l

IFE: nº 2.238 - 07 de março de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: mudança na lei para garantir investimentos em energia
2 Elétricas discutem formação de preços
3 Abrace: mercado livre de energia está sob risco
4 CCEE diz que liminares determinaram redução de valor a ser liquidado em janeiro
5 Audiências presenciais discutem regras sobre relação entre consumidor e concessionárias
6 Senado vai discutir questões do setor elétrico na comissão de infra-estrutura
7 R$ 305 mi por recursos hídricos
8 Energia eólica espera a vez de crescer
9 Brasil e Guatemala firmaram acordo na área energética
10 Faixas de terras do CE e MG são declaradas de utilidade pública
11 Lima assume hoje e pede definição do novo modelo
12 Novos diretores da Arsesp tomam posse nesta segunda-feira
13 Artigo "É preciso mudar a matriz elétrica brasileira"
14 Artigo "Consumidor livre - oferta de energia ameaçada"

Empresas
1 Cteep, a Eletronorte e a Chesf a reforçam investimentos em transmissão
2 Eletropaulo mira o aquecimento solar
3 Boa Sorte Energética transfere 49,99% das ações para Nova Vitória

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,7%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 41,7%
3 NE apresenta 70,2% de capacidade armazenada

4 Norte tem 88,7% da capacidade de armazenamento

5 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Consumo de gás natural bate recorde
2 Energias do Brasil garante gás para térmicas Norte Capixaba e Resende
3 Skaf anuncia centro de excelência para gás e petróleo em Campinas

Grandes Consumidores
1 Empresa dribla crise e faz investimento
2 ArcelorMittal paga R$ 2,837 bi em leilão
3 Oferta da ArcelorMittal movimenta R$ 2,84 bi na Bovespa
4 Preço de pelotas pode subir, revela Samarco
5 Montadoras vão repassar a alta dos insumos
6 Renault, Fiat e Peugeot Citröen batem recordes
7 Indústria automobilística registra melhor resultado para período

Economia Brasileira
1 Produtividade cresce sem corte de emprego e com aumento de salário
2 Elevação de margem inicial deve impedir bolha nas commodities

3 Exportadores terão desoneração tributária, diz Bernardo
4 Dados regionais de fevereiro mostram crescimento da indústria de 10,1%
5 Política industrial depende dos cortes no orçamento
6 Investimentos anunciados sobem 28,4% no 1o bimestre
7 Importante é inflação na meta, diz BC
8 Confaz quer participar mais da negociação
9 Pequenas indústrias ganham menos com queda na Selic
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 União Fenosa aposta pela construção de usinas nucleares na Espanha
2 Presidente guatemalteco anuncia investimento da Petrobras em hidrelétricas no seu país

Biblioteca Virtual do SEE
1 ARCE, Patrícia. "Consumidor livre - oferta de energia ameaçada" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 04 abril 2008.
2 PIRES, Adriano e Schechtman, Rafael. "É preciso mudar a matriz elétrica brasileira". Valor Econômico. São Paulo, 7 de abril de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: mudança na lei para garantir investimentos em energia

Se a legislação que permite a renovação das concessões de geração de energia não for alterada, as empresas podem não se interessar mais em investir em usinas novas. A opinião é de Nivalde de Castro, coordenador do GESEL / UFRJ. "É melhor entrar em leilão e ganhar usinas velhas, que já estão funcionando, do que construir usinas novas. E o país não cresce sem usina nova", avalia. Para ele, uma proposta de alteração na lei não terá dificuldades em ser aprovada no Congresso Nacional. Mas essa mudança deve acontecer antes de 2015, para evitar que haja um desequilíbrio econômico-financeiro das empresas do setor. Uma das alternativas é que, com a mudança da legislação, seja possível que a renovação da concessão possa ser feita mediante cobrança do governo às empresas que detêm as usinas. Castro disse também que o insucesso do leilão da Cesp foi resultado de uma "completa incompetência" de quem propôs a licitação. "Ninguém vai comprar uma empresa de R$ 20 bilhões sem saber o que vai acontecer depois de 2015". (Agência Brasil - 07.04.2008)

<topo>

2 Elétricas discutem formação de preços

Empresas e associações do setor elétrico querem aproveitar a relativa calmaria do atual cenário para reformar a metodologia de cálculo dos preços de energia, que atingiram valor máximo de R$ 569,59 por MWh em janeiro, quando o nível dos reservatórios baixou e a possibilidade de um novo racionamento assustou o país. O objetivo é ter um modelo em que a variação de preços seja menos súbita, refletindo melhor a hipótese de déficit de energia, bem como a oferta e demanda pelo insumo. A volatilidade do modelo vigente fez o preço da energia no mercado spot cair do valor máximo no fim de janeiro para R$ 122/MWh na segunda semana de fevereiro. Para agravar essa sensibilidade, as novas hidrelétricas terão reservatórios menores, deixando a geração de energia mais dependente ainda das condições hidrológicas. (Valor Econômico - 07.04.2008)

<topo>

3 Abrace: mercado livre de energia está sob risco

O presidente da Abrace, Eduardo Carlos Spalding, acusou o governo de querer acabar com o mercado livre de energia. Ele disse que a meta do governo é fazer com que as grandes empresas voltem a ser consumidores cativos, o que já começou a ocorrer ante a situação de escassez de nova energia. Spalding disse que os grandes consumidores passaram a enfrentar um novo cenário de preços, incompatível com a manutenção das operações. Ele refuta a acusação de que o setor se beneficiou de preços baixos no passado e que esteja buscando energia nas mesmas condições em período de escassez, como o atual. (Folha de São Paulo - 05.04.2008)

<topo>

4 CCEE diz que liminares determinaram redução de valor a ser liquidado em janeiro

A CCEE informou nesta sexta-feira, 4 de abril, que o valor inicialmente previsto para liquidação financeira referente ao mês de janeiro seria de R$ 1,206 bilhão, mas a movimentação efetiva, de R$ 1,154 bilhão, ocorreu por força de quatro liminares que impactaram o valor a ser liquidado. Segundo a CCEE, a diferença, de R$ 51,7 milhões, equivale a 4,29% do valor total previsto. Os R$ 51,7 milhões só poderão ser cobrados judicialmente após decisão arbitral, uma vez que os quatro contratos questionados judicialmente estabeleceram a Câmara de Arbitragem CCEE/FGV como foro arbitral. Ainda de acordo com a CCEE, a câmara não é parte nas liminares, apenas cumprindo determinação judicial. (CanalEnergia - 04.04.2008)

<topo>

5 Audiências presenciais discutem regras sobre relação entre consumidor e concessionárias

A Aneel realiza, nos meses de abril e maio, reuniões presenciais em cinco cidades a fim de aperfeiçoar a resolução 456/2000. Desde 1º de fevereiro em audiência pública documental, o regulamento define regras para o fornecimento de energia e estabelece os direitos e deveres do consumidor. Entre os temas a serem discutidos estão a redução de perdas não-técnicas, a inadimplência, a qualidade do atendimento comercial, postos de atendimento e minimização de custos operacionais. As cidades de Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Belém (PA) terão reuniões nos dias 24, 25 e 30 de abril, respectivamente. Em maio, serão realizados encontros em Salvador (BA), no dia 7, e, em Brasília (DF), no dia 8. (CanalEnergia - 04.04.2008)

<topo>

6 Senado vai discutir questões do setor elétrico na comissão de infra-estrutura

A Comissão de Infra-Estrutura do Senado aprovou na última quinta-feira, 3 de abril, seis requerimentos de convocação, sendo quatro referentes a questões do setor elétrico. Dois deles são dirigidos à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que deverá falar sobre o PAC e o projeto da hidrelétrica de Belo Monte (PA-11 mil MW). A ministra terá 30 dias para atender as duas convocações, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade. Os outros requerimentos são para tratar de licenciamento e matriz energética, para o qual foram convocados representantes do setor, do Ministério Público, do Instituto Acende Brasil e do setor empresarial; o outro é sobre a situação das distribuidoras sob controle da Eletrobrás e dos governos estaduais de Roraima e Amapá, foram convocados os governadores de Piauí, Wellington Dias, e de Roraima, José de Anchieta Júnior, e representante da área de engenharia da Eletrobrás. (CanalEnergia - 04.04.2008)

<topo>

7 R$ 305 mi por recursos hídricos

A Aneel arrecadou R$ 305,5 milhões no primeiro trimestre de 2008 em Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para Geração de Energia Elétrica (CFURH) em 627 municípios e 21 estados. Segundo a legislação, as hidrelétricas devem recolher 6,75% do valor obtido com a geração de energia a título de compensação financeira. Deste percentual, 6% dos recursos são distribuídos por rateio entre municípios, estados, MME e do Meio Ambiente (MMA) e Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico. Os outros 0,75% são destinados à implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. A verba é repassada pela Aneel aos seus destinos e deve ser utilizada em saúde, educação e segurança pública. (Brasil Energia - 04.04.2008)

<topo>

8 Energia eólica espera a vez de crescer

O mercado de energia eólica no Brasil espera por leilões próprios para "explodir", afirma Eduardo Leonetti Lopes, gerente de desenvolvimento de negócios da Wobben Wind Power, única fabricante de aerogeradores no País. Segundo Lopes, incentivos como o leilão de reserva, implantado pelo MME, podem impulsionar um mercado que já está em expansão no mundo. Números divulgados semana passada pela World Wind Energy Association mostram que o mercado mundial de energia eólica cresceu 26% em 2007; chegou a quase 94 mil MW de potência instalada. Segundo a Aneel, a potência total vinda energia eólica instalada hoje no Brasil é de 247 MW. (DCI - 07.04.2008)


<topo>

9 Brasil e Guatemala firmaram acordo na área energética

A Petrobras poderá investir em hidroelétricas da Guatemala. O anúncio foi feito pelo presidente guatemalteco, Álvaro Colom, em visita a Brasília. No entanto, detalhes da operação e cifras ainda não estão definidos. Brasil e Guatemala firmaram, na sexta-feira, seis acordos, incluindo um na área energética. O Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na área de Energia prevê a troca de experiências em planejamento energético de longo prazo com vistas a prevenção de crises, em eletrificação de regiões rurais e na produção e consumo de energia a partir de fontes renováveis. Colom aposta também na parceria para produção de biodiesel e etanol. (DCI - 07.04.2008)

<topo>

10 Faixas de terras do CE e MG são declaradas de utilidade pública

A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terra para a implantação de empreendimentos de transmissão no Ceará e em Minas Gerais. A decisão vai permitir a Cemig implantar a linha de transmissão Engenheiro Caldas - Governador Valadares 2, que terá 47 quilômetros de extensão e que vai operar em tensão de 69 kV. No Ceará, as áreas permitirão a passagem das linhas de transmissão que vão conectar a subestação Albatroz à SE Pecém, e a SE Aracati à SE Russas II. As linhas, de propriedade da Bons Ventos Geradora de Energia, terão, respectivamente, 17,5 quilômetros e 65,6 quilômetros de extensão. (CanalEnergia - 04.04.2008)

<topo>

11 Lima assume hoje e pede definição do novo modelo

Como parte de um projeto de profissionalização da entidade, Ricardo Lima assume hoje o cargo de presidente-executivo da Abrace. O novo presidente da Abrace, que ocupava a vice-presidência comercial da AES Eletropaulo, afirmou que o país vive uma indefinição quanto ao seu projeto de crescimento: "O governo tem que proteger o mercado cativo, mas deve resolver logo qual o modelo de desenvolvimento para nossas indústrias". Esta incerteza, segundo Lima, traz questões que vêm causando entraves ao setor, como a falta de planejamento na oferta de GN e o marco regulatório para concessões de usinas. (DCI - 07.04.2008)

<topo>

12 Novos diretores da Arsesp tomam posse nesta segunda-feira

Tomam posse nesta segunda-feira, dia 7/4, às 16 horas, com a presença de secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena, os novos diretores da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), Karla Bertocco e Hugo Sérgio de Oliveira. Indicados pelo governador José Serra, eles foram sabatinados e aprovados pela Comissão de Serviços e Obras Públicas da Assembléia Legislativa de São Paulo, em fevereiro. (CSPE - 04.04.2008)

<topo>

13 Artigo "É preciso mudar a matriz elétrica brasileira"

Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Adriano Pires e Rafael Schechtman defendem que a recente ameaça de um novo racionamento de energia elétrica com reflexos sobre o mercado de gás natural mostrou a necessidade de diversificação das fontes da geração do sistema elétrico brasileiro. Segundo os autores, o país ora depende de São Pedro para manter hidrelétricas funcionando, ora precisa racionar o suprimento de gás natural aos consumidores para acionar as termelétricas. Para Pires e Schechtman, sem uma participação significativa da geração termelétrica a carvão mineral e nuclear teremos que orar cada vez mais fervorosamente para São Pedro ou nos aprimorarmos na dança da chuva. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

14 Artigo "Consumidor livre - oferta de energia ameaçada"

Em artigo ao CanalEnergia, Patrícia Arce, diretora técnico-regulatória da Abrace, tem observado manifestações equivocadas sobre esse segmento. O benefício da existência do consumidor livre é evidente: o controle de preços baseado nas regras de mercado. Sua meta principal é pagar o preço justo pela energia, e, dessa maneira, garantir a competitividade da indústria nacional frente a outros países. No entanto, não se observa ações do governo visando ao direcionamento de energia para esse mercado. Essa é a grande contradição do setor elétrico nacional: o mesmo governo que vislumbrou as vantagens da criação do mercado livre não está destinando nenhum MW a esse mercado industrial, vetor da expansão nacional. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 07.04.2008)

<topo>

 

Empresas

1 Cteep, a Eletronorte e a Chesf a reforçam investimentos em transmissão

A Aneel autorizou a Cteep, a Eletronorte e a Chesf a reforçar os investimentos em transmissão nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Bahia, Ceará, Alagoas e Paraíba. O custo estimado das obras da Cteep e da Chesf é de R$ 9,9 milhões e R$ 477,3 mil da Eletronorte. A Aneel também aprovou a instalação de reforços nas subestações Santo Antônio de Jesus (BA), Icó e Pici (CE), Maceió (AL) e Campina Grande II (PB), unidades da Chesf. Os equipamentos deverão entrar em operação de dez a 20 meses a contar da publicação de resolução. A Eletronorte investirá em reforços na subestação Sorriso, de 230 kV, em Mato Grosso. (Brasil Energia - 04.04.2008)

<topo>

2 Eletropaulo mira o aquecimento solar

O mercado de aquecedor solar de água parece ser tão promissor que até a maior distribuidora de energia da América Latina, a AES Eletropaulo, embarcou. A companhia fechou um acordo com a brasileira e2solar e vai instalar em 20 casas da favela de Paraisópolis, localizada na zona sul da capital paulista, o equipamento. Por ora, a colocação, que já começa nesta semana, é experimental e atinge, principalmente, quem teve as ligações clandestinas legalizadas. Segundo a distribuidora os testes deverão durar seis meses em Paraisópolis. Porém, a companhia pretende até o fim de 2010 instalar 10 mil equipamentos de energia solar em favelas, conjuntos habitacionais, o que demandará investimentos de R$ 15 milhões. (Valor Econômico - 07.04.2008)

<topo>

3 Boa Sorte Energética transfere 49,99% das ações para Nova Vitória

A Aneel autorizou a Boa Sorte Energética a transferir 49,99% de suas ações para a Nova Vitória Imobiliária e Participações. Com a operação, a beneficiada passa a ter 99,99% das ações ordinárias da pequena central hidrelétrica Boa Sorte (TO, 16 MW), ficando os 0,01% restantes com a acionista Daniela Pereira. O processo deve ser concluído em 90 dias e os documentos comprobatórios deverão ser encaminhados à Aneel em até 120 dias. O início da operação comercial do empreendimento está previsto para o próximo dia 30 de abril. Atualmente, a Boa Sorte é controlada pela Aurium Tradim Importação e Exportação. (CanalEnergia - 04.04.2008)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,7%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 2 de abril. A usina de Furnas atinge 97,8% de volume de capacidade. (ONS - 7.04.2008)

<topo>

2 Sul: nível dos reservatórios está em 41,7%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 2 de abril, com 41,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 25,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 7.04.2008)

<topo>

3 NE apresenta 70,2% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 1% em relação à medição do dia 2 de abril, o Nordeste está com 70,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 60,7% de volume de capacidade. (ONS - 7.04.2008)

<topo>

4 Norte tem 88,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 88,7% com variação de 0,6% em relação à medição do dia 2 de abril. A usina de Tucuruí opera com 94,5% do volume de armazenamento. (ONS - 7.04.2008)

<topo>

5 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de XXX.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             xxx  pesada                      xxx  pesada                     xxx  pesada                    xxx
 média                               xxx  média                        xxx  média                       xxx  média                      xxx
 leve                                  xxx  leve                           xxx  leve                          xxx  leve                         xxx
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Consumo de gás natural bate recorde

O consumo de gás natural aumentou 32,79% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Abegás. O consumo médio diário do país está em 51 milhões de metros cúbicos. O aumento foi puxado pelas usinas termelétricas, que usaram 271,71% mais gás natural no período. (Folha de São Paulo - 05.04.2008)

<topo>

2 Energias do Brasil garante gás para térmicas Norte Capixaba e Resende

A Energias do Brasil assinou termo de compromisso com a Petrobras para o fornecimento de gás natural para as térmicas Resende (RJ) e Norte Capixaba (ES), com capacidade instalada de 500 MW, cada. O TC assinado, segundo a holding, garantem a entrega do combustível a partir de 2013. O acordo viabilizou a participação dos projetos no leilão de energia nova A-5, previsto para 17 de julho. (APMPE - 04.04.2008)

<topo>

3 Skaf anuncia centro de excelência para gás e petróleo em Campinas

O presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, em visita à região de Campinas, na última sexta-feira, anunciou investimentos de R$ 22 milhões na construção da futura unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, em Paulínia."Vai ser o primeiro do Brasil. Vamos investir R$ 22 milhões e será um centro de excelência para o setor de petróleo e gás. Vamos ter a escola e o centro de tecnologia. Se tudo der certo, dentro de um ano, ele será inaugurado", previu. (DCI - 07.04.2008)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Empresa dribla crise e faz investimento

Apesar da crise no agronegócio, a Empresa de Mineração Aripuanã Limitada (Emal) continua fazendo investimentos para aumentar a produção e a qualidade o produto. O proprietário, Celso Penço, faz questão de ressaltar que tem o melhor produto do mercado. Só no ano passado ele investiu US$ 5 milhões na aquisição e restruturação de sua décima unidade, em Nobres, chamada Emal Açúcar. Outro investimento feito pela empresa foi na construção de outra unidade de extração de calcário na cidade de Porto Estrela. Na mesma unidade de Nobres está orçada a ampliação de um barracão para armazenar o calcário e protegê-lo do vento e da chuva no valor de R$ 126 mil. (Gazeta Digital - 07.04.2008)

<topo>

2 ArcelorMittal paga R$ 2,837 bi em leilão

A oferta pública de aquisição, pela ArcelorMittal, das ações de sua controlada ArcelorMittal Inox Brasil S.A. (antiga Acesita) movimentou R$ 2,837 bilhões em volume financeiro. De acordo com informações da Bovespa, a operação, concluída na sexta-feira, compreendeu a negociação de 1.008.306 ações ordinárias da antiga Acesita, pelo preço unitário de R$ 95,25, e 28.954.035 ações preferenciais da empresa, pelo valor de R$ 94,70 por papel. Foram realizados 936 negócios. A intenção da ArcelorMittal com esta OPA era adquirir até a totalidade das ações da sua controlada em circulação no mercado. (DCI - 07.04.2008)

<topo>

3 Oferta da ArcelorMittal movimenta R$ 2,84 bi na Bovespa

A Bovespa informa que foi concluída no dia 04 de abril a Oferta Pública de Aquisição de ações ordinárias e preferenciais da ArcelorMittal Inox Brasil S.A. Foram negociadas 1.008.306 ações ordinárias ao preço de R$ 95,25 por ação e 28.954.035 ações preferenciais ao preço de R$ 94,70 por ação em 936 negócios. O volume financeiro da operação foi de R$ 2.837.988.261,00. (DCI - 04.04.2008)

<topo>

4 Preço de pelotas pode subir, revela Samarco

A Samarco Mineração S.A., a segunda maior produtora brasileira de pelotas de minério de ferro, prevê que a demanda por esse tipo de matéria-prima, puxada pela China, dará margem a reajustes nos preços nos próximos anos. A crescente produção de aço provavelmente continuará alimentando a demanda pela matéria-prima, informou Ricardo Vescovi, diretor operacional da empresa. A empresa poderá se concentrar na expansão de seu porto no ano que vem, em vez de construir outra divisão de produção, segundo Vescovi. (DCI - 07.04.2008)

<topo>

5 Montadoras vão repassar a alta dos insumos

O aumento de custo dos insumos neste início de ano será repassado em breve pelas montadoras, que trabalham em um cenário de mercado aquecido. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, afirmou na última sexta-feira que não há como segurar o impacto. Para ele, os preços só não foram reajustados ainda porque há uma competição muito forte pelo mercado, cujas vendas cresceram 31,4% no trimestre, em relação aos três primeiros meses de 2007. "Os custos já subiram, mas o mercado hoje está muito forte e competitivo", afirmou. (DCI - 07.04.2008)

<topo>

6 Renault, Fiat e Peugeot Citröen batem recordes

A montadora italiana, líder do mercado, bateu recorde de produção e vendas no primeiro trimestre. De janeiro a março foram emplacados 155.750 automóveis e comerciais leves da Fiat no Brasil, volume correspondente a 25,2% do total e representando um crescimento de 30,8% nas vendas em relação ao primeiro trimestre de 2007. A Renault registrou em março o melhor mês de vendas desde que iniciou as suas atividades no País. O desempenho em março foi 86% superior ao alcançado em março do ano passado. Já a PSA Peugeot Citroën registrou entre janeiro e março de 2008 o melhor primeiro trimestre da história. As vendas representam um aumento de 42% em relação ao mesmo período do ano passado. (DCI - 07.04.2008)

<topo>

7 Indústria automobilística registra melhor resultado para período

As montadoras instaladas no Brasil conseguiram, no mês passado, o melhor resultado do setor para meses de março em vendas e produção. Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram comercializados 232.147 veículos, 15,6% mais do que em fevereiro e 20% a mais do que em março do ano passado. No acumulado do ano, são 648 mil veículos vendidos no país, 31,4% acima do mesmo trimestre do ano passado. A produção de veículos cresceu 11% sobre fevereiro e 13,4% sobre o mesmo mês do ano passado, com 280,6 mil unidades. (DCI - 04.04.2008)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Produtividade cresce sem corte de emprego e com aumento de salário

A produtividade do trabalho na indústria brasileira vive o que os economistas chamam de um ciclo virtuoso de crescimento. O ciclo começou em 2004 e está se acelerando. No ano passado, a produção por trabalhador nas fábricas cresceu 4,2%, quase o dobro da taxa alcançada em 2006. Esse desempenho reflete o aumento dos investimentos das empresas em máquinas e equipamentos para expandir a produção. Impulsionada pela expansão de 6% na produção industrial, a evolução da eficiência nas fábricas é considerada virtuosa porque veio acompanhada de crescimento de 2,2% no emprego e de 1,8% nas horas pagas. Ou seja, a produtividade aumentou sem demissões em massa..A remuneração média da mão-de-obra apresentou aumento real, de 3,1%. O ganho foi menor que o proporcionado pelo avanço da produtividade, o que sinaliza que os aumentos salariais estão sendo concedidos pela indústria sem pressões inflacionárias. Os números constam de um levantamento feito pelo Iedi. (O Estado de São Paulo - 07.04.2008)

<topo>

2 Elevação de margem inicial deve impedir bolha nas commodities

Uma elevação nas margens iniciais pode reduzir o potencial de uma bolha especulativa no mercado de commodities e evitar um agravamento da crise financeira provocada pelo mercado imobiliário, segundo David Threlkeld, presidente da trading de metais, Resolved, localizada no Arizona. Segundo ele, as commodities estão com os preços elevados atualmente baseando-se apenas em fundamentos, o que mostra que elas estão sendo especuladas. Threlkeld disse que a solução é simples e está na redução do volume negociado por especuladores através do aumento das margens iniciais necessárias para que um investidor entre nos mercados. (Gazeta digital - 07.04.2008)

<topo>

3 Exportadores terão desoneração tributária, diz Bernardo

Os exportadores brasileiros serão beneficiados nos próximos dias por um plano de desoneração tributária, segundo informou neste domingo a jornalistas o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. "Teremos incentivos extras para o setor exportador, com o objetivo de estimular investimento e pesquisa e o desenvolvimento tecnológico". As medidas adiantadas pelo ministro fazem parte da segunda fase da política industrial, que deveria ter sido implantada no final do ano passado. As medidas da segunda fase da política industrial têm como objetivo, de acordo com Bernardo, incentivar a produção industrial do Brasil. (Zero Hora - 07.04.2008)

<topo>

4 Dados regionais de fevereiro mostram crescimento da indústria de 10,1%

A produção industrial caiu em cinco das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE em fevereiro, na comparação com o mês anterior. Três estados que respondem por cerca de 60% do total da indústria nacional registraram as quedas mais relevantes: São Paulo (-1,5%), Minas Gerais (-1,6%) e Rio de Janeiro (-0,9%). Segundo os técnicos do IBGE, na comparação com fevereiro de 2007, o aumento de 10,1% está apoiado no desempenho positivo de 16 dos 20 ramos investigados. Veículos automotores (18,5%), máquinas e equipamentos (21,1%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (37,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (37,1%) e outros produtos químicos (16,7%) exerceram as contribuições mais significativas na expansão da indústria geral. (DCI - 07.04.2008)

<topo>

5 Política industrial depende dos cortes no orçamento

O governo promete anunciar a política industrial dentro de 15 dias. O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, pretendia divulgá-la, ou pelo menos suas linhas mestras, na semana passada, mas seus planos foram adiados. A razão para esse adiamento, ainda que possa ser de apenas duas semanas, são as discussões dentro do governo de qual será a melhor política a ser adotada para conter a ameaça de alta da inflação. Na semana passada, o presidente Lula se reuniu a sós com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BC, Henrique Meirelles. Tudo leva a crer que a conversa girou em torno das ferramentas de que dispõe o governo para evitar o risco de uma alta da inflação.Uma das principais alternativas que tem sido discutida é a de se ampliar os cortes no orçamento. Há várias cartas na mesa. Dependendo da opção do governo, a política industrial poderá ter mais ou menos desonerações. (Folha de São Paulo - 07.04.2008)

<topo>

6 Investimentos anunciados sobem 28,4% no 1o bimestre

Os investimentos no Brasil atingiram R$ 89,78 bi no primeiro bimestre do ano, de acordo com levantamento feito pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco. O valor é 28,4% superior ao apurado nos dois primeiros meses do ano passado, de R$ 69,92 bi. O número de empresas envolvidas também cresceu. Entre as companhias que realizaram expansões, construções, aberturas e modernizações no primeiro bimestre, a ampliação foi de 89% - 155 este ano, ante 82 em igual período do ano passado. Os segmentos que mais se destacaram foram comércio, com 32 investimentos em curso, e transportes e logística, com 23. O complexo automotivo e metalurgia ficaram com seis cada.O setor de energia elétrica, com apenas seis projetos recebendo recursos, impressionou pela cifra. As empresas deste grupo investiram R$ 5,6 bi em janeiro e fevereiro. (Jornal do Commercio - 07.03.2008)

<topo>

7 Importante é inflação na meta, diz BC

Com a expectativa do mercado de aumento da taxa Selic já neste mês, o presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem nos EUA que "o importante [para o país] não é o movimento das taxas de juros", mas a inflação dentro da meta. "o importante é nós termos a inflação na meta, o país crescendo, a economia estabilizada, os empregos sendo criados e, em última análise, a melhora do bem-estar da população", afirmou Meirelles Ele não comentou a tendência para a próxima reunião do Copom. Meirelles insiste que sua prioridade é enquadrar o país dentro de sua meta inflacionária. "A história mostra que o melhor para um país é uma inflação na meta (...), que dá condições para as famílias e as empresas planejarem, fazerem seus investimentos com tranqüilidade." (Folha de São Paulo - 06.04.2008)


<topo>

8 Confaz quer participar mais da negociação

O Confaz quer aumentar sua participação nas discussões com o Ministério da Fazenda e com o Congresso sobre a reforma tributária. Serão formadas comissões para acompanhar as negociações. Um dos pontos mais complexos em discussão é a definição do Fundo de Equalização de Receitas, que terá a função de compensar as eventuais perdas para os Estados com as mudanças nos tributos. Segundo o secretário de Fazenda do Rio, Joaquim Levy, ainda não há consenso sobre o valor do fundo, mas alguns Estados mencionam o montante de R$ 9 bi. "Pode ser um ponto de partida para avaliar, ou um pouco mais. Depois é preciso ver como será feita a divisão." (Folha de São Paulo - 05.04.2008).

<topo>

9 Pequenas indústrias ganham menos com queda na Selic

A redução da taxa Selic nos três primeiros trimestres do ano passado contribuiu pouco para a diminuição do custo do crédito, especialmente das pequenas e das médias indústrias, aponta estudo realizado em parceria entre a Fiesp e o Serasa. O relaxamento nos juros durante o período -de 13,25% para 11,25%- foi menos sentido porque o "spread" não acompanhou o mesmo ritmo de queda da Selic. De acordo com a pesquisa "Painel de Competitividade", o "spread" médio de janeiro a setembro foi de 12,9% ao ano. Se tivesse seguido em linha com a Selic, seria de 8%.Os coordenadores da pesquisa afirmam que a desoneração do crédito proporcionada pela redução da Selic ficou comprometida porque os bancos não ofereceram sua contrapartida, reduzindo a taxa de "spread". (Folha de São Paulo - 05.04.2008)

<topo>

10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou esta jornada com perdas e se mantinha nessa trajetória minutos atrás. Assim, em pouco mais de 30 minutos de atividades, a moeda estava a R$ 1,7010 na compra e a R$ 1,7030 na venda, com recuo de 0,40%. Na abertura, marcou R$ 1,7010. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na BM & F retrocediam 0,52%, a R$ 1,709. Na sexta-feira da semana passada, o dólar foi transacionado a R$ 1,7080 na compra e R$ 1,7100 na venda, com baixa de 0,46%. (Valor Online - 07.04.2008)

<topo>

 

Internacional

1 União Fenosa aposta pela construção de usinas nucleares na Espanha

O vice presidente e conselheiro delegado da Unión Fenosa, Honorato López Isla, assegurou ontem que, apesar do desenvolvimento das energias renováveis na Espanha, nos últimos anos, nunca será possível satisfazer a procura de eletricidade dos consumidores neste tipo de fontes de energia ."Temos de trabalhar no domínio da eficiência energética, porque energias renováveis têm limitações e sua produção depende de fatores que não podem ser controlados ", disse Lopez Island, que também era a favor de se optar pela construção de centrais nucleares como uma alternativa para cobrir o aumento da procura energética previstos para as próximas décadas. (El País - 07.04.2008)

<topo>

2 Presidente guatemalteco anuncia investimento da Petrobras em hidrelétricas no seu país

A Petrobras poderá investir em hidrelétricas da Guatemala. O anúncio foi feito em 4 de abril pelo presidente guatemalteco, Álvaro Colom, em visita à Brasília. "Há um potencial entre 4 mil e 4,5 mil megawatts e dependerá da decisão da Petrobras em quantas represas tem interesse", falou após almoço com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Itamaraty. (Agência Brasil - 07.04.2008)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 ARCE, Patrícia. "Consumidor livre - oferta de energia ameaçada" CanalEnergia. Rio de Janeiro. 04 abril 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 PIRES, Adriano e Schechtman, Rafael. "É preciso mudar a matriz elétrica brasileira". Valor Econômico. São Paulo, 7 de abril de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás