l IFE: nº 2.235 - 02
de abril de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Edison Lobão participa de conferência no México O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, participa entre os dias 1º e 3 de abril
da 2ª Conferência de Ministros de Energia da África, América Latina e
Caribe (AFROLAC), em Cancun, no México. O objetivo do evento é promover
a cooperação e o intercâmbio de idéias sobre as questões referentes ao
setor energético no continente americano. Este ano, o tema do evento será
"Desafios e Oportunidades da Energia na África, América Latina e Caribe:
Ampliando o Acesso a Energia e a Segurança Energética". A conferência
contará com a participação da Organização Latino-americana de Energia
(OLADE) e da Comissão Africana de Energia (AFREC), além de representantes
de outros países. (APMPE - 01.04.2008) 2 Aneel autoriza reforços nos sistema de transmissão A Aneel
autorizou, em reunião nesta terça-feira, 1º de abril, a realização de
reforços de instalação de transmissão em cinco estado do país. A Chesf
vai realizar obras em cinco subestações nos Ceará, Alagoas e Bahia. A
estatal fará o seccionamento de linhas nas subestações Santo Antônio de
Jesus e Icó e fará ainda o complemento do módulo de conexão de transformador
do setor de 69 kV nas unidades Picí e Maceió, além de remanejar linhas
na subestação Campina Grande II. As obras da Chesf serão desenvolvidas
nos prazos de 10 a 20 meses com investimento previsto de R$ 9,9 milhões.
(CanalEnergia - 01.04.2008) 3 Orçamento de R$ 62 bilhões das estatais sustenta projetos O aumento
de recursos para os investimentos das estatais e a previsão de especialistas
e do próprio governo de que não haverá cortes no orçamento de R$ 62 bilhões
devem garantir obras de infra-estrutura neste ano. Se o orçamento não
sofrer cortes, a divisão seria R$ 49,5 bilhões para petróleo e derivados,
R$ 6,5 bilhões para energia elétrica e R$ 5,9 bilhões para investimentos
em apoio de infra-estrutura, bancos, correios, aeroportos e logística.
O valor representa um aumento 16,5% em relação ao ano passado. Especialista
em contas públicas, o economista Raul Velloso prevê que o aumento na verba
para as estatais e a redução do superávit primário em 0,4% deve garantir
as inversões das empresas públicas em infra-estrutura. (Gazeta Mercantil
- 02.04.2008) 4
Blanca quer rever acordo de Itaipu 5 Artigo: "As concessões e os riscos políticos e regulatórios" Em artigo
publicado no jornal Valor Econômico de hoje (02.04), a advogada e mestre
em Direito, Maria D'Assunção Costa avalia o término dos contratos de concessão
e aponta a necessidade de uma reavaliação das questões regulatórias que
circundam o término destes contratos e a complexidade que deles emana.
De acordo com a advogada, o melhor seria estudar o assunto tendo como
origem o histórico da base jurídica dos contratos. Também defende um estudo
dos princípios constitucionais para a interpretação das leis que envolvem
a questão. Ainda menciona que a questão dos prazos envolve um risco político
associado à competência do MME. O GESEL possui uma linha de pesquisa coordenada
pelo Prof. Gustavo Kaercher Loureiro que analisa o fim das concessões
das empresas do setor, com foco nos aspectos jurídicos e econômicos. Para
ler o artigo na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 02.03.2008) Termina no dia 6 de junho o prazo para envio de trabalhos para as sessões técnicas da IV Conferência de PCH Mercado e Meio Ambiente, que acontece nos dias 19 e 20 de agosto, em São Paulo. Os interessados poderão encontrar as instruções no site do evento. A notificação de aprovação será enviada ao autor até o dia 16 de junho. (CanalEnergia - 01.04.2008) A Rede Cidades Eficientes em Energia Elétrica (RCE) está com as inscrições abertas até a próxima sexta-feira, 4 de abril, para a 6ª edição do prêmio Procel Cidade Eficiente. Para participar do prêmio, os projetos precisam apresentar economia de energia e terem sido realizados por municípios integrantes do RCE. Além disso, segundo o regulamento, os projetos devem ter sido completamente concluídos até o dia 31 de dezembro de 2007. (CanalEnergia - 01.04.2008)
Empresas 1 Federalizadas com gestão única O governo
federal está estudando a unificação da administração das distribuidoras
federalizadas, localizadas na região Norte do País. A informação foi dada
nesta terça-feira (1/4) pelo chefe de gabinete da presidência da Eletrobrás,
Sinval Zaidan Gama. Recentemente, a Aneel aprovou a incorporação da Ceam
pela Manaus Energia, que, por sua vez, deixará de ser controlada pela
Eletronorte e passará a ser subsidiária da Eletrobrás. A decisão seria
o primeiro passo para a unificação da administração das empresas. A iniciativa
já apontava para a centralização do controle das federalizadas nas mãos
das Eletrobrás. (Brasil Energia - 01.04.2008) 2 Reestruturação das federalizadas prevê aperfeiçoamento do marco regulatório O custo de produção e compra de energia a preço superior ao de venda, e os elevados índices de perdas de energia elétrica fazem com que os prejuízos nas distribuidoras de energia federalizadas da Eletrobrás cheguem a R$ 1 bilhão por ano. Para reverter esse quadro, a estatal estuda aperfeiçoamentos na gestão e no marco regulatório. O projeto de reestruturação das distribuidoras federalizadas pretende aperfeiçoar o marco regulatório para os sistemas isolados de energia, estabelecendo regras de migração para o SIN. (Agência Brasil -02.04.2008) 3 Eletrobrás garante que distribuidoras serão estatais As empresas
distribuidoras de energia federalizadas da Eletrobrás não serão privatizadas
nem fundidas, garantiu ontem o chefe de gabinete da presidência da Eletrobrás,
Sinval Zaidan Gama. No entanto, confirmou que o governo está aperfeiçoando
a gestão da Eletrobrás, que poderá poderá unificar a administração dessas
distribuidoras. (DCI - 02.04.2008) 4
Eletronorte seleciona empresas privadas para parceria no leilão de Jirau
5 Jirau: Eletrosul abre chamada pública para disputa do leilão A Eletrosul
abriu chamada pública para formação de parceria, em forma de consórcio,
para disputa do leilão de concessão da hidrelétrica de Jirau (RO, 3.300
MW), no Rio Madeira. Os interessados deverão preencher o formulário de
cadastramento no site da Eletrosul, até o próximo dia 4 de abril. Em caso
de vitória, será constituído consórcio ou a sociedade de propósito específico
para implantação, exploração e comercialização da energia gerada no novo
empreendimento. Os interessados poderão entrar em contato com a estatal
pelo e-mail leilaopar@eletrosul.gov.br. (CanalEnergia - 01.04.2008) 6 P&D: Aneel aprova ciclo 2005/06 da Eletrosul A Aneel
aprovou o ciclo 2005/06 do programa de pesquisa e desenvolvimento da Eletrosul.
Segundo despacho 1.550 publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira,
1º de abril, a empresa deve aplicar R$ 4,103 milhões no ciclo, o que representa
0,7603% de sua receita operacional líquida, que é de R$ 539,7 milhões.
A Aneel estabeleceu ainda que as metas físicas devem ser concluídas até
o próximo dia 20 de julho. (CanalEnergia - 01.04.2008) 7 Celesc lança projeto de eficiência energética na próxima terça-feira, 8 A Celesc
e o governo de Santa Catarina lançam no próximo dia 8 de abril, em Florianópolis
(SC), o projeto "Sou Legal, Tô Ligado". O programa vai atuar com ações
como a regularização de ligações de energia elétrica, doação de lâmpadas
para substituição de modelos ineficientes, doação e instalação de aquecedores
solares, além de palestras, peças teatrais e oficinas focadas no uso racional
de energia elétrica. O projeto visa beneficiar 35 mil famílias de 74 comunidades
de baixa renda em 36 cidades catarinenses. (CanalEnergia - 01.04.2008)
8 Energisa fará emissão de R$ 150 mi em dívida A Energisa SA comunicou ontem ao mercado que protocolou junto à CVM, no início deste ano, o pedido de registro de uma distribuição pública de R$ 150 milhões em debêntures. De acordo com o comunicado, trata-se da terceira emissão deste tipo de papel pela companhia, mas a segunda destinada à distribuição pública. A empresa informa que serão ofertadas 15 mil debêntures simples, em série única, com valor nominal unitário de R$ 10 mil. Os papéis terão vencimento final em 1º de abril de 2014. Segundo o comunicado da Energisa, o volume inicialmente ofertado pode ser acrescido em até 15% (referente ao lote suplementar) e ainda em até 20% (debêntures adicionais). (DCI - 02.04.2008) No pregão do dia 01-04-2008, o IBOVESPA fechou a 62.774,85 pontos, representando uma alta de 2,96% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,01 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,62% fechando a 17.301,09 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,45 ON e R$ 26,00 PNB, alta de 2,43% e 3,17%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 02-04-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,64 as ações ON, alta de 0,69% em relação ao dia anterior e R$ 26,30 as ações PNB, alta de 1,15% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.04.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS espera aprovação de nova metodologia de administração energética na próxima reunião do CMSE O diretor-geral
do ONS, Hermes Chipp, disse que espera aprovação, na próxima reunião do
CMSE, da proposta de mudança na metodologia de operação das usinas, que
prevê definição de estratégias de despacho térmico e administração do
intercâmbio, além da definição de níveis-meta. O objetivo é dar mais condições
de preparar o sistema elétrico para uma eventual escassez de chuvas. Segundo
ele, não é mais possível operar no país no regime de "encher e esvaziar"
reservatórios, diante das perspectivas de crescimento econômico e, por
isso, as mudanças serão feitas para mudar o paradigma da segurança. Na
avaliação de Chipp, as decisões tomadas atualmente pelo CMSE não são as
mais confortáveis, uma vez que elas embutem um elevado grau de subjetividade
em função da avaliação pessoal de cada integrante do comitê. (CanalEnergia
- 01.04.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,6% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,6%, apresentando alta de 0,1% em relação à medição do dia 30 de março. A usina de Furnas atinge 97,8% de volume de capacidade. (ONS - 02.04.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 42,7% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 30 de março, com 42,7% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 25,1% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 02.04.2008) 4 NE apresenta 66,2% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,8% em relação à medição do dia 30 de março, o Nordeste está
com 66,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 57,3% de volume de capacidade. (ONS - 02.04.2008) 5 Norte tem 86,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 86,4% com variação de 1% em relação
à medição do dia 30 de março. A usina de Tucuruí opera com 91,8% do volume
de armazenamento. (ONS - 02.04.2008)
Meio Ambiente 1 Licença ambiental para Rio Madeira atrasará dois meses À espera
da aprovação do Ibama, o consórcio Madeira Energia trabalha agora com
a possibilidade de que só receba no fim de julho a Licença de Instalação
(LI) para as obras da usina Santo Antônio. O consórcio, controlado pela
parceria Furnas/Odebrecht, inicialmente esperava que o documento fosse
emitido em maio. O Ibama diz que o cronograma está "absolutamente em dia",
confirmando que julho é a data prevista pela entidade desde o início.
Na semana passada, contudo, o presidente da Furnas, Luís Paulo Conde,
afirmou que esperava a LI para o início desta semana. Com um cronograma
apertado, o consórcio quer concluir as obras entre quatro e cinco meses
antes do prazo previsto no edital, dezembro de 2012. (DCI - 02.04.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras aumenta gás para uso industrial em 10% A Petrobras anunciou reajuste de 10% para o GLP (gás de cozinha) destinado ao uso industrial e de 10,4% para o querosene de aviação (QAV). Em 1º de janeiro, o GLP vendido em botijões de 45 kg ou a granel subiu 15%. O QAV, 2,8%. Depois a Petrobras reduziu duas vezes o preço do combustível, em 0,2% cada, no começo de fevereiro e março. No GLP, o reajuste anunciado anteontem às distribuidoras e que passou a valer ontem já fez o preço do granel e do botijão de 45 kg ficar com o quilo cerca de 40% mais caro do que o do vasilhame destinado ao consumo doméstico. (Folha de São Paulo - 02.04.2008) 2 Justiça suspende licença prévia para o projeto da Termomaranhão A Justiça
do Maranhão suspendeu liminarmente a licença prévia dada para o projeto
da Termomaranhão, termelétrica a carvão mineral que deverá ser construída
em São Luís e que pertence à empresa MPX, de Eike Batista. A ação questionou
a concessão da licença prévia para a usina antes da elaboração do EIA/Rima.
(Folha de São Paulo - 02.04.2008) 3 Publicação causa "corrida" para cadastramento das usinas de açúcar e álcool Uma portaria
do MME, publicada em fevereiro, provocou uma corrida para o cadastramento
das usinas de açúcar e álcool no leilão de energia de reserva para 2009
e 2010, que será exclusivo para térmicas à biomassa (que utiliza matérias
orgânicas para a produção de energia). A portaria número 69, do MME, que
aprovou a sistemática para o leilão, autorizou a EPE a habilitar tecnicamente
e cadastrar empreendimento sem licença ambiental, declaração de recursos
hídricos, ou documento equivalente, para acesso às instalações de transmissão
ou distribuição, bem como o registro na Aneel, "desde que demonstre a
efetiva possibilidade de apresentá-los em até 15 dias antes da data prevista
para o leilão". (Gazeta Digital - 04.02.2008) 4 Ministério Público quer complementação do estudo de impacto ambiental de Angra 3 O Ministério
Público Federal quer que o estudo de impacto ambiental da usina nuclear
Angra 3 seja melhorado e complementado. Segundo afirmou à Agência Brasil
a procuradora em Angra dos Reis, Ariane Alencar, o órgão entende que "existe
muita omissão de informação ainda". A procuradora participou na última
semana de quatro audiências públicas sobre Angra 3 realizadas pelo Ibama
nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo Ariane Alencar, entre
os pontos que necessitam de complementação no EIA/RIMA de Angra 3 está
a previsão de alternativas tecnológicas para o empreendimento. Isso estaria
previsto na Resolução 1/86 do Conama. (Agência Brasil -02.04.2008) 5 Vice-presidente da Abdan defende construção de Angra 3 O vice-presidente da Abdan, Ronaldo Fabrício, descartou o argumento defendido por alguns ambientalistas de que a energia nuclear tem custo elevado. Ele afirmou que não se pode tomar como exemplo, no caso da Usina Nuclear Angra 3, as usinas anteriores de Angra 1 e 2, porque "elas foram construídas numa época em que você não tinha recursos para tocar o cronograma original". Fabrício reconheceu que Angra 3 vai adicionar uma parcela pequena de energia (1%) à matriz brasileira, mas observou que os 1.350 MW que vão ser ser introduzidos quando a usina entrar em operação têm 95% disponibilizados. (Agência Brasil -02.04.2008) 6 Greenpeace reafirma posição contrária à energia de fonte nuclear A coordenadora da campanha antinuclear da ONG ambientalista Greenpeace, Beatriz Carvalho, disse que a opção de energia nuclear não tem viabilidade no Brasil. "A gente sempre foi contra e continua sendo contra", afirmou, em entrevista à Agência Brasil. Beatriz Carvalho participou das audiências públicas sobre a Usina Nuclear Angra 3, promovidas na última semana no Rio de Janeiro e São Paulo pelo Ibama. Ela considera que essas audiências são importantes porque representam "o único momento realmente democrático" que o brasileiro tem para discutir se quer ter essa solução energética no país. Carvalho disse que Angra 3 vai contribuir muito pouco para a matriz energética brasileira, em comparação com o potencial energético do país, a partir de outras fontes renováveis, que seriam "seguras e limpas". (Agência Brasil -02.04.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale ganha crédito de R$7,3 bi do BNDES O BNDES
assinou ontem o contrato de liberação de crédito de R$7,3 bilhões para
a Vale, que irá usar os recursos em projetos no Brasil e na amortização
de dívidas. O cronograma da mineradora até 2012 prevê investimentos de
US$59 bilhões. Segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, essa é
a maior concessão de crédito feita a uma única empresa pelo banco. O empréstimo
tem prazo de dez anos para pagamento, 80% ajustados pela variação do dólar
e 20% pela TJLP, atualmente em 6,25%. O período para desembolso é de cinco
anos. (O Globo - 02.04.2008) 2 Crédito dado para Vale faz parte de linha 'simplificada' do BNDES O megafinanciamento
concedido pelo BNDES à Vale já faz parte do novo programa do banco de
linhas de crédito simplificadas, baseadas em rating (uma espécie de avaliação
do perfil de crédito das empresas tomadoras de recursos) e nos grupos
econômicos. "Para simplificar a política de operação, o banco criou duas
inovações. Uma é a existência de limites para empresas com investment
grade (grau de investimento) e a outra é o tratamento por grupo econômico,
que exigiu mudança no estatuto, que obrigava o banco a estudar cada empresa",
disse ontem o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. (DCI - 02.04.2008)
3 Vale investirá US$ 7 bi para duplicar porto e ferrovia no Norte A Vale vai
investir US$ 7 bilhões em ferrovia e porto até 2012 para suportar o crescimento
da produção de minério de ferro da empresa na mina de Carajás, no Pará.
O plano prevê aplicar US$ 4 bilhões para elevar a capacidade da Estrada
de Ferro Carajás (EFC), incluindo a compra de vagões e locomotivas, e
outros US$ 3 bilhões para criar um novo porto em Ponta da Madeira, na
ilha de São Luís, no Maranhão, por onde a companhia escoa o minério produzido
na região Norte destinado à exportação. (Valor Econômico - 02.04.2008)
4 Momento é de inflação de demanda, diz Agnelli O presidente
da Vale, Roger Agnelli, disse ontem que a demanda por matéria-prima está
pressionando a inflação mundial."Não é à toa que está todo o mundo preocupado
com inflação. É uma inflação de demanda que a gente está vivendo", declarou
o executivo, referindo-se não só ao Brasil, mas ao mundo todo, citando
a China e a Europa. Agnelli declarou que a companhia está trabalhando
no limite da capacidade e "isso não é bom". Segundo disse, a mineradora
está tendo boa vontade dos governos da China e do Japão, entre outros,
na negociação por financiamentos externos. "Eles apóiam porque precisam
da matéria prima." (DCI - 02.04.2008) 5 Para Gerdau, Brasil está preparado para enfrentar crise internacional A crise
financeira deve chegar ao Brasil de forma indireta. Porém, na análise
do líder empresarial do setor siderúrgico, Jorge Gerdau, o país está preparado
para enfrentar seus efeitos. Gerdau participou hoje (1o), em Brasília,
da primeira reunião do ano do Conselho de Desenvolvimento Econômico e
Social (CDES), no Palácio do Planalto. "Indiretamente, no cenário mundial
[o Brasil] vai [ser afetado pela crise] de uma forma ou outra. Diretamente,
o Brasil está com capacidade de enfrentar as crises, mas isso não quer
dizer que não vá ter alguns reflexos nos preços das commoddities", disse.
(DCI - 02.04.2008) 6 Venda de veículos bate recorde no mês e no 1º tri As vendas
de automóveis e comerciais leves, como picapes e vans, continuam em alta
neste ano, batendo o recorde de vendas de 2007 em março e no primeiro
trimestre, segundo dados divulgados ontem pela Fenabrave (Federação Nacional
da Distribuição de Veículos Automotores). No mês passado, foram licenciadas
220.991 unidades, com uma expansão de 20,2% em relação ao mesmo período
de 2007. De janeiro a março, o número sobe para 617.518 -alta de 31,7%.
Desse total, foram colocados nas ruas do Estado de São Paulo 203.376 novos
veículos -35,3% acima de 2007. Para David Wong, especialista do setor
automotivo, da Kaiser Associates, a menos que haja restrições ao crédito,
"o ano é favorável para bater novo recorde". (Folha de São Paulo - 02.04.2008)
7 Quatro maiores montadoras têm redução nas vendas do mês de março As vendas
das quatro maiores montadoras dos EUA, Toyota, Ford, General Motors e
Chrysler, caíram em março, em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo
dados divulgados ontem, mostrando que a recuperação buscada pelo setor
não está ocorrendo. A líder Toyota, por exemplo, vendeu 3,4% a menos do
que em igual mês de 2007, no terceiro mês seguido de queda nesse tipo
de comparação. (Folha de São Paulo - 02.04.2008) Economia Brasileira 1 Fiesp contesta FGV sobre oferta da indústria Uma das grandes discussões hoje é se a produção da indústria terá condições ou não de atender o forte crescimento da demanda no país. O número divulgado pela FGV para o nível de utilização da capacidade instalada para março acendeu o sinal amarelo. No lado oposto do front, a Fiesp contesta a tese da FGV. Para a Fiesp, os investimentos estão se maturando dentro de um tempo hábil e isso, por si só, seria suficiente para conter os ânimos da alta da Selic. Para provar sua tese, a Fiesp realizou um estudo comparando os níveis de utilização da capacidade instalada da FGV, da Fiesp e da CNI . Enquanto o Nuci da FGV subiu de 84,7% para 85,2% de fevereiro para março, o da CNI ficou em 81,6% em janeiro, contra 84,3% da FGV no mesmo mês. Já o mesmo indicador calculado pela Fiesp para a indústria paulista ficou estável em 81,9% em janeiro. (Folha de São Paulo - 02.04.2008) 2 IBGE: crescimento da indústria é o maior dos últimos 8 anos A queda de 0,5% na produção industrial em fevereiro ante janeiro não impediu o setor de ostentar o melhor primeiro bimestre em oito anos. Segundo o IBGE, a indústria acumula, nos dois primeiros meses, alta de 9,2%, o mais forte crescimento apurado para o período desde 2000. Houve expressiva expansão também em fevereiro ante igual mês do ano passado (9,7%). Para Júlio Sérgio Gomes de Almeida, consultor do Iedi, os resultados de fevereiro mostram o setor em momento "excelente", acomodado em seu nível mais alto, alcançado no último trimestre do ano passado. Gomes de Almeida só faz a ressalva de que os dados do primeiro bimestre deste ano não mostram uma aceleração forte do crescimento do setor, como podem dar a entender por causa da magnitude do aumento. Ele sublinhou que a base de comparação do ano passado é fraca. (Gazeta Digital - 02.04.2008) 3
Saldo comercial cai 67% no 1º trimestre 4 Exportações caem em março pela 1a vez no governo Lula As exportações
brasileiras caíram em março frente ao mesmo período do ano anterior, primeira
queda nesse tipo de comparação registrada no governo Lula. O recuo das
vendas externas, aliada à aceleração das importações, resultou em um superávit
comercial de 1,012 bi de dólares no mês passado --cerca de um terço dos
3,306 bi de dólares registrados em março de 2007. (Reuters - 01.04.2008)
5 Preços das commodities devem favorecer exportação O governo
brasileiro acredita que as cotações internacionais das commodities vão
permanecer elevadas neste ano, o que é vantajoso para as exportações.
No caso dos alimentos, o patamar de preços será sustentado pela alta demanda
asiática, pelos baixos estoques verificados atualmente e pelo aumento
da produção de biocombustíveis. No lado dos minerais, a forte demanda
mundial, principalmente da China, elevou em 65% os preços do minério de
ferro e fez com que o barril do petróleo chegasse aos US$ 100. (Valor
Econômico - 02.04.2008) 6 Mantega faz crítica a preocupações do BC O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicitou ontem a batalha que ocorre nas trincheiras do governo em torno do futuro do juro básico da economia. Em reunião aberta do CDES, diante de ministros, empresários e setores da sociedade civil organizada, Mantega subiu o tom e apresentou dados que negam enfaticamente o risco de explosão inflacionária - na contramão do discurso do BC. Sem citar diretamente o BC, Mantega afirmou que os índices de preços estão se comportando e que os "ortodoxos" têm medo do crescimento da economia. O termo ortodoxo usualmente é vinculado àqueles que pregam e adotam uma política econômica de combate à inflação por meio da elevação da taxa de juros e da redução dos gastos públicos (inclusive investimentos). E o histórico das ações do BC mostra que seus diretores têm sido conservadores. (Zero Hora - 02.04.2008) 7
Governo decide reduzir gasto no Orçamento em R$ 20 bi 8 Banco Central verificará nova regra de tarifas O BC prepara
um levantamento para verificar se as instituições financeiras estão cumprindo
as novas regras de cobrança de tarifas bancárias. O Ministério da Fazenda,
que participou da formulação das normas, considerou precipitada essa avaliação.
O secretário de Acompanhamento Econômico, Nelson Barbosa, disse que análises
neste começo de vigência das normas são insuficientes para embasar suspeitas
de alinhamento de preços.A Procuradoria Geral da República, que em junho
instaurou inquérito para apurar ilegalidades na cobrança das taxas, irá
se reunir com representantes do Banco Central, para saber como será a
fiscalização dos bancos. Wilson Roberto Levorato, diretor-geral da Febraban,
negou a existência de cartel nas tarifas bancárias. Segundo ele, houve
um movimento de ajuste. (Folha de São Paulo - 02.04.2008) 9 Alta de alimentos faz inflação subir em seis capitais e no Distrito Federal O IPC -S
fechou março com alta de 0,45%, segundo cálculo realizado pela FGV. Seis
das sete categorias do grupo de despesas pesquisadas indicaram aumento,
com destaque para os itens alimentícios, que 0,62%. No grupo Habitação,
a taxa subiu de 0,34% para 0,47%. Segundo o coordenador da pesquisa, Paulo
Picchetti, essa elevação está associada às variações de preços nas tarifas
de energia elétrica. Os maiores aumentos por itens foram os seguintes:
tomate (23,53%), tarifa de energia elétrica (1,11%); óleo de soja (8,98%),
leite tipo longa vida (2,53%) e refeição em restaurante (1,47%). (O Estado
de São Paulo 02.04.2008) O dólar
comercial apresenta queda nos primeiros negócios. Há pouco, a moeda estava
a R$ 1,733 na compra e a R$ 1,735 na venda, com baixa de 0,57%. Na abertura,
marcou R$ 1,737. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na
BM & F cediam 0,59%, a R$ 1,744. Na terça-feira, o dólar comercial fechou
com desvalorização de 0,45%, a R$ 1,743 na compra e R$ 1,745 na venda.
(Valor Online - 02.04.2008)
Internacional 1 Preço da energia sobe 13,9% em fevereiro Os custos
de energia explodem nos países ricos. Dados da Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicam que a inflação no setor de
energia e combustíveis superou a marca de 18% em fevereiro nos Estados
Unidos, 20% na Noruega e ficou em 13,9% na média dos países industrializados.Segundo
a avaliação da entidade, o setor de energia e o de alimentos foram os
responsáveis pela alta na inflação em fevereiro. A inflação média chegou
a 3,4% comparado a uma alta de 3,5% em janeiro. Nos Estados Unidos, a
inflação de fevereiro foi de 4%.(DCI - 02.04.2008) A Rolls-Royce
fechou contrato com as empresas Dueñas e Portucel Viana para o fornecimento
de conjuntos de geração de energia a gás para cogeração de energia. As
unidades possuem sistemas de combustão Dry Low Emissions (DLE) para redução
das emissões. O primeiro grupo de conjuntos serão fornecidos para a empresa
espanhola Dienãs. As turbinas terão 31 MW cada e serão entregues no segundo
semestre de 2008. Para empresa portuguesa Portucel Viana serão fornecidos
geradores a vapor a partir do quatro trimestre de 2008. (Brasil Energia
- 01.04.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 COSTA, Maria D'Assunção. As concessões e os riscos políticos e regulatórios. Valor Econômico. São Paulo, 2 de abril de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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