l IFE: nº 2.239 - 08
de abril de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel decidirá sobre usina só depois do TCU O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, informou ontem que a agência convocará uma reunião
extraordinária para apreciar o edital do leilão da usina hidroelétrica
de Jirau (no rio Madeira). Ele disse que a reunião deverá ser realizada
logo depois que o TCU tiver aprovado os estudos de viabilidade econômica
e técnica da usina. O TCU deverá pôr o assunto em pauta na sessão do plenário
prevista para a próxima quarta-feira. O leilão da usina de Jirau está
marcado para o dia 9 de maio, mas há expectativa de que o evento atrase
por dois dias. A previsão é de que o edital seja lançado 30 dias antes
do leilão. (DCI - 08.04.2008) 2 Estudo de impacto ambiental de Belo Monte é contestado O projeto
da usina de Belo Monte, assim como já passaram outras hidrelétricas do
País, parece estar na sua fase de via "crucis". O Ministério Público Federal
(MPF), entrou com uma representação no TCU. A idéia é suspender o convênio
assinado entre a Eletrobrás e as empreiteiras Camargo Corrêa, Andrade
Gutierrez e Norberto Odebrecht. O convênio determinou que as empresas
passem a financiar estudos sobre os impactos ambientais da construção
da usina. O MPF no Pará sustenta, na representação ao TCU, que o acordo
de cooperação técnica assinado em 2005 seria, "na verdade, um contrato
disfarçado". Isso porque, segundo o órgão, as empresas, por meio do convênio,
ficam em posição de vantagem em relação às demais, e, se decidirem participar
de licitação para construir a hidroelétrica, o farão com mais informações
que as concorrentes. (DCI - 08.04.2008) 3 Anace: modelo tarifário atual está na contramão da falta de oferta A redução
tarifária determinada ontem pela Aneel e que passa a valer a partir de
hoje foi contestada por especialistas. Teme-se que a queda no preço estimule
o consumo e aumente o risco da falta de energia. Os técnicos querem uma
revisão do modelo de revisão tarifária que contenha uma previsão de consumo
futuro. A redução tarifária da Cemig foi, em média, de 12,24%, e na Enersul
de 7,18%. O diretor-presidente da Anace, Paulo Mayon, reconhece que as
reduções são bem vindas para os consumidores, mas que o modelo tarifário
atual está na contramão da falta de oferta de energia nos próximos anos.
Mayon disse que o modelo não contempla o mercado futuro de energia. (Gazeta
Mercantil - 08.04.2008) 4
BNDES dará R$ 9,4 bi para energia elétrica 5 Comissão da Câmara aprova criação de tarifa social de energia A Comissão
de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados aprovou na semana
passada a criação da tarifa social para fornecimento de energia elétrica,
abastecimento de água e esgotamento sanitário. O parecer foi aprovado
pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP), relatora do processo, que será
transformado em projeto de lei e seguirá a tramitação pelas comissões
técnicas da Câmara. A relatora rejeitou os critérios para interrupção
de serviços essenciais sugeridos pelo Conselho de Defesa Social de Estrela
do Sul (MG). A entidade propôs que as interrupções só deveriam ocorrer
caso a concessionária disponibilizasse tarifas sociais e sistema de pagamento
antecipado; se o atraso no pagamento superasse 60 dias; se fossem enviadas
duas notificações pela concessionária; ou se não fossem cobrados acréscimos
de juros nem multas. (CanalEnergia - 07.04.2008) 6 Analistas avaliam que SE tem boas perspectivas Com o fracasso
do leilão de privatização da Cesp no fim do mês passado, as ações do setor
elétrico tiveram dias difíceis, com quedas bem acentuadas. A dúvida sobre
a renovação ou não das concessões das usinas hidrelétricas pesou e, junto
com a Cesp, as ações de empresas como Cemig, Copel e Eletrobrás também
sofreram, já que elas possuem concessões a serem renovadas nos próximos
anos. No entanto, segundo analistas, o setor possui boas perspectivas
para o investidor que mantiver os olhos no longo prazo. Isso significa
que as recentes quedas podem ter provocado boas oportunidades de compra
dessas ações, a preços mais convidativos. Analistas avaliam que o setor
tem boas perspectivas por conta do elevado crescimento econômico, que
impulsiona o consumo de energia elétrica tanto da indústria quanto do
consumidor comum. Além disso, conta a favor o sucesso dos recentes leilões
de energia nova. Porém, os riscos passam por questões regulatórias, seja
pela renovação das concessões, seja pelas revisões tarifárias. (Valor
Econômico - 07.04.2008) 7 Concessões podem voltar a assustar no longo prazo O tema concessão ainda deverá render assunto nos próximos anos para as geradoras de energia elétrica, com o mercado atento a qualquer sinalização das autoridades sobre como e quando serão feitas as renovações. Analistas observam, no entanto, que o problema não é do setor como um todo, mas particular de algumas empresas públicas, casos de Copel, Cemig e também Eletrobrás - todas com concessões importantes que vencem a partir de 2015. Ele destaca que essas companhias estão localizadas em Estados de grande representatividade, com força econômica e política, e que terão condições de reivindicar as renovações. (Valor Econômico - 07.04.2008) 8
Aneel homologa novos percentuais de áreas inundadas no PR e SC
Empresas 1 Aneel aprova revisão tarifária da Cemat A diretoria
colegiada da Aneel aprovou, dia 7 de abril, em reunião extraordinária,
os índices finais de revisão tarifária periódica da distribuidora Cemat
- MT. O índice médio a ser percebido é de - 8,08% para as 875.336 unidades
consumidoras 141 municípios. Os percentuais negativos refletem ganhos
de produtividade das empresas e redução do custo médio de capital, calculados
no processo de revisão tarifária. A revisão tarifária está prevista nos
contratos de concessão com o objetivo de obter o equilíbrio das tarifas
com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a
prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente
reconhecidas pela Aneel. (Aneel - 07.04.2008) 2 Aneel aprova revisão tarifária de Enersul A diretoria colegiada da Aneel aprovou, dia 7 de abril, em reunião extraordinária, os índices finais de revisão tarifária da Enersul. O índice final entrará em vigor hoje, 8 de abril, para as 716.941 unidades consumidoras em 73 municípios sul-matogrossenses. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores, no período de 8 de abril deste ano a 7 de abril de 2009 será de -7,18%. Com a divulgação do índice final, a tarifa residencial da Enersul passa dos atuais R$ 0,4027 por quilowatt-hora (kWh) para R$ 0,3576 por kWh. Desta forma, a posição da empresa no ranking de tarifas será alterada e a concessionária passa a ocupar a 13° posição. (Aneel - 07.04.2008) 3 Aneel aprova revisão tarifária da CPFL A Aneel
aprovou, dia 7 de abril, em reunião extraordinária, o índice final de
revisão tarifária periódica da distribuidora CPFL - SP. A nova tarifa
entrará em vigor amanhã (08/04). O índice médio a ser percebido é de -17,21%
para 3,334 milhões de unidades consumidoras dos 234 municípios de São
Paulo atendidos pela empresa. Os percentuais do efeito médio da revisão
serão diferenciados por classe de consumo. Os percentuais negativos refletem
ganhos de produtividade da empresa e redução do custo médio de capital,
calculados no processo de revisão tarifária. (Aneel - 07.04.2008) 4
Aneel investiga CPFL por compra de energia A CPFL Paulista
afirma que seus contratos com a CPFL Brasil foram fechados em novembro
de 2006 com o objetivo de se prevenir de um eventual crescimento do consumo.
Naquele momento, diz, quem oferecia energia a menor custo era justamente
a CPFL Brasil. Segundo a empresa, entre setembro e novembro passados,
elevação da temperatura aumentou o consumo de energia e fez com que a
CPFL tivesse que ir ao mercado de curto prazo e pagar mais caro pela energia,
numa "exposição involuntária" aos preços altos desse mercado na ocasião,
o que deveria ser repassado à tarifa do consumidor. (Folha de São Paulo
- 08.04.2008) 6 Aneel aprova revisão tarifária da Cemig A diretoria
colegiada da Aneel aprovou, dia 7 de abril, em reunião extraordinária,
os índices finais de revisão tarifária da Cemig. As novas tarifas entrarão
em vigor hoje, 8 de abril, para 6,439 milhões de unidades consumidoras
em 774 municípios de Minas Gerais. O efeito médio da revisão é de -12,24%.
Os percentuais negativos refletem ganhos de produtividade das empresas
e redução do custo médio de capital (que define a remuneração das concessionárias),
calculados no processo de revisão tarifária. (Aneel - 07.04.2008) 7 Cemig diz que resultado de revisão tarifária era esperado O índice
médio de revisão tarifária aprovado pela Aneel para a Cemig Distribuição
(MG) não chegou a surpreender a companhia, que já projetava redução tarifária
em patamares semelhantes. Segundo o diretor de Finanças, Relações com
Investidores e Controle de Participações da estatal, Luiz Fernando Rolla,
o percentual aprovado pela Aneel ficou em linha com as previsões da empresa,
diante dos ganhos de produtividade obtidos, pela redução da taxa de câmbio
e do risco país, componentes do cálculo. (CanalEnergia - 07.04.2008) 8 Cemig prevê queda de 6% na receita em 2008 A receita bruta da Cemig em 2008 deverá ficar 6% menor que a de 2007. Esse deve ser o impacto da redução média de 12,24% nas tarifas da companhia, divulgada ontem pela Aneel, de acordo com os primeiros cálculos feitos pela direção da empresa. Apesar dessa retração, o presidente da Cemig, Djalma Morais, garantiu que foi preservada a capacidade de investimentos da Cemig. Para a Cemig, a redução foi "justa", com base em critérios técnicos. A Aneel chegou a anunciar uma previsão de reajuste negativo de 9,72%, mas o cálculo final mostrou-se bem maior. Morais informou ontem que a Cemig está empenhada em adotar medidas internas para cortar custos, de modo a compensar a perda de tarifa e também a preparar a empresa para a próxima revisão. (Valor Econômico - 08.04.2008) 9 Eletrosul destina mais recursos para a geração Metade dos investimentos da Eletrosul, de R$ 668 milhões, previstos para 2008 será destinado para a geração de energia. Já são três as usinas em construção pela estatal federal que atua na geração e transmissão de energia nos três estados do Sul e Mato Grosso do Sul: a Hidrelétrica Passo de São João, a Usina São Domingos e a PCH Barra do Rio Chapéu. Com a Copel, a Eletrosul constrói, com 49% de participação, a Usina de Mauá, no Paraná, de 362 megawatts. Depois da correção de um erro no decreto governamental que autoriza a Eletrosul a construir, sem leilão, a subestação Joinville Norte (230/138 kV), o diretor da companhia confirmou ontem que a estatal vai começar a obra em maio, em caráter emergencial. A subestação deverá entrar em funcionamento em fevereiro de 2009. ( Gazeta Mercantil - 08.04.2008) 10 Furnas: STJ decide manter revisão da tarifa Por unanimidade,
a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça rejeitou agravo regimental
interposto por Furnas Centrais Elétricas S.A. e indeferiu o pedido de
suspensão de liminar e de sentença apresentado pela concessionária contra
a Resolução Normativa da Aneel que estabelece a realização da primeira
revisão tarifária periódica das concessionárias de transmissão de energia
elétrica. (DCI - 08.04.2008) 11 Celesc Distribuição lança programa de eficiência energética A Celesc Distribuição lança hoje, 8 de abril, o Projeto Sou Legal, To Ligado que atende 35 mil famílias catarinenses de baixa renda que vão dispor de mais qualidade de vida em suas residências. O projeto tem duração prevista de doze meses, com recursos de R$13,5 milhões oriundos do Programa Celesc de Eficiência Energética. Esse projeto visa promover o uso racional da energia, com diversas ações de inclusão social e eficiência energética. Segundo o diretor comercial da Celesc Distribuição, Carlos Alberto Martins, o projeto vai promover a redução do desperdício de energia elétrica, o que garante melhor uso dos recursos energéticos do País e a conservação do meio ambiente. (Celesc - 07.04.2008) No pregão
do dia 07-04-2008, o IBOVESPA fechou a 64.175,58 pontos, representando
uma baixa de 0,42% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,07 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,20% fechando a 17.581,55 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,20 ON e R$ 26,30 PNB,
baixa de 4,56% e 4,36%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 08-04-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 26,79 as ações ON, baixa de 1,51% em relação ao dia
anterior e R$ 25,91 as ações PNB, baixa de 1,48% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 08.04.2008)
Leilões 1 EPE divulga número de cadastrados para leilões de energia em 2008 A EPE concluiu
o processo de cadastramento de usinas interessadas em participar dos Leilões
de Comercialização de Novos Empreendimentos de Energia Elétrica que ocorrerão
este ano, para contratação com vistas ao atendimento do mercado nacional
nos anos de 2011 (A-3) e 2013 (A-5). O total de unidades inscritas superou
as expectativas iniciais, e demonstra o interesse dos investidores em
participar ativamente do processo de expansão de mercado brasileiro de
eletricidade. (EPE - 03.04.2008) 2 Governo exclui SE Joinville Norte do leilão de transmissão O governo federal publicou na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira, 7 de abril, decreto que exclui a subestação Joinville Norte, em Santa Catarina, do leilão de transmissão previsto para 27 de junho. O decreto nº 6.423 dá nova redação ao parágrafo XVIII do decreto 6.402, que incluía o empreendimento linha de transmissão Curitiba-Joinville Norte, em 230 kV, e a subestação. A revisão foi feita porque a subestação é obra considerada prioritária e já foi autorizada para execução pela Eletrosul. O decreto 6.402 havia recolocado a unidade no leilão, procedimento seguido pela Aneel que a manteve no edital. A diretoria da Aneel havia dado prazo até 15 dias antes da fase de pré-qualificação para que a situação da subestação fosse solucionado, caso contrário, a retiraria do leilão. (APMPE - 07.04.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Projetos na área de energia poderão ampliar em 15% a capacidade de geração O BNDES
deverá apoiar nos próximos anos 122 projetos do setor de energia elétrica
que estão em diferentes estágios - consulta, enquadramento, análise -,
informou ontem o diretor de Infra-Estrutura da instituição, Wagner Bittencourt.Do
total, 101 projetos são da área de geração e englobam energia eólica,
nuclear, usinas hidrelétricas,termelétricas, biomassa, pequenas centrais
hidrelétricas, somando 14,2 mil megawatts.O financiamento do BNDES pode
chegar a R$ 31 bilhões e estão previstos investimentos, pelas empresas,
de cerca de R$ 54 bilhões.(Agência Brasil - 08.04.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,5% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,5%, apresentando alta de 0,7% em relação à medição do dia 3 de abril. A usina de Furnas atinge 98,8% de volume de capacidade. (ONS - 08.04.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 41,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 3 de abril, com 41,3% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 23,9% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 08.04.2008) 4 NE apresenta 72,7% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 2,5% em relação à medição do dia 3 de abril, o Nordeste está com
72,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 62,7% de volume de capacidade. (ONS - 08.04.2008) 5 Norte tem 91,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 91,7% com variação de 3% em relação
à medição do dia 3 de abril. A usina de Tucuruí opera com 97,4% do volume
de armazenamento. (ONS - 08.04.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Termelétrica Cuiabá opera com carga máxima A Termelétrica de Cuiabá começou a gerar ontem a carga máxima de 390 MW a partir de óleo diesel, seguindo a determinação do CMSE a partir da Portaria nº 31 de fevereiro de 2008, do MME. Na quarta-feira passada (02/04), a planta iniciou a operação a partir do combustível depois de quase dois meses de negociação com Furnas para a geração com esta matriz energética. (Gazeta Digital - 08.04.2008)
Grandes Consumidores 1 Abrace quer aumentar foco no suprimento e buscar preços mais competitivos No âmbito
do processo de reestruturação e governança corporativa implementado na
Abrace, o seu novo presidente-executivo, Ricardo Lima, assume o cargo
com a missão de ampliar a prestação de serviços aos associados, aumentar
a transparência e melhorar a gestão com os stakeholders. Além disso, destacou,
a Abrace terá foco mais intenso sobre dois pontos de debate: a segurança
no suprimento e a busca por preços mais competitivos. De acordo com Lima,
entre os temas que serão chave na associação estão o debate das revisões
tarifárias, a garantia de oferta de energia, a diminuição de tributos
e encargos e o apoio ao mercado livre para que seja mais competitivo.
Além disso, a Abrace pretende manter e intensificar ações nos projetos
de certificados de energia e no projeto Energia Competitiva, em andamento,
ressaltou. (CanalEnergia - 07.04.2008) 2 Queda do dólar faz lucro da Aracruz recuar no 1º trimestre A Aracruz
Celulose, maior fabricante mundial de celulose branqueada de eucalipto,
registrou um lucro líquido de R$ 167,9 milhões no primeiro trimestre,
queda de 40% em relação ao resultado obtido no mesmo período do ano passado.
O resultado foi impactado pela valorização cambial e também por alta nos
custos de produção. bitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos,
depreciação e amortizações), incluindo as operações da Veracel, caiu 12%,
para R$ 364,3 milhões - a margem Ebitda recuou 7%, para 43%. (DCI - 08.04.2008)
3 Atual tendência de mercados de carvão e minério tende a guiar ativos de Vale e Gerdau Depois dos
expressivos reajustes que movimentaram a relação entre os setores de mineração
e siderurgia no início deste ano, as perspectivas para os próximos períodos
passam a ganhar espaço entre os analistas. Qualquer mudança na estrutura
de preços entre fornecedores e produtores de aço traz duro impacto aos
ativos de empresas como Gerdau (GGBR4), Vale (VALE5) e Usiminas (USIM5),
por exemplo. (Info Money - 08.04.2008) 4 Reajuste maior de rivais pode ser bom para a Vale E exatamente
nas duas primeiras os analistas do Citigroup projetam movimentos relevantes.
A perspectiva atual, com a queda do modelo de preços-referência no mercado
de minério de ferro, é de que as mineradoras australianas fechem reajuste
ainda maior que o preço entre 65% e 71% acordado entre a Vale e seus clientes,
podendo ser próximo de 80%. Na opinião do banco, caso os valores a serem
fechados superem a cifra obtida pela Vale, o efeito sobre os papéis da
mineradora brasileira tende a ser favorável, uma vez que adiciona aos
investidores perspectivas de ampliação mais significativa para as negociações
do preço do produto em 2009. (Info Money - 08.04.2008) 5 Gerdau de olho na disparada do carvão Outro papel
que foi ressaltado na avaliação da instituição foi o da Gerdau. Para o
Citi, a disparada do preço do carvão tende a beneficiar os ativos da siderúrgica,
pois representa custo operacional que tende a ser repassado ao consumidor
e, conseqüentemente, ampliar o preço do aço no mercado internacional.
(Info Money - 08.04.2008) 6 JFE vai integrar joint-venture com VALE e Dongkuk A JFE Holdings,
terceira maior siderúrgica do mundo, informou nesta terça-feira que vai
integrar uma joint-venture com a Vale e a sul-coreana Dongkuk Steel Mill
para a construção de alto-forno. Em um comunicado, a JFE disse que as
três companhias vão iniciar um estudo de viabilidade sobre a construção
de alto-fornos e de uma usina com capacidade de produzir de 5 a 6 milhões
de toneladas de placas por ano, no Ceará. (Reuters - 08.04.2008)
Economia Brasileira 1 Investimentos de R$ 16 bi em projetos O total de recursos investidos em projetos de infra-estrutura no Brasil chegou a R$ 16,23 bilhões no ano passado, um recorde histórico e mais do que o triplo dos R$ 4,58 bilhões de 2006, segundo a Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento). No início deste ano já há outros mais de R$ 55 bilhões em projetos no forno. Mesmo que só metade dos investimentos previstos se concretize, 2008 promete bater novo recorde no setor. Agora, o dinheiro tanto para capital quanto para dívida está mais caro e raro. "Isso poderá reduzir o interesse de participantes nos projetos que o governo e a iniciativa privada têm colocado à mesa", diz Carlos Mellis, superintendente de project finance do Unibanco. "Alguns projetos poderão sofrer atraso, mas o contágio maior da crise americana no Brasil se dará em 2009", avalia. Dos 36 projetos realizados em 2007, a maior parte - 23- foram no setor de energia. Inúmeras PCHs pipocaram em todo o país, além de centrais de energia eólica. Há ainda usinas maiores, como a de Foz do Chapecó, com investimentos de R$ 2,2 bilhões, o quinto dos 20 projetos de hidrelétrica do PAC com recursos aprovados pelo BNDES. (Valor Econômico - 07.04.2008) 2 Saldo comercial se recupera e fica positivo em US$ 842 mi Na primeira semana de abril, foram negociados mais de US$ 1 bilhão por dia em transações comerciais com países estrangeiros. Apesar das exportações responderem pela maior parte das negociações feitas no mês (US$ 2,634 bilhões), as importações continuam em ritmo forte e totalizaram US$ 1,792 bilhão), gerando um superávit comercial de US$ 842 milhões. Do lado das exportações, foi registrada uma alta de 5,8% sobre o desempenho médio diário em todo mês de abril de 2007 (US$ 622,3 milhões) em função do incremento nos embarques de produtos das três categorias: manufaturados (+6,3%), básicos (+5,1%) e semimanufaturados (+4,8%). (DCI - 08.04.2008) 3
Governo prevê receita e despesa maiores 4 CNI: consumidor comprará mais O corte
cobre o rombo de R$40 bilhões resultante do fim da CPMF e, na prática,
significará fazer um superávit primário além dos 3,8% do PIB. A estratégia
é ajudada pelo aumento de receitas. No primeiro bimestre, a arrecadação
federal chegou a R$110,740 bilhões - alta de 15,57% sobre 2007 e maior
valor já obtido no período. Do outro lado, continua forte a demanda por
consumo no país. Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria
(CNI), o brasileiro pretende manter o ritmo acelerado de compras. Em março,
o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), medido a cada três
meses, alcançou 109,1 pontos, com alta de 1,1% em relação ao fim do ano
e de 3,1% frente ao mesmo período de 2007. É um recorde para o primeiro
trimestre e o terceiro melhor desempenho da série iniciada há nove anos,
perdendo apenas para setembro e dezembro de 2006. (O Globo - 08.04.2008)
5 Focus: inflação e juro maiores em 2008 O relatório
semanal Focus mostrou que o mercado financeiro manteve a projeção de expansão
do PIB em 2008 de 4,6%. Para o ano que vem, a previsão de crescimento
do PIB é de 4%, levemente abaixo dos 4,06% esperados na semana passada.
Em relação à produção industrial, o mercado elevou a previsão de expansão
de 5,16% para 5,29% este ano. A previsão para 2009 é de aumento de 4,5%.
Quanto à balança comercial, a previsão dos economistas dos bancos é de
um superávit de US$ 26,05 bilhões em 2008, queda de quase US$ 2 bilhões
em comparação ao saldo apontado da semana passada. A previsão do superávit
comercial de 2009 também caiu, para US$ 20 bilhões. Para a conta corrente
(saldo de todas as transações do País com o exterior), a pesquisa de mercado
Focus mostrou aumento da projeção de déficit este ano, de US$ 10 bilhões
para US$ 12,1 bilhões. A previsão para o saldo da conta corrente em 2009
é de um déficit ainda maior, de US$ 13,92 bilhões (a projeção da semana
passada estava em US$ 13,1 bilhões). A previsão para o ingresso de investimento
estrangeiro direto (IED) em 2008 permaneceu em US$ 30 bilhões, mas para
2009, a projeção da entrada de recursos externos no País caiu de US$ 27
bilhões para US$ 26,71 bilhões. (DCI - 08.04.2008) 6 Focus: inflação e juro maiores em 2008 O relatório semanal Focus, divulgado ontem pelo Banco Central (BC), elevou de 4,47% para 4,50% a projeção para a inflação medida pelo IPCA em 2008, na comparação à previsão da edição da semana passada. Com a alta, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) esperado para esse ano ficou exatamente no centro da meta de inflação, que é de 4,50%. Para 2009, a projeção do IPCA foi ajustada ligeiramente para baixo, de 4,31% para 4,30% - a meta de inflação de 2009 perseguida pelo BC também é de 4,50%. Para a taxa básica de juros, a Selic, o mercado financeiro fez de novo um forte ajuste para cima, de 0,50 ponto percentual. A estimativa da taxa para o final deste ano passou de 12% para 12,50% ao ano. Na semana passada, o mercado já havia elevado a Selic em 0,75 ponto. Para o fim do ano que vem, o mercado projeta a Selic em 11,25% ao ano, ante 10,50% da projeção da semana passada. A previsão para a taxa de câmbio, no final deste ano, ficou estável, em R$ 1,75 por dólar. (DCI - 08.04.2008) 7
IPC-S acelera para 0,64% na primeira prévia de abril 8 Índice Geral de Preços dobra no mês de março e chega a 0,70% Com os preços
do atacado, do varejo e da construção civil em aceleração, a inflação
medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI)
quase dobrou em março, com alta de 0,70%, ante aumento de 0,38% em fevereiro.
Entre os três segmentos pesquisados para cálculo do IGP-DI, as acelerações
no setor atacadista (de 0,52% para 0,80%) e varejista (variação zero para
0,45%), de fevereiro para março, foram as que mais contribuíram para a
formação do resultado. O avanço da inflação nesses dois segmentos ocorreu,
principalmente, devido ao término das deflações nos preços dos produtos
agrícolas no atacado (de -0,19% para 0,46%) e dos alimentos no varejo
(de -0,38% para 0,62%). (DCI - 08.04.2008) O dólar
comercial tem alta no início das atividades. Há pouco, a moeda estava
a R$ 1,705 na compra e a R$ 1,707 na venda, com ganho de 0,17%. Na abertura,
marcou R$ 1,710. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na
BM & F subiam 0,14%, a R$ 1,715. Na segunda-feira, o dólar comercial fechou
com desvalorização de 0,35%, a R$ 1,702 na compra e R$ 1,704 na venda.
(Valor Online - 08.04.2008)
Internacional 1 Regulador britânico investiga filial da Iberdrola por posição dominante Londres
coloca sob suspeita a Scootish Power pelas mesmas razões que a empresa
espanhola Iberdrola apoiou uma denuncia contra a FED para a União Européia.O
supervisor da eletricidade e do gás do Reino Unido (Ofgem), anunciou hoje
que iniciou uma investigação sobre a Scottish Power, uma filial da Iberdrola,
e sobre a escocesa e Southern Energy (SEE) por possível posição dominante
no mercado, para a produção de energia elétrica.O supervisor, atuando
em conjunto com a entidade reguladora do setor, acrescentou que o inquérito
foi iniciado após ter recebido uma queixa formal e vários pedidos informais.A
possível posição dominante dessas duas empresas está relacionada com a
capacidade limitada da rede de transportes. (El País - 08.04.2008) 2 Investigadores propõem usar balões solares para levar eletricidade às áreas mais remotas em Israel Balões gigantes
largados na atmosfera para captar a luz solar pode ser uma forma barata
para levar eletricidade às áreas mais remotas, propõe uma equipe de investigadores
em Israel.Os balões de hélio, cobertos com finos painéis solares, foram
concebidos por uma equipe do Technion Institute of Technology (Instituto
israelita de Tecnologia), lideradas por Pini Gurfil. Os balões elevam-se
a umas centenas de metros no ar e estão ligados através de um cabo a um
conversor que transforma a energia em eletricidade que as casas possam
usar.Segundo Gurfil, demorará um ano até o sistema estar preparado. Mas
a investigação inicial já permitiu criar um protótipo de balão com três
metros de diâmetro que pode fornecer cerca de um quilowatt de energia,
ou seja, o mesmo que 25 metros quadrados dos tradicionais painéis solares.
(Publico - 08.04.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|