l IFE: nº 2.247 - 18
de abril de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Edison Lobão: Brasil está disposto a enviar energia para a Argentina O Ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, comentou que o Brasil está disposto
a enviar energia para a Argentina. Segundo ele, por determinação do presidente
da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o país mandará energia para o
país vizinho no período de maior necessidade. O ministro admitiu que a
situação hidrológica do Sul, com baixos níveis de armazenamento dos reservatórios,
pode representar dificuldade já que o submercado Sudeste/Centro-Oeste
está enviando energia para o Sul. (CanalEnergia - 17.04.2008) 2 Edison Lobão afirma que contrato de Itaipu não comporta revisão O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira (17) que
o Brasil tem um contrato com o Paraguai, para comercialização da energia
proveniente da hidrelétrica de Itaipu, que não comporta revisão. Na avaliação
dele, o contrato "foi muito bem feito e está produzindo os melhores resultados
para o país e, por igual, também para o Paraguai". Lobão reafirmou a disposição
do governo federal de não rever as bases do contrato, que considerou "uma
das concepções mais engenhosas que o mundo conhece em matéria de parceria
internacional". (Agência Brasil - 18.04.2008) 3 Poder colorado no Paraguai ameaça favoritismo de Lugo Apesar de
liderar há mais de um ano as pesquisas de intenção de voto, a candidatura
do oposicionista Fernando Lugo à Presidência do Paraguai enfrenta um sério
risco, às vésperas das eleições deste domingo. Sua vantagem em relação
à candidata governista, Blanca Ovelar, diminui e, segundo a última pesquisa,
ela pode derrotá-lo caso o comparecimento eleitoral (o voto é facultativo)
seja na casa dos 40%. Essa preferência se deve ao discurso muito mais
moderado dos dois em temas que interessam ao Brasil, em especial Itaipu.
Lugo quer pressionar o Brasil pela revisão nos preços da energia vendida
pelo Paraguai. Ovelar só fala em constituir uma comissão de especialistas
para a analisar se há ou não algo a reivindicar a Lula. (Valor Econômico
- 18.04.2008) 4
Abrace estima que manutenção da RTE resultaria em prejuízo de R$ 1 bi
5 Artigo: "O momento das fontes alternativas" Cristiane
von Ellenrieder, em artigo ao DCI, afirma que o aumento e a diversificação
da geração de energia vai significar mais benefícios para todo o mercado,
principalmente neste momento em que o Brasil procura saídas para diversificar
as fontes de energia e espantar o fantasma do racionamento. Muito se fala
sobre as demais fontes de produção de energia - como solar, eólica, de
biomassa, entre outras-, porém é ponto pacífico entre os agentes do setor
que estas fontes ainda são muito caras em relação à hidroeletricidade.
Também é notícia que estas fontes são tratadas como "alternativas" às
atuais fontes térmicas e hidroelétricas, quando poderiam ser vistas como
complementares no sentido de fortalecer o suprimento energético e trazer
outras opções aos consumidores livres, principalmente em época de escassez
de chuvas. Independentemente da questão do preço da energia, o mercado
tem mostrado interesse em investir em fontes complementares. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 18.04.2008)
Empresas 1 Aneel decide índices de revisão tarifária da AES Sul e RGE, ambas do RS A diretoria
colegiada da Aneel aprovou hoje (17/04) os índices finais de revisão tarifária
das distribuidoras gaúchas RGE e AES Sul. As novas tarifas passam a vigorar
a partir do próximo sábado, dia 19. Os processos de revisão tarifária
das concessionárias foram decididos após serem submetidos a audiências
públicas realizadas nos últimos dias 12 e 13 de março em Canoas (AES Sul)
e em Caxias do Sul (RGE), respectivamente. As 43 contribuições recebidas
pela Aneel nessas reuniões, além das sugestões enviadas por escrito, foram
analisadas pelos técnicos da Agência para consolidar os processos, submetidos
hoje à reunião extraordinária de diretoria. (Aneel - 17.04.2008) 2 Índices de revisão tarifária de distribuidoras do Nordeste são aprovados pela Aneel A Aneel aprovou hoje os índices finais de revisão tarifária periódica das distribuidoras Cosern, Coelba e Energisa Sergipe. As novas tarifas entrarão em vigor na próxima terça-feira (22/04). As reduções nas tarifas das três empresas refletem ganhos de produtividade e redução do custo médio de capital, calculados no processo de revisão tarifária. Os processos revisionais foram submetidos à audiência pública documental de 28 de fevereiro a 24 de março deste ano para a Cosern, e de 28 de fevereiro a 26 de março para a Coelba. No caso da Energisa Sergipe, a audiência foi aberta em 6 de março e encerrada em 2 de abril. Além de manifestações por escrito, a Aneel recebeu contribuições ao vivo, nas reuniões públicas realizadas em Natal (RN) e Salvador (BA) no dia 27, e em Aracaju (SE) no último dia 28. (Aneel - 17.04.2008) 3 Aneel aprova reajuste tarifário da Coelce A diretoria
colegiada da Aneel aprovou hoje, em reunião extraordinária, o reajuste
tarifário anual da Coelce. As novas tarifas entrarão em vigor na próxima
terça-feira (22/04), quando serão publicadas no Diário Oficial da União.
A Coelce atende 2,491 milhões de unidades consumidoras em 184 municípios
do Ceará. Contribuiu significativamente para o aumento tarifário a variação
de 9,10% do IGP-M no período entre abril de 2007 e março de 2008. (Aneel
- 17.04.2008) 4
Copel abre chamada pública para construção de PCHs 5 Cemig fecha contrato com Votorantim A estatal
mineira Cemig vai vender energia para o grupo Votorantim até 2028. Segundo
o contrato, que vai render uma receita de R$ 10,5 bilhões à estatal em
duas décadas, a Votorantim vai aumentar sua compra atual de 145 megawatts
(MW) médios para 670 MW médios. Otávio Resende, diretor-superintendente
da Votorantim Energia, explica que existem diversos contratos com a Cemig
no mesmo acordo. Já o diretor comercial da Cemig, Bernardo Alvarenga,
explica que o contrato com a Votorantim vai abastecer todas as unidades
da companhia no Sudeste, Centro-Oeste, além das futuras expansões que
a empresa planeja para o futuro. (Valor Econômico - 18.04.2008) 6 Eletrobrás inaugura primeiro Laboratório de Eficiência Energética em Hidráulica A Eletrobrás
inaugura hoje, 18 de abril, o primeiro Laboratório de Eficiência Energética
em Hidráulica e Saneamento (Lenhs) do País, na Universidade Federal da
Paraíba (UFPB), em João Pessoa. O laboratório do Programa Procel Sanear
recebeu R$ 5 milhões em investimentos e pretende ser um centro de referência
em eficiência energética e hidráulica para atividades de ensino, pesquisa
aplicada e extensão. Outras unidades, que irão trabalhar em rede, estão
sendo implantadas no Mato Grasso do Sul, Pará, Minas, Paraná e Rio Grande
do Sul, com o apoio dos ministérios de Minas e Energia e das Cidades.
(Brasil Energia - 17.04.2008) A Duke Energy
Brasil começou a terraplanagem e demais preparativos para construção da
PCH Retiro, no rio Sapucaúi Mirim, entre os municípios paulistas de São
Joaquim da Barra e Guará, a cerca de 90 km de Ribeirão Preto. Uma segunda
PCH, Palmeiras, no mesmo rio, também deverá ter suas obras iniciadas até
o final do mês, segundo o vice-presidente da empresa, Laine Powell. O
investimento nas duas usinas é de R$ 180 milhões, parte dos quais poderá
ser financiada pelo BNDES. A potência é de cerca de 16 MW cada uma, com
capacidade assegurada total de 16,2 MW. Haverá apenas uma turbina do tipo
bulbo em cada empreendimento. (Brasil Energia - 17.04.2008) 8 Ecom Energia audita os seus processos Com a crise no mercado livre, as comercializadoras de energia, estão correndo contra o relógio para reduzir a insegurança dos seus clientes e conquistar novos mercados. A Ecom Energia já deu o primeiro passo e agora audita os seus processos. A Price começou a auditar as negociações da Ecom há vinte dias, o que já gerou três novos contratos para a comercializadora. O processo de venda é o mesmo operado pela Ecom Energia desde 2002, ano da sua implantação, mas agora a responsabilidade de apresentar ao cliente um relatório de asseguração da energia vendida é emitido pela auditoria e assumido contratualmente. (Gazeta Mercantil- 18.04.2008) 9 Transmissão do Madeira é alvo da Intesa O leilão das linhas de transmissão do complexo do Madeira está na mira da Intesa, consórcio que está prestes a colocar em funcionamento outra extensa linha de transmissão que traz energia da hidrelétrica de Tucuruí até os estados de Goiás e Tocantins. Capaz de gerar 7,96 mil MW, Tucuruí, que está localizada no Estado do Pará e pertence à estatal Eletronorte, teve suas linhas de transmissão divididas em três lotes. Segundo Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE, a intenção do governo federal é leiloar os 2,5 mil quilômetros de linhas de transmissão do Madeira no segundo semestre deste ano. Mas a modelagem ainda não foi definida. (Valor Econômico - 18.04.2008) 10 Caparaó Energia tem PCH liberada O Ibama
concedeu nesta quinta-feira (17/4) licença de operação para a empresa
Caparaó Energia operar a PCH Fumaça IV, com potência instalada de 4,5
MW, localizada no Rio Preto entre os municípios de Dores do Rio Preto,
no Espírito Santo e Caiana, em Minas Gerais. O empreendimento está no
âmbito do Proinfa, programa do governo federal de incentivo a produção
de energia por fontes alternativas que é operado pela Eletrobrás. A LO
assinada pelo presidente do Ibama, Bazileu Margarido, contém nove condicionantes,
dentre as quais, a que estabelece que a empresa deve entregar, no prazo
máximo de 90 dias, o projeto executivo do Programa de Recomposição de
Matas Ciliares que deverá dar prioridade às espécies raras, endêmicas
e ameaçadas de extinção regional ou nacional. (Brasil Energia - 17.04.2008)
No pregão do dia 17-04-2008, o IBOVESPA fechou a 64.552,42 pontos, representando uma alta de 0,62% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,95 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,96% fechando a 17.399,52 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,25 ON e R$ 25,20 PNB, alta de 2,23% e 3,07%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,02 as ações ON, alta de 3,05% em relação ao dia anterior e R$ 25,81 as ações PNB, alta de 2,42% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.04.2008)
Leilões 1 MME adia leilões de energia nova para agosto O MME adiou
a realização dos leilões de energia nova para agosto deste ano. Com isso,
o leilão A-3, originalmente marcado para 17 de junho, ocorrerá no dia
12 de agosto. Já o leilão A-5 passou de 17 de julho para 28 de agosto,
segundo o artigo 4º da portaria 152 publicada no Diário Oficial desta
quinta-feira, 17 de abril. Os empreendedores de pequenas centrais hidrelétricas
deverão entregar o projeto básico até 30 de junho. (APMPE - 17.04.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 CMSE deve determinar desligamento de térmicas na próxima reunião, dia 29 O Ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira, 17 de abril,
que o CMSE deve decidir na próxima reunião, marcada para o dia 29 de abril,
pelo desligamento da maior parte das térmicas que estão em operação. Segundo
ele, "muito provavelmente", serão retiradas do sistema as térmicas a óleo
diesel e combustível, mantendo apenas "algumas poucas a gás". (CanalEnergia
- 17.04.2008) 2 ONS começa a desligar termelétricas Apesar de o CMSE ainda não ter dado a ordem formal para o desligamento das térmicas, o ONS já começa a reduzir o funcionamento dessas usinas, principalmente das movidas a óleo e diesel, mais caras e mais poluentes. Até 3 de abril, o ONS utilizava entre 33 e 35 termelétricas por dia. Desde o dia 4, porém, o número caiu para 20 a 25 usinas. Na quarta-feira, 25 usinas geraram energia, segundo o ONS. Na comparação com o dia 31 de março, por exemplo, 11 usinas foram desligadas, das quais quatro a óleo e cinco a diesel. Apenas três usinas a óleo e uma a diesel foram mantidas em funcionamento. Segundo o MME, o desligamento não é definitivo. A decisão permanente será tomada na próxima reunião do CMSE, marcada para daqui a duas semanas. (Valor Econômico - 18.04.2008) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,7%, apresentando
alta de 0,2% em relação à medição do dia 15 de abril. A usina de Furnas
atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS - 18.04.2008) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,5% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 15 de abril, com 40,5% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 25% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 18.04.2008) 5 NE apresenta 77,7% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 15 de abril, o Nordeste está
com 77,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 66% de volume de capacidade. (ONS - 18.04.2008) 6 Norte tem 94,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 94,3% com variação de 0,2% em
relação à medição do dia 15 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99%
do volume de armazenamento. (ONS - 18.04.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Governo vai alterar a tributação de petróleo e gás A descoberta de reservas gigantes de petróleo na camada pré-sal da costa brasileira fará o governo mexer na tributação do setor. Não há pressa em concluir os estudos, mas já existem avaliações preliminares: a forma mais rápida e viável de mudança é preservando o modelo atual, de contratos de concessão, com um decreto presidencial aumentando as participações especiais (tributo que varia de 10% a 40% e é cobrado só de campos com alta produtividade). As gerações futuras precisam beneficiar-se da exploração dos recursos naturais recém-descobertos - o que, na prática, significa criar vinculações para destinar os royalties a investimentos em infra-estrutura ou a um fundo para uso futuro. (Valor Econômico - 18.04.2008) 2 Caso Petrobras faz comitê discutir regras para agências Entidades
ligadas ao mercado de capitais discutirão possíveis medidas a serem tomadas
quando agências reguladoras divulgarem dados sigilosos de empresas - e
essas informações exercerem influência na negociação das ações de companhias
abertas, como aconteceu com o caso da Petrobrás. Diante disso, o Comitê
de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado marcou reunião
para discutir medidas para coibir que as agências interfiram no desempenho
das ações das companhias. (DCI - 18.04.2008) 3 Lobão e Gabrielli evitam fazer previsões Em coletiva
de imprensa realizada após reunião com toda a diretoria da Petrobras,
o presidente da companhia, José Sergio Gabrielli, e o ministro de Minas
e Energia, Edson Lobão não quiseram comentar diretamente as declarações
do diretor geral da ANP, Haroldo Lima. O presidente da Petrobras afirmou
que a nota da empresa foi muito clara e que o campo está sendo melhor
estudado."Não temos condições de confirmar volumes de petróleo na acumulação
Carioca (campo ao qual se referiu Haroldo Lima). O trabalho continua em
andamento", afirmou. (DCI - 18.04.2008) 4 Consumidor paga R$ 745 mi pelo uso de termelétricas O uso de
termelétricas para compensar o baixo nível dos reservatórios de água das
hidrelétricas custou aos consumidores cerca de R$ 745 milhões entre janeiro
e março. Esse custo é rateado entre todos os consumidores, por meio de
um encargo embutido na tarifa EES, (Encardo de Serviços do Sistema). Apesar
do valor alto, o impacto na tarifa é reduzido porque a despesa é dividida
por muitos consumidores: menos de um ponto percentual no índice de reajuste
da tarifa. (Folha de São Paulo - 18.04.2008)
Grandes Consumidores 1 Votorantim compra R$ 10,5 bi de energia A Cemig
e o Grupo Votorantim assinaram ontem um dos contratos mais importantes
do setor energético brasileiro. Estimado em R$ 10,5 bilhões, a Cemig vai
ampliar o fornecimento de energia elétrica para todas as empresas do conglemerado.
Atualmente, o grupo compra da estatal mineira 145 MWm para abastecer apenas
uma de suas empresas, no estado de Minas Gerais. "A meta é de que sejam
atingidos nos próximos anos 670 MW médios", afirmou o diretor comercial
da Cemig, Bernardo Alvarenga, que enfatiza. "A importância desse contrato
vai além da quantidade de energia e se estende também pelo prazo da validade,
até 2028". Para o diretor de energia da Votorantim, Otávio Carneiro de
Rezende, este acordo foi previsto para atender às necessidades nesta fase
de expansão do grupo. (Gazeta Mercantil- 18.04.2008) 2 Milpo rejeita segunda oferta da Votorantim O Conselho
de Administração da mineradora Milpo rejeitou a segunda oferta da Votorantim
Metais. Na semana passada, a Votorantim havia elevado a oferta por 26,12%
do capital da empresa, de US$ 2,87 por ação para US$ 3,33. A oferta supera
US$ 480 milhões. Hoje, a Votorantim já controla 24,88% da mineradora de
zinco. (O Estado de São Paulo 18.04.2008) 3 Lucro da Votorantim Celulose cai 33% no primeiro trimestre A Votorantim
Celulose e Papel anunciou ontem lucro líquido de R$ 110 milhões no primeiro
trimestre, resultado 33% inferior ao do mesmo período do ano passado.
O desempenho foi influenciado pela menor geração de caixa, que sofreu
impacto da desvalorização do câmbio e do resultado financeiro pior na
comparação com 2007. A receita líquida somou R$ 594 milhões, uma queda
de 18% sobre o primeiro trimestre de 2007. O Ebitda foi de R$ 208 milhões
-um decréscimo de 21% sobre o resultado para o mesmo período do ano passado.
(Folha de São Paulo - 18.04.2008) 4 VCP tem recorde de vendas graças a negócio com a China Com 307
mil toneladas comercializadas, a Votorantim Celulose e Papel (VCP) apresentou
um número recorde na venda de celulose no primeiro trimestre de 2008 e
confirmou que aposta no crescimento do mercado para os próximos anos,
puxado especialmente pela grande demanda da China. "Projetamos que, em
2012, a celulose seja responsável por 92% da receita total da empresa",
afirmou o diretor de Finanças e Relações com investidores, Valdir Roque.
(DCI - 18.04.2008)
Economia Brasileira 1 Alta do juros vai impactar linha para crédito de curto prazo A alta da Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano, terá mais efeito nas taxas de juros dos empréstimos de curto prazo, avaliam economistas dos bancos Bradesco e ABC Brasil. A interpretação de que o Banco Central decidiu elevar a taxa básica acima das expectativas em um primeiro momento para permitir, no futuro, menor aperto monetário, teve influência sobre o mercado de juros futuros da BM&F. Ontem, os contratos de curto prazo tiveram forte alta, enquanto os de longo registraram queda. O comportamento dos juros futuros tem efeito sobre o custo de captação dos bancos e, como conseqüência, sobre os juros cobrados do consumidor e do empresário. (DCI - 18.04.2008) 2 Alta da Selic tem impacto de R$ 2,9 bi na dívida pública O aumento de meio ponto percentual na taxa Selic vai provocar, nos próximos doze meses, impacto de R$ 2,9 bilhões na dívida pública. A informação foi dada pelo secretário do Tesouro, Arno Augustin, em audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Ele ponderou aos parlamentares que o Tesouro não comenta as decisões do Copom do Banco Central, mas admitiu que a elevação da Selic, de 11,25% para 11,75% ao ano, trará, obviamente, consequências sobre a curva de juros e sobre a dívida pública. (Valor Econômico - 18.04.2008) 3
Recorde de empregos com carteira assinada 4 UFRJ já prevê crescimento abaixo de 5% este ano e analistas temem por 2009 A economia
brasileira deve crescer menos de 5% este ano, nas previsões do Grupo de
Conjuntura da UFRJ. A universidade estava prevendo expansão de 5,2% até
o Copom ter elevado a taxa básica de juros, a Selic, de 11,25% para 11,75%
na quarta-feira. Segundo Antonio Licha, coordenador do grupo, não há dúvida
de que o aperto monetário terá efeitos no crescimento global da economia,
no investimento, no consumo e na produção: - O crédito está mais caro.
Os projetos de investimento em curso não serão afetados. Porém, os empresários
devem estar reprogramando seus projetos futuros. Para Licha, a economia
cresce a uma taxa de 6% ao ano e deve ter o ritmo reduzido para 4% no
segundo semestre. Isso comporá uma expansão inferior a 5%, nas contas
do economista. (O Globo - 18.04.2008) 5 País tem apenas 1,2% do comércio global O comércio
exterior brasileiro cresceu mais nos dois primeiros meses de 2008 que
o das maiores economias do mundo, graças ao aumento da demanda interna
e das altas nos preços das matérias-primas. O crescimento das importações
foi particularmente alto, de 56% em relação ao mesmo período do ano passado.
As exportações cresceram menos no bimestre, mas o aumento de 24% ainda
é maior do que o registrado por gigantes como Estados Unidos (20%), China
(17%). Em 2007, segundo estudo da OMC, as exportações do Brasil cresceram
17%, com volume de US$ 161 bilhões. O desempenho fez o país subir no ranking
mundial, para o 23º lugar, mas o colocou na lanterna entre os chamados
Brics. A fatia ocupada pelos produtos brasileiros no mercado mundial não
passa de 1,2. (Folha de São Paulo - 18.04.2008) 6 Economia informal cresce acima do PIB A chamada economia subterrânea, que engloba todas as atividades que conseguem driblar o controle oficial, cresceu em 2007 acima do PIB, que mede a soma das riquezas produzidas pelo país nos meios formais. O índice criado pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV, e pelo Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial) mostrou que a economia subterrânea teve uma expansão de 8,7%, contra 5,4% do PIB. Segundo ele, a carga tributária foi o fator que mais contribuiu para o aumento, pois, quanto maior, menor será o incentivo para a saída da informalidade. (Folha de São Paulo - 18.04.2008) 7
Inflação pelo IGP-10 desacelera para 0,45% em abril 8 Inflação mantém ritmo de aceleração em São Paulo, mostra Fipe Pela sétima
vez seguida, a inflação na cidade de São Paulo manteve o ritmo de aceleração
gradual que vem sendo constatada desde a quarta quadrissemana de fevereiro
(período de sete dias comparado ao mesmo período dos 30 dias imediatamente
anteriores). O IPC passou de 0,38% para 0,43% na segunda quadrissemana
de abril, conforme levantamento feito pela Fipe. Dos sete grupos pesquisados,
vestuário foi o que apresentou a maior taxa. A velocidade das correções
médias no grupo alimentação diminuiu. A terceira maior elevação foi verificada
em habitação. (DCI - 18.04.2008) O dólar
comercial registra desvalorização na abertura dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,649 na compra e a R$ 1,651 na venda, declínio
de 0,36%. Na abertura, marcou R$ 1,651. No mercado futuro, os contratos
de maio transacionados na BM & F baixavam 0,36%, a R$ 1,655. Ontem, o
dólar comercial recuou 0,42%, a R$ 1,655 na compra e R$ 1,657 na venda.
(Valor Online - 18.04.2008)
Internacional 1 Berlusconi e Putin discutirão sobre cooperação energética O futuro
premier italiano Silvio Berlusconi recebeu hoje o presidente russo Vladimir
Putin, na sua chegada ao aeroporto de Olbia, na ilha da Sardenha. O chefe
de Estado russo chegou a Olbia após ter passado por Trípoli, Líbia, onde
se reuniu com o presidente Muamar Kadafi. "A visita de Putin reiterará
a importância de nossas relações que nunca acabaram. Uma relação entre
nossos países muito importante, basta pensar que 30% de nossas importações
de gás e petróleo são russas", disse Berlusconi, após cumprimentar Putin
com um forte aperto de mãos. "Temos boas possibilidades de colaborar em
projetos comuns com a Rússia através da Enel (entidade de energia elétrica),
ENI (Instituto Nacional de Hidrocarbonetos) e outras empresas", disse
Berlusconi. (DCI - 18.04.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ELLENRIEDER, Cristiane Cordeiro von. "O momento das fontes alternativas". DCI. São Paulo. 18 Abril 2008. Opinião. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|