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IFE: nº 2.253 - 05 de maio de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Argentina recebe até 1,5 mil MW
2 Brasil possui uma "Itaipu atrasada" em novas usinas
3 Entidade pede alteração de prazos à Aneel
4 Aneel antecipa audiência pública
5 Distribuidoras poderão prestar serviços ancilares ao SIN
6 Seminário do coordenador do GESEL: "Estado e Setor Elétrico"
7 Artigo: "Itaipu: solução ou problema"

Empresas
1 Eletrobrás conclui estudo para reorganização de federalizadas
2 Eletrobrás converte empréstimo em ações
3 Standard & Poor's eleva ratings da Eletrobrás
4 S&P mantém rating da Baesa em CreditWatch negativo
5 Confirmado consórcio para leilão da usina Jirau
6 Estatais se unem por Jirau
7 Energisa registra crescimento de 5,5%
8 Dez cooperativas incluídas no SIN

9 Eletronorte reforça subestação

10 Crystalsev Bioenergia recebe autorização para atuar como comercializadora

11 Ecom agora tem auditoria para certificar contratos

Leilões
1 Disputa entre Eletrobrás e grupo Suez atrasou leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Maior oferta de energia evitará riscos, diz governo
2 Em um ano demanda por energia cresceu 3,7%, informa ONS
3 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Bolívia garante que nacionalizações não afetarão fornecimento de gás
2 Lucro da companhia de Gás de São Paulo
3 Duas novas térmicas no sistema

Economia Brasileira
1 Após 7 anos, BNDES planeja obter recursos no exterior
2 Superávit comercial do país encolhe 64,5%

3 Política monetária foi essencial, diz Meirelles
4 País é promovido a grau de investimento
5 Arrecadação garante aperto fiscal recorde
6 Índices de inflação observados de perto
7 BC exige reserva de capital para o risco operacional
8 Inflação medida pelo IPC-S desacelera
9 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 SARNEY, Jose. "Itaipu: solução ou problema". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 5 maio 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Argentina recebe até 1,5 mil MW

O Brasil vai repassar no máximo 1,5 mil MW para a Argentina até agosto deste ano. O mínimo a ser repassado é de 800 MW. A quantidade de energia que será transferida para o país vizinho foi determinada nesta sexta-feira (2) em reunião entre o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e o ministro do Planejamento, Investimentos e Serviços da Argentina, Julio De Vido. O encontro serviu para firmar um acordo de entendimento entre os dois países sobre o intercâmbio de energia elétrica, para atender à demanda provocada pelo inverno da Argentina. A energia cedida ao país vizinho será proveniente principalmente de térmicas a gás e de hidrelétricas, com exceção da que é produzida na hidrelétrica de Itaipu, que só pode fornecer energia para o Brasil e para o Paraguai. (Brasil Energia - 02.05.2008)

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2 Brasil possui uma "Itaipu atrasada" em novas usinas

Metade da capacidade de geração de energia elétrica prometida por empreendedores ao país não tem qualquer previsão para entrada em operação. Somadas, essas usinas espalhadas por todo o território brasileiro equivale ao potencial da usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do país e responsável por sustentar 20% da eletricidade consumida pelo Brasil. É o que revela o último levantamento da Aneel atualizado em abril e disponível na página do órgão regulador na internet. Entre concessões de hidrelétricas e autorizações de PCHs, parques eólicos ou termelétricas, o país aguarda a construção de usinas que, somadas, dariam ao sistema mais 29,5 mil MW em capacidade de geração, um incremento de 30% sobre o atual potencial instalado no país. (Folha de São Paulo - 05.05.2008)

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3 Entidade pede alteração de prazos à Aneel

A APMPE solicitou à Aneel a revisão dos prazos para a instalação de usinas nos próximos anos. O objetivo é rever as autorizações e reenquadrá-las em prazos mais "exequíveis". Os empreendedores temem que o descumprimento dos prazos leve muitos a perderem as autorizações concedidas pela Aneel. Há risco de isso ocorrer. Segundo Fábio Sales Dias, diretor-executivo da associação, há problemas não previstos pelos empreendedores que comprometem os cronogramas. (Folha de São Paulo - 05.05.2008)

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4 Aneel antecipa audiência pública

A Aneel antecipou para o dia 15 de maio a audiência pública presencial sobre a proposta de resolução AP 026/2008, que trata da cobrança das tarifas de uso dos sistemas de Distribuição (Tusd) e de Transmissão (Tust) para usinas conectadas diretamente aos sistemas de distribuição de energia elétrica no nível de tensão de 88 ou 138 kV. A antecipação ocorreu em razão da mudança da data do leilão da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, do dia 12 para o dia 19 deste mês. Empreendimentos de geração nessa faixa de tensão devem pagar apenas a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusdg) pelo uso das instalações de distribuidoras e de transmissoras. (Brasil Energia - 02.05.2008)

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5 Distribuidoras poderão prestar serviços ancilares ao SIN

A Aneel aprovou esta semana resolução que permite a inclusão de distribuidoras para a prestação de serviços ancilares ao SIN. Entretanto, a agência informou que a autorização depende da recomendação dos serviços como a alternativa mais viável técnica e economicamente para a segurança do sistema, conforme orientação do ONS. Atualmente, os serviços ancilares são executados por geradoras e transmissoras. No caso das distribuidoras, a prestação desses serviços consiste na realização de obras de reforços nos sistemas de distribuição que venham a contribuir para a melhoria da confiabilidade do SIN. (CanalEnergia - 02.05.2008)

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6 Seminário do coordenador do GESEL: "Estado e Setor Elétrico"

A coordenação do programa de pós-graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (PPED) convida para a palestra "Estado e Setor Elétrico", a ser proferida pelo prof. Nivalde José de Castro (IE/UFRJ), coordenador do GESEL, nesta quarta-feira, 7 de maio, entre 16:30 e 18:00, na sala 102 do IE, Av. Pasteur, 250, Urca. (GESEL-IE-UFRJ - 05.05.2008)

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7 Artigo: "Itaipu: solução ou problema"

Em artigo à Folha de São Paulo, José Sarney afirma que Lugo está certo quando cobra de Itaipu maior transparência e resultados para o seu país, mas está errado em atribuir a falta deles ao Brasil, quando são uma posição política do Paraguai, cujo governo até hoje mantém um inaceitável segredo para o seu povo de quanto e como é empregado o que recebe e como funciona a binacional de Itaipu. Embora a construção de Itaipu tenha sido toda bancada pelo Brasil. O Paraguai tem um patrimônio de US$ 30 bilhões, metade do que vale a usina. Compramos a energia a US$ 37 o MW/ h, enquanto eles pagam US$ 24. O Paraguai já recebeu de Itaipu US$ 4,5 bilhões, líquidos. Receberá até 2023 mais US$ 7,5 bilhões. Assim, o ex-bispo Lugo está certo quando defende o seu país e deseja melhor aproveitamento de Itaipu por sua pátria. Mas está errado quando nos chama de imperialistas e espoliadores. Itaipu não pode ser uma dor de cabeça. Ela é um exemplo de solidariedade continental. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 05.05.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás conclui estudo para reorganização de federalizadas

A Eletrobrás comunicou sexta-feira, 2 de maio, que finalizou os estudos referentes à gestão das distribuidoras federalizadas. Segundo a estatal, a conclusão dos estudos indica a reorganização da governança dessas empresas. A empresa afirmou que adotará as medidas necessárias para a implantação do processo. De acordo com o presidente do grupo, Luiz Antonio Muniz Lopes, as empresas terão a gestão unificada na sede do grupo no Rio de Janeiro. Além disso, segundo ele, a Eletrobrás negocia a incorporação de CER (RR) e CEA (AP). Com isso, essas distribuidoras se uniriam a Ceron (RO), Eletroacre (AC), Manaus Energia (AM), Boa Vista Energia (RR), Cepisa (PI) e Ceal (AL). (CanalEnergia - 02.05.2008)

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2 Eletrobrás converte empréstimo em ações

A Eletrobrás aprovou a conversão dos créditos do Empréstimo Compulsório - constituídos a partir de 28 de abril de 2005, até 31 de dezembro de 2007 - de R$ 202,374 milhões em ações preferenciais da companhia. Serão emitidos 2.858.588 de ações escriturais preferenciais série B. De hoje a 3 de junho, os atuais acionistas da Eletrobrás poderão exercer o direito de preferência na aquisição de ações que serão lançadas. A proporção será de 0,002530847 ação para cada papel possuído na última sexta-feira, dois de maio. (DCI - 05.05.2008)

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3 Standard & Poor's eleva ratings da Eletrobrás

A agência de classificação de risco Standard & Poor's reviu para cima o rating da Eletrobrás. Com isso, a estatal passa a ter rating BBB- para dívida em moeda estrangeira e de BBB+ para moeda local. A mudança de patamar veio no rastro da elevação do Brasil a grau de investimento, BBB+, na última quarta-feira, 30 de abril. Segundo a S&P, a elevação reflete o papel da empresa no desenvolvimento econômico e no setor elétrico nacional. A agência espera que no futuro a classificação da empresa evolua em compasso com os papéis soberanos do país. (CanalEnergia - 02.05.2008)

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4 S&P mantém rating da Baesa em CreditWatch negativo

A Standard & Poor's manteve no CreditWatch negativo, na escala nacional Brasil, o rating 'brAA' atribuído às debêntures da Baesa. O rating foi inserido na listagem em setembro de 2006, devido ao anúncio da reestruturação societária da empresa. Segundo a S&P, após a conclusão da reestruturação, a atual estrutura de garantias corporativas de suas debêntures será modificada, o que provocará mudanças no risco de crédito e o conseqüente rebaixamento do rating das debêntures. Com a nova formação, a CPFL Energia englobará 100% do valor das debêntures. Segundo a S&P, a hidrelétrica Baesa (690 MW) apresentou indicadores operacionais adequados com uma produção de energia 11% maior que sua energia assegurada, em 2007. (CanalEnergia - 02.05.2008)

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5 Confirmado consórcio para leilão da usina Jirau

Outro consórcio confirmado para o leilão da usina Jirau é o Madeira Energia formado por Furnas com 39%; Odebrecht Investimentos em Infra-estrutura Ltda. (17,6%); Construtora Norberto Odebrecht S.A. (1%); Cemig (10%); Andrade Gutierrez Participações S/A. (12,4%); e Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia - formada por Banif e Santander (20%). (CanalEnergia - 02.05.2008)

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6 Estatais se unem por Jirau

A Eletrosul e Suez Energy formaram consórcio junto com a Chesf e a Camargo Corrêa para disputar o leilão da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW), segunda usina do complexo do rio Madeira (RO). Segundo a Eletrosul, a participação das empresas no consórcio ainda não foi definida. Em abril, a Eletrosul confirmou parceria com a Suez Energy para a participar da concorrência, que vai acontecer no próximo dia 19. A estratégia une dois consórcios distintos que disputaram o leilão da usina de Santo Antônio (3.300 MW), primeira do rio Madeira. Na concorrência, Suez e Eletrosul formaram um consórcio e Chesf e Camargo Corrêa, outro. (Folha de São Paulo - 02.05.2008)

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7 Energisa registra crescimento de 5,5%

A Energisa obteve receita bruta de R$ 612,2 milhões no primeiro trimestre. O faturamento foi puxado pelo aumento de 7,5% das vendas de energia das distribuidoras do grupo, que alcançaram 1.560,7 GWh. O consumo da classe residencial cresceu 7,7% no período; o industrial, 7,8%; e o comercial, 7,7%. A classe rural registrou alta de 10,7% nos três primeiros meses do ano. O consumo dos consumidores livres na área da Energisa caiu 8,1% no período. A Energisa Paraíba foi a subsidiária que registrou maior crescimento da receita de 11,5% para R$ 250,1 milhões. A receita bruta da Energisa Sergipe cresceu 6,4% para R$ 165,3 milhões de janeiro a março e a da Energisa Minas Gerais foi de R$ 119,4 milhões, o que significa alta de 3,6% sobre o primeiro trimestre anterior. Já a Energisa Nova Friburgo (RJ) teve redução de 3,3% na receita bruta para R$ 26,7 milhões nos três primeiros meses do ano. (CanalEnergia - 02.05.2008)

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8 Dez cooperativas incluídas no SIN

A Aneel aprovou a regularização de dez cooperativas de eletrificação rural nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro como permissionárias do serviço público de energia elétrica. O enquadramento das cooperativas é a etapa final do processo de regularização das empresas, que será encerrado com a assinatura dos contratos pela diretoria da agência. Além de enquadradas, Cerpro, Ceripa, Ceris e Ceral Araruama terão suas tarifas básicas alteradas pela agência, em razão das revisões aprovadas para a CPFL Paulista, Elektro, CFLSC, Eletropaulo e Ampla, distribuidoras que fornecem energia para as permissionárias. (Folha de São Paulo - 02.05.2008)

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9 Eletronorte reforça subestação

A Aneel autorizou a Eletronorte a realizar obras de reforço nas subestações Abunã e Rio Branco I. As obras garantirão melhor atendimento às cargas das regiões onde está localizada a linha de transmissão Rio Branco I - Abunã, que opera em tensão de 230 kV, nos estados de Rondônia e Acre. Serão instalados equipamentos associados aos reatores de linha. Foi aprovada também a instalação de reforços na SE Imbirussu, de propriedade da Enersul, que consistem na implantação de dois bancos de capacitores para reforçar o atendimento a região de Campo Grande (MS). (Brasil Energia - 02.05.2008)

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10 Crystalsev Bioenergia recebe autorização para atuar como comercializadora

A Aneel autorizou a Crystalsev Bioenergia a atuar como comercializadora de energia elétrica. A empresa é responsável pela comercialização da energia das 17 unidades do grupo. A Crystalsev representa usinas de açúcar e álcool nos mercados livre e regulado, além de oferecer soluções de gestão energética e estratégias de contratação para geradores. (CanalEnergia - 02.05.2008)

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11 Ecom agora tem auditoria para certificar contratos

A comercializadora Ecom Energia contratou empresa de auditoria independente para certificar seus contratos de vendas de energia elétrica de longo prazo no mercado livre. A medida é reação à recente polêmica no ambiente de contratação, quando vendedores deixaram de honrar contratos previamente acordados após a dispara de preços da energia. (Jornal do Commercio - 05.05.2008)

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Leilões

1 Disputa entre Eletrobrás e grupo Suez atrasou leilão

Uma disputa de poder entre o governo federal e o grupo privado Suez Energy foi a causa do adiamento do leilão da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO). O impasse foi resolvido na quarta-feira e o leilão deverá acontecer no próximo dia 19 com dois consórcios participantes: Furnas (estatal)/Odebrecht de um lado e Suez/Camargo Correa/Chesf (estatal)/ Eletrosul (estatal) de outro. O desentendimento aconteceu no segundo consórcio, que conta com duas estatais federais. Apesar do alto percentual de participação das estatais, os sócios privados só haviam oferecido às empresas do grupo Eletrobrás uma diretoria entre as quatro possíveis, e ainda por cima sem poder (Meio Ambiente), e uma vaga no conselho de administração, entre as nove disponíveis. Além disso, todas as decisões importantes ficariam a cargo do sócio majoritário privado (Suez). (Folha de São Paulo - 05.05.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Maior oferta de energia evitará riscos, diz governo

O governo federal espera que mais 2.583 MW sejam incorporados ao sistema elétrico brasileiro até dezembro deste ano. Para 2009, a expectativa do Ministério de Minas e Energia é a de que 4.825 MW sejam acrescidos à capacidade de produção comercial de energia. "São números muito conservadores. Na dúvida, não estamos considerando", diz Ronaldo Schuck, secretário de energia do ministério.Na avaliação do governo, esses volumes são mais do que suficientes para assegurar o abastecimento do mercado brasileiro. Tal segurança, diz ele, decorre do fato de o governo ter adotado uma postura muito conservadora em relação à incorporação de novas usinas ao parque gerador nacional. O governo reconhece os números revelados no relatório mais recente da Aneel e afirma que tem buscado agilizar projetos considerados relevantes para expandir a oferta interna. (Folha de São Paulo - 05.05.2008)

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2 Em um ano demanda por energia cresceu 3,7%, informa ONS

Embora os indicadores de desempenho da economia brasileira, em especial do setor industrial, continuem a apresentar um nível de produção e de consumo elevados, os valores preliminares de carga de energia demandados ao SIN mantiveram-se praticamente inalterados, entre março e abril deste ano. Em relação a abril do ano passado, porém, os dados preliminares divulgados pelo ONS indicam uma expansão de 3,7%.Na avaliação do Operador, a estabilidade entre março e abril contrária "a relação histórica entre o crescimento econômico e o aumento do consumo de energia elétrica".Ainda segundo o ONS, fatores como o aumento da autoprodução de energia e o maior peso no Produto Interno Bruto (PIB) de setores menos intensivos em energia podem ter influenciado este resultado.(APMPE - 02.05.2008)

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3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 03/05/2008 a 09/05/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             29,66  pesada                      29,66  pesada                     29,66  pesada                    29,66
 média                               29,32  média                        29,32  média                       29,32  média                      29,32
 leve                                  28,48  leve                           28,48  leve                          29,32  leve                         15,47
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia garante que nacionalizações não afetarão fornecimento de gás

O ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, garantiu no dia 2 de maio a manutenção do abastecimento de gás natural ao Brasil e à Argentina, seus dois principais mercados de exportação, mesmo depois da retomada do controle acionário pelo governo de quatro empresas petrolíferas, anunciadas ontem pelo presidente Evo Morales."Garantimos o abastecimento externo e interno, porque a decisão de tomar o controle das companhias petrolíferas é uma decisão planejada", disse Villegas, segundo informações da agência de notícias Argentina Telam.Villegas também assegurou que não haverá "interrupção nenhuma", uma vez que a nacionalização é parte de "políticas globais que respondem à política estratégica para hidrocarbonetos".(Agência Brasil - 05.05.2008)

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2 Lucro da companhia de Gás de São Paulo

O aumento no volume de distribuição de gás natural fez o lucro líquido da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) chegar a 31% no primeiro trimestre deste ano, atingindo R$ 119,89 milhões. O volume total vendido pela empresa no período foi de 1,36 bilhão de metros cúbicos. (DCI - 02.05.2008)

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3 Duas novas térmicas no sistema

Duas novas autorizações para instalação de usinas termelétricas a biomassa foram aprovadas esta semana pela diretoria da Aneel. Ambas totalizam 28 MW de potência instalada. A primeira delas permitirá a implantação da central geradora Da Prata pela Usina Zanin Açúcar e Álcool Ltda. O empreendimento, de 15 MW, utilizará como combustível o bagaço de cana e ficará localizado no município de Prata, em Minas Gerais. A segunda autorização terá como beneficiário a Cocamar Cooperativa Agroindustrial, responsável pela instalação da térmica Cocamar Maringá. A usina, de 13 MW, será construída no município de Maringá, no Paraná, e terá como combustível principal bagaço de cana e, como alternativo, cavaco de madeira. (Brasil Energia- 02.05.2008)

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Economia Brasileira

1 Após 7 anos, BNDES planeja obter recursos no exterior

Afastado do mercado internacional de capitais desde 2001, o BNDES estuda voltar a captar recursos no exterior após a decisão da Standard & Poor's de conceder também ao banco o grau de investimento. "Podemos fazer uma emissão de bônus com custo favorável. Estamos vendo boas oportunidades de mercado, mas não há nada decidido ainda. Estamos observando e, se aparecer uma oportunidade, podemos voltar ao mercado", afirmou Carlos Lagrota, chefe do departamento de operações de captação de renda fixa do BNDES. O que é uma boa notícia, diz, especialmente neste momento em que a crise imobiliária norte-americana congelou uma série de operações. "Certamente, o país terá agora mais acesso ao mercado externo."Para Lagrota, a decisão da agência de classificação de risco sinaliza que o Brasil vive um bom momento econômico. Tão positivo, diz, que possibilitou a elevação mesmo com a crise dos mercados financeiros internacionais. "Isso mostra que o Brasil foi analisado separadamente e que a crise não afetou o país." (Folha de São Paulo - 04.05.2008)

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2 Superávit comercial do país encolhe 64,5%

O superávit da balança comercial encolheu 64,5% nos primeiros quatro meses deste ano em comparação com igual período de 2007, passando de US$ 12,905 bi para US$ 4,580 bi. Esse desempenho mostra uma clara deterioração do saldo das operações de comércio exterior, em grande parte decorrente da desvalorização do dólar, que favorece as importações em detrimento das exportações. Os dados do Ministério do Desenvolvimento mostram que, no primeiro quadrimestre, as operações de importação atingiram US$ 48,169 bi, correspondente a uma alta de 43,6%. Especificamente em abril, as aquisições feitas no exterior foram de US$ 12,315 bi, 41,9% maiores frente a abril de 2007. As exportações, que somaram US$ 52,749 bilhões entre janeiro e abril, exibiram uma taxa de crescimento bem menos vistosa, de apenas de 13,6% em relação ao primeiro quadrimestre de 2007. Em abril, as vendas feitas no exterior foram de US$ 14,059 bilhões, com alta de 7,6%.(Folha de São Paulo - 03.05.2008)

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3 Política monetária foi essencial, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirma que as medidas adotadas pelo governo depois da crise internacional foram fundamentais para a agência de classificação Standard & Poor's ter promovido o país a grau de investimento. Entre essas medidas, Meirelles citou o exemplo da condução recente da política monetária. Há pouco mais de uma semana, o BC decidiu subir a taxa básica de juros em 0,5 p.p.. A Selic passou de 11,25% para 11,75%. A própria Standard & Poor's citou essa alta de juros como um dos fatores que levaram a agência a elevar a classificação de risco do país. A S&P considerou fundamental o fato de o BC ter elevado os juros em um momento em que outros países estão sendo lenientes com a inflação. (Folha de São Paulo - 01.05.2008)

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4 País é promovido a grau de investimento

Bem antes do que previam o governo e o mercado financeiro, o Brasil conquistou o chamado grau de investimento. Concedida ontem pela agência Standard & Poor's, a classificação é uma espécie de "selo de qualidade": indica aos investidores que o país é um destino seguro para o dinheiro, pois teria condições de honrar suas dívidas.O efeito mais direto da mudança é o provável aumento, a partir de agora, do volume de recursos estrangeiros que entram no país, tanto para aplicações financeiras como para o setor produtivo."A elevação reflete uma combinação de fatores. Estamos olhando para a contínua melhora dos indicadores econômicos do país e os sinais de comprometimento do governo em seguir com esse processo", explicou Lisa Schineller, diretora de "ratings" soberanos da agência. Segundo ela, embora o Brasil continue exibindo alguns dos problemas como os altos gastos do governo, pesaram mais na decisão o fato de a situação da economia estar progredindo e as perspectivas futuras. (Folha de são Paulo - 01.05.2008)

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5 Arrecadação garante aperto fiscal recorde

Um dos principais fundamentos analisados pelas agências de classificação de risco, o aperto fiscal feito pelo setor público bateu recorde no primeiro trimestre deste ano, ajudando a reduzir o endividamento para o nível mais baixo em quase dez anos. Ao todo, o conjunto formado por governo federal, Estados, municípios e estatais economizou R$ 43,032 bi entre janeiro e março, 57,8% a mais do que no mesmo período do ano passado. Só em março, o superávit primário ficou em R$ 15,403 bi. O resultado acumulado nos três primeiros meses de 2008 é o mais elevado já registrado num começo de ano desde que o BC iniciou essa estatística, em 1991. No primeiro trimestre, as receitas totais da União cresceram 17,4%, chegando a R$ 138,9 bilhões. As despesas, por sua vez, somaram R$ 99,4 bilhões, alta de 8,2%.(Folha de são Paulo - 01.05.2008)

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6 Índices de inflação observados de perto

A agenda doméstica de indicadores econômicos para esta semana poderá se tornar mais um instrumento de apoio ao BC no seu papel de convencer os críticos remanescentes da decisão do Copom, há duas semanas, de que a elevação da taxa básica de juros não foi tão descabida. Composta predominantemente por indicadores de inflação, entre eles o IPCA de abril, a agenda da semana poderá reforçar o que já não é uma novidade, mas que sempre é bom lembrar: há, sim, uma inflação se avolumando na economia brasileira.(Gazeta Digital - 05.05.2008)

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7 BC exige reserva de capital para o risco operacional

Os bancos terão que separar capital próprio para cobrir riscos de perdas em suas operações, tais como roubos, fraudes, falhas de sistemas de informática e pagamentos devidos por força de decisões judiciais. A diretoria colegiada do BC editou na semana passada circular (nº 3.381) que fixa os critérios de cálculo do capital requerido para cobrir o chamado risco operacional. A medida é mais um passo para a implementação no Brasil do chamada Basiléia 2, um acordo internacional que visa a dar maior solidez aos sistemas bancários em diversos países. O princípio geral do acordo de Basiléia é que os acionistas dos bancos coloquem uma parcela mínima de capital próprio em todas as suas atividades, como crédito e investimentos nos mercados de juros e de câmbio. No Brasil, os bancos terão que começar a mobilizar capital para cobrir o risco operacional a partir de julho próximo... (Valor Econômico - 05.05.2008)


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8 Inflação medida pelo IPC-S desacelera

O IPC-S subiu 0,72% na última semana de abril, em comparação com o aumento de 0,81% no índice anterior, de até 22 de abril. De acordo com a FGV, a desaceleração do IPC-S foi influenciada principalmente por menor elevação do grupo Alimentação (de 1,92% para 1,69%). Entre 22 e 30 de abril, quatro dos sete grupos pesquisados para cálculo do índice apresentaram aumento menos intenso de preços, no período. Além de Alimentação, é o caso de Habitação (de 0,35% para 0,22%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,19% para 0,07%); e Transportes (de 0,37% para 0,33%). (Zero Hora - 05.05.2008)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra valorização no início dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,655 na compra e a R$ 1,657 na venda, com acréscimo de 0,42%. Na abertura, marcou R$ 1,655. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na BM & F subiam 0,36%, a R$ 1,667. (Valor Online - 05.05.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SARNEY, Jose. "Itaipu: solução ou problema". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 5 maio 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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