 589 milhões no 1T08. O Ebtida
totalizou R$ 267,8 milhões, 6,8% menor que o alcançado em igual período
do ano passado, de R$ 287,3 milhões. As despesas operacionais totalizaram
R$ 441,7 milhões, um aumento de 37,1% em relação a 1T07. (Brasil Energia
- 12.05.2008) 2 Processo na Aneel derruba lucro da CPFL Um processo que tramita na Aneel motivou a maior parte do provisionamento de cerca de R$ 145 milhões que a holding CPFL Energia fez no balanço do primeiro trimestre deste ano. Com isso, o lucro líquido da empresa caiu 42% frente igual período de 2007, encerrando o trimestre em R$ 273 milhões. A medida, conta Wilson Ferreira Junior, presidente da CPFL Energia, foi uma forma de evitar riscos à companhia. A holding tem suas ações listadas no Bovespa e papéis na Bolsa de Nova York. O papel fechou cotado em R$ 39,66, uma alta de 0,40% em relação ao pregão de sexta-feira. Além dos dois contratos, o resultado deste primeiro trimestre de 2008 também refletiu o atraso na entrada em operação da hidrelétrica Castro Alves. (Valor Econômico - 13.05.2008) 3 Terna Participações registra queda de 12,3% no lucro líquido A Terna
Participações registrou queda de 12,3% no lucro líquido consolidado do
primeiro trimestre, ficando em R$ 50,655 milhões, segundo balanço divulgado
nesta segunda-feira, 12 de maio. A receita bruta da transmissora subiu
12,1%, indo de R$ 131,623 milhões, em 2007, para R$ 147,501 milhões, este
ano. A Terna obteve receita líquida de R$ 137,321 milhões, o que equivale
a alta de 4,8% sobre os R$ 130,975 milhões do ano anterior. Os investimentos
ficaram em R$ 8,3 milhões nos três primeiros meses do ano. (CanalEnergia
- 12.05.2008) 4
Justiça suspende liminar em favor da Celesc 5 Aneel definiu índice preliminar para Energisa A Aneel
encerrou o período de audiência pública das subsidiárias das distribuidoras
Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo, iniciadas no último dia
10 de abril. Segundo a Aneel, foram estabelecidos os índices médios preliminares
de -4,65% e 11,54%, respectivamente. Os percentuais definitivos entram
em vigor no dia 18 de junho, após deliberação pela diretoria da Aneel.
O período de contribuições por escrito, iniciado no dia 10 de abril, foi
encerrado na última segunda-feira, 5 de maio. Os documentos dos dois processos
estão disponíveis no site da Aneel. (CanalEnergia - 12.05.2008) No pregão
do dia 12-05-2008, o IBOVESPA fechou a 70.415,82 pontos, representando
uma alta de 1,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,88
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,30%
fechando a 18.657,86 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,26 ON e R$ 24,99 PNB, alta de 1,04%
e 1,59%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 13-05-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 25,49 as ações ON, alta de 0,91% em relação ao dia anterior e R$
25,10 as ações PNB, alta de 0,44% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 13.05.2008)
Leilões 1 Leilão de 19 linhas de transmissão tem 40 interessados Os documentos
de 32 empresas e oito consórcios foram entregues no dia 12/05 à CBLC para
a pré-qualificação ao leilão de concessões de 19 linhas de transmissão
e 20 subestações, que a Aneel realizará no dia 27 de junho. Dos investidores
interessados em participar, individualmente ou em consórcio, 34 são do
Brasil e seis da Espanha. O leilão será realizado nas dependências da
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em sessão pública conduzida pela Bovespa,
a partir das 10h. Somadas, as linhas irão adicionar 3 mil quilômetros
à Rede Básica do SIN e serão construídas em 12 estados. Entre as linhas
do leilão, estão as que interligarão Tucuruí aos sistemas isolados no
Amazonas e Amapá. Os prazos para a entrada em operação vão de 15 a 36
meses, a partir da assinatura dos contratos de concessão. Os investimentos
totais são estimados em R$ 2,86 bilhões. Para ver a relação de investidores
por lotes de linhas de transmissão, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ e Aneel - 12.05.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,7%, não
apresentando variação significativa em relação à medição do dia 7 de maio.
A usina de Furnas atinge 99,5% de volume de capacidade. (ONS - 13.05.2008)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 64% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 7 de maio, com 64% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 78,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 13.05.2008) 3 NE apresenta 82,6% de capacidade armazenada Não apresentando
variação significativa em relação à medição do dia 7 de maio, o Nordeste
está com 82,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 73,6% de volume de capacidade. (ONS - 13.05.2008) 4 Norte tem 96% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 96% com variação de 0,1% em relação
à medição do dia 7 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,8% do volume
de armazenamento. (ONS - 13.05.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Geração de energia em termelétricas afeta balança comercial da Petrobras A Petrobras fechou o primeiro trimestre com déficit de 7 mil barris diários na balança comercial de petróleo e derivados. Foram 572 mil barris exportados diariamente em média, contra 579 mil barris importados. O resultado financeiro da conta ficou negativo em US$ 775 milhões. Segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, o resultado se deveu à maior importação de diesel para geração de energia a partir de termelétricas, além da redução da exportação de óleo combustível, usado para o mesmo fim. (Valor Econômico - 13.05.2008) 2 Fundo detém 35,24% das ações da Comgás O Poland
Fundo de Investimento em Ações, administrado pela Gradual Corretora de
Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, passou a deter agora o equivalente
a 35,24 % das ações preferenciais classe A (PNA) de emissão da Comgás.
(DCI - 13.05.2008) 3 Energia nuclear ganha espaço na nova política industrial A energia
nuclear possui um tópico a parte na nova política industrial do governo.
Segundo a Política de Desenvolvimento Produtivo lançada nesta segunda-feira,
12 de maio, o programa pretende revitalizar a indústria de geração nuclear
ao abrir espaço para o segmento em um dos programas para fortalecimento
da competitividade, previstas pela política do governo. Os objetivos são
a consolidação do país como um importante player na fabricação de combustível
nuclear; ter participação competitiva da fonte na geração de energia;
e obter garantia de competência em todas as etapas da cadeia, como a fabricação
de equipamentos, o comissionamento de usinas nucleares, e a produção de
alimentos. (CanalEnergia - 12.05.2008) 4 GESEL: inclusão da energia nuclear na política está de acordo com os planos do governo A nova política
industrial do governo Lula foi elogiada por especialistas. "A inclusão
da energia nuclear na política está de acordo com os planos do governo
de fortalecer a cadeia produtiva deste tipo de energia, desde a pesquisa
até o produto final, pela desoneração fiscal", disse o professor Nivalde
J. de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel
- UFRJ). A seu ver, o desenvolvimento desta cadeia abre caminho para a
construção das cinco novas usinas previstas pela EPE para os próximos
anos. (DCI - 13.05.2008)
Grandes Consumidores 1 Gerdau anuncia investimentos de US$ 835 milhões na Açominas Com o anúncio
de que a Açominas, usina do grupo em Ouro Branco (MG), irá receber dois
laminadores que somam um investimento de US$ 730 milhões, um com capacidade
de 870 mil toneladas por ano para chapas grossas e outro com a capacidade
de 650 mil toneladas de perfis médios, a Gerdau marcou oficialmente ontem
a sua entrada no mercado doméstico de chapas grossas de aço, que hoje
é dominado pela Usiminas. A partir do segundo semestre de 2010, previsão
para o início da produção, a companhia poderá disputar o fornecimento
das chapas a setores com grandes perspectivas de crescimento. Ao todo,
o pacote de recursos soma US$ 835 milhões, incluindo a expansão da linha
de perfis pesados. (Valor Econômico - 13.05.2008) 2 Gerdau tem lucro 7,5% menor no trimestre O grupo
siderúrgico Gerdau registrou no primeiro trimestre do ano um lucro líquido
de R$ 1,09 bilhão, uma queda de 7,5% em relação ao mesmo período do ano
passado. A justificativa para a redução no lucro foram os ganhos cambiais
menores e as aquisições nos EUA e na América Latina realizadas no período.
Apenas este ano, as aquisições da Gerdau já somam US$ 2,3 bilhões. O Grupo
Gerdau fechou o primeiro trimestre com faturamento de R$ 10 bilhões. A
receita da companhia cresceu 23,8% ante igual período do ano passado.
Os números da Gerdau, maior grupo siderúrgico brasileiro, foram positivamente
influenciados pelo aumento dos preços dos produtos siderúrgicos e pela
maior demanda no Brasil. A venda de aços longos cresceu 28,9%. (Folha
de São Paulo e O Estado de São Paulo - 13.05.2008) 3 Vale arrenda unidade de pelotização em Vitória A usina
de pelotização pertencente à joint venture entre a Vale e a coreana Posco
, situada em Vitória (ES), foi arrendada por cinco anos. Denominada Kobrasco
, a empresa produziu, em 2007, 4,9 milhões de toneladas de pelotas e registrou
lucro líquido de US$ 38 milhões. A Vale passará a consolidar 100% das
operações da Kobrasco em suas demonstrações financeiras e pagará pelo
arrendamento um valor anual, de modo a garantir à Posco o mesmo nível
de rentabilidade atual. (DCI - 12.05.2008) 4 Para Lobão, Vale ainda é estatal O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ontem que, mediante observação
de sua composição acionária, a Vale continua sendo estatal, mesmo após
a venda de seu controle, há 11 anos. Segundo ele, a conclusão é possível
devido à elevada participação dos fundos de pensão de empresas da União
e do BNDES no seu capital. Lobão disse que "Pouca gente sabe que cerca
de 40% da Vale pertencem aos fundos de pensão e aproximadamente 12% são
do BNDES" No entanto, o ministro afirmou que não estava reclamando e que
reconhece que a Vale "é uma empresa bem dirigida". A Vale não quis comentar
as declarações do ministro. (O Globo - 13.05.2008) 5 Aços Villares registra lucro de R$ 83,4 mi A Aços Villares
registrou lucro líquido de R$ 83,4 milhões nos primeiros três meses de
2008, um resultado 51% superior aos R$ 55,3 milhões obtidos no período
de janeiro a março do ano passado. A receita líquida subiu 18%, a R$ 503
milhões e a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 134,6 milhões, alta de
36%. A margem Ebitda saiu de 23,3%, para 26,8%. (DCI - 13.05.2008)
Economia Brasileira 1 Estado retoma papel na economia, diz Delfim O plano de política industrial anunciado ontem com pompa e circunstância pelo governo, batizado de Política de Desenvolvimento Produtivo, gerou uma discussão que parecia adormecida. Trata-se da importância do papel do Estado como indutor do crescimento econômico.Ex-ministro superpoderoso quando o Estado ainda ditava os rumos da economia durante o regime militar, Delfim Netto considerou bastante positivo o novo plano de política industrial. Para ele, "o governo está reconstruindo um caminho que foi abandonado nos últimos anos".Delfim acha que o novo plano irá ser muito criticado, apesar de estar na direção correta."O plano deverá ser execrado pelos "estadofóbicos" e considerado insuficiente pelos "estadolatras"", diz Delfim. Não há, segundo Delfim, nenhum caso no mundo de desenvolvimento econômico sem a participação do Estado industrial. (Folha de São Paulo - 13.05.2008) 2 Desoneração da indústria atinge R$ 21 bi O governo Lula lançou ontem um pacote com pelo menos 14 medidas que envolvem renúncia fiscal e procuram estimular as exportações e ampliar a capacidade de produção das empresas brasileiras. O objetivo é tentar minimizar os impactos da valorização do real ante o dólar e do aumento do consumo na inflação -duas ameaças ao crescimento neste segundo mandato do presidente Lula.Embaladas sobre o nome de Política de Desenvolvimento Produtivo, as medidas somam R$ 21,435 bi em desonerações até 2011. O segundo pilar da nova política são desembolsos de R$ 210,4 bi até 2010 pelo BNDES para financiar os setores industrial e de serviços e a redução de taxa de juros cobrada pelo banco, o que deve tirar cerca de R$ 1 bi do lucro da instituição nesse período. (Folha de São Paulo - 13.05.2008) 3
Nível de emprego no setor industrial cresce 2,9% 4 Analistas elevam a projeção para este ano A projeção
de analistas de mercado para a inflação em 2008 continua em alta. Segundo
o Relatório de Mercado (Focus), publicação semanal do BC com base em consulta
a especialistas sobre os principais indicadores econômicos, a expectativa
para o IPCA saltou de 4,86% para 4,96%, na sétima alta consecutiva. No
mercado paulista, os entrevistados estimam o IPC -Fipe da USP em 4,32%.
Na semana passada, essa projeção era de 4,28%. A projeção do IGP-DI subiu
de 6,28% para 7,19%. O IGP-M, passou de 6,59% para 7,67%, no ano. (Gazeta
Mercantil - 13.05.2008) 5 Exportações batem recorde após greve O início
da regularização dos registros no Siscomex com o fim da greve dos auditores
da Receita Federal fez com que as exportações atingissem na semana passada
o maior valor semanal já registrado na história do comércio exterior brasileiro:
US$ 4,94 bi. As importações, porém e totalizaram US$ 3,47 bi, o que levou
a um superávit da balança comercial semanal de US$ 1,47 bi -71,44% maior
que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 858 milhões). No
ano até a segunda semana de maio, o superávit comercial subiu para US$
5,87 bi. Mas o saldo positivo é US$ 8,43 bi menor do que o registrado
no mesmo período do ano passado. (Gazeta Digital - 13.05.2008) 6 Proposta vai ajudar no desenvolvimento O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a política industrial, lançada ontem, irá assegurar uma trajetória de desenvolvimento sustentável ao país. Segundo ele, a política propõe um compromisso entre os setores público e privado e não deve ser vista como uma ação do governo Lula. "A Política de Desenvolvimento Produtivo, que estamos lançado agora, dará sustentação a um longo ciclo de desenvolvimento produtivo com ênfase na inovação, na competitividade, no apoio ao empreendedorismo e no crescimento das nossas exportações", afirmou durante discurso na cerimônia de lançamento na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.(Gazeta Digital - 13.05.2008) 7
Mantega "oficializa" fundo soberano 8 Governo propõe incentivos com metas a setores exportadores O governo
federal vai quase triplicar os recursos do Proex para 2008. Em vez dos
R$ 500 mi previstos, a linha do BNDES contará com R$ 1,3 bi. A ampliação
é uma das medidas anunciadas pelo governo federal com o objetivo de aumentar
as vendas externas e fortalecer a posição do país no comércio mundial.
O Executivo também decidiu isentar de PIS e Cofins a compra de insumos
nacionais destinados à produção para exportação - o chamado drawback verde
e amarelo. Até hoje, apenas a importação de insumos recebia incentivos
fiscais. (DCI - 13.05.2008) 9 Câmbio não atrapalhará globalização de empresas brasileiras O ex-ministro
do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso que o câmbio não poderá ser
um entrave para a internacionalização das empresas brasileiras, que o
novo Fundo Soberano pretende estimular. Ele destacou, no entanto, que
para isso a política fiscal tem que estar conjugada com a política monetária
para que seja bem encaminhado o problema da inflação e do câmbio. Reis
Velloso afirmou que a compra de dólar não vai resolver o problema do câmbio
que flutua para baixo. "Nem se pretende que resolva, porque nós temos
superávit comercial grande e temos a entrada de capitais. Com isso, você
tem que procurar uma maneira indireta. E essa é associar a política fiscal
à monetária". Ele explicou que a política fiscal, reduzindo a participação
do governo e dando mais campo para o setor privado, faz com que este compre
mais bens comercializáveis. (DCI - 13.05.2008) O dólar
comercial registra leve valorização no começo dos negócios nesta terça-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,665 na compra e a R$ 1,667 na venda, com
elevação de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,666. No mercado futuro, os
contratos de junho negociados na BM & F subiam 0,17%, a R$ 1,672. Ontem,
o dólar comercial caiu 1,18%, a R$ 1,664 na compra e R$ 1,666 na venda.
(Valor Online - 13.05.2008)
Internacional A Endesa
registrou lucro líquido de 662 milhõess no primeiro trimestre de 2008,
4,6% maior que o resultado do 1T07. Embora a maior parte do lucro tenha
sido registrado nos mercados de Espanha e Portugal, a companhia destaca
o desempenho de suas operações na América Latina, que cresceram 33,3%
no período. O Ebtida do grupo, entretanto, caiu 3,2%, fechando a 1,631
bilhão. A queda foi motivada pelo aumento de 67,5% dos custos variáveis.
Os investimentos totalizaram 634 milhões nos primeiros três meses deste
ano, sendo que 198 milhões foram destinados para a América Latina. A
demanda de energia cresceu 3%, atingindo um total de 15.730 GWh. (Brasil
Energia - 12.05.2008) 2 Energia eólica pode cobrir 20% da energia dos EUA A energia
eólica pode cobrir 20% das necessidades de eletricidade dos Estados Unidos
até 2030, reduzindo, potencialmente, as emissões de dióxido de carbono
(CO2) em 7,6 bilhões de toneladas, de acordo com relatório do Departamento
de Energia (DOE), divulgado ontem. Se esse objetivo for alcançado, os
EUA emitirão 825 milhões de toneladas de CO2 a menos em 2030, em relação
aos números atuais, segundo o documento. Trata-se do primeiro informe
do Departamento sobre a viabilidade técnica da energia eólica para garantir
um quinto do consumo elétrico americano. O estudo enumera as condições
necessárias para alcançar essa meta, como a redução do custo das tecnologias
eólicas, a oferta de uma nova infra-estrutura. (Jornal do Commercio -
13.05.2008) 3 WWI: produção mundial de painéis solares cresce 51% em 2007 A produção mundial de painéis fotovoltaicos, que convertem a luz solar em eletricidde, cresceu 51% em 2007, para 3.733 MW, segundo novo estudo divulgado pelo Worldwacht Institute (WWI) e feito em parceira com o Prometheus Institute. A capacidade instalada cresceu 2.935 MW, acumulando 9.740 MW de geração em todo o mundo. De acordo com WWI, nos últimos cinco anos a produção de painéis cresceu sete vezes e a capacidade acumulada, quintuplicou. Os investimentos em energia solar chegaram a US$ 3 bilhões no ano passado, principalmente, para novas empresas nos Estados Unidos e tecnologias mais avançadas. (CanalEnergia - 12.05.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ELLERT, Marcos. "Desperdício de energia" Jornal do Commercio. Rio de Janeiro, 13 de maio de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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