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IFE: nº 2.244 - 15 de abril de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Programa Luz para Todos demandará R$ 7 bi
2 Preço do Custo Marginal de Referência para o leilão de Jirau gera polêmica
3 Brasil sedia em maio Fórum Global de Energias Renováveis
4 Artigo "As concessões e a crise no setor elétrico"
5 Entrevista com José Luiz Alquéres: "Modelo de formação de preços precisa mudar"

Empresas
1 Eletrobrás ainda analisa Jirau
2 AES Tietê pode perder autorização para construção de PCHs
3 Celesc investirá R$ 1,6 mi
4 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 GESEL: prolongamento das térmicas pode evitar clima de insegurança
2 Com térmicas ligadas, comitê define reunião
3 Preço do PLD cai 43%

4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,1%

5 Sul: nível dos reservatórios está em 39,9%

6 NE apresenta 76,4% de capacidade armazenada

7 Norte tem 93,6% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Compensação ambiental: comissão vota projeto que estabelece percentual máximo

Gás e Termelétricas
1 Haroldo Lima: megacampo de petróleo e gás na Bacia de Santos

Grandes Consumidores
1 Oferta de R$ 5,28 bi da Gerdau reanima o mercado
2 Aracruz deve confirmar fábrica em Guaíba
3 Com Petroflex, Lanxess quer se aproximar do setor automotivo
4 GM investe R$ 350 mi em fábrica de motores em Santa Catarina

Economia Brasileira
1 Saldo comercial cai na segunda semana de abril
2 Produção cresce 5,45% em março, prevê FGV

3 Boletim Focus prevê déficit corrente maiores
4 Boletim Focus faz previsões para os juros
5 Boletim Focus faz previsões para a inflação
6 Boletim Focus faz previsões para o PIB
7 Ipea: subir juro é "banho de água fria"
8 Mantega: fora alimentos, inflação está "bem comportada"
9 Mantega em NY: 'Vim para botar o PIB na mesa'
10 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 ALQUÉRES, José Luiz. "Modelo de formação de preços precisa mudar". CanalEnergia. Rio de Janeiro. 11 abril 2008.
2 MADUREIRA, Felipe; Fróes, Walter. "As concessões e a crise no setor elétrico". CanalEnergia. Rio de Janeiro. 14 abril 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Programa Luz para Todos demandará R$ 7 bi

A expansão do Programa Luz para Todos para mais 1 milhão de casas na zona rural deve custar ao governo um valor superior a R$ 7 bilhões. O cálculo é do novo diretor do programa, Hélio Morito, que tomou posse hoje (14). Segundo ele, com a ampliação, prevista para ocorrer até 2010, o orçamento total do Luz para Todos deve passar dos atuais R$ 12,7 bilhões para cerca de R$ 20 bilhões. A expansão será necessária por causa de novas demandas que surgiram no País desde o lançamento do Luz para Todos. Além do crescimento vegetativo, explica Morito, há pessoas que estão voltando para a área rural. Como a meta do programa foi calculada com base no censo de 2000 do IBGE, ressaltou, já havia uma defasagem quando ele foi lançado, em 2004. (Brasil Energia - 14.04.2008)

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2 Preço do Custo Marginal de Referência para o leilão de Jirau gera polêmica

A decisão da Aneel de manter o Custo Marginal de Referência (CRM) para o leilão de Jirau em, no máximo, R$ 91 por MWh gerou críticas de empresas e entidades ligadas ao mercado livre de energia. O preço-teto foi considerado muito baixo, o que, segundo especialistas, sobrecarregaria a tarifa para o mercado livre. O TCU sugeriu que o CRM baixasse ainda mais o preço, para R$ 85, o que não foi acatado. "O mais prudente é reduzir tudo o que é possível, mas sem colocar em risco a própria viabilidade do leilão", afirmou Maurício Tolmasquim, presidente da EPE. (Abrace - 14.04.2008)

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3 Brasil sedia em maio Fórum Global de Energias Renováveis

O Brasil vai sediar, em Foz do Iguaçu (PR), o Fórum Global de Energias Renováveis. O evento, com apoio do MME e da ONUDI, vai discutir alternativas para o desenvolvimento econômico sustentável a partir de fontes renováveis, como hidrelétricas, eólicas, solares e bioenergéticas, na produção de energia eletrica. Os debates começam no dia 19 com discussões sobre as tendências para a energia no cenário mundial, seguida pelos temas "As Conexões entre Mudança Climática, Segurança Energética e Energia Renovável" e as "Condições de Mercado para a Energia Renovável versus Combustíveis Fósseis". Informaçõesno site www.renergybrazil2008.org (CanalEnergia - 14.04.2008)

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4 Artigo "As concessões e a crise no setor elétrico"

Em artigo ao CanalEnergia, Felipe Quaresma Madureira, gerente de contas da CMU Comercializadora de Energia, e Walter Fróes, diretor da CMU Comercializadora de Energia e vice-presidente da Abraceel, afirmam que, desde a construção das usinas e LTs, já se sabia a data do término das concessões. No entanto, só agora, tenta-se mudar as regras das concessões. Além disso, acrescentam que a participação do governo no setor é de extrema importância, para que se crie um ambiente de credibilidade, com regras claras e estáveis, onde haja atração de investidores e garantia de uma perspectiva de longo prazo no setor elétrico. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 14.04.2008)

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5 Entrevista com José Luiz Alquéres: "Modelo de formação de preços precisa mudar"

Em entrevista ao CanalEnergia, José Luiz Alquéres, presidente da Light (RJ), defende que o momento atual do setor elétrico abre espaço para reflexões sobre a formação dos preços, uma vez que a partir de determinado patamar, os valores semanais não correspondem a acréscimo de energia nova ao parque nacional. Alquéres defende que, ainda que haja muita conversa de os consumidores livres voltarem para o cativo, existe mesmo uma necessidade de revisão do modelo Newave e da definição de preços no mercado de curto prazo. Essa não é uma definição estabelecida pelo mercado, mas sim pelo modelo. Além disso, para ele, o preço-teto de Jirau (RO, 3.300 MW) não é problema para a viabilidade da usina, quando se analisa o valor em dólar. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 11.04.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás ainda analisa Jirau

O diretor de Engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal, disse nesta segunda-feira, 14 de abril, que a empresa ainda não definiu como será sua participação e a de suas subsidiárias no leilão da hidrelétrica de Jirau. Segundo ele, os consórcios com a iniciativa privada estão sendo definidos. O diretor da Eletrobrás garantiu que a empresa vai entrar na disputa com o objetivo de tornar a tarifa mais baixa. Além disso, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou hoje, 14 de abril, que espera que a concorrência seja acirrada no leilão, pois a situação ficará melhor para os consumidores brasileiros. (Brasil Energia - 14.04.2008)

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2 AES Tietê pode perder autorização para construção de PCHs

A AES Tietê apostou todas as fichas na construção de três PCH no estado do Rio de Janeiro para expandir a capacidade de geração nos próximos anos. Porém, se depender dos técnicos da Aneel, o negócio pode ser abortado hoje, 15 de abril, já que três pontos da pauta dos diretores referem-se à revogação de autorização para a construção as três usinas fluminenses pelo descumprimento do cronograma. A geradora pretende investir R$ 257 milhões para operacionalização em 2010, sendo R$ 141,2 milhões este ano. O investimento total da geradora este ano está previsto em R$ 224 milhões. As PCHs vão adicionar 51,6 MW de capacidade instalada, com energia assegurada de 28,97 MW médios.(CanalEnergia - 14.04.2008)

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3 Celesc investirá R$ 1,6 mi

A Celesc assina nesta terça-feira, 15 de abril, um novo termo de cooperação com o Ministério Público de Santa Catarina para receber jovens moradores de abrigos e oferecer formação profissional. Segundo a distribuidora, o projeto Jovem Aprendiz vai investir R$ 1,6 milhão, beneficiando 163 jovens, com idade entre 14 e 16 anos, até o final do ano. Atualmente, o projeto tem 55 jovens em cinco agências regionais da Celesc e na administração central da companhia, em Florianópolis. (CanalEnergia - 14.04.2008)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-04-2008, o IBOVESPA fechou a 62.153,45 pontos, representando uma baixa de 0,69% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,8 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,36% fechando a 17.094,10 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,58 ON e R$ 25,05 PNB, baixa de 0,27% e alta de 0,20%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 15-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,70 as ações ON, alta de 0,47% em relação ao dia anterior e R$ 25,50 as ações PNB, alta de 1,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 15.04.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 GESEL: prolongamento das térmicas pode evitar clima de insegurança

Para o professor Nivalde Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, o prolongamento do uso de energia térmica pode evitar que em 2008 se repita o clima de insegurança ocorrido no final do ano passado. "Trata-se de uma energia mais cara, mas que cria uma espécie de seguro. É importante manter os reservatórios em níveis normais até novembro, para que não fiquem vulneráveis à falta das chuvas", explica Castro. Em um estudo recente, o Gesel sugere que sejam mantidas ligadas as termoelétricas do Rio de Janeiro, abastecidas pelo gás natural produzido no Espírito Santo. (DCI - 15.04.2008)

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2 Com térmicas ligadas, comitê define reunião

Previsto pelo MME para funcionarem até meados de abril, as termoelétricas continuarão ligadas, no mínimo, até o fim do mês. Amanhã será definida a data da reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), formado por representantes dos órgãos governamentais ligados ao setor energético, que decide o gerenciamento do uso de termoelétricas como energia reserva. Há dois meses o Ministério de Minas e Energia vem anunciando o desligamento, que deve ocorrer aos poucos. (DCI - 15.04.2008)

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3 Preço do PLD cai 43%

O PLD recuou 42,6%, para R$ 70,01 por MWh, em relação ao valor da semana anterior, de R$ 121, 95 o MWh. Em comunicado enviado sexta-feira à imprensa, o presidente da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, disse que a redução do PLD foi motivada pelas "previsões de afluências para esta terceira semana de abril terem sido maiores em todos os submercados. "Todos apresentaram média mensal da Energia Natural Afluente (ENA) acima de 100%. Apenas o Sul ficou com média inferior, mas este é um comportamento normal para o período", afirmou. (Gazeta Mercantil - 14.04.2008)

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4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,1%, apresentando alta de 0,7% em relação à medição do dia 9 de abril. A usina de Furnas atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS - 15.04.2008)

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5 Sul: nível dos reservatórios está em 39,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 9 de abril, com 39,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 24,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.04.2008)

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6 NE apresenta 76,4% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 1,7% em relação à medição do dia 9 de abril, o Nordeste está com 76,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 65,5% de volume de capacidade. (ONS - 15.04.2008)

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7 Norte tem 93,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 93,6% com variação de 0,8% em relação à medição do dia 9 de abril. A usina de Tucuruí opera com 98,8% do volume de armazenamento. (ONS - 15.04.2008)

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Meio Ambiente

1 Compensação ambiental: comissão vota projeto que estabelece percentual máximo

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados se reúne nesta quarta-feira, 16 de abril, e pode votar o Projeto de Lei 266/07, que estabelece o valor máximo de 0,5% do custo do empreendimento para o pagamento de compensações para projetos que causem impacto ambiental. Atualmente, essa é a taxa mínima a ser paga pelo empreendedor, segundo a a Lei 9.985/00. O deputado Luiz Carreira (DEM-BA), relator do processo, apresentou substitutivo que, entre outras medidas, manteve o percentual de 0,5% como o percentual máximo, fixando o mínimo em 0,2%. As compensações se destinam à implantação e à manutenção de unidades de conservação. (CanalEnergia - 14.04.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Haroldo Lima: megacampo de petróleo e gás na Bacia de Santos

O diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, anunciou ontem que a Petrobras descobriu um megacampo de petróleo e gás na Bacia de Santos, em São Paulo. Ele informou que a área conhecida como "Carioca", chamada internacionalmente de "Pão de Açúcar", teria reservas de petróleo cinco vezes maiores do que Tupi, estimadas em 33 bilhões de barris, segundo informações preliminares das empresas concessionárias que estão operando na área. As reservas seriam de óleo recuperáveis e, se confirmadas, representariam a maior descoberta já feita no mundo nos últimos 30 anos. Seria, de acordo com Haroldo Lima, o terceiro maior campo do mundo. "São informações ainda oficiosas", afirmou Lima, garantindo que partiram de canais que, apesar de não-oficiais, são oriundos da operadora, no caso, a Petrobras. Em nota oficial, a Petrobras afirmou que a abrangência das descobertas em Santos ainda dependem de estudos. (DCI - 15.04.2008)

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Grandes Consumidores

1 Oferta de R$ 5,28 bi da Gerdau reanima o mercado

Com duas ofertas de ações que podem movimentar, somadas, R$ 5,279 bilhões, a Gerdau SA e a Metalúrgica Gerdau devem animar outras companhias a captar recursos via emissão de seus papéis no mercado. Essas duas operações, se somadas às distribuições já registradas na CVM até ontem, farão com que o montante total levantado com este tipo de transação em 2008 passe dos atuais R$ 1,672 bilhão para R$ 6,951 bilhões. Se forem consideradas, ainda, as duas ofertas iniciais de ações (IPOs) - da Hypermarcas e da Le Lis Blanc - e a oferta subseqüente da Anhanguera, com processo em andamento, o volume total neste ano, por enquanto, pode chegar a R$ 9,122 bilhões. (DCI - 15.04.2008)

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2 Aracruz deve confirmar fábrica em Guaíba

Menos de uma semana depois de aprovado o novo Zoneamento Ambiental da Silvicultura, a Aracruz deve confirmar nesta terça-feira a construção de sua nova fábrica em Guaíba. O investimento de US$ 2,8 bilhões aguardava apenas a apreciação do documento para sair do papel. O diretor-presidente da Aracruz, Carlos Aguiar, chegou no começo da noite de ontem a Porto Alegre, mas não quis fazer declarações, por obediência às determinações do mercado de capitais. A empresa tem ações negociadas em bolsa. (Zero Hora - 15.04.2008)

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3 Com Petroflex, Lanxess quer se aproximar do setor automotivo

Com a aquisição da Petroflex, concluída no início deste mês, a Lanxess pretende alavancar os negócios com a indústria automotiva, proporcionando uma sinergia das atividades da nova empresa com as operações das divisões de químicos para couro e plásticos de engenharia, que também atendem o setor. De acordo com Marcelo Lacerda, presidente da Lanxess no Brasil, o objetivo é proporcionar uma sinergia entre a Petroflex e as divisões de químicos para couro e plásticos de engenharia, visando a ampliar a participação da empresa no mercado automotivo. (DCI - 15.04.2008)

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4 GM investe R$ 350 mi em fábrica de motores em Santa Catarina

A General Motors oficializou ontem a construção de sua segunda fábrica de motores no País, na cidade de Joinville (SC), um investimento de R$ 350 milhões. A produção começará no fim de 2009 e a capacidade inicial será de 120 mil motores e 50 mil cabeçotes anuais. "O mercado deve exigir mais", já prevê o presidente da GM do Brasil e do Mercosul, Jaime Ardila. Serão criados 500 empregos diretos e 1, 3 mil indiretos. (O Estado de São Paulo - 15.04.2008)

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Economia Brasileira

1 Saldo comercial cai na segunda semana de abril

O superávit da balança comercial brasileira voltou a cair na segunda semana de abril, passando de US$842 mi na primeira semana para US$319 mi. O valor é resultado da diferença entre US$3,072 bi em exportações e US$2,753 bi em importações. No mês, há um saldo positivo de US$1,161 bi e, no ano, o superávit acumulado é de US$3,998 bi, contra US$10,484 bi no mesmo período de 2007, ou seja, o montante apurado em 2008 é 61% menor do que no ano passado. As importações continuam crescendo a um ritmo maior que as exportações, devido ao real valorizado frente ao dólar e ao aquecimento da atividade econômica. Em relação a abril de 2007, as compras externas aumentaram 22,2%, já as vendas ao exterior subiram 1,9%. (O Globo - 15.04.2008)

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2 Produção cresce 5,45% em março, prevê FGV

A produção física da indústria paulista avançou 5,45% em março em relação ao mesmo período do ano passado, segundo projeções do Ibre/FGV. Apesar de apresentar uma recuperação na comparação com mês anterior, com um crescimento de 2,6% em março ante queda de 1,5% em fevereiro, a estimativa sinaliza um arrefecimento no ritmo de expansão do setor. A indústria do estado de São Paulo cresceu 12,9% em janeiro e 10,11% em fevereiro de 2008 em relação ao início do ano passado. Os números expressivos devem-se, em parte, ao fato de que a base de comparação é fraca. "A partir de abril essa base vai ficar mais alta. Não veremos mais o mesmo ritmo de expansão", afirma o economista do Ibre/FGV, Paulo Picchetti. (Gazeta Mercantil - 15.04.2008)

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3 Boletim Focus prevê déficit corrente maiores

Economistas consultados pelo BC na semana passada no Boletim Focus fizeram suas previsões para o déficit em conta corrente. De acordo com dados do documento, para a conta corrente, a perspectiva é de um resultado negativo de US$ 16 bi, mais profundo do que os US$ 12,1 bi estimados nos levantamento anterior. Com relação a 2009, a previsão também é de déficit mais expressivo, de US$ 20 bi ante os US$ 13,92 bi contidos no documento passado. (DCI - 15.04.2008)

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4 Boletim Focus faz previsões para os juros

Economistas consultados pelo BC na semana passada no Boletim Focus fizeram suas previsões para a taxa Selic. Os analistas financeiros calculam que a taxa Selic esteja em 12,75% ao final de 2008. No relatório antecedente, a projeção tinha sido ampliada para 12,5%. Consta ainda do documento que a taxa deve terminar em 11,25% em 2009, sem mudança. Para o encontro do Copom nesta semana, a expectativa é de que a taxa Selic passe dos 11,25% atuais, para 11,5%. (DCI - 15.04.2008)

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5 Boletim Focus faz previsões para a inflação

Economistas consultados pelo BC na semana passada no Boletim Focus fizeram suas previsões para a inflaçao. A previsão é de que o IPCA tenha alta de 4,66% em 2008 em vez dos 4,5% esperados antes. O centro da meta perseguida pela autoridade monetária é de 4,5%. Para o próximo ano, a projeção é de que o indicador aumente 4,4% em lugar de 4,3%, como o aguardado no relatório antecedente. Ainda para 2008, o mercado financeiro calcula IGP-DI de 5,81% e IGP-M de 6,02%. No documento passado, os percentuais estimados correspondiam a 5,64% e 5,81%, na ordem. Para o IPC da Fipe, a estimativa foi de 4% para 4,03%.(DCI - 15.04.2008)

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6 Boletim Focus faz previsões para o PIB

Economistas consultados pelo BC na semana passada no Boletim Focus fizeram suas previsões para o crescimento do PIB Mesmo com juros mais altos, os especialistas esperam uma expansão de 4,7% no Produto Interno Bruto PIB. No Boletim Focus antecedente, a previsão era de crescimento de 4,6%. Para 2009, foi conservada a estimativa de ampliação de 4% para a economia brasileira. Na produção industrial, aguarda-se um incremento de 5,4% em 2008 e de 4,5% no próximo calendário. (DCI - 15.04.2008)

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7 Ipea: subir juro é "banho de água fria"

A conclusão de estudo do Ipea demonstra que a elevação da taxa básica de juros sinalizada pelo Copom não apresenta sustentação técnica. "Uma contração monetária agora representaria um forte impacto negativo nas expectativas empresariais, reduzindo a sustentabilidade do atual ciclo de crescimento do País, ou seja, um tremendo banho de água fria no espírito empresarial", comenta Salvador Werneck, chefe do grupo de regimes monetário e cambial do Ipea, órgão vinculado ao governo federal. A partir de dados oficiais e de entidades de classe, o estudo destaca que a demanda interna não está excessivamente aquecida, bem como a taxa de utilização da capacidade instalada da indústria tem sido acompanhada de ganhos de produtividade, além de investimentos crescentes. "Tanto o lado real como as expectativas de inflação desabonam a tese da necessidade de uma reversão na política monetária", afirma Werneck. (DCI - 15.04.2008)


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8 Mantega: fora alimentos, inflação está "bem comportada"

Na avaliação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o "desempenho do Brasil quanto à inflação é muito satisfatório". "Tirando alimentos, a inflação está bem comportada", afirmou Mantega. "Inflação de commodity é do mercado internacional", completou. Ao ser questionado se, por conta desta avaliação, o BC deveria passar a ter como meta o núcleo do índice de inflação, que exclui alimentos e energia; Mantega, visivelmente contrariado, disse que não caberia a ele dizer o que o BC deveria fazer. "Não sou eu quem vai dizer. O BC que sabe o que vai fazer", disse para, em seguida, afirmar não saber "por que se discute elevação de juro neste momento". O ministro disse que o País é um dos que têm melhor controle da inflação entre os emergentes. "Ha razões bastante claras para elevação da inflação", disse em referência a preços maiores de commodities. "Não se deve à inflação estrutural (do País)", voltou a afirmar. (Jornal do Commercio - 15.04.2008)

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9 Mantega em NY: 'Vim para botar o PIB na mesa'

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem num encontro com empresários americanos na Câmara de Comércio Brasil-EUA, em Nova York, que o PIB do Brasil crescerá 5% em 2008 e que a economia brasileira tem potencial para crescer neste patamar pelo menos até 2010. Com uma agenda repleta de encontros com economistas das principais agências de avaliação de riscos, Mantega garantiu que o crescimento brasileiro é sustentável: "Vim para mostrar o aumento do PIB e para botar o PIB na mesa nos encontros com as agências de risco" disse Mantega, brincando com a demora das agências em dar ao Brasil o tão almejado grau de investimento. Estamos com uma demanda interna forte de 6,9% do PIB e com alto nível de investimentos, que chega a 13% do PIB. Eu vim aqui para mostrar a todos que o crescimento brasileiro não é eventual. (O Globo - 15.04.2008)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra desvalorização no começo dos negócios desta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,683 na compra e a R$ 1,685 na venda, com baixa de 0,11%. Na abertura, marcou R$ 1,697. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na BM & F cediam 0,23%, a R$ 1,689. Ontem, o dólar comercial perdeu 0,23%, a R$ 1,685 na compra e R$ 1,687 na venda. (Valor Online - 15.04.2008)

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1 ALQUÉRES, José Luiz. "Modelo de formação de preços precisa mudar". CanalEnergia. Rio de Janeiro. 11 abril 2008.

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2 MADUREIRA, Felipe; Fróes, Walter. "As concessões e a crise no setor elétrico". CanalEnergia. Rio de Janeiro. 14 abril 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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