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IFE: nº 2.247 - 18 de abril de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Edison Lobão: Brasil está disposto a enviar energia para a Argentina
2 Edison Lobão afirma que contrato de Itaipu não comporta revisão
3 Poder colorado no Paraguai ameaça favoritismo de Lugo
4 Abrace estima que manutenção da RTE resultaria em prejuízo de R$ 1 bi
5 Artigo: "O momento das fontes alternativas"

Empresas
1 Aneel decide índices de revisão tarifária da AES Sul e RGE, ambas do RS
2 Índices de revisão tarifária de distribuidoras do Nordeste são aprovados pela Aneel
3 Aneel aprova reajuste tarifário da Coelce
4 Copel abre chamada pública para construção de PCHs
5 Cemig fecha contrato com Votorantim
6 Eletrobrás inaugura primeiro Laboratório de Eficiência Energética em Hidráulica
7 Duke inicia obras de PCHs
8 Ecom Energia audita os seus processos

9 Transmissão do Madeira é alvo da Intesa

10 Caparaó Energia tem PCH liberada

11 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 MME adia leilões de energia nova para agosto

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CMSE deve determinar desligamento de térmicas na próxima reunião, dia 29
2 ONS começa a desligar termelétricas
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,7%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,5%

5 NE apresenta 77,7% de capacidade armazenada

6 Norte tem 94,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Governo vai alterar a tributação de petróleo e gás
2 Caso Petrobras faz comitê discutir regras para agências
3 Lobão e Gabrielli evitam fazer previsões
4 Consumidor paga R$ 745 mi pelo uso de termelétricas

Grandes Consumidores
1 Votorantim compra R$ 10,5 bi de energia
2 Milpo rejeita segunda oferta da Votorantim
3 Lucro da Votorantim Celulose cai 33% no primeiro trimestre
4 VCP tem recorde de vendas graças a negócio com a China

Economia Brasileira
1 Alta do juros vai impactar linha para crédito de curto prazo
2 Alta da Selic tem impacto de R$ 2,9 bi na dívida pública

3 Recorde de empregos com carteira assinada
4 UFRJ já prevê crescimento abaixo de 5% este ano e analistas temem por 2009
5 País tem apenas 1,2% do comércio global
6 Economia informal cresce acima do PIB
7 Inflação pelo IGP-10 desacelera para 0,45% em abril
8 Inflação mantém ritmo de aceleração em São Paulo, mostra Fipe
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Berlusconi e Putin discutirão sobre cooperação energética

Biblioteca Virtual do SEE
1 ELLENRIEDER, Cristiane Cordeiro von. "O momento das fontes alternativas". DCI. São Paulo. 18 Abril 2008. Opinião.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Edison Lobão: Brasil está disposto a enviar energia para a Argentina

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, comentou que o Brasil está disposto a enviar energia para a Argentina. Segundo ele, por determinação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o país mandará energia para o país vizinho no período de maior necessidade. O ministro admitiu que a situação hidrológica do Sul, com baixos níveis de armazenamento dos reservatórios, pode representar dificuldade já que o submercado Sudeste/Centro-Oeste está enviando energia para o Sul. (CanalEnergia - 17.04.2008)

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2 Edison Lobão afirma que contrato de Itaipu não comporta revisão

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira (17) que o Brasil tem um contrato com o Paraguai, para comercialização da energia proveniente da hidrelétrica de Itaipu, que não comporta revisão. Na avaliação dele, o contrato "foi muito bem feito e está produzindo os melhores resultados para o país e, por igual, também para o Paraguai". Lobão reafirmou a disposição do governo federal de não rever as bases do contrato, que considerou "uma das concepções mais engenhosas que o mundo conhece em matéria de parceria internacional". (Agência Brasil - 18.04.2008)

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3 Poder colorado no Paraguai ameaça favoritismo de Lugo

Apesar de liderar há mais de um ano as pesquisas de intenção de voto, a candidatura do oposicionista Fernando Lugo à Presidência do Paraguai enfrenta um sério risco, às vésperas das eleições deste domingo. Sua vantagem em relação à candidata governista, Blanca Ovelar, diminui e, segundo a última pesquisa, ela pode derrotá-lo caso o comparecimento eleitoral (o voto é facultativo) seja na casa dos 40%. Essa preferência se deve ao discurso muito mais moderado dos dois em temas que interessam ao Brasil, em especial Itaipu. Lugo quer pressionar o Brasil pela revisão nos preços da energia vendida pelo Paraguai. Ovelar só fala em constituir uma comissão de especialistas para a analisar se há ou não algo a reivindicar a Lula. (Valor Econômico - 18.04.2008)

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4 Abrace estima que manutenção da RTE resultaria em prejuízo de R$ 1 bi

A Abrace avalia que a manutenção da cobrança da Recomposição Tarifária Extraordinária de consumidores livres e especiais poderia resultar em impacto de R$ 1 bilhão para essa categoria de clientes. Segundo o presidente executivo da Abrace, Ricardo Lima, o valor seria alcançado caso a cobrança envolvesse retroatividade. A liminar obtida pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica foi derrubada no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, e ainda terá o mérito analisado pela primeira instância. Com a decisão, a RTE volta a isentar consumidores livres e especiais da taxa. (Abrace - 17.04.2008)

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5 Artigo: "O momento das fontes alternativas"

Cristiane von Ellenrieder, em artigo ao DCI, afirma que o aumento e a diversificação da geração de energia vai significar mais benefícios para todo o mercado, principalmente neste momento em que o Brasil procura saídas para diversificar as fontes de energia e espantar o fantasma do racionamento. Muito se fala sobre as demais fontes de produção de energia - como solar, eólica, de biomassa, entre outras-, porém é ponto pacífico entre os agentes do setor que estas fontes ainda são muito caras em relação à hidroeletricidade. Também é notícia que estas fontes são tratadas como "alternativas" às atuais fontes térmicas e hidroelétricas, quando poderiam ser vistas como complementares no sentido de fortalecer o suprimento energético e trazer outras opções aos consumidores livres, principalmente em época de escassez de chuvas. Independentemente da questão do preço da energia, o mercado tem mostrado interesse em investir em fontes complementares. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 18.04.2008)

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Empresas

1 Aneel decide índices de revisão tarifária da AES Sul e RGE, ambas do RS

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (17/04) os índices finais de revisão tarifária das distribuidoras gaúchas RGE e AES Sul. As novas tarifas passam a vigorar a partir do próximo sábado, dia 19. Os processos de revisão tarifária das concessionárias foram decididos após serem submetidos a audiências públicas realizadas nos últimos dias 12 e 13 de março em Canoas (AES Sul) e em Caxias do Sul (RGE), respectivamente. As 43 contribuições recebidas pela Aneel nessas reuniões, além das sugestões enviadas por escrito, foram analisadas pelos técnicos da Agência para consolidar os processos, submetidos hoje à reunião extraordinária de diretoria. (Aneel - 17.04.2008)

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2 Índices de revisão tarifária de distribuidoras do Nordeste são aprovados pela Aneel

A Aneel aprovou hoje os índices finais de revisão tarifária periódica das distribuidoras Cosern, Coelba e Energisa Sergipe. As novas tarifas entrarão em vigor na próxima terça-feira (22/04). As reduções nas tarifas das três empresas refletem ganhos de produtividade e redução do custo médio de capital, calculados no processo de revisão tarifária. Os processos revisionais foram submetidos à audiência pública documental de 28 de fevereiro a 24 de março deste ano para a Cosern, e de 28 de fevereiro a 26 de março para a Coelba. No caso da Energisa Sergipe, a audiência foi aberta em 6 de março e encerrada em 2 de abril. Além de manifestações por escrito, a Aneel recebeu contribuições ao vivo, nas reuniões públicas realizadas em Natal (RN) e Salvador (BA) no dia 27, e em Aracaju (SE) no último dia 28. (Aneel - 17.04.2008)

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3 Aneel aprova reajuste tarifário da Coelce

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje, em reunião extraordinária, o reajuste tarifário anual da Coelce. As novas tarifas entrarão em vigor na próxima terça-feira (22/04), quando serão publicadas no Diário Oficial da União. A Coelce atende 2,491 milhões de unidades consumidoras em 184 municípios do Ceará. Contribuiu significativamente para o aumento tarifário a variação de 9,10% do IGP-M no período entre abril de 2007 e março de 2008. (Aneel - 17.04.2008)

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4 Copel abre chamada pública para construção de PCHs

A Copel publica nos próximos dias edital de chamada pública visando formar parcerias com usinas de álcool e açúcar para construção de PCHs movidas a bagaço de cana-de-açúcar. A empresa pretende participar majoritariamente de empreendimentos até o total de 120 MW de potência. A estimativa de investimentos, que serão repartidos entre os parceiros, é de cerca de R$ 260 milhões. Segundo a empresa, serão selecionadas propostas de termelétricas com potência entre 5 e 30 MW. A Copel estabeleceu que as empresas tenham disponibilidade de bagaço de cana, que não existam restrições ambientais à operação das usinas e que elas estejam em dia com as obrigações fiscais, tributárias e previdenciárias. (CanalEnergia - 18.04.2008)

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5 Cemig fecha contrato com Votorantim

A estatal mineira Cemig vai vender energia para o grupo Votorantim até 2028. Segundo o contrato, que vai render uma receita de R$ 10,5 bilhões à estatal em duas décadas, a Votorantim vai aumentar sua compra atual de 145 megawatts (MW) médios para 670 MW médios. Otávio Resende, diretor-superintendente da Votorantim Energia, explica que existem diversos contratos com a Cemig no mesmo acordo. Já o diretor comercial da Cemig, Bernardo Alvarenga, explica que o contrato com a Votorantim vai abastecer todas as unidades da companhia no Sudeste, Centro-Oeste, além das futuras expansões que a empresa planeja para o futuro. (Valor Econômico - 18.04.2008)

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6 Eletrobrás inaugura primeiro Laboratório de Eficiência Energética em Hidráulica

A Eletrobrás inaugura hoje, 18 de abril, o primeiro Laboratório de Eficiência Energética em Hidráulica e Saneamento (Lenhs) do País, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa. O laboratório do Programa Procel Sanear recebeu R$ 5 milhões em investimentos e pretende ser um centro de referência em eficiência energética e hidráulica para atividades de ensino, pesquisa aplicada e extensão. Outras unidades, que irão trabalhar em rede, estão sendo implantadas no Mato Grasso do Sul, Pará, Minas, Paraná e Rio Grande do Sul, com o apoio dos ministérios de Minas e Energia e das Cidades. (Brasil Energia - 17.04.2008)

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7 Duke inicia obras de PCHs

A Duke Energy Brasil começou a terraplanagem e demais preparativos para construção da PCH Retiro, no rio Sapucaúi Mirim, entre os municípios paulistas de São Joaquim da Barra e Guará, a cerca de 90 km de Ribeirão Preto. Uma segunda PCH, Palmeiras, no mesmo rio, também deverá ter suas obras iniciadas até o final do mês, segundo o vice-presidente da empresa, Laine Powell. O investimento nas duas usinas é de R$ 180 milhões, parte dos quais poderá ser financiada pelo BNDES. A potência é de cerca de 16 MW cada uma, com capacidade assegurada total de 16,2 MW. Haverá apenas uma turbina do tipo bulbo em cada empreendimento. (Brasil Energia - 17.04.2008)

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8 Ecom Energia audita os seus processos

Com a crise no mercado livre, as comercializadoras de energia, estão correndo contra o relógio para reduzir a insegurança dos seus clientes e conquistar novos mercados. A Ecom Energia já deu o primeiro passo e agora audita os seus processos. A Price começou a auditar as negociações da Ecom há vinte dias, o que já gerou três novos contratos para a comercializadora. O processo de venda é o mesmo operado pela Ecom Energia desde 2002, ano da sua implantação, mas agora a responsabilidade de apresentar ao cliente um relatório de asseguração da energia vendida é emitido pela auditoria e assumido contratualmente. (Gazeta Mercantil- 18.04.2008)

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9 Transmissão do Madeira é alvo da Intesa

O leilão das linhas de transmissão do complexo do Madeira está na mira da Intesa, consórcio que está prestes a colocar em funcionamento outra extensa linha de transmissão que traz energia da hidrelétrica de Tucuruí até os estados de Goiás e Tocantins. Capaz de gerar 7,96 mil MW, Tucuruí, que está localizada no Estado do Pará e pertence à estatal Eletronorte, teve suas linhas de transmissão divididas em três lotes. Segundo Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE, a intenção do governo federal é leiloar os 2,5 mil quilômetros de linhas de transmissão do Madeira no segundo semestre deste ano. Mas a modelagem ainda não foi definida. (Valor Econômico - 18.04.2008)

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10 Caparaó Energia tem PCH liberada

O Ibama concedeu nesta quinta-feira (17/4) licença de operação para a empresa Caparaó Energia operar a PCH Fumaça IV, com potência instalada de 4,5 MW, localizada no Rio Preto entre os municípios de Dores do Rio Preto, no Espírito Santo e Caiana, em Minas Gerais. O empreendimento está no âmbito do Proinfa, programa do governo federal de incentivo a produção de energia por fontes alternativas que é operado pela Eletrobrás. A LO assinada pelo presidente do Ibama, Bazileu Margarido, contém nove condicionantes, dentre as quais, a que estabelece que a empresa deve entregar, no prazo máximo de 90 dias, o projeto executivo do Programa de Recomposição de Matas Ciliares que deverá dar prioridade às espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção regional ou nacional. (Brasil Energia - 17.04.2008)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 17-04-2008, o IBOVESPA fechou a 64.552,42 pontos, representando uma alta de 0,62% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,95 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,96% fechando a 17.399,52 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,25 ON e R$ 25,20 PNB, alta de 2,23% e 3,07%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,02 as ações ON, alta de 3,05% em relação ao dia anterior e R$ 25,81 as ações PNB, alta de 2,42% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.04.2008)

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Leilões

1 MME adia leilões de energia nova para agosto

O MME adiou a realização dos leilões de energia nova para agosto deste ano. Com isso, o leilão A-3, originalmente marcado para 17 de junho, ocorrerá no dia 12 de agosto. Já o leilão A-5 passou de 17 de julho para 28 de agosto, segundo o artigo 4º da portaria 152 publicada no Diário Oficial desta quinta-feira, 17 de abril. Os empreendedores de pequenas centrais hidrelétricas deverão entregar o projeto básico até 30 de junho. (APMPE - 17.04.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CMSE deve determinar desligamento de térmicas na próxima reunião, dia 29

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira, 17 de abril, que o CMSE deve decidir na próxima reunião, marcada para o dia 29 de abril, pelo desligamento da maior parte das térmicas que estão em operação. Segundo ele, "muito provavelmente", serão retiradas do sistema as térmicas a óleo diesel e combustível, mantendo apenas "algumas poucas a gás". (CanalEnergia - 17.04.2008)

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2 ONS começa a desligar termelétricas

Apesar de o CMSE ainda não ter dado a ordem formal para o desligamento das térmicas, o ONS já começa a reduzir o funcionamento dessas usinas, principalmente das movidas a óleo e diesel, mais caras e mais poluentes. Até 3 de abril, o ONS utilizava entre 33 e 35 termelétricas por dia. Desde o dia 4, porém, o número caiu para 20 a 25 usinas. Na quarta-feira, 25 usinas geraram energia, segundo o ONS. Na comparação com o dia 31 de março, por exemplo, 11 usinas foram desligadas, das quais quatro a óleo e cinco a diesel. Apenas três usinas a óleo e uma a diesel foram mantidas em funcionamento. Segundo o MME, o desligamento não é definitivo. A decisão permanente será tomada na próxima reunião do CMSE, marcada para daqui a duas semanas. (Valor Econômico - 18.04.2008)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,7%, apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 15 de abril. A usina de Furnas atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS - 18.04.2008)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,5%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 15 de abril, com 40,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 25% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.04.2008)

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5 NE apresenta 77,7% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,4% em relação à medição do dia 15 de abril, o Nordeste está com 77,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 66% de volume de capacidade. (ONS - 18.04.2008)

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6 Norte tem 94,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 94,3% com variação de 0,2% em relação à medição do dia 15 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99% do volume de armazenamento. (ONS - 18.04.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Governo vai alterar a tributação de petróleo e gás

A descoberta de reservas gigantes de petróleo na camada pré-sal da costa brasileira fará o governo mexer na tributação do setor. Não há pressa em concluir os estudos, mas já existem avaliações preliminares: a forma mais rápida e viável de mudança é preservando o modelo atual, de contratos de concessão, com um decreto presidencial aumentando as participações especiais (tributo que varia de 10% a 40% e é cobrado só de campos com alta produtividade). As gerações futuras precisam beneficiar-se da exploração dos recursos naturais recém-descobertos - o que, na prática, significa criar vinculações para destinar os royalties a investimentos em infra-estrutura ou a um fundo para uso futuro. (Valor Econômico - 18.04.2008)

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2 Caso Petrobras faz comitê discutir regras para agências

Entidades ligadas ao mercado de capitais discutirão possíveis medidas a serem tomadas quando agências reguladoras divulgarem dados sigilosos de empresas - e essas informações exercerem influência na negociação das ações de companhias abertas, como aconteceu com o caso da Petrobrás. Diante disso, o Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado marcou reunião para discutir medidas para coibir que as agências interfiram no desempenho das ações das companhias. (DCI - 18.04.2008)

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3 Lobão e Gabrielli evitam fazer previsões

Em coletiva de imprensa realizada após reunião com toda a diretoria da Petrobras, o presidente da companhia, José Sergio Gabrielli, e o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão não quiseram comentar diretamente as declarações do diretor geral da ANP, Haroldo Lima. O presidente da Petrobras afirmou que a nota da empresa foi muito clara e que o campo está sendo melhor estudado."Não temos condições de confirmar volumes de petróleo na acumulação Carioca (campo ao qual se referiu Haroldo Lima). O trabalho continua em andamento", afirmou. (DCI - 18.04.2008)

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4 Consumidor paga R$ 745 mi pelo uso de termelétricas

O uso de termelétricas para compensar o baixo nível dos reservatórios de água das hidrelétricas custou aos consumidores cerca de R$ 745 milhões entre janeiro e março. Esse custo é rateado entre todos os consumidores, por meio de um encargo embutido na tarifa EES, (Encardo de Serviços do Sistema). Apesar do valor alto, o impacto na tarifa é reduzido porque a despesa é dividida por muitos consumidores: menos de um ponto percentual no índice de reajuste da tarifa. (Folha de São Paulo - 18.04.2008)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim compra R$ 10,5 bi de energia

A Cemig e o Grupo Votorantim assinaram ontem um dos contratos mais importantes do setor energético brasileiro. Estimado em R$ 10,5 bilhões, a Cemig vai ampliar o fornecimento de energia elétrica para todas as empresas do conglemerado. Atualmente, o grupo compra da estatal mineira 145 MWm para abastecer apenas uma de suas empresas, no estado de Minas Gerais. "A meta é de que sejam atingidos nos próximos anos 670 MW médios", afirmou o diretor comercial da Cemig, Bernardo Alvarenga, que enfatiza. "A importância desse contrato vai além da quantidade de energia e se estende também pelo prazo da validade, até 2028". Para o diretor de energia da Votorantim, Otávio Carneiro de Rezende, este acordo foi previsto para atender às necessidades nesta fase de expansão do grupo. (Gazeta Mercantil- 18.04.2008)

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2 Milpo rejeita segunda oferta da Votorantim

O Conselho de Administração da mineradora Milpo rejeitou a segunda oferta da Votorantim Metais. Na semana passada, a Votorantim havia elevado a oferta por 26,12% do capital da empresa, de US$ 2,87 por ação para US$ 3,33. A oferta supera US$ 480 milhões. Hoje, a Votorantim já controla 24,88% da mineradora de zinco. (O Estado de São Paulo 18.04.2008)

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3 Lucro da Votorantim Celulose cai 33% no primeiro trimestre

A Votorantim Celulose e Papel anunciou ontem lucro líquido de R$ 110 milhões no primeiro trimestre, resultado 33% inferior ao do mesmo período do ano passado. O desempenho foi influenciado pela menor geração de caixa, que sofreu impacto da desvalorização do câmbio e do resultado financeiro pior na comparação com 2007. A receita líquida somou R$ 594 milhões, uma queda de 18% sobre o primeiro trimestre de 2007. O Ebitda foi de R$ 208 milhões -um decréscimo de 21% sobre o resultado para o mesmo período do ano passado. (Folha de São Paulo - 18.04.2008)

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4 VCP tem recorde de vendas graças a negócio com a China

Com 307 mil toneladas comercializadas, a Votorantim Celulose e Papel (VCP) apresentou um número recorde na venda de celulose no primeiro trimestre de 2008 e confirmou que aposta no crescimento do mercado para os próximos anos, puxado especialmente pela grande demanda da China. "Projetamos que, em 2012, a celulose seja responsável por 92% da receita total da empresa", afirmou o diretor de Finanças e Relações com investidores, Valdir Roque. (DCI - 18.04.2008)

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Economia Brasileira

1 Alta do juros vai impactar linha para crédito de curto prazo

A alta da Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano, terá mais efeito nas taxas de juros dos empréstimos de curto prazo, avaliam economistas dos bancos Bradesco e ABC Brasil. A interpretação de que o Banco Central decidiu elevar a taxa básica acima das expectativas em um primeiro momento para permitir, no futuro, menor aperto monetário, teve influência sobre o mercado de juros futuros da BM&F. Ontem, os contratos de curto prazo tiveram forte alta, enquanto os de longo registraram queda. O comportamento dos juros futuros tem efeito sobre o custo de captação dos bancos e, como conseqüência, sobre os juros cobrados do consumidor e do empresário. (DCI - 18.04.2008)

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2 Alta da Selic tem impacto de R$ 2,9 bi na dívida pública

O aumento de meio ponto percentual na taxa Selic vai provocar, nos próximos doze meses, impacto de R$ 2,9 bilhões na dívida pública. A informação foi dada pelo secretário do Tesouro, Arno Augustin, em audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Ele ponderou aos parlamentares que o Tesouro não comenta as decisões do Copom do Banco Central, mas admitiu que a elevação da Selic, de 11,25% para 11,75% ao ano, trará, obviamente, consequências sobre a curva de juros e sobre a dívida pública. (Valor Econômico - 18.04.2008)

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3 Recorde de empregos com carteira assinada

Março fechou o primeiro trimestre do ano com índices históricos na geração de empregos formais. Foram criadas 206.556 novas vagas com carteira assinada, representando uma alta de 0,70% em relação ao estoque de fevereiro e o melhor desempenho nos últimos 17 anos em termos absolutos e relativos. Os números constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, durante entrevista coletiva em Brasília. (Gazeta Mercantil- 18.04.2008)

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4 UFRJ já prevê crescimento abaixo de 5% este ano e analistas temem por 2009

A economia brasileira deve crescer menos de 5% este ano, nas previsões do Grupo de Conjuntura da UFRJ. A universidade estava prevendo expansão de 5,2% até o Copom ter elevado a taxa básica de juros, a Selic, de 11,25% para 11,75% na quarta-feira. Segundo Antonio Licha, coordenador do grupo, não há dúvida de que o aperto monetário terá efeitos no crescimento global da economia, no investimento, no consumo e na produção: - O crédito está mais caro. Os projetos de investimento em curso não serão afetados. Porém, os empresários devem estar reprogramando seus projetos futuros. Para Licha, a economia cresce a uma taxa de 6% ao ano e deve ter o ritmo reduzido para 4% no segundo semestre. Isso comporá uma expansão inferior a 5%, nas contas do economista. (O Globo - 18.04.2008)

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5 País tem apenas 1,2% do comércio global

O comércio exterior brasileiro cresceu mais nos dois primeiros meses de 2008 que o das maiores economias do mundo, graças ao aumento da demanda interna e das altas nos preços das matérias-primas. O crescimento das importações foi particularmente alto, de 56% em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações cresceram menos no bimestre, mas o aumento de 24% ainda é maior do que o registrado por gigantes como Estados Unidos (20%), China (17%). Em 2007, segundo estudo da OMC, as exportações do Brasil cresceram 17%, com volume de US$ 161 bilhões. O desempenho fez o país subir no ranking mundial, para o 23º lugar, mas o colocou na lanterna entre os chamados Brics. A fatia ocupada pelos produtos brasileiros no mercado mundial não passa de 1,2. (Folha de São Paulo - 18.04.2008)

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6 Economia informal cresce acima do PIB

A chamada economia subterrânea, que engloba todas as atividades que conseguem driblar o controle oficial, cresceu em 2007 acima do PIB, que mede a soma das riquezas produzidas pelo país nos meios formais. O índice criado pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV, e pelo Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial) mostrou que a economia subterrânea teve uma expansão de 8,7%, contra 5,4% do PIB. Segundo ele, a carga tributária foi o fator que mais contribuiu para o aumento, pois, quanto maior, menor será o incentivo para a saída da informalidade. (Folha de São Paulo - 18.04.2008)

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7 Inflação pelo IGP-10 desacelera para 0,45% em abril

A inflação pelo Índice Geral de Preços-10 desacelerou em relação ao mês anterior. O indicador teve alta de 0,45 por cento em abril, apresentando desaceleração na alta em relação aos 0,61 por cento de março, informou a FGV nesta sexta-feira. Entre os componentes, o Índice de Preços por Atacado (IPA) ficou em 0,35 por cento no mês, ante alta anterior de 0,83 por cento. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,61 por cento em abril, uma aceleração forte em relação à elevação de 0,04 por cento no mês passado. (Reuters - 18.04.2008)


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8 Inflação mantém ritmo de aceleração em São Paulo, mostra Fipe

Pela sétima vez seguida, a inflação na cidade de São Paulo manteve o ritmo de aceleração gradual que vem sendo constatada desde a quarta quadrissemana de fevereiro (período de sete dias comparado ao mesmo período dos 30 dias imediatamente anteriores). O IPC passou de 0,38% para 0,43% na segunda quadrissemana de abril, conforme levantamento feito pela Fipe. Dos sete grupos pesquisados, vestuário foi o que apresentou a maior taxa. A velocidade das correções médias no grupo alimentação diminuiu. A terceira maior elevação foi verificada em habitação. (DCI - 18.04.2008)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra desvalorização na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,649 na compra e a R$ 1,651 na venda, declínio de 0,36%. Na abertura, marcou R$ 1,651. No mercado futuro, os contratos de maio transacionados na BM & F baixavam 0,36%, a R$ 1,655. Ontem, o dólar comercial recuou 0,42%, a R$ 1,655 na compra e R$ 1,657 na venda. (Valor Online - 18.04.2008)

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Internacional

1 Berlusconi e Putin discutirão sobre cooperação energética

O futuro premier italiano Silvio Berlusconi recebeu hoje o presidente russo Vladimir Putin, na sua chegada ao aeroporto de Olbia, na ilha da Sardenha. O chefe de Estado russo chegou a Olbia após ter passado por Trípoli, Líbia, onde se reuniu com o presidente Muamar Kadafi. "A visita de Putin reiterará a importância de nossas relações que nunca acabaram. Uma relação entre nossos países muito importante, basta pensar que 30% de nossas importações de gás e petróleo são russas", disse Berlusconi, após cumprimentar Putin com um forte aperto de mãos. "Temos boas possibilidades de colaborar em projetos comuns com a Rússia através da Enel (entidade de energia elétrica), ENI (Instituto Nacional de Hidrocarbonetos) e outras empresas", disse Berlusconi. (DCI - 18.04.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ELLENRIEDER, Cristiane Cordeiro von. "O momento das fontes alternativas". DCI. São Paulo. 18 Abril 2008. Opinião.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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