l IFE: nº 2.228 - 24
de março de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Edison Lobão informa que não se compromete com renovação de Jupiá e Ilha Solteira O ministro de
Minas e Energia deixou claro ao governo de São Paulo que não se compromete
com uma nova renovação das concessões das usinas de Jupiá e Ilha Solteira,
que representam 67% da capacidade geradora da estatal. Em carta de cinco
parágrafos, o ministro enfatizou que as concessões das duas usinas expiram
em 2015 e limitou-se a comunicar oficialmente a renovação, por 20 anos,
da concessão de Porto Primavera. As regras atuais só permitem a renovação
de concessões do setor elétrico uma única vez. Nos bastidores, contudo,
técnicos do governo federal consideram inevitável uma mudança na legislação
no setor para evitar um "colapso regulatório" em 2015, quando também vencem
as concessões de 37 distribuidoras, 73 mil quilômetros de LT e de mais
de 17 mil MW, incluindo hidrelétricas de Furnas e da Chesf, ambas da Eletrobrás.
(Valor Econômico - 24.03.2008) 2 CNPE criará grupo para estudar problema Na carta a Serra,
o ministro informou que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE),
instância máxima de assessoramento ao presidente da República sobre questões
do setor, "criará um grupo de trabalho para estudar e propor as condições
e critérios para o tratamento das usinas amortizadas/depreciadas, levando
em conta o princípio da modicidade tarifária no Ambiente de Contratação
Regulada, bem como o aumento da competitividade do país em decorrência
da característica hidrelétrica do parque gerador, parte dele amortizada
ao longo do tempo". Por fim, diz que a Aneel será responsável por analisar
a transferência do controle acionário da Cesp. (Valor Econômico - 24.03.2008)
3 Governo quer acabar com limite para licença de usina A área técnica
do MME recomendou ao Palácio do Planalto a alteração da lei 9.074/95 a
fim de permitir mais do que duas renovações de concessões para usinas
hidrelétricas. Se adotada, a medida beneficiará imediatamente o governo
de São Paulo, mas também o governo federal. O Planalto avalia a segurança
jurídica da recomendação técnica para bater o martelo. Na semana passada,
o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pediu audiência com Lula
na qual solicitou a renovação da concessão de duas usinas da Cesp. A concessão
dessas usinas vencerá em 2015. Um auxiliar direto de Lula disse ontem
à Folha que o governo quer atender Serra, mas precisará evitar questionamento
judicial no futuro. (Folha de São Paulo - 20.03.2008) 4 MME analisa pedido de revisão de energia assegurada
da usina de Jupiá 5 MME cria grupo de trabalho para acompanhar cronograma da usina de Santo Antônio O MME criou
um Grupo de Trabalho de Monitoramento da usina hidrelétrica de Santo Antônio,
no rio Madeira, de acordo com as decisões do Comitê Gestor do Programa
de Aceleração do Crescimento (CGPAC). O objetivo do grupo é assegurar
a interação do consórcio vencedor do leilão, ocorrido em dezembro de 2007,
com os demais órgãos de governo envolvidos no processo para garantir o
cumprimento do cronograma de implantação de Santo Antônio. As reuniões
serão semanais no MME e mensais na Casa Civil. (APMPE - 20.03.2008) 6 Diretor jurídico de Itaipu diz que contrato com Paraguai não será renegociado O diretor jurídico
de Itaipu Binacional, João Bonifácio Cabral Filho, afirmou hoje (21),
em Foz do Iguaçu (PR), que o contrato de formação da estatal, de propriedade
dos governos brasileiro e paraguaio, é bom para ambas as partes.Ao comentar
declarações do candidato à presidência do Paraguai, Fernando Lugo, de
que, se eleito, vai propor a renegociação do contrato, assinado em 1974,
Cabral disse que não há possibilidade alguma do Brasil renegociar o contrato
de Itaipu Binacional. "Ele [o contrato] prevê que, 50 anos depois da assinatura,
sejam renegociadas suas bases financeiras", disse. O diretor jurídico
diminuiu a importância das declarações do candidato à presidência do Paraguai,
líder nas pesquisas de opinião. "São colocações de cunho eleitoral. Em
todas as eleições, este tema é revivido no Paraguai". (Agência Brasil
24.03.2008) 7 Proposta sobre repasse ao consumidor de superávit de Itaipu vai à audiência pública Consumidores residenciais e rurais do SIN com consumo mensal inferior a 350 kWh terão direito, a partir deste ano, a créditos em reais na conta de energia elétrica, sempre que o saldo anual da conta de comercialização da energia de Itaipu for positivo. Os critérios de repasse, na forma de bônus, do superávit financeiro da hidrelétrica estão na proposta de resolução que a Aneel submete à audiência pública documental de hoje (20/03) até o próximo dia 3 de abril. Calculada anualmente desde 2002, a conta de comercialização da energia de Itaipu registrou superávit pela primeira vez em 2007. As sugestões poderão ser enviadas para o e-mail ap023_2008@aneel.gov.br, pelo fax (61) 2192-8839 ou pelo correio para o endereço SGAN - Quadra 603 - Módulo I - Térreo/Protocolo Geral da Aneel - Brasília-DF - CEP 70.830-030. Para ter acesso aos documentos relativos à audiência pública, clique aqui. (ANEEL - 20.03.2008) 8 Editorial da Folha de São Paulo: "Privatização
da Cesp" 9 Editorial da Folha de São Paulo: "Itaipu vai às urnas" Em artigo à
Folha de São Paulo, é abordada a questão controversa referente à usina
de Itaipu. Fernando Lugo, favorito à candidatura presidencial, está baseando
sua campanha em "soberania energética", defendendo uma revisão do preço
da energia vendida ao Brasil pelo Paraguai. O candidato diz que poderia
haver lucros maiores caso vendessem a energia ao preço de emrcado e não
ao preço de custo, como é feito. Entretanto, esquece de mencionar que
isso faz parte de um acordo assinado em 1973, no qual o Brasil pagou pela
obra da usina. Em troca, como uma forma de pagamento pela construção,
o Paraguai venderia energia a preço de custo até 2023. Para ler o texto
na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 24.03.2008) 10 Entrevista com Ildo Sauer 11 Entrevista com Elena Landau A possibilidade de privatização da Cesp gera grande polêmica entre os especialistas. Elena Landau, ex-diretora de privatização do BNDES, é a favor da privatização da empresa. Ela alega que as estatais não possuem recursos suficientes para investir e, conseqüentemente, garantir um aumento da capacidade produtiva. Mais ainda, explora a questão a questão do setor público como mero regulador. "O setor estatal não precisa só regular, ele tem a função de complementar investimentos, mas tem de estar na mesma regra do jogo.", diz a especialista em entrevista à Folha de São Paulo. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.03.2008) A Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica aprovou em assembléia realizada na última terça-feira, 18 de março, a reeleição de Flávio Neiva para a presidência. O novo vice-presidente da Abrage será Demóstenes Barbosa da Silva, da AES Tietê, no lugar de Sílvio Areco (Cesp). O diretor-executivo, Maurício de Abreu Soares, também foi reeleito. (CanalEnergia - 20.03.2008)
Empresas 1 Sem as concessões, cresce incerteza sobre venda da Cesp Os últimos movimentos
em relação ao leilão de privatização da Cesp, marcado para a próxima quarta-feira,
26, aumentaram o clima de incerteza quanto ao seu sucesso. A carta do
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, enviada na última quinta-feira
ao governador paulista José Serra foi considerada uma "pá de cal" por
representantes dos pré-qualificados ao pregão. E nem mesmo os rumores
de que o BNDES irá financiar metade do valor mínimo de R$ 6,6 bilhões
fixado para compra do ativo, animaram os potenciais candidatos. (Valor
Econômico - 24.03.2008) 2 "Plano B" prevê pulverização de ações na Bolsa Se o leilão da Cesp fracassar, o governo paulista poderá vender as ações excedentes ao controle do Estado na Bolsa. A venda funcionaria como as últimas ofertas de ações do Banco do Brasil. O problema é que, nesses casos, os papéis costumam sair abaixo do preço de mercado. O governo sustenta que poderia conseguir um ágio, fixando um preço e atraindo o interesse de grandes investidores. A venda poderia levantar até R$ 3 bilhões, mas há dúvidas operacionais. "Nós temos várias alternativas para monetizar esse ativo. A primeira é a venda na forma que foi estabelecida. Se não tiver lance, pode vender as ações em Bolsa. Pode-se fixar um preço. Existe plano B, C, D, E", disse Mauro Ricardo Costa, secretário da Fazenda. (Folha de São Paulo - 23.03.2008) 3 Eletrobrás tem lucro de R$ 1,55 bi Após registrar
lucro de R$ 1,55 bilhão em 2007, a Eletrobrás faz hoje teleconferência
com analistas para debater os resultados, que incluíram, além do lucro
equivalente a R$ 1,37 por ação, receita líquida de R$ 3,74 bilhões. Em
2006, a empresa havia registrado lucro de R$ 1,16 bilhões, equivalente
a R$ 1,03 por ação. O reconhecimento dos resultados obtidos pelas 21 empresas
investidas da Eletrobras, avaliadas por equivalência patrimonial, impactou
de forma positiva e determinante o resultado da companhia em 2007, de
acordo com a própria empresa, gerando um ganho de R$ 1,88 bilhões. Com
relação às subsidiárias, especialmente Furnas, foram registradas pesadas
perdas no mercado livre de energia em 2007. As perdas de Furnas atingiram
R$ 1,173 bilhão na comercialização. A Eletronorte perdeu R$ 276 milhões.
(DCI - 24.03.2008) 4 Tietê retoma investimentos em geração 5 AES Eletropaulo tem exposição ao PLD de 2% do mercado este ano A AES Eletropaulo
(SP) vai trabalhar com uma exposição involuntária ao mercado de curto
prazo de 2% do mercado total projetado este ano, afirmou Britaldo Soares,
diretor-presidente do grupo AES Brasil em teleconferência com analistas
nesta quinta-feira, 20 de março. A distribuidora perdeu 250 MW médios
referentes a atrasos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de
Energia Elétrica e à redistribuição da cota-parte de Itaipu. "Isso equivale
a uma redução de 4% do mercado total, mas não correspondente a esse nível
de exposição", salientou o executivo. O nível de exposição é menor porque
a Eletropaulo tem a política de contratação de se manter acima dos 100%,
normalmente, entre 101% e 102% da demanda. A expectativa da empresa é
de um crescimento de 3,8% este ano, ultrapassando os 41 mil GWh. (CanalEnergia
- 20.03.2008) 6 AES Eletropaulo diz que cenário econômico não refletirá em finanças Segundo o vice-presidente
de Relações com Investidores da AES Eletropaulo, Alexandre Innecco, a
empresa não pretende fazer novas captações no mercado com o objetivo de
reduzir endividamento. No entanto, o executivo salientou que a AES Brasil
continuará observando o mercado à espera de novas oportunidades. O diretor-presidente
da distribuidora, Britaldo Soares, ressaltou ainda que não estão previstos
grandes esforços para amortizações nos próximos anos. De acordo com o
executivo, para 2008 a empresa projeta amortização de R$ 265 milhões,
enquanto para 2009, o valor estimado está na casa dos R$ 177 milhões.
Soares calcula também que a AES Eletropaulo economizou cerca de R$ 200
milhões no ano passado, com a redução de juros em comparação com 2006.
O montante corresponde a uma relação dívida/Ebitda de 1,2. (CanalEnergia
- 24.03.2008) 7 Eletropaulo: lucro cresce 91% em 2007, para R$ 712,6 mi A Eletropaulo
registrou lucro líquido de R$ 712,6 milhões no ano passado, mostrando
evolução de 91% sobre o resultado obtido no ano anterior. A receita líquida
aumentou 3,1% e totalizou R$ 7,130 bilhões. O Ebitda caiu 5,6% e ficou
em R$ 1,664 bilhão. Segundo a empresa, a queda reflete custos e despesas
operacionais. Ajustado, o Ebitda totalizou R$ 2,312 bilhões, com recuo
de 7,2% sobre o ano anterior. A margem Ebitda ajustada caiu de 36% para
32,4%. (DCI - 20.03.2008) 8 São Caetano quer romper contrato com a AES Eletropaulo A Prefeitura de São Caetano pretende trocar a empresa que faz a manutenção do parque de iluminação da cidade. O prefeito José Auricchio Júnior (PTB) confirmou a insatisfação em relação aos serviços prestados pela AES Eletropaulo. Para isso, o Executivo prepara-se para abrir licitação para a manutenção de postes, luminárias, lâmpadas e outros itens que integram o conjunto de iluminação do município. Estudos para a formalização da concorrência estão sendo feitos pelo departamento jurídico da administração. A indignação do prefeito José Auricchio Júnior com a manutenção do parque de iluminação foi externado pela primeira vez no dia 8 de fevereiro, durante a inauguração da praça Luiz Sebastião de Lima, no Bairro Nova Gerty. (Diário do Grande ABC - 21.03.2008) A AES Tietê obteve lucro líquido de R$ 609,1 milhões em 2007, redução de 0,8% na comparação com o ano anterior, quando a empresa lucrou R$ 614,127 milhões. A receita líquida da empresa foi de R$ 1,463 bilhão, alta de 5,5% na comparação com os R$ 1,386 bilhão apurados no ano anterior. A receita bruta manteve-se praticamente estável no exercício, passando de R$ 1,526 bilhão para R$ 1,530 bilhão. O presidente do Grupo AES Brasil, Britaldo Soares, informou que o resultado compatível a 2006 é reflexo do equilíbrio entre a diminuição do endividamento da empresa e aumento da receita líquida, com a elevação das tarifas de PIS/Cofins. A mudança na tributação, em junho do ano passado, impactou negativamente a geração de caixa da empresa. Apesar disso, o saldo continua forte e está cotado a R$ 633 milhões. (Brasil Energia - 20.03.2008) 10 Energisa: Fitch atribui rating A(bra) à 3ª emissão de debêtures A Fitch Ratings
atribuiu na última quarta-feira, 19 de março, o rating nacional de longo
prazo 'A(bra)' à terceira emissão de debêntures quirografárias da Energisa.
O valor das debêntures chegou a R$ 150 milhões, com prazo de vencimento
de seis anos. Os recursos obtidos com esta emissão serão utilizados para
o pré-pagamento da primeira emissão de notas promissórias da companhia.
De acordo com a agência, o rating se apóia no perfil de crédito consolidado
do Grupo Energisa, com moderada alavancagem e um perfil de dívida adequado
em relação à expectativa de geração de fluxo de caixa operacional. Como
fatores restritivos do rating, foram considerados os riscos regulatório
e hidrológico. (CanalEnergia - 20.03.2008) 11 Elétricas têm melhor desempenho financeiro desde o racionamento Com a economia aquecida no país, que se traduziu em um aumento de 5,4% no PIB no ano passado, o consumo nacional de energia também pisou no acelerador. Segundo dados da EPE, do MME, o consumo cresceu os mesmos 5,4% do PIB. O resultado desse salto na demanda pode ser visto facilmente nos balanços de geradoras, distribuidoras e transmissoras de energia que atuam no país. De acordo com levantamento feito pelo Valor Data, compilando os resultados das principais empresas do setor em 2007 e comparando-os com 2006, a receita líquida de 17 companhias (excluindo Eletrobrás) cresceu 11,4% e atingiu R$ 63,98 bilhões. (Valor Econômico - 24.03.2008) 12 CPFL Energia confirma que estará no leilão, com parceiros O presidente
da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, anunciou que a empresa depositaria
ontem as garantias financeiras exigidas pelo edital para participar do
leilão da Cesp, marcado para o dia 26. O edital cita, como garantia financeira
obrigatória, o valor de R$ 1,74 bilhão, com prazo de validade de, no mínimo,
120 dias. Em reunião com a Associação dos Analistas e Profissionais de
Investimento do Mercado (Apimec - Rio), no entanto, o executivo vinculou
a presença da empresa à renovação das usinas de Ilha Solteira e Jupiá,
que representam quase 70% do potencial de produção da Cesp. "Se não houver
garantias de renovação, não vamos participar". O presidente da CPFL antecipou
que só participa da compra da Cesp se houver consórcio com outras participantes.
"Não faz sentido você ficar disputando de forma isolada um projeto desse
porte tendo acionistas em comum", disse Ferreira Júnior, citando o caso
da Neoenergia, empresa pré-qualificada para o leilão que possui sócios
em comum com a CPFL em fundos de pensão. O executivo estimou em 18 bilhões
o valor final da compra da estatal e confia que não haverá apenas um comprador.
(DCI - 20.03.2008) Na manhã de
ontem, o Grupo Light acertou a construção de uma usina hidrelétrica no
município de Paracambi, no Rio de Janeiro. A PCH Paracambi está prevista
para começar suas operações em 2010, com capacidade de 25 MW - suficiente
para atender a uma cidade de 150 mil habitantes. O custo do investimento
é de R$ 100 milhões, na região que abrange áreas nas cidades de Paracambi,
Piraí e Itaguaí. Ontem, a Lightger assinou um convênio com a Prefeitura
Municipal de Paracambi para a realização do Programa de Desenvolvimento
Sustentável em Agricultura e Meio Ambiente para o município, investimento
de R$ 500 mil. (DCI - 20.03.2008) A diretoria
da Aneel negou provimento ao recurso apresentado pela Cemig Distribuição
S/A e manteve a multa de R$ 721,7 mil aplicada pela fiscalização realizada
em 2006. A distribuidora foi punida porque não alcançou as metas dos indicadores
que medem a duração (DEC) e freqüência (FEC) das interrupções de energia
no ano de 2005. A decisão da diretoria da Agência esgota a possibilidade
de recurso da distribuidora na esfera administrativa. (ANEEL - 20.03.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 22/03/2008 a 28/03/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Licença atrasa usinas hidrelétricas, diz Bird Estudo do
Bird (Banco Mundial), contratado pelo governo Lula para ser uma visão
independente sobre a polêmica ambiental envolvendo obras de infra-estrutura,
defende a exploração do potencial hidráulico brasileiro, inclusive na
região amazônica, e aponta três causas principais para o atraso de projetos
de usinas hidrelétricas no país: a Demora na concessão da licença ambiental,
que numa fase chega a um atraso de um ano; A falta de planejamento do
governo federal nos últimos anos; e a interferência do Ministério Público
no setor. Na pesquisa "Licenciamento ambiental de empreendimentos hidrelétricos
no Brasil: uma contribuição para o debate", os técnicos do banco tiveram
a preocupação de dividir as responsabilidades pelo atraso nos projetos,
evitando concentrá-las na área comandada pela ministra Marina Silva. A
pesquisa calculou que o custo do licenciamento ambiental de 66 projetos
de usinas hidrelétricas, entre 1997 e 2006, ficou entre 15,8% e 19,4%
do valor total dos empreendimentos. Especialistas da área elétrica trabalhavam
com uma estimativa de custo do licenciamento ambiental um pouco menor,
entre 10% e 12%. Os dados do estudo mostram que os custos sociais do licenciamento
ambiental são os que mais pesam no projeto: cerca de 10%. Já os custos
ambientais físicos são menores e ficam na casa dos 2%. (Folha de São Paulo
- 23.03.2008) 2 Ibama: demora hoje é bem menor O diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama , Roberto Franco Messias, reconhece que há atraso na concessão dos termos de referência, mas diz que o cenário de hoje não é mais o mesmo do pesquisado pelo Banco Mundial. "O atraso hoje é bem menor. Depois dos esforços de agilização promovidos pelo órgão, não é mais o mesmo. E vamos diminuir ainda mais", diz Messias, ao comentar o número médio de 394 dias para entrega do documento identificado pelo banco. O diretor não soube, porém, dizer o prazo atual.Ele lembra ainda que, nos caso dos projetos analisados pelo organismo internacional, praticamente todos começaram num período em que não havia os prazos atuais para a concessão da licença ambiental, fixados em 2005 pelo Ibama. (Folha de são Paulo - 23.03.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Transporte de combustíveis para Angra 2 A Eletronuclear recebeu autorização do Ibama para realizar o transporte nuclear rodoviário de elementos combustíveis para a usina de Angra 2 (1.350 MW). O transporte sairá das Indústrias Nucleares do Brasil em Resende, no Rio de Janeiro, até a usina, em Angra dos Reis. O transporte deverá ser realizado em horários em que não haja muito trânsito e ser acompanhado por supervisores de proteção radiológica. (Brasil Energia - 20.03.2008)
Grandes Consumidores 1 Produção brasileira de aço sobe 8,1% A produção brasileira
de aço tem apresentado desempenho acima da média do setor siderúrgico
internacional. Apesar da redução do ritmo de crescimento mundial da produção
de aço bruto, o Brasil segue no patamar de 9% de alta apurados no ano
passado. Em todo o globo foram transformados 106,85 milhões de toneladas
métricas em fevereiro, 5,3% acima do verificado em igual mês de 2007.
Na somatória do ano, a elevação é de 4,9%. O Brasil apurou um crescimento
de 8,1% no segundo mês deste ano, com 2,71 milhões de toneladas métricas
produzidas. No ano, a produção brasileira acumula alta de 9%, pouco abaixo
dos 9,3% registrados no ano passado. (Gazeta Mercantil - 24.03.2008) 2 CSN anuncia recompra de ação ordinária A CSN abriu
um programa de recompra de ações ordinárias de sua emissão, visando adquirir
até 10.800.000 papéis (equivalentes a 2,37% das ações da CSN em circulação).
Tomando como base a cotação da ação no fechamento do pregão de quinta-feira,
de R$ 60,99, a operação pode movimentar cerca de R$ 660 milhões. O prazo
final é 28 de abril. As ações serão mantidas em tesouraria para alienação
ou até cancelamento. (DCI - 24.03.2008) 3 Vale acerta reajuste de 87% no preço da pelota A Vale fechou
ontem com a siderúrgica Ilva um reajuste de 86,67% para cima no preço
das pelotas de alto forno, em relação à cotação praticada em 2007. Com
isso, o novo preço de referência, em tonelada métrica (mt), é US$ 2,2020
por unidade de ferro, para as pelotas produzidas no Sistema Sul (Tubarão).
(DCI - 24.03.2008) 4 Câmbio pode travar investimentos, diz Suzano A situação atual
do câmbio pode levar as empresas a decidirem travar seus planos de novos
investimentos no país. A grande preocupação é com a perspectiva de perda
de mercado com a desvalorização excessiva do dólar. A afirmação é de Antonio
Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose, segunda maior produtora
mundial de celulose de eucalipto e uma das dez maiores do mundo do setor.
Neste ano, a companhia prevê uma produção de 1,1 milhão de toneladas de
papel e 1,7 milhão de toneladas de celulose, 120% a mais do que produzia
há quatro anos. (Folha de são Paulo - 23.03.2008) 5 Samarco inaugura em abril sua terceira usina de pelotização A Samarco inaugura
em abril sua terceira usina de pelotização. A empresa receberá clientes
de todo o mundo para conhecerem a usina e acompanharem a construção do
minerioduto, ainda sem previsão de lançamento, que levará o minério de
ferro de Mariana (MG) a Ubu, em Anchieta (ES). (Folha de São Paulo - 23.03.2008)
6 Gerdau investirá US$ 6,4 bilhões em três anos A Gerdau vai
investir US$ 6,4 bilhões até 2010, anunciou ontem o chefe executivo da
empresa, André Gerdau Johannpeter. Segundo ele, 69% do investimento será
aplicado no Brasil. A soma ajudará a companhia a alcançar e consolidar
a capacidade produtiva de 28,3 milhões de toneladas de aço. De acordo
com Johannpeter, o foco majoritário no País é motivado pelo momento de
crescimento atual, e deve proporcionar um atendimento pleno à demanda
por aço, decorrente de atividade intensa em obras de infra-estrutura.
(DCI - 20.03.2008)
Economia Brasileira 1 Mantega discute esta semana medidas de redução de crédito O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reservou a semana para discutir com o setor produtivo medidas para fazer um aperto seletivo no crédito. As conversas de Mantega com diferentes setores da economia visam auxiliar o Ministério da Fazenda a elaborar medidas para frear o consumo sem que o Banco Central seja levado a aumentar a taxa básica de juros, a Selic, fixada em 11,25% ao ano. A possibilidade de retomada da alta da taxa Selic foi aventada pelo Copom, divulgada no último dia 13. As reuniões de Mantega começam hoje com representantes do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). O reajuste de cerca de 60% no minério de ferro encareceu o aço e deve provocar alta nos preços de carros, máquinas e na construção civil. Neste último setor, a pressão de preços já pode ser notada: o INCC subiu de 5,04% em 2006 para 6,15% em 2007, segundo a Fundação Getulio Vargas. Mas o governo não quer atacar agora o impulso à compra da casa própria, mirando num primeiro momento o volume de vendas de automóveis. A idéia é reduzir o prazo de financiamento atual, de até 99 meses, para um limite de 36 meses. (Gazeta Mercantil - 24.0.2008) 2 Setor produtivo critica limite de crédito estudado pelo Governo A idéia do governo, de dar um freio no crescimento do consumo, restringindo a expansão do crédito, foi criticada por representantes do setor produtivo. Medidas que estariam em estudo, como a limitação dos prazos para financiamento de automóveis, por exemplo, não se justificariam, na opinião da maioria dos empresários. Eles alegam que não há indícios de superaquecimento da demanda e, conseqüentemente, de pressão inflacionária. "Essa conversa de escassez de oferta é bobagem e os índices de preços não demonstram nenhuma distorção quanto à inflação", afirma o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Além dos investimentos que estão sendo feitos para aumento da capacidade de produção, Skaf argumenta que vivemos um mercado aberto, onde se pode importar de tudo de qualquer parte do mundo. "Num momento em que o câmbio sobrevalorizado barateia artificialmente o custo das importações", pondera Paulo Skaf. (Gazeta Digital - 24.03.2008) 3 CNI diz que apóia restrição ao crédito O fim da CPMF
não impediu que a arrecadação da Receita Federal em fevereiro fosse maior
do que a do mesmo mês do ano passado e atingisse o recorde histórico para
o mês. A arrecadação no segundo mês do ano cresceu 10,23% e somou R$ 48,1
bilhões, descontada a inflação medida pelo IPCA. Esse é o primeiro mês
que não conta sequer com arrecadação residual da CPMF, como ocorreu em
janeiro. Esse aumento decorreu principalmente do aquecimento da vendas
no mercado interno. O Imposto sobre a Produção Industrial (IPI) dos automóveis
teve um crescimento de 21,60%. O aumento das importações também interferiu
no resultado do mês. A arrecadação do Imposto sobre Importações (II) subiu
39,96%, descontado o IPCA também em relação a fevereiro de 2007. A alteração
das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) também contribuiu
para o resultado de fevereiro. No mês passado, o tributo registrou arrecadação
176,83% a mais que em fevereiro de 2007. (Gazeta Mercantil - 24.03.2008)
5 Déficit com a China vai triplicar O déficit comercial
do Brasil com a China deverá triplicar neste ano e chegar a pelo menos
US$ 5 bilhões com a explosão das importações vindas desse país. Nos meses
de janeiro e fevereiro, as compras brasileiras de produtos chineses tiveram
alta de 87% ante igual período de 2007, enquanto as exportações cresceram
25%. O saldo do comércio bilateral nos dois primeiros meses do ano ficou
negativo em US$ 1,45 bilhão para o Brasil, 372% acima do déficit acumulado
em janeiro e fevereiro de 2007. O valor já representa 77,5% do déficit
total de 2007, de US$ 1,87 bilhão. A balança foi superavitária para o
Brasil na maior parte desta década. Em 2003, as vendas de produtos brasileiros
para a China subiram 80%, para US$ 4,53 bilhões, e o saldo, positivo,
ficou em US$ 2,38 bilhões. O cenário se inverteu em 2004, quando as importações
brasileiras subiram 73% e as exportações, apenas 20%. A estimativa de
déficit de US$ 5 bilhões é de Rodrigo Maciel, secretário-executivo do
Conselho Empresarial Brasil-China, e teve por base o desempenho do ano
passado. (Jornal do Commercio - 24.03.2008) 6 Brasil não terá déficit este ano, garante Jorge O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, descartou ontem a possibilidade de o Brasil registrar déficit comercial em algum mês de 2008. Ele argumentou que, em fevereiro, quando o superávit comercial caiu 71% frente ao mesmo período do ano passado, apenas uma empresa nacional registrou um déficit comercial de 1 bilhão de dólares - desempenho que "não irá se repetir" ao longo do ano, garantiu. "Nós não trabalhamos em nenhuma hipótese com essa possibilidade (de déficit comercial do País em 2008), de maneira nenhuma, nem mensal", disse Miguel Jorge. O País registrou déficits comerciais por três semanas consecutivas em fevereiro e março como resultado de um crescimento forte das importações. Na segunda semana deste mês, contudo, a balança voltou a ter superávit, de US$ 527 milhões. Analistas do mercado projetam um superávit comercial de US$ 29 bilhões este ano, segundo sondagem feita pelo Banco Central. No ano passado, a balança comercial fechou com saldo positivo de US$ 40 bilhões. (Gazeta Mercantil - 20.03.2008) 7 Mercado mantém previsão de IPCA para 2008 8 Política industrial vê turbulência até 2009 A política industrial
do governo, que deverá ser anunciada no início de abril, não terá como
objetivo socorrer as empresas exportadores imediatamente, e sim prepará-las
para que estejam competitivas quando a crise financeira nos Estados Unidos
se dissipar. Por isso, o principal viés da política industrial será incentivar
os investimentos dessas empresas para que aumentem sua capacidade de produção.
A Folha apurou que a equipe econômica trabalha com o cenário de que a
crise terá acabado na metade de 2009, dado que a recessão na maior economia
do mundo já começou. O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, confirmou
ontem que os objetivos da política industrial devem ser atingidos em dois
anos. Segundo ele, a expectativa é elevar, até 2010, a taxa de investimento
do país para 21% do PIB. Atualmente, os investimentos representam 17%
da soma de riquezas produzidas pelo país. (Folha de São Paulo - 20.03.2008)
9 Crédito à importação dispara com dólar baixo As modalidades
de crédito à exportação e importação têm refletido a queda do superávit
da balança comercial registrado nos últimos meses. A valorização do real
frente ao dólar e a incidência do Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF) - implantada em janeiro e revogada em março pelo governo - fez com
que as operações mensais acumuladas de Adiantamento de Contrato de Câmbio
(ACC), modalidade adotada por empresários para antecipar as exportações
e se proteger de oscilações do câmbio, subissem apenas 2,4% sobre janeiro
de 2007, a R$ 5,8 bilhões. Por outro lado, os financiamentos à importação
tiveram forte alta de 81,5%, alcançando R$ 2,2 bilhões, segundo dados
do Banco Central. (DCI - 24.03.2008) 10 Inflação pelo IGP-M volta a acelerar na 2ª prévia do mês O IGP-M subiu
0,78% na segunda prévia deste mês (0,46% no mesmo período do mês anterior).
O IPA subiu 1,08%, contra 0,55% em fevereiro. A alta do IPC foi menor
neste mês (0,06%) do que em fevereiro (0,20%). O INCC teve alta de 0,52%
neste mês (0,47% no mês passado). O IPC da Fipe subiu 0,23% na segunda
quadrissemana deste mês (últimos 30 dias até 15 deste mês) na cidade de
São Paulo. O índice mede a variação dos preços para as famílias paulistanas
com renda de até 20 salários mínimos. (Folha de São Paulo - 20.03.2008)
11 IPC-S fica em 0,23% na 3a prévia de março O IPC-S ficou
em 0,23 por cento na terceira leitura de março, depois de ter registrado
alta de 0,14 por cento na segunda prévia do mês. O dado foi divulgado
pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira. Das sete classes
de despesa componentes do índice, seis registraram variação positiva em
suas taxas. O principal destaque foi o grupo Educação, Leitura e Recreação,
que teve alta de 0,52 por cento nesta terceira leitura contra 0,41 por
cento registrada na segunda leitura de março. O item Alimentação, que
tinha apresentado variação negativa de 0,09 por cento na segunda prévia
do mês, registrou uma aceleração de 0,11 por cento nesta terceira leitura.
A coleta dos dados de preços foi feita até 22 de março. (Reuters - 24.03.2008)
O dólar comercial
abriu as operações em queda, cotado a R$ 1,7230. Em pouco mais de 10 minutos
de atividades, a moeda perdia 0,57%, saindo a R$ 1,7210 na compra e a
R$ 1,7230 na venda. No mercado futuro, os contratos de abril negociados
na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F) recuavam 0,74%, projetando
a moeda a R$ 1,723. Na quinta-feira da semana passada, o dólar comercial
subiu 0,69%, a 1,731 na compra e R$ 1,733 na venda. (Valor Online - 24.03.2008)
Internacional 1 Iberdrola volta à carga contra a EDF com uma nova denúncia em Bruxelas A elétrica espanhola
leva a ajuda da UE 5000 milhões de Paris para pagar pensões e abre o seu
quarto dianteiro tribunal contra a empresa pública francesa. Hoje, a empresa
de eletricidade espanhola apresentou à Comissão Européia uma queixa contra
a França por alegados auxílios estatais à empresa pública francesa de
mais de 5000 milhões de euros. Com esta medida, a empresa presidida por
Ignacio Sanchez Galan abre a sua quarta cara legal nível comunitário contra
o grupo francês, que é controlado por cerca de 85% por parte do Estado,
antes de rumores sobre uma possível aquisição. FED,que participou em 84,9%
pelo Estado francês, tornou público o seu interesse pela Iberdrola e reconheceu
ter tido contatos exploratórios com o principal acionista da eletricidade
espanhola, a equipe construtora ACS, com vista à realização de uma operação.
No entanto, a empresa pública francesa explicou que qualquer potencial
de operação seria realizado com a bênção do Governo espanhol. (El País
- 24.03.2008) 2 Lei russa pode limitar investimento estrangeiro O Parlamento
da Rússia aprovou ontem um projeto de lei que limita o acesso de investimento
estrangeiro a 42 setores-chave da economia, como o de petróleo e gás.
O projeto de lei busca eliminar as preocupações com o "investimento estrangeiro
em companhias com significado estratégico para a defesa e para a segurança
do Estado", afirmou Martin Shakkum, presidente do Comitê da Câmara Baixa,
que propôs a lei. (Folha de São Paulo - 22.03.2008) 3 Luz é 53 euros mais cara em Portugal do que na União Europeia Cada consumidor português pagou no ano passado 53,31 euros acima da fatura elétrica média da União Européia, um custo para os consumidores que o economista Eugénio Rosa sustenta ter sido arrecadado como lucro extraordinário pela EDP.Em defesa de Abel Mateus, presidente da Autoridade da Concorrência, o economista ligado à CGTP considera que, "em 2007, a EDP obteve um lucro extraordinário de 250 milhões de euros cobrando aos portugueses preços superiores aos preços comunitários".Esse diferencial, segundo afirma, foi de 21 por cento para os preços antes de impostos, citando dados do Eurostat, o gabinete de estatística da União Européia. As maiores diferenças verificam-se em relação à Grécia (mais 114 por cento) e em relação à Finlândia (mais 61 por cento) (Publico - 20.03.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SAUER, Ildo. "Falta visão capaz de criar valor no setor elétrico". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 23 março 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 LANDAU, Elena. "Estatais continuam limitadas para investir". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 23 março 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 EDITORIAL. "Itaipu vai às urnas". Folha de São Paulo. Opinião. São Paulo. 23 março 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 4 EDITORIAL. "Privatização da Cesp". Folha de São Paulo. Opinião. São Paulo. 21 março 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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