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IFE: nº 2.242 - 11 de abril de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel mantém tarifa de R$91 para Jirau e fará leilão 12 de maio
2 Abrace: governo definiu um preço máximo "artificialmente baixo"
3 Paraguai diz que Brasil pode discutir tratado sobre Itaipu
4 Estiagem impede envio de energia à Argentina
5 MME quer estimular troca de geladeiras antigas
6 Artigo: "The effect of flex fuel vehicles in the Brazilian light road transportation"
7 Artigo: "Em defesa da união Paraguai-Brasil"

Empresas
1 Lobão: Eletrobrás entrará sempre por meio de consórcio, sem ter a intenção de ser majoritária
2 Bioenergy: 663 MW eólicos no A-5 e A-3
3 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS registra novo recorde nacional de carga
2 Sistema Interligado envia 4,5 mil MW médios para atender o Sul, diz EPE
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,4%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,1%

5 NE apresenta 74,7% de capacidade armazenada

6 Norte tem 92,8% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Chesf e ANA farão mapeamento do Rio São Francisco

Gás e Termelétricas
1 Usinas de São Paulo deve evitar o leilão de biomassa
2 Tarifa de energia das nucleares
3 Novas usinas nucleares
4 Obras de Angra 3 serão retomadas no 2º semestre
5 Escassez de aço pode atrasar construção de Angra 3

Grandes Consumidores
1 Energia mais barata vai aumentar a competitividade da indústria mineira
2 Vale investirá R$ 3,5 bi na geração de energia própria, em três anos
3 Braskem prepara captação e vê exagero em Selic maior
4 Votorantim Cimentos vai emitir R$ 2 bi em nota promissória
5 Produtoras confirmam novo aumento para o aço em maio
6 Importações da China de minério de ferro caem em março

Economia Brasileira
1 Saída contra inflação é produzir mais alimentos, afirma Lula
2 Inflação de alimentos causa reação global

3 BC indica que haverá alta de juros
4 CNI: alta de juros afeta mais investimentos
5 Déficit acelera com a economia
6 Indústria puxa operações de crédito do sistema financeiro
7 Índice geral de preços deve ficar em 0,54% no mês, diz associação
8 Fipe reduz projeção para o IPC de abril
9 IPCA de março é influenciado por alta de 1,40% em tarifas de energia elétrica
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EDF planeja lançar oferta a British Energy
2 Plano para a Eficiência Energética em Portugal prevê a redução de energia em 10% até 2015
3 Endesa efetuará cortes de luz neste verão na Costa Brava, Espanha

Biblioteca Virtual do SEE
1 OVIEDO, Lino. "Em defesa da união Paraguai-Brasil". Folha de São Paulo. Opinião. São Paulo, 11 de abril de 2008.
2 KAMIMURA, Arlindo; Sauer, Ildo. The effect of flex fuel vehicles in the Brazilian light road transportation. Energy Policy. São Paulo, abril de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel mantém tarifa de R$91 para Jirau e fará leilão 12 de maio

A Aneel, em reunião extraordinária ontem, confirmou para 12 de maio a licitação da usina hidrelétrica de Jirau, a segunda unidade do Complexo do Rio Madeira. A tarifa máxima foi mantida em R$91 o MWh - 25% inferior ao teto para Santo Antônio, a primeira a ser leiloada. O TCU, que aprovou o edital na quarta-feira, havia recomendado a redução para R$85. Mas a EPE, que fez o cálculo do governo, já havia dado sinais de que um preço inferior poderia afastar investidores. Também foi mantida a divisão entre o que deve ser vendido ao mercado cativo e aos consumidores livres: 70% e 30%, respectivamente. Para especialistas, o preço de R$91 é economicamente viável. Mas Nivalde Castro, do GESEL / UFRJ, lembra que como Jirau produzirá menos energia firme, seu faturamento será menor, o que levanta dúvidas sobre sua atratividade. (O Globo - 11.04.2008)

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2 Abrace: governo definiu um preço máximo "artificialmente baixo"

As grandes indústrias que negociam a compra de energia no mercado livre reclamaram da tarifa máxima fixada pelo governo para o leilão da usina de Jirau (R$ 91), em 12 de maio, a segunda hidrelétrica do rio Madeira, em Rondônia. Para a Abrace, o governo definiu um preço máximo "artificialmente baixo", com uma espécie de subsídio cruzado, para Jirau. Essa tarifa vale apenas para o mercado regulado - ou seja, para as distribuidoras, que atendem principalmente o comércio e as residências. Na avaliação da entidade, o investimento só se tornará atrativo ao setor privado com o encarecimento da energia no mercado livre, em que poderá ser negociada até 30% de toda a eletricidade produzida na usina. (Valor Econômico - 11.04.2008)

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3 Paraguai diz que Brasil pode discutir tratado sobre Itaipu

O ministro das Relações Exteriores paraguaio, Rubén Ramírez, disse ontem que o Brasil está disposto a debater a revisão do tratado que rege o aproveitamento da usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Ramírez afirmou que a posição brasileira foi expressada pelo secretário-geral das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães Neto, na visita oficial que este fez na quarta-feira a Assunção para repassar o andamento da cooperação bilateral. Ramírez enfatizou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "reconheceu permanentemente a seriedade com que o chefe de Estado paraguaio, Nicanor Duarte, conduz este assunto". (Gazeta Mercantil - 11.04.2008)

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4 Estiagem impede envio de energia à Argentina

A melhora da situação dos reservatórios no sul do Brasil, que estão em níveis abaixo da média, é fundamental para viabilizar o envio de energia à Argentina, afirmou ontem o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Segundo Tolmasquim, os reservatórios apontam para níveis inferiores ao esperado para essa época do ano, e por isso a região Sul tem recebido dos sistemas Nordeste e Sudeste cerca de 4 mil MW. O executivo afirmou que estão em curso as negociações bilaterais entre Brasil e Argentina para que haja troca de energia, seguindo um acordo firmado entre os presidentes dos dois países em fevereiro. Pelo acordo, o Brasil poderia enviar energia durante o inverno para a Argentina e o caminho inverso seria feito no verão brasileiro. (DCI - 11.04.2008)

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5 MME quer estimular troca de geladeiras antigas

O governo federal pretende estimular a troca de 10 milhões de geladeiras antigas em todo o País por meio de um programa que será lançado ainda este ano voltado para a população de baixa renda, afirmou ontem o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo o ministro, a idéia é que o governo reduza ou elimine os impostos federais que incidem na produção do eletrodoméstico para facilitar a troca por equipamentos mais novos. De acordo com o ministro de Minas e Energia, o consumidor poderia dar a geladeira velha como entrada e o restante do valor seria financiado pela Caixa Econômica Federal. (Gazeta Mercantil - 11.04.2008)

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6 Artigo: "The effect of flex fuel vehicles in the Brazilian light road transportation"

Em artigo publicado na revista Energy Policy, Arlindo Kamimura e Ildo Sauer, debatem os efeitos do programa do álcool hidratado como combustível através da introdução de veículos leves flex no transporte rodoviário, a partir de 2003. "Aliada ao apelo ambiental, a política de preço do etanol em relação à gasolina tem motivado uma substancial substituição da frota convencional, a ponto de 89% dos veículos leves produzidos em 2007 serem do tipo flex. Caso não haja uma mudança nessas tendências o país pode vir a enfrentar sérios riscos sócio-econômicos", dizem os autores. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 11.04.2008)

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7 Artigo: "Em defesa da união Paraguai-Brasil"

Em artigo à Folha, Lino Oviedo, político paraguaio, aborda a questão das eleições do país e as repercussões para a questão de Itaipu e as relações Brasil - Paraguai. Segundo ele, o tom de ameaça contra o Brasil feito por alguns políticos paraguaios não é a saída certa. Tomar uma decisão unilateralmente sobre o preço da energia vinda de Itaipu pode deteriorar as relações entre Brasil e Paraguai, prejudicando possíveis perspectivas de crescimento para este último. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 11.04.2008)

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Empresas

1 Lobão: Eletrobrás entrará sempre por meio de consórcio, sem ter a intenção de ser majoritária

A Eletrobrás vai participar do leilão de concessão da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, apenas como integrante de consórcio, e não de forma isolada, afirmou ontem o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. "Não temos a intenção de voltar ao monopólio ou à estatização. Isso não existe. A Eletrobrás entrará sempre por meio de consórcio, sem ter a intenção de ser majoritária, podendo ser, mas sem essa intenção", afirmou o ministro, que participou ontem. (O Estado de São Paulo - 11.04.2008)

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2 Bioenergy: 663 MW eólicos no A-5 e A-3

A Bioenergy inscreveu 663 MW eólicos nos leilões A-3 e A-5, previstos para serem realizados em 17 de junho e 16 de julho, respectivamente. A empresa cadastrou 510 MW no A-3 e 153 MW no A-5. A energia será gerada nos parques eólicos da empresa no Rio Grande do Norte. Cerca de 70% de 41.134 MW inscritos no leilão A-3 e 50% de 39.468 MW do A-5 são provenientes de energia térmica. (Brasil Energia - 10.04.2008)

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3 Curtas

A CTEEP divulgou nota sobre a explosão na subestação de Pirituba. Nos próximos dias, o transformador atingido pelo incêndio será substituído. A empresa, que já analisa as causas do incidente, deverá entregar um relatório à Aneel. (Gazeta Mercantil - 11.04.2008)

A Bardella e a Alstom Hydro Energia implantarão uma unidade industrial em Rondônia. O objetivo é viabilizar o acordo das duas companhias para fornecer equipamentos hidromecânicos e de elevação para a Usina Santo Antonio no Rio Madeira. A nova unidade pertencerá igualmente à Bardella e à Alstom. (Valor Econômico - 11.04.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS registra novo recorde nacional de carga

O ONS registrou ontem um novo recorde nacional de carga. O pico foi de 64.575 MW, verificado às 18h45, contra 64.371 MW, ocorrido no dia 28 de março último.De acordo com o Informativo Preliminar Diário da Operação, na região Sudeste/Centro-Oeste a geração hidráulica e a geração total de Itaipu foram superiores aos valores programados devido a produção térmica inferior ao valor programado e também por conta de uma carga acima da prevista. Foi necessário ainda elevar a geração hidráulica e térmica no Sul - cujos reservatórios estão baixos - porque não houve condições de importar o volume previamente programado da região Sudeste/Centro- Oeste. (Brasil Energia - 10.04.2008)

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2 Sistema Interligado envia 4,5 mil MW médios para atender o Sul, diz EPE

O SIN está enviando 4,5 mil MW médios para atender a região Sul, que passa por uma forte estiagem, afirmou Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE. Ele salientou que a situação no subsistema ainda não se assemelha ao quadro de 2006, quando ocorreu a pior seca em 70 anos. "Naquela época enviamos 6 mil MW médios, então não estamos no máximo de transferência", disse o executivo, que participou nesta quinta-feira, 10 de abril, da série de debates "Diálogos Capitais", promovido, no Rio de Janeiro, pela revista "Carta Capital". (CanalEnergia - 10.04.2008)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,4%, apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 8 de abril. A usina de Furnas atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS - 11.04.2008)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,1%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 8 de abril, com 40,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 23,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.04.2008)

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5 NE apresenta 74,7% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,6% em relação à medição do dia 8 de abril, o Nordeste está com 74,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 64,1% de volume de capacidade. (ONS - 11.04.2008)

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6 Norte tem 92,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 92,8%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 8 de abril. A usina de Tucuruí opera com 98,1% do volume de armazenamento. (ONS - 11.04.2008)

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Meio Ambiente

1 Chesf e ANA farão mapeamento do Rio São Francisco

A Chesf e a ANA firmaram Termo de Cooperação Técnica para elaboração de mapeamento georeferenciado das áreas inundáveis nas margens do Rio São Francisco à jusante do reservatório de Sobradinho (BA). Em entrevista coletiva concedida no dia 09 de abril, no Recife (PE), o diretor de Operação da Chesf, Mozart Arnaud, destacou que o trabalho resultará na consolidação do Mapa de Uso e Ocupação do Solo em Áreas Críticas e Não-Críticas. O presidente da ANA, José Machado, afirmou que o Mapa será um importante instrumento para a implementação de políticas públicas para evitar que populações venham a habitar em locais que ficam sujeitos a riscos, em caso de cheias do rio São Francisco. (Jornal da Chesf - 09.04.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Usinas de São Paulo deve evitar o leilão de biomassa

O presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, afirmou ontem que as usinas do Estado de São Paulo "fatalmente não serão ofertadoras de eletricidade de cana" no leilão de aquisição do governo federal exclusivo para energia de biomassa, previsto para maio. Segundo ele, o motivo é falta de incentivo do governo paulista para que as unidades sucroalcooleiras paulistas possam investir na modernização das caldeiras das térmicas. São Paulo tem 64 dos 118 projetos de geração cadastrados até agora no leilão de maio. (DCI - 11.04.2008)

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2 Tarifa de energia das nucleares

A Eletrobrás ainda não definiu se a tarifa da energia gerada pelas usinas nucleares de Angra dos Reis continuará a R$ 120,35 por MW/h ou se sofrerá algum reajuste para desafogar as contas da Eletronuclear. Outra possibilidade em análise pela Eletrobrás é a mudança do modelo de comercialização da energia gerada por Angra 1 e Angra 2, que atualmente é vendida por Furnas Centrais Elétricas, também empresa subsidiária da Eletrobrás. De acordo com o presidente da Eletronuclear, o atual preço de R$ 120,35 por MW/h é "um pouquinho apertado", embora, segundo ele, a empresa opere atualmente no ponto de equilíbrio, sem entrar no vermelho, com receitas de R$ 1,3 bilhão por ano. (Valor Econômico - 11.04.2008)

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3 Novas usinas nucleares

O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro Pinheiro afirmou que a Eletronuclear começará a procurar no segundo semestre os novos locais para a construção de mais unidades nucleares no país. Inicialmente, a busca será por um "site" que comporte a construção de seis reatores, disse o executivo. "Primeiro será construído um reator e, conforme, a necessidade um segundo", completou. O Plano Nacional de Energia 2030 prevê a entra de pelo menos 4 mil MW em operação divididos em quatro usinas, com 1 mil MW, cada. O PNE estabelece que a primeira usina do lote, a ser estabelecida no Nordeste, deve entrar em operação em 2018. (CanalEnergia - 10.04.2008)

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4 Obras de Angra 3 serão retomadas no 2º semestre

As obras da usina nuclear de Angra 3 vão começar no segundo semestre deste ano, depois de 22 anos paralisadas. A informação foi dada ontem pelo presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, ao afirmar que a empresa espera receber ainda neste mês a licença prévia ambiental do Ibama, depois de terem sido realizadas oito audiências públicas. Nos próximos meses, a empresa espera receber a licença de construção. Pinheiro disse que, após o CNPE ter autorizado a retomada das obras da usina, o governo contratou a empresa suíça Colenco, que realizou novo estudo sobre os investimentos que serão necessários para a construção da usina, que terá 1.300 MW de capacidade. (Valor Econômico - 11.04.2008)

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5 Escassez de aço pode atrasar construção de Angra 3

Embora o projeto da central nuclear Angra 3 só comece a sair do papel em julho deste ano, o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, já começa a ter dores de cabeça com as próximas usinas do programa nuclear brasileiro. O executivo confirmou ontem que a intensa demanda por aço dos mais de 30 projetos nucleares previstos para o mundo já projeta problemas que podem atrasar a implementação das usinas que deverão ser construídas em 2018, na região Nordeste do País. Pinheiro confirmou que, para evitar atraso, a estatal precisa definir os fornecedores das chapas de aço para forja até dezembro de 2010. (Gazeta Mercantil - 11.04.2008)

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Grandes Consumidores

1 Energia mais barata vai aumentar a competitividade da indústria mineira

Energia mais barata vai aumentar a competitividade da indústria mineira. A queda na conta de luz dos clientes empresariais da Cemig será de 7,97% a 13,85%, segundo determinação da Aneel, mas nenhum empresário ou representante de setor econômico vai reduzir o valor do seu produto ou serviço. Nem é preciso esperar redução no preço por parte da indústria metal mecânica, conforme expectativa do presidente do sindicato do setor em Minas, Petrônio Zica. O presidente-executivo da Abrace, Ricardo Lima,prefere defender aumento de competitividade. "Não posso dizer que haverá alguma mudança no preço final das indústrias, mas, em uma economia globalizada, é preciso ter insumos que permitam competitividade". (Abrace - 09.04.2008)

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2 Vale investirá R$ 3,5 bi na geração de energia própria, em três anos

O diretor executivo de Assuntos Corporativos da Vale, Tito Martins, afirmou ontem que a mineradora planeja investir cerca de R$ 3,5 bilhões até o início de 2011 em projetos de geração própria de energia elétrica. De acordo com ele, a Vale já investiu, até hoje, US$ 760 milhões para esse mesmo fim. Martins disse que o foco da Vale serão as térmicas alimentadas com carvão. Segundo ele, apesar das críticas ambientais sobre a utilização desse tipo de combustível, a Vale realiza um amplo programa de reflorestamento em todo o País. (DCI - 11.04.2008)

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3 Braskem prepara captação e vê exagero em Selic maior

A Braskem prepara para as próximas semanas uma captação de 900 milhões de dólares no formato de pré-pagamento de exportações e já identificou que há liquidez no mercado para a operação, informou nesta quinta-feira o presidente-executivo da companhia, José Carlos Grubisich. "As empresas brasileiras melhoraram sua produtividade e as mais preparadas começam a tirar proveito das volatilidades (no exterior) para comprar ativos nos Estados Unidos", avaliou Grubisich acrescentando que um aumento do juro pelo Banco Central neste momento não seria um bom sinal. Ele ponderou que entende as preocupações da autoridade monetária de ser preventiva mas insistiu que "dá para esperar um pouco". (Reuters - 10.04.2008)

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4 Votorantim Cimentos vai emitir R$ 2 bi em nota promissória

A Votorantim Cimentos Brasil SA pretende levantar R$ 2 bilhões em uma oferta de notas promissórias. De acordo com informações disponíveis no site da CVM, a empresa protocolou um pedido de registro para emitir 200 notas promissórias pelo valor nominal unitário de R$ 10 milhões. O Itaú BBA comandará a operação, sobre a qual ainda não há mais detalhes publicados. (DCI - 11.04.2008)

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5 Produtoras confirmam novo aumento para o aço em maio

Mais um aumento no preço do aço no Brasil foi confirmado pelas siderúrgicas. A partir de primeiro de maio, o aço longo ficará 15% mais caro. No segmento de planos, a ArcelorMittal anunciou reajuste de 8,67% na bobina a frio, 5,36% na bobina zincada e 14,88% na bobina a quente, a partir do dia 16 de maio. (DCI - 11.04.2008)

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6 Importações da China de minério de ferro caem em março

As importações de minério de ferro pela China caíram 6,6 por cento em março em relação ao pico do mês anterior. Analistas esperam que novos declínios devem acontecer após grandes compras de minério no primeiro trimestre feitas antes da incidência de reajuste de preços. As importações de minério de ferro pela China em março caíram para 35,68 milhões de toneladas em relação ao recorde mensal de 38,21 milhões de toneladas de fevereiro, mostram dados de alfândega nesta sexta-feira. (Reuters - 11.04.2008)

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Economia Brasileira

1 Saída contra inflação é produzir mais alimentos, afirma Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o Brasil precisa produzir mais alimentos para reduzir a inflação. O presidente comentou os dados de março do IPCA divulgados na última quarta-feira pelo IBGE. Segundo Lula, a inflação causada pelo aumento dos preços dos alimentos é um problema não só do Brasil como de vários países do mundo. Isso porque, de acordo com o presidente, os pobres do Brasil, da Ásia, da África e da América Latina estão consumindo mais alimentos. "Se o motivo da inflação que está acontecendo é porque milhões de pobres do mundo, que não tinham acesso à comida, estão tendo esse acesso agora, isso significa apenas o seguinte: precisamos produzir mais alimentos. No caso do Brasil, nós vamos resolver esse problema com muita facilidade porque temos, nos 851 milhões de hectares existentes no País, 400 milhões são de terras agricultáveis", disse. (Gazeta Mercantil - 11.04.2008)

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2 Inflação de alimentos causa reação global

Líderes de diferentes regiões colocaram ontem a disparada no preço dos alimentos no centro das prioridades globais. E tentam articular alguma forma de ação conjunta, que, se concretizada, pode ter repercussões importantes no Brasil, um dos principais produtores de alimentos do mundo. O país também sofre com a inflação mais alta, mas lucra com o aumento de preço das commodities que exporta. Segundo a ONU e ONGs de ajuda humanitária, a alta de alimentos já ameaça ganhos no combate à fome nos últimos anos. O álcool combustível, prioridade do agronegócio brasileiro, é visto por alguns como vilão da cena porque o uso do milho para a fabricação de etanol nos EUA é um dos principais responsáveis pela inflação alimentar, ao tirar terra de outros cultivos, reduzindo sua oferta. (Folha de São Paulo - 11.04.2008)

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3 BC indica que haverá alta de juros

O presidente do BC, Henrique Meirelles, reforçou ontem as expectativas de retomada da alta de juros, na reunião do Copom da semana que vem. Meirelles ressaltou a importância de as decisões serem tomadas com base em análises, previsões e projeções técnicas, sem contágio de outros aspectos. "Os BCs contemporâneos têm fundamentalmente uma ação prospectiva ou preventiva, como está nos jornais no momento, e, para tanto, têm de se basear em diagnósticos e previsões confiáveis, com boa probabilidade de acerto." Outro sinal de pouca tolerância com o risco de inflação foi dado pelo diretor de Política Econômica do BC, Mario Mesquita: "Viver com inflação significa que a economia terá de conviver com todos os problemas mais um, a inflação" (O Globo - 11.04.2008)

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4 CNI: alta de juros afeta mais investimentos

Se o BC de fato elevar os juros na semana que vem, poderá estar dando um tiro para o lado errado. Embora o alvo seja o consumo crescente das famílias brasileiras, a vítima pode ser outra: os investimentos das empresas. Para evitar esse problema, o ideal seria não elevar as taxas de juros e sim combater as pressões de inflação com outro remédio: contenção dos gastos do governo. Esse é o alerta que consta de estudo elaborado pela CNI, às vésperas da reunião do Copom que, segundo apostas do mercado, deverá elevar a taxa Selic. O estudo relembra o que aconteceu em 2004. Naquele ano, o crescimento vinha forte e o consumo também, mas o risco de alta da inflação fez o BC iniciar um período de elevações na Selic. É uma situação semelhante à atual. O aperto monetário fez com que os investimentos recuassem. A FBCF caiu na média 1,2% nos doze meses seguintes. Já o consumo das famílias continuou se expandindo. (Jornal do Commercio - 11.04.2008)

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5 Déficit acelera com a economia

O diretor de Política Econômica do BC, Mario Mesquita, afirmou na quinta-feira que a aceleração do déficit em conta corrente nacional é um reflexo da expansão do nível de atividade do País enquanto a economia mundial está em desaquecimento. Ele frisou que o FMI, no seu documento World Economic Outlook, manteve ou reduziu as posições de todos os países avaliados, com a exceção da Rússia e do Brasil. Ao comparar a projeção de déficit em conta corrente realizada pelo BC para 2008, elevada recentemente de U$ 3,5 bi para US$ 12 bi, montante próximo a 1% do PIB, Mesquita afirmou que esse patamar será consideravelmente inferior a média histórica. "A economia brasileira está crescendo mais e investindo mais e a poupança doméstica não está aumentando na mesma proporção, então surge um déficit de conta corrente." (Jornal do Commercio - 11.04.2008)

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6 Indústria puxa operações de crédito do sistema financeiro

A indústria foi o setor da economia que mais demandou empréstimos nos dois primeiros meses do ano, segundo números do BC. O saldo das operações de crédito à indústria subiu 2,2% até fevereiro, para R$ 218,5 bi. Por outro lado, o saldo das operações destinadas ao comércio teve alta de apenas 0,9%, a R$ 98,5 bi, e no setor de serviços, o avanço foi de 1,1%, para R$ 157 bi. Analistas afirmam que o setor bancário deverá ampliar neste ano o papel de principal financiador da indústria, que nos últimos dois anos passou a ter maior acesso ao mercado de capitais e às emissões externas como forma de obter recursos para investimentos. O BC mostra que nos últimos 12 meses a indústria também liderou as operações de crédito, com alta de 30,6%. As operações com empresas dos setores de comércio e serviços subiram apenas 26,8% e 27,8%, respectivamente. (DCI - 11.04.2008)

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7 Índice geral de preços deve ficar em 0,54% no mês, diz associação

O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima) divulgou ontem a projeção de 0,54% para o IGP-M final de abril e 0,39% para o mês de maio. O IGP-M ficou em 0,33%, no primeiro decêndio de abril, de acordo com levantamento divulgado na última quarta-feira pela FGV. O resultado ficou praticamente estável em relação ao apurado no mesmo período de março (0,34%). De acordo com o levantamento, entre os indicadores que compõem o IGP-M, IPA variou 0,26%, contra 0,52% registrado no levantamento anterior. Em movimento oposto, o IPC, responsável por 30% do IGP-M, teve variação de 0,40%, depois de apresentar queda de 0,17%. O INCC, que responde por 10% do índice global, registrou taxa de 0,59% contra 0,34% no primeiro decêndio de março. (DCI - 11.04.2008)


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8 Fipe reduz projeção para o IPC de abril

O coordenador da pesquisa sobre o IPC, Márcio Nakane, disse ontem que a alta da inflação não compromete o controle da economia. Ele considera que se "de um lado existem pressões" há também a possibilidade de freio por parte das autoridades monetárias. Na primeira quadrisemana de abril, a inflação na cidade de São Paulo apresentou a sexta aceleração seguida para 0,38%. Na sua última avaliação, Nakane projetou um IPC anual da Fipe em 4,1%. Para o mês de abril, o economista alterou de 0,51% para 0,44%. O economista lembrou que no último relatório trimestral de inflação do BC "já houve uma sinalização" sobre a possibilidade de rompimento da manutenção da taxa básica de juros, a Selic, (Gazeta Mercantil - 11.04.2008)

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9 IPCA de março é influenciado por alta de 1,40% em tarifas de energia elétrica

As tarifas de energia elétrica representaram a maior contribuição individual do IPCA de março. Segundo o IBGE, as tarifas de energia tiveram alta de 1,40%, sob influência principalmente de Brasília (3,61%), Rio de Janeiro (2,93%), São Paulo (2,72%) e Porto Alegre (1,17%). O IPCA variou 0,48% em março, ficando estável em relação ao índice de 0,49%, registrado no mês anterior. No acumulado no ano, o IPCA ficou em 1,52%, ante o percentual de 1,26% verificado em igual período de 2007. Nos últimos 12 meses, o resultado está em 4,73%, contra o índice de 4,61% no mesmo período anterior. Em março de 2007, o IPCA havia sido de 0,37%. De acordo com o IBGE, o IPCA de março foi influenciado também pelas taxas de alimentos; água e esgoto; combustíveis e vestuário. (CanalEnergia - 10.04.2008)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial sobe na abertura dos negócios nesta sexta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,690 na compra e a R$ 1,692 na venda, com valorização de 0,41%. Na abertura, marcou R$ 1,692. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na BM & F registravam ganho de 0,35%, a R$ 1,697. Ontem, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,23%, a R$ 1,683 na compra e R$ 1,685 na venda. (Valor Online - 11.04.2008)

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Internacional

1 EDF planeja lançar oferta a British Energy

A EDF poderá lançar uma oferta para adquirir a companhia de energia nuclear British Energy. O valor da oferta está atualmente fixado em 11 bilhões de libras (US$ 22 bilhões). Apesar do interesse, a companhia francesa não pretende pagar uma quantia superior. Empresas por toda a Europa disputam a British Energy, que é a única geradora de energia nuclear privada do Reino Unido, embora o governo detenha o controle de 35% da companhia. A estatal EDF, maior produtora de energia nuclear do mundo, considera oferecer 700 pence por ação. (InvestNews - 11.04.2008)

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2 Plano para a Eficiência Energética em Portugal prevê a redução de energia em 10% até 2015

O Plano Nacional para a Eficiência Energética de Portugal prevê a redução do consumo de energia em dez por cento até 2015 e será aprovado na próxima semana, anunciou hoje o primeiro-ministro, durante o debate quinzenal no Parlamento.José Sócrates declarou que ainda este mês ficará disponível o Fundo para as Energias Renováveis, que envolverá cerca de 70 milhões de euros. Este fundo destina-se a "apoiar projetos apresentados por múltiplas entidades e a promover a formação avançada no domínio da eficiência energética e das energias renováveis". Em relação ao Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética, Sócrates referiu que a poupança dos consumos na ordem dos dez por cento, até 2015, "permitirá ultrapassar a meta da União Européia". (Publico - 11.04.2008)

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3 Endesa efetuará cortes de luz neste verão na Costa Brava, Espanha

A região de Girona na Espanha está à beira do "colapso" energético e este Verão, a empresa Fecsa Endesa prevê realizar cortes de luz intermitentes,para não sobrecarregar a linha, antes de um aumento na demanda de energia que a rede atual "não pode suportar". "O colapso poderia ocorrer a qualquer momento", segundo Endesa.Os apagões terão uma duração de duas horas e afetarão principalmente as cidades mais turísticas da Costa Brava, onde a população se multiplica no verão. Eles são a parte mais importante de um plano de emergência específico para os municípios gironines que se aplicarão em casos de "situação extrema", anunciou ontem o diretor geral da Endesa Fecsa na Catalunha, Josep Maria Rovira. (El País - 11.04.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 OVIEDO, Lino. "Em defesa da união Paraguai-Brasil". Folha de São Paulo. Opinião. São Paulo, 11 de abril de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 KAMIMURA, Arlindo; Sauer, Ildo. The effect of flex fuel vehicles in the Brazilian light road transportation. Energy Policy. São Paulo, abril de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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