l IFE: nº 2.241 - 10
de abril de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor O governo
fixou em R$91 por MW/h o preço máximo da energia a ser gerada pela usina
hidrelétrica de Jirau, a segunda do Complexo do Rio Madeira, que será
leiloada na primeira quinzena de maio. A tarifa é 25,4% inferior ao teto
de Santo Antônio (R$122) e apenas 15,4% superior ao lance vencedor, do
consórcio liderado por Odebrecht, Andrade Gutierrez e Furnas (R$78,87).
Já começam a se formar grupos para disputar Jirau, e a Eletrobrás novamente
terá papel decisivo. Odebrecht e Furnas são as favoritas, mas há rumores
de que a Tractebel virá com força. Especialistas consideram o preço de
R$91 economicamente viável. (O Globo - 10.04.2008) 2 Tarifa de energia de Jirau pode ser de até R$85, segundo TCU O TCU informou,
nesta quarta-feira, que a tarifa de energia da hidrelétrica de Jirau,
segunda usina a ser licitada para construção no rio Madeira, em Rondônia,
poderá ser de até 85 reais o MWh. A Aneel havia sugerido preço máximo
de 91 reais para o leilão previsto para o dia 9 de maio. A usina terá
capacidade para produzir 3,3 mil MW. O preço aprovado pelo TCU ficou abaixo
do estipulado para a primeira licitação do complexo do rio Madeira, de
112 reais o MWh, para a usina de Santo Antônio. No leilão, realizado em
dezembro, o valor final ficou em 78,90 reais o MWh. (Reuters - 09.04.2008)
3 Recomendações do TCU para usina podem resultar em economia de R$ 900 milhões As recomendações
feitas pelo TCU para o leilão da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira,
podem reduzir em R$ 901 milhões o custo total da obra, que foi estimado
pela EPE em R$ 8,7 bilhões. Segundo o TCU, essa redução poderá ser feita
diminuindo gastos com turbinas, conexões e com o sistema que impede que
toras de madeira entrem nas turbinas. De acordo com o tribunal, com isso,
o preço máximo do megawatt/hora pode ficar em R$ 85, ao invés dos R$ 91
previstos pela EPE. O relator do processo, ministro Benjamin Zymler, disse
que o preço pode baixar ainda mais, como aconteceu com a Usina de Santo
Antônio, também no Rio Madeira. (Agência Brasil - 10.04.2008) 4
TCU aprova estudos de viabilidade técnica para leilão de hidrelétrica
no Rio Madeira 5 Tolmasquim: é arriscado reduzir para R$ 85 O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, considera arriscado reduzir para R$ 85 o
preço máximo que poderá ser cobrado pelo megawatt-hora no leilão da usina
hidroelétrica de Jirau, como recomendou o TCU. Segundo ele, a tarifa de
R$ 91 estabelecida pela EPE foi bem estudada, e uma redução poderá afugentar
potenciais competidores. A decisão final sobre o preço máximo é do MME,
que repassará as diretrizes para a Aneel. A Aneel convoca hoje reunião
extraordinária a partir das 14 horas para votar o edital de leilão da
usina Jirau e decidir se aprova a diminuição do preço-teto sugerido pelo
TCU - de R$ 91 para R$ 85 por MWh. (DCI - 10.04.2008) 6 Lobão: preço máximo de Jirau será de R$ 91 o MWh O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o governo manterá em 91 reais
por megawatt hora o preço máximo da energia a ser produzida pela usina
hidrelétrica de Jirau, no complexo do Rio Madeira, que será leiloada no
mês que vem. O ministro afirmou que o governo não vai acatar a sugestão
do TCU de reduzir o preço máximo para 85 reais. "O preço será de 91 reais,
como estabelecido pelo ministério. A EPE aconselhou este valor e nós aceitamos",
disse Lobão. Segundo o ministro, a redução do preço-teto poderia provocar
uma diminuição da competição entre os consórcios de empresas interessadas,
já que a remuneração aos empreendedores seria menor. "Não podemos desestimular
a competição. A medida que você coloca o preço extremamente baixo, você
desestimula a competição", acrescentou Lobão. "O TCU apresentou a proposta
ao governo, o TCU faz sugestões e não determinações. As sugestões são
de boa fé, mas se for menor que 91 reais estaremos desestimulando a competição",
disse o ministro. (Agencia Estado - 10.04.2008) 7 Setor elétrico lista 12 projetos que receberão desonerações O setor elétrico sai na frente e é o primeiro a aproveitar as desonerações tributárias do Reidi, que começou a vigorar com a publicação do decreto presidencial 6.416, no fim do mês passado. Empresas como Gerdau, Alcoa, Vale do Rio Doce, Camargo Corrêa Energia, CTEEP, Sistema de Transmissão Catarinense (STC), Eletricidade Paraense, além de outras, inscreveram os primeiros 12 projetos de geração e venda de energia e construção de linhas de transmissão. Os empreendimentos serão contemplados com isenção, por cinco anos, do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) nas compras de máquinas e equipamentos, materiais de construção e contratações de serviços, como engenharia, por exemplo, voltadas a obras de infra-estrutura. Entre os projetos, está a construção da Hidrelétrica de Estreito. (DCI - 10.04.2008) 8
CCEE prorroga liquidação de fevereiro do mercado de curto prazo 9 CCEE apresentará à Aneel mudanças em sistema de garantias O presidente
do conselho de administração da CCEE, Antonio Carlos Fraga Machado, afirmou
que a câmara vai apresentar à Aneel nesta quinta-feira, 10 de abril, proposta
de mudanças nas regras de comercialização. Segundo ele, a principal mudança
está no horizonte de cálculo do valor a ser aportado pelos agentes, como
forma de dar mais segurança ao sistema. A idéia é permitir aporte de garantias
que correspondam a um período de seis meses, com renovação ao final de
cada mês. Hoje, como o cálculo é feito com base no passado, as empresas
são penalizadas pela exposição. (CanalEnergia - 09.04.2008) 10
Reunião pública extraorinária da diretoria da Aneel 11 Artigo: "Quem deve formar o preço? Técnicos do setor elétrico ou o mercado?" Felipe Barros, diretor da Bio Energias Renováveis, diz em artigo publicado no Canal Energia que o setor elétrico vem enfrentando os obstáculos da transição do modelo setorial estatal para o modelo competitivo. É a liberdade de opção de que dispõem esses consumidores que garante a competição dos preços, com base em uma relação realista de oferta e demanda de energia. A justificativa de que o sistema elétrico é assunto de políticas públicas e que os preços devem ser calculados por sofisticados modelos computacionais, tem servido muito mais aos interesses políticos do que à promoção de benefícios à sociedade. Dessa forma, o modelo de formação de preços é frágil, sem credibilidade e dominado pelo interesse governamental. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 09.04.2008) 12 Secretaria de São Paulo publica Boletim Informativo A secretaria de saneamento e energia de São Paulo divulgou nesta semana um boletim com as informações dos sistemas de geração,transmissão e distribuição de energia elétrica e do gás canalizado no Estado de São Paulo , com relação aos dados de fevereiro do corrente ano.Dentre as considerações do relatório, destaca-se como principais:na geração do subsistema interligado no estado de São Paulo um decréscimo de 6,6% sobre o mesmo período do ano passado;A transmissão no sistema representou um acréscimo de 7,5% em relação ao ano passado;Na distribuição as concessionárias distribuíram 9.909 GWh;O gás apresentou-se um acréscimo no volume de gás canalizado distribuído de 15,5% em relação ao ano anterior, com uma inclusão no Estado de 1.443 novos consumidores.O estudo também apresenta análises com gráficos e quadros evolutivos do setor. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 10.04.2008) 13 Artigo: "Regulation competition in wholesale electricity supply" A tecnologia da produção de eletricidade, transmissão e distribuição, juntamente com o histórico de precificação aos consumidores finais, concedem ao mercado livre americano o chamado "Wholesale Electricity market", uma competitividade extremamente difícil. Várias crises, decorrentes disso, ocorreram na Califórnia no período entre junho de 2000 e junho de 2001 e entre setembro de 2001 e 2003. Experiências dos últimos dez anos demonstraram que benefícios aos consumidores existem quando há uma reestruturação na indústria de eletricidade, porém são pequenos quando comparados aos que surgem devido à introdução de uma maior competição em outros sistemas como telecomunicações e o setor aéreo. Tendo em vista essas observações, o artigo argumenta que esse mercado exige uma regulação mais sofisticada para não ser criado um mercado unilateral transferindo riquezas rapidamente entre os consumidores e os produtores. O regulador é a primeira linha de defesa contra desfechos nocivos ao mercado, mas esse processo é extremamente difícil de ser implantado. Lidar com esses problemas se apresenta como sendo a mais prudente maneira de olhar à frente. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 10.04.2008)
Empresas 1 GESEL: internacionalização da Eletrobrás é positiva A internacionalização
da Eletrobrás é bem vista por especialistas. "A Eletrobrás pode ser uma
grande produtora de energia e, de preferência, interligando o Brasil com
os outros países", avaliou o coordenador do Gesel da UFRJ, Nivalde Castro,
com o qual concorda Mário Santos, presidente do conselho de administração
da Endesa Brasil, que controla a Ampla. (O Globo - 09.04.2008) 2 Lobão: Eletrobrás participará de Jirau com sócio privado O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que a Eletrobrás, em qualquer hipótese, participará do leilão da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO), em parceria com sócios privados. No entanto, em relação às suas controladas, ela decidirá quem deverá participar, com a possibilidade de entrar como holding, sem subsidiárias. Lobão disse porém que Furnas já tinha um compromisso anterior em participar do leilão e que isso está sendo considerado pela holding, a quem cabe a decisão. O ministro afirmou ainda que o Brasil não será surpreendido por falta de energia. "Temos planos decenal e trienal que prevêem todas as possibilidades", disse. "Nós não seremos surpreendidos negativamente. As surpresas que nos esperam haverão de ser surpresas positivas", afirmou o ministro. (Agencia Estado - 10.04.2008) 3 Revisão tarifária impacta distribuidoras As distribuidoras
de energia no país já estão de calculadora na mão e quebrando a cabeça
para encontrar uma forma de contornar o impacto que as revisões tarifárias
negativas vão causar no seu faturamento. E para analistas, especialistas
do setor elétrico e executivos de distribuidoras, a única forma de compensar
as reduções é apostar na boa manutenção de suas redes de serviço, no controle
de custos e no crescimento do mercado em suas áreas de concessão. No ano
passado, a Aneel iniciou o segundo ciclo de revisão tarifária, que vai
estabelecer o novo valor do MWh das 61 distribuidoras de energia do país
até 2010. (Valor Econômico - 10.04.2008) 4
Aneel discute revisão de tarifas de distribuidoras de energia 5 CPFL Paulista com a CPFL Brasil A CPFL Paulista
fez a contratação de energia através da CPFL Brasil para atender ao mercado,
com crescimento acima do previsto, e repor frustrações de oferta com leilões
e Proinfa, justificou Wilson Ferreira Júnior, presidente do grupo CPFL
Energia, dia 9 de abril. A Aneel ordenou uma fiscalização sobre a contratação
com sazonalidade flat entre as empresas no valor de R$ 80 milhões. O grupo
CPFL Energia decidiu criar uma vice-presidência administrativa para controlar
os custos e adequar as oito distribuidoras controladas às regras da empresa
de referência. (CanalEnergia - 09.04.2008) 6 Eletronorte coloca transformador em operação Com três
semanas de atraso, a Eletronorte deve colocar em operação até o final
da semana que vem o transformador de 100 MVA na Subestação Coxipó, administrada
pela empresa. O equipamento está na unidade desde dezembro de 2007 e tinha
a devia estar em operação no mês passado. Porém, problemas com a aquisição
de equipamentos atrasaram o cronograma de energização da máquina. Com
o novo equipamento, a Baixada Cuiabana, que no ano passado sofreu vários
apagões por causa da desativação da Usina Termelétrica de Cuiabá por falta
de gás, terá mais uma "folga" para trabalhar, transformando a energia
de alta tensão capturada nas linhas de transmissão em baixa tensão e entregando
à Cemat. (Gazeta Digital - 10.04.2008) 7 Incêndio em subestação da CTEEP é controlado e energia é restabelecida A CTEEP,
responsável pela subestação Pirituba, que foi atingida por um incêndio
na tarde de hoje (9), informou agora há pouco que a causa do incidente
foi um curto-circuito ocorrido em uma das fases de seus transformadores.
A subestação fica localizada na zona norte de São Paulo, numa área isolada
da capital. Não há registro de feridos. Por causa do incêndio, a energia
elétrica foi interrompida parcialmente nos bairros da Freguesia do Ó,
Pirituba, Jardim Peri, Perdizes, Lapa, Barra Funda, São Domingos, Jaraguá,
Casa Verde, Água Branca, Limão, Mutinga, Vila dos Remédios e Osasco. Segundo
a empresa transmissora de energia elétrica, até o momento 70% da energia
já foi restabelecida. (Agência Brasil - 09.04.2008) No pregão do dia 09-04-2008, o IBOVESPA fechou a 63.476,92 pontos, representando uma baixa de 1,65% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,86 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,44% fechando a 17.409,86 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,00 ON e R$ 25,02 PNB, baixa de 3,70% e 3,81%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 10-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 25,02 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.04.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo aumenta 5% no Estado do Mato Grosso Mato Grosso
registrou incremento de 5% no consumo de energia elétrica no primeiro
bimestre deste ano na comparação com igual período do ano passado. A quantidade
de energia demandada no Estado inclui oito segmentos, sendo que os principais
são o residencial, industrial, comercial e rural. Estão na lista também
o poder público, a iluminação pública, o serviço público e consumo próprio.Os
dados são da Cemat, que revelam ainda que o número total de consumidores
teve um incremento pouco superior ao da demanda energética. No intervalo
analisado foram quantificados 887,544 mil unidades consumidoras este ano
contra 833,962 em 2007, expansão de 6,4% de um ano para outro. (Gazeta
Digital - 10.04.2008) 2 Sobrecarga de energia gera falta de luz Mais de 40 mil consumidores ficaram sem energia na tarde de ontem em função de explosões que ocorreram nas subestações da CTEEP e Bandeirante, aparentemente por sobrecarga de energia e falta de manutenção preventiva. (DCI - 10.04.2008) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,2% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,2%, apresentando
alta de 0,3% em relação à medição do dia 7 de abril. A usina de Furnas
atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS - 10.04.2008) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 40,5% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 7 de abril, com 40,5% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 23,7% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 10.04.2008) 5 NE apresenta 74,1% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,6% em relação à medição do dia 7 de abril, o Nordeste está com
74,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 63,7% de volume de capacidade. (ONS - 10.04.2008) 6 Norte tem 92,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 92,6% com variação de 0,3% em
relação à medição do dia 7 de abril. A usina de Tucuruí opera com 98%
do volume de armazenamento. (ONS - 10.04.2008)
Meio Ambiente 1 Receita tributa créditos de carbono Pela primeira
vez, a Receita Federal manifestou-se sobre a tributação de créditos de
carbono no país, gerados a partir do desenvolvimento de projetos que,
de alguma forma, contribuam para a redução da emissão de gases responsáveis
pelo efeito estufa - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). É pela
comercialização destes créditos, atestados pela Redução Certificada de
Emissão (RCE), que nasce a discussão sobre sua tributação, até hoje sem
regulamentação no Brasil. Para a advogada Ana Cláudia Utumi, sócia do
TozziniFreire Advogados, do ponto de vista técnico a RCE não seria serviço,
mas um produto ou mercadoria. Sendo produto, a tributação seria menor
no caso de uma empresa do lucro presumido. Tendo um faturamento de R$
100 mil, por exemplo, a empresa recolheria 3,8 mil de imposto de renda
se o certificado fosse classificado como mercadoria. No caso de serviço,
o imposto a ser recolhido seria de R$ 10,8 mil, diz. (Valor Econômico
- 10.04.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Cassada liminar que suspendia licenciamento da UTE Porto de Itaqui A MPX Energia informou terça-feira, 8 de abril, que o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Raimundo Freire Cutrim, cassou a liminar que suspendia temporariamente o processo de licenciamento ambiental da UTE Porto de Itaqui. Na semana passada, uma decisão judicial suspendeu temporariamente o processo de emissão de licença de instalação da usina, pendente da prestação de informações pelo governo do estado do Maranhão. Com a cassação da liminar, a MPX Energia confirmou a manutenção do cronograma de implantação da termelétrica. (CanalEnergia - 09.04.2008) Cerca de
100 dirigentes da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) visitam
na próxima segunda-feira (14/4) as instalações da usina nuclear Angra
2. A visita faz parte do lançamento da campanha nacional em defesa do
programa nuclear brasileiro. A campanha será lançada oficialmente durante
a reunião da direção nacional da CGTB que será realizada nos dias 14 e
15 de abril na cidade de Angra dos Reis (RJ). Recentemente, o Ministério
Público Federal (MPF) anunciou que antes de se pensar em construir uma
terceira usina é preciso definir o que vai ser feito com o lixo produzido
pelas usinas anteriores, que se acham em operação. (Brasil Energia - 09.04.2008)
Grandes Consumidores 1 BNDES cobrará provas de funcionário que fez denúncia O BNDES
informou, ontem, que a Comissão de Ética Profissional da instituição vai
convidar o funcionário Maurício Dias David para prestar esclarecimentos
sobre o pedido que o economista fez à comissão: que investigue se houve
irregularidade ou "quebra de ética" na licença obtida pelo ex-secretário-executivo
da presidência do BNDES, Luciano Siani Pires, para trabalhar na Vale.
Segundo a assessoria, "a Comissão de Ética abriu um procedimento interno
de averiguação e vai convidar o denunciante para apresentar as provas
das denúncias que fez". Não está previsto convite semelhante para Siani
Pires. (Folha de São Paulo - 10.04.2008) 2 Siderúrgica sul-coreana Posco aumenta preços em até 21% A sul-coreana
Posco, quarto maior grupo siderúrgico do mundo, aumentou os preços de
aço em até 20,7 por cento para repassar os custos crescentes com matérias-primas,
informou a empresa nesta quinta-feira. O aumento de preços, o segundo
neste ano após reajuste feito em fevereiro, acontece depois que a Posco
aceitou uma alta de 65 por cento nos preços do minério de ferro vendido
pela Vale e com um salto de 205 a 210 por cento nos preços do carvão coque
fornecido por mineradora australiana. (Reuters - 10.04.2008) 3 Preço do carvão pressiona o setor do aço no Japão A falta
de coque levou as siderúrgicas e empresas de energia japonesas a concordarem,
ontem, em pagar de duas a três vezes mais pelo carvão de que necessitam
para produzir seus principais produtos. A Nippon Steel, JFE Steel e Sumitomo
Metal, três maiores siderúrgicas do Japão, aceitaram o aumento de US$
98 por tonelada do carvão fornecido pela mineradora anglo-australiana
BHP Billiton, o que elevou o preço do produto para US$ 300 por tonelada.
O coque, um tipo de combustível derivado do carvão, é uma das principais
matérias-primas para a produção do aço. Com o crescimento da demanda pelo
carvão e a restrição da oferta, os novos acordos de preços, além de comprimir
os lucros das siderúrgicas e das produtoras de energia, devem também intensificar
a pressão para que a indústria japonesa encontre novas formas de reduzir
custos. (DCI -10.04.2008) 4 Venezuela nacionalizará siderúrgica Poucos dias
depois de anunciar a nacionalização de empresas do segmento de cimento,
o governo da Venezuela decidiu ontem estatizar a Siderúrgica do Orinoco
(Sidor), a maior empresa do setor no país, depois que a companhia se recusou
a negociar com seus trabalhadores um novo contrato coletivo de trabalho.
A medida foi anunciada pelo vice-presidente da República, Ramón Carrizales.
(O Globo - 10.04.2008) 5 Secretaria recomenda aprovação do maior negócio petroquímico As secretarias
de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda e de Direito
Econômico (SDE) do Ministério da Justiça recomendaram ao Cade a aprovação,
sem restrições, das operações realizadas entre Petrobrás, Braskem e Unipar,
em novembro do ano passado, que promoveram uma reestruturação societária
no setor petroquímico. Será criada uma nova companhia, considerada a segunda
maior companhia petroquímica do País, a partir de uma série de operações
financeiras que envolvem a venda de ações e a fusão de empresas localizadas
na Região Sudeste, com participação da Petrobras e da Unipar. (DCI - 10.04.2008)
Economia Brasileira 1 IPCA pressiona taxas de juros e indica Selic maior O resultado pior que o esperado para o IPCA pressionou as taxas futuras de juros, um sinal de que elevaram-se as expectativas em torno de um aumento da taxa básica brasileira na semana que vem. A pressão inflacionária fez com que mais investidores e analistas passassem a considerar possível uma elevação de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, que está em 11,25% anuais. Uma outra parcela do mercado confia em uma alta de 0,25 ponto. (Folha de São Paulo - 10.04.2008) 2 Custo de alta da Selic seria baixo, avalia BC Se o BC subir os juros na intensidade e na duração esperadas pelo mercado, a dívida líquida do setor público terá uma pressão de alta de 0,25 p.p. do PIB. O custo fiscal é relativamente baixo e não deverá ser um ponto central nas discussões que o Copom realiza na próxima semana. Os cálculos do próprio BC são de que uma alta de 1 p.p. na taxa Selic causa um aumento de 0,25 p.p. na dívida líquida do setor público, que em fevereiro fechou em 42,2% do PIB. Em virtude das indicações do BC de que poderá promover um aperto monetário, o mercado passou a projetar juros médios 1 p.p. maiores em 2008 e em 2009. A alta na Selic não mudaria a trajetória de queda da dívida líquida, que, nas projeções do BC, deve fechar 2008 em 41,5% do PIB, abaixo dos 42,7% do PIB ocorridos em 2007. O forte crescimento do PIB tem sido um fator importante na redução da dívida líquida, capaz de suplantar os efeitos dos juros maiores. (Valor Econômico - 10.04.2008) 3
Alta em juro adiantaria grau de investimento 4 FMI alerta de novo contra alta de juro no país O FMI sugeriu
ontem, indiretamente, que o Banco Central brasileiro tenha cuidado para
não exagerar na dose dos juros por medo da inflação e acabar prejudicando
o crescimento econômico do país em 2008. O Fundo revisou para cima, para
4,8% (0,3 ponto além da previsão de janeiro), a expectativa de crescimento
do Brasil em 2008. Mas, como prevê uma "leve recessão" nos EUA neste ano,
o FMI diz que há "espaço para ação, embora dentro de limites" para manter
economias de países como o Brasil aquecidas em 2008 -já que a recuperação
norte-americana viria ao longo de 2009. (Folha de São Paulo - 10.04.2008)
5 IPCA surpreende e sobe 0,48%, puxada por alimentos Sob forte
pressão da alta dos alimentos, o IPCA ficou em 0,48% em março, pouco abaixo
do 0,49% em fevereiro. O índice ficou acima da expectativa do mercado
-entre 0,30% e 0,40%- e pode estimular o Banco Central a elevar a taxa
de juros em reunião na semana que vem. O IPCA fechou o primeiro trimestre
em 1,52%, mais do que o 1,26% do primeiro trimestre de 2007. No acumulado
de 12 meses, o índice bateu em 4,73%. (Folha de São Paulo - 10.04.2008)
6 Índice de mercado fica estável na primeira medição deste mês O IGP-M ficou em 0,33%, no primeiro decêndio (período de dez dias) de abril, de acordo com levantamento divulgado ontem pela FGV. O resultado ficou praticamente estável em relação ao apurado no mesmo período do mês de março (0,34%). De acordo com o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros, o resultado representa uma "notícia importante" para a economia nacional. "É uma notícia importante porque o indicador aponta estabilidade num momento em que se discute muito o que está acontecendo com a inflação no País". (DCI - 10.04.2008) 7
Índice Nacional de Preços sobe a 0,51% em março 8 Preço ao consumidor sobe em seis de sete capitais brasileiras O IPC-S,
apurado pela FGV, indicou alta de inflação em seis das sete capitais pesquisadas.
Segundo os dados divulgados ontem, o índice mais elevado foi verificado
em Porto Alegre (1,12% contra 0,88% na última apuração). A média para
as sete capitais ficou em 0,64%, contra 0,45% do levantamento anterior.
Segundo o economista da FGV, André Braz, o resultado da capital gaúcha
foi influenciado pela aceleração nos preços dos alimentos, que também
pressionou a inflação em todo o País, associada ao reajuste de algumas
tarifas, como a de energia elétrica. (DCI - 10.04.2008) O dólar
comercial estava há pouco a R$ 1,690 na compra e a R$ 1,692 na venda,
com elevação de 0,17%. Na abertura, marcou R$ 1,691. No mercado futuro,
os contratos de maio negociados na BM & F registravam alta de 0,14%, a
R$ 1,699. Ontem, o dólar comercial fechou com queda de 0,41%, a R$ 1,687
na compra e R$ 1,689 na venda. (Valor Online - 10.04.2008)
Internacional 1 ERSE de Portugal apresenta proposta de tarifas para a venda de gás natural a clientes finais na próxima semana A Entidade
Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) de Portugal vai apresentar
na próxima semana a sua proposta de tarifas para a venda de gás natural
a clientes finais, mas ao contrário da eletricidade os preços não serão
iguais em todo o país. Apesar da harmonização de tarifas ser um objetivo
da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE),a situação de conseguir
os portugueses de vários pontos do país pagando o mesmo pelo gás natural
que consomem vai levar anos. Isto porque na formação do preço do gás natural
para os consumidores domésticos pesa mais o custo das redes (60 por cento)
do que o custo da matéria-prima (40 por cento). Nesse sentido, será beneficiado
o consumidor que mais perto está das redes de distribuição, pois pagará
menos pela sua utilização. (Publico - 09.04.2008) 2 Um ano e meio depois da liberalização do mercado de eletricidade de Portugal apenas 162 mil clientes estão no mercado Mais de
um ano e meio depois da abertura total do mercado elétrico de Portugal,
o número de clientes no mercado liberalizado é de 162 mil, permanecendo
a grande maioria na tarifa, referem dados da Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos ERSE.Dos cerca de 6 milhões de consumidores de eletricidade
existentes no país, apenas 162.134 estão no mercado, dos quais a maioria
158.874 são consumidores domésticos. Seguem-se as pequenas empresas, com
2.894 clientes, e a média indústria, com 365 clientes, a comprar eletricidade
no mercado.(Publico - 09.04.2008) 3 As margens do Canelles e Escales param de gerar energia por falta de água na Espanha As reservas de água nos pântanos de Lleida estão secando apesar das chuvas nos últimos dias. Por causa disso, a partir de amanhã se deixará de produzir eletricidade nos pântanos de Canelles Escales e na bacia hidrográfica Noguera Ribagorçana. Angel Garcia, chefe da unidade de produção hidráulica da Endesa,situada no nordeste da Espanha, afirmou ontem que a produção foi de 29% inferior à média histórica e que a tendência é piorar. Após três anos seguidos de seca,as reservas estão à beira de esgotar-se em Canelles e parar sua central de instalações poderiam ser indefinido,mas,contudo a de re-Escales poderia retornar à produção em cerca de três semanas. (El País - 10.04.2008) 4
Empresa estatal de Abu Dhabi compra dois por cento da EDP
Biblioteca Virtual do SEE 1 BARROSO, Felipe. "Quem deve formar o preço? Técnicos do setor elétrico ou mercado" CanalEnergia. Rio de Janeiro, 09 de abril de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, fevereiro de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 WOLAK, Frank A. "Regulation competition in wholesale electricity supply". In:Economic Regulation and Its Reform: What Have We Learned? ROSE, Nancy L. (org.), Stanford: NBER, 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
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de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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