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IFE: nº 2.230 - 26 de março de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Isolados terão novo modelo
2 Lula e Chávez discutem integração energética e Mercosul
3 Lula discute obras do PAC do setor energético com ministros
4 APMPE: Brasil tem potencial de investimentos de R$ 144 bilhões em PCHs
5 CCEE conclui liquidação do MCSD de fevereiro
6 Agentes do setor analisam investimento e comercialização de fontes alternativas
7 Fontes alternativas: agentes analisam conexão do sistema e atrasos de estudos
8 RTE: Abradee consegue na Justiça retomar cobrança a consumidores livres e especiais
9 Decisão sobre concessões ficará para sucessor de Lula
10 Burocracia emperra PCHs
11 Potencial de PCHs de 26 mil MW
12 Conta de consumidores pode subir até R$ 2,8 bi
13 Artigo "O que Serra pode fazer da Cesp"
14 Entrevista "Múlti diz que incerteza sobre tarifa a afastou"

Empresas
1 Nova Eletrobrás pretende reduzir custos e ampliar a produção
2 Eletrobrás: estratégia para Jirau mudará
3 SP descarta tentar nova venda da Cesp neste ano
4 Cisão de ativos é opção após fracasso do leilão da Cesp
5 GESEL: leilão é negócio arriscado e político
6 Lobão rejeita responsabilidade pelo fracasso do leilão da Cesp
7 "Não foi bem uma derrota. Não deu certo", diz Serra
8 Secretária de energia de SP: fracasso do leilão da Cesp indica falha no modelo

9 MPX Energia divulga resultados de 2007

10 Planalto não pode ser responsabilizado por cancelamento de leilão, diz ministro

11 Aneel decide índices de revisão tarifária da João Cesa (SC) e Urussanga (SC)

Leilões
1 ONS sugere adiamento do leilão de energia de reserva
2 Aprovado o edital do leilão de 19 novas linhas de transmissão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Comitê avalia nível de reservatórios de usinas e cogita desligamento de termelétricas
2 Chipp: proposta de nível-meta deverá ser detalhada na reunião do CMSE
3 Ipea: risco de apagão antes de 2013

4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,9%

5 Sul: nível dos reservatórios está em 43,6%

6 NE apresenta 60,9% de capacidade armazenada

7 Norte tem 78,5% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Problema ambiental trava início de 6 usinas do PAC
2 Instituto Ambiental do Paraná autoriza construção da Usina Mauá

Gás e Termelétricas
1 Petrobras aumenta oferta de gás natural para o Rio
2 14,4 mil MW em biomassa
3 A falácia do gás no Brasil

Grandes Consumidores
1 Usinas de aço podem reduzir vendas externas para abastecer o País
2 Usina siderúrgica no Pará em estudo
3 Negociação fracassa e Vale desiste de comprar a Xstrata
4 Nippon Steel e Usiminas farão fábrica, diz jornal
5 Usiminas buscará globalizar sua atuação
6 Suzano vai investir R$ 170 mi em base florestal
7 VCP prevê alta de 19% nas vendas de celulose até março

Economia Brasileira
1 Custo da indústria é foco do governo
2 Déficit externo é sustentável, afirma Fazenda

3 Fazenda descarta "bolha no crédito" com maior demanda
4 Indústria não vê motivo para medidas de desaceleração
5 Crédito deve chegar a 40% do PIB até o final deste ano
6 Investir 21% do PIB exige dobrar ritmo atual
7 BC estuda a adoção de medidas "prudenciais" para conter crédito
8 BC vê expansão de até 25% do crédito sem preocupação
9 IPCA-15 registra forte desaceleração em março, marcando inflação de 0,23%
10 Inflação em São Paulo atinge 0,26%, aponta Fipe
11 Inflação sobe em quatro das sete capitais; São Paulo puxa
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Déficit tarifário espanhol aumentou 26% em Janeiro em 49,3 milhões de euros
2 Avera planeja investir 3 bilhões de euros na produção de urânio
3 Barragem Foz Tua: Cota proposta pela EDP submerge quase toda a linha do Tua
4 ESCOM investe 190 milhões de euros em projeto hidrelétrico em Luanda
5 Energia na África do Sul

6 Rússia e Egito assinam acordo sobre energia nuclear civil

Biblioteca Virtual do SEE
1 BÄRH, Maurício. "Múlti diz que incerteza sobre tarifa a afastou". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 26 março 2008.
2 BERTELLI, Luiz Gonzaga. "A falácia do gás no Brasil". DCI. São Paulo, 26 Março 2008.

3 FREIRE, Vinicius Torres. "O que Serra pode fazer da Cesp". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 26 março 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Isolados terão novo modelo

O MME está concluindo o estudo do novo modelo que atenderá o sistema isolado no Brasil. Uma das idéias, contou o diretor de Relações com Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Quental, é subsidiar as concessões enquanto o sistema térmico prevalecer na região e assim evitar prejuízos para a estatal por conta do alto custo de geração na região. Ainda está sendo analisada como o novo modelo para o sistema isolado será estabelecido, se por Medida Provisória ou Projeto de Lei. A meta, assegurou Quental, é dar equilíbrio as empresa que operam na região. A preocupação de Quental com o sistema isolado não é em vão. No último ano, a Eletronorte registrou um prejuízo de R$ 542 milhões. Só com a compra de energia para Manaus, principal centro consumidor da região Norte, foram pagos R$ 746 milhões durante 2007. O subsídio poderia vir até mesmo da CCC ou da CDE. (Brasil Energia - 25.03.2008)

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2 Lula e Chávez discutem integração energética e Mercosul

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez reúnem-se amanhã (25), em Recife, para tratar da integração energética entre Brasil e Venezuela. A adesão da Venezuela ao Mercosul também será um dos assuntos abordados no encontro. Lula e Chávez vão discutir termos de uma parceria entre a Petrobras e a estatal petrolífera venezuelana PDVSA, na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, além de visita às obras da refinaria, na região metropolitana de Recife. (DCI - 25.03.2008)

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3 Lula discute obras do PAC do setor energético com ministros

As obras do PAC no setor energético foram tema de reunião hoje (25) entre o presidente Lula e os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão; do Meio Ambiente, Marina Silva; da Casa Civil, Dilma Rousseff; da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Paulo Bernardo, além de um representante do Ministério da Justiça. De acordo com informações da Casa Civil, o presidente convocou a reunião para discutir o andamento, os prazos e os aspectos jurídicos e ambientais das obras. (Agência Brasil-26.03.2008)

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4 APMPE: Brasil tem potencial de investimentos de R$ 144 bilhões em PCHs

O Brasil tem potencial de investimentos de R$ 144 bilhões em PCHs nos próximos 15 anos. Segundo o presidente da APMPE, Ricardo Pigatto, esse montante representa a geração de cerca de 28 mil MW, com a construção de 2.629 usinas. Pigatto participou do "Fórum CanalEnergia - Viabilidade de investimentos em fontes alternativas", que aconteceu nesta terça-feira, dia 25 de março, no Rio de Janeiro. Desse total, 10.500 MW representam projetos identificados ou em estudo pela Aneel. Outros 2.700 MW são de projetos aprovados e o restante, cerca de 15 mil MW aproximadamente, são de projetos que ainda não foram inventariados. (CanalEnergia - 25.03.2008)

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5 CCEE conclui liquidação do MCSD de fevereiro

A CCEE concluiu nesta terça-feira, 25 de março, a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficit, relativa ao mês de fevereiro. A operação registrou 100% de adimplência para um montante total liquidado de R$ 34.098.161,45. Participaram desta liquidação 49 agentes, sendo 32 devedores e 17 credores. (CanalEnergia - 26.03.2008)

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6 Agentes do setor analisam investimento e comercialização de fontes alternativas

Agentes do setor analisaram no quarto painel do "Fórum CanalEnergia - Viabilidade de investimentos em fontes alternativas" as opções de comercialização da energia produzida pelas usinas do segmento e os entraves que podem influenciar no sinal de preço para o investidor. O evento aconteceu nesta terça-feira, 25 de março, no Rio de Janeiro. As opções para o investidor em fontes alternativas ficaram entre a oferta de leilões para o mercado cativo, a negociação no mercado livre e na recém-criada opção dos leilões de energia de reserva, inicialmente para a biomassa, mas que pode abrir espaço para outras fontes. (CanalEnergia - 25.03.2008)

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7 Fontes alternativas: agentes analisam conexão do sistema e atrasos de estudos

A demora na aprovação de inventários hidrelétricos e a regulação para conexão de usinas de fontes alternativas foram os destaques do segundo painel do "Fórum CanalEnergia - Viabilidade de investimentos em fontes alternativas". Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a proposta que tende a ser considerada para a biomassa, por conta do leilão de energia de reserva, deve ser feita com vistas à integração com outras fontes, como PCHs e eólicas, para garantir economia de escala. O presidente da empresa de consultoria Andrade & Canellas, João Carlos de Oliveira Mello, destacou que muitas usinas estão localizadas em áreas mais remotas em estados como o Maranhão, Ceará e Piauí, com grandes jazidas de vento, o que obriga a instalação de novas redes e reforços nos sistemas existentes a fim de garantir a conexão dos empreendimentos. O diretor-geral do ONS observou ainda que a entrada da energia de reserva ajudará na preservação dos reservatórios, uma vez que a cada 1 mil MW gerados por biomassa equivalem a uma economia correspondente a 4% de armazenamento dos reservatórios. (CanalEnergia - 25.03.2008)

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8 RTE: Abradee consegue na Justiça retomar cobrança a consumidores livres e especiais

A Abradee conseguiu uma liminar na Justiça Federal do Distrito Federal que obriga a cobrança da Recomposição Tarifária Extraordinária aos consumidores livres e especiais. Uma decisão da Aneel, tomada no ano passado, isenta esses consumidores do pagamento do encargo. Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abradee, diz que essa decisão restabelece o equilíbrio jurídico, uma vez que a cobrança do encargo estava prevista pela lei 10.848/2004. O executivo lembrou ainda que havia um parecer jurídico da procuradoria da Aneel contrário à isenção da RTE. (CanalEnergia - 25.03.2008)


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9 Decisão sobre concessões ficará para sucessor de Lula

A decisão de alterar a legislação e permitir que haja renovação de contratos de concessão de usinas hidrelétricas que já foram prorrogados uma vez ficará para o próximo governo. Um dos fatores que levaram ao fracasso do leilão da Cesp foi o fato de duas de suas principais usinas ficarem sem contrato de concessão em 2015. Essas duas hidrelétricas, que respondem por 67% da capacidade de geração da estatal, já tiveram o contrato de concessão renovado uma vez e, pela lei atual, não podem obter outra renovação. Por trás da discussão de renovar ou não a concessão de usinas hidrelétricas está a questão da tarifa. As usinas que estão com seus contratos de concessão vencendo, sem possibilidade de renovação, foram construídas há mais de 30 anos e já estão pagas. Ou seja, a energia produzida por elas poderá ser bem mais barata do que o valor cobrado hoje. Significa que o governo poderia condicionar a renovação a um preço menor da energia, o que pode beneficiar o consumidor e a indústria nacional. (Folha de São Paulo - 26.03.2008)

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10 Burocracia emperra PCHs

O processo de análise de inventário de projetos básicos de PCHs está emperrado na Aneel. A constatação foi feita nesta terça-feira (25/3) pelo presidente da Brennand Energia, Mozart de Araújo. Segundo o executivo, apenas em 2007, enquanto o número de pedidos de registro de inventário cresceu de 81 para 194 de janeiro a dezembro, o número de pedidos analisados pela agência ficou estagnado em 78 de setembro em diante. Com relação aos projetos básicos, estavam em trâmite na agência 118 projetos (1.251 MW), porém, foram aprovados apenas 18 (298 MW). (Brasil Energia - 25.03.2008)

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11 Potencial de PCHs de 26 mil MW

O Brasil tem potencial de 26 mil MW em PCHs nos próximos 15 anos. O volume é equivalente a 1/4 da capacidade instalada no País hoje. O dado foi divulgado nesta terça-feira (25/3) pelo presidente da APMPE, Ricardo Pigatto. Ele indica uma necessidade de investimento de R$ 144 bilhões para tirar esse potencial do papel. Segundo Pigatto, o mercado livre tem demostrado condições mais favoráveis para a viabilização dos negócios. Outro fator que contribui é a redução das tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição (Tust e Tusd) para PCHs. Ele também destacou como positiva a manutenção do quadro regulatório para o setor. (Brasil Energia - 25.03.2008)

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12 Conta de consumidores pode subir até R$ 2,8 bi

O aumento recorde dos preços de energia elétrica no início do ano, em função do atraso na chegada das chuvas e do fantasma de um novo racionamento, deixou aos consumidores uma conta em torno de R$ 450 milhões só em janeiro. Essa conta deverá subir para R$ 2,8 bilhões até o fim do ano e poderá ser repassada aos consumidores do mercado cativo das distribuidoras, segundo as regras do setor, pressionando os reajustes de suas tarifas. A estimativa da Abradee, a associação das distribuidoras de energia, é que as concessionárias estão com uma "exposição involuntária" de cerca de 1,2 mil MW médios ao longo de 2008. (Valor Econômico - 26.03.2008)

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13 Artigo "O que Serra pode fazer da Cesp"

Agora, depois do fracasso do leilão da Cesp, o Governo de São Paulo estuda algumas alternativas ao leilão. Em artigo à Folha, Vinicius Torres Freire analisa essas opções. A primeira é resolver o problema das concessões e retomar o leilão depois. As duas maiores usinas da Cesp voltam para o poder da União em 2015, reduzindo o interesse das outras empresas. O governo de São Paulo negociaria esse prazo com o Governo Federal. Entretanto, qualquer solução vinda dessa negociação só viria, no mínimo, no próximo ano. Uma outra possibilidade seria a de vender as ações preferenciais da Cesp, o que geraria caixa para o governo. Além disso, uma nova alternativa seria explorar as interpretações jurídicas da concessão. Entretanto, essa saída tende a criar grande incerteza jurídica, segundo o autor. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.03.2008)

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14 Entrevista "Múlti diz que incerteza sobre tarifa a afastou"

Maurício Bärh, presidente da Suez no Brasil, em entrevista à Folha, mostra seus argumentos por ter desistido da Cesp. Em 2015, as duas principais hidrelétricas da empresa voltam para a União. Sete anos no setor elétrico, segundo Bärh, é curtíssimo prazo. E, mesmo que a tentativa de renovar as concessões dê certo, não é possível fazer estimativas sobre a capacidade da Cesp de gerar receita (pois pode haver modicidade tarifária). Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.03.2008)

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Empresas

1 Nova Eletrobrás pretende reduzir custos e ampliar a produção

No processo da criação da "Nova Eletrobrás", o objetivo principal será reduzir custos e ampliar a produção. Nesse sentido, o principal projeto em andamento é o leilão da linha Tucuruí-Manaus, que levará a grande economia em combustível. A construção da linha faz parte da tentativa de integrar os chamados sistemas isolados à malha energética do País. "A economia de combustível que se fará com a linha será de R$ 3 bilhões por ano. Com isso, o investimento se pagará em cerca de três a quatro anos", disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores (RI) da Eletrobrás, Astrogildo Fraguglia Quental. Ainda na tentativa de reduzir custos, as subsidiárias federalizadas adotarão modelo de gestão profissional, para tentar reduzir o déficit que geram. (DCI - 26.03.2008)

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2 Eletrobrás: estratégia para Jirau mudará

O modelo de participação das empresas do Grupo Eletrobrás no leilão da usina de Santo Antônio (3.150 MW), no rio Madeira, não deverá ser repedido na disputa pela concessão da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW), segunda do Complexo. A informação é do diretor de Relações com Investidores da holding, Astrogildo Quental, que participou nesta segunda-feira de reunião da Apimec, no Rio de Janeiro. Quental adiantou ainda que, por determinação do MME, a partir de agora qualquer proposta para formação de parcerias das empresas controladas pela Eletrobrás deverá necessariamente passar pela holding. O diretor da Eletrobrás preferiu não adiantar qual será a estratégia da Eletrobrás na concorrência, mas não descartou a possibilidade da empresa entrar sozinha na licitação. (Brasil Energia - 25.03.2008)

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3 SP descarta tentar nova venda da Cesp neste ano

Com o fracasso do leilão da Cesp, o governo paulista agora analisa como se desfazer das ações da geradora. A expectativa é que, dentro de um mês, tenha em mãos um estudo sobre as possibilidades de venda. Uma delas seria vender na Bolsa as ações que excedem ao controle do governo na empresa, o que poderia levantar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões, segundo cálculos dos coordenadores do leilão. De qualquer forma, o governo paulista não considera mais a opção de vender o controle da Cesp ainda neste ano, o que deve atrasar os planos de eventuais interessados em comandar a terceira maior geradora do país. (Folha de São Paulo 0- 26.03.2008)

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4 Cisão de ativos é opção após fracasso do leilão da Cesp

Com o fracasso do leilão de privatização da Cesp, o governo de São Paulo começa a estudar suas alternativas. Três opções compõem o cardápio, segundo especialistas do setor e pessoas a par do processo de privatização, e a solução final pode até ser uma combinação de algumas delas. Uma das possibilidades é fazer a cisão da Cesp em duas ou mais companhias e, dessa forma, separar as usinas que têm direito à renovação da concessão daquelas que perderão a concessão a partir de 2015. Outra medida poderá ser migrar as usinas de Jupiá e Ilha Solteira do atual regime de concessão para o modelo de produção independente. Nesse formato, as duas hidrelétricas poderiam ganhar prazo de 30 anos. A terceira opção, seria a venda em oferta pública das ações que excedem o controle. A forte desvalorização dos papéis nos últimos dias, entretanto, dificultou esse caminho. (Valor Econômico - 26.03.2008)

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5 GESEL: leilão é negócio arriscado e político

Fracassou a venda da Cesp. No entanto, a privatização da Cesp pode ser retomada nos próximos meses, apesar do cancelamento por falta de depósito das garantias pelos grupos interessados. Para Nivalde de Castro, professor e chefe do Núcleo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, classificou o leilão da Cesp como um negócio arriscado e político. "As empresas do porte das que estavam interessadas não arriscariam R$ 20 bilhões na Cesp para que o governador José Serra pudesse ser eleito como presidente da República em 2010", finalizou. (Gazeta Mercantil - 26.03.2008)

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6 Lobão rejeita responsabilidade pelo fracasso do leilão da Cesp

O governo federal rejeitou a responsabilidade pelo fracasso do leilão da Cesp, por não ter atendido ao pedido do governo de São Paulo para que renovasse as concessões das Usinas de Jupiá e Ilha Solteira, que representam quase 70% da energia produzida pela companhia. Lembrando que a lei não permite a renovação automática, o ministro de Minas Energia, Edison Lobão, disse que decisões sobre eventuais mudanças nas regras para os prazos de concessões devem ser tomadas somente no próximo governo. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse ser contra a renovação automática das concessões. Ele avalia, no entanto, que, se o governo optar por um novo modelo que permita mais de uma renovação, as tarifas a serem oferecidas pela empresa não deveriam ser as mesmas. (O Estado de São Paulo-26.03.2008)

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7 "Não foi bem uma derrota. Não deu certo", diz Serra

O governador de São Paulo, José Serra, até rejeita a expressão, mas admitiu ontem que o governo sofreu uma derrota com o fracasso do leilão da Cesp. O governador também minimizou a avaliação de seus colaboradores, segundo os quais uma carta enviada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi desastrosa para a venda. "Diria que o governo não ajudou nem atrapalhou", disse Serra. A venda da Cesp era apresentada por Serra como um exemplo de esforço para aumentar a capacidade de investimento no Estado. (Folha de São Paulo - 26.03.2008)

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8 Secretária de energia de SP: fracasso do leilão da Cesp indica falha no modelo

A secretária de Energia de São Paulo, Dilma Pena, afirmou ontem que o fracasso do leilão da Cesp indica uma falha no modelo do setor elétrico. Segundo ela, as empresas potencialmente interessadas em participar do leilão tiveram uma visão pessimista sobre o negócio. Ela afirmou ainda que o governo de São Paulo ainda não definiu se fará um novo processo de leilão da terceira maior geradora de energia elétrica do país. Na visão de Pena, o problema da renovação das concessões de usinas não está restrito à Cesp, mas atinge 80% do setor elétrico no país. (Folha de São Paulo - 26.03.2008)

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9 MPX Energia divulga resultados de 2007

A MPX Energia (MPXE3) divulgou os resultados obtidos durante o ano de 2007, ao passo em que anunciou revisão de seu plano de negócios. Ressaltando que ainda não existe a consolidação de geração de receita, uma vez que seus projetos encontram-se ainda em fase pré-operacional, a empresa divulgou prejuízo de R$ 104,139 milhões durante o exercício de 2007, frente ao prejuízo de R$ 1,789 milhão registrado em 2006. A empresa divulgou alterações em relação ao estudo de viabilidade divulgado em prospecto e elevou para 100% sua participação nos projetos das usinas termoelétricas - UTEs - Porto de Açu e Castilla, após transferência sem custos realizada por Eike Batista, controlador da companhia. (Info Money - 26.03.2008)

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10 Planalto não pode ser responsabilizado por cancelamento de leilão, diz ministro

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o governo federal não pode ser culpado pelo fracasso da privatização da Cesp. "Nós estimulamos [a venda], na medida em que o governo federal prorrogou a concessão da usina de Porto Primavera por mais 20 anos e sinalizou positivamente em relação à usina de Três Irmãos, que vai vencer em 2011", disse. "O governo federal não é obrigado a prorrogar uma concessão, e todavia concedeu." O secretário-executivo do ministério, Márcio Zimmermann, afirmou que o preço mínimo pedido pelo governo de São Paulo pela Cesp já contemplava o fim do contrato de Jupiá e Ilha Solteira em 2015. Já o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, disse não ter ficado surpreso com o resultado. "Já esperava esse fracasso. Partiram da premissa que as concessões seriam renovadas". (Folha de São Paulo - 26.03.2008)

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11 Aneel decide índices de revisão tarifária da João Cesa (SC) e Urussanga (SC)

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (25/03) os índices finais de revisão tarifária das distribuidoras Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) e Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda. (EFLUL). As novas tarifas passam a vigorar a partir de 30 de março. Os índices que serão aplicados às faturas de energia são de 2,43% (baixa tensão) e 3,45% (alta tensão) para a EFLJC, e de 6,01% (baixa tensão) e -1,45% (alta tensão) para a EFLUL. (ANEEL - 25.03.2008)

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Leilões

1 ONS sugere adiamento do leilão de energia de reserva

Hermes Chipp, diretor-geral do ONS, sugeriu ontem o adiamento por 15 dias do leilão de energia de reserva, previsto para 30 de abril. Segundo ele, o adiamento garantiria aos empreendedores tempo para resolver pendências relativas à conexão das usinas, principalmente das Instalações Coletoras de Geração - coletoras ligadas à rede básica com 230 kV ou mais que serão objeto do leilão que está em formatação pela Agência Nacional de Energia Elétrica. (DCI - 26.03.2008)

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2 Aprovado o edital do leilão de 19 novas linhas de transmissão

A Aneel aprovou hoje (25/03) em reunião de diretoria colegiada o edital do leilão de concessão de 19 novas linhas de transmissão e 21 subestações em 12 estados: Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. As linhas, previstas no planejamento do governo, representam o acréscimo de 3 mil quilômetros ao SIN.O edital será publicado no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira (31/03). Em 12 lotes, as concessões dos empreendimentos serão leiloadas no dia 27 de junho, às 10h, nas dependências da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em sessão pública conduzida pela Bovespa. (ANEEL - 25.03.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Comitê avalia nível de reservatórios de usinas e cogita desligamento de termelétricas

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico reúne-se na próxima quinta-feira (27) para avaliar o nível dos reservatórios de água das usinas e decidir pelo possível desligamento de algumas termelétricas a óleo do Sudeste.Houve uma melhora significativa no volume das chuvas no Sudeste, Centro-oeste e, especialmente na região Norte, ao ponto da Eletronorte - empresa do setor elétrico - decidir pela abertura do vertedouro da usina de Tucuruí, na terça-feira passada (18). As regiões Sul e Nordeste, no entanto, ainda estão dependendo de energia do SIN, uma vez que suas usinas hidrelétricas operaram abaixo da capacidade de produção, por falta de chuvas. (Agência Brasil-26.03.2008)

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2 Chipp: proposta de nível-meta deverá ser detalhada na reunião do CMSE

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, acredita que a proposta de nível-meta deve ser detalhada para análise na próxima reunião do CMSE, prevista para acontecer nesta quinta-feira, 27 de março. Segundo ele, a proposta está pronta, mas ainda precisa ser analisada pelos integrantes do conselho para a sua adoção ainda este ano. (CanalEnergia - 25.03.2008)

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3 Ipea: risco de apagão antes de 2013

Os R$78,4 bilhões destinados ao setor elétrico no PAC não serão suficientes para afastar o fantasma do racionamento de energia até 2013. Essa é a conclusão de um estudo recém-concluído por pesquisadores do Ipea. As autoridades do setor elétrico insistem que são alarmistas as previsões de desabastecimento.O estudo aponta que, entre 2007 e 2010, a oferta de energia irá crescer 12,3 mil MW, mas a demanda vai crescer o dobro, chegando a 25,7 mil MW. Logo, o governo precisará de mais 13,4 mil MW para abastecer o país. O cenário aponta para uma situação grave e difícil nos próximos anos. O déficit só não é tão grande porque ainda existe alguma capacidade ociosa no setor elétrico e existem soluções alternativas para compensar essa diferença - afirma Carlos Álvares da Silva Campos Neto, um dos autores do estudo, ao lado de Bolivar Pêgo. (O Globo - 26.03.2008)

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4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 76,9%, apresentando alta de 0,3% em relação à medição do dia 23 de março. A usina de Furnas atinge 95,4% de volume de capacidade. (ONS - 26.03.2008)

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5 Sul: nível dos reservatórios está em 43,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 23 de março, com 43,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 24,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 26.03.2008)

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6 NE apresenta 60,9% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,6% em relação à medição do dia 23 de março, o Nordeste está com 60,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 51,2% de volume de capacidade. (ONS - 26.03.2008)

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7 Norte tem 78,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 78,5% com variação de 1,4% em relação à medição do dia 23 de março. A usina de Tucuruí opera com 82,5% do volume de armazenamento. (ONS - 26.03.2008)

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Meio Ambiente

1 Problema ambiental trava início de 6 usinas do PAC

As seis hidrelétricas que, segundo o PAC, deveriam começar a ser construídas neste ano têm problemas ambientais para sair do papel. Nenhuma tem licença de instalação e três nem têm a licença prévia, informou a Aneel. Uma delas está oficialmente adiada para 2009. Preocupado com esse atraso, que poderá afetar o cronograma das obras, o presidente Lula se reuniu para avaliar o assunto com os ministros Edison Lobão (Minas e Energia), Marina Silva (Meio Ambiente) e Dilma Rousseff (Casa Civil), além de diretores de estatais do setor. Segundo as metas do PAC, as usinas de Batalha (GO), Baú 1 (MG), Mauá (PR), Pai-Querê (SC/RS), São Domingos (MS) e Santo Antônio (RO) devem começar a ser construídas neste ano. Juntas, podem agregar 4.014 MW ao setor. Apenas a hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO), será responsável por 78,5% desse total. (Folha de São Paulo - 26.03.2008)

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2 Instituto Ambiental do Paraná autoriza construção da Usina Mauá

O Instituto Ambiental do Paraná autorizou na última terça-feira (25) a construção da Usina Hidrelétrica Mauá, projeto no qual a Copel (CPLE6) detém participação de 51%. Com capacidade de 361 MW, a usina será construída no Rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira, norte do estado. O Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, composto pela Copel e pela estatal Eletrosul, administrará o empreendimento na região. (Info Money - 26.03.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras aumenta oferta de gás natural para o Rio

A Petrobras e as distribuidoras estaduais CEG e CEG Rio assinaram hoje contratos de fornecimento de gás natural que vão garantir o crescimento anual de 5% do consumo do produto no estado até 2012. A Petrobras esclareceu que os novos contratos vão colaborar para introduzir, de forma gradual, a nova política de preços da empresa para todo o país. Os preços são divididos em três modalidades: firme/inflexível, firme/flexível e interruptível. As modalidades firme/flexível e interruptível serão integralmente voltadas para o mercado consumidor industrial, que apresentam maior flexibilidade por possuírem alternativas de geração de energia. (Agência Brasil-26.03.2008)

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2 14,4 mil MW em biomassa

O Brasil terá uma oferta adicional de 14,4 mil MW médios a partir da biomassa da cana-de-açúcar até 2020. O dado é da Associação Paulista de Cogeração de Energia, que estima investimentos da ordem de US$ 16 bilhões até 2015 para viabilizar esse oferta adicional, considerando o crescimento da produção da cana das atuais 430 milhões de toneladas para 1,38 bilhão de toneladas em 2020, e o aproveitamento de 75% do bagaço, 50% da palha para a geração de energia. (Brasil Energia + Canal Energia - 25.03.2008)

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3 A falácia do gás no Brasil

Luiz Gonzaga Bertelli, em artigo publicado no DCI, afirma que não foram feitos os investimentos necessários para a extração do combustível e a Bolívia, a rigor, negociou o que não tinha. O gás natural teve um crescimento exponencial, representando uma incisão profunda na história da energia brasileira, todavia não foram efetuados os investimentos financeiros necessários à extração do combustível, na Bacia de Santos e de Campos. Até que possamos alcançar a auto-suficiência do gás natural, os prejuízos são incomensuráveis à economia nacional, ao abastecimento das usinas térmicas e ao uso industrial, pois o funcionamento das térmicas é fundamental, objetivando a economia de água nos tanques das hidroelétricas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.03.2008)

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Grandes Consumidores

1 Usinas de aço podem reduzir vendas externas para abastecer o País

A indústria do aço mostra-se disposta a reduzir exportações em prol do consumo brasileiro, que cresce a dois dígitos. Mas nem todas vão abrir mão do mercado externo. As usinas pré-concebidas para atender a controladoras no exterior, como a alemã ThyssenKrupp, não desviarão a produção destinada originalmente ao exterior para "salvar" o País de uma possível inflação de demanda. Planejada para produzir 5 milhões de toneladas, a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Itaguaí, no Rio, descarta direcionar parte da produção para o mercado interno, se houver problema de abastecimento como teme o governo. (Gazeta Mercantil - 26.03.2008)

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2 Usina siderúrgica no Pará em estudo

O projeto da Vale de instalar uma usina siderúrgica no Pará em parceria com um investidor estrangeiro depende de investimentos do governo em infra-estrutura, segundo o presidente da companhia, Roger Agnelli. De acordo com Agnelli, o projeto ainda está em fase de estudos e ainda não há definições sobre o parceiro. "A questão de energia e infra-estrutura na Região Norte é crítica", disse. A usina produzirá placas de aço, seguindo os moldes dos projetos da Vale com a alemã Thyssen no Rio de Janeiro e com a chinesa Baosteel, no Espírito Santo. (Jornal do Commercio - 26.03.2008)

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3 Negociação fracassa e Vale desiste de comprar a Xstrata

Três meses depois de confirmar seu interesse na compra da mineradora anglo-suíça Xstrata, a Vale comunicou oficialmente na noite de ontem o encerramento das negociações. As cifras que envolveram o negócio não foram. Horas antes do anúncio oficial do insucesso do acordo, o presidente da Vale, Roger Agnelli, que recebeu em São Paulo um prêmio como "Personalidade de Vendas de 2007", já antecipava o resultado malogrado. Na nota distribuída ao mercado, a mineradora brasileira deixou em aberto a possibilidade de tentar uma nova oferta nos próximos seis meses, se outra concorrente entrar no páreo pela Xstrata. (O Estado de São Paulo-26.03.2008)

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4 Nippon Steel e Usiminas farão fábrica, diz jornal

A siderúrgica Nippon Steel, líder do setor no Japão e segunda maior do mundo, vai assumir a construção de uma fábrica no Brasil em parceria com a Usiminas para produzir aço, segundo o jornal econômico "Nikkei". A Nippon Steel, por meio de sua controlada Nippon Usiminas, é a maior acionista da companhia brasileira, com 24,7% de participação. Com investimento entre US$ 4,96 bilhões e US$ 5,95 bilhões, a terceira maior siderúrgica do mundo seria instalada em Cubatão (São Paulo), segundo a publicação. Um porta-voz da empresa japonesa, porém, disse ao jornal que a informação é incorreta e destacou que o grupo não tem planos de construir no país. (Folha de São Paulo - 26.03.2008)

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5 Usiminas buscará globalizar sua atuação

A Nippon Steel, gigante do setor siderúrgico japonês e uma das principais acionistas da Usiminas, disse ontem que ainda não decidiu sobre um eventual investimento em uma fábrica no Brasil, embora a idéia esteja em estudo pela própria Usiminas. O comentário foi feito depois do jornal Nikkei afirmar na edição de anteontem que a siderúrgica japonesa teria a intenção de despender entre US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões em uma fábrica de placas de aço na cidade de Cubatão, na Baixada Santista, onde está instalada a Cosipa, que pertence à Usiminas. (Jornal do Commercio - 26.03.2008)

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6 Suzano vai investir R$ 170 mi em base florestal

A Suzano Papel e Celulose planeja para este ano investimentos maiores do que os de 2007 na produção florestal. Os gastos da companhia da família Feffer com formação de florestas deverão ficar em cerca de R$ 170 milhões em 2008, ante os R$ 114 milhões do ano passado. As aplicações em pesquisa e desenvolvimento também aumentarão de R$ 7 milhões para R$ 11 milhões, excluídos os investimentos em parcerias com, por exemplo, centros de pesquisas, segundo informou o diretor da unidade de negócios florestais, João Comério. (Gazeta Mercantil - 26.03.2008)

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7 VCP prevê alta de 19% nas vendas de celulose até março

A Votorantim Celulose e Papel SA (VCP), a terceira maior produtora de papel e celulose do Brasil, prevê vender 19% mais celulose no primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. O volume das vendas de celulose da empresa provavelmente vai totalizar 303 mil toneladas no trimestre, disse a VCP, sediada em São Paulo, por meio de comunicado divulgado ontem no site da CVM. No comunicado, a empresa destacou também que os preços da celulose provavelmente subirão 16% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. (DCI - 26.03.2008)

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Economia Brasileira

1 Custo da indústria é foco do governo

A inflação sobre os custos que ameaça o setor produtivo será um dos principais assuntos a ser discutido entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o setor industrial, em encontro que deverá ocorrer entre os dias 31 de março e 4 de abril, na sede do Iedi, em São Paulo. Um dos objetivos da reunião é contornar o problema e evitar que a pressão sobre os custos de produção leve o BC a elevar os juros básicos. A decisão pelo aumento da Selic poderia frear o processo de expansão do crédito e dos investimentos, principais motores do crescimento econômico do País.O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, declarou que o governo federal está mais preocupado com a pressão dos preços dos produtos industriais devido ao comportamento instável das commodities internacionais. (DCI - 26.03.2008)

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2 Déficit externo é sustentável, afirma Fazenda

O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse ontem que o déficit das contas externas do País é sustentável e que pode ser ajustado pela flutuação da taxa de câmbio. "Não temos meta para isso, mas, dentro da previsão do Banco Central, o déficit da conta corrente é sustentável. E, se não for, a taxa de câmbio se ajustará. Essa é uma das coisas boas do câmbio flutuante", afirmou Barbosa. Há 2 dias, o BC alterou sua estimativa para 2008 do prejuízo das transações brasileiras com o resto do mundo para US$ 12 bi. Há 3 meses esta expectativa era de US$ 3,5 bi. . (DCI - 26.03.2008)

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3 Fazenda descarta "bolha no crédito" com maior demanda

O secretário de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse ontem que governo não vê risco de uma bolha no crédito, um dos motores para atual expansão do consumo interno. Na sua avaliação ainda, a demanda doméstica está compatível com a meta de inflação e o atual nível de taxa de juros. Há preocupação, por outro lado, com o aumento dos preços dos insumos industriais, especialmente o aço. Segundo o secretário, ainda há espaço para a expansão do crédito, já que a demanda reprimida por crédito continua alta. "A demanda doméstica cresce com a expansão do crédito, mas eventualmente ela deve se estabilizar. É natural. Tanto é assim que a previsão de crescimento da economia continua em 4,5%, o que é perfeitamente sustentável do ponto de vista da oferta e compatível com a meta de inflação e o nível dos juros", disse Barbosa. (Gazeta Mercantil - 26.03.2008)

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4 Indústria não vê motivo para medidas de desaceleração

Não existem motivos para que o governo adote medidas de desaceleração do consumo, afirmou ontem o presidente da Abinee, Humberto Barbato. "Neste momento, a indústria nacional está atendendo perfeitamente à demanda do mercado interno, de maneira que não existe uma pressão inflacionária de demanda que justificasse ou aumento da taxa de juros ou diminuição dos prazos de pagamento dos financiamentos", afirmou. (Gazeta Mercantil - 26.03.2008)

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5 Crédito deve chegar a 40% do PIB até o final deste ano

O volume das operações de crédito do sistema financeiro manteve a tendência de crescimento em fevereiro, mesmo diante do aumento da alíquota de IOF no início do ano. A cifra somou R$ 957,581 bi, o equivalente a 34,9% do PIB. É a maior variação como proporção do PIB desde maio de 2005, quando a taxa chegou a 35,1%,Os dados constam da nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, divulgada ontem pelo BC. A tendência é de que o crédito permaneça elevado no decorrer deste ano, com crescimento entre 25% e 30% sobre o ano passado, podendo chegar ao fim do ano a 40% do PIB, segundo a previsão do chefe do departamento econômico do Banco Central, Altamir Lopes. (Gazeta Mercantil - 26.03.2008)

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6 Investir 21% do PIB exige dobrar ritmo atual

A meta embutida na "Política de Desenvolvimento Produtivo" do governo - de elevar para 21% do PIB a taxa de investimento da economia- vai exigir uma aceleração do ritmo já forte dos investimentos. Nos últimos 3 anos, os desembolsos públicos e privados em FBCF acumularam um crescimento de quase 30%. Atingir a nova meta exige dobrar, no mesmo período. Para David Kupfer, professor e coordenador do Grupo de Indústria e Competitividade do Instituto de Economia da UFRJ, a elevação dos investimentos dependerá de sinais claros de que a economia manterá seu ritmo de expansão nos próximos anos. Dependerá também de aumento dos desembolsos para a expansão do setor de infra-estrutura e energia, combustíveis para que não haja risco de desabastecimento às demais indústrias de transformação. "Desde que o quadro macroeconômico permaneça favorável e as exportações não retrocedam muito em função do cenário internacional, as metas da política industrial tendem a ser atingidas." (Valor Econômico - 26.03.2008)

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7 BC estuda a adoção de medidas "prudenciais" para conter crédito

O BC estuda, segundo membros da equipe econômica, medidas a serem adotadas para apertar a liquidez na economia. A idéia é passar a exigir dos bancos um índice maior de capitalização para os empréstimos de mais longo prazo. Outras medidas, como o aumento do recolhimento compulsório, parecem fora de cogitação. O compulsório no Brasil já é muito alto. O próprio presidente do BC, Henrique Meirelles, já havia dito, há pouco tempo, que poderiam ser adotadas medidas "prudenciais", se necessário, para evitar desequilíbrios no sistema bancário brasileiro diante de crises externas (Folha de São Paulo - 26.03.2008)


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8 BC vê expansão de até 25% do crédito sem preocupação

O BC estima que o volume total de crédito no país crescerá de 20% a 25% este ano, ritmo que considera "razoável" e "confortável" para a economia brasileira. Em 2007, o crédito cresceu 27,3 %. A avaliação, feita nesta terça-feira, veio um dia depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, manifestar preocupação com os níveis atuais de financiamentos. (Reuters - 25.03.2008)

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9 IPCA-15 registra forte desaceleração em março, marcando inflação de 0,23%

O IPCA-15 registrou desaceleração significativa em março, apontando inflação de 0,23% no mês, segundo dados publicados pelo IBGE nesta quarta-feira (26). A variação foi 0,41 p.p. inferior à apurada em fevereiro (+0,64%) e ficou em linha com as estimativas dos analistas. (Info Money - 26.03.2008)

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10 Inflação em São Paulo atinge 0,26%, aponta Fipe

O IPC passou de 0,23% para 0,26% na terceira prévia do mês, na cidade de São Paulo. A informação é da Fipe. As maiores altas foram constatadas em habitação (0,42%), com a mesma variação da pesquisa anterior; saúde (0,54%) e transportes (0,33%). (DCI - 26.03.2008)

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11 Inflação sobe em quatro das sete capitais; São Paulo puxa

A inflação na cidade de São Paulo ganhou força, segundo aponta o IPC-S. Os preços na capital paulista subiram 0,11% no período até 22 de março, ante a estabilidade apurada no IPC-S anterior, até 15 de março. Das 7 capitais pesquisadas pela FGV para cálculo do índice, quatro apresentaram aceleração de preços entre 15 e 22 de março. Além de São Paulo, foram detectadas elevações de preços mais intensas em Porto Alegre (de 0,27% para 0,28%), Rio de Janeiro (de 0,27% para 0,39%) e Belo Horizonte (de 0,26% para 0,38%). Já as cidades que apresentaram desaceleração ou deflação de preços são: Brasília (de 0,01% para -0,06%), Recife (de 0,69% para 0,62%) e Salvador (de -0,04% para -0,06%). (DCI - 26.03.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com avanço, a R$ 1,7380. Em 15 minutos de atividades, porém, a moeda registrava estabilidade, transacionada a R$ 1,73 na compra e a R$ 1,7320 na venda. No mercado futuro, os contratos de abril negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F) também estavam estáveis, projetando a moeda a R$ 1,733. No dia anterior, o dólar comercial recuou 0,85%, a R$ 1,73 na compra e a R$ 1,7320 na venda. (Valor Online - 26.03.2008)

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Internacional

1 Déficit tarifário espanhol aumentou 26% em Janeiro em 49,3 milhões de euros

As elétricas registraram um déficit tarifário - diferença entre o custo da energia e as receitas provenientes da tarifa - de 49,3 milhões de euros em Janeiro, 26 por cento acima do registrado em igual mês de 2007, refere a CNE.O sistema elétrico espanhol está a sofrer as consequências do encarecimento da produção de energia, que aumentou 46 por cento em Janeiro, face a igual mês do ano passado, enquanto as receitas cresceram a um ritmo de 38 por cento. Neste contexto, a CNE prevê que o déficit atinja este ano os 4.725 milhões de euros. (Expresso - 26.03.2008)

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2 Avera planeja investir 3 bilhões de euros na produção de urânio

Maior construtora de usinas nucleares do planeta, a Areva planeja dobrar a produção de urânio em cinco anos criando uma joint venture com a Technip, que investirá 3 bilhões (US$ 4,55 bilhões) em mineração. A empresa começa com dez projetos, a maior parte na África. (Gazeta Mercantil - 26.03.2008)

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3 Barragem Foz Tua: Cota proposta pela EDP submerge quase toda a linha do Tua

A linha do Tua ficará praticamente toda submersa se for aprovada a proposta hoje apresentada pela EDP para a construção da barragem de Foz Tua com uma quota de 195 metros. Segundo avançou à Lusa fonte ligada ao processo, a empresa apresentou também "soluções de mobilidade para a parte da linha afetada". Porém, se a decisão final sobre a barragem aprovar a quota proposta, ficarão debaixo de água 50 dos 66 quilômetros do que resta de caminho-de-ferro no nordeste Transmontano. Independentemente da quota, desaparecerá a parte mais atrativa do vale do rio Tua, que colocou esta via entre as "linhas estreitas mais belas do mundo". (Expresso - 26.03.2008)

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4 ESCOM investe 190 milhões de euros em projeto hidrelétrico em Luanda

A ESCOM, do grupo Espírito Santo, assinou hoje em Luanda, Angola, contratos para a construção do sistema hidroelétrico de Luapasso, num investimento superior a 190 milhões de euros.Em comunicado, a ESCOM refere que o projeto visa fornecer energia à indústria mineira existente na zona e às populações das zonas centro e sul da Lunda Norte e da zona norte de Lunda Sul. (Publico - 25.03.2008)

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5 Energia na África do Sul

A Eskom, estatal de energia elétrica da África do Sul, terá de aumentar as tarifas em 100%, disse ontem o ministro dos Empreendimentos Públicos, Alec Erwin. O aumento servirá para cobrir a elevação dos custos dos combustíveis e para custear obras de ampliação, que ajudariam a pôr fim à crise energética e aos apagões que afetam o país. Segundo Erwin, os reajustes terão de ser impostos em menos de dois ou três anos. (Valor Econômico - 26.03.2008)

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6 Rússia e Egito assinam acordo sobre energia nuclear civil

O presidente egípcio Hosni Mubarak se reuniu com as autoridades russas nesta terça-feira, em Moscou, para concluir um acordo que permitirá à Rússia participar de uma licitação de construção da primeira usina nuclear egípcia para fins civis. Mubarak, que ainda deve se reunir com Putin, afirmou que depois de 'difíceis negociações' estava pronto para o acordo de cooperação nuclear, informou a agência de notícias russas Interfax.Já o presidente eleito russo, Dmitri Medvedev, diz que esperava "uma associação produtiva" em termos nucleares. Segundo o acordo de cooperação nuclear, a Rússia se apresentará para uma licitação internacional para construir um reator de US$ 1,4 a US$ 1,8 bilhão no litoral mediterrâneo egípcio. (Diário do Grande ABC - 26.03.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BÄRH, Maurício. "Múlti diz que incerteza sobre tarifa a afastou". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 26 março 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 BERTELLI, Luiz Gonzaga. "A falácia do gás no Brasil". DCI. São Paulo, 26 Março 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 FREIRE, Vinicius Torres. "O que Serra pode fazer da Cesp". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 26 março 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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