l IFE: nº 2.237 - 04
de abril de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Governo reduz custo de Jirau e quer tarifa menor O governo
federal reduziu em R$ 3,9 bilhões o valor do investimento que considera
necessário para erguer a usina de Jirau, empreendimento do complexo hidrelétrico
do rio Madeira, em Rondônia. A Odebrecht e a estatal Furnas haviam apresentado
projeto ao governo dizendo que seria preciso investir R$ 12,59 bilhões
para erguer a obra. A EPE disse que o mesmo projeto pode ser feito por
R$ 8,69 bilhões. A principal conseqüência da medida não está só na redução
do tamanho da operação financeira. O governo quer que o valor da tarifa
de energia fique próximo ou inferior ao valor apresentado pela Odebrecht
na concessão da usina Santo Antônio, também no rio Madeira, e que deu
a vitória ao grupo. (Folha de São Paulo - 04.04.2008) 2 Leilão de energia de Jirau tem duas datas prováveis, diz EPE O presidente
do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que há duas datas prováveis
para a realização do leilão da Usina Hidrelétrica de Jirau, 9 ou 12 de
maio. Ele disse que a escolha da data caberá à Aneel. (Agência Brasil
- 04.04.2008) 3 Consumidor terá mais um encargo na conta de luz Se tudo
der certo, a partir do ano que vem os brasileiros terão mais um encargo
para pagar na sua conta de luz. Trata-se da energia de reserva, que servirá
como seguro para reduzir as chances de o País decretar um novo racionamento.
Essa energia será produzida pelas usinas que hoje fabricam açúcar e álcool
durante a safra, que coincide com o período seco. Apesar do caráter preventivo
do leilão de reservas, o fato é que mais um encargo vai ser incorporado
à carga tributária do setor elétrico brasileiro, que já supera 40%. (O
Estado de São Paulo - 04.04.2008) 4
Luz para Todos no RS 5 Artigo: "Carga tributária do setor elétrico sub judice" Na revista
Custo Brasil n. 12 foi publicado o artigo "Carga tributária do setor elétrico
sub judice" de autoria do advogado tributarista Eduardo Borges. O advogado
defende um ambiente institucional bem definido para que os investidores
aloquem seus recursos, que não é o caso da legislação tributária no Brasil.
Ele explicita as principais ações tributárias pendentes no Judiciário
que se referem ao setor elétrico. Por fim, diz que o Judiciário deve possuir
um entendimento em prol do setor elétrico e do desenvolvimento do país
para a redução do chamado "Custo Brasil". Para ler o artigo na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 04.04.2008) 6 Artigo "O cenário energético brasileiro e a alternativa das PCHs" Segundo
José Antunes Sobrinho, vice-presidente de energia e recursos hídricos
da Engevix, diante das atuais taxas de crescimento do país e do conseqüente
incremento da demanda por energia elétrica, torna-se imperiosa a busca
de alternativas que garantam tranqüilidade aos brasileiros. As pequenas
centrais hidrelétricas, embora não sejam capazes de resolverem o problema
definitivamente, destacam-se como alternativas de geração limpa, com menos
restrições e implantação mais rápida que os grandes empreendimentos. (CanalEnergia
- 03.04.2008) Em artigo ao Globo, Miriam Leitão aborda a questão das eleições paraguaianas e seus reflexos na Usina de Itaipu. Como já se sabe, o favorito à presidência do país, Fernando Lugo, baseia sua candidatura na revisão do tratado de Itaipu. Saiu de uma reunião com Lula afirmando que o presidente poderia rever o contrato. Entretanto, essas afirmações são negadas pelo planalto. O candidato chegou a comparar a situação com àquela que ocorreu com a Bolívia recentemente. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.04.2008)
Empresas 1 Chesf realiza leilão para venda de energia A Chesf
realiza na próxima terça-feira, 8 de abril, leilão para venda de energia
no ambiente de contratação livre. Os interessados terão até as 12 horas
da próxima segunda-feira, 7, para entregar o termo de adesão ao processo.
O edital e a documentação estão disponíveis no site da Chesf. O produto,
com centro de gravidade no submercado Nordeste, tem o período de entrega
referente ao mês de março de 2008. A quantidade que será contratada por
cada proponente comprador vencedor será definida apenas ao final do leilão.
Os preços mínimos serão divulgados apenas no dia do leilão. Segundo a
Chesf, o resultado será anunciado no mesmo dia até às 11h30. (APMPE -
03.04.2008) 2 Energias do Brasil será sócia da EDP-Renováveis A Energias do Brasil será sócia da EDP-Renováveis, quarta maior geradora eólica do mundo, nos projetos da empresa na América do Sul, informou o diretor financeiro da EDP, que controla as empresas, Nuno Alves. Alves afirmou que a Energias do Brasil terá 45% dos projetos da EDP-Renováveis na América do Sul, e que o objetivo são parques eólicos principalmente no Brasil. A idéia é investir para ter 500 megawatts de energia eólica em cinco anos. Além disso, descarta a compra de parques eólicos já existentes no Brasil ou em outros países da região. Outros projetos de energia hídrica também estão sendo avaliados, como 24 pequenas hidrelétricas totalizando. (Reuters - 04.04.2008) 3 Celg registra prejuízo de R$ 176,923 mi A Celg apurou
prejuízo de R$ 176,923 milhões em 2007, segundo balanço divulgado nesta
quinta-feira, 3 de abril. No entanto, o prejuízo é 44% menor que os R$
267,884 milhões registrados no ano anterior. A receita bruta atingiu R$
2,982 bilhões no ano passado, ante os R$ 2,632 bilhões em 2006. Já a receita
líquida da companhia passou de R$ 1,497 bilhão em 2006 para R$ 1,688 bilhão
em 2007. O resultado operacional da empresa foi negativo nos dois anos,
alcançando prejuízo de 248,071 milhões no ano passado, contra um prejuízo
de R$ 425,192 milhões em 2006. (CanalEnergia - 03.04.2008) 4
Light conquista clientes em São Paulo 5 Cemig confirma aporte de R$ 1,5 bi em 2008 A Companhia
Energética de Minas Gerais pretende investir pelo menos R$ 1,5 bilhão
para expandir suas operações este ano. Deste montante, R$ 43 milhões ficarão
com a holding, R$ 334 milhões com a Cemig-GT e R$ 1,184 bilhão com a Cemig-D.
Este será um ano muito bom para aquisições e nós estamos estudando todas
as oportunidades, disse Luiz Fernando Rolla, diretor financeiro da Cemig.
De acordo com o presidente da Cemig, Djalma de Moraes, em 2008, entre
outros projetos, será dada continuidade ao Minas PCH e às obras da UHE
Baguari (DCI - 04.04.2008) 6 Eletrosul recebe até hoje proposta de consórcio Hoje acaba
o prazo dado pela Eletrosul para as empresas interessadas em formar consórcio
com a estatal no leilão da usina Jirau. A empresa anuncia os nomes na
semana que vem. Até a próxima segunda-feira, 7 de abril, outras subsidiárias
da Eletrobrás também realizarão chamadas públicas para receber propostas.
Nenhuma empresa se manifestou oficialmente, mas há expectativa de que
se repitam algumas parcerias que participaram do leilão de Santo Antônio,
realizado em dezembro do ano passado (DCI - 04.04.2008) 7 Furnas testa rede sem fio em SE O Centro
de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), em parceria
com a NEC do Brasil, implantou uma rede piloto de comunicação sem fio
na subestação de Furnas em Ibiúna, interior de São Paulo, que recebe a
maior parte da energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu. A iniciativa
é pioneira no país .Quando for implantada em definitivo pela subsidiária
da Eletrobrás, a rede sem fio vai permitir o atendimento às equipes de
operação e manutenção nos pátios e prédios das subestações por meio da
transmissão de dados, voz e vídeo sobre IP para terminais portáteis, como
telefones WiFi, PDAs e laptops. (Brasil Energia - 03.04.2008) No pregão do dia 03-04-2008, o IBOVESPA fechou a 64.175,05 pontos, representando uma alta de 1,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,65 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,07% fechando a 17.783,27 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,59 ON e R$ 26,90 PNB, alta de 0,17% e baixa de 1,82%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,60 as ações ON, alta de 0,03% em relação ao dia anterior e R$ 26,74 as ações PNB, baixa de 0,59% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.04.2008)
Leilões 1 Governo fará em maio leilão de energia de biomassa Como forma
de aumentar a oferta de energia elétrica mais barata no curto prazo, o
governo federal fará nos dias 20 e 21 de maio um leilão de reservas para
contratação de energia produzida a partir do bagaço de cana-de-açúcar.
É a primeira vez que o MME recorrerá a esse recurso. As usinas fornecerão
eletricidade apenas no período de seca - de maio a outubro -, que corresponde
à época de safra da cana. Para isso, os empreendedores serão remunerados
com uma receita fixa mensal e não terão de contratar energia para cobrir
a entressafra, mecanismo usado nos leilões comuns e que encarece o preço
final desse fornecimento. O edital para o leilão será lançado daqui a
duas semanas. Há 118 usinas interessadas, oferecendo um total de 7,8 mil
MW de potência instalada. (Valor Econômico - 04.04.2008) A expansão da oferta de energia elétrica no Brasil se dará com fontes mais sujas e mais caras. É o que prova os números dos projetos cadastrados para os leilões dos tipos A-3 e A-5 deste ano, divulgados nesta quinta-feira (3/4) pela EPE. Foram inscritas apenas três hidrelétricas na licitação, totalizando 480 MW de capacidade instalada, e 196 térmicas a óleo combustível, que somam nada menos que 33.793 MW. As térmicas a óleo combustível lideram a lista, com 174 projetos (29.632 MW). Em seguida estão as térmicas a biomassa, com 98 projetos cadastrados (5.271 MW). Há ainda 63 eólicas (3.600 MW), seis térmicas a gás natural (1.674 MW) e 17 térmicas que operam com outros insumos (807 MW). (Brasil Energia - 03.04.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,4%, não
apresentando variação significativa em relação à medição do dia 1 de abril.
A usina de Furnas atinge 97,9% de volume de capacidade. (ONS - 04.04.2008)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 42,1% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 1 de abril, com 42,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 25,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.04.2008) 3 NE apresenta 68,8% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 1% em relação à medição do dia 1 de abril, o Nordeste está com
68,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 59,6% de volume de capacidade. (ONS - 04.04.2008) 4 Norte tem 88,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 88,1% com variação de 0,5% em
relação à medição do dia 1 de abril. A usina de Tucuruí opera com 93,9%
do volume de armazenamento. (ONS - 04.04.2008)
Meio Ambiente 1 Agentes demonstram preocupação crescente com entraves ambientais A questão
ambiental tornou-se uma preocupação crescente dos agentes do setor elétrico
diante da necessidade de expandir a oferta de energia e dos crescentes
custos de implantação de projetos de geração. Atrasos na concessão de
licenças, falta de regulamentação de dispositivos legais e judicialização
excessiva são alguns dos principais pontos que ainda impedem a expansão
mais ágil do parque gerador, além do crescimento inesperado de despesas.
O tema foi apresentado a deputados federais e empreendedores presentes
no evento "Agenda Legislativa do Setor Elétrico 2008-2009", promovido
pela Frente Parlamentar em Defesa da Infra-Estrutura, realizado na última
quarta-feira, 2 de abril, em Brasília. (CanalEnergia - 03.04.2008)
Gás e Termoelétricas 1 EDP aposta em térmicas a gás natural A Energias do Brasil, holding da portuguesa EDP, está de olho no próximo leilão do governo federal que vai licitar projetos para entrar em operação em 2013. É o chamado leilão A-5, que deverá ser realizado em meados deste ano. António Pita de Abreu, diretor-presidente da Energias do Brasil, afirma que a companhia pretende vender no leilão duas térmicas a gás natural. Juntos, os empreendimentos vão demandar investimentos de US$ 1,2 bilhão e deverão ter capacidade para produzir 1.000 MW. A companhia já possui termos de compromisso assinados com a Petrobras, que poderá ser a fornecedora de gás natural. (Valor Econômico - 04.04.2008) 2 Wärtsilä assina acordos de 188 milhões para fornecimento de motores para térmicas A Wärtsilä
fechou dois contratos, no valor total de 188 milhões, cerca de R$ 500
milhões, para a instalação de uma térmica em Viana (ES) e outra em Campina
Grande (PB). As térmicas serão construídas em regime de turnkey e devem
entrar em operação no início de 2010. Cada usina terá 170 MW de capacidade
e utilizará óleo pesado como combustível. (CanalEnergia - 03.04.2008)
3 Geradores a caminho de Angra 1 A Nuclep,
instalada em Itaguaí (RJ), iniciou o transporte dos primeiros geradores
de vapor fabricados no Brasil que serão instalados na termonuclear Angra
1. Um dos novos equipamentos já esta a caminho da usina, e o outro começou
a ser transportado esta semana. Ambos foram entregues em março. Angra
1 foi desligada do Sistema Interligado Nacional (SIN) em 16 de fevereiro
para manutenção e preparação para receber os dois novos geradores de vapor.
Seu retorno à rede está previsto para 16 de abril. (Brasil Energia - 03.04.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale garante fim das conversas com Xstrata A Vale afirmou
que o negócio para comprar a Xstrata e se transformar na maior mineradora
do mundo está "morto". As negociações estão "mortas, acabou", disse Fabio
Barbosa, diretor financeiro da empresa. Fernando Thompson, porta-voz da
empresa, confirmou ontem que um pacote de financiamento de US$ 50 bilhões
expirou em 31 de março passado. Barbosa desmentiu especulações de jornais
brasileiros segundo as quais o negócio poderia ser ressuscitado após Roger
Agnelli, principal executivo da empresa, ter dito esta semana que as conversações
poderiam ser retomadas "se a Xstrata quisesse". (DCI - 04.04.2008)
Economia Brasileira 1 Atividade industrial se mantém aquecida no primeiro bimestre A produção da indústria continua em forte expansão no País. Os indicadores industriais medidos em fevereiro pela CNI, e divulgados ontem, revelam que o ritmo da atividade cresceu nos quatro indicadores avaliados em relação ao mesmo período de 2007. O faturamento das empresas aumentou 11,5%, as horas trabalhadas na produção cresceram 8,8%, o emprego 4,9% e a massa salarial 7,2%. O que reduziu foi a utilização da capacidade instalada das fábricas, em relação ao pico de novembro de 2007, quando o índice registrou o seu maior nível, de 83,3%. Em fevereiro foi de 82,9%. (Gazeta Mercantil - 04.04.2008) 2 Déficit comercial do setor de máquinas pode ir a US$ 12 bi Se continuar no mesmo compasso, o déficit da balança comercial da indústria brasileira de bens de capital mecânicos poderá alcançar US$ 12 bi este ano. Em uma previsão otimista ficará na casa dos US$ 10 bi, afirmou ontem o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, durante a divulgação do dados bimestrais do setor. Em 2007, o saldo comercial ficou negativo em US$ 4,8 bi. No primeiro bimestre de 2008 cresceu 156% em relação a igual período do ano passado, para US$ 1,53 bi, resultado de uma alta de 66,1% nas importações, que somaram US$ 3,27 bi, conforme pesquisa da entidade. As exportações foram a US$ 1,74 bi, expansão de 26,8%. "Estamos quebrando recordes históricos", disse Aubert Neto, referindo-se a curva ascendente não apenas das importações como também das exportações. "Mas o ritmo das vendas externas infelizmente não acompanha o das importações." (Gazeta Mercantil - 04.04.2008) 3
Matéria-prima soma até 60% da exportação 4 Alta de apenas 6% na importação de insumos surpreende O crescimento
das importações de matérias-primas pela indústria - que representam metade
do total das compras externas do país - sofreu uma freada brusca e atípica
em março. Depois de subir 52,5% em janeiro e 54% em fevereiro na comparação
com igual período do ano anterior, as importações de bens intermediários
aumentaram apenas 6,5% no mês passado, de acordo com a Secex, do Ministério
do Desenvolvimento. Em 2007 ante 2006, as empresas elevaram em 30% as
compras de insumos fora do país. O dado surpreendeu os analistas de comércio
exterior, que levantam algumas hipóteses: impacto da greve dos auditores
da Receita Federal, influência de setores que anteciparam importações
e até um equívoco na compilação dos números. O governo ainda não sabe
o que ocorreu e decidiu revisar os dados para verificar as razões desse
ponto fora da curva, segundo o Ministério do Desenvolvimento. (Valor Econômico
- 04.04.2008) 5 Boom atual de commodities é o maior benéfico, diz o FMI Países emergentes
como o Brasil, que tiraram enorme proveito da valorização de suas matérias-primas
nos últimos anos, estão bem preparados para enfrentar as conseqüências
que o fim da exuberância nos mercados de commodities terá para suas economias,
sugere um estudo divulgado ontem pelo FMI. Os economistas do Fundo analisaram
o comportamento de dezenas de países num período de quatro décadas e compararam
seu desempenho nos últimos anos com o que ocorreu em outros ciclos de
valorização das matérias-primas no passado. A conclusão é que o ciclo
atual tem se revelado muito mais benéfico do que os anteriores para os
países emergentes. Segundo o estudo, economias que sempre foram muito
dependentes da exportação de matérias-primas estão aproveitando o ciclo
atual para se diversificar, ampliando as vendas de produtos manufaturados
e explorando novos mercados, o que ajuda a torná-las mais resistentes
a choques externos e aos efeitos de uma redução da demanda nos países
avançados. (Valor Econômico - 04.04.2008) 6 Mantega nega debate sobre aumento da Selic O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o BC tem autonomia para definir os juros e minimizou o debate interno para tentar impedir que o BC eleve a Selic na próxima reunião do Copom, nos dias 15 e 16. "Não vejo onde está esta discussão de juros dentro do governo", disse, sobre a polêmica em torno da decisão do Copom. Ele disse que o governo não discute mudar o rumo da política econômica e não pensa em elevar o superávit primário. (DCI - 04.04.2008) 7
Governo não mexe no câmbio, diz Mantega 8 Fipe prevê mais inflação em SP e espera juro maior A Fipe elevou
de 4% para 4,1% a estimativa de inflação pelo IPC em São Paulo neste ano.
A projeção já considera a elevação da taxa Selic, pelo BC, segundo o coordenador
da pesquisa, Marcio Nakane. Ontem, a Fipe divulgou que o IPC de março
subiu 0,31%, contra 0,19% em fevereiro. No primeiro trimestre, o IPC acumula
alta de 1,03% e, em 12 meses, de 4,29%. Mesmo com a revisão da estimativa
deste ano para 4,1%, o índice é inferior ao acumulado de 2007, de 4,38%.
(Folha de são Paulo - 04.04.2008) O dólar
comercial cede no começo das atividades. Há pouco, a moeda estava cotada
a R$ 1,713 na compra e a R$ 1,715 na venda, com perda de 0,17%. Na abertura,
marcou R$ 1,715. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na
BM & F diminuíam 0,14%, a R$ 1,724. Ontem, o dólar comercial fechou com
desvalorização de 0,52%, a R$ 1,716 na compra e R$ 1,718 na venda. (Valor
Online - 04.04.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SOBRINHO, José Antunes. "O cenário energético brasileiro e a alternativa das PCHs". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 03 de abril de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 BORGES, Eduardo. Carga tributária do setor elétrico sub judice. Revista Custo Brasil n. 12. Rio de Janeiro, janeiro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 LEITÃO, Miriam. "Mais um vizinho". O Globo. Rio de Janeiro, 04 de abril de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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