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IFE: nº 2.252 - 30
de abril de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Pressão
das estatais faz adiar leilão de Jirau pela segunda vez
2 BNDES explica que mudança no financiamento visou a maior
concorrência no leilão de Jirau
3 Caixa pode investir recursos do FGTS na usina de Jirau
4 Ação quer suspender Jirau
5 Aneel aprova novas regras para comprovação de disponibilidade
de usinas após manutenção
6 BNDES desembolsa R$ 1,7 bilhão para setor elétrico no
primeiro trimestre de 2008
7 Paraguai insiste em mudança em Itaipu
8 União decide investir R$ 1 bi para garantir energia
no AM
9 CNPE define que Brasil fornecerá energia elétrica à
Argentina até agosto
10 Rio de Janeiro ganha primeiro parque eólico do Sudeste
11 Programa de incentivo de infra-estrutura desonera
setor elétrico
12 Curtas
Empresas
1
Propostas de revisão tarifária da Copel, Cocel e DME-PC vão à audiência
pública
2 Cemig terá tarifa menor em junho
3 Balanço de Furnas
4 Cemig automatiza SE
5 Coomex realiza segundo leilão
6 Entrega do Prêmio Nacional de Gestão Pública
Leilões
1
Leilões de energia nova: MME prorroga prazo para comprovação de lastro
de combustível
Oferta
e Demanda de Energia Elétrica
1
Consumo de energia aumentou 4,3% no primeiro trimestre do ano
2 Região Norte registra recorde de demanda máxima
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,2%
4 Sul: nível dos reservatórios está em 45,1%
5 NE apresenta 81,3% de capacidade armazenada
6 Norte tem 95,2% da capacidade de armazenamento
Gás
e Termelétricas
1
Novo gasoduto deverá ficar pronto ainda este ano
2 Cresce o uso da biomassa para geração de energia
Grandes
Consumidores
1
Acordo da Vale mostra "estratégia agressiva"
2 Usiminas anuncia nova expansão
3 Produção de aço sobe 8,1% no 10 trimestre
4 Preço da celulose de fibra curta sobe no mercado internacional
Economia
Brasileira
1
Economia para pagar juro da dívida atinge 50% da meta
2 Desembolsos do BNDES somam R$ 70,2 bilhões e crescem
24%
3 Fiesp credita
queda do nível de atividade da indústria a menor número de dias úteis
4 Crédito avança apesar de juro maior e IOF
5 Governo tributa captações de banco no exterior
6 Mantega: "a inflação está perfeitamente controlada"
7 IGP-M em 12 meses chega a 9,81%, maior alta desde abril
de 2005
8 Dólar ontem e hoje
Internacional
1
Blecaute na Venezuela atinge metade do país
2
Argentina encara o frio com oferta de energia no limite
3
China congela preços da eletricidade e dos combustíveis
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Pressão das estatais faz adiar leilão de Jirau pela segunda vez
O leilão
da segunda hidrelétrica do complexo do rio Madeira, Jirau, foi adiado
pela segunda vez e marcado para 19 de maio deste ano. Agendado inicialmente
para o início do mês, dia 9, o processo de venda do empreendimento acabou
sendo postergado pela primeira vez para o próximo dia 12, por conta da
análise que estava sendo feita pelo TCU sobre o preço-teto do pregão,
que acabou sendo estabelecido em R$ 91 por MWh. O Valor apurou que, apesar
da portaria do MME ter se limitado a informar o adiamento e a nova data,
houve uma pressão por parte das estatais elétricas para alterar o dia
do pregão e da inscrição dos consórcios. O objetivo era ganhar tempo para
que as controladas da holding Eletrobrás pudessem se encaixar nos consórcios
liderados por Camargo Corrêa e pela multinacional franco-belga Suez. (Valor
Econômico - 30.04.2008)
2 BNDES explica que mudança no financiamento visou a maior concorrência no leilão de Jirau
O diretor
das áreas de Infra-Estrutura e Insumos Básicos do BNDES, Wagner Bittencourt,
disse hoje (29) que as mudanças introduzidas pela instituição nas condições
de financiamento ao vencedor do leilão da Usina Hidrelétrica de Jirau
têm por objetivo ampliar a competição, o que poderá propiciar uma tarifa
mais adequada, além de garantir a prudência bancária. (Agência Brasil
- 30.04.2008)
3 Caixa pode investir recursos do FGTS na usina de Jirau
O FI-FGTS,
administrado pela Caixa Econômica Federal, vai investir R$ 5 bilhões em
projetos de saneamento e infra-estrutura em rodovias, portos, hidrovias,
ferrovias e energia. A informação foi dada hoje (29) por Bolivar Tarragós,
da vice-presidência de Ativos de Terceiros da Caixa, ao adiantar que a
intenção inicial é analisar as condições para investimento na Usina Hidrelétrica
de Jirau (RO), cujo leilão está marcado para 19 de maio. Tarragós explicou
que o FI-FGTS é um fundo inédito e diferenciado de investimento, criado
com recursos oriundos do patrimônio líquido do FGTS. O orçamento inicial
do Fundo é de R$ 5 bilhões, mas o funcionário da Caixa adiantou que o
montante pode chegar a R$ 18 bilhões. (Agência Brasil - 30.04.2008)
4
Ação quer suspender Jirau
A construtora CR Almeida
entrou nesta terça-feira (29/04) com uma ação popular na 1ª Vara Federal
do Distrito Federal contra a Aneel e a União, pedindo a suspensão do leilão
da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW), no rio Madeira, inicialmente marcado
para 12 de maio. O processo será julgado em primeira instância pelo juiz
Marcelo Rebello Pinheiro. Cogita-se que este foi o verdadeiro motivo para
o adiamento do leilão para 19 de maio, que foi anunciado pelo governo
hoje. O processo já foi distribuído e no início do esta noite estava a
caminho da 1ª Vara Federal, o que impediu o conhecimento do teor da argumentação
da CR Almeida, tradicional empreiteira, com sede em Curitiba. A suspensão
foi requerida por Guilherme Beltrão de Almeida, filho do fundador da empresa,
Cecílio do Rego Almeida, que faleceu há cerca de um mês. (Brasil Energia
- 29.04.2008)
5 Aneel aprova novas regras para comprovação de disponibilidade de usinas após manutenção
A diretoria
da Aneel aprovou hoje (29/04) a nova resolução que regulamenta as condições
para a comprovação de disponibilidade de usinas hidrelétricas e termelétricas
após manutenção. O texto final, que será publicado no Diário Oficial da
União, define que o ONS só poderá restabelecer a disponibilidade de geração
de usinas que realizarem as paradas para manutenção de unidades geradoras
após a realização de teste ou o acionamento dessas usinas. O objetivo
do regulamento é permitir a apuração da real capacidade de operação dos
empreendimentos conectados à Rede Básica do SIN depois de realizada a
manutenção. A obrigatoriedade da realização de teste ou do acionamento
por determinação do Operador vale tanto para as usinas hidrelétricas,
quanto para termelétricas a óleo e a carvão. (Aneel - 29.04.2008)
6 BNDES desembolsa R$ 1,7 bilhão para setor elétrico no primeiro trimestre de 2008
O setor
elétrico apresentou crescimento de 498,4% nos desembolsos do BNDES no
primeiro trimestre de 2008 em comparação com o mesmo período de 2007.
Segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o montante liberado ficou
em R$ 1,7 bilhão. Coutinho ressaltou que esse percentual não reflete uma
tendência, pois no setor elétrico os projetos são muito grandes e nesse
trimestre os desembolsos resultaram em variações muito expressivas. (CanalEnergia
- 29.04.2008)
7 Paraguai insiste em mudança em Itaipu
O Paraguai vai insistir em elevar o preço da eletricidade e em modificar o Tratado de Itaipu. Isso ficou claro ontem, durante a peregrinação do vice-presidente eleito do país vizinho, Federico Franco, pela capital federal. Ele foi recebido pelo vice-presidente da República, José Alencar, e pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. No Congresso, Franco conversou com a bancada paranaense do Senado. O governo brasileiro já disse que está aberto a negociações, desde que elas não passem por alterações no tratado, o que foi reafirmado por Alencar. (O Estado de São Paulo - 30.04.2008)
8
União decide investir R$ 1 bi para garantir energia no AM
Ainda este ano devem ser licitadas a construção de uma usina termelétrica
de 350 MW de potência em ciclo combinado e um sistema de transmissão em
230 Kv de tensão para Manaus, que irão exigir investimentos de até R$
1 bilhão, segundo informou o diretor de relações com investidores da Eletrobrás,
Astrogildo Quental. O executivo diz que o setor privado poderá ser chamado
a participar do empreendimento em parceria com a Eletrobrás. Os dois projetos
estão sendo coordenados pela estatal e sua controlada, a Eletronorte,
além do MME, com participação da EPE. (Valor Econômico - 30.04.2008)
9 CNPE define que Brasil fornecerá energia elétrica à Argentina até agosto
O CNPE divulgou
hoje (29) as condições para que o Brasil forneça, em caráter excepcional,
parte da energia elétrica produzida no país para a Argentina. As diretrizes
para o repasse constam de resolução publicada hoje (29) no Diário Oficial
da União. De acordo com a resolução, o Brasil se compromete a vender energia
elétrica para a Argentina de maio até agosto deste ano, desde que a Argentina
devolva a mesma quantidade de energia, entre setembro e novembro. O preço
pago por cada país seguirá o valor vigente no mercado internacional. O
acordo entre os dois países deverá ser firmado na próxima sexta-feira,
durante encontro entre o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e
o ministro do Planejamento da Argentina, Julio De Vido. (Agência Brasil
- 30.04.2008)
10
Rio de Janeiro ganha primeiro parque eólico do Sudeste
Com investimentos
em torno de R$ 130 milhões, o Rio de Janeiro vai sediar o primeiro parque
eólico da região Sudeste. Localizado no município de São Francisco do
Itabapoana, o parque terá 17 aerogeradores, de 1,65 MW cada, somando uma
potência total de 28 MW. O lançamento da pedra fundamental do empreendimento
está marcado para acontecer nesta quarta-feira, 30 de abril. Segundo Pedro
Cavalcanti, gerente técnico da Gargaú Energética, empresa responsável
pelo projeto, o parque eólico venderá toda a energia produzida nos próximos
20 anos para a Eletrobrás, através do Proinfa. (CanalEnergia - 29.04.2008)
11 Programa de incentivo de infra-estrutura desonera setor elétrico
O Reidi, programa do governo para desonerar investimentos em infra-estrutura, está com 31 projetos habilitados pelo MME - todos para ampliar geração ou transmissão de energia elétrica. Em abril, 20 deles foram aprovados para terem suspensão de impostos. Para Paulo Godoy, presidente da Abdib, há uma justificativa para todos os empreendimentos serem do setor elétrico. O MME foi o primeiro a publicar as portarias, com as normas para habilitação aos benefícios do Reidi. (Folha de São Paulo - 30.04.2008)
Está sendo realizado entre os dias 27 e 30 de abril, em Belo Horizonte (MG), o Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos (SBSE 2008). O evento, direcionado às empresas do setor elétrico, universidades, centros de pesquisas e fabricantes de equipamentos, visa a troca de experiências sobre a utilização da energia e dos sistemas elétricos no país e conta com a participação de técnicos do Canadá, Estados Unidos e Portugal. (Furnas - 29.04.2008)
A CCEE elegeu nesta terça-feira, 29 de abril, Luciano Macedo Freire para o seu conselho de administração até 2012. Freire substitui José Bonifácio de Souza Amaral Filho, que concluiu mandato este mês. A decisão foi tomada em assembléia que ainda reconduziu os conselheiros Leonardo Calabró e Luiz Fernando Couto Amaro da Silva para mandato de mais quatro anos. (CanalEnergia - 29.04.2008)
Empresas
1 Propostas de revisão tarifária da Copel, Cocel e DME-PC vão à audiência pública
As propostas
de revisão tarifária periódica das distribuidoras Copel, Cocel e DME-PC
serão submetidas à audiência pública a partir de amanhã (30/04). Os documentos
relativos às propostas estarão disponíveis no perfil "A Aneel", no link
Audiências/Consultas/Fórum/Audiências 2008 do endereço eletrônico www.aneel.gov.br.
As contribuições poderão ser enviadas até o dia 28 de maio para o e-mail
ap027_2008@aneel.gov.br (Copel)e ap028_2008@aneel.gov.br (Cocel), e até
o dia 26 de maio para o e-mail ap029_2008@aneel.gov.br(DME). (Aneel -
29.04.2008)
2 Cemig terá tarifa menor em junho
Os clientes Cemig passarão a perceber a alteração da tarifa de energia elétrica a partir da próxima sexta-feira, 2 de maio. Desde 8 de abril, quando a Aneel estabeleceu a nova tarifa, as leituras estão sendo feitas para a conta que irá vencer em maio. A partir da verificação, o faturamento é feito de forma proporcional. O reajuste, publicado pela Aneel, definiu um índice negativo médio de 12,2%. Para os consumidores residenciais, o reajuste negativo será de 17,1%. O índice irá vigorar até abril de 2009. (Brasil Energia - 29.04.2008)
Furnas não
conseguiu derrubar liminar obtida pela Associação dos Aposentados de Furnas
(Após-Furnas) e por isso teve de fazer uma ressalva no balanço de 2007
para que fossem aprovados os resultados em Assembléia Geral Ordinária
realizada ontem. Agora, o assunto será levado à assembléia da Eletrobrás,
hoje em Brasília. A presidente da Pós-Furnas, Tânia Vera Vicente, informou
que estará presente na condição de representante dos minoritários para
declarar voto contrário à aprovação do balanço da holding. (Valor Econômico
- 30.04.2008)
4
Cemig automatiza SE
A Cemig iniciou dia 28 de abril a implantação do Plano Diretor de Automação
da subestação São Gonçalo do Pará, no oeste de Minas Gerais. O objetivo
é ampliar a capacidade da unidade, que entrou em operação em 1998 e atende
360 mil consumidores em 47 cidades. Segundo o superintendente de Gestão
de Ativos de Transmissão da empresa, Hélder Godinho da Fonseca, o plano
pretende automatizar todas as operações da subestação em dois anos. A
obra complementará o processo iniciado em 1992 pela Cemig. Fonseca garante
que a automação trará mais segurança para a operação do sistema. "Para
a (Brasil Energia - 29.04.2008)
5 Coomex realiza segundo leilão
A Coomex
realiza o segundo leilão de bioeletricidade no dia 27 de maio. O preço
mínimo de venda da energia para 2009 será de R$165/MWh. O edital da concorrência
será divulgado até a próxima segunda-feira (5/5). Para o período de junho
a dezembro de 2009, a Coomex ofertará produtos mensais de energia incentivada
e convencional. A partir de 2010, a companhia oferecerá pacotes anuais
e sazonais, condicionados ao interesse dos ofertantes. Os contratos de
compra e venda de energia serão constituídos entre os compradores finais
e os vendedores ofertantes, com as respectivas liquidações financeiras
e os aportes de garantias. (Folha de São Paulo - 29.04.2008)
6 Entrega do Prêmio Nacional de Gestão Pública
Em cerimônia
que será realizada nessa quarta-feira, dia 30 de abril, a Empresa Metropolitana
de Águas e Energia (EMAE) receberá o Prêmio Nacional da Gestão Pública
(PQGF), ciclo 2007, do Ministério do Planejamento. O prêmio será entregue
pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Por comprovar
alto desempenho institucional, com qualidade em gestão, a Usina Hidrelétrica
Henry Borden, da EMAE, foi agraciada na faixa Bronze, na categoria Empresas
públicas e sociedades de economia mista, após a avaliação de alguns critérios,
como melhoria gerencial, redução de custos, qualidade dos serviços e satisfação
do cidadão. Para o diretor de Geração da EMAE, Antonio Bolognesi, ter
concorrido com grandes empresas e órgãos públicos municipais, estaduais
e federais torna o prêmio ainda mais especial. "Essa vitória é um passo
fundamental na busca pela excelência na gestão", diz o diretor. (Emae
- 29.04.2008)
Leilões
1 Leilões de energia nova: MME prorroga prazo para comprovação de lastro de combustível
O MME publica
no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 30 de abril, a Portaria
nº 163, que prorroga o prazo para que os empreendedores interessados em
participar dos leilões A-3 e A-5 realizem a declaração do fator "i", bem
como a entrega do documento comprovando a disponibilidade do combustível.
O novo prazo estabelecido se encerra às 18 horas do dia 21 de maio. Segundo
o MME, a medida oferece melhores condições para que os empreendedores
negociem seus contratos de combustível no mercado, contribuindo para a
modicidade tarifária e para a segurança energética. (CanalEnergia - 29.04.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia aumentou 4,3% no primeiro trimestre do ano
O consumo
de energia nacional cresceu 4,3% no primeiro trimestre de 2008, quando
comparado com o mesmo período do ano passado. Somente em março deste ano,
o consumo de energia elétrica atingiu o montante de 32.159 GWh, o que
significa um aumento de 3,1% ante o mesmo mês de 2007, de acordo com dados
divulgados nesta terça-feira, 29 de abril, pela Empresa de Pesquisa Energética.
No entanto, a EPE afirmou que essa é a menor taxa mensal de crescimento
desde fevereiro de 2007. (CanalEnergia - 29.04.2008)
2 Região Norte registra recorde de demanda máxima
A Região Norte do país registrou recorde de demanda máxima na última segunda-feira, 28 de abril, às 18:45 horas, segundo o ONS. O valor registrado foi de 4.117 MW. O recorde anterior era de 4.108 MW, alcançado no dia 17 de maio de 2007. (CanalEnergia - 29.04.2008)
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,2%
O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,2%, não
apresentando variação significativa em relação à medição do dia 25 de
abril. A usina de Furnas atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS -
30.04.2008)
4 Sul: nível dos reservatórios está em 45,1%
O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 25 de abril, com 45,1% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 35% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 30.04.2008)
5 NE apresenta 81,3% de capacidade armazenada
Apresentando
alta de 0,2% em relação à medição do dia 25 de abril, o Nordeste está
com 81,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 71,6% de volume de capacidade. (ONS - 30.04.2008)
6 Norte tem 95,2% da capacidade de armazenamento
O nível
de armazenamento da região Norte está em 95,2%, não apresentando variação
significativa em relação à medição do dia 25 de abril. A usina de Tucuruí
opera com 99,6% do volume de armazenamento. (ONS - 30.04.2008)
Gás e Termoelétricas
1 Novo gasoduto deverá ficar pronto ainda este ano
As obras do gasoduto Urucu-Coari-Manaus, com 662 quilômetros de extensão e custo inicial estimado em cerca de R$ 2 bilhões, devem ser concluídas em dezembro de 2008, segundo informação da Petrobras. O gás de Urucu permitirá substituir o óleo combustível nas usinas termelétricas da capital amazonense com ganhos econômicos e ambientais. A expectativa é de que a médio prazo o gás contribua para mudar a matriz energética no Amazonas, hoje dependente do óleo diesel e do óleo combustível na geração de energia elétrica na capital e no interior do Estado. (Valor Econômico - 30.04.2008)
2 Cresce o uso da biomassa para geração de energia
O uso de
biomassa como combustível e para geração de energia elétrica nas indústrias
brasileiras está em expansão. Muito comum no setor de açúcar e álcool,
onde o bagaço da cana é queimado para gerar energia, a biomassa está sendo
usada também em indústrias de outros segmentos. Além do seu poder calorífico,
a biomassa também pode servir para gerar energia elétrica - estudos do
governo federal apontam que o País tem potencial para gerar até 8 mil
megawatts (MW) só com biomassa, mais da metade da capacidade da hidrelétrica
de Itaipu."O número de projetos de termoelétricas que usam biomassa dobrou
de dois anos para cá. (O Estado de São Paulo - 30.04.2008)
Grandes Consumidores
1 Acordo da Vale mostra "estratégia agressiva"
O acordo
que a Vale fechou esta semana em Londres para o fornecimento de minério
de ferro para as fábricas da Arcelor Mittal na Europa, na África e nas
Américas foi apontado pelo presidente da Vale, Roger Agnelli, como "uma
demonstração da estratégia agressiva da companhia". Num dos maiores contratos
já assinados pela Vale, serão fornecidos cerca de 480 milhões de toneladas
nos próximos dez anos. "Isso mostra que temos uma visão de longo prazo",
disse o executivo. (Valor Econômico - 30.04.2008)
2 Usiminas anuncia nova expansão
Ontem á
tarde os novos dirigentes da Usiminas, Castelo Branco e Brumer foram ao
Palácio da Liberdade comunicar a Aécio Neves a eleição de ambos para as
presidências da empresa e do conselho, respectivamente, ocorridas pela
manhã. Mas coube a Rinaldo informar que, em decorrência do crescente aumento
da demanda, a Usiminas passará por uma expansão dentro da própria expansão
que já está sendo realizada no momento. De acordo com planos anunciados
no passado, a produção de aço em Ipatinga cresceria de 4,7 milhões para
sete milhões de toneladas dentro de dois anos. Rinaldo, que foi nomeado
conselheiro, anunciou o acréscimo de mais um milhão de toneladas no mesmo
prazo. A iniciativa exigirá a ampliação de fornos, usinas termoelétricas
e outros equipamentos. (Gazeta Mercantil - 30.04.2008)
3 Produção de aço sobe 8,1% no 10 trimestre
A produção
do aço bruto no País no primeiro trimestre deste ano subiu 8,1% em relação
ao igual período do ano passado, saltando de 7,99 milhões de toneladas
em 2007 para 8,64 milhões de toneladas em 2008, divulgou , nesta terça-feira,
o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). Na comparação entre março
deste ano e março do ano anterior houve alta de 6,3% na produção, que
chegou a 2,96 milhões de toneladas em 2008 contra 2,78 milhões de toneladas
em 2007. O aquecimento da economia brasileira ditou o ritmo das vendas
ao mercado interno. (Jornal do Commercio - 30.04.2008)
4 Preço da celulose de fibra curta sobe no mercado internacional
De acordo
com os índices semanais publicados pela empresa finlandesa Foex, que são
utilizados como referência no mercado de papel e celulose, os preços da
celulose subiram no mercado internacional. O preço de referência para
a celulose de fibra longa subiu de US$ 895,63 por tonelada na semana passada
para US$ 900,40, uma alta de 0,53%. Com esta alta, a valorização acumulada
desde o final do ano passado já chega a 3,58%. (Info Money - 30.04.2008)
Economia Brasileira
1 Economia para pagar juro da dívida atinge 50% da meta
O atraso na votação do Orçamento da União e o aumento de arrecadação federal ajudaram o governo a fazer um superávit primário de 4,6% do PIB no primeiro trimestre. Em apenas três meses, a economia para pagar os juros da dívida já alcançou a metade da meta prevista para o ano.O superávit primário do primeiro trimestre somou R$ 31,3 bi. A meta é de R$ 62,4 bi para o governo central, que inclui o Tesouro Nacional, o BC e a Previdência Social. Em março, a economia para o pagamento de juros foi de R$ 10,8 bi, o dobro do apurado no mês anterior. Para o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, houve uma melhora na qualidade do gasto público. Ele disse, porém, que o ajuste fiscal não deve se manter tão apertado até o fim do ano. "Todo início de ano o superávit primário é maior, mas vai diminuir nos próximos meses", afirmou. (Folha de São Paulo - 30.04.2008)
2 Desembolsos do BNDES somam R$ 70,2 bilhões e crescem 24%
Os desembolsos do BNDES somaram R$ 70,2 bi nos últimos 12 meses encerrados em março, uma alta de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho assegurou o melhor resultado da história do banco para o período. No primeiro trimestre deste ano, os desembolsos alcançaram R$ 16,4 bi, um aumento de 45,4% em relação aos três primeiros meses do ano passado. Nos três primeiros meses deste ano, o setor de infra-estrutura registrou o maior aumento de desembolsos, ao responder por uma alta de 61,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, o segmento foi agraciado com R$ 5,59 bi no período. O maior desembolso foi direcionado, no entanto, para o setor industrial, contemplado com R$ 7,5 bilhões - um aumento de 38% frente aos três primeiros meses do ano passado. (Gazeta Mercantil - 30.04.2008)
3
Fiesp credita queda do nível de atividade da indústria a menor número
de dias úteis
A queda de 4,3% no nível de atividade da indústria paulista no mês de
março, ante o mês anterior com ajuste sazonal, não deve ser avaliada como
negativa, pois ocorreu devido ao menor número de dias úteis. Segundo o
diretor do Departamento de Pesquisa e Estudos Econômicos da Fiesp, que
divulgou hoje (29) o INA. Sem ajuste sazonal, o INA cresceu 5,9% em março
ante fevereiro e 3,5% comparado a março do ano passado. De janeiro a março
o crescimento foi de 8,5% e no acumulado dos últimos 12 meses houve crescimento
de 7,2%. "Na média temos em fevereiro 18 dias úteis e em março, 22. É
normal uma diferença de quatro dias entre um mês e outro.", disse Francini.
De acordo com o INA, o Nuci sem ajuste sazonal foi de 83% em março, ante
82% em fevereiro. Com ajuste, foi de 82,5% em março e de 83,4% em fevereiro.
"Esses números também estão relacionados com o número de dias úteis, mas
o Nuci continua em patamar confortável", acrescentou.(Agência Brasil -
30.04.2008)
4 Crédito avança apesar de juro maior e IOF
Apesar da
alta dos juros e do aumento da carga de impostos que incide sobre as operações
de crédito, o volume de empréstimos feitos pelos bancos continua subindo.
Em março, a expansão de crédito atingiu o maior nível da história, chegando
a R$ 992,7 bi, valor que equivale a 35,9% do PIB, segundo o BC. A expectativa
do BC é que essa relação chegue a 40% até o final do ano -o que, continuaria
abaixo da média observada em outros países emergentes, onde a oferta de
crédito chega a mais de 60% do PIB.Impulsionados pela alta na carga de
impostos que incide sobre as operações de crédito, os juros cobrados nos
empréstimos bancários voltaram a subir no mês passado. Pesquisa feita
pelo BC mostra que o custo médio de um financiamento passou de 37,4% a.a.
para 37,6% entre fevereiro e março. Foi o terceiro mês seguido de alta.
(Folha de São Paulo - 30.04.2008)
5 Governo tributa captações de banco no exterior
Para conter
a queda do dólar, o governo decidiu aumentar a tributação sobre empréstimos
que os bancos concedem com dinheiro captado no mercado internacional.
A cobrança não estava entre as medidas anunciadas pelo Ministério da Fazenda
no mês passado, mas vigora desde 17 de março. Há pouco mais de um mês,
o ministro Guido Mantega (Fazenda) divulgou conjunto de iniciativas para
frear a valorização do real. Uma das principais foi o aumento na alíquota
de IOF que incide sobre investimentos estrangeiros em títulos públicos,
que são atraídos pelas altas taxas de juros no país. Porém, o decreto
presidencial que regulamentou as medidas também criava a cobrança de IOF
sobre os chamados repasses externos, nome dado aos financiamentos dados
pelos bancos com recursos obtidos no exterior. A alíquota foi fixada em
0,38% por operação, mais um adicional de 0,0041% ao dia a ser cobrada
até o vencimento do empréstimo. (Folha de São Paulo - 30.04.2008)
6 Mantega: "a inflação está perfeitamente controlada"
Segundo o ministro Guido Mantega, se não fosse a alta nos preços do "feijãozinho", a projeção de inflação pelo IPCA para 2008 seria de 4,4%, valor abaixo da meta de 4,5% estabelecida para este ano. Pelos cálculos do ministro, a projeção de inflação para este ano está em 4,7%. Na avaliação do ministro, a elevação dos preços do leite e derivados pesa mais 0,3 ponto percentual no índice. "A inflação está perfeitamente controlada. Outros (países) emergentes estão com a inflação bem acima do que no Brasil", avaliou. Mantega destacou que inflação subiu no Brasil devido ao aumento dos preços das commodities, principalmente de alimentos. (Jornal do Commercio - 30.04.2008)
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IGP-M em 12 meses chega a 9,81%, maior alta desde abril de 2005
Pressionada pelos alimentos e pelos preços dos produtos industriais no
atacado, como aço, fertilizantes e derivados de petróleo, a inflação continua
em trajetória ascendente, sem contabilizar o impacto do aumento da gasolina.
O IGP-M, da FGV, subiu 9,81% nos 12 meses até abril. "O IGP-M acumulado
em 12 meses deve facilmente chegar a 10% em maio", prevê o coordenador
de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros. Neste mês, o IGP-M subiu
0,69%, com ligeiro recuo em relação a março (0,74%). Mas o resultado ficou
acima das projeções do mercado, que oscilavam entre 0,36% e 0,56%, segundo
a Agência Estado."O IGP-M deste mês é menor tecnicamente, mas muito pouco
menor", observou Quadros. Esse ligeiro recuo ocorreu por causa da desaceleração
do IPA, que responde por 60% do IGP-M e encerrou abril com alta de 0,65%,
ante elevação de 0,96% em março..(O Estado de São Paulo - 30.04.2008)
O dólar
comercial estava há pouco a R$ 1,701 na compra e a R$ 1,703 na venda,
com baixa de 0,11%. Na abertura, marcou R$ 1,711. No mercado futuro, os
contratos de maio negociados na BM & F perdiam 0,26%, a R$ 1,701. Ontem,
o dólar comercial fechou com valorização de 0,94%, a R$ 1,703 na compra
e R$ 1,705 na venda. (Valor Online - 30.04.2008)
Internacional
1 Blecaute na Venezuela atinge metade do país
Um blecaute
atingiu ontem oito Estados na Venezuela, causando o caos no trânsito de
Caracas e deixando sem luz metade do país. A energia caiu logo depois
das 16h (hora local). Até o início da noite, o fornecimento não havia
sido normalizado em muitas regiões do país, inclusive na capital. A causa
está sendo investigada. O país estatizou recentemente boa parte do seu
setor elétrico. (Valor Econômico - 30.04.2008)
2 Argentina encara o frio com oferta de energia no limite
A dois meses
da chegada do inverno, a Argentina está novamente operando no limite de
sua capacidade energética. O país segue sua marcha de expansão da atividade
econômica superior a 8% anuais, a demanda por energia aumentou 5,5%, mas
a capacidade instalada de geração energética cresceu menos de 1%, diz
Georgina Benedetti, especialista em energia e sistemas energéticos da
consultoria internacional Frost & Sullivan. A expectativa para 2008, diz
Benedetti, é que a demanda atingirá 19,1 mil MW, para uma geração de 20
mil MW, 20% abaixo da margem de segurança determinada pelos padrões internacionais
para garantir o abastecimento em caso de um acidente ou um fenômeno climático
que retire alguma geradora de operação. (Valor Econômico - 30.04.2008)
3 China congela preços da eletricidade e dos combustíveis
O governo chinês anunciou que não permitirá reajustes nos preços dos refinados do petróleo e da eletricidade "enquanto a inflação não estiver sob controle", anunciou um responsável da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, encarregada do planejamento estatal. O diretor de operações econômicas da Comissão, Xu Zhimin, assinalou que além dessa medida estão sendo discutidas outras com departamentos estatais para conter a preocupante inflação, que já alcança os piores níveis da última década no gigante asiático, informou hoje o jornal China Daily. (Zero Hora - 30.04.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel
Bueno, Gabriel
Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula
Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.
As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente
os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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