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IFE: nº 2.259 - 13 de maio de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Só dois consórcios entram no leilão de usina no Madeira
2 Energia com ou sem Jirau
3 BNDES divulga condições de financiamento para projetos de energia elétrica
4 Mercado de energia registra taxa recorde de inadimplência
5 Utilidade pública: declaradas terras no MT e RN
6 Artigo: "Desperdício de energia"

Empresas
1 Cesp lucra o dobro
2 Processo na Aneel derruba lucro da CPFL
3 Terna Participações registra queda de 12,3% no lucro líquido
4 Justiça suspende liminar em favor da Celesc
5 Aneel definiu índice preliminar para Energisa
6 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de 19 linhas de transmissão tem 40 interessados .

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,7%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 64%
3 NE apresenta 82,6% de capacidade armazenada

4 Norte tem 96% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Geração de energia em termelétricas afeta balança comercial da Petrobras
2 Fundo detém 35,24% das ações da Comgás
3 Energia nuclear ganha espaço na nova política industrial
4 GESEL: inclusão da energia nuclear na política está de acordo com os planos do governo

Grandes Consumidores
1 Gerdau anuncia investimentos de US$ 835 milhões na Açominas
2 Gerdau tem lucro 7,5% menor no trimestre
3 Vale arrenda unidade de pelotização em Vitória
4 Para Lobão, Vale ainda é estatal
5 Aços Villares registra lucro de R$ 83,4 mi

Economia Brasileira
1 Estado retoma papel na economia, diz Delfim
2 Desoneração da indústria atinge R$ 21 bi

3 Nível de emprego no setor industrial cresce 2,9%
4 Analistas elevam a projeção para este ano
5 Exportações batem recorde após greve
6 Proposta vai ajudar no desenvolvimento
7 Mantega "oficializa" fundo soberano
8 Governo propõe incentivos com metas a setores exportadores
9 Câmbio não atrapalhará globalização de empresas brasileiras
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Endesa lucra € 662 mi
2 Energia eólica pode cobrir 20% da energia dos EUA
3 WWI: produção mundial de painéis solares cresce 51% em 2007

Biblioteca Virtual do SEE
1 ELLERT, Marcos. "Desperdício de energia" Jornal do Commercio. Rio de Janeiro, 13 de maio de 2008.

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Só dois consórcios entram no leilão de usina no Madeira

Como já era esperado no mercado, apenas dois consórcios se inscreveram para participar do leilão da Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO), a ser realizado segunda-feira. O prazo para apresentação de documentos foi aberto ontem pela Aneel, às 10 horas, e se encerrou às 17 horas. Não houve surpresas, apresentando-se os grupos liderados por Furnas e pela construtora Odebrecht, de um lado, e pela empresa franco-belga Suez e Camargo Corrêa, do outro. A Odebrecht e a estatal Furnas se associaram aos mesmos parceiros com os quais venceram, no ano passado, a licitação da Usina de Santo Antônio, também no Rio Madeira. (O Estado de São Paulo - 13.05.2008)

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2 Energia com ou sem Jirau

O consórcio Energia Sustentável, liderado pela Suez Energy, anunciou que garantirá parte dos contratos de compra e venda de energia dos produtos que ofertará no leilão da energia proveniente da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW), independente de sair vitorioso ou não da licitação da megausina, marcada para a próxima segunda-feira (19/5). O consórcio marcou o leilão para a próxima sexta-feira (16/5). A garantia, segundo informações do consórcio, vai ser dada por um acordo firmado entre o Energia Sustentável e a Tractebel Energia, controlada pela Suez. A geradora será a signatária dos contratos em caso de insucesso do consórcio no leilão de Jirau. A garantia do Energia Sustentável para o produto 2013 a 2022 se estende a 80 MW médios, numa oferta mínima de 100 MW médios. Já o produto 2013 a 2016 terá 20 MW médios garantidos dos 50 MW médios, no mínimo, que serão ofertados no leilão. (Brasil Energia - 12.05.2008)

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3 BNDES divulga condições de financiamento para projetos de energia elétrica

No rastro da nova política industrial do governo, lançada nesta segunda-feira, 12 de maio, o BNDES divulgou uma relação de mudanças nas condições de financiamento, como forma de apoiar a proposta de incentivo à indústria. Para o setor de energia elétrica, o banco reduziu o custo de financiamento de bens de capital, ao modificar o spread básico de 1,5% ao ano para 0,9% ao ano, com financiamento 100% atrelado à Taxa de Juros de Longo Prazo. (CanalEnergia - 12.05.2008)

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4 Mercado de energia registra taxa recorde de inadimplência

A taxa inadimplência registrada na CCEE ficou em torno de 20% em março, segundo informou os especialistas Marcelo Parodi, presidente da Comerc Comercializadora, e Paulo Mayon, diretor-presidente da Anace. Trata-se, de acordo com eles, da maior taxa (em percentual) de inadimplência já registrada no mercado livre (sem a participação de uma concessionária) e bem acima da média histórica do setor, que tradicionalmente computa calotes mensais abaixo de 1%. Porém, segundo a CCEE, a inadimplência registrada em março foi de 7,3%. Para Mayon, há no momento uma "crise de credibilidade no mercado de compra e venda de energia elétrica, gerada pela proliferação de liminares, que surgiram a partir de janeiro". (Gazeta Mercantil - 13.05.2008)

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5 Utilidade pública: declaradas terras no MT e RN

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras necessárias para implantação de empreendimentos de transmissão no Mato Grosso e no Rio Grande do Norte. A decisão, para fins de servidão administrativa e desapropriação, favorece a Cemat (MT) e a Termoaçu. No Mato Grosso, as faixas de terras são necessárias à passagem da linha de transmissão, com cerca de 153 quilômetros, que vai conectar a subestação Alta Floresta à SE Nova Monte Verde, ambas da Cemat. A Termoaçu foi beneficiada com a declaração, para desapropriação, visando à passagem de uma LT interligando a térmica Termoaçu à SE Açu II, no Rio Grande do Norte. (CanalEnergia - 12.05.2008)

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6 Artigo: "Desperdício de energia"

Em artigo ao Jornal do Commercio, Marcos Ellert afirma que, após o apagão de 2001, o uso de lâmpadas fluorescentes compactas tornou-se um hábito para os brasileiros e, como conseqüência, os produtos de baixa qualidade invadiram os mercados, levando ao desperdício de energia elétrica. No entanto, desde o final do ano passado, o governo decidiu pôr em prática a determinação feita em junho de 2006, na qual os varejistas não poderão mais vender fluorescentes compactas sem que os produtos atestem sua qualidade. A ação de reduzir esse tipo de lâmpada do mercado é primordial, haja vista que sua função, a de economizar energia, não é eficiente. Além disso, essa importância também se deve ao fato de o consumo, no mínimo, ser de milhões de unidades. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 13.05.2008)

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Empresas

1 Cesp lucra o dobro

O lucro da Cesp cresceu 100% no primeiro trimestre deste ano, totalizando R$ 56,5 milhões, ante aos R$ 28,2 milhões alcançados no mesmo período do ano passado. O aumento de 21,1% das vendas de energia, que chegaram a R$ 709,9 milhões, motivou a alta recorde. As vendas cresceram, principalmente, pelo aumento do volume de energia gerada e por melhores preços no ambiente de contratação livre. A produção de energia elétrica da empresa alcançou 10,6 milhões MWh no período. A receita operacional líquida registrou alta de 20,2%, passando de R$ 490 milhões no 1T07 para R$ 589 milhões no 1T08. O Ebtida totalizou R$ 267,8 milhões, 6,8% menor que o alcançado em igual período do ano passado, de R$ 287,3 milhões. As despesas operacionais totalizaram R$ 441,7 milhões, um aumento de 37,1% em relação a 1T07. (Brasil Energia - 12.05.2008)

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2 Processo na Aneel derruba lucro da CPFL

Um processo que tramita na Aneel motivou a maior parte do provisionamento de cerca de R$ 145 milhões que a holding CPFL Energia fez no balanço do primeiro trimestre deste ano. Com isso, o lucro líquido da empresa caiu 42% frente igual período de 2007, encerrando o trimestre em R$ 273 milhões. A medida, conta Wilson Ferreira Junior, presidente da CPFL Energia, foi uma forma de evitar riscos à companhia. A holding tem suas ações listadas no Bovespa e papéis na Bolsa de Nova York. O papel fechou cotado em R$ 39,66, uma alta de 0,40% em relação ao pregão de sexta-feira. Além dos dois contratos, o resultado deste primeiro trimestre de 2008 também refletiu o atraso na entrada em operação da hidrelétrica Castro Alves. (Valor Econômico - 13.05.2008)

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3 Terna Participações registra queda de 12,3% no lucro líquido

A Terna Participações registrou queda de 12,3% no lucro líquido consolidado do primeiro trimestre, ficando em R$ 50,655 milhões, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira, 12 de maio. A receita bruta da transmissora subiu 12,1%, indo de R$ 131,623 milhões, em 2007, para R$ 147,501 milhões, este ano. A Terna obteve receita líquida de R$ 137,321 milhões, o que equivale a alta de 4,8% sobre os R$ 130,975 milhões do ano anterior. Os investimentos ficaram em R$ 8,3 milhões nos três primeiros meses do ano. (CanalEnergia - 12.05.2008)

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4 Justiça suspende liminar em favor da Celesc

A juíza Bettina Maria Maresch de Moura, da 1ª Vara Cível de Chapecó (SC), derrubou liminar que obrigava a Celesc a manter o fornecimento de energia à empresa RM Indústria e Comércio de Móveis, instalada no município de Coronel Freitas e que está inadimplente com a concessionária. A Justiça ainda determinou o pagamento de multa de 1% e indenização em favor da Celesc de 20%, ambas sobre o valor da causa. A RM alegava que a dívida de R$ 112.749,81, relativa ao fornecimento de energia elétrica no período de março e abril de 2006 e de junho de 2006 a agosto de 2007, não era sua, e de uma outra companhia. Antes da ação judicial a dívida havia sido parcelada pela Celesc, mas houve atraso no pagamento do novo faturamento. Por isso a concessionária efetuou o aviso de corte, que provocou o pedido de manutenção, na Justiça, do fornecimento pela empresa. (Brasil Energia - 12.05.2008)

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5 Aneel definiu índice preliminar para Energisa

A Aneel encerrou o período de audiência pública das subsidiárias das distribuidoras Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo, iniciadas no último dia 10 de abril. Segundo a Aneel, foram estabelecidos os índices médios preliminares de -4,65% e 11,54%, respectivamente. Os percentuais definitivos entram em vigor no dia 18 de junho, após deliberação pela diretoria da Aneel. O período de contribuições por escrito, iniciado no dia 10 de abril, foi encerrado na última segunda-feira, 5 de maio. Os documentos dos dois processos estão disponíveis no site da Aneel. (CanalEnergia - 12.05.2008)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-05-2008, o IBOVESPA fechou a 70.415,82 pontos, representando uma alta de 1,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,88 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,30% fechando a 18.657,86 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,26 ON e R$ 24,99 PNB, alta de 1,04% e 1,59%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 13-05-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,49 as ações ON, alta de 0,91% em relação ao dia anterior e R$ 25,10 as ações PNB, alta de 0,44% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.05.2008)

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Leilões

1 Leilão de 19 linhas de transmissão tem 40 interessados

Os documentos de 32 empresas e oito consórcios foram entregues no dia 12/05 à CBLC para a pré-qualificação ao leilão de concessões de 19 linhas de transmissão e 20 subestações, que a Aneel realizará no dia 27 de junho. Dos investidores interessados em participar, individualmente ou em consórcio, 34 são do Brasil e seis da Espanha. O leilão será realizado nas dependências da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em sessão pública conduzida pela Bovespa, a partir das 10h. Somadas, as linhas irão adicionar 3 mil quilômetros à Rede Básica do SIN e serão construídas em 12 estados. Entre as linhas do leilão, estão as que interligarão Tucuruí aos sistemas isolados no Amazonas e Amapá. Os prazos para a entrada em operação vão de 15 a 36 meses, a partir da assinatura dos contratos de concessão. Os investimentos totais são estimados em R$ 2,86 bilhões. Para ver a relação de investidores por lotes de linhas de transmissão, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ e Aneel - 12.05.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,7%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 7 de maio. A usina de Furnas atinge 99,5% de volume de capacidade. (ONS - 13.05.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 64%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 7 de maio, com 64% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 78,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 13.05.2008)

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3 NE apresenta 82,6% de capacidade armazenada

Não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 7 de maio, o Nordeste está com 82,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 73,6% de volume de capacidade. (ONS - 13.05.2008)

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4 Norte tem 96% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 96% com variação de 0,1% em relação à medição do dia 7 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,8% do volume de armazenamento. (ONS - 13.05.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Geração de energia em termelétricas afeta balança comercial da Petrobras

A Petrobras fechou o primeiro trimestre com déficit de 7 mil barris diários na balança comercial de petróleo e derivados. Foram 572 mil barris exportados diariamente em média, contra 579 mil barris importados. O resultado financeiro da conta ficou negativo em US$ 775 milhões. Segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, o resultado se deveu à maior importação de diesel para geração de energia a partir de termelétricas, além da redução da exportação de óleo combustível, usado para o mesmo fim. (Valor Econômico - 13.05.2008)

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2 Fundo detém 35,24% das ações da Comgás

O Poland Fundo de Investimento em Ações, administrado pela Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, passou a deter agora o equivalente a 35,24 % das ações preferenciais classe A (PNA) de emissão da Comgás. (DCI - 13.05.2008)

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3 Energia nuclear ganha espaço na nova política industrial

A energia nuclear possui um tópico a parte na nova política industrial do governo. Segundo a Política de Desenvolvimento Produtivo lançada nesta segunda-feira, 12 de maio, o programa pretende revitalizar a indústria de geração nuclear ao abrir espaço para o segmento em um dos programas para fortalecimento da competitividade, previstas pela política do governo. Os objetivos são a consolidação do país como um importante player na fabricação de combustível nuclear; ter participação competitiva da fonte na geração de energia; e obter garantia de competência em todas as etapas da cadeia, como a fabricação de equipamentos, o comissionamento de usinas nucleares, e a produção de alimentos. (CanalEnergia - 12.05.2008)

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4 GESEL: inclusão da energia nuclear na política está de acordo com os planos do governo

A nova política industrial do governo Lula foi elogiada por especialistas. "A inclusão da energia nuclear na política está de acordo com os planos do governo de fortalecer a cadeia produtiva deste tipo de energia, desde a pesquisa até o produto final, pela desoneração fiscal", disse o professor Nivalde J. de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel - UFRJ). A seu ver, o desenvolvimento desta cadeia abre caminho para a construção das cinco novas usinas previstas pela EPE para os próximos anos. (DCI - 13.05.2008)

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Grandes Consumidores

1 Gerdau anuncia investimentos de US$ 835 milhões na Açominas

Com o anúncio de que a Açominas, usina do grupo em Ouro Branco (MG), irá receber dois laminadores que somam um investimento de US$ 730 milhões, um com capacidade de 870 mil toneladas por ano para chapas grossas e outro com a capacidade de 650 mil toneladas de perfis médios, a Gerdau marcou oficialmente ontem a sua entrada no mercado doméstico de chapas grossas de aço, que hoje é dominado pela Usiminas. A partir do segundo semestre de 2010, previsão para o início da produção, a companhia poderá disputar o fornecimento das chapas a setores com grandes perspectivas de crescimento. Ao todo, o pacote de recursos soma US$ 835 milhões, incluindo a expansão da linha de perfis pesados. (Valor Econômico - 13.05.2008)

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2 Gerdau tem lucro 7,5% menor no trimestre

O grupo siderúrgico Gerdau registrou no primeiro trimestre do ano um lucro líquido de R$ 1,09 bilhão, uma queda de 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A justificativa para a redução no lucro foram os ganhos cambiais menores e as aquisições nos EUA e na América Latina realizadas no período. Apenas este ano, as aquisições da Gerdau já somam US$ 2,3 bilhões. O Grupo Gerdau fechou o primeiro trimestre com faturamento de R$ 10 bilhões. A receita da companhia cresceu 23,8% ante igual período do ano passado. Os números da Gerdau, maior grupo siderúrgico brasileiro, foram positivamente influenciados pelo aumento dos preços dos produtos siderúrgicos e pela maior demanda no Brasil. A venda de aços longos cresceu 28,9%. (Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo - 13.05.2008)

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3 Vale arrenda unidade de pelotização em Vitória

A usina de pelotização pertencente à joint venture entre a Vale e a coreana Posco , situada em Vitória (ES), foi arrendada por cinco anos. Denominada Kobrasco , a empresa produziu, em 2007, 4,9 milhões de toneladas de pelotas e registrou lucro líquido de US$ 38 milhões. A Vale passará a consolidar 100% das operações da Kobrasco em suas demonstrações financeiras e pagará pelo arrendamento um valor anual, de modo a garantir à Posco o mesmo nível de rentabilidade atual. (DCI - 12.05.2008)

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4 Para Lobão, Vale ainda é estatal

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ontem que, mediante observação de sua composição acionária, a Vale continua sendo estatal, mesmo após a venda de seu controle, há 11 anos. Segundo ele, a conclusão é possível devido à elevada participação dos fundos de pensão de empresas da União e do BNDES no seu capital. Lobão disse que "Pouca gente sabe que cerca de 40% da Vale pertencem aos fundos de pensão e aproximadamente 12% são do BNDES" No entanto, o ministro afirmou que não estava reclamando e que reconhece que a Vale "é uma empresa bem dirigida". A Vale não quis comentar as declarações do ministro. (O Globo - 13.05.2008)

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5 Aços Villares registra lucro de R$ 83,4 mi

A Aços Villares registrou lucro líquido de R$ 83,4 milhões nos primeiros três meses de 2008, um resultado 51% superior aos R$ 55,3 milhões obtidos no período de janeiro a março do ano passado. A receita líquida subiu 18%, a R$ 503 milhões e a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 134,6 milhões, alta de 36%. A margem Ebitda saiu de 23,3%, para 26,8%. (DCI - 13.05.2008)

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Economia Brasileira

1 Estado retoma papel na economia, diz Delfim

O plano de política industrial anunciado ontem com pompa e circunstância pelo governo, batizado de Política de Desenvolvimento Produtivo, gerou uma discussão que parecia adormecida. Trata-se da importância do papel do Estado como indutor do crescimento econômico.Ex-ministro superpoderoso quando o Estado ainda ditava os rumos da economia durante o regime militar, Delfim Netto considerou bastante positivo o novo plano de política industrial. Para ele, "o governo está reconstruindo um caminho que foi abandonado nos últimos anos".Delfim acha que o novo plano irá ser muito criticado, apesar de estar na direção correta."O plano deverá ser execrado pelos "estadofóbicos" e considerado insuficiente pelos "estadolatras"", diz Delfim. Não há, segundo Delfim, nenhum caso no mundo de desenvolvimento econômico sem a participação do Estado industrial. (Folha de São Paulo - 13.05.2008)

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2 Desoneração da indústria atinge R$ 21 bi

O governo Lula lançou ontem um pacote com pelo menos 14 medidas que envolvem renúncia fiscal e procuram estimular as exportações e ampliar a capacidade de produção das empresas brasileiras. O objetivo é tentar minimizar os impactos da valorização do real ante o dólar e do aumento do consumo na inflação -duas ameaças ao crescimento neste segundo mandato do presidente Lula.Embaladas sobre o nome de Política de Desenvolvimento Produtivo, as medidas somam R$ 21,435 bi em desonerações até 2011. O segundo pilar da nova política são desembolsos de R$ 210,4 bi até 2010 pelo BNDES para financiar os setores industrial e de serviços e a redução de taxa de juros cobrada pelo banco, o que deve tirar cerca de R$ 1 bi do lucro da instituição nesse período. (Folha de São Paulo - 13.05.2008)

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3 Nível de emprego no setor industrial cresce 2,9%

O emprego industrial cresceu 2,9% em março deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. Na comparação com fevereiro, na série livre de influências sazonais, o nível de emprego ficou estável, com alta de 0,1%. No primeiro trimestre do ano, o crescimento foi de 3%. Em 12 meses, o nível de pessoal ocupado subiu 2,6%, praticamente estável em comparação com a marca dos 12 meses imediatamente antecedentes. O valor real da folha de pagamento da indústria nacional aumentou 2,7% no mês em março, depois de cair 0,1% em fevereiro. Ante março de 2007, houve alta de 8,7%. No acumulado no primeiro trimestre, a folha de pagamento real subiu 6,4% perante igual intervalo de 2007. "A folha de pagamento real de março mostrou incremento de 8,7% em relação a igual mês de 2007, assinalando a 24 taxa positiva consecutiva", afirma o IBGE. (Valor Econômico - 13.05.2008)

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4 Analistas elevam a projeção para este ano

A projeção de analistas de mercado para a inflação em 2008 continua em alta. Segundo o Relatório de Mercado (Focus), publicação semanal do BC com base em consulta a especialistas sobre os principais indicadores econômicos, a expectativa para o IPCA saltou de 4,86% para 4,96%, na sétima alta consecutiva. No mercado paulista, os entrevistados estimam o IPC -Fipe da USP em 4,32%. Na semana passada, essa projeção era de 4,28%. A projeção do IGP-DI subiu de 6,28% para 7,19%. O IGP-M, passou de 6,59% para 7,67%, no ano. (Gazeta Mercantil - 13.05.2008)

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5 Exportações batem recorde após greve

O início da regularização dos registros no Siscomex com o fim da greve dos auditores da Receita Federal fez com que as exportações atingissem na semana passada o maior valor semanal já registrado na história do comércio exterior brasileiro: US$ 4,94 bi. As importações, porém e totalizaram US$ 3,47 bi, o que levou a um superávit da balança comercial semanal de US$ 1,47 bi -71,44% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 858 milhões). No ano até a segunda semana de maio, o superávit comercial subiu para US$ 5,87 bi. Mas o saldo positivo é US$ 8,43 bi menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. (Gazeta Digital - 13.05.2008)

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6 Proposta vai ajudar no desenvolvimento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a política industrial, lançada ontem, irá assegurar uma trajetória de desenvolvimento sustentável ao país. Segundo ele, a política propõe um compromisso entre os setores público e privado e não deve ser vista como uma ação do governo Lula. "A Política de Desenvolvimento Produtivo, que estamos lançado agora, dará sustentação a um longo ciclo de desenvolvimento produtivo com ênfase na inovação, na competitividade, no apoio ao empreendedorismo e no crescimento das nossas exportações", afirmou durante discurso na cerimônia de lançamento na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.(Gazeta Digital - 13.05.2008)

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7 Mantega "oficializa" fundo soberano

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou oficialmente ontem a criação de um fundo soberano brasileiro -que será detalhado hoje em Brasília. Mantega afirmou que a maior parte dos recursos virá do superávit primário do setor público "Será um instrumento para apoiar essa política de expansão das empresas brasileiras no exterior. Também servirá para acumulação de [superávit] primário", disse Mantega, na entrevista coletiva que se seguiu ao anúncio da nova política industrial. O ministro da Fazenda não confirmou se a criação do fundo soberano será articulada com um aumento do superávit primário. O governo estuda aumentar a meta de superávit para 4,5% ou 5% do PIB. Hoje, a meta é de 3,8%. O novo esforço fiscal seria usado para a criação do fundo soberano. (Folha de São Paulo - 13.05.2008)


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8 Governo propõe incentivos com metas a setores exportadores

O governo federal vai quase triplicar os recursos do Proex para 2008. Em vez dos R$ 500 mi previstos, a linha do BNDES contará com R$ 1,3 bi. A ampliação é uma das medidas anunciadas pelo governo federal com o objetivo de aumentar as vendas externas e fortalecer a posição do país no comércio mundial. O Executivo também decidiu isentar de PIS e Cofins a compra de insumos nacionais destinados à produção para exportação - o chamado drawback verde e amarelo. Até hoje, apenas a importação de insumos recebia incentivos fiscais. (DCI - 13.05.2008)

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9 Câmbio não atrapalhará globalização de empresas brasileiras

O ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso que o câmbio não poderá ser um entrave para a internacionalização das empresas brasileiras, que o novo Fundo Soberano pretende estimular. Ele destacou, no entanto, que para isso a política fiscal tem que estar conjugada com a política monetária para que seja bem encaminhado o problema da inflação e do câmbio. Reis Velloso afirmou que a compra de dólar não vai resolver o problema do câmbio que flutua para baixo. "Nem se pretende que resolva, porque nós temos superávit comercial grande e temos a entrada de capitais. Com isso, você tem que procurar uma maneira indireta. E essa é associar a política fiscal à monetária". Ele explicou que a política fiscal, reduzindo a participação do governo e dando mais campo para o setor privado, faz com que este compre mais bens comercializáveis. (DCI - 13.05.2008)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra leve valorização no começo dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,665 na compra e a R$ 1,667 na venda, com elevação de 0,06%. Na abertura, marcou R$ 1,666. No mercado futuro, os contratos de junho negociados na BM & F subiam 0,17%, a R$ 1,672. Ontem, o dólar comercial caiu 1,18%, a R$ 1,664 na compra e R$ 1,666 na venda. (Valor Online - 13.05.2008)

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Internacional

1 Endesa lucra € 662 mi

A Endesa registrou lucro líquido de € 662 milhõess no primeiro trimestre de 2008, 4,6% maior que o resultado do 1T07. Embora a maior parte do lucro tenha sido registrado nos mercados de Espanha e Portugal, a companhia destaca o desempenho de suas operações na América Latina, que cresceram 33,3% no período. O Ebtida do grupo, entretanto, caiu 3,2%, fechando a € 1,631 bilhão. A queda foi motivada pelo aumento de 67,5% dos custos variáveis. Os investimentos totalizaram € 634 milhões nos primeiros três meses deste ano, sendo que € 198 milhões foram destinados para a América Latina. A demanda de energia cresceu 3%, atingindo um total de 15.730 GWh. (Brasil Energia - 12.05.2008)

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2 Energia eólica pode cobrir 20% da energia dos EUA

A energia eólica pode cobrir 20% das necessidades de eletricidade dos Estados Unidos até 2030, reduzindo, potencialmente, as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 7,6 bilhões de toneladas, de acordo com relatório do Departamento de Energia (DOE), divulgado ontem. Se esse objetivo for alcançado, os EUA emitirão 825 milhões de toneladas de CO2 a menos em 2030, em relação aos números atuais, segundo o documento. Trata-se do primeiro informe do Departamento sobre a viabilidade técnica da energia eólica para garantir um quinto do consumo elétrico americano. O estudo enumera as condições necessárias para alcançar essa meta, como a redução do custo das tecnologias eólicas, a oferta de uma nova infra-estrutura. (Jornal do Commercio - 13.05.2008)

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3 WWI: produção mundial de painéis solares cresce 51% em 2007

A produção mundial de painéis fotovoltaicos, que convertem a luz solar em eletricidde, cresceu 51% em 2007, para 3.733 MW, segundo novo estudo divulgado pelo Worldwacht Institute (WWI) e feito em parceira com o Prometheus Institute. A capacidade instalada cresceu 2.935 MW, acumulando 9.740 MW de geração em todo o mundo. De acordo com WWI, nos últimos cinco anos a produção de painéis cresceu sete vezes e a capacidade acumulada, quintuplicou. Os investimentos em energia solar chegaram a US$ 3 bilhões no ano passado, principalmente, para novas empresas nos Estados Unidos e tecnologias mais avançadas. (CanalEnergia - 12.05.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ELLERT, Marcos. "Desperdício de energia" Jornal do Commercio. Rio de Janeiro, 13 de maio de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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