l

IFE: nº 2.257 - 09 de maio de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Megaconsórcio para enfrentar a Odebrecht
2 Jirau: Tolmasquim diz que concorrência está garantida com apenas dois consórcios
3 Ação contra Jirau indeferida
4 Tolmasquim diz que eventual elevação da demanda do Paraguai não afeta Brasil
5 Regras de fornecimento em pauta
6 Luz Para Todos no ES
7 Rio de Janeiro cria conselho estadual de política energética

Empresas
1 "Nova" Eletrobrás poderá construir usina no Peru
2 Suez fecha acordo para disputar Jirau
3 Copel inaugura subestação
4 Gastos da Cemig aumentam 16,09%
5 Tarifas maiores aumentam lucro da Cemig
6 Energias do Brasil planeja expansão de 40% na área de geração até 2012
7 Tarifas mais baratas em MG
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de energia de reserva é marcado para o dia 30 de julho

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Demanda por energia cresce mais que o PIB
2 Cana já é 2ª maior fonte de energia do País
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,7%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 63%

5 NE apresenta 82,6% de capacidade armazenada

6 Norte tem 95,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Mais recursos para Candiota
2 Começam na Bahia obras do Gasoduto Sudeste-Nordeste
3 Consumo de gás natural bate recorde com térmicas ligadas
4 Brasil busca nacionalização do ciclo do combustível nuclear

Grandes Consumidores
1 Vale paga extra por percurso
2 Gerdau prepara emissão de US$ 1 bi em bônus no exterior
3 CSN quer dívida zero com venda de parte da Namisa
4 Reajuste do aço é destaque na pauta das montadoras
5 Fabricantes de vidro devem repassar alta do gás natural para seus produtos

Economia Brasileira
1 Lula quer medidas para conter a inflação
2 Desoneração da política industrial será de R$ 20 bi

3 Indústria já dá sinais de desaceleração, diz IBGE
4 Produção das regiões cresceu mais do que a média nacional
5 Receita de commodities ajuda a conter queda do saldo comercial
6 Brasil lidera fluxo de investimento na América Latina
7 IGP-M sobe mais que 4 vezes puxado por alimentos e commodities
8 IPC-S sobe mais
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Ministros da América do Sul vão a Caracas preparar encontro da Unasul
2 Valorização da Gazprom

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Megaconsórcio para enfrentar a Odebrecht

O leilão da segunda hidrelétrica do rio Madeira, Jirau, terá duas diferenças em relação à licitação da primeira usina, Santo Antônio. Além de muito provavelmente contar com apenas dois consórcios na disputa, um deles terá na sua composição duas estatais controladas pela holding Eletrobrás. O Valor apurou que na tarde de ontem a multinacional franco-belga Suez, a construtora Camargo Corrêa e as estatais Eletrosul e Chesf firmaram o acordo que os coloca em conjunto na disputa por Jirau. O novo consórcio, chamado de Energia Sustentável, terá na cabeça Suez como maior acionista (50,1%). Na prática, a união desses grupos transformou adversários de ontem em aliados de hoje. (Valor Econômico - 09.05.2008)

<topo>

2 Jirau: Tolmasquim diz que concorrência está garantida com apenas dois consórcios

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, avalia que a ocorrência do leilão de Jirau (RO, 3.300 MW) com apenas dois consórcios não prejudica a concorrência pretendida pelo governo. Embora na avaliação dele o ideal seja a realização do certame com mais concorrentes, a confirmação de dois participantes será suficiente para que haja disputa de preços. Tolmasquim afirmou ainda que não vê problemas na realização, pelo consórcio Energia Sustentável, de um leilão da energia de Jirau para o mercado livre. Na visão dele, há duas estratégias possíveis de negociação da energia. (CanalEnergia - 08.05.2008)

<topo>

3 Ação contra Jirau indeferida

O juiz federal substituto da 1ª Vara Federal do Distrito Federal, Marcelo Rebello Pinheiro, indeferiu a ação popular ajuizada por Gilherme Beltrão de Almeida, da construtora CR Almeida, que pedia a suspensão do leilão da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW), no Rio Madeira, marcado para o dia 19 de maio. Almeida argumentava que a obrigatoriedade de constituição de Sociedade de Propósito Específico feria o princípio de modicidade tarifária. De acordo com a sentença, além de a obrigatoriedade de formação de SPE não lesar o patrimônio público, essa discussão deveria ser feita em outra via, que não por intermédio de ação popular. O juiz entendeu que essa exigência não é fundamento suficiente para a proposição da ação e que o autor queria apenas defender os interesses do consumidor. (Brasil Energia - 08.05.2008)

<topo>

4 Tolmasquim diz que eventual elevação da demanda do Paraguai não afeta Brasil

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, afirmou nesta quinta-feira, 8 de maio, que uma eventual elevação da demanda do Paraguai por energia não afetará o abastecimento do Brasil. Uma das propostas do Brasil, alternativas à revisão do tratado de Itaipu pretendida pelo novo governo paraguaio, prevê suporte brasileiro em investimentos em infra-estrutura e em setores industriais no país vizinho, bem como a busca de alternativas para expansão do uso da energia da usina binacional. Segundo Tolmasquim, mesmo que o Paraguai "dobre ou triplique" a demanda, o volume ainda seria insuficiente para mudar o cenário de oferta da usina para o país. Como o Paraguai consome apenas 5% da energia da usina, o excedente é vendido ao Brasil. (CanalEnergia - 08.05.2008)

<topo>

5 Regras de fornecimento em pauta

A Aneel promove amanhã (8/5) audiência pública que define as regras para o fornecimento de energia e estabelece os direitos e deveres do consumidor e da distribuidora. A reunião será presidida pelo diretor Romeu Donizete Rufino. A audiência será aberta às 8h e acontece na sede da agência, em Brasília. O objetivo é colher contribuições de consumidores, representantes de instituições públicas e privadas, de órgãos de defesa do consumidor, de associações de moradores e demais segmentos da sociedade civil interessados à proposta. O regulamento está em audiência pública desde 1º de fevereiro. A finalidade é aprimorar o relacionamento entre os agentes responsáveis pela prestação do serviço público de energia elétrica e seus consumidores. As contribuições poderão ser enviadas, por escrito, até o dia 23 de maio. (Brasil Energia - 08.05.2008)

<topo>

6 Luz Para Todos no ES

O programa Luz Para Todos inaugura nesta sexta-feira (9/5) e sábado (10/5) obras de eletrificação rural nas cidades de Boa Esperança e Barra de São Francisco, no Espírito Santo. As obras foram realizadas pela Escelsa, um dos agentes executores do programa no estado. Cerca de R$ 2 milhões foram investidos nas obras de Boa Esperança, que serão inauguradas amanhã. As obras de Barra de São Francisco receberam investimentos de R$ 6,7 milhões e serão inauguradas no sábado. A chegada da energia elétrica nos dois municípios beneficia mais de 7 mil pessoas. (Brasil Energia - 08.05.2008)

<topo>

7 Rio de Janeiro cria conselho estadual de política energética

A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou na última quarta-feira, 7 de maio, projeto de lei que cria o Conselho Estadual de Política Energética do estado. O PL 1.139/07, do deputado Glauco Lopes (PSDB), tem o objetivo de criar ações que viabilizem novas alternativas de abastecimento a fim de evitar crises no setor. O grupo terá reuniões mensais, ou, extraordinárias, em casos de crise. A proposta prevê que o conselho estabeleça políticas estaduais por meio da garantia do fornecimento de energia. O Cepe também vai promover e incentivar pesquisas sobre geração de energias alternativas e sustentáveis. O grupo será composto por sete representantes de órgãos públicos estaduais e quatro de entidades civis. (CanalEnergia - 08.05.2008)

<topo>

 

Empresas

1 "Nova" Eletrobrás poderá construir usina no Peru

O Peru será o primeiro país com quem a Eletrobrás negociará a expansão de suas atividades no exterior, informou ontem o ministro de Minas e Energia Edison Lobão, que participou da primeira reunião do Conselho Energético da América do Sul. "Vamos ter uma conversa para a tentativa de construção de uma ou mais hidrelétricas no Peru por meio do sistema Eletrobrás e, possivelmente, importação da energia deles", disse Lobão. De acordo com o ministro, a internacionalização da empresa é uma das novidades da "nova" Eletrobrás, que no início de abril ganhou poderes, via lei, para atuar no exterior. O ministro diz que a prioridade da empresa será a América do Sul, "mas poderemos contribuir com irmãos da África também". (Chesf - 09.05.2008)

<topo>

2 Suez fecha acordo para disputar Jirau

O grupo franco-belga Suez/ Tractebel, que controla ativos de geração na região Sul do País, assinou ontem, às 10h, na sede da companhia, no Rio de Janeiro, um acordo de acionista com as estatais Chesf e Eletrosul. O consórcio vai disputar o leilão da usina hidrelétrica de Jirau, que será construída no rio Madeira (RO). A hidrelétrica terá capacidade instalada de 3.330 MW e custará pelo menos R$ 8,7 bilhões. O leilão está marcado para o dia 19. Na configuração final, o consórcio será liderado pela Suez, que terá 52% da usina. A Camargo Corrêa terá 8%, e as duas estatais terão 20% cada uma. Era essa a condição da Suez para assegurar gestão privada. Com isso, a Suez também terá direito a indicar três dos cinco diretores. (Folha de São Paulo - 09.05.2008)

<topo>

3 Copel inaugura subestação

A Copel inaugurou nesta quinta-feira (8/5) uma nova subestação no município de Santo Antônio do Sudeste, na fronteira com a Argentina. Com investimento de R$ 8,5 milhões, a unidade, de 138 mil kV, irá reforçar o sistema elétrico do Sudoeste do Paraná. A nova SE tem potência de transformação de 41 MVA e integra o programa de expansão e reforço do sistema de transmissão de energia elétrica da Copel. "A meta programa é instalar mais 1,2 mil MVA de potência em subestações e construir 300 km de linhas de transmissão nos próximos dois anos", explicou o superintendente da área de Operação, Planejamento e Engenharia de Transmissão da Copel, Jaime Kuhn. (Brasil Energia - 08.05.2008)

<topo>

4 Gastos da Cemig aumentam 16,09%

Apesar do aumento de 18,7% da receita operacional líquida, que atingiu R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre de 2008, o que intrigou nos resultados da Cemig foi o comprometimento da receita pelo aumento de 16,09% nos custos e despesas operacionais. Do total gasto, R$ 169 milhões foram destinados as despesas não controláveis e R$ 107 milhões as despesas controláveis. O alto valor das despesas não controláveis está relacionado as redes adicionadas ao parque de distribuição. O preço crescente da energia também influenciou diretamente os gastos não controláveis. Outra despesa com grande aumento foi a de pessoal, com alta de 45%. A justificativa apresentada pela empresa aborda as obras em andamento. (Brasil Energia - 08.05.2008)

<topo>

5 Tarifas maiores aumentam lucro da Cemig

Tarifas mais elevadas, expansão da venda final de energia e menores subsídios a clientes de baixo consumo permitiram à Cemig registrar lucro líquido de R$ 490,28 milhões no primeiro trimestre, o que significou incremento de 21% em relação ao mesmo período de 2007. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) alcançou R$ 1,08 bilhão, com elevação de 22%. "Foi o quarto trimestre consecutivo com valor superior a R$ 1 bilhão", afirmou Luiz Fernando Rolla, diretor de finanças e relações com investidores da estatal mineira. Assim, destacou o executivo, o lajida acumulado nos últimos 12 meses chega a R$ 4,27 bilhões, valor superior ao esperado para 2008, cuja projeção aponta para um montante entre R$ 3,6 bilhões e R$ 3,9 bilhões. (Valor Econômico - 09.05.2008)

<topo>

6 Energias do Brasil planeja expansão de 40% na área de geração até 2012

A Energias do Brasil tem um plano ambicioso de ampliar a participação da área de geração nos resultados financeiros. O grupo planeja expandir em 40% a capacidade instalada atual até 2012, chegando a 1.457 MW. Para isso, somente este ano, serão investidos R$ 680 milhões no segmento. A maior parte desses recursos, R$ 300 milhões, irá para a térmica a carvão de Pecém (MA-720 MW), feita em parceria com a MPX Energia. Os estudos de inventário feitos em parceria com Cemig e Eletronorte, além de outras empresas, receberão R$ 35 milhões. (CanalEnergia - 08.05.2008)

<topo>

7 Tarifas mais baratas em MG

A Aneel encerrou nesta quinta-feira (8/5), em Cataguases (MG), a etapa de contribuições à audiência pública da segunda revisão tarifária periódica da distribuidora Energisa Minas Gerais. O processo de envio das contribuições começou no dia 10 de abril. A proposta preliminar prevê redução média de 4,65% para as tarifas da distribuidora. O índice negativo reflete o aumento de produtividade apresentado pela empresa e a redução do custo médio de capital, que define a remuneração da concessionária. O percentual definitivo entrará em vigor no dia 18 de junho. (Brasil Energia - 08.05.2008)

<topo>

8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-05-2008, o IBOVESPA fechou a 69.722,25 pontos, representando uma alta de 1,02% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,28 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,51% fechando a 18.480,16 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,91 ON e R$ 24,55 PNB, alta de 0,85% e 0,41%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 09-05-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,82 as ações ON, baixa de 0,36% em relação ao dia anterior e R$ 24,47 as ações PNB, baixa de 0,33% em relação ao dia anterior. (Investshop - 09.05.2008)

<topo>

 

Leilões

1 Leilão de energia de reserva é marcado para o dia 30 de julho

O MME remarcou o leilão de energia de reserva para o dia 30 de julho. O certame estava previsto para os dias 20 e 21 de maio, para os produtos 2009 e 2010, respectivamente, além de um leilão adicional no dia 30 de julho para o produto 2010, mas o atraso na normatização das conexões dos empreendimentos novos à rede básica provocou o adiamento. Estão inscritos no certame 118 empreendimentos com oferta de 7.811 MW. A portaria informa que os documentos apresentados continuaram valendo. Além disso, novos empreendedores têm até às 18 horas do dia 30 de maio para realizar a inscrição. Segundo o MME, o adiamento foi feito por solicitação da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, de representantes da União de Indústria da Cana-de-Açúcar e da Associação de Cogeração de Energia. (CanalEnergia - 09.05.2008)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Demanda por energia cresce mais que o PIB

Os dados preliminares do Balanço Energético Nacional de 2007, divulgados ontem pela EPE, indicam que a demanda do país por todas as formas de energia cresceu 5,9% em 2007, expansão 0,5 ponto percentual acima do crescimento do PIB, segundo o IBGE. A demanda por energia primária atingiu 239,4 milhões de toneladas equivalentes de petróleo TEP. Segundo a EPE, mais de 70% do aumento foi atendido por fontes alternativas de energia, sendo que mais de 40% pela cana-de-açúcar. (Agência Brasil - 09.05.2008)

<topo>

2 Cana já é 2ª maior fonte de energia do País

A cana-de-açúcar já é a segunda principal fonte de energia do Brasil, atrás apenas do petróleo. A informação é do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, que divulgou ontem dados preliminares do Balanço Energético Nacional de 2007. Segundo o estudo, a cana e seus derivados ultrapassaram a energia hidráulica e foram responsáveis por 16% da matriz energética em 2007.Tolmasquim acredita que os produtos da cana tendem a manter a segunda posição nos próximos anos, mesmo após a entrada de projetos hidrelétricos de porte, como as usinas do Rio Madeira e Belo Monte. Segundo ele, há projeções de crescimento no consumo de álcool e na geração de energia a partir do bagaço. (O Estado de São Paulo - 09.05.08)

<topo>

3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,7%, apresentando alta de 0,1% em relação à medição do dia 6 de maio. A usina de Furnas atinge 99,5% de volume de capacidade. (ONS - 09.05.2008)

<topo>

4 Sul: nível dos reservatórios está em 63%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 6 de maio, com 63% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 75,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 09.05.2008)

<topo>

5 NE apresenta 82,6% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,1% em relação à medição do dia 6 de maio, o Nordeste está com 82,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 73,5% de volume de capacidade. (ONS - 09.05.2008)

<topo>

6 Norte tem 95,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 40,4% com variação de 0,4% em relação à medição do dia 6 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,6% do volume de armazenamento. (ONS - 09.05.2008)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Mais recursos para Candiota

A Eletrobrás, o China Development Bank - CDB e o BNP Paribas assinaram nesta quinta-feira (8/8) aditivos contratuais para o financiamento da Fase C da térmica de Candiota (350 MW). Os contratos originais são de abril de 2007 e somam US$ 430 milhões. A CGTEE, responsável pela implantação do empreendimento, vai consumir o carvão produzido pela estatal gaúcha Companhia Riograndense de Mineração (CRM) na usina. Em média, serão utilizadas anualmente 1,7 milhão de t de carvão para abastecer a fase C da térmica. Essa quantidade significa o dobro do que a CGTEE queima hoje em suas térmicas. (Brasil Energia - 08.05.2008)

<topo>

2 Começam na Bahia obras do Gasoduto Sudeste-Nordeste

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passa o dia na Bahia visitando Salvador e duas cidades da região metropolitana (Catu e Lauro de Freitas), além do município de Ilhéus, no sul do estado. A agenda começa em Catu, onde o presidente dá o primeiro ponto de solda iniciando as obras do gasoduto Cacimbas-Catu (954 quilômetros), terceiro e último trecho do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). A cerimônia ocorre na Estação de Distribuição de Gás, às 9h, com a presença do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e diretores da estatal. (DCI - 09.05.2008)

<topo>

3 Consumo de gás natural bate recorde com térmicas ligadas

O consumo de gás natural no País fechou o primeiro trimestre do ano com recorde histórico, registrando crescimento de 30% em relação aos primeiros três meses de 2007. De acordo com a Abegás, o consumo médio diário no trimestre foi de 50 milhões de metros cúbicos. O crescimento, segundo a Abegás, foi conseqüência do elevado consumo no despacho térmico.As termoelétricas consumiram, em média, 13,9 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 215,34% em relação ao primeiro trimestre de 2007. (DCI - 09.05.2008)

<topo>

4 Brasil busca nacionalização do ciclo do combustível nuclear

O Brasil deu mais um passo para nacionalizar o ciclo do combustível nuclear. A estatal Indústrias Nucleares do Brasil comemora hoje a produção do milésimo primeiro elemento combustível produzido por sua Fábrica do Combustível Nuclear, instalada em Resende, no estado do Rio de Janeiro. Esse é o primeiro elemento combustível fabricado com urânio enriquecido no Brasil pelo Centro Tecnológico da Marinha de São Paulo. O diretor da Área de Produção Nuclear da INB, Samuel Fayad, afirmou ontem que esse combustível representa um marco importante, que são as pastilhas fabricadas com urânio enriquecido no território nacional. A nacionalização completa do ciclo do combustível nuclear poderá ser atingida no espaço de seis anos, confirmou Fayad. (DCI - 09.05.2008)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Vale paga extra por percurso

O tempo gasto para se deslocar entre a portaria da empresa e o seu local efetivo de trabalho dá ao empregado direito ao pagamento de horas extras. Esse posicionamento, decorrente do conceito consagrado no Direito do Trabalho como horas in itinere, vem se firmando na jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho e norteou decisão da Sétima Turma, que aprovou recurso de um grupo de ex-empregados contra a Vale sobre o tema. (DCI - 09.05.2008)

<topo>

2 Gerdau prepara emissão de US$ 1 bi em bônus no exterior

Após levantar R$ 2,9 bilhões por meio de uma oferta de ações no mercado brasileiro, a Gerdau prepara agora uma captação externa no valor de US$ 1 bilhão. Em reunião realizada na última quarta-feira, o conselho de administração da companhia autorizou a empresa a garantir emissão complementar de uma nova série de bônus com vencimento em dez anos a partir da data de emissão, por parte da sociedade indiretamente controlada GTL Trade Finance Inc. A informação é de ata do encontro do conselho. "A emissão englobará um valor limitado a US$ 1 bilhão e cupom indicativo de até 7,25% ao ano", diz a ata. (DCI - 09.05.2008)

<topo>

3 CSN quer dívida zero com venda de parte da Namisa

A CSN espera fechar até o terceiro trimestre a venda de uma participação na sua subsidiária integral Nacional Minérios (Namisa), o que permitirá à companhia garantir caixa superior à dívida líquida, que encerrou o primeiro trimestre em R$ 4,78 bilhões. "A venda da Namisa significa tão e somente uma desalavancagem financeira, poder quitar as dívidas, com sobra de caixa para realizar os investimentos", explicou o presidente da companhia, Benjamin Steinbruch, em reunião com analistas. (Gazeta Mercantil - 09.05.2008)

<topo>

4 Reajuste do aço é destaque na pauta das montadoras

Um novo aumento no preço do aço - já anunciado anteontem - certamente será a tônica da reunião com jornalistas programada para hoje pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, o presidente da entidade, Jackson Schneider, já havia dito que, se houvesse outro reajuste em matéria-prima, os fabricantes seriam obrigados a repassar o custo aos preços dos carros. A CSN anunciou anteontem novo reajuste, a vigorar na próxima quarta-feira : as bobinas laminadas a quente sofrerão reajuste de 15%, laminadas a frio, 11%. Os produtos zincados irão aumentar 6,5%, enquanto as folhas metálicas ficarão 6% mais caras). Cerca de 30% do custo total de um carro vem do custo do aço e 65% do veículo é feito do material. (DCI - 09.05.2008)

<topo>

5 Fabricantes de vidro devem repassar alta do gás natural para seus produtos

Impactados pelo aumento do gás natural, os fabricantes de vidros planos devem reajustar o preço dos seus produtos ainda neste semestre. O insumo é o principal gasto do setor, representa em torno de 40% dos custos de produção.De acordo com Wilson Farhat Junior, presidente da Abravidro, a alta do gás natural foi absorvida pelo setor no primeiro trimestre. "Estávamos segurando a alta dos preços do gás, mas tivemos um aumento nos custos de produção, que serão repassados para os nossos produtos", afirmou Farhat. (DCI - 09.05.2008)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Lula quer medidas para conter a inflação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quer nenhuma tolerância com a inflação. Lula, segundo informou um assessor direto, está "preocupadíssimo" com o recente aumento da inflação, principalmente, com a alta dos preços dos alimentos. Por causa disso, em conversas nos últimos dias com ministros e assessores, ordenou que sejam adotadas medidas para combater a carestia. Mantega afirmou ontem que o Brasil está passando por um choque de oferta "relevante" e, por isso, sugeriu que a política antiinflacionária leve em conta, na atual conjuntura, o intervalo superior da banda de tolerância do regime de metas para inflação. "Lula não concorda de forma alguma com isso", informou ontem um assessor do presidente. "Pelo contrário. Ele não quer que o governo afrouxe nada nesse sentido (no combate à inflação). Além do mais, quer medidas para ajudar a manter a inflação sob controle", revelou o mesmo assessor. (Valor Econômico - 09.05.2008)

<topo>

2 Desoneração da política industrial será de R$ 20 bi

A segunda fase da política industrial do governo Lula, que será anunciada na próxima segunda-feira na sede do BNDES, no Rio, prevê um total de R$ 20 bi em desonerações tributárias entre 2008 e 2010. Serão mais de 30 medidas de desoneração do investimento, das exportações e da inovação. O resumo com as principais medidas do plano, que deverá se chamar Programa de Desenvolvimento Produtivo, foi publicado nesta semana. O texto prevê também um total de R$ 210,4 bi de financiamentos do BNDES para investimentos em capital físico e em pesquisa e desenvolvimento na indústria e no setor de serviços até 2010. As metas traçadas, também para 2010, são as seguintes: ampliação da taxa de investimento para 21% do PIB; aumento dos investimentos privados em pesquisa e desenvolvimento para 0,65% do PIB; ampliação da participação brasileira para 1,25% do comércio mundial e o crescimento em 10% no número de micro e pequenas empresas exportadoras. (Folha de São Paulo - 09.05.2008)

<topo>

3 Indústria já dá sinais de desaceleração, diz IBGE

A produção da indústria cresceu em 8 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE de fevereiro para março na taxa livre de influências sazonais. A maior alta foi no Ceará -7,5%. Em São Paulo, a expansão ficou em 1,9%. De acordo com Isabela Nunes, gerente da Pesquisa Industrial Regional do IBGE, apesar de a maioria das regiões apresentar expansão na ponta da série, a indústria deu sinais de desaceleração em boa parte das regiões em março. Tal efeito comprometeu o desempenho do primeiro trimestre: a produção perdeu fôlego em seis regiões. Do quarto trimestre de 2007 ao primeiro de 2008, a indústria se desacelerou com mais intensidade nos Estados de Santa Catarina (de 6,5% para 2,2%) e Minas Gerais (de 9,1% para 7,3%).Em São Paulo, o incremento da produção passou de 9,2% para 9%, diferença que o IBGE considera como uma manutenção de ritmo do setor (Folha de São Paulo - 09.05.2008)

<topo>

4 Produção das regiões cresceu mais do que a média nacional

A produção industrial registrou crescimento de 1,3% em março de 2008, comparado com igual período no ano passado, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional realizada pelo IBGE. Este resultado reflete uma diminuição de ritmo em relação aos meses anteriores. Segundo o economista André Macedo, do IBGE, o fato de março ter contado dois dias úteis a menos em relação a fevereiro, e a greve dos auditores fiscais, que afeta as empresas que dependem de insumos importados, foram os fatores responsáveis pela desaceleração. Apesar da queda na velocidade de crescimento, a variação de janeiro a março ficou em 6,3%. O índice acumulado em doze meses manteve o resultado positivo e fechou com um crescimento de 6,6%. No fechamento do primeiro trimestre de 2008, confrontado com igual período em 2007, todos os locais pesquisados pelo IBGE apresentaram expansão e aumentos superiores aos 6,3% registrados no total do País. (Gazeta Mercantil - 09.05.2008)

<topo>

5 Receita de commodities ajuda a conter queda do saldo comercial

O saldo da balança comercial começou o ano patinando. Mas a safra recorde de grãos e de cana, que começa a ser exportada agora, reduzirá o ritmo de queda do superávit, dando algum alívio às contas externas, um dos setores mais vulneráveis da economia brasileira. Se os próximos dois quadrimestres repetirem o saldo do primeiro, o saldo do ano ficará em apenas US$ 13,7 bi, valor muito baixo se comparado aos US$ 40 bi de 2007. "A esperança são as commodities, tanto as agropecuárias como as minerais. As quantidades exportadas são maiores, e os preços vêm engordados." A avaliação é de Júlio Gomes de Almeida, consultor do Iedi. "É líquido e certo que vamos ter redução do saldo, devido ao déficit do setor de manufaturados. A única coisa que pode fazer esses US$ 13,7 bi se transformarem em US$ 20 bi é o agronegócio e os produtos minerais", diz Almeida. (Folha de São Paulo - 09.05.2008)

<topo>

6 Brasil lidera fluxo de investimento na América Latina

Os investimentos estrangeiros diretos IED na América Latina e Caribe bateram recorde no ano passado, chegando a quase US$ 106 bi, segundo informe sobre o tema divulgado ontem (08) pela Cepal, órgão da ONU. De acordo com a organização, o recorde anterior era de 1999, quando o fluxo de investimentos ficou em US$ 89 bi, impulsionado pelo processo de privatização de empresas estatais que ocorreu na região. No ano passado, porém, os fatores que atraíram os recursos externos foram o crescimento das economias locais e a forte demanda mundial pelos recursos naturais produzidos por aqui. A entrada de IED na América Latina e Caribe em 2007 foi 46% superior a de 2006, o maior aumento entre as regiões em desenvolvimento, de acordo com a Cepal. O Brasil foi o país da região que mais recebeu recursos estrangeiros em 2007, um total de US$ 34,6 bi, 84% a mais do que no ano anterior. (DCI - 09.05.2008)

<topo>

7 IGP-M sobe mais que 4 vezes puxado por alimentos e commodities

Os maiores custos de alimentos e o impacto de commodities cada vez mais caras no atacado fizeram o IGP-M quadruplicar a alta na primeira leitura de maio. O indicador subiu 1,36 %, contra elevação de 0,33 % em igual período de abril, informou a FGV nesta sexta-feira. Foi a maior variação desde dezembro de 2007, quando o índice variou 1,76%. Entre os componentes do IGP-M, o IPA teve alta de 1,82 %, ante avanço de 0,26 % na primeira leitura do mês anterior. Os produtos agropecuários saltaram 1,27 %, seguindo a queda de 1,52 % na abertura do mês passado. Os industriais avançaram fortes 2,04%, acima da elevação de 0,96 % anterior. (Reuters - 09.05.2008)


<topo>

8 IPC-S sobe mais

Puxado pelos alimentos, o IPC-S apresentou alta de 0,83% na leitura inicial de maio, acima da taxa registrada no fechamento do mês passado, de 0,72%. Pesquisa da FGV divulgada ontem mostrou que o grupo alimentação respondeu por mais de 70% do resultado geral do indicador, ao marcar 2,07% de aumento. No fim de abril, tinha subido 1,69%. Também verificaram aceleração na trajetória de alta os ramos vestuário, com elevação de 1,26% após subir 1,23% no encerramento de abril, e saúde e cuidados pessoais, que aumentaram 0,76% ante ampliação de 0,64%. (Valor Econômico - 09.05.2008)

<topo>

9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava a R$ 1,701 na compra e a R$ 1,703 na venda, com alta de 0,53%. Na abertura, marcou R$ 1,700. No mercado futuro, os contratos de junho negociados na BM & F aumentavam 0,32%, a R$ 1,711. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 0,35%, a R$ 1,692 na compra e R$ 1,694 na venda. (Valor Online - 09.05.2008)

<topo>

 

Internacional

1 Ministros da América do Sul vão a Caracas preparar encontro da Unasul

Ministros de países sul-americanos reuniram-se ontem em Caracas, para o 1º Conselho Energético da América do Sul. O objetivo é escrever um informe sobre o tema energético na região, que deve ser apresentado na próxima reunião da União de Nações Sul-americanas (Unasul), no dia 23 de maio, em Brasília. A informação é da Agência Bolivariana de Notícias (ABN).Entre os documentos que devem ser avaliados, está o rascunho das Diretrizes do Plano de Ação Energético Sul-americano e as Diretrizes do Tratado Energético da América do Sul. (Agência Brasil - 09.05.2008)

<topo>

2 Valorização da Gazprom

A Gazprom superou a China Mobile e a General Electric e se tornou a terceira maior empresa do mundo por valor de mercado após o presidente de seu conselho administrativo, Dmitry Medvedev, ter-se tornado presidente da Rússia. As ações da estatal Gazprom, a maior produtora mundial de gás, tinham subido 4,2% ontem, o que eleva seu valor de mercado para 8,15 trilhões de rublos (US$ 340 bilhões). (Valor Econômico - 09.05.2008)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás