l IFE: nº 2.225 - 17
de março de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor1 EPE: otimização de Jirau 2 Linha de energia de Jirau a São Paulo será licitada até o final de maio 3 Pinguelli: MP 396 é importante para dar maior poder de capitalização à Eletrobrás 4 Energia de reserva: prazo para contribuições para minuta do edital termina no dia 20 5 Contribuições à regulamentação 6 Aneel firma convênio com a Arpe 7 Europeus investem em energias renováveis no Brasil 8 Nordeste terá o maior parque eólico do País 9 Rio Grande do Sul planeja construção de 40 PCHs até 2010 10 Artigo "Quem vai pagar a conta de Angra 3?" 11 Revisão tarifária em debate 12 IBDE promove congresso sobre direito da energia 13 Curso "Questões constitucionais do setor elétrico" Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor A EPE divulgou
nesta sexta-feira, 14 de março, os estudos de otimização da hidrelétrica
Jirau (RO, 3.300 MW) na fase de viabilidade, apresentados na última quinta-feira,
13, aos interessados em participar da licitação. A usina terá 44 turbinas
bulbo, com 75 MW cada, e queda de referência de 15,2 metros. Os estudos
trazem propostas de otimização do projeto da usina em etapas como escavação,
estruturas de concreto e montagem de equipamentos eletromecânicos, entre
outros pontos. Além desses pontos, o estudo de otimização apresenta considerações
sobre a área ambiental do empreendimento, com licitação prevista para
o dia 9 de maio. A energia firme da usina é de 1.872 MWmed e a garantia
física é de 1.966,4 MWmed. O sítio de Jirau será implementado a cerca
de 130 quilômetros de Porto Velho. (CanalEnergia - 14.03.2008) 2 Linha de energia de Jirau a São Paulo será licitada até o final de maio O ministro do
Planejamento, Paulo Bernardo, declarou durante encontro com engenheiros
em Ribeirão Preto (SP), na última sexta-feira, que o governo deverá licitar
até maio 2,4 mil quilômetros de linha de transmissão de energia da usina
hidroelétrica de Jirau, a segunda do Complexo do Rio Madeira, em Rondônia,
até Araraquara, no interior de São Paulo. A capacidade de transmissão
será de 750 kilovolts (kV), com investimento de R$ 3,6 bilhões, e a linha
deverá estar em operação entre dois e três anos. Bernardo destacou que
a linha de transmissão da usina Santo Antônio, a primeira do complexo,
já foi licitada e a da usina Jirau está sendo providenciada. Assim, a
transmissão de energia elétrica estaria interligada em várias regiões
do País. (DCI - 17.03.2008) 3 Pinguelli: MP 396 é importante para dar maior poder de capitalização à Eletrobrás A aprovação
da Medida Provisória 396 "é um passo importante para dar maior poder de
capitalização à Eletrobrás", na avaliação do diretor da Coordenação dos
Programas de Pós-Graduação de Engenharia da UFRJ (Coppe/UFRJ), Luiz Pinguelli
Rosa. Para o professor, que presidiu a Eletrobrás nos primeiros anos do
governo Lula, a MP possibilitará à estatal disputar espaço com a iniciativa
privada, sem necessidade de ser minoritária nas parcerias. Ele rechaçou
as críticas no sentido de que a medida poderia significar uma retomada
da estatização do setor elétrico. Pinguelli disse esperar que a Eletrobrás
passe a atuar de forma mais ativa e venha a exercer um papel mais determinante,
inclusive traçando diretrizes do modelo energético hoje adotado. (Agência
Brasil - 17.03.2008) 4 Energia de reserva: prazo para contribuições para
minuta do edital termina no dia 20 5 Contribuições à regulamentação A Annel recebe
até a próxima quinta-feira (20/3) as contribuições por escrito para dois
importantes editais: a minuta do edital do leilão de energia de reserva
e a Resolução Normativa nº 146/2005, que trata da CCC. A minuta do leilão
trata da contratação de energia elétrica proveniente de biomassa. Já a
Resolução Normativa estabelece os critérios de repasse de recursos da
Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) para empreendimentos que
reduzam o uso de derivados de petróleo nos Sistemas Isolados. O leilão
está previsto para 30 de abril e será realizado via internet pela Aneel
e operacionalizado pela CCEE. A energia comercializada terá que ser entregue
a partir dos anos de 2009 e 2010, com prazo de duração de 15 anos. (Brasil
Energia - 14.03.2008) 6 Aneel firma convênio com a Arpe O segundo Convênio
de Cooperação entre a Aneel e a Agência de Regulação dos Serviços Públicos
Delegados do Estado de Pernambuco (Arpe) foi assinado na última quarta-feira
(12/03) em reunião na Aneel. O objetivo do convênio é delegar à agencia
estadual as ações de fiscalização das empresas do setor elétrico estabelecidas
no estado. O primeiro convênio vigorou de abril de 2002 a abril de 2007.
Esse é o 13º Convênio de Cooperação da Aneel com as agências reguladoras
estaduais. Atualmente há descentralização de algumas atividades nos estados
do Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará,
Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São
Paulo. (ANEEL - 17.03.2008) 7 Europeus investem em energias renováveis no Brasil O potencial brasileiro de geração de energia a partir de fontes renováveis está na mira de grandes grupos europeus, que estão intensificando os investimentos nessa área. De janeiro para cá, o País vem passando por um "boom" de negócios com esse perfil, envolvendo grupos como os franceses Areva e Velcan Energia, o português EDP e o espanhol Fortuny. Petróleo caro, aquecimento global e abundância de recursos naturais no Brasil, como água, sol e ventos explicam o interesse dos grupos europeus. "Aos olhos dos europeus, o Brasil é um dos melhores ambientes para se investir em energias limpas, dada a abundância de recursos naturais e também por possuir domínio tecnológico na geração hídrica e a partir de biomassa", explica Marco Fujihara, diretor do Instituto Totum, consultoria especializada em sustentabilidade. (Gazeta Digital - 17.03.2008) 8 Nordeste terá o maior parque eólico
do País 9 Rio Grande do Sul planeja construção de 40 PCHs até 2010 A secretaria
de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul publicou edital de
chamada pública no Diário Oficial do estado desta sexta-feira, 14 de março,
para selecionar projetos de implantação de empreendimentos de geração
pelo Programa Gaúcho de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Segundo o secretário
de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, a meta é incentivar o
início da construção de 10 unidades este ano, mais 15 em 2009 e outras
15 em 2010, com geração de aproximadamente 800 MW. Os interessados devem
enviar os documentos de habilitação à secretaria até o dia 13 de maio.
(CanalEnergia - 14.03.2008) 10 Artigo "Quem vai pagar a conta de Angra 3?" 11 Revisão tarifária em debate A revisão tarifária e seu real impacto nas contas de luz do consumidor serão o tema do 3º Fórum do Instituto Acende Brasil - Distribuição de Energia Elétrica e os Desafios do 2º Ciclo de Revisão das Tarifas, que será realizado na próxima segunda-feira (17/3), em Brasília. O encontro irá abordar mecanismos de cálculo impostos pela Aneel, transparência, regulamentação e falta de informação dos consumidores sobre o processo de revisão tarifária. Promovido pelo Instituto Acende Brasil, o fórum, entre outros debatedores, o presidente da instituição, Claudio Sales; o vice-presidente de Assuntos Regulatórios e Estratégia da Energisa, Danilo Dias; o consultor de Regulação da Energias do Brasil, José Simões; e o diretor de Desenvolvimento da Concessão da Light, Paulo Born. (Brasil Energia - 14.03.2008) 12 IBDE promove congresso sobre direito da energia O Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia realiza nos dias 7 e 8 de abril, em São Paulo, o V Congresso Internacional do Direito da Energia. O evento vai abordar temas legais, regulatórios e contratuais do setor energético. O congresso, voltado para profissionais do setor energético, entidades financeiras, universidades e consultorias, pretende discutir ainda as alternativas para o setor e seus impactos no setor tributário, ambiental e regulatório. Informações: www.ibdenergia.org.br/Congresso/ (CanalEnergia - 17.03.2008) 13 Curso "Questões constitucionais do setor elétrico" Dando continuidade ao seu recém criado programa de cursos e pesquisas no âmbito do Direito, iniciado com um curso sobre a formação histórica do regime jurídico do setor, o GESEL realizará nos dias 27 e 28 de março um seminário para tratar das normas constitucionais que determinam os princípios do regime jurídico da indústria elétrica. As 8 aulas serão ministradas pelo Prof. Gustavo Kaercher Loureiro e terá a participação do Dr. Guilherme Baggio, consultor jurídico do MME. Para inscrição e outras informações - tel: (21)3873-5249; (21)2541-8148 ou por e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. Falar com Flora ou Linda. (GESEL-IE-UFRJ - 17.03.2008)
Empresas 1 Eletrobrás afirma que emitiu obrigações ao portador em decorrência de empréstimo compulsório A Eletrobrás
informou nesta sexta-feira, 14 de março, que as obrigações ao portador
que foram emitidas pela estatal não podem ser consideradas como valores
mobiliários. Segundo fato relevante da estatal, a Comissão de Valores
Mobiliários já afirmou em decisão de colegiado, em processo administrativo
sobre o assunto, que "as obrigações emitidas pela Eletrobrás (...) não
podem ser consideradas valores mobiliários". A estatal esclarece que as
obrigações ao portador foram emitidas em decorrência do empréstimo compulsório,
por meio da lei 4.156/1962. (CanalEnergia - 14.03.2008) 2 Concessão é ameaça a leilão da Cesp Dificilmente o leilão da Cesp irá acontecer no próximo dia 26 se não houver, por parte do governo federal, a garantia de que as usinas de Ilha Solteira e Jupiá terão suas concessões renovadas. O presidente Lula já garantiu a renovação da concessão da usina de Porto Primavera, que vence no dia 31 de maio, por mais 20 anos. A portaria com a renovação sairá esta semana, segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Em 2015, vencem as de Ilha Solteira e Jupiá que, juntas, respondem por quase 70% da capacidade instalada da Cesp. A renovação de ambas, requerida pelos participantes inscritos para o leilão, enfrenta um entrave legal. A legislação brasileira não permite uma segunda renovação das usinas, cuja concessão já foi postergada uma vez. No próximo vencimento, deveria ser aberta uma nova licitação. Entretanto, o ministro Lobão admite a possibilidade de estudar brechas jurídicas para realizar novamente a concessão. (DCI - 17.03.2008) 3 Mato Grosso do Sul compra briga para barrar venda da Cesp em São Paulo Faltam 10 dias
para o leilão da Cesp. O tempo é considerado curto para ampliar as mobilizações
em torno da privatização da 3ª maior geradora de energia do País, mas
os parlamentares sul-mato-grossenses estão confiantes de que por via judicial,
a história poderá mudar a favor daqueles que lutam pela suspensão da venda
da estatal. "O problema é que a Cesp tem um acordo chancelado pelo Ministério
Público para implementar obras mitigadoras na região da divisa do nosso
estado com São Paulo", contou o senador Delcídio Amaral (PT-MS): "Isso
ainda não foi cumprido. Então, existe uma situação concreta de inadimplência
com esses municípios e prejuízos para todo o Estado do Mato Grosso do
Sul." (DCI - 17.03.2008) 4 Lobby no leilão da Cesp A Secretaria
de Fazenda de São Paulo divulgou sexta-feira, 14 de março, que CPFL Energia,
Neoenergia, Energias do Brasil, Tractebel e Alcoa Alumínio são as empresas
pré-identificadas como participantes para o leilão da Cesp, previsto para
o dia 26 de março. A lista foi publicada no site da Câmara Brasileira
de Liquidação e Custódia (CBLC). As empresas pré-identificadas têm agora
até o próximo dia 25, véspera do leilão, para apresentarem as garantias
financeiras. No mesmo, a CBLC vai divulgar a lista oficial com as empresas
habilitadas na concorrência. Hoje, o ministro de Minas e Energia, Edison
Lobão, anunciou que o governo federal vai renovar a licença da usina Porto
Primavera para até 2028. (Brasil Energia - 14.03.2008) 6 Aneel quer que tarifa da CPFL caia 14%; empresa propõe aumento A Aneel está
analisando se a CPFL pode ou não repassar aos consumidores um novo aumento
no preço da energia. A proposta inicial da agência para a distribuidora
é que a tarifa caia 14,02%. A CPFL defende que haja aumento da tarifa.
A Aneel pediu um parecer jurídico para a Procuradoria Federal que atua
dentro do órgão sobre o impasse e deve decidir a questão em reunião de
diretoria no dia 25 deste mês. De acordo com as regras do mercado, as
distribuidoras podem fazer sobrecompras, ou seja, adquirir um montante
de energia superior ao que é necessário para atender a sua carga. O repasse
dos custos de aquisição de energia é legal. O que a Aneel analisa, porém,
é a forma como a CPFL comprou energia e quer repassar o valor pago -que
foi mais alto que o valor que era praticado no mercado- ao consumidor.
(Folha de São Paulo - 17.03.2008) A EDB vai investir
R$ 1,9 bilhão no biênio 2008/2009 em geração de energia. Os recursos serão
usados para ampliar o portfóli de geração da empresa. O investimento ainda
precisa ser aprovado pelo Conselho de Administração da holding. Para viabilizar
os projetos do período parte considerável dos recursos, R$ 1,6 bilhão,
serão deslocados do caixa da própria empresa e de terceiros. Os demais
R$ 207,2 milhões virão da Reserva de Retenção de Líquidos. O orçamento
prioriza a construção da térmica Pecém (720 MW), no Ceará. A EDB também
destaca entre projetos de geração a repotenciação das hidrelétricas Mascarenhas
(181 MW), Suíça (32 MW) e Rio Bonito (17 MW), herdadas no processo de
privatização da Escelsa e a construção da PCH Santa Fé (29 MW). (Brasil
Energia - 14.03.2008) 8 CEEE: Infra-estrutura para LT no Sul A CEEE conclui neste final de semana a instalação das estruturas da nova linha de transmissão de 230 kV, com 18 km, na zona norte de Porto Alegre, e faz o lançamento dos cabos de energia sobre a rodovia. O investimento no empreendimento é de R$ 45 milhões. A infra-estrutura, composta por 59 postes de concreto (com 14 t e 35 m de altura) e 49 torres metálicas, vai possibilitar a conexão da energia entre as subestações Gravataí 2 e Porto Alegre 8, localizada nas Avenidas Assis Brasil, com a Baltazar de Oliveira Garcia, próximo ao Terminal Triângulo. A previsão é que 200 mil pessoas sejam beneficiadas em 20 bairros. (Brasil. Energia - 14.03.2008) 9 Chesf realiza leilão de venda de energia A Chesf vai realizar no próximo dia 24 de março um leilão de venda de energia destinado ao ambiente de contratação livre. De acordo com a empresa, o produto tem modulação e flexibilidade flat, com período de fornecimento que vai de 1° de março até 31 de março de 2008, e é destinado ao submercado Nordeste. Segundo a companhia, o leilão será realizado via internet e será do tipo aberto, onde os proponentes compradores poderão fazer ofertas e substituir as ofertas já realizadas. Após a rodada aberta, há a possibilidade de ocorrer uma etapa fechada a critério da Chesf. (CanalEnergia - 14.03.2008) 10 Revisão tarifária: Aneel recebe contribuições de consumidores da Cemat A Aneel realizou
reunião pública nesta sexta-feira, 14 de março, em Cuiabá (MT), para receber
contribuições ao processo de revisão tarifária da Cemat (MT). O índice
médio preliminar proposto é de -8,63%. O percentual definitivo de revisão
da distribuidora entra em vigor no próximo dia 8 de abril. Segundo a agência,
a redução das tarifas da Cemat é resultado de ganhos de produtividade
e da diminuição do custo médio de capital usado na definição da remuneração
da concessionária. Em 2008, 36 distribuidoras passarão pelo segundo ciclo
de revisão tarifária. (CanalEnergia - 14.03.2008) 11 Revisão tarifária: Aneel encerra etapa de contribuições para processo da RGE A Aneel encerrou na última quinta-feira, 13 de março, a etapa de contribuições à audiência pública da segunda revisão tarifária periódica da RGE (RS), iniciada em fevereiro. O índice médio preliminar de revisão da distribuidora é de -0,74%. O percentual definitivo entra em vigor no próximo dia 19 de abril. A reunião, que aconteceu em Caxias do Sul (RS), contou com a participação de 230 pessoas de diversas classes, sendo que 26 apresentaram sugestões. (CanalEnergia - 14.03.2008) 12 Tractebel Energia vai vender energia no mercado livre A Tractebel
Energia investiu pesado nas obras de duas grandes usinas hidrelétricas
para adiantar o cronograma e poder vender a energia no mercado livre por
pelo menos um ano. As usinas de São Salvador (TO/GO-243 MW) e Estreito
(TO/MA-1.087 MW) começam a operar em 2009 e 2010, respectivamente. A participação
de 40,1% na hidrelétrica de Estreito ainda está sob o controle da Suez
Energy, mas será transferida para Tractebel. Segundo Manoel Zaroni, presidente
da companhia, a meta é manter um equilíbrio na colocação da energia nos
mercados. A perspectiva da empresa é destinar 47% da energia para o mercado
cativo e 53% para o mercado livre, entre comercializadoras e consumidores
livres. (CanalEnergia - 14.03.2008) 13 Tractebel Energia quer 100 MW de fontes alternativas este ano A Tractebel
Energia já é a maior geradora privada do país com 6.094 MW, o equivalente
a 6,1% da capacidade total do país. Agora, o desafio será entrar no mercado
de fontes alternativas. A Tractebel se impôs uma meta de ter até o fim
do ano 100 MW em desenvolvimento. O foco principal será a cogeração com
bagaço de cana-de-açúcar com vistas ao leilão de reserva, marcado para
o dia 30 de abril. Segundo Manoel Zaroni, presidente da Tractebel Energia,
há negócios em fase final para a entrada no certame em consórcio com quatro
ou cinco empreendimentos. Sem dar detalhes, ele afirmou que os projetos
ficam em São Paulo e Goiás. Para evitar que o fracasso do acordo com a
Dedini se repita, a Tractebel se cercou de garantias para essa nova tentativa
de entrada na cogeração com bagaço de cana. (CanalEnergia - 14.03.2008)
14 Tractebel afirma não possuir pendências legais ou ambientais Em nota divulgada
na ultima sexta-feira - Dia Mundial da Luta Contra as Barragens - a empresa
Tractebel Energia reconhece "o grave problema fundiário no Brasil e a
existência de pobreza crônica em áreas urbanas e rurais" no país, mas
garante que, "diferentemente do que afirma o Movimento dos Atingidos por
Barragens (MAB)", tem contribuído para minimizar os problemas provocados
pela construção de barragens. Dentre as empresas consideradas mais "problemáticas"
pelo MAB estão a Tractebel Energia e a Vale do Rio Doce. O movimento alega
a existência de "más indenizações", famílias que sobrevivem da terra e
que, com a construção da barragem, não são reassentadas, e comunidades
inviabilizadas pelo "prometido progresso" por parte das empresas, que
nem sempre chega à região. (Agência Brasil 17.03.2008) No pregão do
dia 14-03-2008, o IBOVESPA fechou a 61.990,99 pontos, representando uma
baixa de 0,46% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,87
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,12% fechando a 17.068,63 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,52 ON e R$ 27,40 PNB, baixa de
1,01% e 0,18%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 17-03-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 26,47 as ações ON, baixa de 3,82% em relação ao dia
anterior e R$ 26,40 as ações PNB, baixa de 3,65% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 17.03.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 CMSE aprova construção de subestação em Joinville em caráter emergencial O CMSE aprovou
nesta sexta-feira, 14 de março, a construção de uma subestação em Joinville
(SC), em caráter emergencial, a fim de garantir a segurança energética
da região. Segundo o MME, a obra será feita em decorrência de pedido do
governador do estado, Luiz Henrique, que alegou a necessidade da subestação
diante do crescimento econômico da cidade, acima da média nacional. Ainda
não há previsão de quando sairá a portaria, mas deve ser publicada em
caráter de urgência, segundo o ministério. Para o estado, está prevista
a licitação de um lote com total duas linhas de transmissão de 150 quilômetros
de extensão - a LT Joinville Norte (SC) - Curitiba C2 (PR) e a LT Jorge
Lacerda B (RS) - Siderópolis C3 (SC), além da subestação Forquilinha.
(CanalEnergia - 14.03.2008) O preço do MWh registrou uma alta de 33% para a semana de 15 a 21 de março, ficando em R$ 179,91 para carga pesada nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul. No Norte e no Nordeste o preço foi fixado em R$ 168,71. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (14/3) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). De acordo com a CCEE, o avanço no preço reflete a redução nas afluências em todos os submercados. (Brasil Energia - 14.03.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 15/03/2008 a 21/03/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Mercado livre de gás deve ser criado até abril A criação do mercado livre na área de gás natural deve ocorrer até o final de abril, afirmou o gerente da Câmara Técnica de Política Econômica e Tarifária, Alexandre Guedes, na última sexta-feira. Na última reunião da semana, a câmara destacou a exclusividade das concessionárias de gás natural na distribuição no Estado do Rio e encaminhou parecer sobre o tema para apreciação da conselheira Darcília da Silva Leite.No texto, Guedes lembrou que a Constituição Federal, a Lei do Petróleo e os contratos de concessão garantem a exclusividade na distribuição do gás canalizado (DCI - 17.03.2008) 2 Térmica Seival: Tractebel aguarda acordo entre Brasil e Uruguai para tocar projeto Um projeto de
geração térmica a carvão de US$ 850 milhões espera apenas um acordo diplomático
entre Brasil e Uruguai para sair do papel. Essa é a situação vivida pela
futura usina de Seival adquirida pela Tractebel Energia no ano passado.
Segundo Manoel Zaroni, presidente da companhia, falta apenas um acordo
diplomático entre os dois países para iniciar as obras. "Ainda não temos
a autorização de exportação de energia", explicou o executivo após reunião
com analistas na Apimec-Rio na noite da última quinta-feira, 13 de março.
A térmica terá 340 MW de capacidade instalada. Zaroni disse ainda que
o Uruguai quer garantias de fornecimento para evitar a perda de um fornecedor
como aconteceu com a Argentina. A previsão é que a usina comece a operar
em 2012. (CanalEnergia - 14.03.2008) 3 Grupo Rede quer investir em etanol e co-geração O grupo Rede
está na fase final de estudos de um projeto que, além de diversificar
sua matriz energética, vai ampliar também sua capacidade geradora. De
acordo com o estudo, previsto para ser concluído em abril, a Rede e potenciais
parceiros estão dispostos a investir R$ 1,4 bilhão para erguer duas usinas
produtoras de etanol, cujo bagaço de cana-de-açúcar seria usado para gerar
200 megawatts (MW). É principalmente na geração da energia da cana que
o grupo está de olho. Carmem Campos Pereira, presidente do grupo Rede,
está aberta a associações com usinas de álcool e investidores financeiros
para viabilizar os projetos. Cada uma teria energia disponível para venda
no mercado de 100 MW. Os locais já estão definidos: os municípios de Campo
Grande e Sidrolândia. (Valor Econômico - 17.03.2008) 4 Setor sucroalcooleiro aposta na bioeletricidade O setor sucroalcooleiro
aposta que o ano de 2008 será crucial para expandir a venda de um novo
produto: a bioeletricidade. O parque gerador sucroalcooleiro tem um potencial
de 4,2 mil MW de capacidade. São 64 empreendimentos aptos à geração de
energia. A maior parte deverá entrar no leilão de energia produzida a
partir da biomassa. O problema é o preço. Para Antonio de Pádua Rodrigues,
diretor técnico da Unica - associação do setor - R$ 140 por megawatt/hora
remunera apenas os projetos novos com tecnologia mais moderna de aproveitamento
da cogeração. As usinas antigas ficariam de fora. (O Estado de São Paulo
17.03.2008) 5 Com Angra 3, governo retoma programa nuclear Apesar das reticências do Planalto, o governo já decidiu retomar o programa nuclear, quando o CNPE deu sinal verde para a conclusão da usina de Angra 3. Isso ocorreu no segundo semestre do ano passado, época em que o governo também anunciou a intenção de construir novas centrais nucleares. Angra 3 vai sair do limbo depois de 21 anos na fila de espera. Um dos motivos que pesou na demora da decisão do governo foi a dúvida da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, quanto a eficiência do programa. (Gazeta Mercantil - 17.03.2008)
Grandes Consumidores 1 Odebrecht compra mais uma usina A ETH Bioenergia,
empresa da Organização Odebrecht, adquiriu a Usina Eldorado, localizada
no município de Rio Brilhante (MS), que atua na produção de açúcar, etanol
e energia elétrica. A informação foi divulgada nesta sexta feira pelo
diretor estratégico da ETH, Eduardo Pereira de Carvalho. "A usina já irá
processar 2,2 milhões de toneladas nesta safra devendo aumentar este total
para 5 milhões de toneladas até a safra 2012", disse ele. Segundo Carvalho,
a Usina Eldorado tem capacidade instalada de produção de 132 mil toneladas
de açúcar e 110 milhões de litros de etanol etílico hidratado combustível,
e gera 12 megawatts (MW) de energia, potencial que no plano de expansão
deverá saltar em três anos para 130 MW. (Jornal do Commercio - 17.03.2008)
2 Usiminas capta US$ 1,3 bi em meio à crise Em meio à crise
de solvência no sistema financeiro americano, a Usiminas acaba de conseguir
empréstimo de US$ 1,3 bilhão, US$ 100 milhões acima do previsto inicialmente,
de um total de 23 bancos em operação liderada pelo HSBC. Os recursos serão
utilizados para comprar a mineradora mineira J. Mendes. O empréstimo foi
feito em três parcelas. A primeira foi um pré-pagamento à exportação de
total de US$ 300 milhões e prazo de vencimento em cinco anos que vai pagar
1,10% ao ano sobre a Libor, a taxa interbancária de Londres. A segunda
parcela foi um pré-pagamento à exportação de US$ 300 milhões com prazo
de vencimento em sete anos e que vai pagar 1,35% sobre a Libor. A terceira
e maior parcela é de US$ 700 milhões, tem vencimento em dois anos e trata-se
de uma linha chamada de "revolver". (Valor Econômico - 17.03.2008) 3 Vale tem forte interesse na exploração do insumo A Vale pretende
explorar reservas de urânio no Brasil, como já faz em outros países. A
empresa tem entre as suas prioridades a exploração do mineral e a construção
de usinas nucleares para suprir a sua demanda crescente de energia. Hoje
a companhia já tem parcerias de exploração e extração do minério na Austrália
e no Canadá e quer usar esse conhecimento para a pesquisa e a lavra no
País. (Gazeta Mercantil - 17.03.2008) 4 Minério de ferro deve render 61% mais A perspectiva
de mais um período de demanda aquecida desenha 2008 como um novo ano de
quebra de recordes das commodities minerais, um mercado de oferta contida
e estoques historicamente baixos. As exportações devem disparar 40% em
relação ao ano passado. As importações prometem aumentar 33,6%. Com isso,
o saldo da balança comercial das commodities minerais deve fechar 2008
com US$ 11,707 bilhões, crescimento de 47,3% em relação ao ano passado.
As exportações são puxadas pelo minério de ferro, responsável por 70%
dos embarques de commodities minerais do país. Projeções conservadoras
apontam para receita de US$ 17 bilhões no ano, 61% mais que o obtido em
2007. O volume deve crescer apenas 11%, para algo em torno de 300 milhões
de toneladas. (Folha de São Paulo - 16.03.2008) 5 Ternium negocia instalação de usina no Rio A Ternium,
divisão siderúrgica latino-americana do Techint Group, está negociando
com o governo do Estado do Rio de Janeiro a construção de uma usina de
placas de aço a ser instalada no Porto de Açu para ajudar a suprir suas
unidades no México. A usina fornecerá placas de aço para as unidades ADP
e Hylsamex da Ternium, localizadas em Monterrey, no México, que necessitam
de aproximadamente 3,4 milhões de toneladas de placas por ano, disse na
sexta-feira em entrevista o vice-presidente do conselho administrativo
da empresa, Rinaldo Campos Soares. (Gazeta Mercantil - 17.03.2008) 6 Siderúrgicas vão manter lucros altos este ano CSN, Usiminas,
Gerdau e ArcelorMittal Brasil devem manter altas taxas de lucro este ano,
apesar do cenário de elevação no preço do minério de ferro, segundo a
Fitch Ratings. Para a agência, as siderúrgicas brasileiras desfrutam de
importantes vantagens competitivas, incluindo as modernas instalações
de produção, a proximidade das fontes de minério de ferro e de um mercado
doméstico concentrado, o que limita a concorrência baseada em preços.
Além disso, a indústria siderúrgica brasileira é beneficiada de barreiras
à entrada de aço importado devido a desafios logísticos de transporte
de aço no Brasil, bem como os produtores brasileiros de aço possuem ou
têm acesso privilegiado aos grandes distribuidores de aço. (Jornal do
Commercio - 17.03.2008) 7 Negócio entre Vale e Xstrata não afeta preço, diz siderurgia Diretores de
empresas do setor siderúrgico consideram que a possível compra da Xstrata
pela Vale não vai aumentar o preço do minério de ferro. O presidente do
Conselho de Administração do grupo industrial alemão ThyssenKrupp, Hans-Ulrich
Lindenberg, disse que a conclusão do negócio "não pode tornar as negociações
[de minério de ferro] mais duras do que já são hoje". "A Vale está fazendo
um excelente negócio com essa compra", disse Lindenberg, durante a 14ª
Conferência Mundial do Aço, encerrada no Rio. (Folha de São Paulo - 15.03.2008)
8 Institutos de siderurgia e mineração comentam reajuste do minério de ferro O forte aumento
dos preços do minério de ferro neste ano eram amplamente esperados pelos
analistas de mercado. As projeções, porém, não ultrapassavam os 50%. A
aposta da maioria se concentrava em 35%. Para comentar a elevação dos
preços neste ano e traçar perspectivas, a InfoMoney convidou Marco Pólo
de Mello Lopes, vice-presidente executivo do IBS (Instituto Brasileiro
de Siderurgia) e Paulo Camillo Vargas Penna, diretor presidente do Ibram
(Instituto Brasileiro de Mineração). O panorama traçado pelos executivos
é positivo para ambos os setores. (Info Money - 17.03.2008) 9 Montadoras correm para ampliar produção de motores no País Automóveis precisam
de coração para funcionar. No caso, os motores, segundo a definição das
montadoras. Com a capacidade de produção desse componente esgotada e a
necessidade de atender à crescente demanda por carros novos, as empresas
apelaram para diversas estratégias. A Fiat comprou esta semana a Tritec.
A General Motors vai construir uma fábrica em Santa Catarina. Volkswagen
e Ford vão ampliar as instalações atuais. A Honda, que até agora importava
a peça, inicia em maio a produção local. Parte dos novos projetos é para
2009. É possível, portanto, que as empresas ainda enfrentem gargalos este
ano. Só com ampliações previstas para 2008, a produção total atingirá
3,55 milhões de motores, volume recorde para o segmento. (O Estado de
São Paulo 17.03.2008) Economia Brasileira 1 Lula contesta sinalização do BC de elevar os juros Nos bastidores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com contrariedade à sinalização do BC de que poderá elevar a taxa básica de juros. Caso o BC faça isso, haverá pressão política contra a instituição, segundo ouvintes no Palácio do Planalto. Na opinião de Lula e da maioria de seus principais auxiliares, a Selic já está num patamar suficientemente alto para evitar alta da inflação. Logo, o principal argumento do BC para eventual elevação dos juros é contestado na cúpula do governo. (Folha de São Paulo - 15.03.2008) 2 Miguel Jorge critica possível elevação da Selic O ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) disse ontem que houve exagero do BC ao cogitar o aumento da taxa básica de juros, a Selic, conforme apontou a última ata do Copom. "Com cenário macroeconômico estável, cenário externo confortável e crescimento sustentável, acho que há um certo exagero nesta colocação [na ata] dos meus amigos do Banco Central", afirmou o ministro. Ele descartou a hipótese de haver inflação de demanda, que possa provocar a necessidade de aumentar a taxa de juros para frear o consumo. "Do ponto de vista do Ministério do Desenvolvimento, nós não corremos o risco de inflação de demanda. Acreditamos que a indústria é capaz de atender a demanda atual, portanto, não há risco de inflação", afirmou. (Folha de São Paulo - 15.03.2008) 3 Investimentos industriais vão ampliar oferta futura 4 Medidas para a infra-estrutura O governo prepara
medidas para ampliar a desoneração tributária sobre investimentos em infra-estrutura.
Se elas forem implementadas, a compra ou aluguel de máquinas e equipamentos
para a construção de portos privativos ficará livre da cobrança da Cofins
e da contribuição ao PIS, pois esses empreendimentos serão incluídos no
Reidi. Está em estudo também a possibilidade de o regime abranger um maior
número de equipamentos e ser "destravado". A informação é da Abdib, que
nos últimos seis meses trabalhou junto com a área técnica do governo para
tentar aperfeiçoar do novo regime. "Boa parte dos nossos pleitos serão
ajustados", disse o vice-presidente executivo da entidade, Ralph Lima
Terra. (Jornal do Commercio - 17.03.2008) 5 Empresa brasileira amplia presença externa No confronto
com seus principais concorrentes no mercado internacional, o Brasil está
atrás apenas da Rússia quanto aos investimentos externos. De acordo com
dados da Uncatad a presença de capital brasileiro no exterior é superior
às mesmas aplicações de China e Índia, que completam os países integrantes
do BRIC.Na média anual entre 2003 e 2006, o investimento russo direto
no exterior ficou em US$ 13,5 bi. O desempenho brasileiro no estrangeiro
registrou média de US$ 12,4 bi no mesmo período. A participação investimentos
de investidores chineses e indianos no cenário internacional foi de US$
9,1 bi e US$ 3,9 bi, respectivamente. (DCI - 17.03.2008) 6 Governo dará mais incentivo às vendas externas As medidas anunciadas pelo governo na semana passada para conter a apreciação do real em relação ao dólar são as primeiras de uma série de ações que têm o objetivo de elevar a competitividade da indústria e dos exportadores brasileiros, segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. As medidas não teriam um efeito direto sobre o câmbio, mas serviriam para estimular as vendas externas. "É difícil fazer com que o dólar deixe de se desvalorizar. Esse é um problema inerente ao dólar e à economia americana", observou. (DCI - 17.03.2008) 7 Focus: Taxa Selic deve ficar em 11,25% ao fim de 2008 8 Focus: Estimativa para a inflação em 12 meses sobe, exceto IGP-DI A projeção
média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos
12 meses teve pequena modificação. Os analistas consultados pelo BC na
semana passada apontaram para um acréscimo de 4,29% para o IPCA em 12
meses. No relatório antecedente, a projeção era de 4,25% de alta. Para
o IGP-M em 12 meses, a expectativa é de elevação de 4,56% em lugar de
4,47%. O IPC da Fipe em 12 meses deve expandir-se 4,02%, acima dos 3,99%
esperados antes. No entanto, a estimativa para o IGP-DI foi reduzida,
de 4,65% para 4,59%.(Valor Econômico - 17.03.2008) 9 Focus: Projeção para a inflação de 2008 sobe, para IPCA deve ficar em 4,44% O mercado financeiro
modificou pela quarta semana consecutiva a expectativa para o índice oficial
de inflação de 2008, que agora é de um IPCA de 4,44%, acima dos 4,42%
esperados anteriormente. A informação consta do mais recente boletim Focus.
Para o ano seguinte, foi mantida a previsão de 4,3% de alta. Os analistas
consultados pela autoridade monetária elevaram as estimativas para o IGP-DI
e o IGP-M referentes a 2008, que agora correspondem a 5,2% e 5,36%, na
ordem. No documento anterior, esses percentuais eram 5,19% e 5,22%. No
caso do IPC da Fipe, a projeção é de aumento de 3,99% em lugar de 3,96%.
(Valor Econômico - 17.03.2008) 10 Focus: Projeções para a inflação de março e abril têm poucas mudanças Para este mês,
ficaram inalteradas as previsões relativas ao IPCA e IPC da Fipe, em 0,35%
e 0,3%. Para o IGP-DI, a estimativa é de elevação de 0,4%, ou 0,02 p.p.
acima daquela calculada antes, de 0,38%. O IGP-M deve subir 0,45% e não
0,4% como o aguardado no relatório passado. Com relação a abril, foram
conservadas as projeções para o IPCA (0,31%), IGP-DI (0,30%) e IPC da
Fipe (0,30%). A exceção ficou com o IGP-M, cuja estimativa saiu de 0,30%
para 0,36%.(Valor Econômico - 17.03.2008) 11 Debate focado no combate à inflação é "primitivo", diz Ipea O debate econômico
focado só no combate à inflação é "primitivo", na avaliação de Marcio
Pochmann, presidente do Ipea, ligado ao governo. "É um debate primitivo
ficar prisioneiro da questão inflacionária. Aprendi, quando fiz graduação,
que o objetivo da política econômica é o bem-estar do povo. A inflação
é um condicionante ao bem-estar da população, mas é preciso ter visão
mais ampla", disse.Com a divulgação da ata do Copom, cresceram as expectativas
do mercado de aumento na taxa básica de juros. Para Pochmann, um eventual
aumento dos juros agora seria sinônimo de redução de postos de trabalho
e desaceleração do investimento. O economista avalia que é justamente
o crescimento do investimento o motor de expansão da economia, capaz de
criar oferta futura e de impedir o surgimento de pressões inflacionárias.
(Folha de São Paulo - 15.03.2008) 12 Marcando alta de 0,61% nos preços, IGP-10 indica desaceleração da inflação A inflação medida
pelo IGP-10, no período de trinta dias até 10 de março, foi de 0,61%,
0,19 p.p. abaixo da taxa de variação apurada na medição anterior (+0,80%).Dentre
os três índices que compõem o indicador, apenas o INCC registrou aceleração
na passagem mensal. Contudo, o destaque fica com o IPC , cuja inflação
mostrou recuo de 0,60 p.p.. (Info Money - 17.03.2008) 13 Segunda prévia de março do IPC-S demonstra leve aceleração da inflação O IPC-S da segunda
quadrissemana de março indicou variação positiva de 0,14% nos preços,
enquanto a última medição do indicador havia registrado alta de 0,11%.
Dentre os sete grupos de despesas que fazem parte da composição do índice,
cinco apresentaram acréscimo em suas taxas de variação na passagem mensal.
(Info Money - 17.03.2008) O dólar comercial
aumenta nos primeiros negócios. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,731 na
compra e a R$ 1,733 na venda, com elevação de 1,16%. Na abertura, marcou
R$ 1,738. No mercado futuro, os contratos de abril negociados na BM &
F também verificavam ganho de 1,16%, a R$ 1,737. Na sexta-feira da semana
passada, o dólar comercial fechou com aumento de 1,24%, a R$ 1,711 na
compra e R$ 1,713 na venda. (Valor Online - 17.03.2008)
Internacional 1 Manuel Pinho desmente que eletricidade em Portugal 30% mais cara do que na Espanha O ministro da
Economia, Manuel Pinho, desmentiu hoje no Parlamento que os preços da
eletricidade em Portugal sejam 30% mais elevados do que na Espanha, contestando
assim a afirmação do presidente da Autoridade da Concorrência. "Os preços
para os consumidores de menor rendimento em Portugal são superiores em
três por cento relativamente a Espanha, para as PME são superiores em
17 por cento e no segmento da grande indústria, em 20 por cento", afirmou.
O ministro da Economia disse ainda que os preços da eletricidade em Portugal
para os consumidores de menor rendimento são mais baixos quando comparados
com os da União Européia. (Público - 14.03.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SANTOS, Beatriz Carvalho. "Quem vai pagar a conta de Angra 3?". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 17 março 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 CARVALHO, Joaquim Francisco de. Cartéis vão se apropriar da geração de baixo custo da CESP. Correio da Cidadania: São Paulo, 7 de março de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 RECH, Hélvio. A privatização da CESP será um grave erro. IFE n. 2.225, Rio de Janeiro, 17 de março de 2008. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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