l

IFE: nº 2.232 - 28 de março de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Comitê decide manter termelétricas a óleo ligadas por mais 15 dias
2 Manter termelétricas funcionando não vai encarecer energia, garante Lobão
3 Tolmasquim analisa decisão sobre UTE
4 GESEL analisa manutenção das UTE
5 Crise faz BNDES priorizar crédito para infra-estrutura
6 BNDES prioriza energia nova
7 BNDES tem 105 projetos do setor elétrico em carteira
8 Simplício tem aporte de R$ 1 bi do BNDES
9 Mudanças na legislação podem ficar para o próximo governo
10 EPE diz que não vê urgência em debate sobre final de concessões
11 Relator propõe destinação de 2% do ICMS para estados produtores de petróleo e energia
12 ONS registra superávit líquido de R$ 4,923 milhões
13 RTE: Anace estuda ação contra cobrança a consumidores livres
14 Indianos investirão US$ 600 mi no Brasil

Empresas
1 Furnas quer manter consórcio para disputar leilão de usina no Rio Madeira
2 Furnas quer sócios para pequenas hidrelétricas
3 Cesp ainda interessa à Cemig, afirma diretor
4 Lucro da Ampla é de R$ 153 mi
5 Ampla projeta investimentos em torno de R$ 400 mi
6 Eletronorte e CGTEE registram prejuízo
7 Eletronuclear, Eletrosul e Lightpar registram lucro
8 Coelce registra queda de 18% no lucro líquido de 2007

9 Redução de 14% nas tarifas da Coelba

10 Klabin incia operação em testes de unidade geradora de térmica no PR

11 Light inaugura SE Levi Gasparian

12 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Artigo "O fantasma do racionamento permanece"
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 77,4%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 43,3%

4 NE apresenta 62,4% de capacidade armazenada

5 Norte tem 80,9% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 LI de Santo Antonio este mês

Gás e Termelétricas
1 ANP: Brasil gasta muito pouco em pesquisa de petróleo e gás
2 Cummins estréia em biogás

Grandes Consumidores
1 Para indústria, não há como evitar rejustes no aço
2 Usiminas tem lucro de R$ 3,2 bi
3 Usiminas vai investir US$ 1 bi em pelotizadora em Minas
4 Balanço da Usiminas aponta riscos de gargalo no setor
5 Usiminas distribuirá dividendo complementar
6 Exportação da Vale será de US$ 20 bi neste ano
7 Vale faz parceria com Xstrata e canadense
8 Vale pode buscar outros alvos, mas o que importa mesmo é o fundamento
9 ArcelorMittal Inox conclui ampliação de sua produção
10 Aracruz reajusta preço para mercado externo
11 Braskem irá investir R$ 334 mi na Copesul

Economia Brasileira
1 Para BC, demanda pode fazer inflação superar taxa prevista
2 Consumo e investimentos também devem ser maiores

3 Mantega: não há o que temer em relação a inflação
4 Atividade industrial sobe 7,5% em 12 meses em SP
5 Com investimento em alta, projeção para PIB vai a 4,8%
6 Mantega diz que País poderá crescer 5,5% ao ano até 2028
7 BC avisa que irá subir Selic dia 16
8 Analistas questionam tese da explosão da demanda interna
9 Conselho Monetário mantém juro de longo prazo em 6,25%
10 Juros futuros sobem com expectativa de inflação maior
11 Desemprego em fevereiro sobe para 8,7%, revela IBGE
12 IGP-M de fica em 0,74%
13 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Brown e Sarkozy assinarão acordos de energia nuclear
2 Mudança de horário irá conduzir a poupança de energia de 17 milhões de euros na Catalunha
3 EDP compra totalidade da Millennium Energy por 3,5 ME
4 Lucro da Huaneng Power cresce apenas 1,48%
5 Cidades de 35 países apagam amanhã as luzes em defesa do Ambiente

Biblioteca Virtual do SEE
1 OLIVEIRA, Adilson de. O fantasma do racionamento permanece. Valor Econômico. São Paulo, 28 de março de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Comitê decide manter termelétricas a óleo ligadas por mais 15 dias

As principais autoridades do setor elétrico decidiram ontem manter ligadas as usinas térmicas a óleo diesel, mais caras e poluentes, pelo menos durante os próximos 15 dias. A medida foi tomada "por precaução", a fim de buscar tranqüilidade na operação do sistema ao longo de 2009, conforme explicou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A decisão, porém, foi unânime. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, defendeu que fossem desligadas ao menos as termelétricas do Sudeste movidas a óleo. Na reunião do CMSE, Kelman demonstrou preocupação com o impacto do custo de operação das térmicas nas contas de luz dos consumidores, mas foi voto vencido. Segundo as autoridades, o custo de acionamento das usinas movidas a óleo em todo o país é de R$ 400 milhões ao mês. Atualmente, as usinas térmicas têm gerado diariamente pouco mais de 5.000 MW médios. (Valor Econômico - 28.03.2008)

<topo>

2 Manter termelétricas funcionando não vai encarecer energia, garante Lobão

A decisão de não desligar as usinas termelétricas que estão em funcionamento desde o ano passado não irá resultar em reajuste nas tarifas de energia. A garantia é do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo ele, a possibilidade de racionamento de energia está descartada. Lobão disse que a decisão foi uma medida de zelo e responsabilidade com o sistema elétrico. Antes do início da reunião, o ministro havia se demonstrando confiante na possibilidade de as termelétricas serem desligadas, pois, segundo ele, "as chuvas foram generosas". Depois do encontro, Lobão disse que a situação dos reservatórios das hidrelétricas ainda não é satisfatória nas Regiões Sul e Nordeste. Dentro de 15 dias, o comitê irá se reunir novamente para avaliar a situação elétrica do país e decidir pelo desligamento ou não das térmicas. (Agência Brasil - 28.03.2008)

<topo>

3 Tolmasquim analisa decisão sobre UTE

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, considerou que o custo maior do uso da energia das termelétricas se justifica pela segurança de não faltar energia no futuro. Para ele, a operação das termelétricas é uma situação normal e será mantida enquanto for necessário. Tolmasquim ainda disse acreditar que a decisão de manter as termelétricas ligadas foi uma atitude de prudência. (Agência Brasil - 28.03.2008)

<topo>

4 GESEL analisa manutenção das UTE

O possível aumento na conta de luz dos brasileiros por causa do uso de energia das termelétricas será um custo menor para o país que o de faltar energia no ano que vem. A avaliação é de Nivalde de Castro, coordenador do GESEL / UFRJ. Segundo ele, o consumidor poderá pagar de 3% a 5% a mais na tarifa de luz a partir de 2009. O professor disse acreditar que ao longo do ano o governo deverá acionar as termelétricas novamente, para economizar água dos reservatórios das hidrelétricas e não ficar dependendo das chuvas do ano que vem. E considerou acertada a CMSE tomada hoje (27), de manter as termelétricas acionadas por pelo menos mais 15 dias. Para o Grupo de Estudos da UFRJ, a pior situação dos reservatórios está nas Regiões Sul e Nordeste, onde os níveis atingem 43% e 61% da capacidade total, respectivamente. No Sudeste, os níveis estão em 61% e no Norte, em 80%. (Agência Brasil - 28.03.2008)

<topo>

5 Crise faz BNDES priorizar crédito para infra-estrutura

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou ontem que o banco vê com preocupação a crise de crédito internacional. Segundo ele, o temor é que o aperto no âmbito bancário se agrave e provoque um aumento na demanda pelos recursos da instituição. Ele garantiu, no entanto, que os financiamentos já acertados serão honrados. Nos novos contratos, o banco irá priorizar projetos de aumento da capacidade produtiva e de infra-estrutura. "Numa situação de escassez de funding e de energia, a grande prioridade é a criação de energia nova", disse. (Folha de São Paulo - 28.03.2008)

<topo>

6 BNDES prioriza energia nova

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira (27/03) que o banco não ofereceu financiamento para a venda da Cesp porque a prioridade do banco é financiar energia nova. Além disso, Coutinho disse que o governo de São Paulo não solicitou um programa específico a tempo de cumprir todas as etapas de publicidade e isonomia. Apesar disso, para operações patrimoniais como a venda da Cesp, Coutinho disse haver outros instrumentos de financiamento do mercado, como os de renda variável. Coutinho admitiu, contudo, que se o leilão tivesse sido bem sucedido e se o ganhador tivesse um programa de investimentos em energia nova, que o banco analisaria a possibilidade de conceder crédito. (Brasil Energia - 27.03.2008)

<topo>

7 BNDES tem 105 projetos do setor elétrico em carteira

O BNDES tem em carteira 105 projetos do setor elétrico, com investimentos previstos de R$ 62,8 bilhões. Os empreendimentos devem receber R$ 37 bilhões em financiamento, disse Luciano Coutinho, presidente do BNDES, que participou nesta quinta-feira, 27 de março, da assinatura do contrato de financiamento da hidrelétrica de Simplício (RJ-333,7 MW). Do total de projetos, o BNDES já aprovou 65, equivalentes a R$ 16,5 bilhões em financiamento. Segundo Coutinho, dos projetos aprovados, 59 são de geração de energia elétrica, correspondendo a uma capacidade de 10,8 mil MW. (CanalEnergia - 27.03.2008)

<topo>

8 Simplício tem aporte de R$ 1 bi do BNDES

O BNDES liberou nesta quinta-feira, 27 de março, o pagamento do empréstimo de R$ 1 bilhão à Furnas para a construção da hidrelétrica de Simplício. O financiamento dá fim a um jejum de 17 anos no qual a estatal não recebeu recursos do BNDES. "Ficamos sem empréstimo do banco devido ao contingenciamento", lembrou Luiz Paulo Conde, presidente de Furnas, durante a cerimônia de assinatura do contrato. A usina, com investimento total de R$ 1,6 bilhão, tem previsão de entrar em operação no fim de 2010. O financiamento do BNDES correspondente a 62% do investimento na hidrelétrica. (CanalEnergia - 27.03.2008)


<topo>

9 Mudanças na legislação podem ficar para o próximo governo

O governo federal continua sinalizando que não quer se comprometer, pelo menos no curto prazo, com uma eventual alteração na legislação do setor elétrico para prorrogar as concessões de usinas que vencem nos próximos anos. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, voltou a dizer nesta quinta-feira que essa decisão pode ficar para o próximo governo. Somente no sistema Eletrobrás existem 15 usinas hidrelétricas cujos contratos se encerram em 2015. Essas concessões já foram renovadas uma vez e, por isso, a lei em vigor estabelece que não podem mais ser prorrogados. O leilão da Cesp, que deveria ter acontecido nesta semana, fracassou justamente porque as usinas de Jupiá e Ilha Solteira, pertencentes à empresa, estavam nessa situação. (Jornal do Commercio - 28.03.2008)

<topo>

10 EPE diz que não vê urgência em debate sobre final de concessões

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, disse na última quarta-feira, 26 de março, que não vê maiores problemas ou necessidade de debate urgente sobre a questão do encerramento de concessões de usinas existentes - muitas delas em 2015. Ao participar de entrevista na Rádio CBN, Tolmasquim destacou que a decisão sobre nova prorrogação de concessões para usinas que já tiveram postergado o prazo original depende de mudança no marco legal. Para ele, do ponto de vista setorial, a não concretização do negócio não interfere no planejamento do setor. (APMPE - 27.03.2008)

<topo>

11 Relator propõe destinação de 2% do ICMS para estados produtores de petróleo e energia

O relator da Proposta de Emenda à Constituição da reforma tributária, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), apresentou hoje (27) seu parecer na CCJ sugerindo a destinação de 2% do novo ICMS para estados produtores de petróleo e energia. Ele disse que sem essa mudança poderiam ser criados privilégios aos estados consumidores em detrimento dos estados produtores. O deputado propôs que a definição das alíquotas do novo imposto seja feita por meio de lei complementar e que o Confaz defina o valor do imposto a ser cobrado por meio de resolução. (Agência Brasil - 28.03.2008)

<topo>

12 ONS registra superávit líquido de R$ 4,923 mi

O ONS encerrou o exercício de 2007 com um superávit de R$ 4,923 milhões. No ano anterior, o superávit havia alcançado R$ 18,113 milhões, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira, 27 de março, pela companhia. De acordo com o ONS, o superávit alcançado em 2007 se deve a redução de 5,2% das Receitas de Encargos de Uso do Sistema de Transmissão e com a Contribuição dos Associados, em comparação com o exercício de 2006. O valor total realizado em Custos e Despesas de Operação do Sistema, no montante de R$ 214,702 milhões, apresentou evolução de 3,2% em relação ao ano anterior, em decorrência, especialmente do acréscimo de 10% com pessoal e da redução de 10,1% em serviços de terceiros. (CanalEnergia - 27.03.2008)

<topo>

13 RTE: Anace estuda ação contra cobrança a consumidores livres

A Anace estuda a possibilidade de entrar com uma ação contra a cobrança da Reposição Tarifária Extraordinária a consumidores livres. A afirmação é de Lúcio Reis, diretor de assuntos tributários e regulatórios da Anace, em entrevista nesta quinta-feira, 27 de março, à Agência CanalEnergia. Ele adiantou ainda que a entidade está em conversações com outras associações interessadas na matéria sobre a possibilidade de uma atuação conjunta sobre o caso. A RTE voltou ao centro de discussões depois que a Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica conseguiu na Justiça Federal uma liminar ampliando a cobrança para consumidores livres e especiais. A Aneel confirmou o recebimento da notificação judicial na última terça-feira, 25. A procuradoria do órgão regulador já está trabalhando em um agravo que será apresentado ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. A Aneel tem 20 dias, a partir do conhecimento da decisão, para recorrer. Contudo o diretor da Anace disse que a Aneel deve entrar com o recurso ainda na semana que vem. (CanalEnergia - 27.03.2008)

<topo>

14 Indianos investirão US$ 600 mi no Brasil

Empresas indianas interessadas devem anunciar nos próximos dias investimentos de US$ 600 milhões no plantio de cana-de-açúcar e produção de álcool combustível no Brasil. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, foi informado oficialmente dos investimentos durante audiência com o ministro do Petróleo e Gás indiano, Murli Deora, em Nova Dhéli, na quarta-feira. De acordo com comunicado do Ministério do Desenvolvimento, as empresas Bharat Petroleum, Hindustran Oil e India Oil devem formar um consórcio e comprar participações em usinas brasileiras que produzem etanol. O objetivo é conhecer a tecnologia brasileira e desenvolvê-la mais tarde na Índia. (Jornal do Commercio - 28.03.2008)

<topo>

 

Empresas

1 Furnas quer manter consórcio para disputar leilão de usina no Rio Madeira

O presidente de Furnas Centrais Elétricas, Luiz Paulo Conde, disse hoje (27) que não pretende alterar o consórcio Madeira Energia, com o grupo Odebrecht e outros parceiros, para participação no leilão da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO). O leilão está marcado para 9 de maio. Em dezembro passado, o consórcio venceu o leilão promovido pela Aneel para a construção da usina de Santo Antonio, também no Rio Madeira, ao apresentar a menor tarifa para venda de energia, no valor de R$ 78,87 por megawatt-hora. "O espírito é que haja uma concorrência", destacou Conde, durante assinatura de contrato de financiamento do BNDES. (Agência Brasil - 28.03.2008)

<topo>

2 Furnas quer sócios para pequenas hidrelétricas

Furnas Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobrás, fará uma oferta pública, em maio, para buscar parceiros privados que estejam interessados em investir na construção de PCHs no Estado do Rio. A informação foi dada ontem pelo presidente da estatal, Luiz Paulo Conde, ao explicar que o objetivo inicial é construir seis PCHs, com um total de 80 megawatts (MW) de capacidade. Conde não revelou o valor dos investimentos previstos nos projetos, mas adiantou que a idéia é a estatal ter, no mínimo, 49% de participação nesses empreendimentos. Com as PCHs, resolvem-se problemas de energia em certas regiões, sem ser necessário usar grandes linhas de transmissão caras - afirmou o executivo. (O Globo - 28.03.2008)

<topo>

3 Cesp ainda interessa à Cemig, afirma diretor

Nem mesmo a suspensão do leilão de privatização da Cesp, que seria realizado na última quarta-feira, tirou o apetite da Cemig. "Esse processo de compra requer muito cuidado por conta da dimensão dos ativos da Cesp, são mais de 7 mil megawatts de capacidade instalada e todas as decisões que envolvem uma aquisição como essa são complexas", disse o diretor de finanças, participações e de relações com investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla. "Do ponto de vista da Cemig posso dizer que somos muito pragmáticos. Nossos ativos têm que dar retorno num prazo mínimo e afirmo, todos os ativos de geração, nos interessam e, portanto, queremos a Cesp". (Gazeta Mercantil - 28.03.2008)

<topo>

4 Lucro da Ampla é de R$ 153 mi

A Ampla anunciou nesta quinta-feira que alcançou lucro líquido de R$ 153 milhões em 2007, ante R$ 191 milhões em 2006. Segundo o presidente da distribuidora de energia que atende a 66 municípios fluminenses, Cristián Fierro, o desempenho dos negócios no ano passado foi excelente e a variação negativa verificada no lucro, no período, é efeito dos ingressos não-recorrentes da venda de ativos de geração em 2006. O impacto líquido da venda desses ativos no resultado de 2006 foi de R$ 38 milhões positivos, conforme consta do balanço da empresa. O executivo destacou, principalmente, a receita líquida da Ampla, que em 2007 atingiu R$ 2,1 bilhões, ante R$ 1,9 bilhão em 2006, o que representou um crescimento de 7% no período. (Jornal do Commercio - 28.03.2008)

<topo>

5 Ampla projeta investimentos em torno de R$ 400 mi

A Ampla deverá manter o mesmo volume de investimentos aportados nos últimos anos e que giram em torno de R$ 400 milhões. A informação é do presidente da companhia, Cristián Fierro. De acordo com ele, os recursos serão utilizados no combate as perdas e furtos de energia e inadimplência. "Vamos continuar investindo para melhorar nossos indicadores de qualidade - o DEC e o FEC -, além de combater a inadimplência, as perdas e os furtos de energia", afirmou Fierro. Segundo o executivo, em 2007 a empresa investiu R$ 427 milhões para melhorar esses indicadores, fazendo com que o índice de adimplência ficasse em 99,18% do faturamento total. (CanalEnergia - 27.03.2008)

<topo>

6 Eletronorte e CGTEE registram prejuízo

A Eletronorte e a CGTEE foram as subsidiárias da Eletrobrás que apresentaram prejuízo líquido em 2007 entre todas as empresas da holding - sem incluir as federalizadas que estão sob controle direto da Eletrobrás. A Eletronorte apresentou prejuízo de R$ 542,3 milhões, aumnentando em 55,34% o montante em relação aos R$ 349,1 milhões verificados pela companhia no ano passado. Em 2007, o patrimônio líquido ficou em R$ 8,617 bilhões e o resultado operacional em -R$ 491,1 milhões. A CGTEE teve prejuízo de R$ 69,1 milhões no ano passado, revertendo o lucro de R$ 1,2 milhão apurado em 2006, e patrimônio líquido de R$ 642 milhões. Já a Chesf teve lucro de R$ 652,6 milhões no ano passado, contra R$ 457,4 milhões em 2006 - elevação de 42,68% - e patrimônio líquido de R$ 11,866 bilhões. (CanalEnergia - 27.03.2008)

<topo>

7 Eletronuclear, Eletrosul e Lightpar registram lucro

A Eletronuclear aumentou o lucro líquido em 320,36% em 2007, ao obter R$ 117,7 milhões contra R$ 28 milhões no ano anterior, e patrimônio líquido de R$ 4,456 bilhões. De acordo com a Eletrobrás, a Eletrosul lucrou R$ 196,9 milhões, diminuindo em 6,01% os R$ 209,5 milhões registrados no ano anterior, além de obter patrimônio líquido de R$ 2,204 bilhões. O Ebitda ficou praticamente estável em 2007 em relação a 2006, ao apurar, respectivamente, R$ 316,6 milhões ante R$ 315 milhões. Lightpar apurou lucro de R$ 16 milhões, com patrimônio líquido de R$ 118 milhões e Itaipu Binacional teve lucro de R$ 177 milhões. O lucro líquido da Eletrobrás em 2007 foi de R$ 1,548 bilhão. (CanalEnergia - 27.03.2008)

<topo>

8 Coelce registra queda de 18% no lucro líquido de 2007

A Coelce registrou uma queda de 18 no lucro líquido de 2007, que ficou em R$ 244,751 milhões, ante R$ 298,258 milhões no ano anterior. A receita bruta da distribuidora, por sua vez, subiu 4% para R$ 2,431 bilhões, contra R$ 2,336 bilhões em 2006. A empresa teve receita líquida de R$ 1,702 bilhão, com alta de 9% sobre os R$ 1,567 bilhão do período anterior. O resultado operacional caiu 18%, indo de R$ 412,314 milhões, em 2006, para R$ 344,075 milhões no ano passado. O Ebtida, lucro antes de juros, amortizações e impostos, ficou em R$ 462,991 milhões, caindo 13% em relação aos R$ 532,624 milhões em 2006. (CanalEnergia - 27.03.2008)

<topo>

9 Redução de 14% nas tarifas da Coelba

A etapa de contribuições ao processo de audiência pública da revisão tarifária da Coelba foi encerrada ontem (27/3) pela Aneel. A proposta preliminar prevê redução média de 14,34% nas tarifas da concessionária. O percentual negativo, de acordo com a agência reguladora, reflete os ganhos de produtividade obtidos pela empresa e a redução do custo médio de capital, calculados no processo de revisão tarifária. O índice final de revisão da distribuidora entrará em vigor no próximo dia 22 de abril. (Brasil Energia - 27.03.2008)

<topo>

10 Klabin incia operação em testes de unidade geradora de térmica no PR

A Aneel autorizou a Klabin a iniciar a partir desta quinta-feira, 27 de março, a operação em teste da oitava unidade geradora da UTE Klabin, no Paraná. Segundo despacho n° 1.260, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 27, a empresa terá prazo de 60 dias para entregar o relatório final ratificando ou corrigindo a potência da unidade, estimada em 70,4 MW. A Aneel liberou também o início da operação comercial, a partir desta quinta-feira, 27, de 14 unidades geradoras da UTE São João Biogás, em São Paulo. Segundo despacho 1.259 do DOU, a São João Energia Ambiental, responsável pelo empreendimento, cada unidade tem 1,54 MW, totalizando capacidade de 21,56 MW. (CanalEnergia - 27.03.2008)

<topo>

11 Light inaugura SE Levi Gasparian

A Light inaugura no próximo sábado (29/3) a subestação Levy Gasparian, localizada no município homônimo, no interior do Rio de Janeiro. O projeto faz parte do programa de melhoria da qualidade do fornecimento de energia na localidade, que demandará investimentos de R$ 1,1 milhão para a modernização da subestação Serrania e de toda rede elétrica, que será convertida de 6kV para 13,8kV. A nova subestação dobrará a capacidade de fornecimento de energia a cidade, passando de 3 MVA para 6 MVA. O projeto também contempla a modernização da subestação Serrania e de toda rede elétrica, que será convertida de 6 kV para 13,8 kV. (Brasil Energia - 27.03.2008)

<topo>

12 Cotações da Eletrobrás

A Eletrobrás ON opera em alta de 0,42%. O Índice de Energia Elétrica opera em queda de 0,42%, aos 16.605 pontos, enquanto o Ibovespa chegou aos 60.810 pontos, com alta de 0,08%. Ontem o Índice de Energia Elétrica terminou em alta de 0,48%, aos 16.704 pontos, enquanto o Ibovespa chegou a 60.761 pontos, com baixa de 1,06%. (CanalEnergia - 28.03.2008)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Artigo "O fantasma do racionamento permanece"

Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, o professor do IE da UFRJ, Adilson de Oliveira, trata da possibilidade de um novo racionamento no Brasil. Segundo o autor, há uma probabilidade elevada de a energia natural afluente ENA no período seco ficar a abaixo da média histórica. "Nessa circunstância, os esgotamentos dos reservatórios elétricos e de gás natural terão que ser acelerados colocando em risco o suprimento de energia em 2009", diz. "Sucedem-se os governos e as dificuldades no suprimento energético acabam sendo creditadas a São Pedro, quando na verdade elas são fruto de sinais de preço equivocados oferecidos ao mercado. Os consumidores são induzidos a utilizarem estoques existentes que deveriam ser preservados para uso futuro pelo fato de os preços não refletirem os custos de oportunidade das fontes de energia que estão sendo ofertadas. Em outras palavras, o fantasma do apagão é fruto da má gestão econômica dos estoques disponíveis de energia", argumenta. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 28.03.2008)

<topo>

2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 77,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 77,4%, apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 28 de março. A usina de Furnas atinge 96,2% de volume de capacidade. (ONS - 28.03.2008)

<topo>

3 Sul: nível dos reservatórios está em 43,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 28 de março, com 43,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 24,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.03.2008)

<topo>

4 NE apresenta 62,4% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,7% em relação à medição do dia 28 de março, o Nordeste está com 62,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 53,1% de volume de capacidade. (ONS - 28.03.2008)

<topo>

5 Norte tem 80,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 80,9% com variação de 1% em relação à medição do dia 28 de março. A usina de Tucuruí opera com 85,6% do volume de armazenamento. (ONS - 28.03.2008)

<topo>

 

Meio Ambiente

1 LI de Santo Antonio este mês

A Licença de Instalação da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, deverá ser emitida pelo Ibama até o final deste mês. Segundo o presidente de Furnas, Luiz Paulo Conde, o órgão assumiu um compromisso com a empresa de liberar o documento até o próximo dia 31. Caso isso realmente ocorra, obras da usina poderiam começar em agosto, uma antecipação de um mês em relação ao cronograma inicial. O processo de obtenção do financiamento para a construção da usina também está a pleno vapor. O BNDES já enquadrou o pedido, o que na prática quer dizer que a proposta apresentada pelo consórcio Madeira Energia, é passível de ser analisada. O presidente do banco, Luciano Coutinho, contou que até análise deverá ocorrer até agosto, quando o contrato deverá ser assinado. Coutinho não revelou o valor pedido pelo consórcio Madeira Energia, responsável pela construção da usina. (Brasil Energia - 27.03.2008)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 ANP: Brasil gasta muito pouco em pesquisa de petróleo e gás

O diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, reconheceu nesta quinta-feira (27/03) na Comissão de Serviços de Infra-Estrutura, que o país investe muito pouco em estudos para pesquisa e identificação de novas reservas de petróleo e gás natural. Segundo informou, a ANP gasta por ano entre R$ 200 milhões a R$ 250 milhões com essas finalidades, enquanto o necessário, conforme observou, seriam R$ 2 bilhões. (DCI - 27.03.2008)

<topo>

2 Cummins estréia em biogás

A divisão de Power Generation da americana Cummins se prepara para fechar o primeiro negócio da companhia no Brasil envolvendo geração de energia à base de biogás de resíduos orgânicos. A empresa não revela o cliente, nem a localização, mas de acordo com Gustavo Nielsen, gerente da área de Energy Soutions Business, trata-se do aproveitamento de biogás proveniente de aterro sanitário. Os equipamentos virão da Inglaterra, país onde a empresa concentra a produção de equipamentos de grande porte movidos a gás. (Brasil Energia - 27.03.2008)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Para indústria, não há como evitar rejustes no aço

A indústria brasileira do aço admitirá hoje para o ministro Guido Mantega que não terá como evitar a contribuição do setor para uma inflação de preços, mas negará responsabilidade por qualquer inflação de demanda decorrente do desabastecimento interno. O setor alega que o aumento de 75% no preço do minério de ferro aplicado pela Vale e o reajuste do carvão (ainda não definido) resultará num repasse de preços para os consumidores de aço. (Folha de São Paulo - 28.03.2008)

<topo>

2 Usiminas tem lucro de R$ 3,2 bi

Às vésperas de deixar o comando da Usiminas, Rinaldo Campos Soares anunciou ontem o segundo melhor lucro de um ano já obtido pela companhia. O resultado de 2007 lhe dá motivos para comemorar - R$ 3,2 bilhões. Esse valor, que representou alta de 26% sobre o desempenho do ano anterior, só perde para o resultado recorde de R$ 3,9 bilhões alcançado pela empresa em 2005. (Valor Econômico - 28.03.2008)

<topo>

3 Usiminas vai investir US$ 1 bi em pelotizadora em Minas

A Usiminas anunciou ontem que vai adicionar mais US$ 1 bilhão ao pacote de investimentos de US$ 750 milhões nas quatro minas da J.Mendes, adquiridas em fevereiro deste ano. O valor será investido na construção de uma unidade de beneficiamento do minério de ferro (pelotizadora), que deverá começar a operar entre 2013 e 2015. Segundo o presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, o objetivo é atingir a produção de 7 milhões de toneladas de minério em pelotas, produto que tem alto valor comercial no mercado internacional. (O Estado de São Paulo 28.03.2008)

<topo>

4 Balanço da Usiminas aponta riscos de gargalo no setor

O balanço financeiro do Sistema Usiminas, divulgado ontem, traz dois sinais importantes para a economia brasileira: a indústria de base, puxada pela demanda interna, vive um período de bons resultados financeiros, mas caminha rápido para ocupar a capacidade industrial disponível. A preocupação que surgiu ontem por parte do mercado com o balanço da Usiminas está no fato de como essa forte demanda pode se transformar em pressão inflacionária nos próximos meses. (Folha de São Paulo - 28.03.2008)

<topo>

5 Usiminas distribuirá dividendo complementar

A Usiminas distribuirá aos acionistas um dividendo complementar no valor total de R$ 296.288.356,74 - R$ 0,85827 por ação ordinária e R$ 0,94410 para cada preferencial detida em 26 de março. O Conselho da Usiminas aprovou ainda um aumento de capital da companhia em R$ 4,05 bilhões, para R$ 12,15 bilhões, mediante a capitalização de Reservas, com emissão de novas ações, e o crédito de uma nova ação bonificada para cada grupo de duas ações possuídas. (DCI - 28.03.2008)

<topo>

6 Exportação da Vale será de US$ 20 bi neste ano

Nas últimas semanas, o mercado de commodities passou a viver momentos de instabilidade no rastro da crise global. Os preços das matérias-primas caíram nas principais Bolsas de mercadorias e muitos especialistas começaram a prever um cenário de volatilidade para elas daqui para a frente. Segundo José Carlos Martins, diretor-executivo de ferrosos da Vale, diferentemente do que vem ocorrendo com a maioria das commodities, o minério de ferro deveria estar imune a esse processo de volatilidade nesse mercado. A receita da companhia neste ano com a exportação de minério de ferro já está garantida. Será de US$ 20 bilhões, o dobro do registrado no ano passado. (Folha de São Paulo - 28.03.2008)

<topo>

7 Vale faz parceria com Xstrata e canadense

A mineradora canadense Wallbridge Mining anunciou ontem que entrou em acordo com as produtoras de níquel Vale Inco, unidade da mineradora brasileira Vale, e Xstrata Nickel, unidade da anglo-suíça Xstrata, para formar uma joint venture (parceria) com a finalidade de desenvolver um terreno de mineração em Sudbury, em Ontário, no Canadá. A Wallbridge afirmou que terá 50% de participação na joint venture com a Xstrata Nickel e a Vale Inco, cujas controladoras encerraram esta semana um longo processo de fusão sem acordo, controlando 25% cada uma. (DCI - 28.03.2008)

<topo>

8 Vale pode buscar outros alvos, mas o que importa mesmo é o fundamento

A Vale (VALE5) não é a maior mineradora do mundo. Sem a anglo-suíça Xstrata, a brasileira continua atrás de gigantes como a BHP Billiton, que luta para adquirir a Rio Tinto por um preço que pode superar a casa dos US$ 140 bilhões. Para analistas, a aquisição até poderia ser interessante, porém, o que importa mesmo são os fundamentos da empresa. "Não adianta comprar um ativo e crescer, mas não manter metas e desfazer estratégias", afirma Cristiane Viana, analista da Ágora Corretora. A aquisição, que poderia ter custado entre US$ 80 e US$ 90 bilhões, levaria a mineradora brasileira a aumentar sua exposição em mercados pouco ou nada explorados, como carvão, zinco e cobre. (Info Money - 27.03.2008)

<topo>

9 ArcelorMittal Inox conclui ampliação de sua produção

A siderúrgica ArcelorMittal Inox Brasil (antiga Acesita), única produtora integrada de aços planos inoxidáveis da América Latina, anunciou ontem a conclusão de um investimento de R$ 162 milhões para ampliar a capacidade de produção dos chamados aços elétricos, destinados à fabricação de equipamentos especiais, como transformadores, geradores, motores de carros híbridos, reatores e compressores herméticos. Com os investimentos, a produção de aços de grão orientado (GO) saltará de 43 mil toneladas anuais para 60 mil toneladas por ano, e as ligas nobres de grão não orientado (GNO) de 145 mil toneladas por ano para 242 mil toneladas por ano. (DCI - 28.03.2008)

<topo>

10 Aracruz reajusta preço para mercado externo

A Aracruz, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, confirmou ontem o reajuste do preço lista do insumo negociado nos mercados norte-americano, europeu e asiático. A partir do dia 1º de abril, a celulose negociada na América do Norte e na Europa terá acréscimo de US$ 40 a tonelada. Na Ásia, o reajuste será de US$ 30. Com o novo aumento, segundo do ano, a tonelada do insumo na América do Norte será vendida a US$ 865. Na Europa, o preço será US$ 840. (DCI - 28.03.2008)

<topo>

11 Braskem irá investir R$ 334 mi na Copesul

A Braskem, maior petroquímica da América Latina, irá investir R$ 334 milhões na parada de manutenção da Copesul, central de insumos básicos do Pólo Petroquímico do Sul, que foi adquirida no ano passado com a compra do Grupo Ipiranga. As atividades de manutenção, que ocorrem a cada seis anos e duram cerca de 30 dias, estão previstas para iniciarem na próxima segunda-feira com a parada geral das operações da Planta 1 da Copesul. Durante a parada, a Planta 2 da Copesul continuará operando normalmente. Adicionalmente, a empresa vai implementar projetos de atualização tecnológica, de controle da produção e de proteção ambiental, em um investimento de R$ 241,1 milhões. (DCI - 28.03.2008)

<topo>

Economia Brasileira

1 Para BC, demanda pode fazer inflação superar taxa prevista

A projeção do relatório para a inflação de 2008, tomando como pressuposto que os juros permaneçam estáveis em 11,25% ao ano, subiu de 4,3% para 4,6% entre dezembro e março. Ou seja, além de piorar, a projeção de inflação já está levemente acima da meta deste ano O BC cita no relatório uma série de sinais preocupantes: 1) aceleração dos núcleos de inflação e dos índices de difusão; 2) pressão sobre preços dos serviços; 3) aumento dos preços industriais no atacado; 4) aumento de preços com alta visibilidade para a população, como alimentos e serviços; 5) novos impulsos fiscais em 2008 sobre a demanda agregada; 6) elevada utilização da capacidade instalada na indústria; 7) queda da taxa desemprego a níveis historicamente baixos, que poderiam desencadear pressões por reajustes de salários acima da alta da produtividade na economia. (Valor Econômico - 28.03.2008)

<topo>

2 Consumo e investimentos também devem ser maiores

O BC alterou sua projeção para o crescimento do consumo das famílias, de 5,9% para 6,8% neste ano. E aumentou sua previsão para o avanço dos investimentos, de 10,4% para 11,9%. Mesquita salientou que ainda existem desequilíbrios: "Nosso entendimento é que o balanço de riscos continuou se deteriorando." O diretor afirmou também que o BC não "pré-anuncia" possíveis medidas. Mesquita tentou ainda mitigar o problema. Ele argumentou que, na formação do IPCA, os bens de consumo duráveis - geralmente adquiridos via crédito - respondem por menos de 10% do indicador. (O Globo - 28.03.2008)

<topo>

3 Mantega: não há o que temer em relação a inflaçãov

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o aumento da projeção do BC para o IPCA deste ano, para 4,6%, não preocupa o governo. Segundo ele, não há pressões inflacionárias no momento, diferentemente do que ocorreu no ano passado por conta da alta dos preços dos alimentos. 'A inflação está dentro do centro da meta e não preocupa', afirmou.Mantega admitiu que o governo observa com receio a concessão de créditos de longo prazo, mas disse que os financiamentos de 90 meses são residuais e que a maior parte do crédito concedido no País é de 40 meses, segundo informações das instituições financeiras. 'O crédito no Brasil é concedido de forma muito sólida. As instituições brasileiras são menos alavancadas e mais prudentes na liberação do crédito. Não é a esmo, como em outros Países'. (O Estado de São Paulo 28.03.2008)

<topo>

4 Atividade industrial sobe 7,5% em 12 meses em SP

A atividade da indústria paulista cresceu 1,4% no mês de fevereiro, sem ajuste sazonal, de acordo com levantamento da Fiesp. Com ajuste sazonal, o aumento foi de 1,5%. Na comparação de fevereiro deste ano com igual período de 2007, houve elevação de 13,1%. Nos dois primeiros meses do ano, o aumento da atividade da indústria paulista foi de 12,9% ante o mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 7,5%. O Nuci, sem ajuste sazonal, foi de 81,9% em fevereiro, contra 81,8% em janeiro. Em fevereiro do ano passado, o índice foi de 79%. "Quando o Nuci está num nível vigoroso como este inspira maior produtividade, eficiência da indústria, induz a um crescimento continuado da capacidade produtiva", afirmou o executivo. (Valor Econômico - 28.03.2008)

<topo>

5 Com investimento em alta, projeção para PIB vai a 4,8%

O BC aumentou de 4,5% para 4,8% suas projeções oficiais para o crescimento do PIB, em parte porque espera uma expansão mais forte dos investimentos. Mas o diretor de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, procurou moderar os ânimos de quem espera que os investimentos mais fortes eliminem os riscos inflacionários: "Não basta olhar a expansão do investimento, precisa ver o tamanho dos investimentos na economia." Sob ponto de vista de crescimento dos investimentos, disse Mesquita, os números são favoráveis: o BC diz em seu relatório de inflação, divulgado ontem, que espera uma expansão de 11,9% em 2008, mais do que os já alentados 10,4% projetados no relatório de dezembro. Mas o volume de investimentos em relação ao tamanho da economia, que foi de 17,5% em 2007, é visto pelo diretor do BC como apenas "modesto". (Valor Econômico - 28.03.2008)

<topo>

6 Mantega diz que País poderá crescer 5,5% ao ano até 2028

O ministro da Fazenda Guido Mantega teve ontem mais um encontro para garantir que não haverá disparidade entre a demanda interna, bastante aquecida, e a oferta de produtos. Ele afirmou que o governo trabalha para garantir "que nos próximos 20 anos o Brasil tenha condições sustentáveis de crescer entre 5% e 5,5% ao ano", projetou. (DCI - 28.03.2008)

<topo>

7 BC avisa que irá subir Selic dia 16

Se não bastasse a clareza do seu Relatório Trimestral de Inflação, a entrevista dada pelo diretor de Política Econômica do Banco Central, Mário Mesquita, para divulgá-lo não deixou a menor dúvida de que o Copom irá cumprir já na próxima reunião (16 de abril) as ameaças de elevar a taxa Selic. Os contratos curtos negociados no mercado futuro de juros da BM&F dispararam e passaram a precificar virtualidade de 100% de alta de 0,25 ponto na taxa. O destino da Selic está selado: ela avançará de 11,25% para 11,50% em abril. E, segundo o DI, há enorme chance de o ritmo de alta acelerar-se para 0,50 ponto no Copom seguinte, dia 4 de junho. Segundo trecho do Relatório: "O risco de materialização de um cenário inflacionário menos benigno no médio prazo se elevou. Diante da continuidade do aquecimento da economia, conforme atestam as contas nacionais relativas ao último trimestre de 2007, e da elevação das expectativas de inflação, são relevantes os riscos de que os resultados favoráveis por ora observados não se sustentem em horizontes mais longos" (Valor Econômico - 28.03.2008)


<topo>

8 Analistas questionam tese da explosão da demanda interna

Mais um indicador divulgado ontem, o INA, da Fiesp, reforçou a percepção de que a economia segue em ritmo acelerado de expansão neste início de ano, o que pode levar o Copom a elevar a taxa de juros na próxima reunião. Em fevereiro, a atividade industrial aumentou 1,5% com ajuste sazonal em relação a janeiro. Foi o melhor resultado para um mês de fevereiro desde 2002. Outros indicadores recentes confirmam a percepção de que a expansão econômica não dá sinais de arrefecer, o que leva alguns analistas a já darem como certo o aumento dos juros em abril."O Banco Central comprou a idéia da explosão no consumo. Essa visão já se consolidou, e uma alta dos juros no mês que vem já está selada, acredito", disse o consultor do Iedi Júlio Gomes de Almeida. (Folha de São Paulo - 28.03.2008)

<topo>

9 Conselho Monetário mantém juro de longo prazo em 6,25%

O CMN manteve em 6,25% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o segundo trimestre de 2008, em decisão tomada ontem. A fórmula para estabelecer a TJLP leva em conta a expectativa de inflação para os próximos 12 meses e o risco-país do Brasil. Embora a meta de inflação seja de 4,5% para o IPCA, a expectativa do mercado para os próximos 12 meses está um pouco abaixo deste percentual (4,33%). A TJLP foi criada em dezembro de 1994 com a finalidade de estimular investimentos nos setores de infra-estrutura e consumo. A taxa é cobrada pelo BNDES em seus financiamentos de longo prazo para projetos do setor produtivo. (DCI - 28.03.2008)

<topo>

10 Juros futuros sobem com expectativa de inflação maior

O Relatório Trimestral de Inflação, divulgado ontem pelo BC, colaborou para mais um dia de alta nas projeções de juros futuros, negociados na BM&F, principalmente no curto prazo. A piora nas expectativas de inflação por parte do BC reforçou a parcela dos investidores que acredita em uma alta da taxa Selic, nas próximas reuniões do Copom. No relatório, o BC elevou a previsão do IPCA de 4,3% para 4,6% este ano, ligeiramente acima do centro da meta de 4,5. O BC, no documento, reiterou sua preocupação com o descompasso entre a demanda e a oferta. (Gazeta Mercantil - 28.03.2008)

<topo>

11 Desemprego em fevereiro sobe para 8,7%, revela IBGE

A taxa de desemprego no mês de fevereiro ficou em 8,7%, segundo informação divulgada pelo IBGE. O índice foi maior que o de janeiro (8%) e menor que o do mesmo período do ano passado (9,9%). O número total de desocupados, estimado em 2 milhões, cresceu 9,1% em relação a janeiro e caiu 9,9% em relação a fevereiro de 2007. (DCI - 27.03.2008)

<topo>

12 IGP-M de fica em 0,74%

A inflação de março medida pelo IGP-M foi de 0,74%, após a alta de 0,53% apurada pelo índice em fevereiro, de acordo com a FGV. De janeiro a março deste ano, o IGP-M acumula alta de 2,38%. A inflação acumulada em 12 meses alcançou 9,10%. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de março foi do dia 21 de fevereiro a 20 de março. (Zero Hora - 28.03.2008)

<topo>

13 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou as operações apreciado, a R$ 1,7370. Em pouco mais de 20 minutos de atividades, a moeda apresentava elevação de 0,40%, a R$ 1,7410 na compra e a R$ 1,7430 na venda. No mercado futuro, os contratos de abril negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F) subiam 0,34%, projetando a moeda a R$ 1,743. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,52%, a R$ 1,7340 para a compra e R$ 1,7360 para a venda. (Valor Online - 28.03.2008)

<topo>

 

Internacional

1 Brown e Sarkozy assinarão acordos de energia nuclear

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, irão anunciar hoje, no segundo e último dia da visita de Estado do mandatário francês a Grã-Bretanha, um acordo para a construção de uma nova série de usinas nucleares. Sarkozy e Brown irão se reunir hoje em uma cúpula anglo-francesa no estádio do clube Arsenal, o Emirates Stadium, para assinar um acordo para a construção de uma nova geração de usinas nucleares. Nesta última quarta-feira, Sarkozy disse que ambos os países apóiam "com convicção" as vantagens da energia nuclear. (DCI - 27.03.2008)

<topo>

2 Mudança de horário irá conduzir a poupança de energia de 17 milhões de euros na Catalunha

A troca do horário de verão permitirá reduzir o gasto energético da Catalunha em 17 milhões de euros, segundo informações do La Generalitat .Essa poupança energética corresponde a uma porcentagem muito elevada do setor doméstico, onde a iluminação suposta é de 7% do gasto energético. O Instituto de energia de Catalan calcula que a cada hora poupará uma média de seis euros. (El País 28.03.2008)

<topo>

3 EDP compra totalidade da Millennium Energy por 3,5 ME

A EDP - Energias de Portugal comprou a totalidade da Millennium Energy por 3,5 milhões de euros, através da sua subsidiária Naturgas, anunciou hoje a elétrica em comunicado.A Naturgas Energia, subsidiária da EDP, já detinha 50 por cento da Millennium Energy, uma empresa de prestação integral de serviços energéticos.A Naturgas Energia comprou 35 por cento à Iberese, do Grupo Sacyr Vallehermoso, e 15 por cento à Ingeteam Corporación, passando assim a controlar a totalidade da Millennium Energy.A EDP refere que esta compra se enquadra na atual política comercial da Naturgas Energia, que tem entre os seus objetivos potenciar a oferta de serviços energéticos de valor acrescentado. (Expresso 28.03.2008)

<topo>

4 Lucro da Huaneng Power cresce apenas 1,48%

A Huaneng Power International, maior produtora de eletricidade da China, registrou aumento de apenas 1,48% no lucro líquido em 2007, em termos anuais, visando não repassar o crescimento das despesas com carvão para os consumidores. Os ganhos da empresa chinesa subiram 2%, para 0,51 iuanes (US$ 0,07) por ação. A empresa pagará um dividendo de 0,30 iuanes por título. Apesar da forte demanda por eletricidade na China, as companhias energéticas do país enfretam o desafio de controlar os preços do carvão, que atingiram alta recorde neste ano, além da concorrência pela participação de mercado. (InvestNews - 28.03.2008)

<topo>

5 Cidades de 35 países apagam amanhã as luzes em defesa do Ambiente

Mais de 370 cidades de 35 países vão desligar as luzes durante uma hora amanhã, no âmbito da iniciativa "Earth Hour" (Hora da Terra), que visa alertar para as alterações climáticas. Na lista de participantes na iniciativa, lançada pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) australiano, constam cidades da Espanha, Reino Unido, Argentina, Bolívia, Brasil, México, Uruguai, Venezuela, Canadá, Dinamarca, ilhas Fiji, Estados Unidos e Tailândia. A iniciativa, que consiste em apagar às 20h00 (hora local em cada cidade), as luzes e electrodomésticos durante uma hora, tornou-se num acontecimento mundial, "maior do que a organização esperava". Segundo a organização, a iniciativa conseguiu em 2007 uma redução 10,2 por cento nas emissões de gases com efeito de estufa na cidade de Sydney. Os organizadores consideram que se esta redução fosse conseguida durante um ano seria o equivalente à retirada de 48.616 carros das estradas. (Publico - 28.03.2008)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 OLIVEIRA, Adilson de. O fantasma do racionamento permanece. Valor Econômico. São Paulo, 28 de março de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás