l IFE: nº 2.246 - 17
de abril de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Juiz caça liminar que obrigava a cobrança da RTE aos consumidores livres O juiz federal
Cesar Augusto Bearsi cassou na última terça-feira (15/4) liminar que obrigava
a cobrança da RTE aos consumidores livres e especiais. A liminar havia
sido obtida, no fim de março, pela Abradee junto à Justiça Federal do
DF. Segundo Bearsi, a RTE tem a proposta original de reequilibrar os contratos
de concessão, tendo em mira as perdas que haviam sido suportadas pelas
empresas do setor elétrico em razão do racionamento de energia ocorrido
entre 2001 e 2002. Em sua maioria, os consumidores livres fecharam contratos
de compra de energia após esse período. A posição de Bearsi vai de encontro
à da Aneel, que já havia decidido em âmbito administrativo isentar os
consumidores livres da cobrança da RTE. (Brasil Energia - 16.04.2008)
2 Gesel analisa comportamento da oferta e demanda de EE em 2007 O GESEL
- Grupo de Estudos do Setor Elétrico - acaba de concluir mais um estudo,
elaborado pelos Profs. Nivalde J. de Castro, Rubens Rosental e pesquisador
Daniel Bueno. Tendo como referência um contexto macroeconômico muito favorável
da economia brasileira em 2007, o objetivo deste estudo é analisar os
impactos sobre a demanda e oferta do setor elétrico, ou seja, como se
comportou o consumo de energia elétrica e a ampliação da capacidade geradora
instalada. A partir desta análise o estudo busca elementos sobre as reais
perspectivas de equilíbrio ou desequilíbrio entre a oferta e a demanda
de energia elétrica para os próximos anos. Para ler o estudo na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 17.04.2008) 3
Gesel analisa concentração do setor sucroalcooleiro 4 Editorial da Folha de São Paulo: São Paulo sem energia Por iniciativa
do governo do Estado de São Paulo, veio a público, nesta semana, que falhas
recentes na distribuição de eletricidade podem ser sintomas de um problema
mais grave, e não incidentes sem relação entre si. De uma reunião da Secretaria
de Energia com o ONS saiu o diagnóstico de que são necessárias 14 obras
na rede transmissora para afastar o risco de um apagão. Causa espanto
saber que apenas 6 das 14 obras têm leilões previstos - para junho. Pior,
não ficariam prontas em menos de dois anos, admitiu a secretaria estadual.
A explicação para tanto atraso em obras de urgência óbvia, segundo o governo
estadual, estaria num certo 'descompasso' entre identificação do problema
e autorização dos órgãos reguladores federais para realizar as intervenções.
Para ler o editorial na íntegra, clique aqui.
(Folha de São Paulo - 17.04.2008)
Empresas 1 Chesf e Camargo Corrêa estão juntas para disputar leilão A estatal
Chesf e a Camargo Corrêa estão novamente juntas para disputar o leilão
da segunda hidrelétrica do rio Madeira, Jirau, marcado para 12 de maio.
As companhias agora negociam a entrada do maior grupo distribuidor de
energia do país, a CPFL - que tem entre seus acionistas a própria Camargo
Corrêa. A multinacional franco-belga Suez e a estatal Eletrosul também
já se associaram. Esses dois consórcios irão disputar o empreendimento
com o grupo formado por Odebrecht e as estatais Furnas e Cemig, que venceu
o leilão de Santo Antônio, a primeira usina do Madeira, em dezembro do
ano passado. (Valor Econômico - 17.04.2008) 2 Transmissoras tiram a Cymi do prejuízo A Cymi, holding que administra investimentos na área de energia, apresentou lucro líquido de R$ 30,161 milhões no exercício de 2007, revertendo prejuízo de R$ 498 milhões de 2006. Graças a este desempenho, o lucro líquido por ação situou-se em R$ 0,1417. A companhia tem entre suas controladas a Nordeste Transmissora de Energia (NTE) e a Sul Transmissora de Energia (STE). A NTE registrou lucro líquido de R$ 28,366 milhões, resultado 18,15% superior ao apurado em 2006. Já a STE apresentou lucro líquido de R$ 10,892 milhões, com alta de 84,42% quando comparado ao apurado em 2006. O lucro por ação, em conseqüência, subiu de R$ 0,0811 para 0,1496. (Jornal do Commercio - 17.04.2008) 3 Pacific inaugura eólica no Brasil A australiana
Pacific Hydro inaugura amanhã (17/4) a sua primeira usina eólica no Brasil.
A usina Millennium está localizada em Mataraca (PB) e tem capacidade de
10,2 MW. Cerca de R$ 50 milhões foram investidos na construção do empreendimento.
O governador da Paraíba, Cássio Rodrigues Cunha Lima, e o CEO da empresa,
Rob Grant, estarão presentes na cerimônia de inauguração da usina, prevista
para as 10h. A Pacific Hydro, fundada em 1992 , produz 309 MW em projetos
hidráulicos e usinas eólicas na Austrália, Filipinas, Ilhas Fiji e Chile.
(Brasil Energia 16.04.2008) 4
Cotações da Eletrobrás
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 EPE divulga novo Plano Decenal de Expansão de Energia O maior
crescimento previsto para o PIB brasileiro nos próximos 10 anos não significará
que o país tenha que aumentar seu consumo de energia acima do previsto.
Essa é a principal indicação apontada na parte relacionada à demanda de
energia elétrica do novo Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE, que
compreende o período entre 2008 e 2017. De acordo com as projeções do
estudo produzido pela EPE, o consumo total de eletricidade crescerá, no
próximo decênio, à taxa média de 5,5% ao ano, tendo como referência uma
expansão sustentada anual média do PIB de 5%, além de um crescimento populacional
de 20,5 milhões de pessoas no mesmo período. Com base nessas projeções,
o consumo total de eletricidade no país atingirá 706,4 terawatt-hora (TWh)1
em 2017, dos quais 604,2 TWh (85%) significarão demanda à rede - a diferença
(15%) será atendida por autoprodução. Em 2007, essa proporção era de 91,5%.
Em 2008, o consumo na rede deverá superar 396 TWh, com crescimento de
5,1% sobre 2007. Para ler o texto de apresentação do PDE, clique aqui.
(EPE - 17.04.2008) 2 EPE: interação entre o consumo e a economia já não pode mais ser projetada com base exclusivamente nas relações historicamente observadas Em 2007, o consumo total de energia elétrica no Brasil (consumo na rede mais autoprodução) cresceu 5,8%, taxa ligeiramente superior ao crescimento da economia, de 5,4% (conforme dados do IBGE). Esse resultado traz implícitos importantes elementos de mudanças estruturais na economia nacional, como o aumento da eficiência no uso da energia em geral - em que se destaca a autoprodução de eletricidade, em função do maior aproveitamento da energia consumida nos processos industriais - e no uso da energia elétrica em particular. Assim, a interação entre o consumo de energia elétrica e a economia já não pode mais ser projetada com base exclusivamente nas relações historicamente observadas. As projeções do consumo de energia elétrica no horizonte decenal, além de captarem essas alterações, consideram também a entrada em operação das interligações de Rondônia e de Rio Branco (2008) e de Manaus e do Amapá (2012) ao Sistema Interligado Nacional - SIN. Para ler o sumário executivo do PDE, clique aqui. (EPE - 17.04.2008) 3 Preço alto gera turbulência no mercado livre A escassez
de energia elétrica e a explosão do preço da eletricidade no mercado livre
fizeram estremecer um casamento de sucesso mantido há pelo menos cinco
anos. O clima hoje entre os grandes consumidores de energia, agentes comercializadores
e empresas geradoras é de intranqüilidade. As negociações de compra e
venda de energia são marcadas por muita cautela e insegurança, sobretudo
por parte dos compradores - representados por gigantes como Vale, Klabin,
Votorantim, Aracruz, Goodyear, Gerdau, CSN e Volkswagen -, que temem pelo
não cumprimento de contratos de entrega de eletricidade assinados . Em
jogo está um mercado que já representa 25% do consumo total de energia
elétrica do Brasil e cerca de 50% do segmento industrial brasileiro. (Gazeta
Mercantil - 17.04.2008) 4 CCEE aprimora sistema de garantias Depois da
disparada do preço da energia em janeiro, a CCEE decidiu tomar algumas
providências para regrar melhor o mercado livre. "Apresentamos para a
Aneel alguns pontos que precisam ser alterados", conta Antonio Machado
Fraga, diretor do conselho de administração da CCEE. Para justificar o
pleito demorado, Fraga afirma que sempre a adimplência foi grande, tradicionalmente
mantida em 99%, mas, com a última taxa de inadimplência registrada a Câmara,
precisou rever alguns pontos. Marcelo Parodi, presidente da Comerc Comercializadora,
afirma que a CCEE precisa ter punho firme para que isso não vire uma bola
de neve. Em resposta, Fraga diz que a Aneel entendeu a importância das
reivindicações e que a implantação das novas medidas deve acontecer em
dois meses. (Gazeta Mercantil - 17.04.2008) 5 ONS dispensa licitação de energia em SP O ONS determinou
que oito obras emergenciais para reforço do sistema de transmissão de
São Paulo recebam a autorização, ao invés de serem licitadas. Apenas seis
das 14 obras apontadas como prioritárias em São Paulo estão incluídas
no leilão organizado pela Aneel previsto para acontecer dia 27 de junho.
A iniciativa reduz o tempo de instalação da infra-estrutura, mas tende
elevar o custo da obra. Como são obras para reforço da chamada rede básica,
todos os consumidores brasileiros do SIN pagarão a conta, não apenas o
consumidor paulista. (Folha de São Paulo - 17.04.2008) 6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,5%, apresentando
alta de 0,2% em relação à medição do dia 14 de abril. A usina de Furnas
atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS - 17.04.2008) 7 Sul: nível dos reservatórios está em 40,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 14 de abril, com 40,3% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 25,4% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 17.04.2008) 8 NE apresenta 77,3% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 14 de abril, o Nordeste está
com 77,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 66,4% de volume de capacidade. (ONS - 17.04.2008) 9 Norte tem 94,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 94,1% com variação de 0,3% em
relação à medição do dia 14 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99,4%
do volume de armazenamento. (ONS - 17.04.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Graça Foster defende retomada dos leilões Depois da declaração do diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, de que a Petrobras teria feito a maior descoberta de petróleo do mundo nos últimos 30 anos com o prospecto de Carioca, na Bacia de Santos, a diretora de Gás e Energia da estatal, Graça Foster, foi ontem cautelosa. No Fórum Portugal, seminário reunindo empresas portuguesas com atuação no país, ela afirmou que "é preciso segurar a ansiedade" e esperar dados técnicos concretos antes de comentar sobre estimativas de reservas e produção. Graça Foster não citou o diretor-geral da ANP e evitou falar o nome do campo em questão. (Valor Econômico - 17.04.2008) 2 Brasil pode tornar-se exportador de gás A diretora
de Gás e Energia da Petrobras, Maria da Graça Foster, afirmou ontem que
as descobertas da área do pré-sal poderão tornar o país exportador de
gás. A executiva ressaltou que é fundamental que se contenha a ansiedade
em relação à possibilidade de novas áreas descobertas. Segundo ela, o
processo exploratório é longo e é preciso que se tenha calma."Temos só
que segurar essa felicidade até termos os dados técnicos em nossas mãos.
Queremos mais, mas é preciso esperar, porque não há dados ainda", disse
a diretora em referência às perspectivas para o bloco Carioca, na Bacia
de Santos. (Jornal do Commercio - 17.04.2008) 3 Potencial do campo já era conhecido, diz Lobão O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu ontem que o governo já tinha
informações sobre o campo Carioca, localizado na Bacia de Santos. Mas
completou que só depois de novas prospecções, que podem durar alguns meses,
o governo terá condições de mensurar o tamanho real da nova bacia petrolífera.
Lobão não acredita que o presidente da ANP, Haroldo Lima, tenha agido
de má-fé ao falar sobre a descoberta daquela que pode ser a maior bacia
produtora de petróleo do país. Lobão afirmou que ele, a Petrobras e o
presidente Lula tinham pleno conhecimento do potencial do bloco BM-S-9,
localizado na Bacia de Santos. (Valor Econômico - 17.04.2008) 4 Produção de gás da Petrobras aumenta 14,2% em março A produção
de gás natural da Petrobras no Brasil alcançou 49,86 milhões de metros
cúbicos diários em março. Segundo a empresa, o resultado é 14,2% acima
do registrado no mesmo mês de 2007. No exterior, a estatal registrou produção
de 17,372 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. (CanalEnergia
- 16.04.2008) 5 Térmicas triplicam consumo de gás natural no país, diz Petrobras As termelétricas brasileiras triplicaram a demanda de gás natural este ano para atender as necessidades energéticas do país. Segundo Maria das Graças Foster, diretora de Gás e Energia da Petrobras, o envio de gás para as usinas está em 15,5 milhões de metros cúbicos diários, em média, ante 5 milhões m³/dia no ano passado. "Estamos batendo recorde de geração de energia elétrica pela Petrobras", disse a executiva nesta quarta-feira, 16 de abril, durante o "Fórum Portugal 2008", realizado no Rio de Janeiro. (CanalEnergia - 16.04.2008) 6 É preciso "conter o entusiasmo", afirma Petrobras Numa palestra para investidores, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse ontem que é preciso "conter o entusiasmo" ao falar de reservas de petróleo e gás e se basear apenas em dados concretos. A diretora não respondeu diretamente ao diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, mas arrancou risos da platéia. Segundo ela, só daqui a três meses, será possível dimensionar com mais precisão o volume do reservatório do campo de Carioca. (Folha de São Paulo - 17.04.2008) 7 Térmicas a óleo serão desligadas O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quarta-feira (16/4) que o CMSE determinará na próxima semana o desligamento de todas as térmicas que estão despachando a óleo diesel no País. "Se tivermos de manter alguma termelétrica funcionando, apenas por segurança, essas térmicas serão movidas apenas a gás. Nós não teremos mais nenhuma a diesel", disse. (Brasil Energia - 16.04.2008) 8 Wärtsilä fecha três novos contratos de Operação e Manutenção A Wärtsilä -- líder mundial em geração de energia e propulsão marítima -- fechou nos últimos meses três importantes contratos de Operação e Manutenção (O&M) para as usinas termelétricas Termocabo (PE), Petrolina (PE), e a chamada Bloco 4 do Complexo Termelétrico de Mauá (AM), todas no Brasil. "A Wärtsilä tem operado usinas no Brasil por muitos anos e estes contratos mostram que os clientes e o mercado têm confiança na empresa como uma fornecedora sólida de serviços", disse Tomas Hakala, presidente da Wärtsilä Brasil. (DCI - 17.04.2008) 9 Angra 1 já voltou a gerar energia A Usina Angra 1 foi sincronizada hoje, às 00h40min, ao SIN, após a realização de parada programada para reabastecimento de pequena parte do combustível, manutenções e atividades preparatórias para a substituição dos dois geradores de vapor. A usina, que estava desligada desde o dia 16 de fevereiro, já funciona normalmente e está em processo de elevação de potência. Às 7h de hoje, Angra 1 estava gerando 140 MW, 27% da potência nominal do seu reator. (Eletrobrás - 16.04.2008)
Grandes Consumidores 1 Cai lucro do Votorantim Celulose cai A Votorantim
Celulose e Papel anunciou hoje, 17 de abril, que encerrou o primeiro trimestre
com queda de 33% no lucro líquido na comparação com o mesmo período do
ano passado. O resultado foi pressionado pela valorização do real, que
impacta exportações, e por queda na geração de caixa. A companhia teve
lucro líquido de 110 milhões de reais nos primeiros três meses de 2008,
contra ganho de 163 milhões de reais no primeiro trimestre de 2007. A
queda de 21% no Ebitda, somando 208 milhões, deveu-se principalmente à
saída da unidade Luiz Antonio, da venda de Mogi das Cruzes e da não consolidação
da joint-venture em Jacareí, combinados ao impacto negativo da apreciação
do real nos preços de celulose e de exportação de papel. (Reuters - 17.04.2008)
2 Emissão de R$ 2 bi em promissórias da Votorantim é registrada na CVM A Votorantim
Cimentos Brasil SA teve sua oferta de R$ 2 bilhões em notas promissórias
registrada junto a CVM na terça-feira, dia 15 de abril. A operação compreende
a distribuição de 200 notas promissórias pelo preço unitário de R$ 10
milhões. A destinação dos recursos é para capital de giro. Com a operação
da Votorantim Cimentos, chega a nove o número de ofertas de notas promissórias
registradas na CVM este ano, com movimentação total de R$ 6,19 bilhões.
Em todo o ano passado, foram registradas 20 ofertas de notas promissórias
na CVM, totalizando R$ 9,725 bilhões. (DCI - 17.04.2008) 3 Líder do setor no Chile custa US$ 100 mi à Votorantim A Votorantim
Cimentos, uma das dez maiores empresas globais de cimento, concreto e
agregados, concluiu ontem a compra de 15,2% da Cementos Bío Bío S.A.,
líder na indústria de cimento e concreto do Chile. O investimento na participação
da empresa chilena foi superior a US$ 100 milhões. "Esta compra se soma
à estratégia de expansão internacional da empresa, iniciada em 2001 com
a compra da cimenteira St. Marys, no Canadá", afirma Walter Schalka, presidente
da companhia. A Votorantim Cimentos já está na Bolívia. (DCI - 17.04.2008)
4 Rossi, Usiminas e JBS entram na segunda prévia do Ibovespa As ações
ordinárias da JBS, da Rossi Residencial e da Usiminas passaram a integrar
a segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa, o principal índice da
Bovespa, que vai vigorar entre 2 de maio e 29 de agosto deste ano. A diferença
foi a entrada dos papéis da Rossi nesta segunda prévia do Ibovespa. Por
outro lado, as ações da ArcelorMittal Inox Brasil (antiga Acesita) deixam
de integrar o índice. (DCI - 17.04.2008) 5 Otimista, Rio Tinto diz não temer recessão americana Ao divulgar
uma queda de 23% na produção de cobre e, ao mesmo tempo, um salto de cinco
vezes na produção de alumínio (a empresa comprou a Alcan Alumínio por
US$ 38 bilhões) no primeiro trimestre de 2008 sobre 2007, a Rio Tinto
informou que está correndo para atender o aumento da demanda global por
commodities. "Os mercados continuam fortes e os preços de nossos produtos,
em níveis recordes; uma redução na economia dos EUA terá pouco impacto
em metais e minerais", disse o presidente da Rio Tinto, Tom Albanese.A
Rio informou que mantém esforços para convencer compradores de minério
de ferro na Ásia a aceitarem um reajuste superior ao nível de 65 a 71%
acertado com a Vale. (DCI - 17.04.2008) 6 Eike busca siderúrgica de grande porte O Porto
de Açu, que está sendo construído pela LLX, de Eike Batista, contará com
uma siderúrgica estrangeira com capacidade para produzir 10 milhões de
toneladas por ano. Segundo o presidente da LLX, Ricardo Antunes, a usina
produzirá chapas e tubos de aço para o mercado interno e externo e envolverá
investimentos de US$ 12 bilhões. (O Estado de São Paulo - 17.04.2008)
7 Exportação do metal duplica na China e freia alta de preço As exportações
de alumínio da China, a maior produtora mundial, mais do que duplicaram
em março depois que as fundições retomaram a produção, interrompida pelas
nevascas: as vendas externas do alumínio e suas ligas saltaram para 40.181
toneladas em março, mais que o dobro de fevereiro. Segundo previsões,
o aumento do preço do metal, que já soma 26% este ano deverá ser contido
por conta das exportações. "O aumento das exportações pode alarmar as
autoridades econômicas, que deverão voltar a elevar as taxas de exportação",
disse Wan Ling, pesquisador da CRU International Ltd. (DCI - 17.04.2008)
8 Excedente de oferta de níquel cai a menor margem em 1 ano Em fevereiro,
a oferta de níquel superou a demanda pela menor margem registrada nos
12 meses anteriores, após duas altas mensais consecutivas do consumo do
metal, segundo o Grupo de Estudo Internacional sobre o Níquel. A produção
foi 700 toneladas superior à demanda, a menor margem diferencial entre
oferta e procura desde o déficit de 4.000 toneladas observado em fevereiro
de 2007. (Folha de São Paulo - 17.04.2008)
Economia Brasileira 1 Copom eleva a Selic em 0,5 ponto O Copom do BC decidiu por unanimidade elevar a taxa básica de juros da economia em 0,5 p.p., para 11,75% a.a.. A decisão do colegiado surpreendeu a maioria do mercado, que esperava uma alta de 0,25 p.p. na taxa no máximo. Em comunicado, o BC justifica a alta na taxa. "Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 11,75% a.a., sem viés. O Comitê entende que a decisão de realizar, de imediato, parte relevante do movimento da taxa básica de juros irá contribuir para a diminuição tempestiva do risco que se configura para o cenário inflacionário e, como conseqüência, para reduzir a magnitude do ajuste total a ser implementado", afirma a nota do Copom. Para o membro do Conselho Regional de Economia de São Paulo, Roberto Troster, a decisão do Copom visa encurtar o ciclo de altas nos juros. "O BC indicou de maneira contundente que vai reverter as expectativas", disse. (Gazeta Mercantil - 17.04.2008) 2 Nota do Copom dá pistas de caminho futuro pode não ser de arrochos pesados A nota do Copom, divulgada ontem após a reunião, deu pistas de que a intenção do BC foi mesmo optar agora por um aumento maior e indicar que o caminho futuro pode não ser de novos arrochos pesados. O texto afirma que "o comitê entende que a decisão de realizar, de imediato, parte relevante do movimento da taxa básica de juros vai contribuir para a diminuição tempestiva do risco que se configura para o cenário inflacionário e, como conseqüência, para reduzir a magnitude do ajuste total a ser implementado". Para a economista-chefe do ABN Amro, Zeina Latif, o BC quis passar o recado de que boa parte do remédio foi dada agora para combater possíveis altas da inflação. "Parece que o BC está dizendo que o ajuste (futuro dos juros) não será enorme e que não quer gerar uma desaceleração forte da economia" afirmou Zeina, acrescentando que não mexerá nas suas estimativas para o crescimento do PIB para 2008 e 2009, de 4,7% e 4%, respectivamente. (O Globo - 17.04.2008) 3
Empresários elevam o tom contra o aumento dos juros 4 Entidades reclamam do aperto monetário realizado pelo Copom O presidente
da CNI, Armando Monteiro Neto, disse que a alta dos juros pode "comprometer
o ciclo de crescimento da economia brasileira". O presidente da Fecomercio,
Abram Szajman, disse que, "se estivermos diante de um ciclo de longo aperto
monetário, o Brasil estará condenado ao eterno vôo da galinha". Já a Abdib
afirmou que a decisão do Copom "só pode ser reprovada". "É bastante provável
que a elevação atual dos juros crie restrição à demanda por outros bens
que não aqueles que são os verdadeiros responsáveis pelos atuais repiques
de inflação", disse o presidente da entidade, Paulo Godoy. A CUT qualificou
como "lamentável" a decisão do Copom e acusou o órgão de querer "especulação".
Já o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, afirmou que
o Banco Central "tem alergia à palavra crescimento". (Folha de São Paulo
- 17.04.2008) 5 Fluxo cambial está positivo em US$ 5,4 bi O fluxo
cambial de abril, até dia 11, era positivo em US$ 5,435 bi, segundo o
BC. O resultado decorre de saldo positivo de US$ 1,714 bi da conta financeira
e contribuição positiva de US$ 3,721 bi no segmento comercial - exportações
de US$ 7,709 bi e importações de US$ 3,989 bi. No acumulado de 2008 até
o dia 11, o fluxo cambial teve resultado positivo de US$ 14,374 bi. A
conta comercial contribuiu com US$ 17,221 bi, mas o fluxo financeiro foi
negativo em US$ 2,847 bi. (DCI - 17.04.2008) 6 Antes da decisão, dólar tem maior queda em 9 anos Ontem, antes da divulgação da alta da Selic, o dólar fechou no menor nível em 9 anos, acompanhando o otimismo dos mercados financeiros mundiais e a expectativa do aumento dos juros básicos. A moeda norte-americana caiu 1,13%, cotada a R$ 1,664, menor cotação desde 18 de maio de 1999. Pedro Vartanian, professor de economia internacional da Trevisan Escola de Negócios, diz que a decisão do Copom contribui para desvalorizar ainda mais a moeda norte-americana frente ao real, colocando em risco o resultado das contas externas do País. "Em função disso inicia-se a recessão da conta corrente do Brasil, que era positiva e está entrando no vermelho, deixando o País mais vulnerável a crises externas", explica Vartanian. (DCI - 17.04.2008) 7
Caixa começará a financiar exportações 8 País tem estratégia contra crise O Brasil
tem estratégias para evitar maiores impactos da crise internacional sobre
as exportações, segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Welber Barral, "Os EUA hoje
são o destino final de apenas 15% das exportações brasileiras em comparação
com quatro anos atrás, quando era de 25%. Isto reduz eventuais impactos
da crise no País", disse. "O Brasil tem três estratégias para evitar o
agravamento da crise internacional nas exportações. A primeira é planejamento
de longo prazo, que inclui a diversificação de exportações, mercado de
destino e os exportadores brasileiros, ou seja, aumentar esta base de
exportadores. A segunda questão é conjuntural. Temos que aumentar o crédito
para a exportação, diminuir o impacto do câmbio e criar estabilidade nas
relações contratuais entre exportadores e importadores." (Jornal do Commercio
- 17.04.2008) O IPC-S,
da FGV registrou na segunda medição de abril elevação de 0,76%, ou 0,12
ponto percentual acima da taxa inicial do mês (0,64%). Os grupos alimentação
e vestuário contribuíram para esta aceleração - o primeiro saiu de 1,21%
para 1,70% de aumento entre um levantamento e outro deste mês e o segundo
partiu de uma baixa de 0,01% para um acréscimo de 0,57%. (Valor Econômico
- 17.04.2008) O dólar
comercial apresentava baixa de 0,36% há pouco, a R$ 1,656 na compra e
a R$ 1,658 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,657. No mercado futuro,
os contratos de maio negociados na BM & F tinham decréscimo de 0,35%,
a R$ 1,661. Ontem, o dólar comercial fechou com desvalorização de 1,18%,
a R$ 1,662 na compra e R$ 1,664 na venda. (Valor Online - 17.04.2008)
Internacional 1 Comissão Européia acusa governo espanhol A Comissão
Européia acusou o governo espanhol frente ao Tribunal de Justiça da UE
para colocar "barreiras e inúmeras condições" para as empresas do mercado
da energia. A denúncia que Madrid tem replicado é assegurar o seu principal
objetivo na avaliação destas operações, garantindo assim o seu abastecimento
energético. (El País - 17.04.2008) 2 AES compra usina nas Filipinas A AES Corporation
anunciou nesta quarta-feira (16/4) que finalizou a compra e a transferência
de bens da usina térmica-nuclear Masinloc, nas Filipinas, com capacidade
de 660 MW (bruto), por US$ 930 milhões. A empresa pagou 100% da aquisição
de uma só vez a sua parceira minoritária, com 8% das ações, International
Finance Corporation (IFC) para completar a transição. Incluindo os custos
para melhoria das performances ambiental e operacional, o custo total
do projeto foi de US$1,057 milhão. (Brasil Energia - 16.04.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde José de; Rosental, Rubens ; Bueno, Daniel. "A Economia brasileira e a dinâmica do setor elétrico em 2007". IFE, n. 2.246, Rio de Janeiro, 17 de abril de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 CASTRO, Nivalde José de; Dantas, Guilherme de A. Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade. IFE - Informativo Eletrônico do Setor Elétrico -, n. 2.246, Rio de Janeiro, 17 de abril de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 EPE. Projeções da demanda de energia elétrica para o plano decenal de expansão de energia 2008-2017 - Apresentação. Brasília, abril de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 4 EPE. Projeções da demanda de energia elétrica para o plano decenal de expansão de energia 2008-2017 - Sumário Executivo. Brasília, abril de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 5 EDITORIAL. "São Paulo sem energia". Folha de São Paulo. São Paulo. 17 de abril de 2008. Para ler
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