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IFE: nº 2.249 - 25 de abril de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TCU vai examinar Tratado de Itaipu
2 Órgãos do setor repudiam revisão do tratado de Itaipu
3 Deputados são contrários à revisão no contrato de Itaipu
4 Eletrobrás vê riscos com mudança em Itaipu
5 Eletrobrás ainda estuda construção de binacionais
6 6 mil MW com a Argentina
7 Artigo "A conta da energia vai chegar"
8 Artigo "Megacampo é vital para auto-suficiência"
9 Artigo "O imperialismo de Itaipu"
10 Energia precisa de um tratado, diz professor da UFRJ
11 Artigo "Os perdigotos energéticos"

Empresas
1 Eletrobrás só confirma parceria Furnas/Odebrecht para leilão de Jirau
2 Eletrobrás negocia incorporação de CEA e CER
3 Eletrobrás fechará parceria com empresas privadas através de chamadas públicas
4 Delta Energia espera crescimento em 2008
5 Endesa Brasil lucra R$ 573,077 mi em 2007
6 Aposentados contestam balanço de Furnas
7 Mescolotto presidirá a Eletrosul
8 Cemig desenvolve equipamento para combater mexilhão dourado

9 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Energia de reserva: governo estuda adiar um dos leilões para julho
2 Aneel espera 7 mil MW em leilão de biomassa

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,3%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 43,4%
3 NE apresenta 79,9% de capacidade armazenada

4 Norte tem 94,4% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Brasil é o 3º em projetos de desenvolvimento limpo no mundo

Grandes Consumidores
1 Mineração eleva em 42% a receita da EMH
2 Lucro da Vale despenca 55,8% no 1º tri
3 Montadoras têm 1º trimestre de ganhos

Economia Brasileira
1 Falta de inovação tecnológica trava desenvolvimento do País
2 Juros e desvalorização do real elevam dívida a R$ 1,356 trilhão

3 Dólar se fortalece e derruba commodities
4 Copom reitera ciclo mais curto de ajuste na Selic
5 Bernardo elogia atuação do Copom
6 Março teve o maior índice de empregos
7 Leilões semanais vão tentar segurar preços
8 IPCA-15 avança e registra inflação de 0,59% em abril, mostra IBGE
9 Terceira prévia do IPC-Fipe em abril apura alta de 0,49% nos preços
10 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. "O imperialismo de Itaipu". DCI. São Paulo. 23 Abril 2008.
2 BERTELLI, Luiz Gonzaga. "Megacampo é vital para auto-suficiência". DCI. São Paulo. 22 Abril 2008.

3
JARDIM, Arnaldo. "A conta da energia vai chegar". DCI. São Paulo. 22 Abril 2008.
4
OLIVEIRA, Adílson. "Energia precisa de um tratado, diz engenheiro". Folha de são Paulo. São Paulo, 25 de abril de 2008.
5
LUDMER, Paulo. "Os perdigotos energéticos". DCI. São Paulo. 24 Abril 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TCU vai examinar Tratado de Itaipu

O Tribunal de Contas da União vai examinar a situação do Tratado de Itaipu, assinado em 1973 pelo Brasil e Paraguai, para o aproveitamento hidrelétrico do Rio Paraná. A medida, proposta pelo ministro Marcos Vilaça, se deve às recentes notícias de que o novo governo paraguaio tem como prioridade a revisão das tarifas pactuadas pela utilização da energia produzida pela hidrelétrica binacional. De acordo com Vilaça, as disposições do tratado só poderão ser revistas após 50 anos de sua assinatura, ou seja, somente depois de abril de 2023, levando em conta o grau de amortização das dívidas de Itaipu e a relação das potências contratadas pelos dois países. (CanalEnergia - 24.04.2008)

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2 Órgãos do setor repudiam revisão do tratado de Itaipu

Para justificar posição contrária à renegociação do Tratado de Itaipu, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse ontem que "o Paraguai entrou apenas com a água". A reivindicação do presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, de rever o preço da energia comprada pelo Brasil, também foi repudiada pelo presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, que considera o preço atual justo. Mesmo com toda a polêmica em torno de Itaipu, o presidente disse que os projetos de construção de outras usinas binacionais não serão prejudicados. O projeto mais avançado é o da usina hidrelétrica de Garabi, em parceria com a Argentina. (DCI - 25.04.2008)

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3 Deputados são contrários à revisão no contrato de Itaipu

Os deputados estão se manifestando contrários à possibilidade de revisões no contrato da hidrelétrica de Itaipu, assinado pelo Brasil e o Paraguai. Entre os argumentos, os presidentes das comissões de Relações Exteriores, Marcondes Gadelha (PSDB-PB); e de Minas e Energia, Luiz Fernando Faria (PP-MG), defendem o cumprimento do contrato, que tem validade até 2023. Entretanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), acredita que o governo deva esperar por eventuais propostas paraguaias antes de decidir sobre o contrato. (CanalEnergia - 24.04.2008)

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4 Eletrobrás vê riscos com mudança em Itaipu

O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, disse ontem que os acionistas da empresa não podem ser prejudicados por um eventual aumento no preço da energia da usina binacional de Itaipu. Cerca de 30% do capital da estatal está nas mãos de investidores privados, que compram e vendem ações em Bolsas. A Eletrobrás paga US$ 45,31 por MWh pela energia que o Paraguai não usa e vende ao Brasil. Fernando Lugo, presidente do Paraguai, quer reajustar esse valor -alegando que está abaixo dos preços praticados no mercado. O diretor da Eletrobrás, Valter Cardeal, diz que os valores pagos pelo Brasil são "justos". (Folha de São Paulo - 25.04.2008)

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5 Eletrobrás ainda estuda construção de binacionais

O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, comentou que, mesmo com o impasse entre Brasil e Paraguai, o País estuda a construção de outras hidrelétricas binacionais. A primeira seria a de Garabi, na fronteira com a Argentina, que está em processo mais avançado, mas ainda não existem prazos. A usina produziria até 1.000 MW. Lopes falou ainda sobre as parcerias em leilões de geração de energia. De acordo com ele, a empresa pretende manter o modelo atual de chamada pública. Este será o modelo utilizado pela Eletrobrás para definir os sócios da concorrência do leilão de linhas de transmissão do dia 27 de junho. (Jornal do Commercio - 25.04.2008)

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6 6 mil MW com a Argentina

Estudos realizados pela Eletrobrás dão conta de que a fronteira do estado do Rio Grande do Sul com a Argentina tem capacidade para abrigar aproveitamentos hidrelétricos com capacidade para produção de até 6 mil MW, contou o diretor de Engenharia da estatal, Valter Cardeal. O projeto em fase mais avançada de estudos é a usina de Garabi, que terá entre 800 MW e 1 mil MW de capacidade instalada. Atualmente, o Brasil analisa a construção de hidrelétricas com a Bolívia e também o Peru. (Brasil Energia - 24.04.2008)

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7 Artigo "A conta da energia vai chegar"

Arnaldo Jardim, em artigo ao DCI, afirma que mesmo sem risco imediato de escassez, é preciso lembrar que o País precisa dobrar a sua capacidade nos próximos dez anos. Segundo ele. os fatos falam por si. "Não foi por "alarmismo" que o governo determinou a ligação e o funcionamento das termoelétricas; várias delas continuam ligadas, inclusive, o que já custou mais de R$ 2 bilhões, pelo cálculo inicial. Entretanto, desprezando os riscos futuros de escassez, a Aneel determinou a revisão das tarifas de energia elétrica para estabelecer o novo valor do MWh das 61 distribuidoras de energia do País até 2010. A medida pode parecer benéfica ao consumidor do mercado cativo, mas está na contramão da realidade energética". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.04.2008)

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8 Artigo "Megacampo é vital para auto-suficiência"

Em artigo ao DCI, Luiz Gonzaga Bertelli afirma que a revista americana Word Oil, na sua edição de fevereiro deste ano, já anunciava a descoberta de um novo campo de petróleo da Petrobras. No dia 14 de abril, o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima explicava "oficialmente" que o poço teria reservas estimadas em torno de 33 bilhões de barris, o que representaria a maior descoberta mundial nas últimas três décadas. Para o presidente Lula houve o açodamento do diretor-geral do órgão regulador do petróleo, provocando o descontentamento do ministro das Minas e Energia, que procurou diminuir o impacto: "Não há informações seguras sobre a descoberta", enfatizou Édison Lobão, e completava: "Seguramente, temos reservas espalhadas por todo o Brasil". Afortunadamente, o Brasil poderá, em breve, compor uma nova matriz energética, alcançando, efetivamente, a auto-suficiência nos combustíveis, graças à produção do petróleo em águas profundas e ao álcool da cana-de-açúcar. Se sobrar o petróleo e o álcool, vamos exportá-los. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.04.2008)


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9 Artigo "O imperialismo de Itaipu"

O editorial do DCI observa que a hidroelétrica de Itaipu voltou à mídia com toda a força desde o último domingo graças à eleição, para presidente do Paraguai, do ex-bispo católico Fernando Lugo. O presidente eleito, Lugo, afirmou que confia na racionalidade do governo do Brasil. Para ele, se os dois países sentarem para conversar sobre o Tratado de Itaipu será um passo importante. Diante da insistência de Lugo em renegociar, o presidente Lula respondeu que o Tratado de Itaipu não seria alterado e que o Brasil iria continuar a pagar o preço de custo pela energia que compra da hidroelétrica. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, entretanto, disse que um eventual reajuste nas tarifas pagas pelo País não está descartado. Tudo leva a crer, então, que o Brasil estará pronto a negociar o tratado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.04.2008)

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10 Energia precisa de um tratado, diz professor da UFRJ

Quando a polêmica entre Brasil e Paraguai sobre a energia de Itaipu ganhou força, o engenheiro Adílson de Oliveira, professor da UFRJ, 'desengavetou' uma antiga proposta: um tratado de segurança energética entre os países sul-americanos onde se estabeleceriam regras de acesso a reservatórios. Em relação ao preço da energia de Itaipu, argumentou que o Brasil financiou a obra e comprou energia de Itaipu sem necessidade, porém deixou claro que o argumento Paraguaio é justo quando diz que o Brasil comprou energia por um preço menor que o de mercado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.04.2008)

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11 Artigo "Os perdigotos energéticos"

Paulo Ludmer, em artigo ao DCI, afirma que perdigotos são aspectos ocultos que se desvelam quando prestamos atenção além e atrás das falas, das ações e das políticas. Eis que cita alguns energéticos: As termoelétricas brasileiras, queimando diversos combustíveis fósseis, operaram no período chuvoso de 2008. Pretendeu-se guardar água nos lagos de usinas hidrelétricas para enfrentar a estiagem de maio a novembro deste ano. Buscou-se evitar ou diminuir o risco de escassez, com seus efeitos políticos e eleitorais desastrosos. Porém o custo desta empreitada é amplo e não totalmente necessário.Observe-se sempre que a (falta de) inteligência estratégica do governo do presidente Lula intensificou a presença de uma geração de energia elétrica suja e cara, nos próximos vinte anos, contaminando nossa matriz com participação de fontes renováveis (especialmente hidrelétricas) em declínio no período. Poderia ter sido diferente. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.04.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás só confirma parceria Furnas/Odebrecht para leilão de Jirau

O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, disse ontem que o único grupo já confirmado para o leilão da usina de Jirau, no Rio Madeira, é o controlado pela parceria Furnas/Odebrecht - mesmo com as outras subsidiárias negociando consórcios paralelos. O leilão está marcado para o dia 12 de maio. A empresa vai se reunir na próxima semana para, em reunião do Conselho de Administração, definir quais serão as subsidiárias que entrarão no leilão. Já é quase certa, no entanto, a participação da Chesf em conjunto com a Camargo Corrêa, com possibilidade de entrada da CPFL para completar o consórcio. A Eletrosul deverá entrar com a franco-belga Suez. O contrato que obriga Furnas a entrar junto com a Odebrecht foi considerado atípico, não agradou o atual. (DCI - 25.04.2008)

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2 Eletrobrás negocia incorporação de CEA e CER

A Eletrobrás deve assumir as distribuidoras estaduais do Amapá e Roraima. Segundo José Antônio Muniz Lopes, presidente da estatal, Cea e Cer serão incluídas no novo modelo de gestão das distibuidoras federalizadas. O plano deve ser concluído nos próximos dias, informou o executivo. "A idéia é fazer uma gestão centralizada, de preferência concentrada na sede da holding", explicou Muniz em entrevista coletiva nesta quinta-feira, dia 24 de abril. As distribuidoras vão continuar independentes na operação e como entidades jurídicas, mas terão unificadas as áreas de compra, gestão de recursos humanos e de regulação. De acordo com Muniz, a idéia é sanear as empresas para reverter os sucessivos prejuízos registrados nos últimos anos. (CanalEnergia - 24.04.2008)

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3 Eletrobrás fechará parceria com empresas privadas através de chamadas públicas

O diretor de Engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal, informou na quinta-feira (24/4) que a holding fechará a partir de agora parceria com empresas privadas através de chamadas públicas. As sócias serão escolhidas por uma avaliação do rating e pela capacidade de alavancagem de recursos. A idéia, de acordo com Cardeal, é ter 49% de participação nos projetos. O diretor, no entanto, não descartou a possibilidade da Eletrobrás seja majoritária em novos empreendimentos. O novo modelo de parceria será utilizado pela empresa no próximo leilão de LTs, que acontecerá no dia 27 de junho. A meta da empresa é evitar que as empresas do Grupo Eletrobrás sejam concorrentes. (Brasil Energia - 24.04.2008)

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4 Delta Energia espera crescimento em 2008

A Delta Comercializadora de Energia passou "tranqüila" pelo turbulento primeiro trimestre deste ano, no qual o preço de liqüidação de diferenças foi a R$ 569 por MWh, causando praticamente paralisia do mercado livre. "Apesar da volatilidade, a Delta manteve o resultado positivo, aproveitando as oportunidades", conta Mateus Andrade, sócio da comercializadora, acrescentando que as operações estavam protegidas. Para o executivo, o ano continuará marcado pela volatilidade causada por mudanças bruscas do PLD, em função das chuvas. O ritmo de crescimento da empresa será assegurado através de investimentos em novas tecnologias. Os problemas no mercado levaram a CCEE a propor mudança no sistema de garantias dos contratos de compra e venda de energia. (APMPE - 25.04.2008)

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5 Endesa Brasil lucra R$ 573,077 mi em 2007

A Endesa Brasil registrou lucro líquido consolidado de R$ 573,077 milhões no ano passado, acima dos R$ 482,902 milhões obtidos em 2006, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, 24 de abril. A receita operacional bruta ficou em R$ 7,011 bilhões em 2007, contra R$ 6,261 bilhões no ano anterior. A receita operacional líquida subiu de R$ 4,109 bilhões para R$ 4,964 bilhões entre 2006 e 2007. (CanalEnergia - 24.04.2008)

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6 Aposentados contestam balanço de Furnas

A Associação dos Aposentados de Furnas entrou com ação na Justiça pedindo a reinclusão, no passivo de Furnas, de R$ 1 bilhão referente à dívida da empresa com o fundo de pensão dos funcionários, a Fundação Real Grandeza. O dinheiro que vinha sendo contabilizado como passivo até 2006 transformou-se em receita no ano passado. O valor vem de dois acertos de contas da patrocinadora com o fundo de pensão assinados em 2001 e 2003, com prazo para pagamento de 12 anos e que vêm sendo efetivados normalmente. (Valor Econômico - 25.04.2008)

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7 Mescolotto presidirá a Eletrosul

O presidente do Banco do Estado de Santa Catarina, Eurides Mescolotto, assume na próxima segunda-feira (28/4) a presidência da Eletrosul, subsidiária da Eletrobrás que atua na área de geração e transmissão de energia. Ele substitui Ronaldo Custódio dos Santos, que funcionário de carreira da estatal, que comanda a empresa desde março de 2007, quando o então presidente José Drumond Saraiva renunciou ao cargo. (Brasil Energia - 24.04.2008)

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8 Cemig desenvolve equipamento para combater mexilhão dourado

A Cemig, em parceria com a UFMG está desenvolvendo um equipamento para combater e controlar o mexilhão dourado nas suas usinas. O aparelho, denominado bancada de testes, determina a velocidade da água, impedindo que as larvas do molusco se fixem nas tubulações das turbinas. Segundo a companhia, o equipamento está em fase de testes nos laboratórios da universidade e integra o programa de pesquisa e desenvolvimento da companhia. Na próxima etapa, a bancada de testes será testada nas usinas, podendo ser incorporada às práticas de controle. (CanalEnergia - 24.04.2008)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-04-2008, o IBOVESPA fechou a 64.576,26 pontos, representando uma baixa de 0,57% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,07 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,67% fechando a 17.565,50 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,00 ON e R$ 24,81 PNB, alta de 2,04% e estável, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 25-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,30 as ações ON, alta de 1,20% em relação ao dia anterior e R$ 25,01 as ações PNB, alta de 0,81% em relação ao dia anterior. (Investshop - 25.04.2008)

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Leilões

1 Energia de reserva: governo estuda adiar um dos leilões para julho

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta quinta-feira, 24 de abril, que o governo estuda adiar para o dia 30 de julho o leilão de energia de reserva para entrega de energia em 2010. A princípio estão previstos dois leilões de energia de reserva, gerada a partir de biomassa, como o bagaço de cana-de-açúcar. O primeiro está marcado para o dia 20 de maio, para início de fornecimento em 2009. O segundo está previsto para 21 de maio, para entrega da energia em 2010. (CanalEnergia - 24.04.2008)

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2 Aneel espera 7 mil MW em leilão de biomassa

O diretor da Aneel, Edvaldo Santana, disse ontem que a expectativa é de que o leilão de energia de reserva a partir da biomassa tenha 7 mil MW. O leilão será dividido em duas etapas, previstas para os dias 20 e 21 de maio. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse, no entanto, que o governo estuda adiar o leilão do dia 21 de maio para 30 de julho. Até o momento estão inscritas 118 usinas para participarem do leilão. (DCI - 25.04.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,3%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 22 de abril. A usina de Furnas atinge 98,6% de volume de capacidade. (ONS - 25.04.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 43,4%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 22 de abril, com 43,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 28,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 25.04.2008)

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3 NE apresenta 79,9% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,3% em relação à medição do dia 22 de abril, o Nordeste está com 79,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 69,3% de volume de capacidade. (ONS - 25.04.2008)

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4 Norte tem 94,4% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 94,4% com variação negativa de 0,2% em relação à medição do dia 22 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99% do volume de armazenamento. (ONS - 25.04.2008)

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Meio Ambiente

1 Brasil é o 3º em projetos de desenvolvimento limpo no mundo

O Brasil é o terceiro entre os países que têm projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), diz a Comissão Interministerial de Mudança do Clima. Segundo o secretário-executivo da comissão, José Domingos Miguez, o Brasil tem 280 projetos -9% das iniciativas no mundo. Os dados foram apresentados em simpósio sobre o tema, realizado pela Fundação Coge, que termina hoje em Florianópolis. (Folha de São Paulo - 25.04.2008)

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Grandes Consumidores

1 Mineração eleva em 42% a receita da EMH

Graças ao vertiginoso crescimento das importações de minério de ferro por parte da China, não apenas as empresas mineradoras mas também as indústrias fornecedoras de equipamentos de mineração apresentam um enorme crescimento de receita e anunciam planos de expansão. A compras chinesas daquele produto em 2007 alcançaram mais de 100 milhões de toneladas extraídas em Minas Gerais, totalizando R$ 2,4 bilhões. Desde janeiro, a China é o país que mais importa produtos mineiros. A multinacional EMH Eletromecânica e Hidráulica produz freios industriais para estancar o movimento de guindastes portuários e de correias transportadoras de minério, faturou R$ 3 milhões em janeiro último ante os R$ 650 mil de igual mês do ano anterior. No trimestre foram R$ 5,5 milhões, 42% mais. (Gazeta Mercantil - 25.04.2008)

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2 Lucro da Vale despenca 55,8% no 1º tri

O lucro da Vale no primeiro trimestre somou R$ 2,253 bilhões. O resultado representa uma queda de 55,8% em relação a igual período do ano passado e ficou muito abaixo das expectativas de analistas ouvidos pela Folha, que previam um resultado da ordem de R$ 4,5 bilhões. Na comparação com o quarto trimestre, os ganhos foram 48,9% menores. Segundo a Vale, o resultado foi afetado pela apreciação do real, pela menor cotação do níquel e do alumínio e por pressões de custos geradas pelo aumento dos preços de insumos. (Folha de São Paulo - 25.04.2008)

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3 Montadoras têm 1º trimestre de ganhos

As montadoras tiveram lucro no primeiro trimestre do ano, impulsionadas por mercados emergentes, como o Brasil. A Ford surpreendeu o mercado com lucro de US$ 100 milhões, contra prejuízo de US$ 282 milhões em 2007. A Fiat teve aumento de 13% no lucro líquido, para US$ 638 milhões, e a Peugeot-Citroën teve elevação de 2,3% na receita do mesmo período, para US$ 24,2 bilhões. (Folha de São Paulo - 25.04.2008)

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Economia Brasileira

1 Falta de inovação tecnológica trava desenvolvimento do País

Nos últimos anos, o Brasil criou várias instituições, leis e políticas específicas voltadas para a inovação. Desde a criação dos Fundos Setoriais, passando pela Lei de inovação, Lei do Bem, pela criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) e da Agência Nacional de Desenvolvimento industrial (ABDI), o País está mais maduro e contemporâneo no que se refere aos instrumentos legais e institucionais para trilhar esse caminho. O Brasil, contudo, não faz."Fatores sistêmicos e históricos no País, como a dificuldade do poder público de atuar de forma estruturante, o emaranhado de instrumentos legais que engessa a atuação dos órgãos públicos e os níveis de eficiência aquém dos desejados na estrutura pública dificultam ainda mais a já difícil tarefa de coordenação das iniciativas voltadas para a construção de uma economia baseada na inovação". A conclusão é da Mobilização Brasileira para a Inovação (Mobit, pesquisa encomendada pelaABDI ao Observatório da Inovação e Competitividade (sediado no IEA) e executado pela equipe do Centro de Análise e Planejamento (Cebrap). (DCI - 25.04.2008)

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2 Juros e desvalorização do real elevam dívida a R$ 1,356 trilhão

Apesar do volume de resgate de títulos do governo, a dívida pública federal ficou maior em março por causa dos juros e da desvalorização do real. De acordo com relatório mensal divulgado ontem pela Secretaria do Tesouro Nacional, o estoque da dívida pública federal aumentou 0,81% no último mês, passando de R$ 1,345 tri para R$ 1,356 tri.A dívida pública mobiliária interna do governo subiu 0,63%. Estava R$ 1,242 tri em fevereiro e fechou em R$ 1,250 tri, em março. Segundo o Tesouro Nacional, a alta foi provocada pela apropriação de juros no valor de R$ 12,6 bi. O aumento só não foi maior porque, no último mês, o governo resgatou R$ 4,7 bi a mais do que emitiu em títulos federais. A dívida pública externa subiu 2,94% em março, passando de R$ 103,21 bi para R$ 106,25 bi. (DCI - 25.04.2008)

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3 Dólar se fortalece e derruba commodities

Embora o Copom tenha subido a Selic para 11,75% por causa da alta das commodities, fez bem em omitir essa justificativa da ata porque, de uma hora para outra, a bolha pode estourar e colocar em posição ridícula e indefensável o mais conservador banco central do mundo. Ironicamente, no dia em que divulgou a ata da reunião realizada na quarta-feira da semana passada, os mercados globais ensaiaram um retorno a um cenário menos especulativo. O motivo: o pior da crise americana já ficou para trás, os indicadores e balanços mais recentes sugerem que os EUA podem retomar o crescimento logo no início do segundo semestre, portanto mais cedo até do que estava prevendo o Fed. (Valor Econômico - 25.04.2008)

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4 Copom reitera ciclo mais curto de ajuste na Selic

A ata do Copom voltou a reiterar a preocupação sobre as pressões inflacionárias e a intenção de promover um ciclo mais curto de ajuste na taxa básica de juros da economia. Na última reunião, o colegiado decidiu elevar a Selic em 0,5 ponto, para 11,75%. Segundo a ata, "o comitê entende que a decisão de realizar, de imediato, parte relevante do movimento da taxa básica de juros irá contribuir para a diminuição tempestiva do risco que se configura para o cenário inflacionário e, como conseqüência, para reduzir a magnitude do ajuste total a ser implementado". (Gazeta Mercantil - 25.04.2008)

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5 Bernardo elogia atuação do Copom

Ao comentar a ata da reunião do Copom, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, elogiou ontem a atuação do Banco Central em sua decisão de elevar os juros em 0,5 p.p.. Segundo ele, o BC está "apontando corretamente" o comportamento da inflação por conta da alta no preço do alimentos e "já tomou as providências" necessárias. "Esse fenômeno que o Banco Central está apontando está acontecendo no mundo inteiro, particularmente nas commodities e principalmente nos alimentos. Aumentou o consumo, houve alguma frustração na produção e isso de fato está acontecendo, não tem como negar", declarou Bernardo ao deixar o Ministério da Fazenda. Ele afirmou que espera que a elevação de 0,5 ponto seja suficiente para conter a alta da inflação. (Folha de São Paulo - 25.04.2008)

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6 Março teve o maior índice de empregos

A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do país surpreendeu em março e recuou para 8,6%, o menor nível para meses de março desde o início da série histórica da pesquisa do IBGE, em 2002. Em fevereiro, a taxa foi de 8,7%. A formalidade prosseguiu em expansão acelerada, com mais um recorde: 8,7% de aumento no número de ocupados com carteira assinada em relação a março de 2007. Economistas esperavam alta do desemprego, que tradicionalmente registra elevação nessa época do ano. Segundo projeções, a taxa esperada no mercado financeiro era, em média, de 9%. O rendimento médio real manteve crescimento ante o ano passado, mas ainda não chegou ao patamar de 2002, início da série histórica. (Gazeta Digital - 25.04.2008)

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7 Leilões semanais vão tentar segurar preços

O governo decidiu, nesta quinta-feira, que fará leilões semanais de arroz dos estoques do governo para tentar conter a alta dos preços no atacado e no varejo e para evitar movimentos especulativos por parte dos produtores até a entrada da nova safra. No primeiro leilão, marcado para o próximo dia 5, serão ofertadas 55 mil toneladas, que serão vendidas por R$ 28 por saca de 50 quilos, preço inferior ao praticado no mercado interno, R$ 35 por saca. O produto a ser leiloado é antigo, da safra 2004/05. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, confirmou ainda que o governo decidiu suspender as exportações de cerca de 500 mil toneladas de arroz dos estoques públicos, mas ressaltou, diante da reação negativa dos produtores, que as vendas da iniciativa privada continuam liberadas. (Jornal do Commercio - 25.04.2008)


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8 IPCA-15 avança e registra inflação de 0,59% em abril, mostra IBGE

O IPCA-15 aumentou 0,59% em abril, superando em 0,36 p.p. a taxa apurada um mês antes, de 0,23%, informou o IBGE. "Ou seja, o índice mais do que dobrou de março para abril, acumulando 2,18% no ano de 2008, mais do que em igual período de 2007 (1,62%)", destacou o organismo em nota divulgada há pouco em sua página eletrônica. Em 12 meses até abril, o indicador expandiu-se 4,94%, acima dos 4,55% verificados nos 12 meses anteriores. Na passagem de março para abril, o aumento dos preços dos alimentos partiu de 0,40% para 1,28%. Segundo o IBGE, o grupo foi responsável por cerca da metade do IPCA-15 do quarto mês deste ano - 0,28 p.p. Outros itens importantes também aumentaram, como o álcool, a gasolina e a energia elétrica. (Valor Econômico - 25.04.2008)

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9 Terceira prévia do IPC-Fipe em abril apura alta de 0,49% nos preços

O IPC-Fipe da terceira quadrissemana de abril apontou inflação de 0,49%, taxa 0,06 p.p. acima da registrada na medição anterior, quando o indicador apresentou variação positiva de 0,43%. (Info Money - 25.04.2008)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra valorização no início dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,673 na compra e a R$ 1,675 na venda, com acréscimo de 0,23%. Na abertura, marcou R$ 1,677. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na BM & F subiam 0,29%, a R$ 1,677. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 0,72%, a R$ 1,669 na compra e R$ 1,671 na venda. (Valor Online - 25.04.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. "O imperialismo de Itaipu". DCI. São Paulo. 23 Abril 2008.

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2 BERTELLI, Luiz Gonzaga. "Megacampo é vital para auto-suficiência". DCI. São Paulo. 22 Abril 2008.

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3 JARDIM, Arnaldo. "A conta da energia vai chegar". DCI. São Paulo. 22 Abril 2008.

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4 OLIVEIRA, Adílson. "Energia precisa de um tratado, diz engenheiro". Folha de são Paulo. São Paulo, 25 de abril de 2008.

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5 LUDMER, Paulo. "Os perdigotos energéticos". DCI. São Paulo. 24 Abril 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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