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IFE: nº 2.251 - 29 de abril de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: "A Conexão da Bioeletricidade à Rede: Quem Paga?"
2 Usina de Jirau exigirá investimentos de R$ 9,5 bi
3 BNDES vai repassar 75% do valor de Jirau
4 GESEL: mudanças feitas pelo BNDES sinalizam intenção de anular efeitos da crise financeira
5 Aneel divulga Manual de Procedimentos para leilão da UHE Jirau
6 Itaipu na pauta do Mercosul
7 Venda do excedente alavancará o mercado
8 Luz para Todos até 2010
9 CNPE aprova envio de energia à Argentina entre maio e agosto
10 Eólica atrai múltis e grupos locais
11 Eólicas cobram posição do governo federal
12 Brasil vai ajudar na modernização do setor de bioenergia da Nicarágua
13 Curtas

Empresas
1 Cemig compra empresas de transmissão de energia em Santa Catarina
2 Cemig está no leilão de Jirau
3 Energisa realiza emissão de debêntures de R$ 150 mi
4 Coelba paga R$ 23,4 mi
5 Seawest passa controle de central eólica para Ecoenergy
6 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Meta para usinas hidrelétricas será definida
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,4%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 44,9%

4 NE apresenta 81,1% de capacidade armazenada

5 Norte tem 95,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Térmicas em SP terão ajuste em capacidade instalada

Grandes Consumidores
1 Lucro da Klabin recua 53% no primeiro trimestre
2 MMX negocia ativos de minério de ferro para siderúrgicas nacionais e estrangeiras
3 Vale e Arcelor fecham acordo de longo prazo
4 Vale chama atenção por seu crescimento, diz o "Wall Street"
5 Ford investirá R$ 600 mi para produzir mais motores

Economia Brasileira
1 Custo de matéria-prima preocupa indústria
2 Atividade industrial cresceu no 1º trimestre

3 Balança tem déficit de US$ 88 mi
4 Envio de lucros ao exterior atinge recorde
5 Investimento estrangeiro avança 34%
6 País tem déficit em conta corrente recorde para março
7 Furo nas contas externas
8 IGP-M recua e registra inflação de 0,69% em abril
9 Analistas elevam previsão para inflação e juros
10 BC reduz compra de dólares para US$ 1,2 bi
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Estimativa da IEA levanta o consumo de energia
2 Grupo Eaton de energia elétrica compra empresa em Taiwan

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde José de; DANTAS, Guilherme de A. A Conexão da Bioeletricidade à Rede: Quem Paga? Rio de Janeiro. IFE- Informativo Eletrônico do Setor Elétrico- n.º 2.251, 29 de abril de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: "A Conexão da Bioeletricidade à Rede: Quem Paga?"

A responsabilidade pelos custos de conexão à rede básica se constitui em um dos principais entraves atuais na promoção da bioeletricidade sucroalcooleira. A solução desta questão de forma a conciliar os interesses de todos os agentes envolvidos é de vital importância para o sucesso dos leilões de contratação de energia de reserva que estão para serem realizados em 2008. No artigo A Conexão da Bioeletricidade à Rede: Quem Paga? o Prof. Nivalde José de Castro, coordenador do GESEL-UFRJ e o pesquisador do GESEL, Guilherme de Azevedo Dantas analisam os diferentes aspectos e possíveis soluções para a maior incorporação da bioeletricidade na matriz de energia elétrica brasileira. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 29.04.2008)

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2 Usina de Jirau exigirá investimentos de R$ 9,5 bi

Um dos maiores projetos de energia constante do PAC, a usina de Jirau - a segunda a ser licitada no Complexo do Rio Madeira, em Rondônia - exigirá investimentos de R$ 8,7 bilhões, terá capacidade instalada de 3,3 mil MW e vai a leilão no próximo dia 12 de maio. A obra exigirá investimentos de cerca de R$ 9,5 bilhões. Licitada após uma longa espera, cerca de quatro anos, pelo licenciamento ambiental - e marcada por polêmicas envolvendo a questão ambiental - a Hidrelétrica de Santo Antônio terá capacidade instalada de 3,1 mil MW e deverá entrar em operação no final de 2012. (Agência Brasil - 29.04.2008)

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3 BNDES vai repassar 75% do valor de Jirau

O consórcio que vencer o leilão da usina de Jirau (3.300 MW de capacidade instalada), a segunda do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, localizado em Rondônia, terá à disposição o equivalente a até 75% do valor do projeto em recursos do BNDES, informou ontem a instituição. (Gazeta Mercantil - 29.04.2008)

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4 GESEL: mudanças feitas pelo BNDES sinalizam intenção de anular efeitos da crise financeira

As mudanças feitas pelo BNDES nas condições de financiamento para a hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300 MW), em relação à usina Santo Antônio (3.150 MW), são positivas na avaliação de especialistas do setor entrevistados pela Agência CanalEnergia. Para eles, o principal efeito dos ajustes está na redução do custo de capital da usina. O professor da UFRJ Roberto Brandão, integrante do GESEL, concorda com a possibilidade de redução de tarifas. Ele explicou que a adoção da tabela Price, na prática aumenta o prazo do financiamento, pois no início da amortização, o valor da parcela equivale a praticamente aos juros do crédito, ficando o restante para o final do contrato. O coordenador do GESEL/UFRJ, Nivalde José de Castro, avalia inicialmente que as mudanças feitas pelo BNDES sinalizam uma possível intenção de anular efeitos da crise financeira externa - cujos reflexos envolveriam aumento no custo da captação. "Isso evita que questões conjunturais afetem os empreendedores", avaliou. (CanalEnergia- 28.04.2008)

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5 Aneel divulga Manual de Procedimentos para leilão da UHE Jirau

A Comissão Especial de Licitação (CEL) publicou, na página eletrônica da Aneel (www.aneel.gov.br), o Manual de Procedimentos do edital para o leilão de energia da usina hidrelétrica de Jirau, que será construída no rio Madeira, em Rondônia. A íntegra do Manual, edital, cronograma e a documentação relativa à licitação estão disponíveis aqui. O leilão estará aberto à participação de empresas nacionais públicas ou privadas, de forma isolada ou reunidas em consórcios. (Aneel - 28.04.2008)

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6 Itaipu na pauta do Mercosul

A Comissão de Economia do Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou nesta sexta-feira (28/4), em sua 9ª sessão, a realização de uma audiência pública para discutir a renegociação do Tratado de Itaipu, reivindicada pelo presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo. De acordo com o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), durante a audiência, marcada para 19 de maio, o assunto será tratado de forma técnica. "O Tratado de Itaipu tem que ser respeitado, ele é inegociável", afirmou. (Brasil Energia - 28.04.2008)

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7 Venda do excedente alavancará o mercado

Na primeira semana de março, a Aneel colocou em pauta a principal reivindicação dos agentes do mercado livre para alavancar os negócios do setor: a opção de os consumidores desse segmento, formado por grandes empresas, venderem os MW não usados no mês. Mas a autorização do MME ainda não saiu. Isso porque se a medida for aprovada serão acrescidos ao mercado livre 700 ofertantes de energia, que são os próprios consumidores, e poderão acrescentar cerca de 400 MW médios por mês ao segmento, estimam especialistas. (Gazeta Mercantil - 29.04.2008)

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8 Luz para Todos até 2010

Foi publicado no Diário Oficial da União de ontem, o Decreto 6.442/2008, que altera um artigo do Decreto 4.873/2003, que institui o Programa Luz Para Todos. O Programa que antes era destinado a propiciar energia elétrica para a parcela rural da população até 2008, teve seu prazo estendido até 2010. Para ler a nova redação do Decreto 4.873/2003 na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 29.04.2008)


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9 CNPE aprova envio de energia à Argentina entre maio e agosto

O CNPE aprovou a criação de mecanismos para o envio, em caráter excepcional, entre maio e agosto, de energia elétrica para a Argentina. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o montante de energia enviado será definido futuramente pelo CMSE. O comitê estabeleceu ainda que a devolução dessa energia ocorra entre setembro e novembro. O documento exclui dessa obrigatoriedade os suprimentos previstos no acordo de entendimento, cuja energia elétrica é produzida a partir de fontes térmicas, em montantes não utilizados pelo Brasil, e/ou de fontes hidráulicas em caso de energia vertida turbinável. (CanalEnergia- 28.04.2008)

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10 Eólica atrai múltis e grupos locais

Mesmo sendo o país com o maior parque gerador instalado de eólicas na América Latina, 247,1 MW, o Brasil ainda está longe de aproveitar satisfatoriamente o seu potencial nessa área. Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, elaborado pela consultoria Camargo-Schubert, o país teria capacidade para gerar 143,4 mil MW desse tipo de energia, equivalente a 10 usinas de Itaipu. Esse volume, combinado com programas governamentais de incentivo à geração de energia a partir de fontes alternativas, desperta o interesse de multinacionais e grupos brasileiros. (Valor Econômico - 29.04.2008)

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11 Eólicas cobram posição do governo federal

A competitividade da energia eólica no Brasil não se resume à questão do preço do MWh nos leilões do governo federal. A afirmação é do vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica, Everaldo Feitosa. Para Feitosa, antes de discutir o preço do insumo, seria necessário que o governo federal sinalizasse o caminho para essa fonte de energia. O Proinfa vai agregar 1,1 mil MW de energia eólica à atual capacidade instalada no país que é de 247,1 MW. Hoje, com esse parque gerador, o Brasil ocupa a 25ª posição no ranking da Associação Mundial de Energia Eólica, cujo levantamento engloba números de 74 países. (Valor Econômico - 29.04.2008)

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12 Brasil vai ajudar na modernização do setor de bioenergia da Nicarágua

O Brasil vai ajudar a Nicarágua a modernizar o setor de bioenergia. O ajuste complementar ao acordo entre os dois países foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 28 de abril. O Brasil vai enviar especialistas ao país centro-americano para prestar consultoria nas áreas de promoção, fomento e reposição florestal; construção de viveiros; carbonização; e bioeletricidade. Além disso, vai apoiar a formação de técnicos nicaragüenses nos dois países. (CanalEnergia- 28.04.2008)

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13 Curtas

A Aneel homologou os novos percentuais das áreas de quatro municípios do gaúchos inundados pelo reservatório da hidrelétrica Castro Alves (RS, 130 MW). Entre os municípios, está Nova Roma do Sul, onde está instalada a casa de máquinas da usina. (APMPE - 28.04.2008)

O BRDE estima R$ 372,6 milhões destinados a financiamentos em 27 projetos para o segmento de energia no Região Sul nos últimos anos. Deste valor, R$ 248,1 milhões estão em fase de análise e aprovação. Segundo o BRDE, as maiores somas foram para as áreas de geração, com destaque para eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa; co-geração e transmissão. (CanalEnergia- 28.04.2008)

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Empresas

1 Cemig compra empresas de transmissão de energia em Santa Catarina

A Cemig anunciou na noite de hoje que fechou acordo a Alupar Investimento para comprar dela, por meio da sua controlada Empresa Amazonense de Transmissão de Energia (EATE), 80% da Lumitrans e 80% da STC, que operam linhas em Santa Catarina. O acordo prevê o pagamento de R$ 28 milhões pela fatia na Lumitrans, que opera a linha Machadinho-Campos Novos, com extensão de 51 Km, e de R$ 49 milhões pelas ações da STC, opera a linha de transmissão Barra Grande - Lages - Rio do Sul, com extensão de 195 Km. (Valor Econômico - 28.04.2008)

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2 Cemig está no leilão de Jirau

O Conselho de Administração da Cemig aprovou a participação da empresa no leilão da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW), que acontece no próximo dia 12. A empresa terá participação de 10% no consórcio Madeira Energia, que foi vencedor da disputa pela primeira usina do rio Madeira, a hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW). Como aconteceu no primeiro leilão, a empresa mineira terá um prazo de dez dias após a realização da concorrência para confirmar sua participação no empreendimento. (Brasil Energia - 28.04.2008)

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3 Energisa realiza emissão de debêntures de R$ 150 mi

A Energisa iniciou nesta última segunda-feira, 28 de abril, a segunda distribuição pública de debêntures. A operação pretende captar R$ 150 milhões através da emissão de 15 mil debêntures com valor unitário de R$ 10 mil. A remuneração foi fixada por meio da taxa DI mais spread de 1,10% ao ano. A amortização será feita em cinco parcelas semestrais a partir de 2012. Os papéis têm prazo de seis anos, segundo a Energisa. (CanalEnergia- 28.04.2008)

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4 Coelba paga R$ 23,4 mi

A Coelba aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio, referente ao primeiro trimestre de 2008, no valor de R$ 23,46 milhões. O pagamento será feito de forma individualizada a cada acionista, a partir de 11 de junho de 2008, sem atualização monetária, com base na posição acionária de 28/04/2008. A partir de 29/04/2008 as ações serão negociadas ex-juros. Os acionistas correntistas do Banco do Brasil poderão receber o beneficio com credito em conta corrente, desde que seu cadastro de acionista esteja atualizado junto ao banco. (Brasil Energia - 28.04.2008)

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5 Seawest passa controle de central eólica para Ecoenergy

A Aneel autorizou a transferência da Seawest do Brasil para a Ecoenergy Pedra do Sal da concessão da central geradora eólica Pedra do Sal. Localizada no Piauí, a usina terá 17,85 MW de capacidade instalada. A Aneel aprovou ainda a transferência da autorização de exploração de duas pequenas centrais hidrelétricas, em Minas Gerais. As PCH Santa Cruz passa o controle da Consita para a Sociedade de Propósito Específico Santa Cruz. A usina Cachoeira Grande, que tambem pertence à Consita, será transferida para a SPE Cachoeita Grande Energia. (CanalEnergia- 28.04.2008)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-04-2008, o IBOVESPA fechou a 65.677,74 pontos, representando uma alta de 0,75% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,67 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,30% fechando a 17.790,82 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,95 ON e R$ 24,82 PNB, baixa de 2,24% e 1,51%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 29-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,95 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 25,09 as ações PNB, alta de 1,09% em relação ao dia anterior. (Investshop - 29.04.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Meta para usinas hidrelétricas será definida

O governo federal deve definir na próxima reunião do CMSE, marcada para hoje, uma espécie de meta de nível para reservatórios de usinas hidrelétricas para o início do período de chuvas, em dezembro. A idéia é trabalhar as opções energéticas disponíveis para que o nível das represas fiquem próximas do pré-determinado. (Furnas - 28.04.2008)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,4%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 25 de abril. A usina de Furnas atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS - 29.04.2008)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 44,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 25 de abril, com 44,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 33,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 29.04.2008)

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4 NE apresenta 81,1% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 1,2% em relação à medição do dia 25 de abril, o Nordeste está com 81,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 71,1% de volume de capacidade. (ONS - 29.04.2008)

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5 Norte tem 95,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 95,3% com variação de 0,9% em relação à medição do dia 25 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99,8% do volume de armazenamento. (ONS - 29.04.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Térmicas em SP terão ajuste em capacidade instalada

A Aneel autorizou ajustes na capacidade instalada de duas termelétricas em São Paulo. A usina Pitangueiras vai ampliar sua potência de 15 MW para 25 MW. A térmica Usina da Pedra, por sua vez, reduzirá a capacidade de geração de 40 MW para 35 MW. A usina, que pertence à Central Energética Rio Pardo, vai desativar uma unidade geradora de 5 MW. A Aneel estabeleceu ainda o percentual de 50% para redução a ser aplicada às tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e distribuição, desde que a energia injetada nesses sistemas não ultrapasse 30 MW. (CanalEnergia- 28.04.2008)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Klabin recua 53% no primeiro trimestre

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do País, registrou queda de 53,4% no seu lucro líquido no primeiro semestre. A exemplo dos resultados de Votorantim Celulose e Papel e Aracruz, os negócios da empresa foram impactados pela desvalorização do dólar, que afeta a lucratividade das exportações e o aumento das despesas.A Klabin teve lucro líquido de R$ 77 milhões nos três primeiros meses do ano, enquanto no mesmo período do ano passado o ganho havia sido de R$ 166 milhões. (DCI - 29.04.2008)

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2 MMX negocia ativos de minério de ferro para siderúrgicas nacionais e estrangeiras

Depois de vender o sistema Minas-Rio para a Anglo-American, a mineradora MMX negocia outros ativos de minério de ferro para siderúrgicas nacionais e estrangeiras, segundo afirmou ontem o presidente da companhia, Eike Batista. De acordo com ele, não há interesse de vender os ativos para outras mineradoras, já que são suas concorrentes no setor de minério de ferro. Batista descartou especificamente a possibilidade de vender as minas para a mineradora australiana BHP Billiton, que está procurando ativos no Brasil. (Jornal do Commercio - 29.04.2008)

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3 Vale e Arcelor fecham acordo de longo prazo

A Vale do Rio Doce informou ontem que assinou contratos de longo prazo com a ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo e sua maior cliente, para fornecimento de 480 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas nos próximos 10 anos.Citando a Vale, a agência divulgou que os contratos são os primeiros deste ano e os maiores já assinados entre uma siderúrgica e um produtor de minério. (Valor Econômico - 29.04.2008)

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4 Vale chama atenção por seu crescimento, diz o "Wall Street"

A Vale está chamando a atenção do mundo pelo seu "ritmo de crescimento tórrido", segundo extensa reportagem publicada ontem pelo diário norte-americano The Wall Street Journal."Enquanto a gigante da mineração baseada no Rio abre seu caminho para a dianteira do palco de negócios globais, mais e mais pessoas fora do Brasil a estão descobrindo", afirma a reportagem. O texto lembra que a Vale "é hoje a maior produtora mundial de minério de ferro, matéria-prima-chave do aço."O jornal atribui o sucesso da companhia, entre outras coisas, à demanda da China por matérias-primas e outras commodities - o que teria provocado aumento no preço do minério de ferro - e à estratégia de ter comprado outras mineradoras pequenas no Brasil quando o preço ainda era baixo. (DCI - 29.04.2008)

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5 Ford investirá R$ 600 mi para produzir mais motores

A Ford anunciou ontem o investimento de R$ 600 milhões na sua unidade de Taubaté (130 km de São Paulo), no vale do Paraíba, para a produção de uma nova família de motores batizada de Sigma.Segundo a montadora, o aporte elevará a capacidade de fabricação de motores da planta das atuais 264 mil para mais de 500 mil unidades por ano.Em nota, a Ford informou que os novos motores vão equipar principalmente os carros da marca produzidos no país, mas também há previsão de exportações. (Folha de são Paulo - 29.04.2008)

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Economia Brasileira

1 Custo de matéria-prima preocupa indústria

O alto custo da matéria-prima é, hoje, um dos três maiores problemas enfrentados pelas indústrias, conforme constatação da pesquisa trimestral realizada pela CNI, com base nas respostas de 1.490 pequenas, médias e grandes empresas do setor, ouvidas entre 31 de março e 23 de abril. A principal dificuldade relatada pelos empresários é a elevada carga tributária, seguida da valorização do real frente ao dólar, que prejudica as exportações. Os preços das matérias-primas foram apontados como um dos principais problemas pelos setores mais dependentes das cotações internacionais de commodities que estão em alta: refino de petróleo, alimentos, matérias plásticas e química. Para o grupo das pequenas e médias empresas, o segundo maior problema é o que chamam de "competição acirrada de mercado". No último trimestre de 2007, o alto custo de insumos era o quinto maior problema das grandes e, no grupo das pequenas e médias, ocupava o quarto lugar. (Valor Econômico - 29.04.2008)

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2 Atividade industrial cresceu no 1º trimestre

A atividade industrial continuou em expansão nos três primeiros meses deste ano, conforme avaliou a CNI. "O volume de produção e o número de empregados cresceram, contrariando a tendência histórica de arrefecimento da atividade industrial no primeiro trimestre do ano", disse o gerente da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato Fonseca. Conforme a Sondagem Industrial, divulgada ontem, o indicador de volume de produção situou-se em 52,2 pontos, acima dos 51 pontos dos três primeiros meses de 2007, mas inferior aos 59 pontos do trimestre final do ano passado. A CNI destacou, contudo, que, historicamente, a produção no primeiro trimestre é menor do que a do quarto trimestre do calendário antecedente. Acrescentou ainda que, desde 2000, esta foi "a segunda vez em que o indicador do primeiro trimestre não se encontra abaixo dos 50 pontos". Ainda nos três primeiros meses deste ano, o nível da utilização da capacidade instalada caiu para 75%, menos cinco pontos em relação do trimestre antecedente; mas acabou acima dos 73% de janeiro a março de 2007. (DCI - 29.04.2008)

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3 Balança tem déficit de US$ 88 mi

As importações superaram as exportações na quarta semana do mês (dias 21 a 27), e o saldo da balança comercial ficou deficitário em US$ 88 mi no período. No mês, ainda há superávit -US$ 1,333 bi, valor 68% menor que o de abril de 2007 (US$ 4,178 bi). O déficit da quarta semana é resultado de exportações de US$ 2,761 bi e importações de US$ 2,849 bi. Em abril, as exportações somam, até o dia 27, US$ 11,746 bi, 5,62% a menos que em todo o mês de abril de 2007 (US$ 12,446 bi). As importações acumularam US$ 10,413 bi, incremento de 25,94% sobre abril de 2007 (US$ 8,268 bi).O saldo no ano totaliza US$ 4,170 bi (queda de 67% ante o mesmo período de 2007). (Folha de São Paulo - 29.04.2008)

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4 Envio de lucros ao exterior atinge recorde

As remessas de lucros para o exterior voltaram a bater recorde no mês passado, chegando a US$ 4,345 bi e superando em 39% a marca anterior, que havia sido alcançada em dezembro do ano passado. Isso fez com que as contas externas do Brasil atingissem seu pior resultado em quase dez anos, segundo o BC.No mês passado, a conta de transações correntes -que contabiliza a compra e a venda de bens e serviços com outros países- ficou negativa em US$ 4,429 bi, o maior déficit desde outubro de 1998. Foi o sexto mês consecutivo em que esse indicador ficou no vermelho, o que não acontecia desde 2002. (Folha de São Paulo - 29.04.2008)

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5 Investimento estrangeiro avança 34%

Apesar do cenário de incertezas no mercado internacional, o fluxo de investimento estrangeiro direto para o Brasil observado até agora já supera os valores registrados no início de 2007. Entre janeiro e março deste ano, de acordo com o Banco Central, o ingresso de capital externo somou US$ 8,799 bi, 34% a mais do que no primeiro trimestre de 2007 e recorde para o período. Neste mês, segundo dados parciais fechados ontem, o resultado também é positivo e está acumulado em US$ 3,6 bi. A projeção do BC é que o valor fechado deste ano seja de US$ 32 bi, que, se confirmado, ficará um pouco abaixo dos US$ 34,6 bi de 2007.No primeiro trimestre, o setor financeiro foi o que mais recebeu investimentos estrangeiros, ficando com 15,4% do total. Empresas metalúrgicas e montadoras de veículos responderam por 10,3% e 7,2%, respectivamente, do valor investido no Brasil por multinacionais. (Folha de São Paulo - 29.04.2008)

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6 País tem déficit em conta corrente recorde para março

O Brasil registrou em março o maior déficit em transações correntes para o mês da história, de 4,429 bi de dólares, impactado por um saldo comercial minguante e pela elevação das remessas de lucros e dividendos feitas pelas empresas. O resultado, divulgado nesta segunda-feira pelo BC, superou as projeções do mercado e da própria autoridade monetária e se compara com um superávit de 235 mi de dólares registrado em março de 2007.No trimestre, o déficit em transações correntes somou 10,757 bi de dólares, também recorde para o período. Somado ao déficit previsto para abril pelo BC, de 2,8 bi de dólares, o resultado negativo soma 13,557 bi de dólares --acima do déficit de 12 bi de dólares estimado pela autoridade monetária, em março, para todo o ano.. (Reuters - 28.04.2008)

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7 Furo nas contas externas

Com o salto de 145% nas remessas de lucros e dividendos pelas multinacionais instaladas no Brasil e a redução do saldo comercial, o déficit na conta corrente do país em março surpreendeu analistas e atingiu US$ 4,4 bi, mais do que o dobro de fevereiro e o pior da série histórica do BC iniciada em 1947. Os ganhos das empresas com o crescimento econômico, ajudados pelo real forte, elevaram o envio de recursos. A cobertura de prejuízos das matrizes, devido à crise dos EUA, também contribuiu. No ano, o déficit externo chega a US$ 10,7 bi. Já os investimentos estrangeiros diretos no país, atraídos pela expansão da economia, tiveram o melhor março da história: US$ 3 bi. O processo de deterioração das contas externas é uma das principais preocupações do Ministério da Fazenda nos últimos meses. É a combinação de dois motivos básicos: a aceleração da expansão econômica e a sobrevalorização do real. No limite, um país com buraco nas contas precisa de financiamento externo. (O Globo - 29.04.2008)


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8 IGP-M recua e registra inflação de 0,69% em abril

O IGP-M verificou em abril aumento de 0,69%, abaixo da taxa registrada um mês antes, de 0,74%, de acordo com dados da FGV. Esse comportamento refletiu uma moderação no ritmo de crescimento dos preços do atacado. O indicador, usado na correção de tarifas de energia, contratos de prestação de serviços e de boa parte dos aluguéis, soma 3,09% no acumulado do ano e tem expansão de 9,81% nos últimos 12 meses.Neste mês, o IPA, que representa 60% do índice geral, aumentou 0,65%, abaixo, contudo, do 0,96% registrado em março. O IPC, que responde por 30% do IGP-M, foi de uma elevação de 0,19% em março para 0,76% no mês seguinte. O INCC, representativo de 10% do indicador total, ampliou-se 0,82% em abril, superando a leitura anotada em março, de 0,59%. (Valor Econômico - 29.04.2008)

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9 Analistas elevam previsão para inflação e juros

Os economistas e analistas do mercado financeiro continuam aumentando suas previsões para a inflação em 2008, apesar do aumento da taxa básica de juros na última reunião do Copom. Também subiu a expectativa de alta dos juros. Segundo a pesquisa semanal do BC, o relatório Focus, a previsão para o IPCA, subiu pela quinta semana seguida. O índice deve fechar o ano a 4,79%, acima dos 4,71% esperados até a semana passada..Os economistas também aumentaram a expectativa para a taxa Selic, que deve terminar 2008 em 13% a.a.. A previsão na semana passada era 12,75%. Os demais indicadores de inflação pesquisados pela instituição também tiveram as projeções elevadas pelo mercado. O IGP-DI subiu de 6% para 6,01%; o IGP-M teve a previsão aumentada de 6,21% para 6,31%; e o IPC da Fipe ficaria em 4,14%, ante 4,08% da semana anterior. (Folha de São Paulo - 29.04.2008)

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10 BC reduz compra de dólares para US$ 1,2 bi

O BCl reduziu para US$ 1,2 bi as compras de dólares no mercado de câmbio doméstico em março. No mesmo mês do ano passado, esse número havia ficado em US$ 8,3 bi. No primeiro trimestre, o volume acumulado ficou em US$ 6,7 bi, bem menos que os US$ 21,9 bi alcançados no mesmo período de 2007. Até março, as reservas internacionais fecharam em US$ 195,232 bi, enquanto em fevereiro estavam em US$ 192,2 bi. Para o ano, a previsão é chegar a US$ 201,123 bi. (DCI - 29.04.2008)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra valorização na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,696 na compra e a R$ 1,698 na venda, com apreciação de 0,53%. Na abertura, marcou R$ 1,679. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na BM & F avançavam 0,47%, a R$ 1,697. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 1,31%, a R$ 1,687 na compra e R$ 1,689 na venda. (Valor Online - 29.04.2008)

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Internacional

1 Estimativa da IEA levanta o consumo de energia

Em 2006, a Agência Internacional de Energia (AIE), um organismo autônomo a cargo de orientar os países da organização em matéria de energia, estabeleceu um panorama sombrio até 2030. No entanto, o novo relatório da AIE do ano de 2007 - a previsão piorou. Se os governos não tomarem decisões imediatas, o consumo de energia vai aumentar-50% até 2030, a uma taxa anual de 1,8% - e as emissões de gases de efeito estufa vão crescer exponencialmente. (El País - 29.04.2008)

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2 Grupo Eaton de energia elétrica compra empresa em Taiwan

O grupo Eaton do setor de energia elétrica, que atua em vários países do mundo, anunciou hoje a aquisição de 91% das ações da Phoenixtec Power Company. As ações foram negociadas como parte da recente proposta feita pela Eaton para a compra da Phoenixtec. A companhia lançou uma oferta para a aquisição da Phoenixtec em 21 de dezembro, em Taipei (Taiwan). O preço da oferta foi NT $50 por ação (US$ 1,54 por ação). (InvestNews - 29.04.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde José de; DANTAS, Guilherme de A. A Conexão da Bioeletricidade à Rede: Quem Paga? Rio de Janeiro. IFE- Informativo Eletrônico do Setor Elétrico- n.º 2.251, 29 de abril de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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