l IFE: nº 2.230 - 26
de março de 2008 Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor O MME está
concluindo o estudo do novo modelo que atenderá o sistema isolado no Brasil.
Uma das idéias, contou o diretor de Relações com Investidores da Eletrobrás,
Astrogildo Quental, é subsidiar as concessões enquanto o sistema térmico
prevalecer na região e assim evitar prejuízos para a estatal por conta
do alto custo de geração na região. Ainda está sendo analisada como o
novo modelo para o sistema isolado será estabelecido, se por Medida Provisória
ou Projeto de Lei. A meta, assegurou Quental, é dar equilíbrio as empresa
que operam na região. A preocupação de Quental com o sistema isolado não
é em vão. No último ano, a Eletronorte registrou um prejuízo de R$ 542
milhões. Só com a compra de energia para Manaus, principal centro consumidor
da região Norte, foram pagos R$ 746 milhões durante 2007. O subsídio poderia
vir até mesmo da CCC ou da CDE. (Brasil Energia - 25.03.2008) 2 Lula e Chávez discutem integração energética e Mercosul Os presidentes
Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez reúnem-se amanhã (25), em Recife,
para tratar da integração energética entre Brasil e Venezuela. A adesão
da Venezuela ao Mercosul também será um dos assuntos abordados no encontro.
Lula e Chávez vão discutir termos de uma parceria entre a Petrobras e
a estatal petrolífera venezuelana PDVSA, na construção da Refinaria Abreu
e Lima, em Pernambuco, além de visita às obras da refinaria, na região
metropolitana de Recife. (DCI - 25.03.2008) 3 Lula discute obras do PAC do setor energético com ministros As obras
do PAC no setor energético foram tema de reunião hoje (25) entre o presidente
Lula e os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão; do Meio Ambiente,
Marina Silva; da Casa Civil, Dilma Rousseff; da Fazenda, Guido Mantega;
do Planejamento, Paulo Bernardo, além de um representante do Ministério
da Justiça. De acordo com informações da Casa Civil, o presidente convocou
a reunião para discutir o andamento, os prazos e os aspectos jurídicos
e ambientais das obras. (Agência Brasil-26.03.2008) 4
APMPE: Brasil tem potencial de investimentos de R$ 144 bilhões em PCHs
5 CCEE conclui liquidação do MCSD de fevereiro A CCEE concluiu
nesta terça-feira, 25 de março, a liquidação financeira dos termos de
cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação
de Sobras e Déficit, relativa ao mês de fevereiro. A operação registrou
100% de adimplência para um montante total liquidado de R$ 34.098.161,45.
Participaram desta liquidação 49 agentes, sendo 32 devedores e 17 credores.
(CanalEnergia - 26.03.2008) 6 Agentes do setor analisam investimento e comercialização de fontes alternativas Agentes
do setor analisaram no quarto painel do "Fórum CanalEnergia - Viabilidade
de investimentos em fontes alternativas" as opções de comercialização
da energia produzida pelas usinas do segmento e os entraves que podem
influenciar no sinal de preço para o investidor. O evento aconteceu nesta
terça-feira, 25 de março, no Rio de Janeiro. As opções para o investidor
em fontes alternativas ficaram entre a oferta de leilões para o mercado
cativo, a negociação no mercado livre e na recém-criada opção dos leilões
de energia de reserva, inicialmente para a biomassa, mas que pode abrir
espaço para outras fontes. (CanalEnergia - 25.03.2008) 7 Fontes alternativas: agentes analisam conexão do sistema e atrasos de estudos A demora na aprovação de inventários hidrelétricos e a regulação para conexão de usinas de fontes alternativas foram os destaques do segundo painel do "Fórum CanalEnergia - Viabilidade de investimentos em fontes alternativas". Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a proposta que tende a ser considerada para a biomassa, por conta do leilão de energia de reserva, deve ser feita com vistas à integração com outras fontes, como PCHs e eólicas, para garantir economia de escala. O presidente da empresa de consultoria Andrade & Canellas, João Carlos de Oliveira Mello, destacou que muitas usinas estão localizadas em áreas mais remotas em estados como o Maranhão, Ceará e Piauí, com grandes jazidas de vento, o que obriga a instalação de novas redes e reforços nos sistemas existentes a fim de garantir a conexão dos empreendimentos. O diretor-geral do ONS observou ainda que a entrada da energia de reserva ajudará na preservação dos reservatórios, uma vez que a cada 1 mil MW gerados por biomassa equivalem a uma economia correspondente a 4% de armazenamento dos reservatórios. (CanalEnergia - 25.03.2008) 8
RTE: Abradee consegue na Justiça retomar cobrança a consumidores livres
e especiais 9 Decisão sobre concessões ficará para sucessor de Lula A decisão
de alterar a legislação e permitir que haja renovação de contratos de
concessão de usinas hidrelétricas que já foram prorrogados uma vez ficará
para o próximo governo. Um dos fatores que levaram ao fracasso do leilão
da Cesp foi o fato de duas de suas principais usinas ficarem sem contrato
de concessão em 2015. Essas duas hidrelétricas, que respondem por 67%
da capacidade de geração da estatal, já tiveram o contrato de concessão
renovado uma vez e, pela lei atual, não podem obter outra renovação. Por
trás da discussão de renovar ou não a concessão de usinas hidrelétricas
está a questão da tarifa. As usinas que estão com seus contratos de concessão
vencendo, sem possibilidade de renovação, foram construídas há mais de
30 anos e já estão pagas. Ou seja, a energia produzida por elas poderá
ser bem mais barata do que o valor cobrado hoje. Significa que o governo
poderia condicionar a renovação a um preço menor da energia, o que pode
beneficiar o consumidor e a indústria nacional. (Folha de São Paulo -
26.03.2008) 10
Burocracia emperra PCHs 11 Potencial de PCHs de 26 mil MW O Brasil tem potencial de 26 mil MW em PCHs nos próximos 15 anos. O volume é equivalente a 1/4 da capacidade instalada no País hoje. O dado foi divulgado nesta terça-feira (25/3) pelo presidente da APMPE, Ricardo Pigatto. Ele indica uma necessidade de investimento de R$ 144 bilhões para tirar esse potencial do papel. Segundo Pigatto, o mercado livre tem demostrado condições mais favoráveis para a viabilização dos negócios. Outro fator que contribui é a redução das tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição (Tust e Tusd) para PCHs. Ele também destacou como positiva a manutenção do quadro regulatório para o setor. (Brasil Energia - 25.03.2008) 12 Conta de consumidores pode subir até R$ 2,8 bi O aumento recorde dos preços de energia elétrica no início do ano, em função do atraso na chegada das chuvas e do fantasma de um novo racionamento, deixou aos consumidores uma conta em torno de R$ 450 milhões só em janeiro. Essa conta deverá subir para R$ 2,8 bilhões até o fim do ano e poderá ser repassada aos consumidores do mercado cativo das distribuidoras, segundo as regras do setor, pressionando os reajustes de suas tarifas. A estimativa da Abradee, a associação das distribuidoras de energia, é que as concessionárias estão com uma "exposição involuntária" de cerca de 1,2 mil MW médios ao longo de 2008. (Valor Econômico - 26.03.2008) 13 Artigo "O que Serra pode fazer da Cesp" Agora, depois do fracasso do leilão da Cesp, o Governo de São Paulo estuda algumas alternativas ao leilão. Em artigo à Folha, Vinicius Torres Freire analisa essas opções. A primeira é resolver o problema das concessões e retomar o leilão depois. As duas maiores usinas da Cesp voltam para o poder da União em 2015, reduzindo o interesse das outras empresas. O governo de São Paulo negociaria esse prazo com o Governo Federal. Entretanto, qualquer solução vinda dessa negociação só viria, no mínimo, no próximo ano. Uma outra possibilidade seria a de vender as ações preferenciais da Cesp, o que geraria caixa para o governo. Além disso, uma nova alternativa seria explorar as interpretações jurídicas da concessão. Entretanto, essa saída tende a criar grande incerteza jurídica, segundo o autor. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.03.2008) 14 Entrevista "Múlti diz que incerteza sobre tarifa a afastou" Maurício Bärh, presidente da Suez no Brasil, em entrevista à Folha, mostra seus argumentos por ter desistido da Cesp. Em 2015, as duas principais hidrelétricas da empresa voltam para a União. Sete anos no setor elétrico, segundo Bärh, é curtíssimo prazo. E, mesmo que a tentativa de renovar as concessões dê certo, não é possível fazer estimativas sobre a capacidade da Cesp de gerar receita (pois pode haver modicidade tarifária). Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.03.2008)
Empresas 1 Nova Eletrobrás pretende reduzir custos e ampliar a produção No processo
da criação da "Nova Eletrobrás", o objetivo principal será reduzir custos
e ampliar a produção. Nesse sentido, o principal projeto em andamento
é o leilão da linha Tucuruí-Manaus, que levará a grande economia em combustível.
A construção da linha faz parte da tentativa de integrar os chamados sistemas
isolados à malha energética do País. "A economia de combustível que se
fará com a linha será de R$ 3 bilhões por ano. Com isso, o investimento
se pagará em cerca de três a quatro anos", disse o diretor Financeiro
e de Relações com Investidores (RI) da Eletrobrás, Astrogildo Fraguglia
Quental. Ainda na tentativa de reduzir custos, as subsidiárias federalizadas
adotarão modelo de gestão profissional, para tentar reduzir o déficit
que geram. (DCI - 26.03.2008) 2 Eletrobrás: estratégia para Jirau mudará O modelo de participação das empresas do Grupo Eletrobrás no leilão da usina de Santo Antônio (3.150 MW), no rio Madeira, não deverá ser repedido na disputa pela concessão da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW), segunda do Complexo. A informação é do diretor de Relações com Investidores da holding, Astrogildo Quental, que participou nesta segunda-feira de reunião da Apimec, no Rio de Janeiro. Quental adiantou ainda que, por determinação do MME, a partir de agora qualquer proposta para formação de parcerias das empresas controladas pela Eletrobrás deverá necessariamente passar pela holding. O diretor da Eletrobrás preferiu não adiantar qual será a estratégia da Eletrobrás na concorrência, mas não descartou a possibilidade da empresa entrar sozinha na licitação. (Brasil Energia - 25.03.2008) 3 SP descarta tentar nova venda da Cesp neste ano Com o fracasso
do leilão da Cesp, o governo paulista agora analisa como se desfazer das
ações da geradora. A expectativa é que, dentro de um mês, tenha em mãos
um estudo sobre as possibilidades de venda. Uma delas seria vender na
Bolsa as ações que excedem ao controle do governo na empresa, o que poderia
levantar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões, segundo cálculos dos coordenadores
do leilão. De qualquer forma, o governo paulista não considera mais a
opção de vender o controle da Cesp ainda neste ano, o que deve atrasar
os planos de eventuais interessados em comandar a terceira maior geradora
do país. (Folha de São Paulo 0- 26.03.2008) 4
Cisão de ativos é opção após fracasso do leilão da Cesp 5 GESEL: leilão é negócio arriscado e político Fracassou
a venda da Cesp. No entanto, a privatização da Cesp pode ser retomada
nos próximos meses, apesar do cancelamento por falta de depósito das garantias
pelos grupos interessados. Para Nivalde de Castro, professor e chefe do
Núcleo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, classificou o leilão da Cesp como um negócio arriscado e político.
"As empresas do porte das que estavam interessadas não arriscariam R$
20 bilhões na Cesp para que o governador José Serra pudesse ser eleito
como presidente da República em 2010", finalizou. (Gazeta Mercantil -
26.03.2008) 6 Lobão rejeita responsabilidade pelo fracasso do leilão da Cesp O governo
federal rejeitou a responsabilidade pelo fracasso do leilão da Cesp, por
não ter atendido ao pedido do governo de São Paulo para que renovasse
as concessões das Usinas de Jupiá e Ilha Solteira, que representam quase
70% da energia produzida pela companhia. Lembrando que a lei não permite
a renovação automática, o ministro de Minas Energia, Edison Lobão, disse
que decisões sobre eventuais mudanças nas regras para os prazos de concessões
devem ser tomadas somente no próximo governo. O presidente da EPE, Maurício
Tolmasquim, disse ser contra a renovação automática das concessões. Ele
avalia, no entanto, que, se o governo optar por um novo modelo que permita
mais de uma renovação, as tarifas a serem oferecidas pela empresa não
deveriam ser as mesmas. (O Estado de São Paulo-26.03.2008) 7 "Não foi bem uma derrota. Não deu certo", diz Serra O governador
de São Paulo, José Serra, até rejeita a expressão, mas admitiu ontem que
o governo sofreu uma derrota com o fracasso do leilão da Cesp. O governador
também minimizou a avaliação de seus colaboradores, segundo os quais uma
carta enviada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi desastrosa
para a venda. "Diria que o governo não ajudou nem atrapalhou", disse Serra.
A venda da Cesp era apresentada por Serra como um exemplo de esforço para
aumentar a capacidade de investimento no Estado. (Folha de São Paulo -
26.03.2008) 8 Secretária de energia de SP: fracasso do leilão da Cesp indica falha no modelo A secretária de Energia de São Paulo, Dilma Pena, afirmou ontem que o fracasso do leilão da Cesp indica uma falha no modelo do setor elétrico. Segundo ela, as empresas potencialmente interessadas em participar do leilão tiveram uma visão pessimista sobre o negócio. Ela afirmou ainda que o governo de São Paulo ainda não definiu se fará um novo processo de leilão da terceira maior geradora de energia elétrica do país. Na visão de Pena, o problema da renovação das concessões de usinas não está restrito à Cesp, mas atinge 80% do setor elétrico no país. (Folha de São Paulo - 26.03.2008) 9 MPX Energia divulga resultados de 2007 A MPX Energia (MPXE3) divulgou os resultados obtidos durante o ano de 2007, ao passo em que anunciou revisão de seu plano de negócios. Ressaltando que ainda não existe a consolidação de geração de receita, uma vez que seus projetos encontram-se ainda em fase pré-operacional, a empresa divulgou prejuízo de R$ 104,139 milhões durante o exercício de 2007, frente ao prejuízo de R$ 1,789 milhão registrado em 2006. A empresa divulgou alterações em relação ao estudo de viabilidade divulgado em prospecto e elevou para 100% sua participação nos projetos das usinas termoelétricas - UTEs - Porto de Açu e Castilla, após transferência sem custos realizada por Eike Batista, controlador da companhia. (Info Money - 26.03.2008) 10 Planalto não pode ser responsabilizado por cancelamento de leilão, diz ministro De acordo
com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o governo federal não
pode ser culpado pelo fracasso da privatização da Cesp. "Nós estimulamos
[a venda], na medida em que o governo federal prorrogou a concessão da
usina de Porto Primavera por mais 20 anos e sinalizou positivamente em
relação à usina de Três Irmãos, que vai vencer em 2011", disse. "O governo
federal não é obrigado a prorrogar uma concessão, e todavia concedeu."
O secretário-executivo do ministério, Márcio Zimmermann, afirmou que o
preço mínimo pedido pelo governo de São Paulo pela Cesp já contemplava
o fim do contrato de Jupiá e Ilha Solteira em 2015. Já o presidente da
Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, disse não ter ficado surpreso com
o resultado. "Já esperava esse fracasso. Partiram da premissa que as concessões
seriam renovadas". (Folha de São Paulo - 26.03.2008) 11 Aneel decide índices de revisão tarifária da João Cesa (SC) e Urussanga (SC) A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (25/03) os índices finais de revisão tarifária das distribuidoras Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) e Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda. (EFLUL). As novas tarifas passam a vigorar a partir de 30 de março. Os índices que serão aplicados às faturas de energia são de 2,43% (baixa tensão) e 3,45% (alta tensão) para a EFLJC, e de 6,01% (baixa tensão) e -1,45% (alta tensão) para a EFLUL. (ANEEL - 25.03.2008)
Leilões 1 ONS sugere adiamento do leilão de energia de reserva Hermes Chipp,
diretor-geral do ONS, sugeriu ontem o adiamento por 15 dias do leilão
de energia de reserva, previsto para 30 de abril. Segundo ele, o adiamento
garantiria aos empreendedores tempo para resolver pendências relativas
à conexão das usinas, principalmente das Instalações Coletoras de Geração
- coletoras ligadas à rede básica com 230 kV ou mais que serão objeto
do leilão que está em formatação pela Agência Nacional de Energia Elétrica.
(DCI - 26.03.2008) 2 Aprovado o edital do leilão de 19 novas linhas de transmissão A Aneel aprovou hoje (25/03) em reunião de diretoria colegiada o edital do leilão de concessão de 19 novas linhas de transmissão e 21 subestações em 12 estados: Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. As linhas, previstas no planejamento do governo, representam o acréscimo de 3 mil quilômetros ao SIN.O edital será publicado no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira (31/03). Em 12 lotes, as concessões dos empreendimentos serão leiloadas no dia 27 de junho, às 10h, nas dependências da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em sessão pública conduzida pela Bovespa. (ANEEL - 25.03.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Comitê avalia nível de reservatórios de usinas e cogita desligamento de termelétricas O Comitê
de Monitoramento do Setor Elétrico reúne-se na próxima quinta-feira (27)
para avaliar o nível dos reservatórios de água das usinas e decidir pelo
possível desligamento de algumas termelétricas a óleo do Sudeste.Houve
uma melhora significativa no volume das chuvas no Sudeste, Centro-oeste
e, especialmente na região Norte, ao ponto da Eletronorte - empresa do
setor elétrico - decidir pela abertura do vertedouro da usina de Tucuruí,
na terça-feira passada (18). As regiões Sul e Nordeste, no entanto, ainda
estão dependendo de energia do SIN, uma vez que suas usinas hidrelétricas
operaram abaixo da capacidade de produção, por falta de chuvas. (Agência
Brasil-26.03.2008) 2 Chipp: proposta de nível-meta deverá ser detalhada na reunião do CMSE O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, acredita que a proposta de nível-meta deve ser detalhada para análise na próxima reunião do CMSE, prevista para acontecer nesta quinta-feira, 27 de março. Segundo ele, a proposta está pronta, mas ainda precisa ser analisada pelos integrantes do conselho para a sua adoção ainda este ano. (CanalEnergia - 25.03.2008) 3 Ipea: risco de apagão antes de 2013 Os R$78,4
bilhões destinados ao setor elétrico no PAC não serão suficientes para
afastar o fantasma do racionamento de energia até 2013. Essa é a conclusão
de um estudo recém-concluído por pesquisadores do Ipea. As autoridades
do setor elétrico insistem que são alarmistas as previsões de desabastecimento.O
estudo aponta que, entre 2007 e 2010, a oferta de energia irá crescer
12,3 mil MW, mas a demanda vai crescer o dobro, chegando a 25,7 mil MW.
Logo, o governo precisará de mais 13,4 mil MW para abastecer o país. O
cenário aponta para uma situação grave e difícil nos próximos anos. O
déficit só não é tão grande porque ainda existe alguma capacidade ociosa
no setor elétrico e existem soluções alternativas para compensar essa
diferença - afirma Carlos Álvares da Silva Campos Neto, um dos autores
do estudo, ao lado de Bolivar Pêgo. (O Globo - 26.03.2008) 4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,9% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 76,9%, apresentando
alta de 0,3% em relação à medição do dia 23 de março. A usina de Furnas
atinge 95,4% de volume de capacidade. (ONS - 26.03.2008) 5 Sul: nível dos reservatórios está em 43,6% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 23 de março, com 43,6% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 24,8% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 26.03.2008) 6 NE apresenta 60,9% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,6% em relação à medição do dia 23 de março, o Nordeste está
com 60,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 51,2% de volume de capacidade. (ONS - 26.03.2008) 7 Norte tem 78,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 78,5% com variação de 1,4% em
relação à medição do dia 23 de março. A usina de Tucuruí opera com 82,5%
do volume de armazenamento. (ONS - 26.03.2008)
Meio Ambiente 1 Problema ambiental trava início de 6 usinas do PAC As seis
hidrelétricas que, segundo o PAC, deveriam começar a ser construídas neste
ano têm problemas ambientais para sair do papel. Nenhuma tem licença de
instalação e três nem têm a licença prévia, informou a Aneel. Uma delas
está oficialmente adiada para 2009. Preocupado com esse atraso, que poderá
afetar o cronograma das obras, o presidente Lula se reuniu para avaliar
o assunto com os ministros Edison Lobão (Minas e Energia), Marina Silva
(Meio Ambiente) e Dilma Rousseff (Casa Civil), além de diretores de estatais
do setor. Segundo as metas do PAC, as usinas de Batalha (GO), Baú 1 (MG),
Mauá (PR), Pai-Querê (SC/RS), São Domingos (MS) e Santo Antônio (RO) devem
começar a ser construídas neste ano. Juntas, podem agregar 4.014 MW ao
setor. Apenas a hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO), será
responsável por 78,5% desse total. (Folha de São Paulo - 26.03.2008) 2 Instituto Ambiental do Paraná autoriza construção da Usina Mauá O Instituto Ambiental do Paraná autorizou na última terça-feira (25) a construção da Usina Hidrelétrica Mauá, projeto no qual a Copel (CPLE6) detém participação de 51%. Com capacidade de 361 MW, a usina será construída no Rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira, norte do estado. O Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, composto pela Copel e pela estatal Eletrosul, administrará o empreendimento na região. (Info Money - 26.03.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras aumenta oferta de gás natural para o Rio A Petrobras e as distribuidoras estaduais CEG e CEG Rio assinaram hoje contratos de fornecimento de gás natural que vão garantir o crescimento anual de 5% do consumo do produto no estado até 2012. A Petrobras esclareceu que os novos contratos vão colaborar para introduzir, de forma gradual, a nova política de preços da empresa para todo o país. Os preços são divididos em três modalidades: firme/inflexível, firme/flexível e interruptível. As modalidades firme/flexível e interruptível serão integralmente voltadas para o mercado consumidor industrial, que apresentam maior flexibilidade por possuírem alternativas de geração de energia. (Agência Brasil-26.03.2008) O Brasil
terá uma oferta adicional de 14,4 mil MW médios a partir da biomassa da
cana-de-açúcar até 2020. O dado é da Associação Paulista de Cogeração
de Energia, que estima investimentos da ordem de US$ 16 bilhões até 2015
para viabilizar esse oferta adicional, considerando o crescimento da produção
da cana das atuais 430 milhões de toneladas para 1,38 bilhão de toneladas
em 2020, e o aproveitamento de 75% do bagaço, 50% da palha para a geração
de energia. (Brasil Energia + Canal Energia - 25.03.2008) Luiz Gonzaga
Bertelli, em artigo publicado no DCI, afirma que não foram feitos os investimentos
necessários para a extração do combustível e a Bolívia, a rigor, negociou
o que não tinha. O gás natural teve um crescimento exponencial, representando
uma incisão profunda na história da energia brasileira, todavia não foram
efetuados os investimentos financeiros necessários à extração do combustível,
na Bacia de Santos e de Campos. Até que possamos alcançar a auto-suficiência
do gás natural, os prejuízos são incomensuráveis à economia nacional,
ao abastecimento das usinas térmicas e ao uso industrial, pois o funcionamento
das térmicas é fundamental, objetivando a economia de água nos tanques
das hidroelétricas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 25.03.2008)
Grandes Consumidores 1 Usinas de aço podem reduzir vendas externas para abastecer o País A indústria
do aço mostra-se disposta a reduzir exportações em prol do consumo brasileiro,
que cresce a dois dígitos. Mas nem todas vão abrir mão do mercado externo.
As usinas pré-concebidas para atender a controladoras no exterior, como
a alemã ThyssenKrupp, não desviarão a produção destinada originalmente
ao exterior para "salvar" o País de uma possível inflação de demanda.
Planejada para produzir 5 milhões de toneladas, a Companhia Siderúrgica
do Atlântico (CSA), em Itaguaí, no Rio, descarta direcionar parte da produção
para o mercado interno, se houver problema de abastecimento como teme
o governo. (Gazeta Mercantil - 26.03.2008) 2 Usina siderúrgica no Pará em estudo O projeto
da Vale de instalar uma usina siderúrgica no Pará em parceria com um investidor
estrangeiro depende de investimentos do governo em infra-estrutura, segundo
o presidente da companhia, Roger Agnelli. De acordo com Agnelli, o projeto
ainda está em fase de estudos e ainda não há definições sobre o parceiro.
"A questão de energia e infra-estrutura na Região Norte é crítica", disse.
A usina produzirá placas de aço, seguindo os moldes dos projetos da Vale
com a alemã Thyssen no Rio de Janeiro e com a chinesa Baosteel, no Espírito
Santo. (Jornal do Commercio - 26.03.2008) 3 Negociação fracassa e Vale desiste de comprar a Xstrata Três meses
depois de confirmar seu interesse na compra da mineradora anglo-suíça
Xstrata, a Vale comunicou oficialmente na noite de ontem o encerramento
das negociações. As cifras que envolveram o negócio não foram. Horas antes
do anúncio oficial do insucesso do acordo, o presidente da Vale, Roger
Agnelli, que recebeu em São Paulo um prêmio como "Personalidade de Vendas
de 2007", já antecipava o resultado malogrado. Na nota distribuída ao
mercado, a mineradora brasileira deixou em aberto a possibilidade de tentar
uma nova oferta nos próximos seis meses, se outra concorrente entrar no
páreo pela Xstrata. (O Estado de São Paulo-26.03.2008) 4 Nippon Steel e Usiminas farão fábrica, diz jornal A siderúrgica
Nippon Steel, líder do setor no Japão e segunda maior do mundo, vai assumir
a construção de uma fábrica no Brasil em parceria com a Usiminas para
produzir aço, segundo o jornal econômico "Nikkei". A Nippon Steel, por
meio de sua controlada Nippon Usiminas, é a maior acionista da companhia
brasileira, com 24,7% de participação. Com investimento entre US$ 4,96
bilhões e US$ 5,95 bilhões, a terceira maior siderúrgica do mundo seria
instalada em Cubatão (São Paulo), segundo a publicação. Um porta-voz da
empresa japonesa, porém, disse ao jornal que a informação é incorreta
e destacou que o grupo não tem planos de construir no país. (Folha de
São Paulo - 26.03.2008) 5 Usiminas buscará globalizar sua atuação A Nippon
Steel, gigante do setor siderúrgico japonês e uma das principais acionistas
da Usiminas, disse ontem que ainda não decidiu sobre um eventual investimento
em uma fábrica no Brasil, embora a idéia esteja em estudo pela própria
Usiminas. O comentário foi feito depois do jornal Nikkei afirmar na edição
de anteontem que a siderúrgica japonesa teria a intenção de despender
entre US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões em uma fábrica de placas de aço na
cidade de Cubatão, na Baixada Santista, onde está instalada a Cosipa,
que pertence à Usiminas. (Jornal do Commercio - 26.03.2008) 6 Suzano vai investir R$ 170 mi em base florestal A Suzano
Papel e Celulose planeja para este ano investimentos maiores do que os
de 2007 na produção florestal. Os gastos da companhia da família Feffer
com formação de florestas deverão ficar em cerca de R$ 170 milhões em
2008, ante os R$ 114 milhões do ano passado. As aplicações em pesquisa
e desenvolvimento também aumentarão de R$ 7 milhões para R$ 11 milhões,
excluídos os investimentos em parcerias com, por exemplo, centros de pesquisas,
segundo informou o diretor da unidade de negócios florestais, João Comério.
(Gazeta Mercantil - 26.03.2008) 7 VCP prevê alta de 19% nas vendas de celulose até março A Votorantim
Celulose e Papel SA (VCP), a terceira maior produtora de papel e celulose
do Brasil, prevê vender 19% mais celulose no primeiro trimestre deste
ano em comparação ao mesmo período do ano passado. O volume das vendas
de celulose da empresa provavelmente vai totalizar 303 mil toneladas no
trimestre, disse a VCP, sediada em São Paulo, por meio de comunicado divulgado
ontem no site da CVM. No comunicado, a empresa destacou também que os
preços da celulose provavelmente subirão 16% em relação ao primeiro trimestre
do ano passado. (DCI - 26.03.2008) Economia Brasileira 1 Custo da indústria é foco do governo A inflação sobre os custos que ameaça o setor produtivo será um dos principais assuntos a ser discutido entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o setor industrial, em encontro que deverá ocorrer entre os dias 31 de março e 4 de abril, na sede do Iedi, em São Paulo. Um dos objetivos da reunião é contornar o problema e evitar que a pressão sobre os custos de produção leve o BC a elevar os juros básicos. A decisão pelo aumento da Selic poderia frear o processo de expansão do crédito e dos investimentos, principais motores do crescimento econômico do País.O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, declarou que o governo federal está mais preocupado com a pressão dos preços dos produtos industriais devido ao comportamento instável das commodities internacionais. (DCI - 26.03.2008) 2 Déficit externo é sustentável, afirma Fazenda O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse ontem que o déficit das contas externas do País é sustentável e que pode ser ajustado pela flutuação da taxa de câmbio. "Não temos meta para isso, mas, dentro da previsão do Banco Central, o déficit da conta corrente é sustentável. E, se não for, a taxa de câmbio se ajustará. Essa é uma das coisas boas do câmbio flutuante", afirmou Barbosa. Há 2 dias, o BC alterou sua estimativa para 2008 do prejuízo das transações brasileiras com o resto do mundo para US$ 12 bi. Há 3 meses esta expectativa era de US$ 3,5 bi. . (DCI - 26.03.2008) 3
Fazenda descarta "bolha no crédito" com maior demanda 4 Indústria não vê motivo para medidas de desaceleração Não existem
motivos para que o governo adote medidas de desaceleração do consumo,
afirmou ontem o presidente da Abinee, Humberto Barbato. "Neste momento,
a indústria nacional está atendendo perfeitamente à demanda do mercado
interno, de maneira que não existe uma pressão inflacionária de demanda
que justificasse ou aumento da taxa de juros ou diminuição dos prazos
de pagamento dos financiamentos", afirmou. (Gazeta Mercantil - 26.03.2008)
5 Crédito deve chegar a 40% do PIB até o final deste ano O volume
das operações de crédito do sistema financeiro manteve a tendência de
crescimento em fevereiro, mesmo diante do aumento da alíquota de IOF no
início do ano. A cifra somou R$ 957,581 bi, o equivalente a 34,9% do PIB.
É a maior variação como proporção do PIB desde maio de 2005, quando a
taxa chegou a 35,1%,Os dados constam da nota de Política Monetária e Operações
de Crédito do Sistema Financeiro, divulgada ontem pelo BC. A tendência
é de que o crédito permaneça elevado no decorrer deste ano, com crescimento
entre 25% e 30% sobre o ano passado, podendo chegar ao fim do ano a 40%
do PIB, segundo a previsão do chefe do departamento econômico do Banco
Central, Altamir Lopes. (Gazeta Mercantil - 26.03.2008) 6 Investir 21% do PIB exige dobrar ritmo atual A meta embutida na "Política de Desenvolvimento Produtivo" do governo - de elevar para 21% do PIB a taxa de investimento da economia- vai exigir uma aceleração do ritmo já forte dos investimentos. Nos últimos 3 anos, os desembolsos públicos e privados em FBCF acumularam um crescimento de quase 30%. Atingir a nova meta exige dobrar, no mesmo período. Para David Kupfer, professor e coordenador do Grupo de Indústria e Competitividade do Instituto de Economia da UFRJ, a elevação dos investimentos dependerá de sinais claros de que a economia manterá seu ritmo de expansão nos próximos anos. Dependerá também de aumento dos desembolsos para a expansão do setor de infra-estrutura e energia, combustíveis para que não haja risco de desabastecimento às demais indústrias de transformação. "Desde que o quadro macroeconômico permaneça favorável e as exportações não retrocedam muito em função do cenário internacional, as metas da política industrial tendem a ser atingidas." (Valor Econômico - 26.03.2008) 7
BC estuda a adoção de medidas "prudenciais" para conter crédito 8 BC vê expansão de até 25% do crédito sem preocupação O BC estima
que o volume total de crédito no país crescerá de 20% a 25% este ano,
ritmo que considera "razoável" e "confortável" para a economia brasileira.
Em 2007, o crédito cresceu 27,3 %. A avaliação, feita nesta terça-feira,
veio um dia depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, manifestar
preocupação com os níveis atuais de financiamentos. (Reuters - 25.03.2008)
9 IPCA-15 registra forte desaceleração em março, marcando inflação de 0,23% O IPCA-15
registrou desaceleração significativa em março, apontando inflação de
0,23% no mês, segundo dados publicados pelo IBGE nesta quarta-feira (26).
A variação foi 0,41 p.p. inferior à apurada em fevereiro (+0,64%) e ficou
em linha com as estimativas dos analistas. (Info Money - 26.03.2008) 10 Inflação em São Paulo atinge 0,26%, aponta Fipe O IPC passou
de 0,23% para 0,26% na terceira prévia do mês, na cidade de São Paulo.
A informação é da Fipe. As maiores altas foram constatadas em habitação
(0,42%), com a mesma variação da pesquisa anterior; saúde (0,54%) e transportes
(0,33%). (DCI - 26.03.2008) 11 Inflação sobe em quatro das sete capitais; São Paulo puxa A inflação
na cidade de São Paulo ganhou força, segundo aponta o IPC-S. Os preços
na capital paulista subiram 0,11% no período até 22 de março, ante a estabilidade
apurada no IPC-S anterior, até 15 de março. Das 7 capitais pesquisadas
pela FGV para cálculo do índice, quatro apresentaram aceleração de preços
entre 15 e 22 de março. Além de São Paulo, foram detectadas elevações
de preços mais intensas em Porto Alegre (de 0,27% para 0,28%), Rio de
Janeiro (de 0,27% para 0,39%) e Belo Horizonte (de 0,26% para 0,38%).
Já as cidades que apresentaram desaceleração ou deflação de preços são:
Brasília (de 0,01% para -0,06%), Recife (de 0,69% para 0,62%) e Salvador
(de -0,04% para -0,06%). (DCI - 26.03.2008) O dólar
comercial abriu as operações com avanço, a R$ 1,7380. Em 15 minutos de
atividades, porém, a moeda registrava estabilidade, transacionada a R$
1,73 na compra e a R$ 1,7320 na venda. No mercado futuro, os contratos
de abril negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F) também
estavam estáveis, projetando a moeda a R$ 1,733. No dia anterior, o dólar
comercial recuou 0,85%, a R$ 1,73 na compra e a R$ 1,7320 na venda. (Valor
Online - 26.03.2008)
Internacional 1 Déficit tarifário espanhol aumentou 26% em Janeiro em 49,3 milhões de euros As elétricas
registraram um déficit tarifário - diferença entre o custo da energia
e as receitas provenientes da tarifa - de 49,3 milhões de euros em Janeiro,
26 por cento acima do registrado em igual mês de 2007, refere a CNE.O
sistema elétrico espanhol está a sofrer as consequências do encarecimento
da produção de energia, que aumentou 46 por cento em Janeiro, face a igual
mês do ano passado, enquanto as receitas cresceram a um ritmo de 38 por
cento. Neste contexto, a CNE prevê que o déficit atinja este ano os 4.725
milhões de euros. (Expresso - 26.03.2008) 2 Avera planeja investir 3 bilhões de euros na produção de urânio Maior construtora
de usinas nucleares do planeta, a Areva planeja dobrar a produção de urânio
em cinco anos criando uma joint venture com a Technip, que investirá 3
bilhões (US$ 4,55 bilhões) em mineração. A empresa começa com dez projetos,
a maior parte na África. (Gazeta Mercantil - 26.03.2008) 3 Barragem Foz Tua: Cota proposta pela EDP submerge quase toda a linha do Tua A linha do Tua ficará praticamente toda submersa se for aprovada a proposta hoje apresentada pela EDP para a construção da barragem de Foz Tua com uma quota de 195 metros. Segundo avançou à Lusa fonte ligada ao processo, a empresa apresentou também "soluções de mobilidade para a parte da linha afetada". Porém, se a decisão final sobre a barragem aprovar a quota proposta, ficarão debaixo de água 50 dos 66 quilômetros do que resta de caminho-de-ferro no nordeste Transmontano. Independentemente da quota, desaparecerá a parte mais atrativa do vale do rio Tua, que colocou esta via entre as "linhas estreitas mais belas do mundo". (Expresso - 26.03.2008) 4
ESCOM investe 190 milhões de euros em projeto hidrelétrico em Luanda A Eskom,
estatal de energia elétrica da África do Sul, terá de aumentar as tarifas
em 100%, disse ontem o ministro dos Empreendimentos Públicos, Alec Erwin.
O aumento servirá para cobrir a elevação dos custos dos combustíveis e
para custear obras de ampliação, que ajudariam a pôr fim à crise energética
e aos apagões que afetam o país. Segundo Erwin, os reajustes terão de
ser impostos em menos de dois ou três anos. (Valor Econômico - 26.03.2008)
6 Rússia e Egito assinam acordo sobre energia nuclear civil O presidente
egípcio Hosni Mubarak se reuniu com as autoridades russas nesta terça-feira,
em Moscou, para concluir um acordo que permitirá à Rússia participar de
uma licitação de construção da primeira usina nuclear egípcia para fins
civis. Mubarak, que ainda deve se reunir com Putin, afirmou que depois
de 'difíceis negociações' estava pronto para o acordo de cooperação nuclear,
informou a agência de notícias russas Interfax.Já o presidente eleito
russo, Dmitri Medvedev, diz que esperava "uma associação produtiva" em
termos nucleares. Segundo o acordo de cooperação nuclear, a Rússia se
apresentará para uma licitação internacional para construir um reator
de US$ 1,4 a US$ 1,8 bilhão no litoral mediterrâneo egípcio. (Diário do
Grande ABC - 26.03.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 BÄRH, Maurício. "Múlti diz que incerteza sobre tarifa a afastou". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 26 março 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 BERTELLI, Luiz Gonzaga. "A falácia do gás no Brasil". DCI. São Paulo, 26 Março 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 FREIRE, Vinicius Torres. "O que Serra pode fazer da Cesp". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 26 março 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|