l IFE: nº 2.254 - 06
de maio de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: grau de investimento dará impulso extra para a energia As regras
bem definidas do marco regulatório no setor elétrico podem torná-lo o
mais atrativo para recursos de fundos de pensão internacionais, após a
obtenção do novo grau de investimento. A tese é defendida em um estudo
do GESEL/UFRJ que investiga os impactos do investment grade na economia
brasileira, a ser divulgado nesta semana. Para o professor Nivalde J.
de Castro, co-autor do estudo, o menor volume de recursos externos em
infra-estrutura do setor elétrico no primeiro trimestre do ano em relação
ao mesmo período de 2007, registrado pela Abdib, não é um mau sinal. "As
empresas têm conseguido melhores condições de financiamento interno para
investir em infra-estrutura", afirma o especialista. O estudo revela que
o setor elétrico deve receber um volume maior de investimentos externos
nos próximos meses por conta da elevação no nível de confiança, associada
a um modelo bem definido de regras para leilões e concessões. Na opinião
de Nivalde Castro, o estudo da Abdib que mostra um menor volume de recursos
externos no primeiro trimestre de 2008 reflete, além da retração de grupos
empresarias e fundos de investimento privados por conta da crise americana,
as melhores condições internas de financiamento - diminuindo a necessidade
de recorrer a empréstimos internacionais. (GESEL-IE-UFRJ e DCI - 06.05.2008)
2 Ação questiona usina no Ceará A Defensoria
Pública do Ceará entrou com uma ação na Justiça para interromper o início
das obras de uma usina termoelétrica na região de Pecém, litoral do estado.
A razão seria o impacto ambiental causado pelo uso do carvão para a geração
de energia. O empreendimento pertence ao grupo MPX, que pretende instalar
no Brasil nove termoelétricas nos próximos anos, seis delas movidas a
carvão. O faturamento anual previsto para a usina de Pecém é de R$ 417
milhões. (DCI - 06.05.2008) 3 CCC: projeto de lei pede ressarcimento por compra de energia da Venezuela Tramita
em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados projeto de lei que transfere
recursos da CCC para ressarcir os investimentos feitos no sistema de transmissão
de energia entre o Brasil e a Venezuela. O deputado Neudo Campos (PP-
RR), autor do projeto, alega que a compra de energia do país vizinho,
que ocorre desde 2001, cumpre um dos objetivos da CCC, que é tornar a
energia mais barata para a região Norte. Campos defende ainda que economia
com a compra dessa energia, da ordem de R$ 120 milhões anuais, seja investida
na expansão de redes em Roraima. O PL 2318/07 será analisado pelas comissões
de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça
e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara. (CanalEnergia -
05.05.2008) 4
Projeto veta venda de energéticas da Região Norte 5 Antecipada audiência presencial sobre tarifas para usinas conectadas em 88 ou 138 kV A Aneel
antecipou, do dia 19 para o próximo dia 15 de maio, a audiência pública
presencial sobre a proposta de resolução AP 026/2008, que trata da cobrança
das tarifas de uso dos sistemas de Distribuição (Tusd) e de Transmissão
(Tust) para usinas conectadas diretamente aos sistemas de distribuição
de energia elétrica no nível de tensão de 88 ou 138 kV. Segundo a Aneel,
a alteração aconteceu devido ao adiamento, do dia 12 para o dia 19 de
maio, da data de realização do leilão da hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300
MW). A audiência pública, iniciada no último dia 22 de abril, teve o prazo
final para envio de contribuições por escrito mantido até o próximo dia
19. (CanalEnergia - 05.05.2008) 6 Revisão do Tratado de Itaipu já é debatido no Congresso Energia
é hoje sinônimo de incerteza no Brasil. Especialistas dizem ser impossível
prever se haverá ou não apagão. A CNI não se posicionou ainda sobre a
questão e a Fiesp participa hoje de debate em audiência pública na Câmara
dos Deputados sobre o tema, para só então se pronunciar. Já a classe política
se mobiliza em torno da possibilidade dos países reverem o tratado. Hoje,
a Comissão de Relações Exteriores realiza audiência pública sobre o tema
e estão confirmadas as presenças do diretor-geral de Itaipu, Jorge Samek,
e de Eduardo de Paula Ribeiro, diretor titular adjunto do Departamento
de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp. A reivindicação
do Paraguai em alterar o Tratado de Itaipu deixou o setor produtivo preocupado.
Em audiência hoje na Câmara Federal, a Fiesp deve apresentar suas considerações.
(DCI - 06.05.2008) 7 Aneel regulariza dez cooperativas de eletrificação Rural A Aneel aprovou a regularização de dez cooperativas de eletrificação rural nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo a Aneel, o enquadramento das cooperativas como permissionárias do serviço público de energia elétrica faz parte da etapa final do processo, que será encerrado com a assinatura do contrato de permissão até 45 dias após a publicação das resoluções autorizativas. A Aneel informou que, durante o processo de enquadramento, atualizou as tarifas básicas das cooperativas Cerpro - que compra energia da CPFL Paulista; Ceripa -suprida pela Força e Luz Santa Cruz; além da Ceres e Ceral Araruama - ambas abastecidas pela Ampla, em razão dos reajustes tarifários aprovados para as distribuidoras. (CanalEnergia - 05.05.2008) 8
Mais 29,6 MW na Bahia No editorial
da Folha, a questão dos níveis de reservatórios é abordada. As chuvas,
juntamente com as temperaturas amenas do último mês, conseguiram trazer
os reservatórios para níveis favoráveis, afastando qualquer risco de curto
prazo. Entretanto, no longo prazo, a partir de 2009, se o Brasil mantiver
o crescimento que está obtendo, existe a possibilidade de incorrermos
em algum risco. Manter a política energética tão dependente do clima pode
ser muito arriscado. Como uma possível saída, é apontado um programa nacional
de conservação de energia, através de incentivos financeiros à diminuição
do consumo. Outra possível medida seria uma reforma do parque hidrelétrico
de maneira a incrementar sua capacidade de geração. Para ler o texto na
íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 06.05.2008)
Empresas 1 Camargo Corrêa e Suez negociam megaconsórcio para disputar Jirau A Camargo
Corrêa e Suez discutiram sobre a participação de cada um no novo consórcio.
A idéia inicial é que Suez assuma 52% e a Camargo fique com 8%. Os outros
40% seriam divididos igualmente pelos parceiros de antes, Chesf e Eletrosul,
controladas pela Eletrobrás. Mas essa alta participação estatal não agrada
a Suez, que defende uma parcela menor. Analistas acreditam que se for
bem sucedida, o consórcio ganhará fôlego para dar um deságio menor que
o concorrente. O preço do MWh desse leilão da Suez não foi ainda divulgado.
(Valor Econômico - 06.05.2008) 2 Lucro da Light aumenta 10,2% A Light encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 104 milhões, o que representou aumento de 10,2% em relação ao lucro de R$ 94,4 milhões apurados em igual período do ano passado. A receita líquida do trimestre totalizou R$ 1,315 bilhão, 0,8% menor que a registrada nos primeiros três meses do ano passado. O lucro deveu-se principalmente ao desempenho dos negócios de geração e comercialização no trimestre, que apresentaram expressivo aumento em suas receitas. O EBITDA totalizou R$ 304 milhões, 7,3% menor que o apurado em igual período de 2007, impactado principalmente pela redução na receita. A margem EBITDA, por sua vez, foi de 23,1%. (Jornal do Commercio - 06.05.2008) A Energisa
registrou lucro líquido de R$ 54,7 milhões no primeiro trimestre de 2008,
alta de 79,9% na comparação com o resultado apurado pela empresa no mesmo
período do ano passado, quando a holding lucrou R$ 30,4 milhões. A demanda
de energia por consumidores cativos na área de concessão das distribuidoras
da holding foi de 1.560,07 GWh no primeiro trimestre do ano, alta de 7,5%
na comparação com o mesmo período do ano passado. As perdas consolidadas
de energia foram reduzidas em 0,66 ponto percentual para 13,95%. (Brasil
Energia - 05.05.2008) 4
Tractebel pretende captar R$ 400 mi 5 Aneel mantém multas a quatro empresas A Aneel
manteve multas aplicadas à Hidrelétrica Areia Branca, Empresa de Eletricidade
Vale Paranapanema, Nova Geração Comércio e Serviços e Companhia Níquel
Tocantins. Segundo a Aneel, as quatro empresas não têm mais direito a
entrar com recurso contra a decisão. A Areia Branca foi multada em R$
15.540,07 pelo descumprimento do cronograma de implementação da pequena
central hidrelétrica de mesmo nome. A Vale Paranapanema foi penalizada
por ter realizado operações de transferência de recursos, de contratação
de empréstimo, de prestação de serviço e de contrato para uso compartilhado
de aeronaves com empresas do mesmo grupo sem prévia anuência da Aneel.
A empresa foi multada em R$ 222.094,77. A Nova Geração e a CNT foram multadas
por descumprir o cronogroma da UTE Nova Geração, em Jandaia (GO), e as
datas de início de comissionamento e de operação comercial da UTE CNT,
em Niquelândia (GO). As empresas foram penalizadas, respectivamente, em
R$ 73.575,59 e R$ 41.102,13. (APMPE - 05.05.2008) 6 ISA CTEEP conclui 12 projetos Entre janeiro
e março, a ISA CTEEP concluiu 12 projetos de energização em diversas subestações
do interior de São Paulo. Os investimentos, de R$ 93,884 milhões, foram
autorizados pela Aneel e tiveram por objetivo ampliar a capacidade de
transformação e transmissão de energia das unidades, através de reforços
dos equipamentos. As obras vão permitir à transmissora uma receita anual
permitida (RAP) de R$ 16,479 milhões. Dentre todas as obras destacam-se
as ampliações das capacidades de transformação das SEs Sumaré e Ribeirão
Preto. Houve ainda a ampliação da capacidade de transformação da SE Capivara.
(Brasil Energia - 05.05.2008) 7 Enersul recebe autorização para reforços em subestação no MS A Aneel
aprovou esta semana reforços na subestação Imbirussu, da Enersul. As obras
consistem na implantação de dois bancos de capacitores para reforçar o
atendimentoà região de Campo Grande (MS). Segundo a agência, os custos
de instalação e manutenção serão cobertos por recursos de Encargos de
Serviços do Sistema, já que o empreendimento está enquadrado como serviço
ancilar de geração. (CanalEnergia - 05.05.2008) No pregão do dia 05-05-2008, o IBOVESPA fechou a 70.174,88 pontos, representando uma alta de 1,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,06 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,96% fechando a 18.992,35 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,50 ON e R$ 25,40 PNB, alta de 0,08% e baixa de 0,12%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 06-05-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,49 as ações ON, baixa de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 25,50 as ações PNB, alta de 0,39% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.05.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Recuperação no nível dos reservatórios do NE e SE As chuvas
de verão no Nordeste e Sudeste recuperaram o nível dos reservatórios das
usinas hidrelétricas, responsáveis por 85% da energia gerada no País.
A temperatura mais amena em março e abril, o aumento da autoprodução de
empresas e o sinal verde para a operação de termoelétricas reduziram a
pressão sobre o sistema. Resultado: o Brasil ingressa no período seco
sem ameaça de cortes de energia neste ano e com risco menor de racionamento
em 2009. Mas os preços da energia colocaram novamente governo e industriais
em lados opostos. Na segunda-feira 5, representantes do Ministério de
Minas e Energia se reúnem para definir quanto o Brasil enviará de energia
à Argentina, que atravessa dificuldades de suprimento, e bater o martelo
sobre a criação de uma meta anual de segurança a ser perseguida pelos
reservatórios. Hoje, com o cenário de equilíbrio entre oferta e demanda,
algumas empresas estão em busca de energia, mas têm dificuldade de encontrar.
Ou encontram a preços altos. É mais um obstáculo para quem pretende expandir
a produção no Brasil. (Abrace - 02.05.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,2% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,2%, apresentando alta de 0,8% em relação à medição do dia 25 de abril. A usina de Furnas atinge 99,5% de volume de capacidade. (ONS - 06.05.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 56,9% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 11% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 25 de abril, com 56,9% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 62,3% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 06.05.2008) 4 NE apresenta 82,2% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 1% em relação à medição do dia 25 de abril, o Nordeste está com
82,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 73% de volume de capacidade. (ONS - 06.05.2008) 5 Norte tem 95,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 95,9% com variação de 0,5% em
relação à medição do dia 25 de abril. A usina de Tucuruí opera com 100%
do volume de armazenamento. (ONS - 06.05.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Petróleo caro ajudará programa nuclear brasileiro a deslanchar Nos radares do governo, os ventos nunca estiveram tão favoráveis à retomada do Programa Nuclear Brasileiro. "Vai sair mais fácil do que se imaginava", avalia Maurício Tolmasquim, presidente da EPE. "Dessa vez, deslancha o programa nuclear", aposta. O aumento do preço do petróleo no mercado internacional e o debate sobre o aquecimento global estimularam a geração de energia elétrica em usinas nucleares, avalia o ministro Sérgio Rezende: "Discutir isso cinco anos atrás seria muito mais difícil". (Folha de São Paulo - 06.05.2008) 2 Governo decide desligar térmicas movidas a óleo combustível e diesel O CMSE decidiu
ontem desligar todas as usinas termelétricas movidas a óleo combustível
e a diesel. Essas usinas vinham sendo utilizadas desde o início do ano
para poupar as hidrelétricas que, por causa da falta de chuvas, estavam
com os reservatórios a níveis baixos. De acordo com o ministro de Minas
e Energia, Edison Lobão, as térmicas a gás e as a carvão foram mantidas
ligadas por precaução. "Fizemos isso por excesso de zelo, para manter
a absoluta segurança do sistema com vistas ao próximo ano", afirmou. (Valor
Econômico - 06.05.2008) 3 Aneel autoriza implantação de térmicas a biomassa A Aneel
autorizou esta semana a instalação de duas termelétricas a biomassa. A
decisão favorece a implantação da térmica Da Prata (MG, 15 MW), pela Usina
Zanin Açúcar e Álcool, e da usina Cocamar Maringá (PR, 13 MW), pela Cocamar
Cooperativa Agroindustrial. As usinas utilizarão bagaço de cana como combustível,
senndo que a Cocamar Maringá também utilizará cavaco de madeira. (CanalEnergia
- 05.05.2008) 4 País estuda criar estatal para lixo nuclear O governo
estuda a criação de uma empresa estatal para cuidar do lixo nuclear no
país. Segundo a proposta discutida por grupo de oito ministros encarregado
da revisão do Programa Nuclear Brasileiro, a nova estatal vai operar um
depósito permanente para o combustível usado nas usinas, adiantou o ministro
Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia). O governo espera atrair o interesse
de municípios para abrigar o lixo atômico mediante o pagamento de compensação
financeira, semelhante aos royalties pagos pela exploração de petróleo.
O município será escolhido mediante leilão. Atualmente, o combustível
usado nas usinas em operação no país, classificado de rejeito de alto
nível de radioatividade, é retirado dos reatores e armazenado em piscinas
de resfriamento no interior de Angra 1 e 2. (Folha de São Paulo - 06.05.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale paga US$ 145 mi por mina A Vale fechou
ontem, por US$ 145 milhões, a compra da Mineração Apolo, que irá elevar
em quase 1 bilhão de toneladas as reservas de minério de ferro da empresa
no chamado Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais. O negócio, que teve
o preço fixado no fim de 2004, num acordo entre as duas empresas, foi
extremamente vantajoso para a Vale, que pagou US$ 0,10 por tonelada de
reserva medida. Preço infinitamente menor do que o pago, por exemplo,
em janeiro deste ano pela Usiminas na compra da mineradora J.Mendes -
que saiu por US$ 1,19 por tonelada. (O Estado de São Paulo - 06.05.2008)
2 Demanda levará Usiminas a importar O aumento
da demanda interna e as limitações em torno do aumento imediato da capacidade
de produção deverão levar a Usiminas a importar produtos siderúrgicos.
O superintendente de marketing da Usiminas, Sérgio Leite, disse ontem,
durante teleconferência com analistas, que a companhia está em negociações
para importar um volume entre 50 mil e 70 mil toneladas de aço galvanizado
por imersão a quente este ano. Esse tipo de aço é destinado às indústrias
automobilísticas, de utilidades domésticas e de construção civil. (Jornal
do Commercio - 06.05.2008) 3 Votorantim investe em Mato Grosso R$ 34 mi A Votorantim
Metais está implantando, em Mato Grosso, o Projeto Aripuanã, região localizado
a 976 quilômetros de Cuiabá, para a produção de concentrados de zinco,
a partir da lavra a céu aberto e subterrânea, e processamento do minério,
com investimentos de mais de R$ 34 milhões. Representantes da empresa
estiveram reunidos com o secretário de Justiça e Segurança Pública do
Mato Grosso, Diógenes Curado. (DCI - 06.05.2008) 4 Preços do alumínio, ouro, cobre e platina continuarão a subir por falta de energia A pior seca
do Chile em décadas e o racionamento de energia na África do Sul e China
significam que os preços do alumínio, ouro, cobre e platina continuarão
a subir. O preço da platina atingiu nível recorde após o fechamento de
minas na África do Sul por cinco dias. O do cobalto aumentou 58% nos últimos
12 meses. (DCI - 06.05.2008)
Economia Brasileira 1 Fundo soberano sai até junho e deve ser usado no câmbio O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou ontem que o Brasil deverá ter um fundo soberano até o fim de junho. A intenção da Fazenda é acelerar a formação desse fundo, que daria ao Tesouro autorização para comprar dólares no mercado para, com isso, tentar conter a desvalorização da moeda estrangeira, sem depender da atuação do BC. Para permitir ao Tesouro atuar no mercado de câmbio com mais força, o governo teria que mudar a regra que limita a compra de dólares ao valor dos vencimentos da dívida em moeda estrangeira nos 12 meses seguintes. Essa mudança poderá ser feita no momento da criação do fundo soberano. Caso não consiga realizar as modificações legais, a operação do fundo cairia nas mãos do BC, abastecido pelas reservas internacionais. Hoje, as reservas do país somam US$ 195 bi. (Folha de São Paulo - 06.05.2008) 2 Meirelles minimiza risco de especulação A entrada de capitais no Brasil motivada pela concessão do grau de investimento ao país não ocorrerá "do dia para a noite", disse o presidente do BC, Henrique Meirelles, que espera um aumento dos investimentos de longo prazo. Meirelles fez o comentário após reunião de autoridades monetárias no BIS (Banco de Compensações Financeiras), em Basiléia, na qual o Brasil foi citado como exemplo da saúde das economias emergentes. "A história mostra que, num país que atinge "investment grade", a presença do capital especulativo tende a diminuir. E aumentam os investimentos de longo prazo", disse Meirelles. (Folha de São Paulo - 06.05.2008) 3
Miguel Jorge: grau de investimento não afeta o exportador 4 Ministro nega medidas para conter capital especulativo O ministro
do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira não ter conhecimento
sobre discussões, no governo, de medidas para conter o ingresso de capital
especulativo, especialmente depois da chegada do grau de investimento.
"Nós não falamos no governo sobre isso", disse Bernardo, ressaltando que
"há muita especulação" sobre o assunto. (Zero Hora - 06.05.2008) O mês de
maio começou com déficit na balança comercial. Segundo dados do Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, na primeira semana
de maio, com apenas um dia útil, as exportações chegaram a US$ 720 mi,
enquanto as importações totalizaram US$ 894 mi, o que resultou no saldo
negativo de US$ 174 milhões. Esse é quinto déficit semanal do ano. No
acumulado do ano, as exportações chegaram a US$ 53,469 bi e as importações,
a US$ 49,063 bi, o que resulta em um saldo de US$ 4,406 bi, 67,24% menor
do que o registrado no mesmo período de 2007. (Gazeta Mercantil - 06.05.2008)
6 Juro futuro volta a subir com dados negativos sobre a inflação Após terem feito uma pausa para comemorar a concessão do grau de investimento ao Brasil, os juros futuros retomaram as renitentes preocupações que vinham pressionando a curva: piora da inflação corrente e das expectativas futuras. Os DIs curtos e longos subiram em uma sessão de volume fraco de negócios. O DI janeiro de 2010 avançou de 13,62% para 13,68% e o DI janeiro de 2009 fechou em 12,80%, de 12,77% na sexta-feira. O aumento mais expressivo foi visto nos contratos de longo prazo, justamente os que reagiram mais fortemente ao anúncio da Standard & Poor's. O DI janeiro de 2012 passou de 13,31% para 13,43% e o DI janeiro de 2014 terminou em 13,23%, ante 13,10% no pregão anterior. (DCI - 06.05.2008) 7
CNI: indústria teve o melhor primeiro trimestre dos últimos cinco anos
8 Mercado financeiro eleva projeção do PIB Analistas
de mercado aumentaram a projeção para o crescimento da economia neste
ano de 4,6% para 4,66%. A informação consta do boletim Focus. Para 2009,
entretanto, foi mantida em 4% a projeção para o PIB. A expectativa para
a produção industrial também subiu, passando de 5,5% para 5,52%. Para
a relação da dívida com o PIB, os analistas aumentaram a estimativa de
41,45%. para 41,5%. Para a taxa básica de juros, também conhecida como
Selic foi mantida a previsão de 13% a.a. em 2008. Entretanto, para o final
de 2009, a previsão foi reajustada de 11,34% para 11,50%. (Gazeta Mercantil
- 06.05.2008) 9 Focus: déficit de US$18 bi em 2008 O surpreendente
déficit em transações correntes de março - recorde de US$4,4 bi, contribuindo
para um rombo acumulado de US$10,757 bi no primeiro trimestre - deteriorou
ainda mais as expectativas para as contas externas do Brasil. Os economistas
das cem maiores instituições financeiras do país, ouvidos pelo BC na sexta-feira
passada, indicaram que 2008 deve encerrar com um saldo negativo de US$18
bi. Na semana anterior, a expectativa era US$16,6 bi. A previsão de 2008
para a conta corrente seguiu o curso de 23 semanas de revisões negativas.
No início deste ciclo, na pesquisa de 23 de novembro, a expectativa era
a que o saldo da conta corrente fosse superavitário em US$2 bi este ano.
Para 2009, após uma temporada de calmaria, o número mudou acentuadamente,
subindo de um rombo de US$22 bi para um de US$25 bi. (O Globo - 06.05.2008)
10 Investimento da União aumenta 30% O governo
federal conseguiu investir efetivamente R$ 4,91 bi em recursos do orçamento
fiscal e da seguridade social, nos primeiros quatro meses deste ano, mesmo
com o atraso na aprovação e sanção da lei orçamentária da União para 2008,
que só entrou em vigor no dia 24 de março. O valor supera em quase 30%,
em termos nominais, os R$ 3,79 bi desembolsados de janeiro a abril de
2007, cifra que já tinha sido recorde em relação mesmos períodos dos seis
anos anteriores, inclusive em termos reais. Os números foram extraídos
do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) pela Associação
Contas Abertas, organização não-governamental dedicada a dar transparência
aos gastos públicos. (Valor Econômico - 06.05.2008) 11 BNDES perde participação para setor privado no volume de crédito A participação
relativa do BNDES no volume de crédito disponível no mercado brasileiro
encolheu nos últimos cinco anos, não como resultado da redução do volume
de recursos disponibilizado pelo banco estatal, mas em decorrência do
aumento da oferta do setor privado. Segundo estudo de André Albuquerque
Sant´Anna, do Departamento Econômico do próprio BNDES, essa participação
caiu de 25% do total em janeiro de 2003 para 17% no final do ano passado.
O trabalho de Sant´Anna busca demonstrar que há uma complementaridade
entre o papel do BNDES e o do setor privado. A elevada taxa de participação
do começo de 2003 coincide com um dos momento de maior escassez de crédito
privado no Brasil, logo após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, o que evidencia, segundo Sant´Anna, esse papel complementar do
BNDES. "A expansão do crédito é uma marca do atual ciclo de crescimento
da economia brasileira", deduz o economista do BNDES. (Valor Econômico
- 06.05.2008) 12 Taxas seguem elevadas em debêntures mesmo após o grau de investimento A euforia
que tomou conta da bolsa nos últimos dias, com a promoção do Brasil a
grau de investimento, ainda não chegou na renda fixa. O mercado segue
nervoso, com os investidores exigindo retornos altos para comprar debêntures
e notas promissórias.. O papel vai oferecer rentabilidade de 113% do CDI.
"É uma taxa condizente com o momento atual do mercado. Se a operação fosse
há oito meses, diria que a taxa é alta, mas para o momento que passa a
economia mundial, é uma taxa boa", avalia Carlos Affonso d'Albuquerque,
diretor de relações com investidores da ABnote. O principal concorrente
das debêntures continua sendo os CDBs. As taxas caíram em relação a abril,
quando grandes bancos chegaram a pagar 107% do CDI para captar, mas continuam
altas. Na semana passada, um grande banco oferecia 104% do CDI por um
CDB de dois anos. (Valor Econômico - 06.05.2008) 13 Artigo: "Carência de adrenalina no Planalto Central" Em artigo
publicado no jornal Gazeta Mercantil, o Presidente eleito da Associação
Brasileira da Indústria Gráfica e vice-presidente da Associação Brasileira
das Companhias Abertas, Alfried Karl Plöger, reconhece que o Brasil se
preparou para enfrentar as adversidades do "inóspito oceano da economia
global" acumulando reservas cambiais, diversificando destinos de exportações
e pensando na demanda doméstica. Plöger, contudo, aponta dois erros: câmbio
sobrevalorizado e juros elevados. Encerrando, ele afirma que "continuamos
cultivando o gosto por viver perigosamente no campo econômico", em referência
a ações pouco relevantes do governo na economia. Para ler o texto na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 06.05.2008) 14 Índice de preços desacelera em abril, puxado pelos alimentos A inflação
medida pelo IPC-S desacelerou em abril, na comparação com o mês anterior,
passando de 0,81% para 0,72%, segundo informou ontem a FGV. O resultado
foi puxado para baixo principalmente pelos alimentos que, após sete semanas
de aceleração, encerraram o mês com queda de 0,23 p.p., passando de 1,92%
para 1,69%. (Valor Econômico - 06.05.2008) O dólar
comercial apresenta valorização no início dos negócios desta terça-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,659 na compra e a R$ 1,661 na venda, elevação
de 0,18%. Na abertura, marcou R$ 1,655. No mercado futuro, os contratos
de junho negociados na BM & F avançavam 0,23%, a R$ 1,672. Ontem, o dólar
comercial encerrou a R$ 1,656 na compra e R$ 1,658 na venda, alta de 0,48%.
(Valor Online - 06.05.2008)
Internacional 1 Produção de energia na Argentina cresce 3,4% no primeiro trimestre A geração
de energia na Argentina subiu 3,4% no primeiro trimestre deste ano, em
comparação com o mesmo período de 2007, segundo dados do Instituto Nacional
de Estatística e Censos (Indec). É o que informa a agência de notícias
argentina Telam. De acordo com as primeiras estimativas feitas pela Secretaria
de Energia, a produção de nafta premium alcançou 157 mil metros cúbicos,
7 mil a menos que no mesmo mês de 2007. Já o nafta super chegou aos 265
mil metros cúbicos, contra 262,5 mil do ano passado. Além do abastecimento
de combustíveis líquidos, o instituto informou que em março o gás entregue
pelas distribuidoras chegou a 2,5 bilhões de metros cúbicos, quase 100
milhões a mais em comparação com o mesmo mês de 2007. A geração de energia
elétrica alcançou, em março, 9,1 milhões de megawatts, contra 8,9 milhões
do mesmo mês do ano passado. (Agência Brasil - 06.05.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EDITORIAL. "Depois da chuva". Folha de São Paulo. São Paulo, 6 de maio de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 PLÖGER, Alfried Karl. "Carência de adrenalina no Planalto Central" Gazeta Mercantil. São Paulo. 6 de maio de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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