l IFE: nº 2.238 - 07
de março de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: mudança na lei para garantir investimentos em energia Se a legislação
que permite a renovação das concessões de geração de energia não for alterada,
as empresas podem não se interessar mais em investir em usinas novas.
A opinião é de Nivalde de Castro, coordenador do GESEL / UFRJ. "É melhor
entrar em leilão e ganhar usinas velhas, que já estão funcionando, do
que construir usinas novas. E o país não cresce sem usina nova", avalia.
Para ele, uma proposta de alteração na lei não terá dificuldades em ser
aprovada no Congresso Nacional. Mas essa mudança deve acontecer antes
de 2015, para evitar que haja um desequilíbrio econômico-financeiro das
empresas do setor. Uma das alternativas é que, com a mudança da legislação,
seja possível que a renovação da concessão possa ser feita mediante cobrança
do governo às empresas que detêm as usinas. Castro disse também que o
insucesso do leilão da Cesp foi resultado de uma "completa incompetência"
de quem propôs a licitação. "Ninguém vai comprar uma empresa de R$ 20
bilhões sem saber o que vai acontecer depois de 2015". (Agência Brasil
- 07.04.2008) 2 Elétricas discutem formação de preços Empresas e associações
do setor elétrico querem aproveitar a relativa calmaria do atual cenário
para reformar a metodologia de cálculo dos preços de energia, que atingiram
valor máximo de R$ 569,59 por MWh em janeiro, quando o nível dos reservatórios
baixou e a possibilidade de um novo racionamento assustou o país. O objetivo
é ter um modelo em que a variação de preços seja menos súbita, refletindo
melhor a hipótese de déficit de energia, bem como a oferta e demanda pelo
insumo. A volatilidade do modelo vigente fez o preço da energia no mercado
spot cair do valor máximo no fim de janeiro para R$ 122/MWh na segunda
semana de fevereiro. Para agravar essa sensibilidade, as novas hidrelétricas
terão reservatórios menores, deixando a geração de energia mais dependente
ainda das condições hidrológicas. (Valor Econômico - 07.04.2008) 3 Abrace: mercado livre de energia está sob risco O presidente
da Abrace, Eduardo Carlos Spalding, acusou o governo de querer acabar
com o mercado livre de energia. Ele disse que a meta do governo é fazer
com que as grandes empresas voltem a ser consumidores cativos, o que já
começou a ocorrer ante a situação de escassez de nova energia. Spalding
disse que os grandes consumidores passaram a enfrentar um novo cenário
de preços, incompatível com a manutenção das operações. Ele refuta a acusação
de que o setor se beneficiou de preços baixos no passado e que esteja
buscando energia nas mesmas condições em período de escassez, como o atual.
(Folha de São Paulo - 05.04.2008) 4 CCEE diz que liminares determinaram redução de
valor a ser liquidado em janeiro 5 Audiências presenciais discutem regras sobre relação entre consumidor e concessionárias A Aneel realiza,
nos meses de abril e maio, reuniões presenciais em cinco cidades a fim
de aperfeiçoar a resolução 456/2000. Desde 1º de fevereiro em audiência
pública documental, o regulamento define regras para o fornecimento de
energia e estabelece os direitos e deveres do consumidor. Entre os temas
a serem discutidos estão a redução de perdas não-técnicas, a inadimplência,
a qualidade do atendimento comercial, postos de atendimento e minimização
de custos operacionais. As cidades de Porto Alegre (RS), São Paulo (SP)
e Belém (PA) terão reuniões nos dias 24, 25 e 30 de abril, respectivamente.
Em maio, serão realizados encontros em Salvador (BA), no dia 7, e, em
Brasília (DF), no dia 8. (CanalEnergia - 04.04.2008) 6 Senado vai discutir questões do setor elétrico na comissão de infra-estrutura A Comissão de
Infra-Estrutura do Senado aprovou na última quinta-feira, 3 de abril,
seis requerimentos de convocação, sendo quatro referentes a questões do
setor elétrico. Dois deles são dirigidos à ministra-chefe da Casa Civil,
Dilma Rousseff, que deverá falar sobre o PAC e o projeto da hidrelétrica
de Belo Monte (PA-11 mil MW). A ministra terá 30 dias para atender as
duas convocações, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade. Os
outros requerimentos são para tratar de licenciamento e matriz energética,
para o qual foram convocados representantes do setor, do Ministério Público,
do Instituto Acende Brasil e do setor empresarial; o outro é sobre a situação
das distribuidoras sob controle da Eletrobrás e dos governos estaduais
de Roraima e Amapá, foram convocados os governadores de Piauí, Wellington
Dias, e de Roraima, José de Anchieta Júnior, e representante da área de
engenharia da Eletrobrás. (CanalEnergia - 04.04.2008) 7 R$ 305 mi por recursos hídricos A Aneel arrecadou R$ 305,5 milhões no primeiro trimestre de 2008 em Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para Geração de Energia Elétrica (CFURH) em 627 municípios e 21 estados. Segundo a legislação, as hidrelétricas devem recolher 6,75% do valor obtido com a geração de energia a título de compensação financeira. Deste percentual, 6% dos recursos são distribuídos por rateio entre municípios, estados, MME e do Meio Ambiente (MMA) e Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico. Os outros 0,75% são destinados à implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. A verba é repassada pela Aneel aos seus destinos e deve ser utilizada em saúde, educação e segurança pública. (Brasil Energia - 04.04.2008) 8 Energia eólica espera a vez de crescer
9 Brasil e Guatemala firmaram acordo na área energética A Petrobras
poderá investir em hidroelétricas da Guatemala. O anúncio foi feito pelo
presidente guatemalteco, Álvaro Colom, em visita a Brasília. No entanto,
detalhes da operação e cifras ainda não estão definidos. Brasil e Guatemala
firmaram, na sexta-feira, seis acordos, incluindo um na área energética.
O Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na área de Energia prevê
a troca de experiências em planejamento energético de longo prazo com
vistas a prevenção de crises, em eletrificação de regiões rurais e na
produção e consumo de energia a partir de fontes renováveis. Colom aposta
também na parceria para produção de biodiesel e etanol. (DCI - 07.04.2008)
10 Faixas de terras do CE e MG são declaradas de utilidade pública
11 Lima assume hoje e pede definição do novo modelo Como parte de um projeto de profissionalização da entidade, Ricardo Lima assume hoje o cargo de presidente-executivo da Abrace. O novo presidente da Abrace, que ocupava a vice-presidência comercial da AES Eletropaulo, afirmou que o país vive uma indefinição quanto ao seu projeto de crescimento: "O governo tem que proteger o mercado cativo, mas deve resolver logo qual o modelo de desenvolvimento para nossas indústrias". Esta incerteza, segundo Lima, traz questões que vêm causando entraves ao setor, como a falta de planejamento na oferta de GN e o marco regulatório para concessões de usinas. (DCI - 07.04.2008) 12 Novos diretores da Arsesp tomam posse nesta segunda-feira Tomam posse nesta segunda-feira, dia 7/4, às 16 horas, com a presença de secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena, os novos diretores da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), Karla Bertocco e Hugo Sérgio de Oliveira. Indicados pelo governador José Serra, eles foram sabatinados e aprovados pela Comissão de Serviços e Obras Públicas da Assembléia Legislativa de São Paulo, em fevereiro. (CSPE - 04.04.2008) 13 Artigo "É preciso mudar a matriz elétrica brasileira" Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Adriano Pires e Rafael Schechtman defendem que a recente ameaça de um novo racionamento de energia elétrica com reflexos sobre o mercado de gás natural mostrou a necessidade de diversificação das fontes da geração do sistema elétrico brasileiro. Segundo os autores, o país ora depende de São Pedro para manter hidrelétricas funcionando, ora precisa racionar o suprimento de gás natural aos consumidores para acionar as termelétricas. Para Pires e Schechtman, sem uma participação significativa da geração termelétrica a carvão mineral e nuclear teremos que orar cada vez mais fervorosamente para São Pedro ou nos aprimorarmos na dança da chuva. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 14 Artigo "Consumidor livre - oferta de energia ameaçada" Em artigo ao CanalEnergia, Patrícia Arce, diretora técnico-regulatória da Abrace, tem observado manifestações equivocadas sobre esse segmento. O benefício da existência do consumidor livre é evidente: o controle de preços baseado nas regras de mercado. Sua meta principal é pagar o preço justo pela energia, e, dessa maneira, garantir a competitividade da indústria nacional frente a outros países. No entanto, não se observa ações do governo visando ao direcionamento de energia para esse mercado. Essa é a grande contradição do setor elétrico nacional: o mesmo governo que vislumbrou as vantagens da criação do mercado livre não está destinando nenhum MW a esse mercado industrial, vetor da expansão nacional. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 07.04.2008)
Empresas 1 Cteep, a Eletronorte e a Chesf a reforçam investimentos em transmissão A Aneel autorizou
a Cteep, a Eletronorte e a Chesf a reforçar os investimentos em transmissão
nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Bahia, Ceará, Alagoas e Paraíba.
O custo estimado das obras da Cteep e da Chesf é de R$ 9,9 milhões e R$
477,3 mil da Eletronorte. A Aneel também aprovou a instalação de reforços
nas subestações Santo Antônio de Jesus (BA), Icó e Pici (CE), Maceió (AL)
e Campina Grande II (PB), unidades da Chesf. Os equipamentos deverão entrar
em operação de dez a 20 meses a contar da publicação de resolução. A Eletronorte
investirá em reforços na subestação Sorriso, de 230 kV, em Mato Grosso.
(Brasil Energia - 04.04.2008) 2 Eletropaulo mira o aquecimento solar O mercado de aquecedor solar de água parece ser tão promissor que até a maior distribuidora de energia da América Latina, a AES Eletropaulo, embarcou. A companhia fechou um acordo com a brasileira e2solar e vai instalar em 20 casas da favela de Paraisópolis, localizada na zona sul da capital paulista, o equipamento. Por ora, a colocação, que já começa nesta semana, é experimental e atinge, principalmente, quem teve as ligações clandestinas legalizadas. Segundo a distribuidora os testes deverão durar seis meses em Paraisópolis. Porém, a companhia pretende até o fim de 2010 instalar 10 mil equipamentos de energia solar em favelas, conjuntos habitacionais, o que demandará investimentos de R$ 15 milhões. (Valor Econômico - 07.04.2008) 3 Boa Sorte Energética transfere 49,99% das ações para Nova Vitória A Aneel autorizou
a Boa Sorte Energética a transferir 49,99% de suas ações para a Nova Vitória
Imobiliária e Participações. Com a operação, a beneficiada passa a ter
99,99% das ações ordinárias da pequena central hidrelétrica Boa Sorte
(TO, 16 MW), ficando os 0,01% restantes com a acionista Daniela Pereira.
O processo deve ser concluído em 90 dias e os documentos comprobatórios
deverão ser encaminhados à Aneel em até 120 dias. O início da operação
comercial do empreendimento está previsto para o próximo dia 30 de abril.
Atualmente, a Boa Sorte é controlada pela Aurium Tradim Importação e Exportação.
(CanalEnergia - 04.04.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,7%, não
apresentando variação significativa em relação à medição do dia 2 de abril.
A usina de Furnas atinge 97,8% de volume de capacidade. (ONS - 7.04.2008)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 41,7% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 2 de abril, com 41,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 25,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 7.04.2008) 3 NE apresenta 70,2% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 1% em relação à medição do dia 2 de abril, o Nordeste está com
70,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 60,7% de volume de capacidade. (ONS - 7.04.2008) 4 Norte tem 88,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 88,7% com variação de 0,6% em
relação à medição do dia 2 de abril. A usina de Tucuruí opera com 94,5%
do volume de armazenamento. (ONS - 7.04.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de XXX. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Consumo de gás natural bate recorde O consumo de gás natural aumentou 32,79% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Abegás. O consumo médio diário do país está em 51 milhões de metros cúbicos. O aumento foi puxado pelas usinas termelétricas, que usaram 271,71% mais gás natural no período. (Folha de São Paulo - 05.04.2008) 2 Energias do Brasil garante gás para térmicas Norte Capixaba e Resende A Energias do
Brasil assinou termo de compromisso com a Petrobras para o fornecimento
de gás natural para as térmicas Resende (RJ) e Norte Capixaba (ES), com
capacidade instalada de 500 MW, cada. O TC assinado, segundo a holding,
garantem a entrega do combustível a partir de 2013. O acordo viabilizou
a participação dos projetos no leilão de energia nova A-5, previsto para
17 de julho. (APMPE - 04.04.2008) 3 Skaf anuncia centro de excelência para gás e petróleo em Campinas O presidente
da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf,
em visita à região de Campinas, na última sexta-feira, anunciou investimentos
de R$ 22 milhões na construção da futura unidade do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial, em Paulínia."Vai ser o primeiro do Brasil. Vamos
investir R$ 22 milhões e será um centro de excelência para o setor de
petróleo e gás. Vamos ter a escola e o centro de tecnologia. Se tudo der
certo, dentro de um ano, ele será inaugurado", previu. (DCI - 07.04.2008)
Grandes Consumidores 1 Empresa dribla crise e faz investimento Apesar da crise
no agronegócio, a Empresa de Mineração Aripuanã Limitada (Emal) continua
fazendo investimentos para aumentar a produção e a qualidade o produto.
O proprietário, Celso Penço, faz questão de ressaltar que tem o melhor
produto do mercado. Só no ano passado ele investiu US$ 5 milhões na aquisição
e restruturação de sua décima unidade, em Nobres, chamada Emal Açúcar.
Outro investimento feito pela empresa foi na construção de outra unidade
de extração de calcário na cidade de Porto Estrela. Na mesma unidade de
Nobres está orçada a ampliação de um barracão para armazenar o calcário
e protegê-lo do vento e da chuva no valor de R$ 126 mil. (Gazeta Digital
- 07.04.2008) 2 ArcelorMittal paga R$ 2,837 bi em leilão A oferta pública
de aquisição, pela ArcelorMittal, das ações de sua controlada ArcelorMittal
Inox Brasil S.A. (antiga Acesita) movimentou R$ 2,837 bilhões em volume
financeiro. De acordo com informações da Bovespa, a operação, concluída
na sexta-feira, compreendeu a negociação de 1.008.306 ações ordinárias
da antiga Acesita, pelo preço unitário de R$ 95,25, e 28.954.035 ações
preferenciais da empresa, pelo valor de R$ 94,70 por papel. Foram realizados
936 negócios. A intenção da ArcelorMittal com esta OPA era adquirir até
a totalidade das ações da sua controlada em circulação no mercado. (DCI
- 07.04.2008) 3 Oferta da ArcelorMittal movimenta R$ 2,84 bi na Bovespa A Bovespa informa
que foi concluída no dia 04 de abril a Oferta Pública de Aquisição de
ações ordinárias e preferenciais da ArcelorMittal Inox Brasil S.A. Foram
negociadas 1.008.306 ações ordinárias ao preço de R$ 95,25 por ação e
28.954.035 ações preferenciais ao preço de R$ 94,70 por ação em 936 negócios.
O volume financeiro da operação foi de R$ 2.837.988.261,00. (DCI - 04.04.2008)
4 Preço de pelotas pode subir, revela Samarco A Samarco Mineração
S.A., a segunda maior produtora brasileira de pelotas de minério de ferro,
prevê que a demanda por esse tipo de matéria-prima, puxada pela China,
dará margem a reajustes nos preços nos próximos anos. A crescente produção
de aço provavelmente continuará alimentando a demanda pela matéria-prima,
informou Ricardo Vescovi, diretor operacional da empresa. A empresa poderá
se concentrar na expansão de seu porto no ano que vem, em vez de construir
outra divisão de produção, segundo Vescovi. (DCI - 07.04.2008) 5 Montadoras vão repassar a alta dos insumos O aumento de
custo dos insumos neste início de ano será repassado em breve pelas montadoras,
que trabalham em um cenário de mercado aquecido. O presidente da Associação
Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider,
afirmou na última sexta-feira que não há como segurar o impacto. Para
ele, os preços só não foram reajustados ainda porque há uma competição
muito forte pelo mercado, cujas vendas cresceram 31,4% no trimestre, em
relação aos três primeiros meses de 2007. "Os custos já subiram, mas o
mercado hoje está muito forte e competitivo", afirmou. (DCI - 07.04.2008)
6 Renault, Fiat e Peugeot Citröen batem recordes A montadora
italiana, líder do mercado, bateu recorde de produção e vendas no primeiro
trimestre. De janeiro a março foram emplacados 155.750 automóveis e comerciais
leves da Fiat no Brasil, volume correspondente a 25,2% do total e representando
um crescimento de 30,8% nas vendas em relação ao primeiro trimestre de
2007. A Renault registrou em março o melhor mês de vendas desde que iniciou
as suas atividades no País. O desempenho em março foi 86% superior ao
alcançado em março do ano passado. Já a PSA Peugeot Citroën registrou
entre janeiro e março de 2008 o melhor primeiro trimestre da história.
As vendas representam um aumento de 42% em relação ao mesmo período do
ano passado. (DCI - 07.04.2008) 7 Indústria automobilística registra melhor resultado para período As montadoras
instaladas no Brasil conseguiram, no mês passado, o melhor resultado do
setor para meses de março em vendas e produção. Segundo a Associação Nacional
de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram comercializados
232.147 veículos, 15,6% mais do que em fevereiro e 20% a mais do que em
março do ano passado. No acumulado do ano, são 648 mil veículos vendidos
no país, 31,4% acima do mesmo trimestre do ano passado. A produção de
veículos cresceu 11% sobre fevereiro e 13,4% sobre o mesmo mês do ano
passado, com 280,6 mil unidades. (DCI - 04.04.2008) Economia Brasileira 1 Produtividade cresce sem corte de emprego e com aumento de salário A produtividade do trabalho na indústria brasileira vive o que os economistas chamam de um ciclo virtuoso de crescimento. O ciclo começou em 2004 e está se acelerando. No ano passado, a produção por trabalhador nas fábricas cresceu 4,2%, quase o dobro da taxa alcançada em 2006. Esse desempenho reflete o aumento dos investimentos das empresas em máquinas e equipamentos para expandir a produção. Impulsionada pela expansão de 6% na produção industrial, a evolução da eficiência nas fábricas é considerada virtuosa porque veio acompanhada de crescimento de 2,2% no emprego e de 1,8% nas horas pagas. Ou seja, a produtividade aumentou sem demissões em massa..A remuneração média da mão-de-obra apresentou aumento real, de 3,1%. O ganho foi menor que o proporcionado pelo avanço da produtividade, o que sinaliza que os aumentos salariais estão sendo concedidos pela indústria sem pressões inflacionárias. Os números constam de um levantamento feito pelo Iedi. (O Estado de São Paulo - 07.04.2008) 2 Elevação de margem inicial deve impedir bolha nas commodities Uma elevação nas margens iniciais pode reduzir o potencial de uma bolha especulativa no mercado de commodities e evitar um agravamento da crise financeira provocada pelo mercado imobiliário, segundo David Threlkeld, presidente da trading de metais, Resolved, localizada no Arizona. Segundo ele, as commodities estão com os preços elevados atualmente baseando-se apenas em fundamentos, o que mostra que elas estão sendo especuladas. Threlkeld disse que a solução é simples e está na redução do volume negociado por especuladores através do aumento das margens iniciais necessárias para que um investidor entre nos mercados. (Gazeta digital - 07.04.2008) 3 Exportadores terão desoneração tributária, diz Bernardo 4 Dados regionais de fevereiro mostram crescimento da indústria de 10,1% A produção industrial
caiu em cinco das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE em fevereiro, na comparação
com o mês anterior. Três estados que respondem por cerca de 60% do total
da indústria nacional registraram as quedas mais relevantes: São Paulo
(-1,5%), Minas Gerais (-1,6%) e Rio de Janeiro (-0,9%). Segundo os técnicos
do IBGE, na comparação com fevereiro de 2007, o aumento de 10,1% está
apoiado no desempenho positivo de 16 dos 20 ramos investigados. Veículos
automotores (18,5%), máquinas e equipamentos (21,1%), material eletrônico
e equipamentos de comunicações (37,2%), máquinas, aparelhos e materiais
elétricos (37,1%) e outros produtos químicos (16,7%) exerceram as contribuições
mais significativas na expansão da indústria geral. (DCI - 07.04.2008)
5 Política industrial depende dos cortes no orçamento O governo promete
anunciar a política industrial dentro de 15 dias. O ministro do Desenvolvimento,
Miguel Jorge, pretendia divulgá-la, ou pelo menos suas linhas mestras,
na semana passada, mas seus planos foram adiados. A razão para esse adiamento,
ainda que possa ser de apenas duas semanas, são as discussões dentro do
governo de qual será a melhor política a ser adotada para conter a ameaça
de alta da inflação. Na semana passada, o presidente Lula se reuniu a
sós com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BC, Henrique
Meirelles. Tudo leva a crer que a conversa girou em torno das ferramentas
de que dispõe o governo para evitar o risco de uma alta da inflação.Uma
das principais alternativas que tem sido discutida é a de se ampliar os
cortes no orçamento. Há várias cartas na mesa. Dependendo da opção do
governo, a política industrial poderá ter mais ou menos desonerações.
(Folha de São Paulo - 07.04.2008) 6 Investimentos anunciados sobem 28,4% no 1o bimestre Os investimentos no Brasil atingiram R$ 89,78 bi no primeiro bimestre do ano, de acordo com levantamento feito pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco. O valor é 28,4% superior ao apurado nos dois primeiros meses do ano passado, de R$ 69,92 bi. O número de empresas envolvidas também cresceu. Entre as companhias que realizaram expansões, construções, aberturas e modernizações no primeiro bimestre, a ampliação foi de 89% - 155 este ano, ante 82 em igual período do ano passado. Os segmentos que mais se destacaram foram comércio, com 32 investimentos em curso, e transportes e logística, com 23. O complexo automotivo e metalurgia ficaram com seis cada.O setor de energia elétrica, com apenas seis projetos recebendo recursos, impressionou pela cifra. As empresas deste grupo investiram R$ 5,6 bi em janeiro e fevereiro. (Jornal do Commercio - 07.03.2008) 7 Importante é inflação na meta, diz BC 8 Confaz quer participar mais da negociação O Confaz quer
aumentar sua participação nas discussões com o Ministério da Fazenda e
com o Congresso sobre a reforma tributária. Serão formadas comissões para
acompanhar as negociações. Um dos pontos mais complexos em discussão é
a definição do Fundo de Equalização de Receitas, que terá a função de
compensar as eventuais perdas para os Estados com as mudanças nos tributos.
Segundo o secretário de Fazenda do Rio, Joaquim Levy, ainda não há consenso
sobre o valor do fundo, mas alguns Estados mencionam o montante de R$
9 bi. "Pode ser um ponto de partida para avaliar, ou um pouco mais. Depois
é preciso ver como será feita a divisão." (Folha de São Paulo - 05.04.2008).
9 Pequenas indústrias ganham menos com queda na Selic A redução da
taxa Selic nos três primeiros trimestres do ano passado contribuiu pouco
para a diminuição do custo do crédito, especialmente das pequenas e das
médias indústrias, aponta estudo realizado em parceria entre a Fiesp e
o Serasa. O relaxamento nos juros durante o período -de 13,25% para 11,25%-
foi menos sentido porque o "spread" não acompanhou o mesmo ritmo de queda
da Selic. De acordo com a pesquisa "Painel de Competitividade", o "spread"
médio de janeiro a setembro foi de 12,9% ao ano. Se tivesse seguido em
linha com a Selic, seria de 8%.Os coordenadores da pesquisa afirmam que
a desoneração do crédito proporcionada pela redução da Selic ficou comprometida
porque os bancos não ofereceram sua contrapartida, reduzindo a taxa de
"spread". (Folha de São Paulo - 05.04.2008) O dólar comercial
iniciou esta jornada com perdas e se mantinha nessa trajetória minutos
atrás. Assim, em pouco mais de 30 minutos de atividades, a moeda estava
a R$ 1,7010 na compra e a R$ 1,7030 na venda, com recuo de 0,40%. Na abertura,
marcou R$ 1,7010. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na
BM & F retrocediam 0,52%, a R$ 1,709. Na sexta-feira da semana passada,
o dólar foi transacionado a R$ 1,7080 na compra e R$ 1,7100 na venda,
com baixa de 0,46%. (Valor Online - 07.04.2008)
Internacional 1 União Fenosa aposta pela construção de usinas nucleares na Espanha O vice presidente
e conselheiro delegado da Unión Fenosa, Honorato López Isla, assegurou
ontem que, apesar do desenvolvimento das energias renováveis na Espanha,
nos últimos anos, nunca será possível satisfazer a procura de eletricidade
dos consumidores neste tipo de fontes de energia ."Temos de trabalhar
no domínio da eficiência energética, porque energias renováveis têm limitações
e sua produção depende de fatores que não podem ser controlados ", disse
Lopez Island, que também era a favor de se optar pela construção de centrais
nucleares como uma alternativa para cobrir o aumento da procura energética
previstos para as próximas décadas. (El País - 07.04.2008) 2 Presidente guatemalteco anuncia investimento da Petrobras em hidrelétricas no seu país A Petrobras
poderá investir em hidrelétricas da Guatemala. O anúncio foi feito em
4 de abril pelo presidente guatemalteco, Álvaro Colom, em visita à Brasília.
"Há um potencial entre 4 mil e 4,5 mil megawatts e dependerá da decisão
da Petrobras em quantas represas tem interesse", falou após almoço com
o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Itamaraty. (Agência Brasil
- 07.04.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ARCE, Patrícia. "Consumidor livre - oferta de energia ameaçada" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 04 abril 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 PIRES, Adriano e Schechtman, Rafael. "É preciso mudar a matriz elétrica brasileira". Valor Econômico. São Paulo, 7 de abril de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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