l IFE: nº 2.249 - 25
de abril de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 TCU vai examinar Tratado de Itaipu O Tribunal
de Contas da União vai examinar a situação do Tratado de Itaipu, assinado
em 1973 pelo Brasil e Paraguai, para o aproveitamento hidrelétrico do
Rio Paraná. A medida, proposta pelo ministro Marcos Vilaça, se deve às
recentes notícias de que o novo governo paraguaio tem como prioridade
a revisão das tarifas pactuadas pela utilização da energia produzida pela
hidrelétrica binacional. De acordo com Vilaça, as disposições do tratado
só poderão ser revistas após 50 anos de sua assinatura, ou seja, somente
depois de abril de 2023, levando em conta o grau de amortização das dívidas
de Itaipu e a relação das potências contratadas pelos dois países. (CanalEnergia
- 24.04.2008) 2 Órgãos do setor repudiam revisão do tratado de Itaipu Para justificar
posição contrária à renegociação do Tratado de Itaipu, o presidente da
EPE, Maurício Tolmasquim, disse ontem que "o Paraguai entrou apenas com
a água". A reivindicação do presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo,
de rever o preço da energia comprada pelo Brasil, também foi repudiada
pelo presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, que considera o preço
atual justo. Mesmo com toda a polêmica em torno de Itaipu, o presidente
disse que os projetos de construção de outras usinas binacionais não serão
prejudicados. O projeto mais avançado é o da usina hidrelétrica de Garabi,
em parceria com a Argentina. (DCI - 25.04.2008) 3 Deputados são contrários à revisão no contrato de Itaipu Os deputados
estão se manifestando contrários à possibilidade de revisões no contrato
da hidrelétrica de Itaipu, assinado pelo Brasil e o Paraguai. Entre os
argumentos, os presidentes das comissões de Relações Exteriores, Marcondes
Gadelha (PSDB-PB); e de Minas e Energia, Luiz Fernando Faria (PP-MG),
defendem o cumprimento do contrato, que tem validade até 2023. Entretanto,
o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), acredita
que o governo deva esperar por eventuais propostas paraguaias antes de
decidir sobre o contrato. (CanalEnergia - 24.04.2008) 4
Eletrobrás vê riscos com mudança em Itaipu 5 Eletrobrás ainda estuda construção de binacionais O presidente
da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, comentou que, mesmo com o impasse
entre Brasil e Paraguai, o País estuda a construção de outras hidrelétricas
binacionais. A primeira seria a de Garabi, na fronteira com a Argentina,
que está em processo mais avançado, mas ainda não existem prazos. A usina
produziria até 1.000 MW. Lopes falou ainda sobre as parcerias em leilões
de geração de energia. De acordo com ele, a empresa pretende manter o
modelo atual de chamada pública. Este será o modelo utilizado pela Eletrobrás
para definir os sócios da concorrência do leilão de linhas de transmissão
do dia 27 de junho. (Jornal do Commercio - 25.04.2008) Estudos
realizados pela Eletrobrás dão conta de que a fronteira do estado do Rio
Grande do Sul com a Argentina tem capacidade para abrigar aproveitamentos
hidrelétricos com capacidade para produção de até 6 mil MW, contou o diretor
de Engenharia da estatal, Valter Cardeal. O projeto em fase mais avançada
de estudos é a usina de Garabi, que terá entre 800 MW e 1 mil MW de capacidade
instalada. Atualmente, o Brasil analisa a construção de hidrelétricas
com a Bolívia e também o Peru. (Brasil Energia - 24.04.2008) 7 Artigo "A conta da energia vai chegar" Arnaldo Jardim, em artigo ao DCI, afirma que mesmo sem risco imediato de escassez, é preciso lembrar que o País precisa dobrar a sua capacidade nos próximos dez anos. Segundo ele. os fatos falam por si. "Não foi por "alarmismo" que o governo determinou a ligação e o funcionamento das termoelétricas; várias delas continuam ligadas, inclusive, o que já custou mais de R$ 2 bilhões, pelo cálculo inicial. Entretanto, desprezando os riscos futuros de escassez, a Aneel determinou a revisão das tarifas de energia elétrica para estabelecer o novo valor do MWh das 61 distribuidoras de energia do País até 2010. A medida pode parecer benéfica ao consumidor do mercado cativo, mas está na contramão da realidade energética". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.04.2008) 8
Artigo "Megacampo é vital para auto-suficiência" 9 Artigo "O imperialismo de Itaipu" O editorial
do DCI observa que a hidroelétrica de Itaipu voltou à mídia com toda a
força desde o último domingo graças à eleição, para presidente do Paraguai,
do ex-bispo católico Fernando Lugo. O presidente eleito, Lugo, afirmou
que confia na racionalidade do governo do Brasil. Para ele, se os dois
países sentarem para conversar sobre o Tratado de Itaipu será um passo
importante. Diante da insistência de Lugo em renegociar, o presidente
Lula respondeu que o Tratado de Itaipu não seria alterado e que o Brasil
iria continuar a pagar o preço de custo pela energia que compra da hidroelétrica.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, entretanto, disse que
um eventual reajuste nas tarifas pagas pelo País não está descartado.
Tudo leva a crer, então, que o Brasil estará pronto a negociar o tratado.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 25.04.2008) 10 Energia precisa de um tratado, diz professor da UFRJ Quando a
polêmica entre Brasil e Paraguai sobre a energia de Itaipu ganhou força,
o engenheiro Adílson de Oliveira, professor da UFRJ, 'desengavetou' uma
antiga proposta: um tratado de segurança energética entre os países sul-americanos
onde se estabeleceriam regras de acesso a reservatórios. Em relação ao
preço da energia de Itaipu, argumentou que o Brasil financiou a obra e
comprou energia de Itaipu sem necessidade, porém deixou claro que o argumento
Paraguaio é justo quando diz que o Brasil comprou energia por um preço
menor que o de mercado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 25.04.2008) 11 Artigo "Os perdigotos energéticos" Paulo Ludmer,
em artigo ao DCI, afirma que perdigotos são aspectos ocultos que se desvelam
quando prestamos atenção além e atrás das falas, das ações e das políticas.
Eis que cita alguns energéticos: As termoelétricas brasileiras, queimando
diversos combustíveis fósseis, operaram no período chuvoso de 2008. Pretendeu-se
guardar água nos lagos de usinas hidrelétricas para enfrentar a estiagem
de maio a novembro deste ano. Buscou-se evitar ou diminuir o risco de
escassez, com seus efeitos políticos e eleitorais desastrosos. Porém o
custo desta empreitada é amplo e não totalmente necessário.Observe-se
sempre que a (falta de) inteligência estratégica do governo do presidente
Lula intensificou a presença de uma geração de energia elétrica suja e
cara, nos próximos vinte anos, contaminando nossa matriz com participação
de fontes renováveis (especialmente hidrelétricas) em declínio no período.
Poderia ter sido diferente. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 25.04.2008)
Empresas 1 Eletrobrás só confirma parceria Furnas/Odebrecht para leilão de Jirau O presidente
da Eletrobrás, José Antonio Muniz, disse ontem que o único grupo já confirmado
para o leilão da usina de Jirau, no Rio Madeira, é o controlado pela parceria
Furnas/Odebrecht - mesmo com as outras subsidiárias negociando consórcios
paralelos. O leilão está marcado para o dia 12 de maio. A empresa vai
se reunir na próxima semana para, em reunião do Conselho de Administração,
definir quais serão as subsidiárias que entrarão no leilão. Já é quase
certa, no entanto, a participação da Chesf em conjunto com a Camargo Corrêa,
com possibilidade de entrada da CPFL para completar o consórcio. A Eletrosul
deverá entrar com a franco-belga Suez. O contrato que obriga Furnas a
entrar junto com a Odebrecht foi considerado atípico, não agradou o atual.
(DCI - 25.04.2008) 2 Eletrobrás negocia incorporação de CEA e CER A Eletrobrás deve assumir as distribuidoras estaduais do Amapá e Roraima. Segundo José Antônio Muniz Lopes, presidente da estatal, Cea e Cer serão incluídas no novo modelo de gestão das distibuidoras federalizadas. O plano deve ser concluído nos próximos dias, informou o executivo. "A idéia é fazer uma gestão centralizada, de preferência concentrada na sede da holding", explicou Muniz em entrevista coletiva nesta quinta-feira, dia 24 de abril. As distribuidoras vão continuar independentes na operação e como entidades jurídicas, mas terão unificadas as áreas de compra, gestão de recursos humanos e de regulação. De acordo com Muniz, a idéia é sanear as empresas para reverter os sucessivos prejuízos registrados nos últimos anos. (CanalEnergia - 24.04.2008) 3 Eletrobrás fechará parceria com empresas privadas através de chamadas públicas O diretor
de Engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal, informou na quinta-feira
(24/4) que a holding fechará a partir de agora parceria com empresas privadas
através de chamadas públicas. As sócias serão escolhidas por uma avaliação
do rating e pela capacidade de alavancagem de recursos. A idéia, de acordo
com Cardeal, é ter 49% de participação nos projetos. O diretor, no entanto,
não descartou a possibilidade da Eletrobrás seja majoritária em novos
empreendimentos. O novo modelo de parceria será utilizado pela empresa
no próximo leilão de LTs, que acontecerá no dia 27 de junho. A meta da
empresa é evitar que as empresas do Grupo Eletrobrás sejam concorrentes.
(Brasil Energia - 24.04.2008) 4
Delta Energia espera crescimento em 2008 5 Endesa Brasil lucra R$ 573,077 mi em 2007 A Endesa
Brasil registrou lucro líquido consolidado de R$ 573,077 milhões no ano
passado, acima dos R$ 482,902 milhões obtidos em 2006, segundo balanço
divulgado nesta quinta-feira, 24 de abril. A receita operacional bruta
ficou em R$ 7,011 bilhões em 2007, contra R$ 6,261 bilhões no ano anterior.
A receita operacional líquida subiu de R$ 4,109 bilhões para R$ 4,964
bilhões entre 2006 e 2007. (CanalEnergia - 24.04.2008) 6 Aposentados contestam balanço de Furnas A Associação
dos Aposentados de Furnas entrou com ação na Justiça pedindo a reinclusão,
no passivo de Furnas, de R$ 1 bilhão referente à dívida da empresa com
o fundo de pensão dos funcionários, a Fundação Real Grandeza. O dinheiro
que vinha sendo contabilizado como passivo até 2006 transformou-se em
receita no ano passado. O valor vem de dois acertos de contas da patrocinadora
com o fundo de pensão assinados em 2001 e 2003, com prazo para pagamento
de 12 anos e que vêm sendo efetivados normalmente. (Valor Econômico -
25.04.2008) 7 Mescolotto presidirá a Eletrosul O presidente
do Banco do Estado de Santa Catarina, Eurides Mescolotto, assume na próxima
segunda-feira (28/4) a presidência da Eletrosul, subsidiária da Eletrobrás
que atua na área de geração e transmissão de energia. Ele substitui Ronaldo
Custódio dos Santos, que funcionário de carreira da estatal, que comanda
a empresa desde março de 2007, quando o então presidente José Drumond
Saraiva renunciou ao cargo. (Brasil Energia - 24.04.2008) 8 Cemig desenvolve equipamento para combater mexilhão dourado A Cemig, em parceria com a UFMG está desenvolvendo um equipamento para combater e controlar o mexilhão dourado nas suas usinas. O aparelho, denominado bancada de testes, determina a velocidade da água, impedindo que as larvas do molusco se fixem nas tubulações das turbinas. Segundo a companhia, o equipamento está em fase de testes nos laboratórios da universidade e integra o programa de pesquisa e desenvolvimento da companhia. Na próxima etapa, a bancada de testes será testada nas usinas, podendo ser incorporada às práticas de controle. (CanalEnergia - 24.04.2008) No pregão do dia 24-04-2008, o IBOVESPA fechou a 64.576,26 pontos, representando uma baixa de 0,57% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,07 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,67% fechando a 17.565,50 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,00 ON e R$ 24,81 PNB, alta de 2,04% e estável, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 25-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,30 as ações ON, alta de 1,20% em relação ao dia anterior e R$ 25,01 as ações PNB, alta de 0,81% em relação ao dia anterior. (Investshop - 25.04.2008)
Leilões 1 Energia de reserva: governo estuda adiar um dos leilões para julho O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta quinta-feira, 24 de abril, que
o governo estuda adiar para o dia 30 de julho o leilão de energia de reserva
para entrega de energia em 2010. A princípio estão previstos dois leilões
de energia de reserva, gerada a partir de biomassa, como o bagaço de cana-de-açúcar.
O primeiro está marcado para o dia 20 de maio, para início de fornecimento
em 2009. O segundo está previsto para 21 de maio, para entrega da energia
em 2010. (CanalEnergia - 24.04.2008) 2 Aneel espera 7 mil MW em leilão de biomassa O diretor da Aneel, Edvaldo Santana, disse ontem que a expectativa é de que o leilão de energia de reserva a partir da biomassa tenha 7 mil MW. O leilão será dividido em duas etapas, previstas para os dias 20 e 21 de maio. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse, no entanto, que o governo estuda adiar o leilão do dia 21 de maio para 30 de julho. Até o momento estão inscritas 118 usinas para participarem do leilão. (DCI - 25.04.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,3%, não
apresentando variação significativa em relação à medição do dia 22 de
abril. A usina de Furnas atinge 98,6% de volume de capacidade. (ONS -
25.04.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 43,4% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 22 de abril, com 43,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 28,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 25.04.2008) 3 NE apresenta 79,9% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,3% em relação à medição do dia 22 de abril, o Nordeste está
com 79,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 69,3% de volume de capacidade. (ONS - 25.04.2008) 4 Norte tem 94,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 94,4% com variação negativa de
0,2% em relação à medição do dia 22 de abril. A usina de Tucuruí opera
com 99% do volume de armazenamento. (ONS - 25.04.2008)
Meio Ambiente 1 Brasil é o 3º em projetos de desenvolvimento limpo no mundo O Brasil
é o terceiro entre os países que têm projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo), diz a Comissão Interministerial de Mudança do Clima. Segundo o
secretário-executivo da comissão, José Domingos Miguez, o Brasil tem 280
projetos -9% das iniciativas no mundo. Os dados foram apresentados em
simpósio sobre o tema, realizado pela Fundação Coge, que termina hoje
em Florianópolis. (Folha de São Paulo - 25.04.2008)
Grandes Consumidores 1 Mineração eleva em 42% a receita da EMH Graças ao
vertiginoso crescimento das importações de minério de ferro por parte
da China, não apenas as empresas mineradoras mas também as indústrias
fornecedoras de equipamentos de mineração apresentam um enorme crescimento
de receita e anunciam planos de expansão. A compras chinesas daquele produto
em 2007 alcançaram mais de 100 milhões de toneladas extraídas em Minas
Gerais, totalizando R$ 2,4 bilhões. Desde janeiro, a China é o país que
mais importa produtos mineiros. A multinacional EMH Eletromecânica e Hidráulica
produz freios industriais para estancar o movimento de guindastes portuários
e de correias transportadoras de minério, faturou R$ 3 milhões em janeiro
último ante os R$ 650 mil de igual mês do ano anterior. No trimestre foram
R$ 5,5 milhões, 42% mais. (Gazeta Mercantil - 25.04.2008) 2 Lucro da Vale despenca 55,8% no 1º tri O lucro
da Vale no primeiro trimestre somou R$ 2,253 bilhões. O resultado representa
uma queda de 55,8% em relação a igual período do ano passado e ficou muito
abaixo das expectativas de analistas ouvidos pela Folha, que previam um
resultado da ordem de R$ 4,5 bilhões. Na comparação com o quarto trimestre,
os ganhos foram 48,9% menores. Segundo a Vale, o resultado foi afetado
pela apreciação do real, pela menor cotação do níquel e do alumínio e
por pressões de custos geradas pelo aumento dos preços de insumos. (Folha
de São Paulo - 25.04.2008) 3 Montadoras têm 1º trimestre de ganhos As montadoras
tiveram lucro no primeiro trimestre do ano, impulsionadas por mercados
emergentes, como o Brasil. A Ford surpreendeu o mercado com lucro de US$
100 milhões, contra prejuízo de US$ 282 milhões em 2007. A Fiat teve aumento
de 13% no lucro líquido, para US$ 638 milhões, e a Peugeot-Citroën teve
elevação de 2,3% na receita do mesmo período, para US$ 24,2 bilhões. (Folha
de São Paulo - 25.04.2008)
Economia Brasileira 1 Falta de inovação tecnológica trava desenvolvimento do País Nos últimos anos, o Brasil criou várias instituições, leis e políticas específicas voltadas para a inovação. Desde a criação dos Fundos Setoriais, passando pela Lei de inovação, Lei do Bem, pela criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) e da Agência Nacional de Desenvolvimento industrial (ABDI), o País está mais maduro e contemporâneo no que se refere aos instrumentos legais e institucionais para trilhar esse caminho. O Brasil, contudo, não faz."Fatores sistêmicos e históricos no País, como a dificuldade do poder público de atuar de forma estruturante, o emaranhado de instrumentos legais que engessa a atuação dos órgãos públicos e os níveis de eficiência aquém dos desejados na estrutura pública dificultam ainda mais a já difícil tarefa de coordenação das iniciativas voltadas para a construção de uma economia baseada na inovação". A conclusão é da Mobilização Brasileira para a Inovação (Mobit, pesquisa encomendada pelaABDI ao Observatório da Inovação e Competitividade (sediado no IEA) e executado pela equipe do Centro de Análise e Planejamento (Cebrap). (DCI - 25.04.2008) 2 Juros e desvalorização do real elevam dívida a R$ 1,356 trilhão Apesar do volume de resgate de títulos do governo, a dívida pública federal ficou maior em março por causa dos juros e da desvalorização do real. De acordo com relatório mensal divulgado ontem pela Secretaria do Tesouro Nacional, o estoque da dívida pública federal aumentou 0,81% no último mês, passando de R$ 1,345 tri para R$ 1,356 tri.A dívida pública mobiliária interna do governo subiu 0,63%. Estava R$ 1,242 tri em fevereiro e fechou em R$ 1,250 tri, em março. Segundo o Tesouro Nacional, a alta foi provocada pela apropriação de juros no valor de R$ 12,6 bi. O aumento só não foi maior porque, no último mês, o governo resgatou R$ 4,7 bi a mais do que emitiu em títulos federais. A dívida pública externa subiu 2,94% em março, passando de R$ 103,21 bi para R$ 106,25 bi. (DCI - 25.04.2008) 3
Dólar se fortalece e derruba commodities 4 Copom reitera ciclo mais curto de ajuste na Selic A ata do
Copom voltou a reiterar a preocupação sobre as pressões inflacionárias
e a intenção de promover um ciclo mais curto de ajuste na taxa básica
de juros da economia. Na última reunião, o colegiado decidiu elevar a
Selic em 0,5 ponto, para 11,75%. Segundo a ata, "o comitê entende que
a decisão de realizar, de imediato, parte relevante do movimento da taxa
básica de juros irá contribuir para a diminuição tempestiva do risco que
se configura para o cenário inflacionário e, como conseqüência, para reduzir
a magnitude do ajuste total a ser implementado". (Gazeta Mercantil - 25.04.2008)
5 Bernardo elogia atuação do Copom Ao comentar
a ata da reunião do Copom, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo,
elogiou ontem a atuação do Banco Central em sua decisão de elevar os juros
em 0,5 p.p.. Segundo ele, o BC está "apontando corretamente" o comportamento
da inflação por conta da alta no preço do alimentos e "já tomou as providências"
necessárias. "Esse fenômeno que o Banco Central está apontando está acontecendo
no mundo inteiro, particularmente nas commodities e principalmente nos
alimentos. Aumentou o consumo, houve alguma frustração na produção e isso
de fato está acontecendo, não tem como negar", declarou Bernardo ao deixar
o Ministério da Fazenda. Ele afirmou que espera que a elevação de 0,5
ponto seja suficiente para conter a alta da inflação. (Folha de São Paulo
- 25.04.2008) 6 Março teve o maior índice de empregos A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do país surpreendeu em março e recuou para 8,6%, o menor nível para meses de março desde o início da série histórica da pesquisa do IBGE, em 2002. Em fevereiro, a taxa foi de 8,7%. A formalidade prosseguiu em expansão acelerada, com mais um recorde: 8,7% de aumento no número de ocupados com carteira assinada em relação a março de 2007. Economistas esperavam alta do desemprego, que tradicionalmente registra elevação nessa época do ano. Segundo projeções, a taxa esperada no mercado financeiro era, em média, de 9%. O rendimento médio real manteve crescimento ante o ano passado, mas ainda não chegou ao patamar de 2002, início da série histórica. (Gazeta Digital - 25.04.2008) 7
Leilões semanais vão tentar segurar preços 8 IPCA-15 avança e registra inflação de 0,59% em abril, mostra IBGE O IPCA-15
aumentou 0,59% em abril, superando em 0,36 p.p. a taxa apurada um mês
antes, de 0,23%, informou o IBGE. "Ou seja, o índice mais do que dobrou
de março para abril, acumulando 2,18% no ano de 2008, mais do que em igual
período de 2007 (1,62%)", destacou o organismo em nota divulgada há pouco
em sua página eletrônica. Em 12 meses até abril, o indicador expandiu-se
4,94%, acima dos 4,55% verificados nos 12 meses anteriores. Na passagem
de março para abril, o aumento dos preços dos alimentos partiu de 0,40%
para 1,28%. Segundo o IBGE, o grupo foi responsável por cerca da metade
do IPCA-15 do quarto mês deste ano - 0,28 p.p. Outros itens importantes
também aumentaram, como o álcool, a gasolina e a energia elétrica. (Valor
Econômico - 25.04.2008) 9 Terceira prévia do IPC-Fipe em abril apura alta de 0,49% nos preços O IPC-Fipe
da terceira quadrissemana de abril apontou inflação de 0,49%, taxa 0,06
p.p. acima da registrada na medição anterior, quando o indicador apresentou
variação positiva de 0,43%. (Info Money - 25.04.2008) O dólar
comercial registra valorização no início dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,673 na compra e a R$ 1,675 na venda, com
acréscimo de 0,23%. Na abertura, marcou R$ 1,677. No mercado futuro, os
contratos de maio negociados na BM & F subiam 0,29%, a R$ 1,677. Ontem,
o dólar comercial fechou com valorização de 0,72%, a R$ 1,669 na compra
e R$ 1,671 na venda. (Valor Online - 25.04.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EDITORIAL. "O imperialismo de Itaipu". DCI. São Paulo. 23 Abril 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 BERTELLI, Luiz Gonzaga. "Megacampo é vital para auto-suficiência". DCI. São Paulo. 22 Abril 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 JARDIM, Arnaldo. "A conta da energia vai chegar". DCI. São Paulo. 22 Abril 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 4 OLIVEIRA, Adílson. "Energia precisa de um tratado, diz engenheiro". Folha de são Paulo. São Paulo, 25 de abril de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 5 LUDMER, Paulo. "Os perdigotos energéticos". DCI. São Paulo. 24 Abril 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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