l IFE: nº 2.232 - 28
de março de 2008 Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Comitê decide manter termelétricas a óleo ligadas por mais 15 dias As principais
autoridades do setor elétrico decidiram ontem manter ligadas as usinas
térmicas a óleo diesel, mais caras e poluentes, pelo menos durante os
próximos 15 dias. A medida foi tomada "por precaução", a fim de buscar
tranqüilidade na operação do sistema ao longo de 2009, conforme explicou
o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A decisão, porém, foi unânime.
O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, defendeu que fossem desligadas
ao menos as termelétricas do Sudeste movidas a óleo. Na reunião do CMSE,
Kelman demonstrou preocupação com o impacto do custo de operação das térmicas
nas contas de luz dos consumidores, mas foi voto vencido. Segundo as autoridades,
o custo de acionamento das usinas movidas a óleo em todo o país é de R$
400 milhões ao mês. Atualmente, as usinas térmicas têm gerado diariamente
pouco mais de 5.000 MW médios. (Valor Econômico - 28.03.2008) 2 Manter termelétricas funcionando não vai encarecer energia, garante Lobão A decisão
de não desligar as usinas termelétricas que estão em funcionamento desde
o ano passado não irá resultar em reajuste nas tarifas de energia. A garantia
é do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo ele, a possibilidade
de racionamento de energia está descartada. Lobão disse que a decisão
foi uma medida de zelo e responsabilidade com o sistema elétrico. Antes
do início da reunião, o ministro havia se demonstrando confiante na possibilidade
de as termelétricas serem desligadas, pois, segundo ele, "as chuvas foram
generosas". Depois do encontro, Lobão disse que a situação dos reservatórios
das hidrelétricas ainda não é satisfatória nas Regiões Sul e Nordeste.
Dentro de 15 dias, o comitê irá se reunir novamente para avaliar a situação
elétrica do país e decidir pelo desligamento ou não das térmicas. (Agência
Brasil - 28.03.2008) 3 Tolmasquim analisa decisão sobre UTE O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, considerou que o custo maior do uso da energia
das termelétricas se justifica pela segurança de não faltar energia no
futuro. Para ele, a operação das termelétricas é uma situação normal e
será mantida enquanto for necessário. Tolmasquim ainda disse acreditar
que a decisão de manter as termelétricas ligadas foi uma atitude de prudência.
(Agência Brasil - 28.03.2008) 4
GESEL analisa manutenção das UTE 5 Crise faz BNDES priorizar crédito para infra-estrutura O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou ontem que o banco vê com preocupação
a crise de crédito internacional. Segundo ele, o temor é que o aperto
no âmbito bancário se agrave e provoque um aumento na demanda pelos recursos
da instituição. Ele garantiu, no entanto, que os financiamentos já acertados
serão honrados. Nos novos contratos, o banco irá priorizar projetos de
aumento da capacidade produtiva e de infra-estrutura. "Numa situação de
escassez de funding e de energia, a grande prioridade é a criação de energia
nova", disse. (Folha de São Paulo - 28.03.2008) O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira (27/03) que o banco
não ofereceu financiamento para a venda da Cesp porque a prioridade do
banco é financiar energia nova. Além disso, Coutinho disse que o governo
de São Paulo não solicitou um programa específico a tempo de cumprir todas
as etapas de publicidade e isonomia. Apesar disso, para operações patrimoniais
como a venda da Cesp, Coutinho disse haver outros instrumentos de financiamento
do mercado, como os de renda variável. Coutinho admitiu, contudo, que
se o leilão tivesse sido bem sucedido e se o ganhador tivesse um programa
de investimentos em energia nova, que o banco analisaria a possibilidade
de conceder crédito. (Brasil Energia - 27.03.2008) 7 BNDES tem 105 projetos do setor elétrico em carteira O BNDES tem em carteira 105 projetos do setor elétrico, com investimentos previstos de R$ 62,8 bilhões. Os empreendimentos devem receber R$ 37 bilhões em financiamento, disse Luciano Coutinho, presidente do BNDES, que participou nesta quinta-feira, 27 de março, da assinatura do contrato de financiamento da hidrelétrica de Simplício (RJ-333,7 MW). Do total de projetos, o BNDES já aprovou 65, equivalentes a R$ 16,5 bilhões em financiamento. Segundo Coutinho, dos projetos aprovados, 59 são de geração de energia elétrica, correspondendo a uma capacidade de 10,8 mil MW. (CanalEnergia - 27.03.2008) 8
Simplício tem aporte de R$ 1 bi do BNDES 9 Mudanças na legislação podem ficar para o próximo governo O governo
federal continua sinalizando que não quer se comprometer, pelo menos no
curto prazo, com uma eventual alteração na legislação do setor elétrico
para prorrogar as concessões de usinas que vencem nos próximos anos. O
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, voltou a dizer nesta quinta-feira
que essa decisão pode ficar para o próximo governo. Somente no sistema
Eletrobrás existem 15 usinas hidrelétricas cujos contratos se encerram
em 2015. Essas concessões já foram renovadas uma vez e, por isso, a lei
em vigor estabelece que não podem mais ser prorrogados. O leilão da Cesp,
que deveria ter acontecido nesta semana, fracassou justamente porque as
usinas de Jupiá e Ilha Solteira, pertencentes à empresa, estavam nessa
situação. (Jornal do Commercio - 28.03.2008) 10
EPE diz que não vê urgência em debate sobre final de concessões 11 Relator propõe destinação de 2% do ICMS para estados produtores de petróleo e energia O relator da Proposta de Emenda à Constituição da reforma tributária, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), apresentou hoje (27) seu parecer na CCJ sugerindo a destinação de 2% do novo ICMS para estados produtores de petróleo e energia. Ele disse que sem essa mudança poderiam ser criados privilégios aos estados consumidores em detrimento dos estados produtores. O deputado propôs que a definição das alíquotas do novo imposto seja feita por meio de lei complementar e que o Confaz defina o valor do imposto a ser cobrado por meio de resolução. (Agência Brasil - 28.03.2008) 12 ONS registra superávit líquido de R$ 4,923 mi O ONS encerrou o exercício de 2007 com um superávit de R$ 4,923 milhões. No ano anterior, o superávit havia alcançado R$ 18,113 milhões, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira, 27 de março, pela companhia. De acordo com o ONS, o superávit alcançado em 2007 se deve a redução de 5,2% das Receitas de Encargos de Uso do Sistema de Transmissão e com a Contribuição dos Associados, em comparação com o exercício de 2006. O valor total realizado em Custos e Despesas de Operação do Sistema, no montante de R$ 214,702 milhões, apresentou evolução de 3,2% em relação ao ano anterior, em decorrência, especialmente do acréscimo de 10% com pessoal e da redução de 10,1% em serviços de terceiros. (CanalEnergia - 27.03.2008) 13 RTE: Anace estuda ação contra cobrança a consumidores livres A Anace estuda a possibilidade de entrar com uma ação contra a cobrança da Reposição Tarifária Extraordinária a consumidores livres. A afirmação é de Lúcio Reis, diretor de assuntos tributários e regulatórios da Anace, em entrevista nesta quinta-feira, 27 de março, à Agência CanalEnergia. Ele adiantou ainda que a entidade está em conversações com outras associações interessadas na matéria sobre a possibilidade de uma atuação conjunta sobre o caso. A RTE voltou ao centro de discussões depois que a Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica conseguiu na Justiça Federal uma liminar ampliando a cobrança para consumidores livres e especiais. A Aneel confirmou o recebimento da notificação judicial na última terça-feira, 25. A procuradoria do órgão regulador já está trabalhando em um agravo que será apresentado ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. A Aneel tem 20 dias, a partir do conhecimento da decisão, para recorrer. Contudo o diretor da Anace disse que a Aneel deve entrar com o recurso ainda na semana que vem. (CanalEnergia - 27.03.2008) 14 Indianos investirão US$ 600 mi no Brasil Empresas indianas interessadas devem anunciar nos próximos dias investimentos de US$ 600 milhões no plantio de cana-de-açúcar e produção de álcool combustível no Brasil. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, foi informado oficialmente dos investimentos durante audiência com o ministro do Petróleo e Gás indiano, Murli Deora, em Nova Dhéli, na quarta-feira. De acordo com comunicado do Ministério do Desenvolvimento, as empresas Bharat Petroleum, Hindustran Oil e India Oil devem formar um consórcio e comprar participações em usinas brasileiras que produzem etanol. O objetivo é conhecer a tecnologia brasileira e desenvolvê-la mais tarde na Índia. (Jornal do Commercio - 28.03.2008)
Empresas 1 Furnas quer manter consórcio para disputar leilão de usina no Rio Madeira O presidente
de Furnas Centrais Elétricas, Luiz Paulo Conde, disse hoje (27) que não
pretende alterar o consórcio Madeira Energia, com o grupo Odebrecht e
outros parceiros, para participação no leilão da usina hidrelétrica de
Jirau, no Rio Madeira (RO). O leilão está marcado para 9 de maio. Em dezembro
passado, o consórcio venceu o leilão promovido pela Aneel para a construção
da usina de Santo Antonio, também no Rio Madeira, ao apresentar a menor
tarifa para venda de energia, no valor de R$ 78,87 por megawatt-hora.
"O espírito é que haja uma concorrência", destacou Conde, durante assinatura
de contrato de financiamento do BNDES. (Agência Brasil - 28.03.2008) 2 Furnas quer sócios para pequenas hidrelétricas Furnas Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobrás, fará uma oferta pública, em maio, para buscar parceiros privados que estejam interessados em investir na construção de PCHs no Estado do Rio. A informação foi dada ontem pelo presidente da estatal, Luiz Paulo Conde, ao explicar que o objetivo inicial é construir seis PCHs, com um total de 80 megawatts (MW) de capacidade. Conde não revelou o valor dos investimentos previstos nos projetos, mas adiantou que a idéia é a estatal ter, no mínimo, 49% de participação nesses empreendimentos. Com as PCHs, resolvem-se problemas de energia em certas regiões, sem ser necessário usar grandes linhas de transmissão caras - afirmou o executivo. (O Globo - 28.03.2008) 3 Cesp ainda interessa à Cemig, afirma diretor Nem mesmo
a suspensão do leilão de privatização da Cesp, que seria realizado na
última quarta-feira, tirou o apetite da Cemig. "Esse processo de compra
requer muito cuidado por conta da dimensão dos ativos da Cesp, são mais
de 7 mil megawatts de capacidade instalada e todas as decisões que envolvem
uma aquisição como essa são complexas", disse o diretor de finanças, participações
e de relações com investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla. "Do ponto
de vista da Cemig posso dizer que somos muito pragmáticos. Nossos ativos
têm que dar retorno num prazo mínimo e afirmo, todos os ativos de geração,
nos interessam e, portanto, queremos a Cesp". (Gazeta Mercantil - 28.03.2008)
4
Lucro da Ampla é de R$ 153 mi 5 Ampla projeta investimentos em torno de R$ 400 mi A Ampla
deverá manter o mesmo volume de investimentos aportados nos últimos anos
e que giram em torno de R$ 400 milhões. A informação é do presidente da
companhia, Cristián Fierro. De acordo com ele, os recursos serão utilizados
no combate as perdas e furtos de energia e inadimplência. "Vamos continuar
investindo para melhorar nossos indicadores de qualidade - o DEC e o FEC
-, além de combater a inadimplência, as perdas e os furtos de energia",
afirmou Fierro. Segundo o executivo, em 2007 a empresa investiu R$ 427
milhões para melhorar esses indicadores, fazendo com que o índice de adimplência
ficasse em 99,18% do faturamento total. (CanalEnergia - 27.03.2008) 6 Eletronorte e CGTEE registram prejuízo A Eletronorte
e a CGTEE foram as subsidiárias da Eletrobrás que apresentaram prejuízo
líquido em 2007 entre todas as empresas da holding - sem incluir as federalizadas
que estão sob controle direto da Eletrobrás. A Eletronorte apresentou
prejuízo de R$ 542,3 milhões, aumnentando em 55,34% o montante em relação
aos R$ 349,1 milhões verificados pela companhia no ano passado. Em 2007,
o patrimônio líquido ficou em R$ 8,617 bilhões e o resultado operacional
em -R$ 491,1 milhões. A CGTEE teve prejuízo de R$ 69,1 milhões no ano
passado, revertendo o lucro de R$ 1,2 milhão apurado em 2006, e patrimônio
líquido de R$ 642 milhões. Já a Chesf teve lucro de R$ 652,6 milhões no
ano passado, contra R$ 457,4 milhões em 2006 - elevação de 42,68% - e
patrimônio líquido de R$ 11,866 bilhões. (CanalEnergia - 27.03.2008) 7 Eletronuclear, Eletrosul e Lightpar registram lucro A Eletronuclear
aumentou o lucro líquido em 320,36% em 2007, ao obter R$ 117,7 milhões
contra R$ 28 milhões no ano anterior, e patrimônio líquido de R$ 4,456
bilhões. De acordo com a Eletrobrás, a Eletrosul lucrou R$ 196,9 milhões,
diminuindo em 6,01% os R$ 209,5 milhões registrados no ano anterior, além
de obter patrimônio líquido de R$ 2,204 bilhões. O Ebitda ficou praticamente
estável em 2007 em relação a 2006, ao apurar, respectivamente, R$ 316,6
milhões ante R$ 315 milhões. Lightpar apurou lucro de R$ 16 milhões, com
patrimônio líquido de R$ 118 milhões e Itaipu Binacional teve lucro de
R$ 177 milhões. O lucro líquido da Eletrobrás em 2007 foi de R$ 1,548
bilhão. (CanalEnergia - 27.03.2008) 8 Coelce registra queda de 18% no lucro líquido de 2007 A Coelce registrou uma queda de 18 no lucro líquido de 2007, que ficou em R$ 244,751 milhões, ante R$ 298,258 milhões no ano anterior. A receita bruta da distribuidora, por sua vez, subiu 4% para R$ 2,431 bilhões, contra R$ 2,336 bilhões em 2006. A empresa teve receita líquida de R$ 1,702 bilhão, com alta de 9% sobre os R$ 1,567 bilhão do período anterior. O resultado operacional caiu 18%, indo de R$ 412,314 milhões, em 2006, para R$ 344,075 milhões no ano passado. O Ebtida, lucro antes de juros, amortizações e impostos, ficou em R$ 462,991 milhões, caindo 13% em relação aos R$ 532,624 milhões em 2006. (CanalEnergia - 27.03.2008) 9 Redução de 14% nas tarifas da Coelba A etapa de contribuições ao processo de audiência pública da revisão tarifária da Coelba foi encerrada ontem (27/3) pela Aneel. A proposta preliminar prevê redução média de 14,34% nas tarifas da concessionária. O percentual negativo, de acordo com a agência reguladora, reflete os ganhos de produtividade obtidos pela empresa e a redução do custo médio de capital, calculados no processo de revisão tarifária. O índice final de revisão da distribuidora entrará em vigor no próximo dia 22 de abril. (Brasil Energia - 27.03.2008) 10 Klabin incia operação em testes de unidade geradora de térmica no PR A Aneel
autorizou a Klabin a iniciar a partir desta quinta-feira, 27 de março,
a operação em teste da oitava unidade geradora da UTE Klabin, no Paraná.
Segundo despacho n° 1.260, publicado no Diário Oficial da União desta
quinta-feira, 27, a empresa terá prazo de 60 dias para entregar o relatório
final ratificando ou corrigindo a potência da unidade, estimada em 70,4
MW. A Aneel liberou também o início da operação comercial, a partir desta
quinta-feira, 27, de 14 unidades geradoras da UTE São João Biogás, em
São Paulo. Segundo despacho 1.259 do DOU, a São João Energia Ambiental,
responsável pelo empreendimento, cada unidade tem 1,54 MW, totalizando
capacidade de 21,56 MW. (CanalEnergia - 27.03.2008) 11 Light inaugura SE Levi Gasparian A Light inaugura no próximo sábado (29/3) a subestação Levy Gasparian, localizada no município homônimo, no interior do Rio de Janeiro. O projeto faz parte do programa de melhoria da qualidade do fornecimento de energia na localidade, que demandará investimentos de R$ 1,1 milhão para a modernização da subestação Serrania e de toda rede elétrica, que será convertida de 6kV para 13,8kV. A nova subestação dobrará a capacidade de fornecimento de energia a cidade, passando de 3 MVA para 6 MVA. O projeto também contempla a modernização da subestação Serrania e de toda rede elétrica, que será convertida de 6 kV para 13,8 kV. (Brasil Energia - 27.03.2008) A Eletrobrás
ON opera em alta de 0,42%. O Índice de Energia Elétrica opera em queda
de 0,42%, aos 16.605 pontos, enquanto o Ibovespa chegou aos 60.810 pontos,
com alta de 0,08%. Ontem o Índice de Energia Elétrica terminou em alta
de 0,48%, aos 16.704 pontos, enquanto o Ibovespa chegou a 60.761 pontos,
com baixa de 1,06%. (CanalEnergia - 28.03.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Artigo "O fantasma do racionamento permanece" Em artigo
publicado no jornal Valor Econômico, o professor do IE da UFRJ, Adilson
de Oliveira, trata da possibilidade de um novo racionamento no Brasil.
Segundo o autor, há uma probabilidade elevada de a energia natural afluente
ENA no período seco ficar a abaixo da média histórica. "Nessa circunstância,
os esgotamentos dos reservatórios elétricos e de gás natural terão que
ser acelerados colocando em risco o suprimento de energia em 2009", diz.
"Sucedem-se os governos e as dificuldades no suprimento energético acabam
sendo creditadas a São Pedro, quando na verdade elas são fruto de sinais
de preço equivocados oferecidos ao mercado. Os consumidores são induzidos
a utilizarem estoques existentes que deveriam ser preservados para uso
futuro pelo fato de os preços não refletirem os custos de oportunidade
das fontes de energia que estão sendo ofertadas. Em outras palavras, o
fantasma do apagão é fruto da má gestão econômica dos estoques disponíveis
de energia", argumenta. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 28.03.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 77,4% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 77,4%, apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 28 de março. A usina de Furnas atinge 96,2% de volume de capacidade. (ONS - 28.03.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 43,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 28 de março, com 43,3% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 24,9% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 28.03.2008) 4 NE apresenta 62,4% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,7% em relação à medição do dia 28 de março, o Nordeste está
com 62,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 53,1% de volume de capacidade. (ONS - 28.03.2008) 5 Norte tem 80,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 80,9% com variação de 1% em relação
à medição do dia 28 de março. A usina de Tucuruí opera com 85,6% do volume
de armazenamento. (ONS - 28.03.2008)
Meio Ambiente 1 LI de Santo Antonio este mês A Licença
de Instalação da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, deverá
ser emitida pelo Ibama até o final deste mês. Segundo o presidente de
Furnas, Luiz Paulo Conde, o órgão assumiu um compromisso com a empresa
de liberar o documento até o próximo dia 31. Caso isso realmente ocorra,
obras da usina poderiam começar em agosto, uma antecipação de um mês em
relação ao cronograma inicial. O processo de obtenção do financiamento
para a construção da usina também está a pleno vapor. O BNDES já enquadrou
o pedido, o que na prática quer dizer que a proposta apresentada pelo
consórcio Madeira Energia, é passível de ser analisada. O presidente do
banco, Luciano Coutinho, contou que até análise deverá ocorrer até agosto,
quando o contrato deverá ser assinado. Coutinho não revelou o valor pedido
pelo consórcio Madeira Energia, responsável pela construção da usina.
(Brasil Energia - 27.03.2008)
Gás e Termoelétricas 1 ANP: Brasil gasta muito pouco em pesquisa de petróleo e gás O diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, reconheceu nesta quinta-feira (27/03) na Comissão de Serviços de Infra-Estrutura, que o país investe muito pouco em estudos para pesquisa e identificação de novas reservas de petróleo e gás natural. Segundo informou, a ANP gasta por ano entre R$ 200 milhões a R$ 250 milhões com essas finalidades, enquanto o necessário, conforme observou, seriam R$ 2 bilhões. (DCI - 27.03.2008) A divisão
de Power Generation da americana Cummins se prepara para fechar o primeiro
negócio da companhia no Brasil envolvendo geração de energia à base de
biogás de resíduos orgânicos. A empresa não revela o cliente, nem a localização,
mas de acordo com Gustavo Nielsen, gerente da área de Energy Soutions
Business, trata-se do aproveitamento de biogás proveniente de aterro sanitário.
Os equipamentos virão da Inglaterra, país onde a empresa concentra a produção
de equipamentos de grande porte movidos a gás. (Brasil Energia - 27.03.2008)
Grandes Consumidores 1 Para indústria, não há como evitar rejustes no aço A indústria
brasileira do aço admitirá hoje para o ministro Guido Mantega que não
terá como evitar a contribuição do setor para uma inflação de preços,
mas negará responsabilidade por qualquer inflação de demanda decorrente
do desabastecimento interno. O setor alega que o aumento de 75% no preço
do minério de ferro aplicado pela Vale e o reajuste do carvão (ainda não
definido) resultará num repasse de preços para os consumidores de aço.
(Folha de São Paulo - 28.03.2008) 2 Usiminas tem lucro de R$ 3,2 bi Às vésperas
de deixar o comando da Usiminas, Rinaldo Campos Soares anunciou ontem
o segundo melhor lucro de um ano já obtido pela companhia. O resultado
de 2007 lhe dá motivos para comemorar - R$ 3,2 bilhões. Esse valor, que
representou alta de 26% sobre o desempenho do ano anterior, só perde para
o resultado recorde de R$ 3,9 bilhões alcançado pela empresa em 2005.
(Valor Econômico - 28.03.2008) 3 Usiminas vai investir US$ 1 bi em pelotizadora em Minas A Usiminas
anunciou ontem que vai adicionar mais US$ 1 bilhão ao pacote de investimentos
de US$ 750 milhões nas quatro minas da J.Mendes, adquiridas em fevereiro
deste ano. O valor será investido na construção de uma unidade de beneficiamento
do minério de ferro (pelotizadora), que deverá começar a operar entre
2013 e 2015. Segundo o presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares,
o objetivo é atingir a produção de 7 milhões de toneladas de minério em
pelotas, produto que tem alto valor comercial no mercado internacional.
(O Estado de São Paulo 28.03.2008) 4 Balanço da Usiminas aponta riscos de gargalo no setor O balanço
financeiro do Sistema Usiminas, divulgado ontem, traz dois sinais importantes
para a economia brasileira: a indústria de base, puxada pela demanda interna,
vive um período de bons resultados financeiros, mas caminha rápido para
ocupar a capacidade industrial disponível. A preocupação que surgiu ontem
por parte do mercado com o balanço da Usiminas está no fato de como essa
forte demanda pode se transformar em pressão inflacionária nos próximos
meses. (Folha de São Paulo - 28.03.2008) 5 Usiminas distribuirá dividendo complementar A Usiminas
distribuirá aos acionistas um dividendo complementar no valor total de
R$ 296.288.356,74 - R$ 0,85827 por ação ordinária e R$ 0,94410 para cada
preferencial detida em 26 de março. O Conselho da Usiminas aprovou ainda
um aumento de capital da companhia em R$ 4,05 bilhões, para R$ 12,15 bilhões,
mediante a capitalização de Reservas, com emissão de novas ações, e o
crédito de uma nova ação bonificada para cada grupo de duas ações possuídas.
(DCI - 28.03.2008) 6 Exportação da Vale será de US$ 20 bi neste ano Nas últimas
semanas, o mercado de commodities passou a viver momentos de instabilidade
no rastro da crise global. Os preços das matérias-primas caíram nas principais
Bolsas de mercadorias e muitos especialistas começaram a prever um cenário
de volatilidade para elas daqui para a frente. Segundo José Carlos Martins,
diretor-executivo de ferrosos da Vale, diferentemente do que vem ocorrendo
com a maioria das commodities, o minério de ferro deveria estar imune
a esse processo de volatilidade nesse mercado. A receita da companhia
neste ano com a exportação de minério de ferro já está garantida. Será
de US$ 20 bilhões, o dobro do registrado no ano passado. (Folha de São
Paulo - 28.03.2008) 7 Vale faz parceria com Xstrata e canadense A mineradora
canadense Wallbridge Mining anunciou ontem que entrou em acordo com as
produtoras de níquel Vale Inco, unidade da mineradora brasileira Vale,
e Xstrata Nickel, unidade da anglo-suíça Xstrata, para formar uma joint
venture (parceria) com a finalidade de desenvolver um terreno de mineração
em Sudbury, em Ontário, no Canadá. A Wallbridge afirmou que terá 50% de
participação na joint venture com a Xstrata Nickel e a Vale Inco, cujas
controladoras encerraram esta semana um longo processo de fusão sem acordo,
controlando 25% cada uma. (DCI - 28.03.2008) 8 Vale pode buscar outros alvos, mas o que importa mesmo é o fundamento A Vale (VALE5)
não é a maior mineradora do mundo. Sem a anglo-suíça Xstrata, a brasileira
continua atrás de gigantes como a BHP Billiton, que luta para adquirir
a Rio Tinto por um preço que pode superar a casa dos US$ 140 bilhões.
Para analistas, a aquisição até poderia ser interessante, porém, o que
importa mesmo são os fundamentos da empresa. "Não adianta comprar um ativo
e crescer, mas não manter metas e desfazer estratégias", afirma Cristiane
Viana, analista da Ágora Corretora. A aquisição, que poderia ter custado
entre US$ 80 e US$ 90 bilhões, levaria a mineradora brasileira a aumentar
sua exposição em mercados pouco ou nada explorados, como carvão, zinco
e cobre. (Info Money - 27.03.2008) 9 ArcelorMittal Inox conclui ampliação de sua produção A siderúrgica
ArcelorMittal Inox Brasil (antiga Acesita), única produtora integrada
de aços planos inoxidáveis da América Latina, anunciou ontem a conclusão
de um investimento de R$ 162 milhões para ampliar a capacidade de produção
dos chamados aços elétricos, destinados à fabricação de equipamentos especiais,
como transformadores, geradores, motores de carros híbridos, reatores
e compressores herméticos. Com os investimentos, a produção de aços de
grão orientado (GO) saltará de 43 mil toneladas anuais para 60 mil toneladas
por ano, e as ligas nobres de grão não orientado (GNO) de 145 mil toneladas
por ano para 242 mil toneladas por ano. (DCI - 28.03.2008) 10 Aracruz reajusta preço para mercado externo A Aracruz,
maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, confirmou ontem o reajuste
do preço lista do insumo negociado nos mercados norte-americano, europeu
e asiático. A partir do dia 1º de abril, a celulose negociada na América
do Norte e na Europa terá acréscimo de US$ 40 a tonelada. Na Ásia, o reajuste
será de US$ 30. Com o novo aumento, segundo do ano, a tonelada do insumo
na América do Norte será vendida a US$ 865. Na Europa, o preço será US$
840. (DCI - 28.03.2008) 11 Braskem irá investir R$ 334 mi na Copesul A Braskem,
maior petroquímica da América Latina, irá investir R$ 334 milhões na parada
de manutenção da Copesul, central de insumos básicos do Pólo Petroquímico
do Sul, que foi adquirida no ano passado com a compra do Grupo Ipiranga.
As atividades de manutenção, que ocorrem a cada seis anos e duram cerca
de 30 dias, estão previstas para iniciarem na próxima segunda-feira com
a parada geral das operações da Planta 1 da Copesul. Durante a parada,
a Planta 2 da Copesul continuará operando normalmente. Adicionalmente,
a empresa vai implementar projetos de atualização tecnológica, de controle
da produção e de proteção ambiental, em um investimento de R$ 241,1 milhões.
(DCI - 28.03.2008) Economia Brasileira 1 Para BC, demanda pode fazer inflação superar taxa prevista A projeção do relatório para a inflação de 2008, tomando como pressuposto que os juros permaneçam estáveis em 11,25% ao ano, subiu de 4,3% para 4,6% entre dezembro e março. Ou seja, além de piorar, a projeção de inflação já está levemente acima da meta deste ano O BC cita no relatório uma série de sinais preocupantes: 1) aceleração dos núcleos de inflação e dos índices de difusão; 2) pressão sobre preços dos serviços; 3) aumento dos preços industriais no atacado; 4) aumento de preços com alta visibilidade para a população, como alimentos e serviços; 5) novos impulsos fiscais em 2008 sobre a demanda agregada; 6) elevada utilização da capacidade instalada na indústria; 7) queda da taxa desemprego a níveis historicamente baixos, que poderiam desencadear pressões por reajustes de salários acima da alta da produtividade na economia. (Valor Econômico - 28.03.2008) 2 Consumo e investimentos também devem ser maiores O BC alterou sua projeção para o crescimento do consumo das famílias, de 5,9% para 6,8% neste ano. E aumentou sua previsão para o avanço dos investimentos, de 10,4% para 11,9%. Mesquita salientou que ainda existem desequilíbrios: "Nosso entendimento é que o balanço de riscos continuou se deteriorando." O diretor afirmou também que o BC não "pré-anuncia" possíveis medidas. Mesquita tentou ainda mitigar o problema. Ele argumentou que, na formação do IPCA, os bens de consumo duráveis - geralmente adquiridos via crédito - respondem por menos de 10% do indicador. (O Globo - 28.03.2008) 3
Mantega: não há o que temer em relação a inflaçãov 4 Atividade industrial sobe 7,5% em 12 meses em SP A atividade
da indústria paulista cresceu 1,4% no mês de fevereiro, sem ajuste sazonal,
de acordo com levantamento da Fiesp. Com ajuste sazonal, o aumento foi
de 1,5%. Na comparação de fevereiro deste ano com igual período de 2007,
houve elevação de 13,1%. Nos dois primeiros meses do ano, o aumento da
atividade da indústria paulista foi de 12,9% ante o mesmo período do ano
passado. No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 7,5%.
O Nuci, sem ajuste sazonal, foi de 81,9% em fevereiro, contra 81,8% em
janeiro. Em fevereiro do ano passado, o índice foi de 79%. "Quando o Nuci
está num nível vigoroso como este inspira maior produtividade, eficiência
da indústria, induz a um crescimento continuado da capacidade produtiva",
afirmou o executivo. (Valor Econômico - 28.03.2008) 5 Com investimento em alta, projeção para PIB vai a 4,8% O BC aumentou
de 4,5% para 4,8% suas projeções oficiais para o crescimento do PIB, em
parte porque espera uma expansão mais forte dos investimentos. Mas o diretor
de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, procurou moderar os ânimos
de quem espera que os investimentos mais fortes eliminem os riscos inflacionários:
"Não basta olhar a expansão do investimento, precisa ver o tamanho dos
investimentos na economia." Sob ponto de vista de crescimento dos investimentos,
disse Mesquita, os números são favoráveis: o BC diz em seu relatório de
inflação, divulgado ontem, que espera uma expansão de 11,9% em 2008, mais
do que os já alentados 10,4% projetados no relatório de dezembro. Mas
o volume de investimentos em relação ao tamanho da economia, que foi de
17,5% em 2007, é visto pelo diretor do BC como apenas "modesto". (Valor
Econômico - 28.03.2008) 6 Mantega diz que País poderá crescer 5,5% ao ano até 2028 O ministro da Fazenda Guido Mantega teve ontem mais um encontro para garantir que não haverá disparidade entre a demanda interna, bastante aquecida, e a oferta de produtos. Ele afirmou que o governo trabalha para garantir "que nos próximos 20 anos o Brasil tenha condições sustentáveis de crescer entre 5% e 5,5% ao ano", projetou. (DCI - 28.03.2008) 7
BC avisa que irá subir Selic dia 16 8 Analistas questionam tese da explosão da demanda interna Mais um
indicador divulgado ontem, o INA, da Fiesp, reforçou a percepção de que
a economia segue em ritmo acelerado de expansão neste início de ano, o
que pode levar o Copom a elevar a taxa de juros na próxima reunião. Em
fevereiro, a atividade industrial aumentou 1,5% com ajuste sazonal em
relação a janeiro. Foi o melhor resultado para um mês de fevereiro desde
2002. Outros indicadores recentes confirmam a percepção de que a expansão
econômica não dá sinais de arrefecer, o que leva alguns analistas a já
darem como certo o aumento dos juros em abril."O Banco Central comprou
a idéia da explosão no consumo. Essa visão já se consolidou, e uma alta
dos juros no mês que vem já está selada, acredito", disse o consultor
do Iedi Júlio Gomes de Almeida. (Folha de São Paulo - 28.03.2008) 9 Conselho Monetário mantém juro de longo prazo em 6,25% O CMN manteve
em 6,25% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o segundo trimestre
de 2008, em decisão tomada ontem. A fórmula para estabelecer a TJLP leva
em conta a expectativa de inflação para os próximos 12 meses e o risco-país
do Brasil. Embora a meta de inflação seja de 4,5% para o IPCA, a expectativa
do mercado para os próximos 12 meses está um pouco abaixo deste percentual
(4,33%). A TJLP foi criada em dezembro de 1994 com a finalidade de estimular
investimentos nos setores de infra-estrutura e consumo. A taxa é cobrada
pelo BNDES em seus financiamentos de longo prazo para projetos do setor
produtivo. (DCI - 28.03.2008) 10 Juros futuros sobem com expectativa de inflação maior O Relatório
Trimestral de Inflação, divulgado ontem pelo BC, colaborou para mais um
dia de alta nas projeções de juros futuros, negociados na BM&F, principalmente
no curto prazo. A piora nas expectativas de inflação por parte do BC reforçou
a parcela dos investidores que acredita em uma alta da taxa Selic, nas
próximas reuniões do Copom. No relatório, o BC elevou a previsão do IPCA
de 4,3% para 4,6% este ano, ligeiramente acima do centro da meta de 4,5.
O BC, no documento, reiterou sua preocupação com o descompasso entre a
demanda e a oferta. (Gazeta Mercantil - 28.03.2008) 11 Desemprego em fevereiro sobe para 8,7%, revela IBGE A taxa de
desemprego no mês de fevereiro ficou em 8,7%, segundo informação divulgada
pelo IBGE. O índice foi maior que o de janeiro (8%) e menor que o do mesmo
período do ano passado (9,9%). O número total de desocupados, estimado
em 2 milhões, cresceu 9,1% em relação a janeiro e caiu 9,9% em relação
a fevereiro de 2007. (DCI - 27.03.2008) A inflação
de março medida pelo IGP-M foi de 0,74%, após a alta de 0,53% apurada
pelo índice em fevereiro, de acordo com a FGV. De janeiro a março deste
ano, o IGP-M acumula alta de 2,38%. A inflação acumulada em 12 meses alcançou
9,10%. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de março foi
do dia 21 de fevereiro a 20 de março. (Zero Hora - 28.03.2008) O dólar
comercial iniciou as operações apreciado, a R$ 1,7370. Em pouco mais de
20 minutos de atividades, a moeda apresentava elevação de 0,40%, a R$
1,7410 na compra e a R$ 1,7430 na venda. No mercado futuro, os contratos
de abril negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F) subiam
0,34%, projetando a moeda a R$ 1,743. Ontem, o dólar comercial aumentou
0,52%, a R$ 1,7340 para a compra e R$ 1,7360 para a venda. (Valor Online
- 28.03.2008)
Internacional 1 Brown e Sarkozy assinarão acordos de energia nuclear O presidente
francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown,
irão anunciar hoje, no segundo e último dia da visita de Estado do mandatário
francês a Grã-Bretanha, um acordo para a construção de uma nova série
de usinas nucleares. Sarkozy e Brown irão se reunir hoje em uma cúpula
anglo-francesa no estádio do clube Arsenal, o Emirates Stadium, para assinar
um acordo para a construção de uma nova geração de usinas nucleares. Nesta
última quarta-feira, Sarkozy disse que ambos os países apóiam "com convicção"
as vantagens da energia nuclear. (DCI - 27.03.2008) 2 Mudança de horário irá conduzir a poupança de energia de 17 milhões de euros na Catalunha A troca
do horário de verão permitirá reduzir o gasto energético da Catalunha
em 17 milhões de euros, segundo informações do La Generalitat .Essa poupança
energética corresponde a uma porcentagem muito elevada do setor doméstico,
onde a iluminação suposta é de 7% do gasto energético. O Instituto de
energia de Catalan calcula que a cada hora poupará uma média de seis euros.
(El País 28.03.2008) 3 EDP compra totalidade da Millennium Energy por 3,5 ME A EDP - Energias de Portugal comprou a totalidade da Millennium Energy por 3,5 milhões de euros, através da sua subsidiária Naturgas, anunciou hoje a elétrica em comunicado.A Naturgas Energia, subsidiária da EDP, já detinha 50 por cento da Millennium Energy, uma empresa de prestação integral de serviços energéticos.A Naturgas Energia comprou 35 por cento à Iberese, do Grupo Sacyr Vallehermoso, e 15 por cento à Ingeteam Corporación, passando assim a controlar a totalidade da Millennium Energy.A EDP refere que esta compra se enquadra na atual política comercial da Naturgas Energia, que tem entre os seus objetivos potenciar a oferta de serviços energéticos de valor acrescentado. (Expresso 28.03.2008) 4
Lucro da Huaneng Power cresce apenas 1,48% 5 Cidades de 35 países apagam amanhã as luzes em defesa do Ambiente Mais de
370 cidades de 35 países vão desligar as luzes durante uma hora amanhã,
no âmbito da iniciativa "Earth Hour" (Hora da Terra), que visa alertar
para as alterações climáticas. Na lista de participantes na iniciativa,
lançada pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) australiano, constam
cidades da Espanha, Reino Unido, Argentina, Bolívia, Brasil, México, Uruguai,
Venezuela, Canadá, Dinamarca, ilhas Fiji, Estados Unidos e Tailândia.
A iniciativa, que consiste em apagar às 20h00 (hora local em cada cidade),
as luzes e electrodomésticos durante uma hora, tornou-se num acontecimento
mundial, "maior do que a organização esperava". Segundo a organização,
a iniciativa conseguiu em 2007 uma redução 10,2 por cento nas emissões
de gases com efeito de estufa na cidade de Sydney. Os organizadores consideram
que se esta redução fosse conseguida durante um ano seria o equivalente
à retirada de 48.616 carros das estradas. (Publico - 28.03.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 OLIVEIRA, Adilson de. O fantasma do racionamento permanece. Valor Econômico. São Paulo, 28 de março de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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