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IFE: nº 2.237 - 04 de abril de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo reduz custo de Jirau e quer tarifa menor
2 Leilão de energia de Jirau tem duas datas prováveis, diz EPE
3 Consumidor terá mais um encargo na conta de luz
4 Luz para Todos no RS
5 Artigo: "Carga tributária do setor elétrico sub judice"
6 Artigo "O cenário energético brasileiro e a alternativa das PCHs"
7 Artigo: "Mais um vizinho"

Empresas
1 Chesf realiza leilão para venda de energia
2 Energias do Brasil será sócia da EDP-Renováveis
3 Celg registra prejuízo de R$ 176,923 mi
4 Light conquista clientes em São Paulo
5 Cemig confirma aporte de R$ 1,5 bi em 2008
6 Eletrosul recebe até hoje proposta de consórcio
7 Furnas testa rede sem fio em SE
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Governo fará em maio leilão de energia de biomassa
2 Óleo predomina nos leilões

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 42,1%
3 NE apresenta 68,8% de capacidade armazenada

4 Norte tem 88,1% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Agentes demonstram preocupação crescente com entraves ambientais

Gás e Termelétricas
1 EDP aposta em térmicas a gás natural
2 Wärtsilä assina acordos de € 188 milhões para fornecimento de motores para térmicas
3 Geradores a caminho de Angra 1

Grandes Consumidores
1 Vale garante fim das conversas com Xstrata

Economia Brasileira
1 Atividade industrial se mantém aquecida no primeiro bimestre
2 Déficit comercial do setor de máquinas pode ir a US$ 12 bi

3 Matéria-prima soma até 60% da exportação
4 Alta de apenas 6% na importação de insumos surpreende
5 Boom atual de commodities é o maior benéfico, diz o FMI
6 Mantega nega debate sobre aumento da Selic
7 Governo não mexe no câmbio, diz Mantega
8 Fipe prevê mais inflação em SP e espera juro maior
9 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 SOBRINHO, José Antunes. "O cenário energético brasileiro e a alternativa das PCHs". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 03 de abril de 2008.
2 BORGES, Eduardo. Carga tributária do setor elétrico sub judice. Revista Custo Brasil n. 12. Rio de Janeiro, janeiro de 2008.

3 LEITÃO, Miriam. "Mais um vizinho". O Globo. Rio de Janeiro, 04 de abril de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo reduz custo de Jirau e quer tarifa menor

O governo federal reduziu em R$ 3,9 bilhões o valor do investimento que considera necessário para erguer a usina de Jirau, empreendimento do complexo hidrelétrico do rio Madeira, em Rondônia. A Odebrecht e a estatal Furnas haviam apresentado projeto ao governo dizendo que seria preciso investir R$ 12,59 bilhões para erguer a obra. A EPE disse que o mesmo projeto pode ser feito por R$ 8,69 bilhões. A principal conseqüência da medida não está só na redução do tamanho da operação financeira. O governo quer que o valor da tarifa de energia fique próximo ou inferior ao valor apresentado pela Odebrecht na concessão da usina Santo Antônio, também no rio Madeira, e que deu a vitória ao grupo. (Folha de São Paulo - 04.04.2008)

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2 Leilão de energia de Jirau tem duas datas prováveis, diz EPE

O presidente do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que há duas datas prováveis para a realização do leilão da Usina Hidrelétrica de Jirau, 9 ou 12 de maio. Ele disse que a escolha da data caberá à Aneel. (Agência Brasil - 04.04.2008)

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3 Consumidor terá mais um encargo na conta de luz

Se tudo der certo, a partir do ano que vem os brasileiros terão mais um encargo para pagar na sua conta de luz. Trata-se da energia de reserva, que servirá como seguro para reduzir as chances de o País decretar um novo racionamento. Essa energia será produzida pelas usinas que hoje fabricam açúcar e álcool durante a safra, que coincide com o período seco. Apesar do caráter preventivo do leilão de reservas, o fato é que mais um encargo vai ser incorporado à carga tributária do setor elétrico brasileiro, que já supera 40%. (O Estado de São Paulo - 04.04.2008)

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4 Luz para Todos no RS

O Programa Luz para Todos inaugurou nesta quinta-feira (3/04) as obras de eletrificação rural que atenderam a 180 famílias no município de Vacaria, no Rio Grande do Sul. As obras, de R$ 3,9 milhões, foram realizadas pela RGE, concessionária que atende a região norte do estado e um dos agentes executores do programa em território gaúcho. Até agora, mais de 268 mil pessoas foram atendidas, e outras 21,2 mil devem ser beneficiadas pelas obras em andamento. (Brasil Energia - 03.04.2008)

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5 Artigo: "Carga tributária do setor elétrico sub judice"

Na revista Custo Brasil n. 12 foi publicado o artigo "Carga tributária do setor elétrico sub judice" de autoria do advogado tributarista Eduardo Borges. O advogado defende um ambiente institucional bem definido para que os investidores aloquem seus recursos, que não é o caso da legislação tributária no Brasil. Ele explicita as principais ações tributárias pendentes no Judiciário que se referem ao setor elétrico. Por fim, diz que o Judiciário deve possuir um entendimento em prol do setor elétrico e do desenvolvimento do país para a redução do chamado "Custo Brasil". Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.04.2008)

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6 Artigo "O cenário energético brasileiro e a alternativa das PCHs"

Segundo José Antunes Sobrinho, vice-presidente de energia e recursos hídricos da Engevix, diante das atuais taxas de crescimento do país e do conseqüente incremento da demanda por energia elétrica, torna-se imperiosa a busca de alternativas que garantam tranqüilidade aos brasileiros. As pequenas centrais hidrelétricas, embora não sejam capazes de resolverem o problema definitivamente, destacam-se como alternativas de geração limpa, com menos restrições e implantação mais rápida que os grandes empreendimentos. (CanalEnergia - 03.04.2008)

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7 Artigo: "Mais um vizinho"

Em artigo ao Globo, Miriam Leitão aborda a questão das eleições paraguaianas e seus reflexos na Usina de Itaipu. Como já se sabe, o favorito à presidência do país, Fernando Lugo, baseia sua candidatura na revisão do tratado de Itaipu. Saiu de uma reunião com Lula afirmando que o presidente poderia rever o contrato. Entretanto, essas afirmações são negadas pelo planalto. O candidato chegou a comparar a situação com àquela que ocorreu com a Bolívia recentemente. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.04.2008)

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Empresas

1 Chesf realiza leilão para venda de energia

A Chesf realiza na próxima terça-feira, 8 de abril, leilão para venda de energia no ambiente de contratação livre. Os interessados terão até as 12 horas da próxima segunda-feira, 7, para entregar o termo de adesão ao processo. O edital e a documentação estão disponíveis no site da Chesf. O produto, com centro de gravidade no submercado Nordeste, tem o período de entrega referente ao mês de março de 2008. A quantidade que será contratada por cada proponente comprador vencedor será definida apenas ao final do leilão. Os preços mínimos serão divulgados apenas no dia do leilão. Segundo a Chesf, o resultado será anunciado no mesmo dia até às 11h30. (APMPE - 03.04.2008)

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2 Energias do Brasil será sócia da EDP-Renováveis

A Energias do Brasil será sócia da EDP-Renováveis, quarta maior geradora eólica do mundo, nos projetos da empresa na América do Sul, informou o diretor financeiro da EDP, que controla as empresas, Nuno Alves. Alves afirmou que a Energias do Brasil terá 45% dos projetos da EDP-Renováveis na América do Sul, e que o objetivo são parques eólicos principalmente no Brasil. A idéia é investir para ter 500 megawatts de energia eólica em cinco anos. Além disso, descarta a compra de parques eólicos já existentes no Brasil ou em outros países da região. Outros projetos de energia hídrica também estão sendo avaliados, como 24 pequenas hidrelétricas totalizando. (Reuters - 04.04.2008)

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3 Celg registra prejuízo de R$ 176,923 mi

A Celg apurou prejuízo de R$ 176,923 milhões em 2007, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, 3 de abril. No entanto, o prejuízo é 44% menor que os R$ 267,884 milhões registrados no ano anterior. A receita bruta atingiu R$ 2,982 bilhões no ano passado, ante os R$ 2,632 bilhões em 2006. Já a receita líquida da companhia passou de R$ 1,497 bilhão em 2006 para R$ 1,688 bilhão em 2007. O resultado operacional da empresa foi negativo nos dois anos, alcançando prejuízo de 248,071 milhões no ano passado, contra um prejuízo de R$ 425,192 milhões em 2006. (CanalEnergia - 03.04.2008)

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4 Light conquista clientes em São Paulo

A Light Esco, empresa de comercialização de energia e serviços do Grupo Light, adicionou dois clientes à carteira: Pilkington, fábrica de vidros, e a Dedini, fábrica de caldeiras para cana-de-açúcar, ambas em São Paulo. A Light Esco tem clientes em Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. (Jornal do Commercio - 04.04.2008)

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5 Cemig confirma aporte de R$ 1,5 bi em 2008

A Companhia Energética de Minas Gerais pretende investir pelo menos R$ 1,5 bilhão para expandir suas operações este ano. Deste montante, R$ 43 milhões ficarão com a holding, R$ 334 milhões com a Cemig-GT e R$ 1,184 bilhão com a Cemig-D. Este será um ano muito bom para aquisições e nós estamos estudando todas as oportunidades, disse Luiz Fernando Rolla, diretor financeiro da Cemig. De acordo com o presidente da Cemig, Djalma de Moraes, em 2008, entre outros projetos, será dada continuidade ao Minas PCH e às obras da UHE Baguari (DCI - 04.04.2008)

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6 Eletrosul recebe até hoje proposta de consórcio

Hoje acaba o prazo dado pela Eletrosul para as empresas interessadas em formar consórcio com a estatal no leilão da usina Jirau. A empresa anuncia os nomes na semana que vem. Até a próxima segunda-feira, 7 de abril, outras subsidiárias da Eletrobrás também realizarão chamadas públicas para receber propostas. Nenhuma empresa se manifestou oficialmente, mas há expectativa de que se repitam algumas parcerias que participaram do leilão de Santo Antônio, realizado em dezembro do ano passado (DCI - 04.04.2008)

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7 Furnas testa rede sem fio em SE

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), em parceria com a NEC do Brasil, implantou uma rede piloto de comunicação sem fio na subestação de Furnas em Ibiúna, interior de São Paulo, que recebe a maior parte da energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu. A iniciativa é pioneira no país .Quando for implantada em definitivo pela subsidiária da Eletrobrás, a rede sem fio vai permitir o atendimento às equipes de operação e manutenção nos pátios e prédios das subestações por meio da transmissão de dados, voz e vídeo sobre IP para terminais portáteis, como telefones WiFi, PDAs e laptops. (Brasil Energia - 03.04.2008)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-04-2008, o IBOVESPA fechou a 64.175,05 pontos, representando uma alta de 1,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,65 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,07% fechando a 17.783,27 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 28,59 ON e R$ 26,90 PNB, alta de 0,17% e baixa de 1,82%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 28,60 as ações ON, alta de 0,03% em relação ao dia anterior e R$ 26,74 as ações PNB, baixa de 0,59% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.04.2008)

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Leilões

1 Governo fará em maio leilão de energia de biomassa

Como forma de aumentar a oferta de energia elétrica mais barata no curto prazo, o governo federal fará nos dias 20 e 21 de maio um leilão de reservas para contratação de energia produzida a partir do bagaço de cana-de-açúcar. É a primeira vez que o MME recorrerá a esse recurso. As usinas fornecerão eletricidade apenas no período de seca - de maio a outubro -, que corresponde à época de safra da cana. Para isso, os empreendedores serão remunerados com uma receita fixa mensal e não terão de contratar energia para cobrir a entressafra, mecanismo usado nos leilões comuns e que encarece o preço final desse fornecimento. O edital para o leilão será lançado daqui a duas semanas. Há 118 usinas interessadas, oferecendo um total de 7,8 mil MW de potência instalada. (Valor Econômico - 04.04.2008)

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2 Óleo predomina nos leilões

A expansão da oferta de energia elétrica no Brasil se dará com fontes mais sujas e mais caras. É o que prova os números dos projetos cadastrados para os leilões dos tipos A-3 e A-5 deste ano, divulgados nesta quinta-feira (3/4) pela EPE. Foram inscritas apenas três hidrelétricas na licitação, totalizando 480 MW de capacidade instalada, e 196 térmicas a óleo combustível, que somam nada menos que 33.793 MW. As térmicas a óleo combustível lideram a lista, com 174 projetos (29.632 MW). Em seguida estão as térmicas a biomassa, com 98 projetos cadastrados (5.271 MW). Há ainda 63 eólicas (3.600 MW), seis térmicas a gás natural (1.674 MW) e 17 térmicas que operam com outros insumos (807 MW). (Brasil Energia - 03.04.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,4%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 1 de abril. A usina de Furnas atinge 97,9% de volume de capacidade. (ONS - 04.04.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 42,1%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 1 de abril, com 42,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 25,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.04.2008)

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3 NE apresenta 68,8% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 1% em relação à medição do dia 1 de abril, o Nordeste está com 68,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 59,6% de volume de capacidade. (ONS - 04.04.2008)

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4 Norte tem 88,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 88,1% com variação de 0,5% em relação à medição do dia 1 de abril. A usina de Tucuruí opera com 93,9% do volume de armazenamento. (ONS - 04.04.2008)

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Meio Ambiente

1 Agentes demonstram preocupação crescente com entraves ambientais

A questão ambiental tornou-se uma preocupação crescente dos agentes do setor elétrico diante da necessidade de expandir a oferta de energia e dos crescentes custos de implantação de projetos de geração. Atrasos na concessão de licenças, falta de regulamentação de dispositivos legais e judicialização excessiva são alguns dos principais pontos que ainda impedem a expansão mais ágil do parque gerador, além do crescimento inesperado de despesas. O tema foi apresentado a deputados federais e empreendedores presentes no evento "Agenda Legislativa do Setor Elétrico 2008-2009", promovido pela Frente Parlamentar em Defesa da Infra-Estrutura, realizado na última quarta-feira, 2 de abril, em Brasília. (CanalEnergia - 03.04.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 EDP aposta em térmicas a gás natural

A Energias do Brasil, holding da portuguesa EDP, está de olho no próximo leilão do governo federal que vai licitar projetos para entrar em operação em 2013. É o chamado leilão A-5, que deverá ser realizado em meados deste ano. António Pita de Abreu, diretor-presidente da Energias do Brasil, afirma que a companhia pretende vender no leilão duas térmicas a gás natural. Juntos, os empreendimentos vão demandar investimentos de US$ 1,2 bilhão e deverão ter capacidade para produzir 1.000 MW. A companhia já possui termos de compromisso assinados com a Petrobras, que poderá ser a fornecedora de gás natural. (Valor Econômico - 04.04.2008)

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2 Wärtsilä assina acordos de € 188 milhões para fornecimento de motores para térmicas

A Wärtsilä fechou dois contratos, no valor total de € 188 milhões, cerca de R$ 500 milhões, para a instalação de uma térmica em Viana (ES) e outra em Campina Grande (PB). As térmicas serão construídas em regime de turnkey e devem entrar em operação no início de 2010. Cada usina terá 170 MW de capacidade e utilizará óleo pesado como combustível. (CanalEnergia - 03.04.2008)

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3 Geradores a caminho de Angra 1

A Nuclep, instalada em Itaguaí (RJ), iniciou o transporte dos primeiros geradores de vapor fabricados no Brasil que serão instalados na termonuclear Angra 1. Um dos novos equipamentos já esta a caminho da usina, e o outro começou a ser transportado esta semana. Ambos foram entregues em março. Angra 1 foi desligada do Sistema Interligado Nacional (SIN) em 16 de fevereiro para manutenção e preparação para receber os dois novos geradores de vapor. Seu retorno à rede está previsto para 16 de abril. (Brasil Energia - 03.04.2008)

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Grandes Consumidores

1 Vale garante fim das conversas com Xstrata

A Vale afirmou que o negócio para comprar a Xstrata e se transformar na maior mineradora do mundo está "morto". As negociações estão "mortas, acabou", disse Fabio Barbosa, diretor financeiro da empresa. Fernando Thompson, porta-voz da empresa, confirmou ontem que um pacote de financiamento de US$ 50 bilhões expirou em 31 de março passado. Barbosa desmentiu especulações de jornais brasileiros segundo as quais o negócio poderia ser ressuscitado após Roger Agnelli, principal executivo da empresa, ter dito esta semana que as conversações poderiam ser retomadas "se a Xstrata quisesse". (DCI - 04.04.2008)

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Economia Brasileira

1 Atividade industrial se mantém aquecida no primeiro bimestre

A produção da indústria continua em forte expansão no País. Os indicadores industriais medidos em fevereiro pela CNI, e divulgados ontem, revelam que o ritmo da atividade cresceu nos quatro indicadores avaliados em relação ao mesmo período de 2007. O faturamento das empresas aumentou 11,5%, as horas trabalhadas na produção cresceram 8,8%, o emprego 4,9% e a massa salarial 7,2%. O que reduziu foi a utilização da capacidade instalada das fábricas, em relação ao pico de novembro de 2007, quando o índice registrou o seu maior nível, de 83,3%. Em fevereiro foi de 82,9%. (Gazeta Mercantil - 04.04.2008)

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2 Déficit comercial do setor de máquinas pode ir a US$ 12 bi

Se continuar no mesmo compasso, o déficit da balança comercial da indústria brasileira de bens de capital mecânicos poderá alcançar US$ 12 bi este ano. Em uma previsão otimista ficará na casa dos US$ 10 bi, afirmou ontem o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, durante a divulgação do dados bimestrais do setor. Em 2007, o saldo comercial ficou negativo em US$ 4,8 bi. No primeiro bimestre de 2008 cresceu 156% em relação a igual período do ano passado, para US$ 1,53 bi, resultado de uma alta de 66,1% nas importações, que somaram US$ 3,27 bi, conforme pesquisa da entidade. As exportações foram a US$ 1,74 bi, expansão de 26,8%. "Estamos quebrando recordes históricos", disse Aubert Neto, referindo-se a curva ascendente não apenas das importações como também das exportações. "Mas o ritmo das vendas externas infelizmente não acompanha o das importações." (Gazeta Mercantil - 04.04.2008)

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3 Matéria-prima soma até 60% da exportação

Essenciais para a economia brasileira, as commodities respondem por 50% a 60% das exportações do país. Em 2007, os embarques de produtos básicos de origem agrícola e mineral renderam US$ 75 bi ao país. Para este ano, as previsões chegam perto dos US$ 100 bi, em razão de baixos estoques e demanda firme, puxada pelas economias emergentes, em contraponto à contração prevista nos EUA.A previsão de valorização para as commodities fez com que a CNI revisasse a projeção para as exportações para US$ 190 bi. A anterior era de US$ 175 bi. (Folha de São Paulo - 04.04.2008)

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4 Alta de apenas 6% na importação de insumos surpreende

O crescimento das importações de matérias-primas pela indústria - que representam metade do total das compras externas do país - sofreu uma freada brusca e atípica em março. Depois de subir 52,5% em janeiro e 54% em fevereiro na comparação com igual período do ano anterior, as importações de bens intermediários aumentaram apenas 6,5% no mês passado, de acordo com a Secex, do Ministério do Desenvolvimento. Em 2007 ante 2006, as empresas elevaram em 30% as compras de insumos fora do país. O dado surpreendeu os analistas de comércio exterior, que levantam algumas hipóteses: impacto da greve dos auditores da Receita Federal, influência de setores que anteciparam importações e até um equívoco na compilação dos números. O governo ainda não sabe o que ocorreu e decidiu revisar os dados para verificar as razões desse ponto fora da curva, segundo o Ministério do Desenvolvimento. (Valor Econômico - 04.04.2008)

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5 Boom atual de commodities é o maior benéfico, diz o FMI

Países emergentes como o Brasil, que tiraram enorme proveito da valorização de suas matérias-primas nos últimos anos, estão bem preparados para enfrentar as conseqüências que o fim da exuberância nos mercados de commodities terá para suas economias, sugere um estudo divulgado ontem pelo FMI. Os economistas do Fundo analisaram o comportamento de dezenas de países num período de quatro décadas e compararam seu desempenho nos últimos anos com o que ocorreu em outros ciclos de valorização das matérias-primas no passado. A conclusão é que o ciclo atual tem se revelado muito mais benéfico do que os anteriores para os países emergentes. Segundo o estudo, economias que sempre foram muito dependentes da exportação de matérias-primas estão aproveitando o ciclo atual para se diversificar, ampliando as vendas de produtos manufaturados e explorando novos mercados, o que ajuda a torná-las mais resistentes a choques externos e aos efeitos de uma redução da demanda nos países avançados. (Valor Econômico - 04.04.2008)

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6 Mantega nega debate sobre aumento da Selic

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o BC tem autonomia para definir os juros e minimizou o debate interno para tentar impedir que o BC eleve a Selic na próxima reunião do Copom, nos dias 15 e 16. "Não vejo onde está esta discussão de juros dentro do governo", disse, sobre a polêmica em torno da decisão do Copom. Ele disse que o governo não discute mudar o rumo da política econômica e não pensa em elevar o superávit primário. (DCI - 04.04.2008)

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7 Governo não mexe no câmbio, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou ontem que o governo tenha pensado em abandonar o regime de câmbio flutuante, e disse que medidas de incentivo à indústria exportadora são, no momento, os únicos instrumentos para conter a piora das contas externas brasileiras. O ministro defendeu também que a melhor maneira de brecar eventuais pressões inflacionárias é estimular um aumento da produção. "O Ministério da Fazenda e o governo não estão estudando nenhuma nova modalidade de câmbio no Brasil. Nós continuaremos com o câmbio flutuante. Não se muda um sistema exitoso", afirmou, em referência à política de metas de inflação e câmbio livre adotada em 1999. (Gazeta Mercantil - 04.04.2008)


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8 Fipe prevê mais inflação em SP e espera juro maior

A Fipe elevou de 4% para 4,1% a estimativa de inflação pelo IPC em São Paulo neste ano. A projeção já considera a elevação da taxa Selic, pelo BC, segundo o coordenador da pesquisa, Marcio Nakane. Ontem, a Fipe divulgou que o IPC de março subiu 0,31%, contra 0,19% em fevereiro. No primeiro trimestre, o IPC acumula alta de 1,03% e, em 12 meses, de 4,29%. Mesmo com a revisão da estimativa deste ano para 4,1%, o índice é inferior ao acumulado de 2007, de 4,38%. (Folha de são Paulo - 04.04.2008)

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9 Dólar ontem e hojev

O dólar comercial cede no começo das atividades. Há pouco, a moeda estava cotada a R$ 1,713 na compra e a R$ 1,715 na venda, com perda de 0,17%. Na abertura, marcou R$ 1,715. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na BM & F diminuíam 0,14%, a R$ 1,724. Ontem, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,52%, a R$ 1,716 na compra e R$ 1,718 na venda. (Valor Online - 04.04.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SOBRINHO, José Antunes. "O cenário energético brasileiro e a alternativa das PCHs". CanalEnergia. Rio de Janeiro, 03 de abril de 2008.

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2 BORGES, Eduardo. Carga tributária do setor elétrico sub judice. Revista Custo Brasil n. 12. Rio de Janeiro, janeiro de 2008.

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3 LEITÃO, Miriam. "Mais um vizinho". O Globo. Rio de Janeiro, 04 de abril de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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