l IFE: nº 2.253 - 05
de maio de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Argentina recebe até 1,5 mil MW O Brasil vai
repassar no máximo 1,5 mil MW para a Argentina até agosto deste ano. O
mínimo a ser repassado é de 800 MW. A quantidade de energia que será transferida
para o país vizinho foi determinada nesta sexta-feira (2) em reunião entre
o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e o ministro do Planejamento,
Investimentos e Serviços da Argentina, Julio De Vido. O encontro serviu
para firmar um acordo de entendimento entre os dois países sobre o intercâmbio
de energia elétrica, para atender à demanda provocada pelo inverno da
Argentina. A energia cedida ao país vizinho será proveniente principalmente
de térmicas a gás e de hidrelétricas, com exceção da que é produzida na
hidrelétrica de Itaipu, que só pode fornecer energia para o Brasil e para
o Paraguai. (Brasil Energia - 02.05.2008) 2 Brasil possui uma "Itaipu atrasada" em novas usinas Metade da capacidade
de geração de energia elétrica prometida por empreendedores ao país não
tem qualquer previsão para entrada em operação. Somadas, essas usinas
espalhadas por todo o território brasileiro equivale ao potencial da usina
hidrelétrica de Itaipu, a maior do país e responsável por sustentar 20%
da eletricidade consumida pelo Brasil. É o que revela o último levantamento
da Aneel atualizado em abril e disponível na página do órgão regulador
na internet. Entre concessões de hidrelétricas e autorizações de PCHs,
parques eólicos ou termelétricas, o país aguarda a construção de usinas
que, somadas, dariam ao sistema mais 29,5 mil MW em capacidade de geração,
um incremento de 30% sobre o atual potencial instalado no país. (Folha
de São Paulo - 05.05.2008) 3 Entidade pede alteração de prazos à Aneel A APMPE solicitou
à Aneel a revisão dos prazos para a instalação de usinas nos próximos
anos. O objetivo é rever as autorizações e reenquadrá-las em prazos mais
"exequíveis". Os empreendedores temem que o descumprimento dos prazos
leve muitos a perderem as autorizações concedidas pela Aneel. Há risco
de isso ocorrer. Segundo Fábio Sales Dias, diretor-executivo da associação,
há problemas não previstos pelos empreendedores que comprometem os cronogramas.
(Folha de São Paulo - 05.05.2008) 4 Aneel antecipa audiência pública 5 Distribuidoras poderão prestar serviços ancilares ao SIN A Aneel aprovou
esta semana resolução que permite a inclusão de distribuidoras para a
prestação de serviços ancilares ao SIN. Entretanto, a agência informou
que a autorização depende da recomendação dos serviços como a alternativa
mais viável técnica e economicamente para a segurança do sistema, conforme
orientação do ONS. Atualmente, os serviços ancilares são executados por
geradoras e transmissoras. No caso das distribuidoras, a prestação desses
serviços consiste na realização de obras de reforços nos sistemas de distribuição
que venham a contribuir para a melhoria da confiabilidade do SIN. (CanalEnergia
- 02.05.2008) 6 Seminário do coordenador do GESEL: "Estado e Setor Elétrico" A coordenação
do programa de pós-graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento
(PPED) convida para a palestra "Estado e Setor Elétrico", a ser proferida
pelo prof. Nivalde José de Castro (IE/UFRJ), coordenador do GESEL, nesta
quarta-feira, 7 de maio, entre 16:30 e 18:00, na sala 102 do IE, Av. Pasteur,
250, Urca. (GESEL-IE-UFRJ - 05.05.2008) 7 Artigo: "Itaipu: solução ou problema" Em artigo à Folha de São Paulo, José Sarney afirma que Lugo está certo quando cobra de Itaipu maior transparência e resultados para o seu país, mas está errado em atribuir a falta deles ao Brasil, quando são uma posição política do Paraguai, cujo governo até hoje mantém um inaceitável segredo para o seu povo de quanto e como é empregado o que recebe e como funciona a binacional de Itaipu. Embora a construção de Itaipu tenha sido toda bancada pelo Brasil. O Paraguai tem um patrimônio de US$ 30 bilhões, metade do que vale a usina. Compramos a energia a US$ 37 o MW/ h, enquanto eles pagam US$ 24. O Paraguai já recebeu de Itaipu US$ 4,5 bilhões, líquidos. Receberá até 2023 mais US$ 7,5 bilhões. Assim, o ex-bispo Lugo está certo quando defende o seu país e deseja melhor aproveitamento de Itaipu por sua pátria. Mas está errado quando nos chama de imperialistas e espoliadores. Itaipu não pode ser uma dor de cabeça. Ela é um exemplo de solidariedade continental. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 05.05.2008)
Empresas 1 Eletrobrás conclui estudo para reorganização de federalizadas A Eletrobrás
comunicou sexta-feira, 2 de maio, que finalizou os estudos referentes
à gestão das distribuidoras federalizadas. Segundo a estatal, a conclusão
dos estudos indica a reorganização da governança dessas empresas. A empresa
afirmou que adotará as medidas necessárias para a implantação do processo.
De acordo com o presidente do grupo, Luiz Antonio Muniz Lopes, as empresas
terão a gestão unificada na sede do grupo no Rio de Janeiro. Além disso,
segundo ele, a Eletrobrás negocia a incorporação de CER (RR) e CEA (AP).
Com isso, essas distribuidoras se uniriam a Ceron (RO), Eletroacre (AC),
Manaus Energia (AM), Boa Vista Energia (RR), Cepisa (PI) e Ceal (AL).
(CanalEnergia - 02.05.2008) 2 Eletrobrás converte empréstimo em ações A Eletrobrás aprovou a conversão dos créditos do Empréstimo Compulsório - constituídos a partir de 28 de abril de 2005, até 31 de dezembro de 2007 - de R$ 202,374 milhões em ações preferenciais da companhia. Serão emitidos 2.858.588 de ações escriturais preferenciais série B. De hoje a 3 de junho, os atuais acionistas da Eletrobrás poderão exercer o direito de preferência na aquisição de ações que serão lançadas. A proporção será de 0,002530847 ação para cada papel possuído na última sexta-feira, dois de maio. (DCI - 05.05.2008) 3 Standard & Poor's eleva ratings da Eletrobrás A agência de
classificação de risco Standard & Poor's reviu para cima o rating da Eletrobrás.
Com isso, a estatal passa a ter rating BBB- para dívida em moeda estrangeira
e de BBB+ para moeda local. A mudança de patamar veio no rastro da elevação
do Brasil a grau de investimento, BBB+, na última quarta-feira, 30 de
abril. Segundo a S&P, a elevação reflete o papel da empresa no desenvolvimento
econômico e no setor elétrico nacional. A agência espera que no futuro
a classificação da empresa evolua em compasso com os papéis soberanos
do país. (CanalEnergia - 02.05.2008) 4 S&P mantém rating da Baesa em CreditWatch negativo
5 Confirmado consórcio para leilão da usina Jirau Outro consórcio
confirmado para o leilão da usina Jirau é o Madeira Energia formado por
Furnas com 39%; Odebrecht Investimentos em Infra-estrutura Ltda. (17,6%);
Construtora Norberto Odebrecht S.A. (1%); Cemig (10%); Andrade Gutierrez
Participações S/A. (12,4%); e Fundo de Investimentos e Participações Amazônia
Energia - formada por Banif e Santander (20%). (CanalEnergia - 02.05.2008)
A Eletrosul
e Suez Energy formaram consórcio junto com a Chesf e a Camargo Corrêa
para disputar o leilão da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW), segunda usina
do complexo do rio Madeira (RO). Segundo a Eletrosul, a participação das
empresas no consórcio ainda não foi definida. Em abril, a Eletrosul confirmou
parceria com a Suez Energy para a participar da concorrência, que vai
acontecer no próximo dia 19. A estratégia une dois consórcios distintos
que disputaram o leilão da usina de Santo Antônio (3.300 MW), primeira
do rio Madeira. Na concorrência, Suez e Eletrosul formaram um consórcio
e Chesf e Camargo Corrêa, outro. (Folha de São Paulo - 02.05.2008) 7 Energisa registra crescimento de 5,5% A Energisa obteve
receita bruta de R$ 612,2 milhões no primeiro trimestre. O faturamento
foi puxado pelo aumento de 7,5% das vendas de energia das distribuidoras
do grupo, que alcançaram 1.560,7 GWh. O consumo da classe residencial
cresceu 7,7% no período; o industrial, 7,8%; e o comercial, 7,7%. A classe
rural registrou alta de 10,7% nos três primeiros meses do ano. O consumo
dos consumidores livres na área da Energisa caiu 8,1% no período. A Energisa
Paraíba foi a subsidiária que registrou maior crescimento da receita de
11,5% para R$ 250,1 milhões. A receita bruta da Energisa Sergipe cresceu
6,4% para R$ 165,3 milhões de janeiro a março e a da Energisa Minas Gerais
foi de R$ 119,4 milhões, o que significa alta de 3,6% sobre o primeiro
trimestre anterior. Já a Energisa Nova Friburgo (RJ) teve redução de 3,3%
na receita bruta para R$ 26,7 milhões nos três primeiros meses do ano.
(CanalEnergia - 02.05.2008) 8 Dez cooperativas incluídas no SIN A Aneel aprovou a regularização de dez cooperativas de eletrificação rural nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro como permissionárias do serviço público de energia elétrica. O enquadramento das cooperativas é a etapa final do processo de regularização das empresas, que será encerrado com a assinatura dos contratos pela diretoria da agência. Além de enquadradas, Cerpro, Ceripa, Ceris e Ceral Araruama terão suas tarifas básicas alteradas pela agência, em razão das revisões aprovadas para a CPFL Paulista, Elektro, CFLSC, Eletropaulo e Ampla, distribuidoras que fornecem energia para as permissionárias. (Folha de São Paulo - 02.05.2008) 9 Eletronorte reforça subestação A Aneel autorizou a Eletronorte a realizar obras de reforço nas subestações Abunã e Rio Branco I. As obras garantirão melhor atendimento às cargas das regiões onde está localizada a linha de transmissão Rio Branco I - Abunã, que opera em tensão de 230 kV, nos estados de Rondônia e Acre. Serão instalados equipamentos associados aos reatores de linha. Foi aprovada também a instalação de reforços na SE Imbirussu, de propriedade da Enersul, que consistem na implantação de dois bancos de capacitores para reforçar o atendimento a região de Campo Grande (MS). (Brasil Energia - 02.05.2008) 10 Crystalsev Bioenergia recebe autorização para atuar como comercializadora A Aneel autorizou
a Crystalsev Bioenergia a atuar como comercializadora de energia elétrica.
A empresa é responsável pela comercialização da energia das 17 unidades
do grupo. A Crystalsev representa usinas de açúcar e álcool nos mercados
livre e regulado, além de oferecer soluções de gestão energética e estratégias
de contratação para geradores. (CanalEnergia - 02.05.2008) 11 Ecom agora tem auditoria para certificar contratos A comercializadora Ecom Energia contratou empresa de auditoria independente para certificar seus contratos de vendas de energia elétrica de longo prazo no mercado livre. A medida é reação à recente polêmica no ambiente de contratação, quando vendedores deixaram de honrar contratos previamente acordados após a dispara de preços da energia. (Jornal do Commercio - 05.05.2008)
Leilões 1 Disputa entre Eletrobrás e grupo Suez atrasou leilão Uma disputa
de poder entre o governo federal e o grupo privado Suez Energy foi a causa
do adiamento do leilão da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO).
O impasse foi resolvido na quarta-feira e o leilão deverá acontecer no
próximo dia 19 com dois consórcios participantes: Furnas (estatal)/Odebrecht
de um lado e Suez/Camargo Correa/Chesf (estatal)/ Eletrosul (estatal)
de outro. O desentendimento aconteceu no segundo consórcio, que conta
com duas estatais federais. Apesar do alto percentual de participação
das estatais, os sócios privados só haviam oferecido às empresas do grupo
Eletrobrás uma diretoria entre as quatro possíveis, e ainda por cima sem
poder (Meio Ambiente), e uma vaga no conselho de administração, entre
as nove disponíveis. Além disso, todas as decisões importantes ficariam
a cargo do sócio majoritário privado (Suez). (Folha de São Paulo - 05.05.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Maior oferta de energia evitará riscos, diz governo O governo
federal espera que mais 2.583 MW sejam incorporados ao sistema elétrico
brasileiro até dezembro deste ano. Para 2009, a expectativa do Ministério
de Minas e Energia é a de que 4.825 MW sejam acrescidos à capacidade de
produção comercial de energia. "São números muito conservadores. Na dúvida,
não estamos considerando", diz Ronaldo Schuck, secretário de energia do
ministério.Na avaliação do governo, esses volumes são mais do que suficientes
para assegurar o abastecimento do mercado brasileiro. Tal segurança, diz
ele, decorre do fato de o governo ter adotado uma postura muito conservadora
em relação à incorporação de novas usinas ao parque gerador nacional.
O governo reconhece os números revelados no relatório mais recente da
Aneel e afirma que tem buscado agilizar projetos considerados relevantes
para expandir a oferta interna. (Folha de São Paulo - 05.05.2008) 2 Em um ano demanda por energia cresceu 3,7%, informa ONS Embora os indicadores de desempenho da economia brasileira, em especial do setor industrial, continuem a apresentar um nível de produção e de consumo elevados, os valores preliminares de carga de energia demandados ao SIN mantiveram-se praticamente inalterados, entre março e abril deste ano. Em relação a abril do ano passado, porém, os dados preliminares divulgados pelo ONS indicam uma expansão de 3,7%.Na avaliação do Operador, a estabilidade entre março e abril contrária "a relação histórica entre o crescimento econômico e o aumento do consumo de energia elétrica".Ainda segundo o ONS, fatores como o aumento da autoprodução de energia e o maior peso no Produto Interno Bruto (PIB) de setores menos intensivos em energia podem ter influenciado este resultado.(APMPE - 02.05.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 03/05/2008 a 09/05/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia garante que nacionalizações não afetarão fornecimento de gás O ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, garantiu no dia 2 de maio a manutenção do abastecimento de gás natural ao Brasil e à Argentina, seus dois principais mercados de exportação, mesmo depois da retomada do controle acionário pelo governo de quatro empresas petrolíferas, anunciadas ontem pelo presidente Evo Morales."Garantimos o abastecimento externo e interno, porque a decisão de tomar o controle das companhias petrolíferas é uma decisão planejada", disse Villegas, segundo informações da agência de notícias Argentina Telam.Villegas também assegurou que não haverá "interrupção nenhuma", uma vez que a nacionalização é parte de "políticas globais que respondem à política estratégica para hidrocarbonetos".(Agência Brasil - 05.05.2008) 2 Lucro da companhia de Gás de São Paulo O aumento no
volume de distribuição de gás natural fez o lucro líquido da Companhia
de Gás de São Paulo (Comgás) chegar a 31% no primeiro trimestre deste
ano, atingindo R$ 119,89 milhões. O volume total vendido pela empresa
no período foi de 1,36 bilhão de metros cúbicos. (DCI - 02.05.2008) 3 Duas novas térmicas no sistema Duas novas autorizações
para instalação de usinas termelétricas a biomassa foram aprovadas esta
semana pela diretoria da Aneel. Ambas totalizam 28 MW de potência instalada.
A primeira delas permitirá a implantação da central geradora Da Prata
pela Usina Zanin Açúcar e Álcool Ltda. O empreendimento, de 15 MW, utilizará
como combustível o bagaço de cana e ficará localizado no município de
Prata, em Minas Gerais. A segunda autorização terá como beneficiário a
Cocamar Cooperativa Agroindustrial, responsável pela instalação da térmica
Cocamar Maringá. A usina, de 13 MW, será construída no município de Maringá,
no Paraná, e terá como combustível principal bagaço de cana e, como alternativo,
cavaco de madeira. (Brasil Energia- 02.05.2008)
Economia Brasileira 1 Após 7 anos, BNDES planeja obter recursos no exterior Afastado do mercado internacional de capitais desde 2001, o BNDES estuda voltar a captar recursos no exterior após a decisão da Standard & Poor's de conceder também ao banco o grau de investimento. "Podemos fazer uma emissão de bônus com custo favorável. Estamos vendo boas oportunidades de mercado, mas não há nada decidido ainda. Estamos observando e, se aparecer uma oportunidade, podemos voltar ao mercado", afirmou Carlos Lagrota, chefe do departamento de operações de captação de renda fixa do BNDES. O que é uma boa notícia, diz, especialmente neste momento em que a crise imobiliária norte-americana congelou uma série de operações. "Certamente, o país terá agora mais acesso ao mercado externo."Para Lagrota, a decisão da agência de classificação de risco sinaliza que o Brasil vive um bom momento econômico. Tão positivo, diz, que possibilitou a elevação mesmo com a crise dos mercados financeiros internacionais. "Isso mostra que o Brasil foi analisado separadamente e que a crise não afetou o país." (Folha de São Paulo - 04.05.2008) 2 Superávit comercial do país encolhe 64,5% O superávit da balança comercial encolheu 64,5% nos primeiros quatro meses deste ano em comparação com igual período de 2007, passando de US$ 12,905 bi para US$ 4,580 bi. Esse desempenho mostra uma clara deterioração do saldo das operações de comércio exterior, em grande parte decorrente da desvalorização do dólar, que favorece as importações em detrimento das exportações. Os dados do Ministério do Desenvolvimento mostram que, no primeiro quadrimestre, as operações de importação atingiram US$ 48,169 bi, correspondente a uma alta de 43,6%. Especificamente em abril, as aquisições feitas no exterior foram de US$ 12,315 bi, 41,9% maiores frente a abril de 2007. As exportações, que somaram US$ 52,749 bilhões entre janeiro e abril, exibiram uma taxa de crescimento bem menos vistosa, de apenas de 13,6% em relação ao primeiro quadrimestre de 2007. Em abril, as vendas feitas no exterior foram de US$ 14,059 bilhões, com alta de 7,6%.(Folha de São Paulo - 03.05.2008) 3 Política monetária foi essencial, diz Meirelles 4 País é promovido a grau de investimento Bem antes do
que previam o governo e o mercado financeiro, o Brasil conquistou o chamado
grau de investimento. Concedida ontem pela agência Standard & Poor's,
a classificação é uma espécie de "selo de qualidade": indica aos investidores
que o país é um destino seguro para o dinheiro, pois teria condições de
honrar suas dívidas.O efeito mais direto da mudança é o provável aumento,
a partir de agora, do volume de recursos estrangeiros que entram no país,
tanto para aplicações financeiras como para o setor produtivo."A elevação
reflete uma combinação de fatores. Estamos olhando para a contínua melhora
dos indicadores econômicos do país e os sinais de comprometimento do governo
em seguir com esse processo", explicou Lisa Schineller, diretora de "ratings"
soberanos da agência. Segundo ela, embora o Brasil continue exibindo alguns
dos problemas como os altos gastos do governo, pesaram mais na decisão
o fato de a situação da economia estar progredindo e as perspectivas futuras.
(Folha de são Paulo - 01.05.2008) 5 Arrecadação garante aperto fiscal recorde Um dos principais
fundamentos analisados pelas agências de classificação de risco, o aperto
fiscal feito pelo setor público bateu recorde no primeiro trimestre deste
ano, ajudando a reduzir o endividamento para o nível mais baixo em quase
dez anos. Ao todo, o conjunto formado por governo federal, Estados, municípios
e estatais economizou R$ 43,032 bi entre janeiro e março, 57,8% a mais
do que no mesmo período do ano passado. Só em março, o superávit primário
ficou em R$ 15,403 bi. O resultado acumulado nos três primeiros meses
de 2008 é o mais elevado já registrado num começo de ano desde que o BC
iniciou essa estatística, em 1991. No primeiro trimestre, as receitas
totais da União cresceram 17,4%, chegando a R$ 138,9 bilhões. As despesas,
por sua vez, somaram R$ 99,4 bilhões, alta de 8,2%.(Folha de são Paulo
- 01.05.2008) 6 Índices de inflação observados de perto A agenda doméstica de indicadores econômicos para esta semana poderá se tornar mais um instrumento de apoio ao BC no seu papel de convencer os críticos remanescentes da decisão do Copom, há duas semanas, de que a elevação da taxa básica de juros não foi tão descabida. Composta predominantemente por indicadores de inflação, entre eles o IPCA de abril, a agenda da semana poderá reforçar o que já não é uma novidade, mas que sempre é bom lembrar: há, sim, uma inflação se avolumando na economia brasileira.(Gazeta Digital - 05.05.2008) 7 BC exige reserva de capital para o risco operacional 8 Inflação medida pelo IPC-S desacelera O IPC-S subiu
0,72% na última semana de abril, em comparação com o aumento de 0,81%
no índice anterior, de até 22 de abril. De acordo com a FGV, a desaceleração
do IPC-S foi influenciada principalmente por menor elevação do grupo Alimentação
(de 1,92% para 1,69%). Entre 22 e 30 de abril, quatro dos sete grupos
pesquisados para cálculo do índice apresentaram aumento menos intenso
de preços, no período. Além de Alimentação, é o caso de Habitação (de
0,35% para 0,22%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,19% para 0,07%);
e Transportes (de 0,37% para 0,33%). (Zero Hora - 05.05.2008) O dólar comercial
registra valorização no início dos negócios nesta segunda-feira. Há pouco,
a moeda estava a R$ 1,655 na compra e a R$ 1,657 na venda, com acréscimo
de 0,42%. Na abertura, marcou R$ 1,655. No mercado futuro, os contratos
de maio negociados na BM & F subiam 0,36%, a R$ 1,667. (Valor Online -
05.05.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SARNEY, Jose. "Itaipu: solução ou problema". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 5 maio 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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