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IFE: nº 2.243 - 14 de abril de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel: 23 declarações de utilidade pública em 2008
2 Prodist: Aneel promove reunião pública no dia 23 para apresentar procedimentos
3 Aneel redefine compensações
4 Encontro luso-brasileiro discute perspectivas energéticas no Brasil
5 Artigo: "A responsabilidade pelos apagões"
6 Artigo: "Paraguai não é Bolívia - a falácia de Itaipu"

Empresas
1 Eletrobrás e as novas diretrizes
2 Eletrobrás na Bolsa de Nova York
3 Bandeirante e AES Eletropaulo reduzem perdas com ligações clandestinas
4 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Ipea prevê novo déficit de energia
2 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 Abdib e MMA discutem instalação de nova agenda ambiental

Gás e Termelétricas
1 Usina Alta Mogiana duplica capacidade de termelétrica
2 Gás e cana para substituir o petróleo leve
3 Senadores debatem royalties do petróleo e gás
4 Battistella aposta na geração de energia a hidrogênio

Grandes Consumidores
1 Grandes consumidores criticam decisão da Aneel de restringir acesso a energia de Jirau
2 Novo reajuste da vale
3 Cadeia do plástico prevê falta de insumo
4 Setor petroquímico tenta baixar preços de matéria-prima
5 Indústria inova para depender menos da nafta
6 Braskem: estatizações venezuelanas não irão afetar os planos

Economia Brasileira
1 Elevar juros não traz transtorno, diz Lula
2 Consumo e estoque baixo encarecem comida

3 FMI vê melhora na taxa de expansão potencial do Brasil
4 Mercado eleva par 4,7% previsão do PIB neste ano
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Areva fecha contratos
2 WWI: eólicas atingem capacidade instalada de 94,1 mil MW no mundo

Biblioteca Virtual do SEE
1 MENDONÇA , Antônio Penteado. "A responsabilidade pelos apagões". O Estado de São Paulo. São Paulo, 14 de abril de 2008.
2 LEO, Sergio. "Paraguai não é Bolívia - a falácia de Itaipu". Valor Econômico. São Paulo, 14 de abril de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel: 23 declarações de utilidade pública em 2008

A Aneel emitiu, no primeiro trimestre de 2008, 23 declarações de utilidade pública de áreas de terra com extensão de 2.840,7 km. Estas áreas serão destinadas à realização de obras de transmissão de energia elétrica. Desde janeiro de 2006, 126 empreendimentos com extensão de 10.577,9 km foram beneficiados. Em 2007, foram publicadas 58 resoluções que declaravam de utilidade pública 4.371,5 km de áreas de terras necessárias à passagem de LTs para fins de servidão e 354.924 m², com finalidade de desapropriação, para a implantação de subestações de energia. (Brasil Energia - 11.04.2008)

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2 Prodist: Aneel promove reunião pública no dia 23 para apresentar procedimentos

A Aneel promove reunião pública no próximo dia 23 de abril, em Brasília, para apresentar a proposta de regulamentação dos Prodist. Composto por oito módulos, o Prodist traz itens como "Informações Requeridas e Obrigações" (módulo 6), além da Introdução (módulo 1) e de outros seis itens técnicos. A nota técnica 093/2007 e a íntegra dos módulos do Prodist podem ser consultados no site da Aneel (audiência 014/2008). (CanalEnergia - 11.04.2008)

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3 Aneel redefine compensações

A Aneel homologou os novos percentuais de compensação pelas áreas inundadas pelos reservatórios da Light Energia e pela hidrelétrica Sobragi, em Minas Gerais. Os índices redefinem o rateio da quantia paga pelos geradores a título de Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para Geração de Energia Elétrica (CFURH). O complexo de geração da Light Energia envolve cinco usinas: Santa Branca e Ilha dos Pombos, no rio Paraíba do Sul, Nilo Peçanha, Fontes Novas e Pereira Passos, no Ribeirão das Lajes. (Brasil Energia - 11.04.2008)

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4 Encontro luso-brasileiro discute perspectivas energéticas no Brasil

A Fundação Luso-brasileira e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro promovem na próxima quarta-feira, 16 de abril, no Rio de Janeiro, o Fórum Portugal 2008, que vai reunir presidentes de empresas portuguesas nos setores de energia, mercado financeiro e telecomunicações. O evento terá dois painéis sobre a atuação e as perspectivas das empresas portuguesas no mercado brasileiro - "As perspectivas Energéticas no Brasil" e "O Mercado Financeiro Português no Brasil". (CanalEnergia - 11.04.2008)

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5 Artigo: "A responsabilidade pelos apagões"

Em artigo publicado no Estado de São Paulo, Antonio Penteado Mendonça, advogado e consultor, fala sobre a obrigação das empresas indenizarem os danos que causaram com apagões. Segundo o autor, "é importante a vítima deste tipo de acidente ter claro que independentemente de existir ou não seguro a favor da concessionária de serviço público, ela responde integralmente pelos prejuízos causados, desde que estes sejam efetivamente demonstrados". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 14.04.2008)

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6 Artigo: "Paraguai não é Bolívia - a falácia de Itaipu"

Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Sergio Leo, repórter especial do jornal, analisa a insatisfação paraguaia com os termos do contrato de Itaipu e seus efeitos na política brasileira. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 14.04.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás e as novas diretrizes

A mudança na legislação da Eletrobrás não irá alterar a previsão de investimento do grupo para este ano, em torno R$ 6 bilhões, segundo José Antonio Muniz Lopes, presidente da empresa. "Ainda estamos em processo de transição", explica. Hoje, a Eletrobrás tem R$ 78 bilhões de patrimônio e apenas R$ 30 bilhões de valor do mercado - uma relação escandalosamente ruim se comparada a empresas como a Vale, que tem R$ 57 bilhões de patrimônio e R$ 200 bilhões de valor de mercado. Isso vai mudar, diz Lopes, que se fia num plano estratégico, traçado por consultoria internacional, para definir, até o fim do ano, as novas diretrizes da empresa. (O Estado de São Paulo - 14.04.2008)

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2 Eletrobrás na Bolsa de Nova York

O sistema Eletrobrás, que tenta há quatro anos negociar ações na Bolsa de Nova York, esbarra no rigor da Security Exchange Commission (SEC), o órgão de controle do mercado acionário americano. Entre as principais dificuldades, está a ingerência política que sempre marcou a gestão do grupo. "Este ano vamos chegar à ADR2 (American Depositary Receipts de nível 2, os títulos negociados em Nova York). Estamos chegando perto", afirma José Antonio Muniz Lopes, atual presidente da Eletrobrás. Lopes admite que a Eletrobrás, apesar do caixa superavitário, "está perdendo valor de mercado". (Estado de São Paulo - 14.04.2008)

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3 Bandeirante e AES Eletropaulo reduzem perdas com ligações clandestinas

Através de programas desenvolvidos em favelas e conjuntos habitacionais, a Bandeirante Energia- do Grupo Energias do Brasil - e a AES Eletropaulo, estão conseguindo reduzir perdas comerciais com ligações clandestinas. A Bandeirante Energia, por exemplo, vai doar aquecedores solares para 4.800 apartamentos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Com essa medida, a distribuidora espera reduzir as contas de energia elétrica desses consumidores em até 30%, substituindo os chuveiros elétricos. Os custos do projeto e os serviços de instalação ficarão por conta da Bandeirante, sem repasse de valor aos moradores. A meta é instalar 1.200 aquecedores em quatro anos. (Gazeta Mercantil - 14.04.2008)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-04-2008, o IBOVESPA fechou a 62.585,21 pontos, representando uma baixa de 1,48% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,80 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,96% fechando a 17.329,50 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,65 ON e R$ 25,00 PNB, alta de 0,63% e baixa de 0,60%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,59 as ações ON, baixa de 0,23% em relação ao dia anterior e R$ 25,20 as ações PNB, alta de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.04.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Ipea prevê novo déficit de energia

O déficit de investimentos no setor de energia elétrica é tão grande que nem os aportes previstos no PAC serão capazes de evitar um novo "apagão". Esta é a conclusão de um recente estudo publicado Ipea. O documento mostra que o abastecimento de energia estaria comprometido já em 2013 apesar dos R$ 78,4 bilhões em investimentos previstos no PAC para o setor - R$ 65,9 bilhões para a geração e R$ 12,5 bilhões para transmissão -, pois o volume não será suficiente para que a oferta de energia acompanhe o crescimento do País. Segundo o estudo, serão destinados, entre 2007 e 2010, R$ 274,8 bilhões para a área de infra-estrutura energética (petróleo, gás natural, energia elétrica e combustíveis renováveis). (DCI - 14.04.2008)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 12/04/2008 a 18/04/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             70,01  pesada                      74,01  pesada                     70,01  pesada                    70,01
 média                               68,18  média                        74,01  média                       68,18  média                      68,18
 leve                                  68,18  leve                           68,18  leve                          68,18  leve                         15,47
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Abdib e MMA discutem instalação de nova agenda ambiental

A Abdib realiza reunião com o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, nesta segunda-feira, 14 de abril, para instalar uma nova agenda de trabalho para solucionar os problemas ambientais identificados pelo setor produtivo. Entre os principais assuntos estão definições sobre as competências dos entes federados quando o assunto é meio ambiente e aperfeiçoamentos no trâmite do licenciamento ambiental. O segmento luta pela informatização do processo de licenciamento ambiental para ganhar agilidade. Esse é um dos pontos da Agenda da Infra-estrutura 2007-2010, documento elaborado pela Abdib durante as eleições presidenciais de 2006. O objetivo dessa iniciativa é permitir que os agentes envolvidos acompanhem a tramitação do pedido de licença ambiental pela internet. (CanalEnergia - 11.04.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Usina Alta Mogiana duplica capacidade de termelétrica

A Aneel autorizou a Usina Alta Mogiana S/A - Açúcar e Álcool a ampliar de 30 MW para 60 MW a capacidade instalada da termelétrica Alta Mogiana. Segundo a Aneel, a empresa pretende aumentar a potência injetada na rede de distribuição da CPFL, que hoje é de 21 MW, para 27 MW.A Aneel informou que, no parecer de acesso da distribuidora, consta que o atual ponto de conexão é tecnicamente viável, o que garante que a ampliação não resultará em alterações no sistema de transmissão de interesse restrito da termelétrica. (CanalEnergia - 11.04.2008)

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2 Gás e cana para substituir o petróleo leve

Atualmente, a forma mais comum para fabricação de eteno é com o processamento da nafta pelas centrais de matérias-primas, conhecidas como crackers, pela operação conhecida como FCC (sigla em inglês, para Craqueamento Catalítico Fluidizado). Para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, a Petrobras desenvolveu uma tecnologia de craqueamento do petróleo pesado para obtenção de eteno e propeno. O eteno pode ser concebido também pelo processamento do gás natural: é o caso da Riopolímeros , e via etanol, de cana de açúcar. (DCI - 14.04.2008)

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3 Senadores debatem royalties do petróleo e gás

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Aloizio Mercadante (PT-SP), realiza amanhã uma audiência pública para discutir os critérios de repartição dos royalties provenientes da exploração de petróleo e gás. Foram convidados para o debate o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes; o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima; e o diretor de exploração e produção da Petrobras, Guilherme de Oliveira Estrella. (DCI - 14.04.2008)

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4 Battistella aposta na geração de energia a hidrogênio

Sob o comando da Sandra Battistella, diretora da unidade de energia auxiliar do grupo, hoje, a energia auxiliar comercializa grupos geradores movidos a diesel e baterias estacionárias, o que lhe dá uma receita perto de R$ 133 milhões por ano. Por isso, além de lançar neste ano os grupos geradores movidos a biodiesel, a companhia resolveu apostar em um novo equipamento de geração de energia: a célula a combustível de hidrogênio. Mundo afora, a célula já é uma realidade há mais de uma década. Para ingressar neste setor no país, a Battistella fechou um acordo inicial de cinco anos com a americana Lineage Power, que poderá ser renovado por tempo indeterminado. (Valor Econômico - 14.04.2008)

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Grandes Consumidores

1 Grandes consumidores criticam decisão da Aneel de restringir acesso a energia de Jirau

O presidente da Abrace, Ricardo Lima, criticou a decisão do governo de destinar somente 30% da produção da usina hidrelétrica de Jirau à negociação no mercado livre. Os 70% principais devem ser entregues aos consumidores cativos. Quanto à possibilidade dos grandes consumidores se tornarem investidores da usina - são empresas do porte de uma Vale do Rio Doce, que é uma parceira cobiçada pelos vencedores de Santo Antonio, por exemplo -, o presidente da Abrace disse que depende da política de cada empresa ser produtor independente de energia. O leilão de Jirau será realizado no dia 12 de maio, na sede da Aneel, em Brasília, no mesmo modelo da usina de Santo Antonio. (Abrace - 11.04.2008)

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2 Novo reajuste da vale

A Vale informou na última sexta-feira ter concluído negociação com a ThyssenKrupp Steel, a maior siderúrgica da Alemanha, para reajustar o preço da pelota de alto-forno para este ano. Os preços da pelota de alto-forno para 2008, FOB Tubarão, tiveram elevação de 86,67% em relação aos valores em vigor no ano passado, informou a mineradora brasileira, acrescentando ainda que o preço de referência para pelotas de alto-forno, em tonelada métrica (mt), é US$ 2,2020 por unidade de ferro. (Gazeta Mercantil - 14.04.2008)

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3 Cadeia do plástico prevê falta de insumo

Parte da indústria de base, a petroquímica nacional -setor que fatura US$ 55 bilhões por ano- prevê uma crise de abastecimento de matérias-primas e insumos nos próximos anos. Relatório com balanço de oferta e demanda dos principais insumos da cadeia do plástico mostra que o déficit começa em 2010 e deve se agravar nos anos subseqüentes. Em dois anos, revela o relatório, a produção de eteno (principal insumo do setor, obtido do gás natural ou da nafta, um derivado do petróleo) já será menor do que a demanda para mercado interno e exportação. Pelo relatório elaborado pela Comissão de Economia da Abiquim, a produção de eteno nas quatro centrais petroquímicas do país já será 200 mil toneladas menor do que a demanda, estimada em 3,91 milhões de toneladas. (Folha de São Paulo - 14.04.2008)

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4 Setor petroquímico tenta baixar preços de matéria-prima

A indústria petroquímica pressiona o governo e a Petrobras a abandonarem a política de preços internacionais para a venda de insumos industriais. O objetivo do setor é fazer com que o governo federal implante uma política setorial que assegure preços diferenciados à cadeia de transformação. Hoje, a nafta e o gás natural, principais matérias-primas para a produção dos chamados petroquímicos básicos, são negociados a preços internacionais. A indústria alega que a adoção de um preço mais baixo daria nova força ao setor ante a concorrência externa. (Folha de São Paulo - 14.04.2008)

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5 Indústria inova para depender menos da nafta

A Braskem vai inaugurar na próxima semana (dia 25) a Petroquímica de Paulínia (SP), novo complexo industrial da companhia, construído em parceria com a Petroquisa (braço petroquímico da Petrobras). Com a nova unidade, sonhada há anos pela Braskem, a companhia segue uma tendência marcante no setor: a diversificação da matriz de matéria-prima. A Petroquímica de Paulínia, que ampliará em 350 mil toneladas a capacidade produtiva de polipropileno (PP) da Braskem, utilizará o gás propeno de refinaria para fabricação de resinas, diminuindo o craqueamento de nafta. (DCI - 14.04.2008)

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6 Braskem: estatizações venezuelanas não irão afetar os planos

Em entrevista à Folha, José Carlos Grubisich, presidente da Braskem, diz que as estatizações previstas pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, não irão afetar os planos da Braskem de um novo complexo petroquímico. Segundo ele, o país oferece uma série de vantagens: gás natural, posição geográfica estratégica e uma aproximação geopolítica com o Brasil. (GESEL-IE-UFRJ - 14.04.2008)

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Economia Brasileira

1 Elevar juros não traz transtorno, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu ontem um aval, ainda que indireto, a um aumento de juros na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), ao dizer que "não será nem a redução de 0,25%, nem a manutenção de 11,25% [taxa atual], nem o aumento de 0,25% que trará qualquer transtorno à economia brasileira". Ainda na entrevista, Lula foi muito claro ao defender o mandato do BC para decidir: "Eu não dou palpite no aumento de juros nem na redução de juros. Embora seja o presidente da República quem indica o presidente do Banco Central, acho que é importante a gente garantir que o que deu certo até agora continue dando certo". Emendou: "O que nós precisamos é garantir que a tranqüilidade da política econômica, a manutenção da estabilidade e a seriedade com que o governo vem trabalhando nos investimentos públicos possam garantir que a economia brasileira continue crescendo por muito e muito tempo". (Folha de São Paulo - 12.04.2008)

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2 Consumo e estoque baixo encarecem comida

Se o Brasil ficou praticamente imune à atual retração da economia mundial, não deverá se livrar dos efeitos da forte alta das commodities quando se refere à inflação. Por ser um dos principais produtores mundiais de grãos e carnes, o país terá impacto menor do que o dos importadores de alimentos. Mas a alta mundial acelerada já está presente na mesa dos consumidores brasileiros. E essa tendência vai continuar. "Os preços das commodities se formam lá fora. À medida que há aumento por lá, imediatamente bate aqui." A avaliação é de Reinhold Stephanes, ministro da Agricultura. (Folha de São Paulo - 14.04.2008)

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3 FMI vê melhora na taxa de expansão potencial do Brasil

O diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Anoop Singh, disse que vê melhora na taxa de crescimento potencial do Brasil e que ela está sendo ajudada pelos investimentos. Segundo ele, as economias latino-americanas continuam resistentes à crise financeira e à desaceleração econômica global, mas enfrentam um número maior de riscos. "O crescimento na América Latina vai desacelerar, sim, em 2008, mas ainda continuará acima da tendência histórica", afirmou. "Mas nós vemos riscos de baixa e, neste contexto, nosso principal foco é olhar para a resistência da região a estes choques." Os riscos externos incluem a possibilidade de que o fluxo de capital para a região seja reduzido e que os preços das commodities caiam mais do que o esperado, acrescentou. (DCI - 14.04.2008)

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4 Mercado eleva par 4,7% previsão do PIB neste ano

Os analistas consultados pelo BC aumentaram a expectativa de crescimento da economia brasileira. Segundo o Boletim Focus elaborado em 11 de abril pelo BC, a previsão para o PIB saltou de 4,6% para 4,7% em 2008. Para 2009, a projeção se manteve em 4%. A projeção para o crescimento da produção industrial neste ano subiu de 5,29% para 5,40% e manteve-se em 4,5% para 2009 - a mesma há 13 semanas. O mercado reduziu de 41,55% para 41,5% do PIB a estimativa para a dívida do setor público em 2008. Para 2009, a taxa caiu de 40% para 39,9%. (InvestNews - 14.04.2008)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava há pouco a R$ 1,692 na compra e a R$ 1,694 na venda, com acréscimo de 0,17%. Na abertura, marcou R$ 1,697. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na BM & F registravam ganho de 0,14%, a R$ 1,699. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial fechou com valorização de 0,35%, a R$ 1,689 na compra e R$ 1,691 na venda. (Valor Online - 14.04.2008)

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Internacional

1 Areva fecha contratos

Contratos no valor total de 2 bilhões (US$ 3,2 bilhões) foram assinados pela francesa Areva, maior construtora mundial de usinas nucleares, com várias empresas públicas japonesas para a fabricação de combustível atômico. Os acordos terão uma duração de 15 anos. (Gazeta Mercantil - 14.04.2008)

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2 WWI: eólicas atingem capacidade instalada de 94,1 mil MW no mundo

O rápido crescimento da energia eólica em todo o mundo continua a surpreender os especialistas. O Worldwatch Institute acaba de lançar o "Vital Signal Update", que mostra como os parques eólicos se tornaram a principal fonte de energia renovável alternativa no mundo. A atualização dos dados mundiais do ano passado mostra que a capacidade instalada chegou a 94,1 mil MW, com um crescimento de 27% sobre o ano de 2006. Segundo a pesquisadora-sênior do WWI, Janet Sawin, responsável pelo levantamento, a capacidade instalada chega a 100 mil MW neste mês. "Apesar do alto custo, energia eólica permanece competitiva em relação ao gás natural, e todas as outras plantas convencionais que tiveram uma alta similar nos custos de construção", observa. (CanalEnergia - 11.04.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MENDONÇA , Antônio Penteado. "A responsabilidade pelos apagões". O Estado de São Paulo. São Paulo, 14 de abril de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 LEO, Sergio. "Paraguai não é Bolívia - a falácia de Itaipu". Valor Econômico. São Paulo, 14 de abril de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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