l

IFE: nº 2.248 - 24 de abril de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Brasil admite aumentar pagamento por energia
2 Lobão: tarifa de Itaipu "é justa" e governo não pretende rever preço
3 ONS contra revisão de Itaipu
4 Samek: país paga preço justo ao Paraguai
5 Celso Amorim diz que deve haver realismo na discussão com o Paraguai
6 Lugo prepara equipe para discutir preço da energia de Itaipu
7 Fundos da CEF e Petrobras poderão ser sócios de Jirau
8 Mais um entrave para Belo Monte
9 CCEE endurece com inadimplentes do mercado livre
10 Audiência Pública para cálculo da Tusd
11 Aneel altera condições para sub-rogação de benefícios do rateio da CCC
12 CCEE contabiliza R$ 582 mi
13 Comercializadora fora da CCEE
14 Copom reduz previsão de reajuste na energia residencial em 2008 para 0,1%
15 Editorial "A vitória de Lugo"
16 Curtas

Empresas
1 SP ainda tentará vender a Cesp
2 Cesp será ressarcida em R$ 7,35 mi
3 Eletrosul, Furnas e Chesf participarão de leilão de Jirau
4 Equatorial Energia entra no Novo Mercado da Bovespa
5 Geração nos planos da Equatorial
6 FURNAS quer substituir 4.300 em seis anos
7 Aneel autoriza transferência de nove usinas da Cemig para subsidiária
8 Cteep terá RAP de R$ 3,334 mi para reforços

9 Aneel aprova reajuste tarifário da Celpe

10 EDB distribui 6,2 GWh

11 Energias do Brasil registrou crescimento de 4,3% no consumo de clientes finais

12 Cemig: 132 locais nos rios do estado para construção de PCHs

13
Eficiência energética: aprovados relatórios dos programas da CFLO e da Cepisa
14 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Convocação e Edital para Leilão de Biomassa
2 Edital de Jirau disponível

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Brasil está com os reservatórios cada vez menores, diz EPE
2 Tolmasquim: fim da era dos reservatórios
3 Governo vai definir nível de represas

4 ONS: termoelétricas a gás podem permanecer funcionando até novembro

5 Térmicas custaram R$ 900 milhões nas contas de luz

6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,2%

7 Sul: nível dos reservatórios está em 43%

8 NE apresenta 79,6% de capacidade armazenada

9 Norte tem 94,7% da capacidade de armazenamento

10 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Furnas acerta com Petrobras usina a gás
2 Compagas conta com demanda argentina para aumentar venda
3 Biomassa é opção para evitar a crise paulista
4 Petróleo e gás terão investimentos de ao menos US$ 72 bi

Grandes Consumidores
1 Vale começa estudos para implantação da UTE São Luis III
2 Suzano bate recordes e preço da celulose pode ter nova alta
3 Gerdau entra na América Central
4 Gerdau conclui compra da usina americana MacSteel
5 Mineradoras brasileiras não temem recessão
6 Votorantim não fará nova oferta pela Milpo

Economia Brasileira
1 Com alta das importações, superávit tem queda de 64%
2 Desonerações da política industrial seguem em aberto

3 Corte em investimento atinge R$ 12 bi
4 Tesouro nega alta do IOF para estrangeiros
5 Déficit da Previdência cai 17% no 1º trimestre
6 Mercado fica à espera de sinalização da ata do Copom
7 Moody's: aperto monetário promovido pelo BC é desnecessário
8 Analistas aumentam para 4,71% expectativa de inflação em 2008
9 Commodities recuam e IGP-M desacelera na 2ª- prévia de abril
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 E.ON, Areva e Siemens fecham parceria na área de energia nuclear

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. "A vitória de Lugo". Folha de São Paulo. Opinião. São Paulo, 22 de abril de 2008.
2 ANEEL. Edital do Leilão da UHE Jirau - Leilão Nº. 05/2008. Brasília, abril de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Brasil admite aumentar pagamento por energia

O governo brasileiro busca um modo de aumentar os recursos recebidos pelo Paraguai pela geração de energia da hidrelétrica de Itaipu, sem afetar os termos do tratado firmado entre os dois países. Para atender aos paraguaios, o Brasil aceita até rever contratos relativos à usina, desde que sejam mantidos os termos do tratado de Itaipu. Essa é a posição oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, transmitida por ele, segundo um ministro, ao conselho político do governo. O governo vê, ainda, como alternativas, o oferecimento para financiamento de construção de linhas de transmissão e outras usinas hidrelétricas no Paraguai. (Valor Econômico - 23.04.2008)

<topo>

2 Lobão: tarifa de Itaipu "é justa" e governo não pretende rever preço

A tarifa paga pelo Brasil ao Paraguai pela energia da hidrelétrica de Itaipu "é justa" e semelhante à praticada no mercado interno, disse, hoje, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Ele afirmou ainda que o governo brasileiro não cogita mexer na tarifa nem no Tratado de Itaipu, mas ponderou que a palavra final é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ministro, o preço pago pela energia de Itaipu, atualmente em US$ 45,31 por MWh, é equivalente ao das hidrelétricas brasileiras. (Valor Econômico - 22.04.2008)

<topo>

3 ONS contra revisão de Itaipu

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, e o diretor-presidente do ONS, Hermes Chipp, posicionaram-se nesta quarta-feira (23/4) contrários à proposta de revisão do tratado internacional da Binacional Itaipu. Tolmasquim afirmou que não concorda com a possibilidade do consumidor brasileiro ser eventualmente obrigado a pagar mais em sua conta de energia como forma de subsidiar o desenvolvimento de um país vizinho. Hermes Chipp classificou como "arbitrária" a forma como a hipótese de mudança no tratado vem sendo discutida. Ele não concorda com a idéia de revisão de um documento com validade até 2023. Em sua opinião isso cria problemas de credibilidade internacional. (Brasil Energia - 23.04.2008)

<topo>

4 Samek: país paga preço justo ao Paraguai

O diretor-geral da Usina de Itaipu, Jorge Samek, disse ontem, em Curitiba, que considera o Tratado de Itaipu "ditoso" para os dois países. Ao manifestar sua posição contra qualquer alteração no contrato da binacional, ele afirmou que acha justo o valor pago pelo Brasil ao Paraguai pela cessão da energia produzida por Itaipu, que atualmente é de 45,31 U$/MWh. "Quando se fala em preço justo, é justamente o que praticamos", enfatizou. Segundo ele, nas concessionárias brasileiras, o preço médio praticado está em torno de U$ 38. (Gazeta Digital - 23.04.2008)

<topo>

5 Celso Amorim diz que deve haver realismo na discussão com o Paraguai v

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje (23) que existe boa vontade do Brasil em conversar com o Paraguai sobre a energia de Itaipu, mas com "realismo". Ao ser questionado sobre as reivindicações do presidente eleito Fernando Lugo, Amorim respondeu que nem sempre as pessoas conseguem o que querem. Indagado se a tarifa paga pelo Brasil ao Paraguai é justa, o ministro respondeu que não tinha resposta para essa pergunta. (APMPE - 23.04.2008)

<topo>

6 Lugo prepara equipe para discutir preço da energia de Itaipu

Um dia depois de eleito presidente do Paraguai, o ex-bispo católico Fernando Lugo disse ontem que vai criar um equipe técnica para discutir o que chamou de preço justo para a energia de Itaipu que o Brasil compra do Paraguai. Lugo disse que espera abrir uma mesa de diálogo de técnicos com o Brasil o mais rápido possível. Ontem, em Gana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o tratado não muda. Questionado sobre o que faria se não houvesse entendimento com o governo brasileiro, Lugo levantou a possibilidade de convidar um terceiro país da região para atuar como mediador. (DCI - 22.04.2008)

<topo>

7 Fundos da CEF e Petrobras poderão ser sócios de Jirau

A segunda hidrelétrica do complexo do rio Madeira, Jirau está no topo das prioridades dos fundos de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef) e da Petrobras (Petros). Dispostos a ficar com uma participação cada um de 10% no negócio, os fundos têm discutido o assunto com os consórcios que vão disputar o leilão marcado para o próximo dia 12 de maio. O Valor apurou que o consórcio liderado pela Camargo Corrêa e pela estatal Chesf deu sinal verde à proposta da Funcef e Petros. Já a Odebrecht que disputará Jirau em parceria com a estatal mineira Cemig e também com a estatal Furnas somente deverá tratar do assunto depois da realização do pregão. A parceria Suez e Eletrosul também foi procurada, mas, aparentemente, não disse sim nem não. (Valor Econômico - 23.04.2008)

<topo>

8 Mais um entrave para Belo Monte

O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) quer que seja definitiva a suspensão do acordo que permitu que o consórcio Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez/Norberto Odebrecht ficasse responsável pelos estudos de viabilidade da hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira. Para os procuradores que pediram a interrupção dos estudos, as empresas não são especialistas nesse tipo de trabalho de natureza ambiental, alegação dada pela Eletrobrás para assinar o acordo sem licitação. A decisão liminar que interrompeu os estudos, do juiz federal Antonio Carlos Almeida Campelo, foi assinada na última terça-feira (15/4). O juiz deu cinco dias, a partir da intimação, para que as empresas e a Eletronorte remetam à Justiça Federal de Altamira todo o material já produzido. (Brasil Energia - 18.04.2008)


<topo>

9 CCEE endurece com inadimplentes do mercado livre

A CCEE vai endurecer o jogo dos inadimplentes do mercado livre no Brasil. Agora, quem vende o insumo neste ambiente de contratação precisará fornecer garantias antecipadas de seis meses em relação ao montante negociado. Segundo Antônio Carlos Fraga Machado, presidente do conselho de administração da CCEE, a medida vai blindar o mercado livre no país, que já representa 26% do volume total do insumo negociado no Brasil. (Valor Econômico - 24.04.2008)

<topo>

10 Audiência Pública para cálculo da Tusd

Foi publicado no Diário Oficial da União do dia 23.04, o Aviso de Audiência Pública n. 26 da Aneel, com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais para aprimoramento de ato regulamentar a ser expedido pela ANEEL que estabelece metodologia de cálculo da Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição -TUSD aplicada às centrais geradoras conectadas no nível de tensão de 88 kV e 138 kV. O período para envio de contribuição é do dia 23.04 a 19.05 e haverá Sessão ao Vivo-Presencial no dia 19.05 no auditório da Aneel em Brasília. Para ter acesso aos documentos relativos à audiência pública, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.04.2008)

<topo>

11 Aneel altera condições para sub-rogação de benefícios do rateio da CCC

A Aneel aprovou na última terça-feira, 22 de abril, a alteração do artigo 4º da resolução normativa 146/2005, que trata das condições para a sub-rogação dos benefícios do rateio da Conta de Combustíveis Fósseis para empreendimentos de transmissão e distribuição não integrantes da Rede básica. A mudança permite que a concessionária implante um projeto de interligação contando com 100% do valor do investimento, mas sem o acréscimo do valor complementar, previsto pela Resolução Normativa nº 220/2006. (CanalEnergia - 23.04.2008)

<topo>

12 CCEE contabiliza R$ 582 mi

A CCEE contabilizou R$ 582,1 milhões em negócios de energia no curto prazo no mês de fevereiro, quando participaram da liquidação 908 agentes, sendo 628 devedores e 280 credores. Os valores depositados correspondem a 93,3% de adimplência para um montante liquidado de R$ 623,8 milhões. Inicialmente prevista para ser encerrada no dia 09, a liquidação teve o prazo ampliado para permitir a adoção de providências operacionais e técnicas nos sistemas de contabilização e liquidação da CCEE que viabilizassem o cumprimento de medidas liminares recebidas. (Brasil Energia - 18.04.2008)

<topo>

13 Comercializadora fora da CCEE

Pelo menos uma comercializadora de energia poderá ser expulsa do sistema da CCEE por conta de irregularidades verificadas durante o período de liquidação referente a janeiro, quando os preços do mercado spot atingiram o limite de R$ 570/MWh. A empresa recorreu à Justiça, contou nesta quarta-feira (23/4) o presidente da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, e por esse motivo ele não revelou seu nome. Há mais oito processos em andamento, desta vez envolvendo o desligamento de oito consumidores livres. Machado frisou que, caso sejam deferidos, não será a primeira vez que agentes são obrigados a deixar o ambiente da câmara. (Brasil Energia - 23.04.2008)

<topo>

14 Copom reduz previsão de reajuste na energia residencial em 2008 para 0,1%

Em sua reunião de abril, o Copom diminuiu a projeção para o reajuste nas tarifas residenciais de eletricidade no acumulado deste ano. A previsão passou dos 1,1% esperados em março para apenas 0,1%.A estimativa para o reajuste da telefonia fixa permaneceu a mesma feita desde janeiro, de aumento de 3,5% no acumulado de 2008. (Valor Econômico - 24.04.2008)

<topo>

15 Editorial "A vitória de Lugo"

O editorial da Folha de São Paulo do último dia 22 de abril fala sobre o fim da hegemonia do Partido Colorado no Paraguai com a vitória do candidato de oposição Fernando Lugo. O Editorial defende que "Brasília pode cooperar com Assunção -até no âmbito do Mercosul- num plano para levar investimentos ao país vizinho, a fim de que os paraguaios tirem mais proveito da energia que hoje deixam de consumir". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.04.2008)

<topo>

16 Curtas

A Aneel já encaminhou ao MME toda a documentação necessária para outorga e assinatura dos contratos de concessão da hidrelétrica Santo Antônio (3.150 MW), no rio Madeira. Pelo cronograma estabelecido os contratos deverão ser assinados até o final do mês de maio. A operação comercial da unidade está prevista para 2012. (Brasil Energia - 18.04.2008)

A Aneel aprovou a divisão proporcional entre todos os agentes de mercado do custo adicional de geração das usinas acionadas pelo ONS sempre que o nível dos reservatórios das hidrelétricas atingir a CAR. A divisão terá como base a energia comercializada nos últimos 12 meses. A decisão regulamenta o rateio do despacho de térmicas, previsto na Resolução nº 08/2007, do CNPE. (Brasil Energia - 18.04.2008)

A Aneel declarou áreas de terras como utilidade pública em Sergipe e no Mato Grosso do Sul para a implantação da linha de transmissão que interligará a subestação Louis Dreyfus (SE) à subestação Rio Brilhante (MS). A SE Louis Dreyfus pertence à Louis Dreyfus Commodities Bioenergia e a subestação Rio Brilhante é de propriedade da Enersul. A linha de transmissão terá extensão aproximada de 17,7 Km. (Brasil Energia - 18.04.2008)

O governo do estado do Rio de Janeiro lança no dia 30 de abril o projeto do primeiro parque eólico da região Sudeste do País, que ficará sediado no município de São Francisco de Itabapoana. O empreendimento vai demandar R$ 130 milhões para produção de 28 MW por 17 aerogeradores de 1,65 MW cada. (Brasil Energia - 18.04.2008)

<topo>

 

Empresas

1 SP ainda tentará vender a Cesp

O governo do estado de São Paulo analisa a possibilidade de vender apenas 40% dos ativos da Cesp e continuar majoritário na empresa. A informação foi dada nesta sexta-feira, 19 de abril, pela secretária de Energia de São Paulo, Dilma Penna, durante evento promovido pelo PSDB no Rio de Janeiro para discutir a legislação sobre do setor petróleo após a descoberta de Tupi, na Bacia de Santos. "O governo pode vender só parte, sem vender o controle. Ainda estamos decidindo, mas o governador José Serra busca uma alternativa para o bem do povo de São Paulo", disse Dilma. (Brasil Energia - 18.04.2008)

<topo>

2 Cesp será ressarcida em R$ 7,35 mi

A Aneel aprovou na última terça-feira, 22 de abril, a emissão de uma resolução estabelecendo o ressarcimento à Cesp de R$ 7,35 milhões para a adequação de quatro unidades geradoras da hidrelétrica Ilha Solteira para operação como compensadores síncronos. O reforço faz parte do Plano de Ampliações e Reforços do ONS para o ciclo 2007-2009. Segundo a Aneel, esse será o valor inicial, que poderá ser reavaliado após a entrada em operação comercial dos compensadores. A agência decidiu ainda que realizará auditoria nos custos e nos equipamentos instalados pela companhia. (CanalEnergia - 23.04.2008)

<topo>

3 Eletrosul, Furnas e Chesf participarão de leilão de Jirau

Eletrosul, Furnas e Chesf, subsidárias da Eletrobrás, participarão do leilão da Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, previsto para 12 de maio. A participação da Eletrobrás deve ser minoritária e tem como objetivo garantir mais disputa na competição, o que deve reduzir o preço do megawatt-hora. Furnas participará do leilão em parceria com a construtora Odebrecht. Na semana passada, o presidente da estatal, Luiz Paulo Conde, havia dito que a idéia é apresentar baixo preço na licitação "para que a economia cresça sem qualquer entrave e haja investimentos necessários a novos empreendimentos". (DCI - 21.04.2008)

<topo>

4 Equatorial Energia entra no Novo Mercado da Bovespa

Depois de iniciar um processo de reestruturação societária em novembro passado, que incluiu a saída de um dos controladores, a Equatorial Energia entrou nesta quarta-feira, 23 de abril, para o Novo Mercado da Bovespa. Com isso, a empresa deixa de ter negociadas Units, conjunto de ações ordinárias e preferenciais, para ter, exclusivamente, ações ON. "A migração é a conclusão de todo o processo de reestruturação da empresa", explica Carlos Pianni, presidente da Equatorial Energia. Antes restrita ao controle da Cemar (MA), a Equatorial ingressou recentemente no bloco controlador da Light S/A. Agora, o grupo procura novos investimentos em geração e distribuição no país. (CanalEnergia - 23.04.2008)

<topo>

5 Geração nos planos da Equatorial

A Equatorial Energia, controladora integral da Cemar e dona de 25% da Light , pretende expandir seus negócios para a área de geração. O objetivo é adquirir empreendimentos de pequeno e médio portes, principalmente PCHs e térmicas a biomassa. "Dado o equilíbrio entre oferta e demanda, será interessante investir em geração. Vamos aumentar o nosso portfólio e estamos olhando todas as oportunidades. A idéia é investir em projetos menores, com risco menor e retorno garantido", explicou o presidente da Equatorial, Carlos Pianni. (Brasil Energia - 23.04.2008)

<topo>

6 FURNAS quer substituir 4.300 em seis anos

O presidente de Furnas, Luiz Paulo Conde, disse que a empresa deve apresentar uma proposta conciliatória para dispensar 4.300 empregados terceirizados e colocar concursados em seus lugares. Segundo ele, Furnas pretende fazer a substituição ao longo de seis anos, apesar de o sindicato ter proposto o dobro desse tempo. "Já apresentamos recurso contra a decisão do TST [Tribunal Superior do Trabalho]." O tribunal determinou que Furnas demita, em 30 dias, os terceirizados para darem lugar a funcionários concursados. (Folha de São Paulo - 19.04.2008)

<topo>

7 Aneel autoriza transferência de nove usinas da Cemig para subsidiária

A Aneel aprovou a transferência de nove usinas da Cemig para a Cemig GT. A decisão, homologado por meio de termo aditivo, contempla empreendimentos hidrelétricos do processo de verticalização da holding, cujos requerimentos para prorrogação das concessões estavam em análise no MME. Serão transferidas as usinas Luiz Dias, Pandeiros, Poço Fundo, Rio de Pedras, Xicão, São Bernardo, Emborcação, Nova Ponte e Santa Luzia, cujas concessões estavam vencidas. A Aneel decidiu ainda encaminhar às superintendências responsáveis, para avaliação, o processo de regularização das centrais geradoras Dona Rita e Lajes. Segundo a agência, os ativos das duas usinas são operados e mantidos pela Cemig GT, mas as concessões são detidas pelo Igam. (CanalEnergia - 23.04.2008)

<topo>

8 Cteep terá RAP de R$ 3,334 mi para reforços

A Aneel autorizou a Cteep a implantar reforços nas instalações pertencentes às DIT. A Aneel estabeleceu ainda que a empresa terá receita anual permitida de cerca de R$ 3,344 milhões para esses reforços, que vão viabilizar a entrada em operação comercial de termelétricas movidas à biomassa. Os reforços correspondem a recapacitações nas linhas de transmissão Bariri - Barra Bonita e Capivara - Presidente Prudente, além da instalação de um banco de capacitores na subestação Flórida Paulista e do lançamento do segundo circuito da LT Flórida Paulista - Tupã. No projeto da subestação, a empresa terá RAP de R$ 46,6 mil. A partir de 2015, a RAP desse empreendimento sobe para R$ 82,9 mil. (CanalEnergia - 23.04.2008)

<topo>

9 Aneel aprova reajuste tarifário da Celpe

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje o reajuste tarifário anual da Celpe. As novas tarifas entrarão em vigor na próxima terça-feira (29/04), quando serão publicadas no Diário Oficial da União. A Celpe atende 2,684 milhões de unidades consumidoras em 185 municípios de Pernambuco e na cidade de Pedra do Fogo, na Paraíba. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores é de 3,34%, entretanto, os percentuais aprovados para a empresa variam de acordo com a classe de consumo. (ANEEL - 22.04.2008)

<topo>

10 EDB distribui 6,2 GWh

A Energias do Brasil (EDB) distribuiu 6,28 GWh no primeiro trimestre de 2008, alta de 2,3% na comparação com o distribuído pelas empresas da holding no mesmo período do ano passado, 6,14 GWh. O crescimento, de acordo com a empresa, está ligado, principalmente, ao aumento do número de clientes e do consumo per capitã, impulsionados pelo crescimento econômico nas áreas de concessão. A energia total vendida para cliente finais no período ficou em 3,9 GWh, alta de 4,3% na comparação com os três primeiros meses de 2007, quando foram vendidos 3,79 GW. De acordo com a empresa, o resultado foi influenciado positivamente pelo forte crescimento nas áreas da Bandeirante e Escelsa, respectivamente 5% e 6%. (Brasil Energia - 22.04.2008)

<topo>

11 Energias do Brasil registrou crescimento de 4,3% no consumo de clientes finais

A Energias do Brasil registrou crescimento de 4,3% no consumo de clientes finais durante o primeiro trimestre deste ano quando comparado ao mesmo período de 2006. De acordo com um comunicado enviado pela empresa o aumento é conseqüência do forte crescimento das áreas da Bandeirante (5%) e Escelsa (6%). O volume total de energia distribuída pela holding também apresentou desempenho positivo: 2,3%. De acordo com a empresa, a redução se deve a entrada em operação de uma unidade de autoprodução da CST na área da Escelsa. Já em volume gerado pela Energias do Brasil, o acréscimo foi de 13,7% nos primeiros três meses do ano, em relação ao mesmo período de 2007, alcançando 1.538 GWh. (Gazeta Mercantil - 23.04.2008)

<topo>

12 Cemig: 132 locais nos rios do estado para construção de PCHs

A Cemig informou que dispõe 132 locais nos rios do estado para construção de PCHs, e se compromete, a participar com 49% dos custos do empreendimento. A participação societária, e o financiamento total dos equipamentos utilizados na construção de cada usina são apenas uma parte desse bom negócio, que ainda tem a garantia de compra da energia durante 20 anos, por parte da Eletrobrás. A Cemig ainda vai mais longe e se dispõe a adquirir a energia por tempo indeterminado. (Gazeta Mercantil - 23.04.2008)

<topo>

13 Eficiência energética: aprovados relatórios dos programas da CFLO e da Cepisa

A Aneel aprovou o relatório final do Programa 2004/2005 de Eficiência Energética da Companhia de Força e Luz do Oeste e da Companhia Energética do Piauí, de acordo com despachos publicados nesta quarta-feira, 23 de abril, no Diário Oficial da União. O programa da CFLO aplicou o montante de R$ 42,671 mil, o que corresponde a 0,1108% da receita operacional líquida. Já o programa da Cepisa aplicou R$ 957,325 mil, referentes a 0,2969% da ROL. (CanalEnergia - 23.04.2008)

<topo>

14 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-04-2008, o IBOVESPA fechou a 64.947,54 pontos, representando uma baixa de 0,71% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,12 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,28% fechando a 17.461,47 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,50 ON e R$ 24,81 PNB, baixa de 1,61% e 1,16%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,50 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 24,90 as ações PNB, alta de 0,36% em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.04.2008)

<topo>

 

Leilões

1 Convocação e Edital para Leilão de Biomassa

Foi publicado no Diário Oficial da União do dia 23.04, o Aviso de Convocação do Leilão n. 01/2008 da Aneel, que tem por objeto a contratação de energia elétrica de reserva, proveniente de biomassa. Os leilões acontecerão nos dias 20.05 e 21.05 para os períodos de suprimento 2009 e 2010, respectivamente. Para ter acesso aos documentos relativos ao leilão, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.04.2008)

<topo>

2 Edital de Jirau disponível

Está disponível no sítio eletrônico da Aneel, o Edital do Leilão da UHE Jirau (3300 MW). Assim como a UHE Santo Antônio, o percentual mínimo de energia que será destinado ao ACR é de 70% para Jirau. Há também a restrição de participação acionária conjunta de fornecedores e construtores, que é de 40 % no consórcio. O leilão acontecerá no dia 12.05 na ANEEL, SGAN Quadra 603 - Módulo J, Brasília/DF. Para ter acesso ao Edital e demais documentos relativos ao Leilão, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.04.2008)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Brasil está com os reservatórios cada vez menores, diz EPE

Diante da atual crise no mercado brasileiro de energia elétrica, ocasionada pela falta de chuvas no início do ano, escassez de gás natural e fortes oscilações no preço do MW, especialistas do setor começam a pensar nas possíveis soluções dos problemas. "O Brasil está com os reservatórios cada vez menores", afirma Mauricio Tomalsquim, presidente da EPE, ligada ao MME. No entanto, Tomalsquim ressalta a importância de grandes reservatórios, já que esta é a única forma de armazenar água para gerar energia e evitar o acionamento das térmicas movidas a gás ou a óleo diesel. (Gazeta Mercantil - 24.04.2008)

<topo>

2 Tolmasquim: fim da era dos reservatórios

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse nesta quarta-feira (23/4) que já descartou completamente a possibilidade de implantação de novas hidrelétricas dotadas de reservatórios plurianuais. "Me dou por satisfeito se construirmos as usinas que planejamos, mesmo se forem a fio d'água". Para ele a sociedade e o mundo não aceitam mais o que seria importante para o setor elétrico. O Brasil, complementou, perdeu o momento para tentar retomar esse tipo de obra e agora precisa enfrentar paradoxos. Ou seja, o de levar dois anos para licenciar uma hidrelétrica e apenas 3 meses para liberar uma térmica no Nordeste. (Brasil Energia - 23.04.2008)

<topo>

3 Governo vai definir nível de represas

O governo deve definir nas próximas semanas uma espécie de meta de nível para reservatórios de usinas hidrelétricas para o início do período de chuvas, em dezembro. A idéia é trabalhar as opções energéticas disponíveis para que o nível das represas fiquem próximas dessa meta. A definição dessa meta deve ocorrer na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, terça-feira. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, esse nível deve ficar entre 45% e 63%. (Valor Econômico - 24.04.2008)

<topo>

4 ONS: termoelétricas a gás podem permanecer funcionando até novembro

As termoelétricas a gás natural podem permanecer funcionando até novembro para garantir segurança no abastecimento, afirmou o diretor-geral ONS, Hermes Chipp. "No ano passado, o nível dos reservatórios em novembro estava em 46%, mas não foi suficiente pela escassez de chuvas", ponderou Chipp. Para este ano, o plano é mantê-los em uma faixa que varie entre 46% e 53%. Segundo o diretor do ONS, estes níveis garantem abastecimento para até o segundo pior cenário de seca no período úmido (dezembro a abril). (DCI - 24.04.2008)

<topo>

5 Térmicas custaram R$ 900 milhões nas contas de luz

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, revelou que o despacho emergencial das térmicas neste início de ano para poupar os reservatórios das hidroelétricas e a exposição de distribuidoras ao mercado de curto prazo provocou um impacto de R$ 900 milhões na conta de luz dos consumidores. (DCI - 22.04.2008)

<topo>

6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,2%, apresentando alta de 0,5% em relação à medição do dia 16 de abril. A usina de Furnas atinge 98,6% de volume de capacidade. (ONS - 24.04.2008)

<topo>

7 Sul: nível dos reservatórios está em 43%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 2,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 16 de abril, com 43% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 27,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.04.2008)

<topo>

8 NE apresenta 79,6% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 1,8% em relação à medição do dia 16 de abril, o Nordeste está com 79,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 68,9% de volume de capacidade. (ONS - 24.04.2008)

<topo>

9 Norte tem 94,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 94,7% com variação de 0,3% em relação à medição do dia 16 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99,3% do volume de armazenamento. (ONS - 24.04.2008)

<topo>

10 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 19/04/2008 a 25/04/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             48,74  pesada                      51,60  pesada                     48,74  pesada                    48,74
 média                               43,94  média                        51,08  média                       48,24  média                      43,94
 leve                                  15,47  leve                           15,47  leve                          48,24  leve                         15,47
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Furnas acerta com Petrobras usina a gás

A empresa de energia elétrica Furnas pretende construir uma usina termoelétrica a gás na região do Comperj, em convênio com a Petrobras, que vai construir um gasoduto no local. Segundo o presidente de Furnas, Luis Paulo Conde, a usina térmica a gás é muito conveniente, A capacidade da térmica vai depender a disponibilidade de gás. A energia produzida será somada à energia do Rio de Janeiro, onde há rede de distribuição praticamente toda unida. (DCI - 22.04.2008)

<topo>

2 Compagas conta com demanda argentina para aumentar venda

A Compagas prevê um bom desempenho neste ano, com uma expectativa especial em relação ao funcionamento da Usina Termoelétrica de Araucária, instalada na região metropolitana de Curitiba, e que consome grande quantidade de gás quando está em funcionamento. Nos últimos meses a usina deixou de operar porque as duas turbinas estão paradas desde janeiro, em manutenção. Uma delas deve voltar a funcionar ainda neste mês e a outra, provavelmente em junho. O presidente da Compagas, Luiz Carlos Meinert, lembra que a geração da usina é importante para que o sistema energético em rede tenha carga suficiente para levar energia até a Argentina. (DCI - 22.04.2008)

<topo>

3 Biomassa é opção para evitar a crise paulista

Um estudo realizado pelo comitê de energia da Federação do Comércio do Estado de São Paulo sugere que a solução para a crescente demanda paulista de energia, que vem causando problemas no sistema de transmissão, pode estar dentro do próprio estado. Uma malha descentralizada, que explore o grande potencial paulista para a geração térmica por biomassa, pode facilitar a distribuição dos 20 mil megawatts que seriam adicionados à capacidade instalada, segundo o estudo. (DCI - 22.04.2008)

<topo>

4 Petróleo e gás terão investimentos de ao menos US$ 72 bi

O Brasil receberá investimentos de US$ 72 bilhões em exploração e produção de petróleo e gás de 2008 a 2012, estima o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). A cifra corresponde a 4,6% do PIB de 2007, mas é apenas o piso previsto pelo setor. É que, após a descoberta de novas reservas na camada pré-sal, o país deverá atrair uma onda de recursos sem precedentes para a atividade. Nessa conta de US$ 72 bilhões não entram os recursos que serão destinados à exploração do pré-sal. Apenas o campo de Tupi consumirá investimentos de US$ 50 bilhões em dez anos, segundo previsão do secretário-executivo do IBP, Álvaro Teixeira. (Folha de São Paulo - 20.04.2008)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Vale começa estudos para implantação da UTE São Luis III

A Vale informou à Aneel, por meio de correspondência protocolada no dia 28 de março de 2008, o desenvolvimento de estudo com o objetivo de implantar a termelétrica São Luis III, de acordo com despacho publicado na sexta-feira, 18 de abril, no Diário Oficial da União. A usina, localizada no Maranhão, terá potência instalada de 56 MW e será movia a óleo combustíve B1. (CanalEnergia - 23.04.2008)

<topo>

2 Suzano bate recordes e preço da celulose pode ter nova alta

Com a continuidade da forte demanda por celulose no mercado internacional, a receita líquida da Suzano Papel e Celulose atingiu o recorde de R$ 970 milhões no primeiro trimestre, resultando em um lucro líquido de R$ 128,6 milhões, 21% superior ao do mesmo período do ano passado. Neste cenário, a companhia, que deve elevar a participação da celulose de 42% pra 50% em sua receita neste trimestre, pode aplicar um novo aumento nos preços da commodity até o fim de junho - que será o terceiro reajuste somente este ano. (DCI - 24.04.2008)

<topo>

3 Gerdau entra na América Central

O grupo siderúrgico Gerdau informou ontem que acertou uma aliança estratégica com a Corporación Centroamericana del Acero, que segundo a companhia brasileira é a maior produtora de aço da América Central, com capacidade instalada anual de 500 mil toneladas de aço e 690 mil toneladas de laminados, produtos siderúrgicos voltados para a construção civil e indústria. A Gerdau se comprometeu a investir US$ 180 milhões em melhorias do processo industrial e de distribuição na Corporación Centroamericana e com isso passará a ter uma participação de 30% na empresa. (Gazeta Mercantil - 23.04.2008)

<topo>

4 Gerdau conclui compra da usina americana MacSteel

O Grupo Gerdau concluiu ontem a aquisição da operação siderúrgica MacSteel da Quanex Corporation. Os acionistas da Quanex aprovaram a aquisição em Assembléia Extraordinária realizada na última terça-feira, 22 de abril de 2008. O preço de aquisição é de US$ 1,46 bilhão, além da assunção de dívida e alguns passivos. A aquisição colocará o Grupo Gerdau na liderança mundial na produção de aços longos especiais para a indústria automotiva. (Jornal do Commercio - 24.04.2008)

<topo>

5 Mineradoras brasileiras não temem recessão

Os US$ 32 bilhões que as empresas brasileiras do setor de mineração pretendem investir até 2011 para aumentar a sua capacidade de produção e expandir as exportações deixam claro que elas não estão com medo da recessão nos Estados Unidos e das suas conseqüências para o crescimento mundial. "Até o final da década de 1990, a participação dos países ricos nas exportações dessas companhias era maior do que a das nações em desenvolvimento. Porém, depois, a situação se inverteu", comenta Leonardo Santos, analista da consultoria Austin Rating, que elaborou estudo sobre o assunto."A demanda chinesa deve continuar alta, o que compensará em boa parte, para o Brasil, os efeitos de uma desaceleração da economia americana", afirma.(Folha de São Paulo - 22.04.2008)

<topo>

6 Votorantim não fará nova oferta pela Milpo

A Votorantim Metais não fará nova oferta pela mineradora peruana Milpo, de acordo com jornais daquele país. No começo do ano, a Votorantim aumentou o lance pelas ações em circulação - de US$ 2,87 para US$ 3,33 por ação. O conselho administrativo da Milpo já havia rejeitado a primeira e considerou a segunda proposta, cujo prazo expirou ontem, muito baixa. A Votorantim já é dona de 24,88% das ações e quer outros 26,12%. (O Estado de São Paulo - 24.04.2008)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Com alta das importações, superávit tem queda de 64%

A balança comercial brasileira fechou a terceira semana deste mês com um saldo positivo de US$ 4,258 bi acumulados em 2008. O resultado representa uma queda de 63,7% em relação ao resultado para o mesmo período de 2007.A queda do saldo comercial ocorre porque as importações estão crescendo a um ritmo muito superior ao registrado pelas exportações. O superávit da balança é a diferença entre as exportações de US$ 47,675 bi, que cresceram cerca de 13% em 2008, e as importações de US$ 43,417 bi, que subiram mais de 40%. Os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento mostram que, na terceira semana deste mês, a balança comercial apresentou exportações de US$ 3,279 bi e importações de US$ 3,019 bi, resultando em superávit de US$ 260 mi, queda de 79% sobre o mesmo período do ano passado.No total do mês, as exportações somam US$ 8,985 bi, e as importações, US$ 7,564 bi, com superávit de US$ 1,421 bi. Em relação a abril de 2007, as exportações cresceram 3,1%, contra uma alta de 30,7% das importações. (Folha de São Paulo - 23.04.2008)

<topo>

2 Desonerações da política industrial seguem em aberto

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, informou que o governo ainda não fechou o valor das desonerações da nova política industrial que será anunciada no próximo dia 12 de maio, no BNDES, no Rio de Janeiro. Jorge explicou que foram traçadas as linhas de desoneração e a regulamentação delas, "mas o valor da desoneração ainda não está calculado". O ministro da Fazenda, Guido Mantega ressaltou que a nova política industrial será muito importante para dar continuidade ao processo de investimentos no país e sobretudo para impulsionar as exportações. "A política industrial vem se somar ao processo de aumento de investimentos e de crescimento econômico em curso. Vamos continuar na rota do crescimento sustentável que temos trilhado nos últimos anos" destacou. (Zero Hora - 24.03.2008)

<topo>

3 Corte em investimento atinge R$ 12 bi

O corte de R$ 19,41 bi anunciado há duas semanas pelo governo federal nas despesas discricionárias da União, no âmbito do orçamento fiscal e da seguridade social, vai atingir principalmente os investimentos, sobretudo aqueles incluídos pelo Congresso ao emendar o projeto original. Segundo informou ontem o Ministério do Planejamento, para os órgãos do próprio governo, o limite de gastos dessa natureza cai R$ 12,35 bi em relação ao valor autorizado na lei orçamentária, ficando em R$ 26,83 bi. Por outro lado, acrescentou o ministério, houve preocupação em preservar dotações relacionadas a convênios com Estados e municípios. (Valor Econômico - 24.04.2008)

<topo>

4 Tesouro nega alta do IOF para estrangeiros

O Tesouro Nacional não estuda promover uma nova elevação do IOF incidente sobre investimentos estrangeiros em renda fixa, afirmou ontem o secretário-adjunto Paulo Valle. "Não há nenhum estudo no sentido de criar um novo imposto ou de elevar o IOF para os estrangeiros", afirmou. Em março, o governo passou a taxar com alíquota de 1,5 % de IOF os investimentos feitos por não-residentes em títulos de renda fixa para estancar a entrada de capital de curto prazo. Valle acrescentou que a próxima emissão, de US$ 500 milhões, dependerá das condições de mercado, mas que ocorrerá ainda este ano. O Brasil emitiu no exterior pela última vez em junho do ano passado, quando lançou R$750 mi em papéis referenciados em real com vencimento em 2028. (Jornal do Commercio - 24.04.2008)

<topo>

5 Déficit da Previdência cai 17% no 1º trimestre

O aquecimento da economia ajudou a reduzir em 17,2% o déficit da Previdência Social no primeiro trimestre do ano, quando comparado com o resultado de janeiro a março de 2007 e já descontada a inflação do período. Só no mês passado, os gastos com pagamentos de pensões e aposentadorias superaram em R$ 9,813 bi o valor das contribuições arrecadadas -queda de 46,7% em relação a março do ano passado. A redução do rombo reflete a maior criação de empregos formais no país, que impulsiona a arrecadação das contribuições que financiam a Previdência. Com isso, a arrecadação da Previdência no trimestre chegou a R$ 35,4 bi, com alta de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado -também já descontada a inflação. As despesas com o pagamento de benefícios, por sua vez, tiveram crescimento real de 2,6%, chegando a R$ 45,3 bi."O comportamento do mercado de trabalho tem sido muito favorável à Previdência", diz o secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer. (Folha de São Paulo - 24.04.2008)

<topo>

6 Mercado fica à espera de sinalização da ata do Copom

Passada a reunião do Copom, na qual foi elevada a taxa básica de juros no Brasil de 11,25% para 11,75% anuais, o mercado financeiro espera para esta semana a divulgação da ata do encontro. O documento vai ser conhecido na quinta-feira e trará explicações sobre a decisão relativamente surpreendente tomada na última quarta-feira. Além disso, a explicação contida na ata pode sinalizar o rumo que tomará a taxa Selic nos próximos meses. Por enquanto, o mercado prevê que os juros seguirão em alta, alcançando os 12,75% anuais até o fim de 2008. (Folha de São Paulo - 21.04.2008)

<topo>

7 Moody's: aperto monetário promovido pelo BC é desnecessário

O aperto monetário promovido pelo BC, que elevou a Selic para 11,75% a.a., foi "desnecessário". Na avaliação da agência de classificação de risco Moody's, o Brasil não passa por um problema inflacionário e a elevação do juro poderá "trazer implicações econômicas mais adiante". Estas foram algumas das conclusões do relatório sobre a economia brasileira divulgado pela Moody's. Para o economista-chefe para a América Latina, Alfredo Coutiño, responsável pelo relatório, o BC agiu precipitadamente. "De fato, neste início de ano houve uma leve retomada da inflação, usado para justificar um desnecessário aperto monetário", avalia Coutiño. "As justificativas do BC não são corretas e não se sustentam" "A decisão do BC não apenas lança dúvidas, como também indica que o banco central foi contaminado pelo pânico inflacionário injustificado do mercado", diz Coutiño. (Gazeta Mercantil - 24.04.2008)


<topo>

8 Analistas aumentam para 4,71% expectativa de inflação em 2008

Os analistas de mercado mantiveram a projeção para a inflação, medida pelo IPCA, em 4,37% em 12 meses, mas aumentaram a expectativa de 4,66% para 4,71%, no ano. A projeção consta no boletim Focus. No ano, também há projeção de alta para o IPC-Fipe, a expectativa é de 4,08%, contra 4,03% projetados na semana anterior. Para os 12 meses completados em abril, a projeção passou de 4,05% para 4,14%.Quanto aos preços administrados por contrato foi mantida a expectativa de 3,53% em 2008.).Para o mercado atacadista, a projeção IGP-DI e para o IGP-M, medidos pela FGV, ficou em 6% e em 6,21%, contra 5,81% e 6,02%, respectivamente. Em 12 meses, a expectativas para os dois índices evoluiu de 4,95% para 4,99% e de 4,79% para 4,93%. (Agência Brasil - 24.04.2008)

<topo>

9 Commodities recuam e IGP-M desacelera na 2ª- prévia de abril

A pressão das commodities agrícolas diminui e o peso das minerais deve se elevar na composição do IGP-M. Com a redução dos preços de produtos como a soja e do café, a inflação para o consumidor pode começar a desacelerar. Por outro lado, aumenta a influência dos preços dos produtos industrializados, com a alta de matérias-primas como o aço e o petróleo. Esta é a perspectiva traçada pela Tendências Consultoria para os próximos meses. Os números oficiais já demonstram os sinais de recuo. A inflação medida pelo IGP-M desacelerou na segunda prévia de abril e ficou em 0,37%, contra a taxa de 0,78% verificada no mesmo período de cálculo do mês anterior. O levantamento, divulgado ontem pela FGV, mediu a variação dos preços entre os dias 21 de março e 10 de abril. Quanto aos preços administrados foi mantida a expectativa de 3,53% em 2008. (Gazeta Mercantil - 23.04.2008)

<topo>

10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra valorização na abertura dos negócios nesta quinta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,659 na compra e a R$ 1,661 na venda, com alta de 0,12%. Na abertura, marcou R$ 1,659. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na BM & F também registravam ganho de 0,12%, a R$ 1,662. (Valor Online - 24.04.2008)

<topo>

 

Internacional

1 E.ON, Areva e Siemens fecham parceria na área de energia nuclear

A E.ON assinou nesta quarta-feira, 23 de abril, carta de intenções com Areva e Siemens para a construção de novas usinas nucleares e o desenvolvimento de novas tecnologias para geração de energia elétrica. O acordo tem como prioridade a construção de nova usina na Grã-Bretanha, com capacidade de 1.600 MW. A E.ON vai usar o reator EPR da Areva e o modelo de construção da Siemens. (Canal Energia- 23.04.2008)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. "A vitória de Lugo". Folha de São Paulo. Opinião. São Paulo, 22 de abril de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 ANEEL. Edital do Leilão da UHE Jirau - Leilão Nº. 05/2008. Brasília, abril de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás