l IFE: nº 2.258 - 12
de maio de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Seminário aborda impactos do Investment Grade para setor elétrico O GESEL / UFRJ
realiza na próxima quinta-feira, 15 de maio, o seminário Investment Grade:
Impactos no Setor Elétrico. O evento vai analisar os possíveis impactos
e cenários para a economia brasileira, sobretudo, para o mercado de energia
elétrica, após a obtenção do grau de investimentos. O seminário abordará
três temas principais: as condições macroeconômicas atuais; o significado
do IG e seus efeitos previsíveis sobre a economia; e os impactos sobre
os investimentos no setor elétrico. O evento terá como palestrantes os
professores Nivalde J. Castro, Roberto Brandão e Rubens Rosental. Informações:
ifes@race.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 09.05.2008) 2 Abradee: mais prazo para cumprir o cronograma do Luz para Todos O presidente
da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee),
Luiz Carlos Guimarães, admitiu nesta sexta-feira (9/5) que as distribuidoras
não conseguiriam cumprir o cronograma do Luz para Todos, caso o governo
federal não estendesse o programa para até 2010. Mais de 70% da meta de
2 milhões de ligações, programada no lançamento do projeto, já foram atendididos.
Cerca de 1.500 famílias foram beneficiadas até março deste ano. O Nordeste
é a região mais beneficiada, com 48,9% das ligações. Em seguida, vem o
Sudeste, com 20,6%, o Norte, com 15,4%, o Sul com 8,3%, e o Centro-Oeste,
com 6,9%. O presidente da Abradee participou da II Jornada de Direito
de Energia, realizada nesta sexta-feira (9/5) pela Escola de Direito da
Fundação Getúlio Vargas. O evento aconteceu no auditório da Escola de
Magistrados do Rio de Janeiro (Emerj). (Brasil Energia - 09.05.2008) 3 Kelman: ICGs podem ser revertidos a distribuidoras após prazo de concessão O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, afirmou que o governo está preparando um decreto
que dará respaldo legal à criação das Instalações Coletoras de Geração
(ICG), ainda não normatizadas, para que ocorra o leilão de energia de
reserva. Um dos pontos conceituais já definidos é a transferência desses
bens aos ativos das distribuidoras após o período de concessão das instalações,
de acordo com ele. Kelman contou que o conceito da figura das ICG no setor
já está claro. As ICGs serão estações coletoras não consideradas como
de rede básica. O serviço de instalação e operação será feito por uma
empresa de transmissão, cujos direitos serão assegurados por meio de leilão
ainda sem data para acontecer. O custo das ICGs serão bancados pelas usinas
a biomassa, pelo período da concessão - como por exemplo, de 15 anos.
Após o término do contrato, esses ativos passariam para controle das distribuidoras.
(CanalEnergia - 09.05.2008) 4 Critérios para fornecimento de energia ao mercado
argentino estão em consulta pública 5 Cresce a polêmica entre Brasil e Paraguai por Itaipu O presidente
eleito do Paraguai, Fernando Lugo, reiterou no último sábado que seu governo
vai "exigir justiça" ao Brasil na exploração da central hidroelétrica
de Itaipu. O diretor do departamento para a América do Sul do Ministério
de relações Exteriores do Brasil, João Pereira Pintos, acusou esta semana
Lugo de desconhecer "profundamente a questão de Itaipu" por causa das
reclamações que vem fazendo. Esta afirmação continuou gerando hoje reações
tanto do presidente eleito quanto de seus colaboradores, na imprensa local.
(DCI - 10.05.2008) 6 Brasil começa a enviar 300 MW médios para Argentina O MME anunciou
que o Brasil começa a enviar a partir do próximo sábado, 10 de maio, 300
MW médios produzidos por térmicas a óleo combustível e diesel para a Argentina.
A quantidade poderá ser aumentada nas próximas semanas. Com a aprovação
do governo federal, os argentinos poderão enviar, em um primeiro momento,
a energia para o Uruguai, que passa por dificuldades energéticas. O Brasil
tem uma capacidade limitada de envio de energia para o Uruguai através
da conversora de freqüência na fronteira, de 72 MW. O MME reiterou que
todos os esforços serão feitos para ajudar os países vizinhos, sempre
de acordo com a política estabelecida pelo presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. (CanalEnergia - 09.05.2008) 7 Brasília aposta em acordo com a Alemanha O Brasil e a Alemanha deverão assinar um acordo de cooperação em energias renováveis e eficiência energética, durante a visita da chanceler Ângela Merkel a Brasília esta semana. Esse acordo ocorrerá em meio a um racha na Alemanha sobre biocombustíveis. O Brasil tinha apresentado uma proposta mais ampla de "acordo energético" que incluía a reestruturação do acordo nuclear de 1975. O entendimento a ser assinado inclui biocombustível (etanol, biodiesel e a segunda geração do combustível de biomassa), energia eólica e solar - áreas onde os alemães tem muita tecnologia que querem vender -, geotérmica, das marés, - mas não nuclear. (Valor Econômico - 12.05.2008) 8 Ministros do Brasil, Índia e África
do Sul fazem balanço de cooperação trilateral 9 IPCA: energia elétrica tem deflação de 0,49% em abril O IPCA, divulgado
pelo IBGE nesta sexta-feira, 9 de maio, apurou uma redução de 0,49% na
tarifa de energia elétrica para consumidores residenciais. O resultado
foi puxado para baixo pela queda de 11,88% na tarifa de Belo Horizonte
devido à captação da redução de parte da redução de 17,10% nas tarifas,
concedida pela Aneel a partir de 8 de abril. Em Belém, no entanto, a tarifa
subiu 4,29%. O IPCA teve variação de 0,55% no mês passado, superior ao
resultado de março de 0,48%. Considerando o ano, o índice situa-se em
2,08%, acima do mesmo período de 2007, quando havia ficado em 1,51%. (CanalEnergia
- 09.05.2008) 10 Reunião do conselho empresarial de energia da ACRJ 11 Editorial "Uma outra matriz" O Brasil assume posição exemplar quando se refere à utilização de fontes renováveis de energia. O país que, até 2006, apresentava 44,5% de participação de fontes renováveis em sua matriz energética passou, em 2007, a apresentar 46,4%. Isso tudo contra uma média mundial que está em torno dos 13%. Entretanto, não há muito o que se comemorar quando se pensa no longo prazo. Apesar dos ótimos indicadores de 2007, o governo federal já prevê um aumento considerável da participação de energias "sujas" (como, por exemplo, o carvão mineral) até 2030. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 12.05.2008) 12 Artigo "O Brasil e as fontes renováveis de energia" Edison Lobão escreveu à Folha um artigo referente às energias renováveis na matriz energética brasileira. O Brasil é o país que apresenta maior peso de energia renováveis dentro de sua matriz energética, com as mesmas respondendo por aproximadamente 45% - a qual deve evoluir para 47%. O resto do mundo está na média dos 14% de participação de energias renováveis dentro de sua matriz energética. Nesse sentido, o etanol mostra grande relevância de um projeto brasileiro que está mostrando sucesso e funcionamento considerável. Considerando essa vantagem brasileira, o país irá expor no Fórum Global de Energias Renováveis seu conhecimento sobre energias mais limpas, principalmente, no que concerne o aproveitamento do potencial hidrelétrico. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 12.05.2008)
Empresas 1 Kelman favorável à federalização da CER e da CEA O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, é a favor da federalização da CER (Roraima) e
da CEA (Amapá). "A junção das duas empresas é de muito bom senso", disse.
Segundo o diretor, no entanto, a Eletrobrás ainda não entregou à Aneel
o pedido de federalização das empresas. A Eletrobrás está negociando a
incorporação das distribuidoras. A idéia, de acordo com o presidente da
holding, José Antônio Muniz Lopes, é que as duas empresas sejam incluídas
em um novo modelo de gestão unificada para sanear os prejuízos. (Brasil
Energia - 09.05.2008) 2 AES Corporation reverte prejuízo e lucra US$ 233 mi A AES Corporation lucrou US$ 233 milhões no primeiro trimestre, revertendo prejuízo de US$ 461 milhões do mesmo período de 2007. O grupo faturou US$ 4,1 bilhões de janeiro a março deste ano, equivalente a um aumento de 33% sobre igual período anterior. O resultado reflete o aumento dos preços e volumes em aproximadamente US$ 701 milhões em todas as regiões, assim como ganhos com câmbio de US$ 264 milhões. (APMPE - 09.05.2008) 3 Celg diversifica ao investir em telecomunicação A estatal Celg
vai entrar no negócio de telecomunicações. A maior empresa do Centro-Oeste,
que faturou R$ 2,98 bilhões em 2007 e estima chegar a R$ 3,2 bilhões em
2008, está ultimando a criação da Celg Telecomunicações e Serviços para
formar um tripé de subsidiárias para atender as áreas de distribuição,
geração e transmissão de energia, além de telecomunicações. Ao mesmo tempo,
está executando um plano de saneamento financeiro da empresa para poder
voltar a investir. (Gazeta Mercantil - 12.05.2008) 4 Eletronorte conseguiu ISO 9001 5 Cade anula multa de R$ 174 mil à Copel O Conselho Administrativo
de Defesa Econômica anulou a multa de R$ 174.649,62 aplicada à Copel (PR),
em fevereiro, por atraso na comunicação da decisão da estatal na aquisição
da totalidade das ações da Ceolpar. Segundo a Copel, a anulação da multa
foi decisão unânime do Cade, que não chegou a apreciar o recurso administrativo
da companhia.A empresa informou que o conselheiro encarregado de relatar
a matéria considerou a data que o processo foi autuado e protocolado no
Cade, ao invés da data correta de recebimento. A Copel comprou os 70%
de participação acionária da Ceolpar da antiga sócia, a Wobben Windpower,
subsidiária da alemã Enercon. (CanalEnergia - 09.05.2008) 6 Luiz Otavio Henriques assume vice-presidência da Energias do Brasil Luiz Otavio
Assis Henriques assumiu a vice-presidência de Geração da Energias do Brasil.
Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas,
Henriques é pós-graduado em Planejamento Energético e Modelo de Privatização
Britânico pela De Monfort University of Leicester, Inglaterra. Desde a
década de 80 no setor elétrico, o executivo ocupou cargos em empresas
como Cesp (SP) e Elektro (SP), onde era responsável pela Diretoria Comercial
e de Suprimento de Energia. Ele substitui Carlos Loureiro, que retornou
à Energias de Portugal. (CanalEnergia - 09.05.2008) No pregão do
dia 09-05-2008, o IBOVESPA fechou a 69.645,70 pontos, representando uma
baixa de 0,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,7
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,33% fechando a 18.418,32 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,00 ON e R$ 24,60 PNB, alta de 0,36%
e 0,20%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 12-05-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 25,20 as ações ON, alta de 0,80% em relação ao dia anterior e R$
24,89 as ações PNB, alta de 1,18% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 12.05.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Indústria tem "folga" energética, diz pesquisa Uma pesquisa
realizada pela Unicamp a pedido da ABDI mostra que os setores da indústria
que estão puxando o crescimento econômico são os que consomem menos energia.
Isso mostraria, segundo os pesquisadores, uma relativa "folga" para a
atividade industrial brasileira, o que é contestado pelo setor. O levantamento
relaciona dois dados: a taxa de crescimento da produção industrial e o
indicador de intensidade energética-que mede a energia usada. Quanto maior
o indicador, maior o uso de energia. (Folha de São Paulo - 12.05.2008)
2 Preço da energia cai, mas inadimplência aumenta Mesmo com as quedas do PLD, nome dado ao valor do MW negociado no curto prazo e que esta semana atingiu o mínimo de R$ 15,47 por MWh, o mercado livre continua com altas taxas de inadimplência se comparado aos resultados históricos. Desde o início da movimentação do mercado livre no Brasil, em 1998, até o final de 2007, os calotes nunca haviam ultrapassado 1%. (Gazeta Mercantil - 12.05.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 10/05/2008 a 16/05/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Eletrobrás assina aditivos em contrato de financiamento de Candiota A Eletrobrás assinou na última quinta-feira, 8 de maio, com o China Development Bank e o BNP Paribas, aditivos no contrato de financiamento da fase C da térmica Candiota, no Rio Grande do Sul. A usina, que pertence à CGTEE, tem contratos originais de abril de 2007 e somam US$ 430 milhões. A parceria visa finalizar as obras da usina, prevista para entrar em operação em janeiro de 2010. (CanalEnergia - 09.05.2008) 2 Brasil demora a retomar investimento na Bolívia Cinco meses
depois da visita do presidente Lula a La Paz para anunciar a retomada
dos investimentos na Bolívia, a Petrobras ainda não chegou a um acordo
para que a promessa se materialize. O impasse nas negociações traz o risco
de atrasar o aumento da produção no curto prazo, prejudicando principalmente
a Argentina, que atravessa uma grave crise energética. O imbróglio envolve
o campo de Itaú, um dos maiores da Bolívia e pertencente à empresa francesa
Total, com a qual a Petrobras não vem conseguindo fechar um acordo. (Folha
de São Paulo - 10.05.2008) 3 Gasmig inicia licitação de gasoduto A Gasmig deu
início à licitação para a construção de seu novo ramal de distribuição
de gás natural em Minas Gerais. A estatal mineira, controlada pela Cemig
(60%) e pela Petrobras (40%), publicou na sexta-feira o edital para contratação
das obras de 110 quilômetros de dutos, que irão de Jacutinga a Caldas,
passando por Andradas e Poços de Caldas, cidades localizadas no sul do
estado. O investimento é estimado em R$ 150 milhões, segundo o presidente
da empresa, José Carlos de Mattos. (Valor Econômico - 12.05.2008) 4 Maior empresa chinesa é parceira da Petrobras em novo gasoduto Líder no ranking
dos "200 dragões chineses", a Sinopec, gigante estatal do setor de petróleo
da China, está no Brasil numa associação com a Petrobras. Foi contratada
pela estatal brasileira para construir os trechos 2 e 3 do Gasene, gasoduto
que integrará as malhas do Nordeste e do Sudeste e que consta do PAC.
(Folha de São Paulo - 11.05.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale arrenda usina de pelotização da Kobrasco por prazo de cinco anos A Vale (VALE5)
comunicou nesta sexta-feira (9) que assinou contrato de arrendamento da
usina de pelotização de sua joint venture (ES) por um prazo de cinco anos,
com vigência a partir do dia 1 de junho de 2008. A Kobrasco é uma joint
venture entre a mineradora brasileira e a Posco - maior produtora de aço
da Coréia do Sul e uma das maiores do mundo - onde a principal atividade
é a produção e comercialização de pelotas de minério de ferro. (Info Money
- 09.05.2008) 2 Sai edital de oferta de ações da Suzano Petroquímica Sai nessa segunda-feira
o edital da Oferta Pública de Ações (OPA) da Suzano Petroquímica, decorrente
da aquisição da empresa pela Petrobras. No dia 5 de maio, a Petrobras
já informara ao mercado que atenderia à exigência da CVM sobre a atualização
imposta pela autarquia em relação ao preço dos papéis na oferta. O valor
das ações que fazem parte da OPA, em poder dos minoritários da Suzano
Petroquímica, será corrigido pela taxa DI referente ao período entre o
dia do pagamento aos controladores, ocorrido em 30 de novembro de 2007,
e a liquidação do leilão. (Jornal do Commercio - 12.05.2008)
Economia Brasileira 1 Descompasso maior entre consumo e produção afeta PIB do 1º trimestre O descompasso entre produção e consumo no país cresceu no primeiro trimestre e vai ficar mais claro nas estatísticas do PIB, que serão divulgadas pelo IBGE no começo de junho.Os dados de produção industrial de março (com crescimento de apenas 1,3% sobre março de 2007) reforçaram nos analistas a avaliação de que o crescimento da oferta de bens ganhou um ritmo mais moderado neste começo de ano, enquanto as vendas do comércio (alta de 16% na comparação entre os primeiros dois meses de cada ano) e o aumento forte das importações (18% até março, em volume) mostram uma demanda ainda acelerada. No último trimestre de 2007, o PIB cresceu 1,6% sobre o terceiro e 6,2% em relação aos últimos três meses de 2006. Fernando Monteiro, economista-chefe da corretora Convenção, não estende essa desaceleração à demanda. "A absorção interna aumentou", diz, em referência ao total do PIB que é consumido internamente mais as importações. (Valor Econômico - 12.05.2008) 2 Aumenta a inserção de empresas brasileiras no exterior Pesquisa da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, revela que, de 100 empresas dos países emergentes com maior potencial de internacionalização comercial e de investimentos diretos, a maioria é de origem chinesa; mas relaciona também empresas do Brasil, Índia, México, Rússia e Hong Kong. As brasileiras citadas são: Brasken, Coteminas, Embraco, Embraer, Gerdau, Natura, Petrobras, Sadia, Vale do Rio Doce, Votorantim e Weg. Essa inserção faz parte de uma mudança de postura do empresariado brasileiro, com a abertura da economia, nos anos 90, quando ficou patente a necessidade de as empresas nacionais se tornarem competitivas, interna e externamente, disse o pesquisador João de Neri Araújo, do Ipea. Como resultado, o investimento brasileiro direto lá fora, que de 1994 a 2005 havia somado US$ 30,6 bi, de acordo com dados do Banco Central, saltou para US$ 28,2 bi ó no ano de 2006, contra US$ 2,517 bi contabilizados em 2005. (DCI - 10.05.2008) 3 Importado já é 20% do consumo industrial 4 Câmbio reduz competitividade da indústria O impacto do
recorde de importações pela indústria divide especialistas. Se, de um
lado, a maior presença de importados ajudou a controlar a alta de preços,
o dólar barato reduziu a competitividade da indústria nacional ao encarecer
os produtos brasileiros no exterior, segundo José Augusto de Castro, vice-presidente
da AEB .Para ele, o estudo não leva em conta o "lado B" do dólar barato.
"Algumas indústrias, como a de eletrodomésticos, já estão transferindo
sua linha de produção para o exterior. O Brasil se tornou um país caro
para produzir. É como se o câmbio tivesse eliminado as barreiras tarifárias",
disse. Para Julio Gomes de Almeida, consultor do Iedi, o país não pode
depender apenas do bom desempenho do mercado interno."Praticamente nenhum
país levou adiante sua industrialização com foco somente no mercado interno.
Temos problemas na nossa estrutura industrial terrivelmente fortes apesar
do mercado interno estar minimizando esse processo", disse. (Folha de
São Paulo - 12.05.2008) 5 Fitch elogia avanço da arrecadação fiscal Responsável
pela análise de risco do Brasil, a diretora de risco soberano da agência
Fitch, Shelly Shetty, considera o aumento de arrecadação federal e o superávit
primário os dois pontos fortes quando avaliadas as contas públicas brasileiras.
E atenuou o aumento das despesas do governo federal a cada ano, embora
admita que é um dos problemas do país. "Não é novidade para ninguém que
os gastos públicos no Brasil são muito altos. Mas as receitas estão crescendo
fortemente também", afirmou. Shetty diz que as informações sobre a avaliação
do Brasil são confidenciais. Por isso, não pode divulgar quanto tempo
levará para tomar uma decisão. Encarregada de analisar o risco de toda
a América Latina, a executiva, de 35 anos, admite que neste momento está
debruçada sobre as contas públicas brasileiras. E tece elogios ao país.
"Quanto mais alto [o superávit primário], melhor. Mas os 3,8% anunciados
são suficientes para a redução da dívida pública. E mantém positivas as
expectativas de mercado". (Folha de São Paulo - 12.05.2008) 6 Focus: Mercado eleva projeção de inflação e Selic para 2008 O mercado revisou para cima o prognóstico para a inflação em 2008 e também elevou a projeção para a taxa Selic no mesmo período, segundo relatório Focus. A estimativa para o IPCA passou de 4,86 % na semana passada para 4,96 %. O prognóstico para a Selic no final deste ano também foi elevado: de 13,00 % para 13,25 %. A projeção para o dólar teve leve queda, passando de 1,74 real para 1,72 real no final de 2008. Já para o fim de 2009, a estimativa da taxa de câmbio foi mantida 1,80 real.A previsão para o crescimento econômico neste ano também foi mantida em 4,66 %. (Reuters - 12.05.2008) 7 Previsibilidade se torna trunfo, diz Meirelles 8 IPCA sobe 0,55%, em linha com projeções Em linha com
a expectativa do mercado, o IPCA avançou 0,55% em abril, superando o resultado
de março (0,48%), informou sexta-feira IBGE. Esta foi a maior elevação
da inflação registrada neste ano. Em 2008, o IPCA já acumula alta de 2,08%,
acima do registrado no mesmo período de 2007, quando havia ficado em 1,51%.
Nos últimos 12 meses, o resultado acumulado é de 5,04%, também acima da
taxa dos 12 meses imediatamente anteriores (4,73%). Em abril de 2007,
o IPCA havia subido 0,25%. O aumento dos preços dos alimentos foi o grande
vilão da inflação mais uma vez. Em abril, a taxa registrada neste grupo
subiu de 0,89% para 1,29%. Os alimentos foram responsáveis por cerca da
metade da taxa do mês: 0,28 p.p. (Gazeta Mercantil - 12.05.2008) 9 Atacado pressiona, e IGP-M quadruplica Os preços no
atacado se mostram mais pressionados, o que indica novos repasses para
o varejo. Na primeira prévia de maio, o IGP-M quadruplicou: subiu 1,36%
no intervalo de apenas dez dias, ante uma alta de 0,33% na parcial de
abril. Os aumentos se concentraram no atacado: o IPA saltou de 0,26% na
prévia de abril para 1,82% na de maio -cujos preços foram coletados de
21 a 30 de abril. "O aumento reflete um ciclo internacional de alta acentuada
do preço das matérias-primas, que afeta primeiro os IGPs [que apuram custos
no atacado] e chega, depois, aos índices ao consumidor", diz o economista
Fábio Silveira, sócio da RC Consultores. O peso do atacado no IGP é de
60%.Impulsionado pela alta das commodities, o IPA agrícola subiu 1,27%
na prévia de maio. A alta do arroz chegou a 31,71% nos últimos dez dias
de apuração. Foi o segundo principal impacto no atacado. (Folha de São
Paulo - 10.05.2008) O dólar comercial
registra desvalorização na abertura dos negócios nesta segunda-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,679 na compra e a R$ 1,681 na venda, com
queda de 0,29%. Na abertura, marcou R$ 1,682. No mercado futuro, os contratos
de junho negociados na BM & F perdiam 0,32%, a R$ 1,688. Na sexta-feira
da semana passada, o dólar comercial recuou 0,47%, a R$ 1,684 na compra
e R$ 1,686 na venda. (Valor Online - 12.05.2008)
Internacional 1 Argentina e Uruguai dividirão energia O governo da
Argentina estuda dividir com o Uruguai parte da energia que será enviada
do Brasil ao país vizinho. De acordo com o Ministério de Minas e Energia,
o Brasil começará a exportar para a Argentina 300 MW/médios, energia gerada
por termelétricas a óleo combustível e a diesel. A quantidade deverá ser
elevada nas próximas semanas e poderá chegar a 1.500 MW. Segundo o ministério,
o Brasil já envia 72 MW para o Uruguai, mas não pode mandar mais energia
porque a quantidade já está no limite das linhas de transmissão entre
os dois países. (Jornal do Commercio - 12.05.2008) 2 Venezuela e Argentina criam empresa de gás natural As empresas
estatais Petróleos de Venezuela (PDVSA) e Energía Argentina (Enarsa) criarão
uma companhia mista de transporte e liquefação de gás natural, segundo
um acordo assinado hoje pelo ministro venezuelano de Energia e Petróleo,
Rafael Ramírez, e o ministro argentino de Planificação, Julio de Vido.
A PDVSA comunicou que a nova empresa desenvolverá um trem de liquefação
que transportará 4 milhões e 700 mil toneladas de gás natural por ano,
que funcionará no Complexo Gran Mariscal de Ayacucho (Cigma), no estado
de Sucre. (DCI - 11.05.2008) 3 Ministro espanhol prepara a entrada na CNE de conselheiros ligados ao PSOE O novo ministro da indústria da Espanha, Miguel Sebastian, está a preparar uma profunda renovação da Comissão Nacional de Energia (CNE). O primeiro passo será formar um novo conselho. Em junho, termina formalmente seis anos de mandato de quatro dos nove vereadores do órgão regulador da energia e para o novo executivo é uma oportunidade de fazer duas coisas: assegurar uma maioria estável, com a maioria dos diretores da órbita socialista, e aumentar a presença de mulheres no órgão encarregado de supervisionar um sector estratégico como o de energia. Sebastian tem oferecido um dos lugares ao ex-secretário geral da Energia, Ignasi Nieto. (El País - 12.05.2008) 4 Universidade de Coimbra quer produzir energia para consumo 5 Câmara de Lisboa quer antecipar três anos metas nacionais de eficiência energética A Câmara de
Lisboa comprometeu-se ontem a antecipar em três anos o cumprimento das
metas do Plano de Ação para a Eficiência Energética, fixadas para 2015,
começando pela sustentabilidade energética do edifício camarário do Campo
Grande."Quando prestarmos contas, também respondemos pelas metas ambientais
a que nos propomos", afirmou o presidente da Câmara, António Costa (PS),
durante a assinatura do acordo com as empresas Cisco e EDP e o Ministério
da Educação, para adesão ao programa Desenvolvimento Urbano em Conexão.O
projeto, desenvolvido no âmbito da Iniciativa Global Clinton, promovida
pelo antigo Presidente norte-americano Bill Clinton, tem como objetivo
desenvolver projetos-piloto na área da eficiência energética. (Publico
- 09.05.2008) 6 Um terço da população da Faixa de Gaza sem eletricidade e sem pão Mais de um terço
da população da Faixa de Gaza apresenta-se sem luz e sem pão, após a principal
unidade de eletricidade da faixa suspender as suas actividades devido
à falta de combustível industrial,causado pelo bloqueio israelense. A
única empresa de Gaza, que fornece eletricidade a mais de meio milhão
de habitantes do norte e do centro da faixa está inativo pelo o segundo
dia consecutivo."Israel não permitiu a entrada de combustível, embora
tivesse prometido que ia retomar este domingo", disse à imprensa Kanan
Obi, em Gaza ,autoridade responsável pelo setor de energia na Palestina.
(El Pais - 12/05/2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EDITORIAL. "Uma outra matriz". Folha de São Paulo. São Paulo, 10 de maio de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 LOBÃO, Edison. "O Brasil e as fontes renováveis de energia". Folha de São Paulo. São Paulo, 11 de maio de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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