l IFE: nº 2.245 - 16
de abril de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Jirau terá disputa igual à de Santo Antônio Os três
consórcios para o leilão da Usina de Jirau serão quase os mesmos que disputaram
a concessão de Santo Antônio, faltando apenas a confirmação oficial da
Eletrobrás. Ontem, a Eletrosul sinalizou que será repetido o consórcio
com a Suez Energy, sem confirmar participação minoritária. O presidente
da Eletrobrás deu declarações de que a Eletronorte deve ficar fora do
leilão de Jirau. Assim, as parcerias para Jirau serão: Furnas/Odebrecht
(participam Cemig, Andrade Gutierrez e Banif/Santander), Eletrosul/Suez
Energy e Chesf/Camargo Corrêa, como adiantou o DCI. (DCI - 16.04.2008)
2 Países sul-americanos devem se integrar para superar dificuldades no setor energético, diz Lula O presidente
Lula disse hoje (16) que a 1ª Cúpula Energética da Comunidade Sul-Americana
de Nações, que começa hoje (16) na Venezuela, tem de estudar formas para
que as nações possam se integrar para superar dificuldades no setor energético.
Lula embarca, agora de manhã, para Ilha Margarita, na Venezuela, onde
será realizado o evento, que deverá reunir 10 mil pessoas de 12 delegações
sul-americanas. "A nossa idéia é que a gente possa ter um diagnóstico
correto da dificuldade de cada país na questão energética. Com esse diagnóstico
correto na mão, nós então apresentamos uma proposta do que fazer conjuntamente,
onde arrumar dinheiro, qual projeto nós vamos ter para que a gente tenha
uma integração", afirmou. (Agencia Brasil - 16.04.2008) 3 Comissão aprova projeto que ratifica acordo de integração energética no Mercosul A Comissão
de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou
na última semana o Projeto de Decreto Legislativo 406/07, que ratifica
o Acordo sobre Complementação Energética Regional entre os Países do Mercousul.
A proposta, aprovada pela Comissão de Minas e Energia, tramita em regime
de urgência e será analisada pelas comissões de Relações Exteriores e
de Defesa Nacional e pelo Plenário. O texto permite que os países negociem
a execução de obras e projetos de complementação energética, além de prever
o aproveitamento dos recursos disponíveis. Participam do acordo: Brasil,
Argentina, Paraguai e Uruguai, além de Colômbia, Chile, Equador e Venezuela,
incluídos no grupo como países associados. (CanalEnergia - 15.04.2008)
4
Conferência sobre PCH: trabalhos serão aceitos até dia 6 de junho 5 Artigo "A regulação de tarifas de eletricidade: o confuso e incoerente método da Aneel" Em artigo
à revista Brasil Energia (n.º 328), Ronaldo Fiani, professor do Instituto
de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explora a questão
tarifária referente ao método adotado pela Aneel. Segundo o autor, tal
método é "confuso, obscuro e, em alguns momentos, até mesmo arbitrário".
Além disso, Fiani também diz que essa revisão tarifária contradiz o próprio
método de preço-teto adotado pela agência. O artigo tem seu foco em apontar
as contradições encontradas nesses métodos. Para ler o texto na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 16.04.2008) 6 Artigo "Consolidação à vista" A revista
Brasil Energia publicou em sua edição 328 uma matéria referente ao leilão
da participação acionária do BNDES na Companhia Brasiliana de Energia.
O autor, Antonio Carlos Sil, diz que isso poderá alterar o equilíbrio
de forças dos seguimentos de distribuição e geração. Se, por algum motivo,
a AES desistir de seu direito de preferência, a disputa ganhará outro
tom. Existe a possibilidade do grupo dos EUA adquirir a outra parte na
sociedade, alterando o movimento de concentração, que passará a depender
de operações menores. Suez, CPFL Energia, Neoenergia, Cemig e GP investimentos
são os atores principais nessa disputa. Para ler o texto na íntegra, clique
aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 16.04.2008) O custo da energia no Brasil é dos mais caros no mundo. O preço da eletricidade subiu 416% para a indústria desde 1995 e já aparece como o terceiro mais alto em uma relação de trinta países feita pelo deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). O custo para as residências é o oitavo maior (Abrace - 16.04.2008)
Empresas 1 Eletrobrás vai converter crédito em ações A Eletrobrás
discute, no próximo dia 30 de abril, em Brasília, a proposta da Administração
da empresa para conversão de créditos do Empréstimo Compulsório no montante
de, aproximadamente, R$ 202,375 milhões, em ações preferenciais nominativas
de classe "B". O preço dos papéis será o equivalente ao valor patrimonial
da ação em 31 de dezembro de 2007 - data-limite a que os créditos se referem
-, ou seja, R$ 70,795 por ação. A decisão será tomada na Assembléia Geral
Extraordinária convocada ontem pela Eletrobrás. Segundo o comunicado da
estatal, a conversão irá alterar o artigo 6º do Estatuto da companhia
a fim de adaptá-lo ao novo capital da Eletrobrás. (DCI - 16.04.2008) 2 Furnas terá que demitir 4.300 terceirizados Todos os 4.300 funcionários terceirizados de Furnas Centrais Elétricas terão que ser demitidos. A decisão é do presidente do TST, ministro Rider Nogueira Brito, publicada ontem no Diário da Justiça. O magistrado acatou a ação civil do Ministério Público do Trabalho que manda substituir os terceirizados e contratar funcionários aprovados em concursos. A decisão do presidente do TST é final e não cabem recursos. (Jornal do Commercio - 16.04.2008) 3 Furnas diz que já reduziu em 37% os terceirizados Em nota
oficial, Furnas afirma que já convocou, de 2004 até hoje, 2.068 candidatos
aprovados em concursos. Diz ainda que, "desde o início do processo na
Justiça do Trabalho, a empresa reduziu em 37% o seu quadro de terceirizados".
O último concurso, para formar cadastro de reserva, foi realizado em 2002,
homologado em 2004 e prorrogado até fevereiro de 2008. Na nota, Furnas
diz ainda que "vai tomar todas as providências legais cabíveis e confia
que, junto com o Poder Judiciário e o Ministério Público do Trabalho,
encontrará soluções que não comprometam o bom funcionamento da empresa".
(Brasil Energia - 16.04.2008) 4
Eletrosul e Suez juntas novamente 5 CEEE-GT investirá R$ 21,4 mi A CEEE-GT
fará obras de reforço no sistema de transmissão do Rio Grande do Sul.
A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou nesta terça-feira, 15 de
abril, as intervenções e a receita anual permitida. A empresa vai investir
R$ 21,4 milhões em obras nas subestações Campo Bom, Pólo Petroquímico
e Maçambará. A CEEE-GT vai receber RAP de 3,609 milhões, valores referentes
a 1º de março. (CanalEnergia - 15.04.2008) 6 Celesc contrata empresa para construção de LT A Celesc
abriu edital para contratação de empresa para construção de linha de transmissão,
em 138 kV. O prazo vai até o dia 13 de maio. A CEEE divulgou licitação
para aquisição de estruturas metálicas, cabos e isoladores. A empresa
encerra o prazo no dia 6 de maio. A Cemig (MG) contrata serviço de manutenção
geral para correção de vazamento de óleo isolante do transformador elevador
trifásico da hidrelétrica Emborcação. O prazo termina no dia 13 de maio
(AMPME - 16.04.2008) A Aneel
aprovou nesta terça-feira (15/4) investimentos da ordem de R$ 21,4 milhões
da CEEE Geração e Transmissão em obras de reforços no sistema de transmissão
do estado do Rio Grande do Sul. A empresa terá direito a receber uma Receita
Anual Permitida (RAP) por conta dos reforços no valor de R$ 3,06 milhões.
As obras serão feitas nas subestações Campo Bom, Pólo Petroquímico e Maçambará.
(Brasil Energia - 15.04.2008) No pregão do dia 15-04-2008, o IBOVESPA fechou a 62.618,39 pontos, representando uma alta de 0,75% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,06 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,29% fechando a 17.043,93 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,90 ON e R$ 24,50 PNB, baixa de 2,66% e 2,20%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 16-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,00 as ações ON, alta de 0,40% em relação ao dia anterior e R$ 24,85 as ações PNB, alta de 1,43% em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.04.2008) A diretoria da Aneel retirou da pauta da reunião desta terça-feira, 15 de abril, a decisão sobre as autorizações para a construção de três PCHs no Rio de Janeiro pela AES Tietê, através da subsidiária AES Rio PCH. Segundo a assessoria da agência, a retirada ocorreu na abertura da reunião e não foi dada justificativa para a decisão. (CanalEnergia - 15.04.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS determina realização de obras emergenciais em São Paulo O ONS determinou
a realização de 14 obras emergenciais de transmissão para reduzir o risco
de um apagão em São Paulo. A situação da infra-estrutura em algumas regiões
do Estado foi considerada crítica pelo ONS. O diagnóstico foi divulgado
pela Secretaria de Saneamento e Energia do Estado e foi apresentado numa
reunião extraordinária em São Paulo na última segunda-feira. O encontro
foi marcado depois de um desligamento ocorrido numa subestação próxima
à região da Berrini, na zona sul da capital paulista. É uma das áreas
críticas em São Paulo. Os incêndios de outras três subestações das concessionárias
privadas Bandeirante Energia e Cteep, controlada pela estatal colombiana
ISA, tornaram o assunto ainda mais urgente, embora suas causas ainda estejam
sendo investigadas. (Folha de São Paulo - 16.04.2008) 2 Energia elétrica volta parcialmente no RS, mas 20 mil ainda estão sem luz O número de pessoas sem energia elétrica no Rio Grande do Sul caiu de 50 mil para 20 mil neste domingo, segundo a RGE (Rio Grande Energia), concessionária responsável pelo abastecimento de energia em 262 municípios do Estado. O corte da transmissão de energia é conseqüência das fortes chuvas que atingem o Estado deste a última sexta-feira (11), e que já deixou mais de 300 pessoas desabrigadas, de acordo com a Defesa Civil Estadual.Segundo o Cptec, do Inpe, a previsão é que a chuva continue e as temperaturas caiam nesta segunda-feira (14), podendo oscilar entre 5ºC a 12ºC. (Abrace - 14.04.2008) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,3%, não
apresentando variação significativa em relação à medição do dia 13 de
abril. A usina de Furnas atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS -
16.04.2008) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,1% O nível
de armazenamento na região Sul não apresentou variação significativa no
nível de armazenamento em relação à medição do dia 13 de abril, com 40,1%
de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 25% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 16.04.2008) 5 NE apresenta 76,9% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,5% em relação à medição do dia 13 de abril, o Nordeste está
com 76,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 66% de volume de capacidade. (ONS - 16.04.2008) 6 Norte tem 93,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 93,8%, não apresentando variação
significativa em relação à medição do dia 13 de abril. A usina de Tucuruí
opera com 99% do volume de armazenamento. (ONS - 16.04.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Megacampo terá demora extra para produzir Uma vez confirmada a potencialidade do megacampo "Pão de Açúcar", na Bacia de Santos, de aproximadamente 33 bilhões de barris de petróleo e gás, o início da produção deverá demorar muito mais do que o tempo regular tecnicamente estimado, de cinco a oito anos. A informação é do pesquisador Giuseppe Bacoccoli, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade do Rio de Janeiro. Isso porque, segundo ele, o setor sofre a falta de mão-de-obra especializada e equipamentos petrolíferos. (DCI - 16.04.2008) 2 Petrobras diz que informou só profundidade Oficialmente,
a Petrobras só comunicou à ANP que encontrou indícios de petróleo e gás
numa área do bloco BM-S-9 -batizada pela estatal provisoriamente de Carioca.
Não reportou à agência estimativa sobre o volume de reservas. No comunicado
de 7 de agosto, o único dado adicional era a profundidade -2.135 metros
entre o subsolo marinho e a superfície. Assim que se encontram indícios
de óleo em perfurações, a estatal é obrigada a informar a descoberta em
até 72 horas. Nessa fase, não são divulgados os volumes previstos do reservatório.
(Folha de São Paulo 16.04.2008) 3 Cogeração terá garantia de fornecimento de gás no RJ As usinas
de cogeração de energia no Rio de Janeiro terão garantia de fornecimento
de gás, mesmo em épocas de crise. Uma cláusula no pré-acordo firmado entre
a Ceg e Ceg Rio com a Petrobras permite que a companhia de gás estabeleça
contratos firmes com as usinas de cogeração, enquanto que os contratos
com o setor industrial deverá ser flexibilizado, para que o gás possa
ser disponibilizado às termelétricas quando solicitado pelo ONS. De acordo
com Hugo Aguiar, gerente de grandes clientes da Ceg e presidente da Cogen-Rio,
esse tipo de contrato estimula a implantação de usinas de cogeração, por
terem garantia de fornecimento de combustível. Os contratos preliminares
de fornecimento de GN, assinados com a Petrobras no final do mês de março,
vão garantir a entrega de 9,46 milhões de metros cúbicos por dia até 2012,
quantidade suficiente para atender a demanda para os mercados residencial,
comercial, veicular e industrial. (CanalEnergia - 15.04.2008) 4 Queiroz Galvão Óleo e Gás abrirá capital O diretor
da Queiróz Galvão Óleo e Gás, José Augusto Fernandes Filho, disse que
a empresa pretende investir cerca de US$ 1,2 bilhão nos próximos dois
anos em exploração de petróleo. O montante está sendo financiado por um
pool de bancos europeus, como Credit Suisse e UBS. Além disso, a companhia
pretende captar recursos no mercado financeiro. A subsidiária de Óleo
e Gás deve abrir capital até o fim do ano. A companhia tem hoje 15 ativos
de exploração e outros dois em desenvolvimento e produção. (DCI - 16.04.2008)
5 Energia exige investimento em inovação, diz estudo O aumento dos preços dos alimentos só anteciparam a reação negativa que os especialistas já esperavam contra os biocombustíveis, devido a seus efeitos negativos sobre os mercados de grãos e o meio ambiente, garantem os pesquisadores Daniel Yergin e Cristoph Frei, autores de estudo sobre o futuro da indústria de energia, divulgado no Fórum Econômico Mundial, no México. Para o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que participou da divulgação do estudo, essas conclusões não dizem respeito ao Brasil e à produção de etanol de cana. O estudo do Fórum Mundial afirma que nem toda a inovação necessária para atender à crescente demanda de energia será de tecnologias revolucionárias, como a que tenta transformar o hidrogênio em alternativa viável. (Valor Econômico - 16.04.2008) O Conselho de Administração da Eletronuclear reelegeu Othon Pinheiro da Silva como o presidente da empresa. Othon Pinheiro, que teve o cargo expirado em maio do ano passado, ficará por mais três anos na presidência. Na mesma reunião, o secretário-executivo do MME, Miguel Colassuono, foi eleito o novo presidente do Conselho de Administração da empresa. Colassuono entra no lugar do ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hübner, que ocupava o cargo interinamente desde a renúncia de José Drumond Saraiva à diretoria de Relações com Investidores (RI) da Eletrobrás, em março do ano passado. Pérsio José Gomes Jordani foi eleito como diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente. Jordani, que tomou posse no dia 8 de abril, substitui Luís Hiroshi Sakamoto. O físico Sakamoto retornou à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), onde atuava antes de ocupar a diretoria da Eletronuclear. (Brasil Energia - 15.04.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale investe US$11,6 bi em rede ferroviária A Vale,
maior operadora de ferrovias do Brasil, investirá US$11,6 bilhões para
expandir sua rede de transportes no Sudeste e no Norte e aumentar sua
capacidade de remessas. No Norte, onde estão localizadas as ferrovias
Norte-Sul e Carajás, a companhia investirá US$9,6 bilhões até 2012 para
comprar vagões e expandir sua rede, disse Marcelo Spinelli, diretor de
logística. A empresa comprou 23 locomotivas por US$46 milhões para a linha
de Carajás, que liga a maior mina de minério de ferro do mundo ao Porto
de São Luís (MA). (O Globo - 16.04.2008) 2 Aracruz anuncia expansão de unidade no Rio Grande do Sul A Aracruz
anunciou a expansão de sua unidade em Guaíba (37 km de Porto Alegre).
A produção passará de 450 mil para 1,8 milhão de toneladas anuais de celulose
branqueada de eucalipto. A empresa como um todo quer sair da produção
atual de 3,3 milhões de toneladas para 7 milhões em 2015. As obras em
Guaíba começam no segundo semestre. A linha entrará em produção em agosto
de 2010. O principal destino é a Ásia. Com as mudanças, a base florestal
da fábrica passará a somar 160 mil hectares para o plantio de eucalipto
e 90 mil de reserva nativas para preservação e reserva legal. (Folha de
São Paulo - 16.04.2008) 3 Produção da Rio Tinto deixa de lado temor de recessão nos EUA A Rio Tinto
divulgou nesta quarta-feira dados de produção para o primeiro trimestre
e informou que está correndo para atender o aumento da demanda global
por commodities, minimizando os temores de que uma recessão nos Estados
Unidos poderia prejudicar o setor de mineração. "Os mercados continuam
muito fortes e os preços de muitos de nossos produtos estão em níveis
recordes, sustentando nossa visão de que uma redução no ritmo econômico
dos EUA terá pouco impacto no equilíbrio global de oferta e demanda de
metais e minerais", disse o presidente-executivo da Rio Tinto, Tom Albanese,
a jornalistas, em teleconferência. (Reuters - 16.04.2008) 4 Produção de coque de carvão da Rio Tinto cai 27% A mineradora
australiana Rio Tinto, que luta para afastar a oferta hostil de US$ 158
bilhões da BHP Billiton, informou que a sua produção de coque de carvão
mineral caiu 27% no primeiro trimestre de 2008, após a interrupção do
fornecimento das minas da Austrália devido ao mau tempo. De acordo com
a empresa, a produção de coque de carvão mineral, usado na fabricação
de aço, caiu para 1,043 milhão de toneladas métricas. No ano passado,
a produção foi de 1,44 milhão de toneladas. (InvestNews - 16.04.2008)
Economia Brasileira 1 Ciclo de alta da Selic impede maior expansão do PIB no ano O início de um ciclo de aumentos da taxa básica de juros, como o mercado espera hoje, afetará negativamente o desempenho da economia brasileira neste ano segundo a Fiesp. Os bons resultados do setor no primeiro trimestre podem levar a entidade a elevar, neste mês, a projeção de crescimento do PIB em 2008, atualmente em 4,8%. No entanto, a avaliação é de que a expansão poderia ser ainda maior, sem a rodada de alta da Selic. O Copom anuncia hoje sua decisão após o fechamento do mercado. A previsão contida no Focus é de elevação da Selic, hoje em 11,25% ao ano, em 0,25 ponto percentual. (Gazeta Mercantil - 16.04.2008) 2 Mantega minimiza grau de investimento O ministro da Fazenda, Guido Mantega, encerrou ontem sua visita ao eixo Washington-Nova York minimizando a importância da obter o grau de investimento pelas agências de análise de risco.Mantega, que se encontrou com analistas da Fitch Ratings, da Standard & Poor's e enviou um representante para a Moody's, disse ontem acreditar que a conquista desse status esteja próxima. "Eu disse até para uma das agências que, no fundo, não estou muito preocupado com o "investment grade". O que me interessa é que o Brasil já reuniu as condições para ter o "investment grade" e acredito que isso é reconhecido pelo nível de investimento externo que ocorre hoje no país", disse a jornalistas no hotel Waldorf-Astoria, onde ficou hospedado em Nova York. (Folha de são Paulo - 16.04.2008) 3
Moody"s tende a ser mais lenta 4 Fiesp vai elevar projeção de crescimento do PIB deste ano O diretor
do Departamento de Estudo Econômicos da Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo, Paulo Francini, disse ontem que a entidade deve elevar neste
mês as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do
país deste ano, cuja alta estimada até agora é de 4,8%. Isso, apesar das
previsões de que um novo ciclo de alta do juro básico será iniciado amanhã
pelo Comitê de Política Monetária . "Ainda em abril devemos divulgar novas
previsões, possivelmente para cima", afirmou. (Valor Econômico - 16.04.2008)
5 Governo poderá ter limite maior para gastos O governo
federal aproveitou ontem a edição do PLDO de 2009 para ampliar o limite
de recursos que poderá usar a cada ano enquanto o Orçamento da União não
é aprovado. Pela regra atual, enquanto o Congresso não aprova o Orçamento,
o governo só pode gastar a cada mês 1/12 avos da arrecadação do ano anterior
com despesas de custeio. Pelo novo projeto, poderá gastar o triplo em
despesas discricionárias, ou seja, não-obrigatórias.O projeto abre brecha
para gastos, por exemplo, do PAC caso o Orçamento atrase. "Nos últimos
anos, o atraso na votação do Orçamento limitou a capacidade de investimento
do governo. (Folha de São Paulo - 16.04.2008) 6 Governo aumenta previsão de carga tributária para 24,33% em 2009 Após aumentar sua projeção para o ano que vem, o governo pretende manter a carga tributária estável, entre o próximo ano e 2011, em 24,33% do Produto Interno Bruto . A revelação consta do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentários (LDO) de 2009, enviado ontem ao Congresso. Para garantir a estabilidade, o governo se compromete a não alterar a proporção de receitas e despesas nos próximos três anos. Entre 2009 e 2011, pretende ter receitas primárias de 24,33% do PIB e despesas de 22,13%. O projeto também reafirma a meta de superávit primário (economia para pagar os juros), de 3,8% do PIB, nos próximos anos e projeta o crescimento da economia de 5%. A inflação perseguirá a meta central de 4,5%. (O Globo - 16.04.2008) 7
FGV questiona juro contra commodities 8 Comércio acomoda vendas em fevereiro As vendas
do comércio varejista caíram 1,5% em fevereiro em relação a janeiro, resultado
interpretado como "acomodação" pelo técnico da coordenação de serviços
e comércio do IBGE, Reinaldo Pereira. Nas comparações com iguais períodos
do ano passado os aumentos prosseguiram significativos: 12,2% no mês e
12,0% no primeiro bimestre. (Jornal do Commercio - 16.04.2008) 9 Nova política industrial eleva participação do Brasil nas exportações globais A nova
política industrial, que será anunciada pelo governo nos próximos dias,
estabelecerá como meta, na área do comércio exterior, que o Brasil detenha
1,25% do comércio internacional em 2010, contra os atuais 1,14%. A informação
foi dada nesta terça-feira pelo secretário de Comércio Exterior, do Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral.
Com a meta, as exportações do Brasil deverão chegar a US$ 220 bilhões
por ano em 2010. Barral refutou a tese de que a meta de 1,25% de exportações
do cenário mundial seja reduzida ou conservadora. (Zero Hora - 16.04.2008)
10 IPC-S acelera na segunda prévia de abril, apontando inflação de 0,76% O IPC-S
de 15 de abril continuou indicando movimento de aceleração da inflação,
marcando alta de 0,76% nos preços, taxa 0,12 ponto percentual acima da
última apuração.Dentre os sete grupos de despesas que fazem parte da composição
do índice, apenas Vestuário e Alimentos registraram acréscimo em suas
taxas de variação na passagem mensal, fato que foi suficiente para puxar
o IPC-S. (InfoMoney - 16.04.2008) 11 Inflação sobe, com ou sem alimentos Uma análise
acurada do IPCA em março mostra que, mesmo retirando do índice itens que
têm pressionado o custo de vida, como os alimentos, a inflação vem mostrando
tendência de alta desde o segundo semestre de 2007. O bom comportamento
dos preços administrados, por sua vez, tem ajudado a segurá-la. Mesmo
com a alta do petróleo no mercado internacional, o preço da gasolina não
tem subido no Brasil. Tarifas de energia, mesmo com o aumento do custo
de geração graças ao uso de termelétricas, estão diminuindo de preço para
consumidores residenciais. (Valor Econômico - 16.04.2008) O dólar
comercial registra desvalorização no início das atividades. Há pouco,
a moeda estava a R$ 1,670 na compra e a R$ 1,672 na venda, baixa de 0,71%.
Na abertura, marcou R$ 1,674. No mercado futuro, os contratos de maio
negociados na BM & F declinavam 0,74%, a R$ 1,676. No dia anterior, o
dólar comercial fechou com decréscimo de 0,17%, a R$ 1,682 na compra e
R$ 1,684 na venda. (Valor Online - 16.04.2008)
Internacional 1 Tarifas de gás natural descem 1,5 por cento em Portugal A Entidade
Reguladora dos Serviços Energéticos portuguesa (ERSE) anunciou uma redução
média global de 1,5 por cento das tarifas de gás natural, para vigorarem
entre Julho de 2008 e Junho de 2009. As regiões do interior registram
as maiores descidas e o escalão mais beneficiado é o dos consumidores
médios industriais, que vai beneficiar de uma descida de 5,2 por cento.
Os consumidores domésticos vêem a sua tarifa baixar, em termos globais,
2,8 por cento, enquanto os grandes consumidores industriais são os únicos
cuja factura vai subir, em 0,5 por cento. (Publico - 15.04.2008) 2 Grécia participará de projeto de gasoduto russo-italiano Christos
Folias, ministro do Desenvolvimento da Grécia, anunciou que o país participará
do projeto russo-italiano de construção do gasoduto South Stream, que
levará combustível da Rússia para a Europa. O braço-sul do gasoduto, que
bombeará gás para a Itália, passará pelo território grego. O gasoduto,
que será construído pela russa Gazprom e pela italiana Eni, terá capacidade
de transporte de 30 bilhões de metros cúbicos de gás por ano. (InvestNews
- 16.04.2008) 3 Estatal chinesa compra parte da British Petroleum por US$ 2 bi Uma empresa estatal chinesa comprou parte da BP, a British Petroleum, uma das maiores empresas de petróleo e energia do mundo, em um negócio de cerca de US$ 2 bilhões. Segundo o porta-voz da BP David Nicholas, uma empresa não identificada e pertencente ao governo chinês comprou uma parte de 1% da empresa, avaliada, nos últimos seis meses, em mais de US$ 200 bilhões. (Folha de São Paulo - 16.04.2008) 4
General Eletric planeja investir US$ 2 bi na China 5 União Européia reduz sua dependência de gás do Cáucaso A UE fez
significativos compromissos de fornecimento de produtos energéticos com
o Turcomenistão e a Arábia Saudita. O objetivo de Bruxelas é a procura
de outras fontes de energia alternativas para a Rússia, o principal fornecedor
de gás, petróleo e urânio da União Européia. Os acordos com os dois países
têm sido geridos pelo Comissário de Relações Externas Benita Ferrero-Waldner.
O forte compromisso foi formalizada após a sua visita ao Turquemenistão,
e seu encontro com o presidente, Vurbanguly Berdymukhamedov. (El País
- 15.04.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SIL, Antonio Carlos. "Consolidação à vista". Revista Brasil Energia n 328. Rio de Janeiro, março de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 FIANI, Ronaldo. "A regulação de tarifas de eletricidade: o confuso e incoerente método da Aneel". Revista Brasil Energia n 328. Rio de Janeiro, março de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
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