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IFE: nº 2.225 - 17 de março de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
EPE: otimização de Jirau
2 Linha de energia de Jirau a São Paulo será licitada até o final de maio
3 Pinguelli: MP 396 é importante para dar maior poder de capitalização à Eletrobrás
4 Energia de reserva: prazo para contribuições para minuta do edital termina no dia 20
5 Contribuições à regulamentação
6 Aneel firma convênio com a Arpe
7 Europeus investem em energias renováveis no Brasil
8 Nordeste terá o maior parque eólico do País
9 Rio Grande do Sul planeja construção de 40 PCHs até 2010
10 Artigo "Quem vai pagar a conta de Angra 3?"
11 Revisão tarifária em debate
12 IBDE promove congresso sobre direito da energia
13 Curso "Questões constitucionais do setor elétrico"

Empresas
1 Eletrobrás afirma que emitiu obrigações ao portador em decorrência de empréstimo compulsório
2 Concessão é ameaça a leilão da Cesp
3 Mato Grosso do Sul compra briga para barrar venda da Cesp em São Paulo
4 Lobby no leilão da Cesp
5 Cinco na disputa pela Cesp
6 Aneel quer que tarifa da CPFL caia 14%; empresa propõe aumento
7 EDB investe R$ 1,9 bi
8 CEEE: Infra-estrutura para LT no Sul

9 Chesf realiza leilão de venda de energia

10 Revisão tarifária: Aneel recebe contribuições de consumidores da Cemat

11 Revisão tarifária: Aneel encerra etapa de contribuições para processo da RGE

12 Tractebel Energia vai vender energia no mercado livre

13 Tractebel Energia quer 100 MW de fontes alternativas este ano

14 Tractebel afirma não possuir pendências legais ou ambientais

15 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CMSE aprova construção de subestação em Joinville em caráter emergencial
2 Preço do MWh aumenta 33%
3 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Mercado livre de gás deve ser criado até abril
2 Térmica Seival: Tractebel aguarda acordo entre Brasil e Uruguai para tocar projeto
3 Grupo Rede quer investir em etanol e co-geração
4 Setor sucroalcooleiro aposta na bioeletricidade
5 Com Angra 3, governo retoma programa nuclear

Grandes Consumidores
1 Odebrecht compra mais uma usina
2 Usiminas capta US$ 1,3 bi em meio à crise
3 Vale tem forte interesse na exploração do insumo
4 Minério de ferro deve render 61% mais
5 Ternium negocia instalação de usina no Rio
6 Siderúrgicas vão manter lucros altos este ano
7 Negócio entre Vale e Xstrata não afeta preço, diz siderurgia
8 Institutos de siderurgia e mineração comentam reajuste do minério de ferro
9 Montadoras correm para ampliar produção de motores no País

Economia Brasileira
1 Lula contesta sinalização do BC de elevar os juros
2 Miguel Jorge critica possível elevação da Selic

3 Investimentos industriais vão ampliar oferta futura
4 Medidas para a infra-estrutura
5 Empresa brasileira amplia presença externa
6 Governo dará mais incentivo às vendas externas
7 Focus: Taxa Selic deve ficar em 11,25% ao fim de 2008
8 Focus: Estimativa para a inflação em 12 meses sobe, exceto IGP-DI
9 Focus: Projeção para a inflação de 2008 sobe, para IPCA deve ficar em 4,44%
10 Focus: Projeções para a inflação de março e abril têm poucas mudanças
11 Debate focado no combate à inflação é "primitivo", diz Ipea
12 Marcando alta de 0,61% nos preços, IGP-10 indica desaceleração da inflação
13 Segunda prévia de março do IPC-S demonstra leve aceleração da inflação
14 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Manuel Pinho desmente que eletricidade em Portugal 30% mais cara do que na Espanha

Biblioteca Virtual do SEE
1 SANTOS, Beatriz Carvalho. "Quem vai pagar a conta de Angra 3?". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 17 março 2008.
2 CARVALHO, Joaquim Francisco de. Cartéis vão se apropriar da geração de baixo custo da CESP. Correio da Cidadania: São Paulo, 7 de março de 2008.

3 RECH, Hélvio. A privatização da CESP será um grave erro. IFE n. 2.225, Rio de Janeiro, 17 de março de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 EPE: otimização de Jirau

A EPE divulgou nesta sexta-feira, 14 de março, os estudos de otimização da hidrelétrica Jirau (RO, 3.300 MW) na fase de viabilidade, apresentados na última quinta-feira, 13, aos interessados em participar da licitação. A usina terá 44 turbinas bulbo, com 75 MW cada, e queda de referência de 15,2 metros. Os estudos trazem propostas de otimização do projeto da usina em etapas como escavação, estruturas de concreto e montagem de equipamentos eletromecânicos, entre outros pontos. Além desses pontos, o estudo de otimização apresenta considerações sobre a área ambiental do empreendimento, com licitação prevista para o dia 9 de maio. A energia firme da usina é de 1.872 MWmed e a garantia física é de 1.966,4 MWmed. O sítio de Jirau será implementado a cerca de 130 quilômetros de Porto Velho. (CanalEnergia - 14.03.2008)

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2 Linha de energia de Jirau a São Paulo será licitada até o final de maio

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, declarou durante encontro com engenheiros em Ribeirão Preto (SP), na última sexta-feira, que o governo deverá licitar até maio 2,4 mil quilômetros de linha de transmissão de energia da usina hidroelétrica de Jirau, a segunda do Complexo do Rio Madeira, em Rondônia, até Araraquara, no interior de São Paulo. A capacidade de transmissão será de 750 kilovolts (kV), com investimento de R$ 3,6 bilhões, e a linha deverá estar em operação entre dois e três anos. Bernardo destacou que a linha de transmissão da usina Santo Antônio, a primeira do complexo, já foi licitada e a da usina Jirau está sendo providenciada. Assim, a transmissão de energia elétrica estaria interligada em várias regiões do País. (DCI - 17.03.2008)

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3 Pinguelli: MP 396 é importante para dar maior poder de capitalização à Eletrobrás

A aprovação da Medida Provisória 396 "é um passo importante para dar maior poder de capitalização à Eletrobrás", na avaliação do diretor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da UFRJ (Coppe/UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa. Para o professor, que presidiu a Eletrobrás nos primeiros anos do governo Lula, a MP possibilitará à estatal disputar espaço com a iniciativa privada, sem necessidade de ser minoritária nas parcerias. Ele rechaçou as críticas no sentido de que a medida poderia significar uma retomada da estatização do setor elétrico. Pinguelli disse esperar que a Eletrobrás passe a atuar de forma mais ativa e venha a exercer um papel mais determinante, inclusive traçando diretrizes do modelo energético hoje adotado. (Agência Brasil - 17.03.2008)

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4 Energia de reserva: prazo para contribuições para minuta do edital termina no dia 20

Os prazos para envio de contribuições por escrito para a minuta do edital de energia de reserva e para a proposta de aperfeiçoamento da Resolução Normativa n° 146/2005, que estabelece os critérios de repasse de recursos da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis para empreendimentos de transmissão e de distribuição não integrantes da Rede Básica, encerram-se na próxima quinta-feira, 20 de março. A minuta do edital do leilão de reserva, previsto para acontecer no dia 30 de abril, e que será específico para contratação de energia proveniente de biomassa, está em processo de audiência pública desde o dia 5 de março. A energia comercializada terá que ser entregue a partir dos anos de 2009 e 2010, com contratos de duração de 15 anos na modalidade disponibilidade de energia. Os interessados deverão enviar contribuições para o e-mail ap022_2008@aneel.gov.br. (CanalEnergia - 14.03.2008)

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5 Contribuições à regulamentação

A Annel recebe até a próxima quinta-feira (20/3) as contribuições por escrito para dois importantes editais: a minuta do edital do leilão de energia de reserva e a Resolução Normativa nº 146/2005, que trata da CCC. A minuta do leilão trata da contratação de energia elétrica proveniente de biomassa. Já a Resolução Normativa estabelece os critérios de repasse de recursos da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) para empreendimentos que reduzam o uso de derivados de petróleo nos Sistemas Isolados. O leilão está previsto para 30 de abril e será realizado via internet pela Aneel e operacionalizado pela CCEE. A energia comercializada terá que ser entregue a partir dos anos de 2009 e 2010, com prazo de duração de 15 anos. (Brasil Energia - 14.03.2008)

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6 Aneel firma convênio com a Arpe

O segundo Convênio de Cooperação entre a Aneel e a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Pernambuco (Arpe) foi assinado na última quarta-feira (12/03) em reunião na Aneel. O objetivo do convênio é delegar à agencia estadual as ações de fiscalização das empresas do setor elétrico estabelecidas no estado. O primeiro convênio vigorou de abril de 2002 a abril de 2007. Esse é o 13º Convênio de Cooperação da Aneel com as agências reguladoras estaduais. Atualmente há descentralização de algumas atividades nos estados do Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. (ANEEL - 17.03.2008)

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7 Europeus investem em energias renováveis no Brasil

O potencial brasileiro de geração de energia a partir de fontes renováveis está na mira de grandes grupos europeus, que estão intensificando os investimentos nessa área. De janeiro para cá, o País vem passando por um "boom" de negócios com esse perfil, envolvendo grupos como os franceses Areva e Velcan Energia, o português EDP e o espanhol Fortuny. Petróleo caro, aquecimento global e abundância de recursos naturais no Brasil, como água, sol e ventos explicam o interesse dos grupos europeus. "Aos olhos dos europeus, o Brasil é um dos melhores ambientes para se investir em energias limpas, dada a abundância de recursos naturais e também por possuir domínio tecnológico na geração hídrica e a partir de biomassa", explica Marco Fujihara, diretor do Instituto Totum, consultoria especializada em sustentabilidade. (Gazeta Digital - 17.03.2008)

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8 Nordeste terá o maior parque eólico do País

No Ceará e no Rio Grande do Norte são aguardados investimentos privados em energia eólica de pelo menos uma dezena de bilhões de reais nos próximos dois anos. Esses números, que fazem parte dos contratos estabelecidos pelo Proinfa criado em 2002, podem crescer com a relação de outros leilões pelo governo federal. A última estimativa do potencial no território nacional é de 143 mil MW, dos quais 75 mil MW no Nordeste. Destes, 25 mil MW no Ceará. "Somente o Ceará tem potencial equivalente a duas Itaipus", compara Antonio Balhmann. (O Estado de São Paulo 17.03.2008)


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9 Rio Grande do Sul planeja construção de 40 PCHs até 2010

A secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul publicou edital de chamada pública no Diário Oficial do estado desta sexta-feira, 14 de março, para selecionar projetos de implantação de empreendimentos de geração pelo Programa Gaúcho de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Segundo o secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, a meta é incentivar o início da construção de 10 unidades este ano, mais 15 em 2009 e outras 15 em 2010, com geração de aproximadamente 800 MW. Os interessados devem enviar os documentos de habilitação à secretaria até o dia 13 de maio. (CanalEnergia - 14.03.2008)

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10 Artigo "Quem vai pagar a conta de Angra 3?"

Recentemente, foi publicado na Folha de São Paulo um artigo referente à energia no qual era analisada a questão de energias alternativas à energia hidrelétrica. A mais explorada, no caso, foi a energia nuclear. Novamente, esse debate ganha foco. Desta vez, a abordagem é feita por Beatriz Carvalho Santos também na Folha. A autora levanta as questões financeiras e, até mesmo, ambientais relacionadas à Angra 3. Segundo ela, com o orçamento previsto para a construção da mesma, seria possível construir um parque eólico com o dobro da capacidade de geração. Mais ainda, Beatriz Santos explora o tempo de construção da usina, atrasando, portanto, a oferta de energia. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 17.03.2008)

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11 Revisão tarifária em debate

A revisão tarifária e seu real impacto nas contas de luz do consumidor serão o tema do 3º Fórum do Instituto Acende Brasil - Distribuição de Energia Elétrica e os Desafios do 2º Ciclo de Revisão das Tarifas, que será realizado na próxima segunda-feira (17/3), em Brasília. O encontro irá abordar mecanismos de cálculo impostos pela Aneel, transparência, regulamentação e falta de informação dos consumidores sobre o processo de revisão tarifária. Promovido pelo Instituto Acende Brasil, o fórum, entre outros debatedores, o presidente da instituição, Claudio Sales; o vice-presidente de Assuntos Regulatórios e Estratégia da Energisa, Danilo Dias; o consultor de Regulação da Energias do Brasil, José Simões; e o diretor de Desenvolvimento da Concessão da Light, Paulo Born. (Brasil Energia - 14.03.2008)

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12 IBDE promove congresso sobre direito da energia

O Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia realiza nos dias 7 e 8 de abril, em São Paulo, o V Congresso Internacional do Direito da Energia. O evento vai abordar temas legais, regulatórios e contratuais do setor energético. O congresso, voltado para profissionais do setor energético, entidades financeiras, universidades e consultorias, pretende discutir ainda as alternativas para o setor e seus impactos no setor tributário, ambiental e regulatório. Informações: www.ibdenergia.org.br/Congresso/ (CanalEnergia - 17.03.2008)

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13 Curso "Questões constitucionais do setor elétrico"

Dando continuidade ao seu recém criado programa de cursos e pesquisas no âmbito do Direito, iniciado com um curso sobre a formação histórica do regime jurídico do setor, o GESEL realizará nos dias 27 e 28 de março um seminário para tratar das normas constitucionais que determinam os princípios do regime jurídico da indústria elétrica. As 8 aulas serão ministradas pelo Prof. Gustavo Kaercher Loureiro e terá a participação do Dr. Guilherme Baggio, consultor jurídico do MME. Para inscrição e outras informações - tel: (21)3873-5249; (21)2541-8148 ou por e-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. Falar com Flora ou Linda. (GESEL-IE-UFRJ - 17.03.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás afirma que emitiu obrigações ao portador em decorrência de empréstimo compulsório

A Eletrobrás informou nesta sexta-feira, 14 de março, que as obrigações ao portador que foram emitidas pela estatal não podem ser consideradas como valores mobiliários. Segundo fato relevante da estatal, a Comissão de Valores Mobiliários já afirmou em decisão de colegiado, em processo administrativo sobre o assunto, que "as obrigações emitidas pela Eletrobrás (...) não podem ser consideradas valores mobiliários". A estatal esclarece que as obrigações ao portador foram emitidas em decorrência do empréstimo compulsório, por meio da lei 4.156/1962. (CanalEnergia - 14.03.2008)

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2 Concessão é ameaça a leilão da Cesp

Dificilmente o leilão da Cesp irá acontecer no próximo dia 26 se não houver, por parte do governo federal, a garantia de que as usinas de Ilha Solteira e Jupiá terão suas concessões renovadas. O presidente Lula já garantiu a renovação da concessão da usina de Porto Primavera, que vence no dia 31 de maio, por mais 20 anos. A portaria com a renovação sairá esta semana, segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Em 2015, vencem as de Ilha Solteira e Jupiá que, juntas, respondem por quase 70% da capacidade instalada da Cesp. A renovação de ambas, requerida pelos participantes inscritos para o leilão, enfrenta um entrave legal. A legislação brasileira não permite uma segunda renovação das usinas, cuja concessão já foi postergada uma vez. No próximo vencimento, deveria ser aberta uma nova licitação. Entretanto, o ministro Lobão admite a possibilidade de estudar brechas jurídicas para realizar novamente a concessão. (DCI - 17.03.2008)

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3 Mato Grosso do Sul compra briga para barrar venda da Cesp em São Paulo

Faltam 10 dias para o leilão da Cesp. O tempo é considerado curto para ampliar as mobilizações em torno da privatização da 3ª maior geradora de energia do País, mas os parlamentares sul-mato-grossenses estão confiantes de que por via judicial, a história poderá mudar a favor daqueles que lutam pela suspensão da venda da estatal. "O problema é que a Cesp tem um acordo chancelado pelo Ministério Público para implementar obras mitigadoras na região da divisa do nosso estado com São Paulo", contou o senador Delcídio Amaral (PT-MS): "Isso ainda não foi cumprido. Então, existe uma situação concreta de inadimplência com esses municípios e prejuízos para todo o Estado do Mato Grosso do Sul." (DCI - 17.03.2008)

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4 Lobby no leilão da Cesp

Os interessados no leilão da Cesp fazem lobby pesado para baixar o valor, inclusive negociando a formação de um único consórcio ou até fazendo um acordo para ninguém aparecer no dia do leilão. Para a corretora Ativa, dificilmente o leilão encalhará porque nenhum interessado se apresentou. A corretora, no entanto, acredita que a Cesp pode sair sem ágio ou com valor próximo do mínimo. Na visão do mercado, as pendências trabalhistas e as obrigações da Cesp com o fundo de pensão dos funcionários já são conhecidas. Os passivos ambientais, porém, podem no futuro se tornar maiores devido ao aperto na política do Ibama e a demandas judiciais das cidades prejudicadas pelas inundações. (Folha de São Paulo - 17.03.2008)

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5 Cinco na disputa pela Cesp

A Secretaria de Fazenda de São Paulo divulgou sexta-feira, 14 de março, que CPFL Energia, Neoenergia, Energias do Brasil, Tractebel e Alcoa Alumínio são as empresas pré-identificadas como participantes para o leilão da Cesp, previsto para o dia 26 de março. A lista foi publicada no site da Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). As empresas pré-identificadas têm agora até o próximo dia 25, véspera do leilão, para apresentarem as garantias financeiras. No mesmo, a CBLC vai divulgar a lista oficial com as empresas habilitadas na concorrência. Hoje, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que o governo federal vai renovar a licença da usina Porto Primavera para até 2028. (Brasil Energia - 14.03.2008)

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6 Aneel quer que tarifa da CPFL caia 14%; empresa propõe aumento

A Aneel está analisando se a CPFL pode ou não repassar aos consumidores um novo aumento no preço da energia. A proposta inicial da agência para a distribuidora é que a tarifa caia 14,02%. A CPFL defende que haja aumento da tarifa. A Aneel pediu um parecer jurídico para a Procuradoria Federal que atua dentro do órgão sobre o impasse e deve decidir a questão em reunião de diretoria no dia 25 deste mês. De acordo com as regras do mercado, as distribuidoras podem fazer sobrecompras, ou seja, adquirir um montante de energia superior ao que é necessário para atender a sua carga. O repasse dos custos de aquisição de energia é legal. O que a Aneel analisa, porém, é a forma como a CPFL comprou energia e quer repassar o valor pago -que foi mais alto que o valor que era praticado no mercado- ao consumidor. (Folha de São Paulo - 17.03.2008)

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7 EDB investe R$ 1,9 bi

A EDB vai investir R$ 1,9 bilhão no biênio 2008/2009 em geração de energia. Os recursos serão usados para ampliar o portfóli de geração da empresa. O investimento ainda precisa ser aprovado pelo Conselho de Administração da holding. Para viabilizar os projetos do período parte considerável dos recursos, R$ 1,6 bilhão, serão deslocados do caixa da própria empresa e de terceiros. Os demais R$ 207,2 milhões virão da Reserva de Retenção de Líquidos. O orçamento prioriza a construção da térmica Pecém (720 MW), no Ceará. A EDB também destaca entre projetos de geração a repotenciação das hidrelétricas Mascarenhas (181 MW), Suíça (32 MW) e Rio Bonito (17 MW), herdadas no processo de privatização da Escelsa e a construção da PCH Santa Fé (29 MW). (Brasil Energia - 14.03.2008)

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8 CEEE: Infra-estrutura para LT no Sul

A CEEE conclui neste final de semana a instalação das estruturas da nova linha de transmissão de 230 kV, com 18 km, na zona norte de Porto Alegre, e faz o lançamento dos cabos de energia sobre a rodovia. O investimento no empreendimento é de R$ 45 milhões. A infra-estrutura, composta por 59 postes de concreto (com 14 t e 35 m de altura) e 49 torres metálicas, vai possibilitar a conexão da energia entre as subestações Gravataí 2 e Porto Alegre 8, localizada nas Avenidas Assis Brasil, com a Baltazar de Oliveira Garcia, próximo ao Terminal Triângulo. A previsão é que 200 mil pessoas sejam beneficiadas em 20 bairros. (Brasil. Energia - 14.03.2008)

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9 Chesf realiza leilão de venda de energia

A Chesf vai realizar no próximo dia 24 de março um leilão de venda de energia destinado ao ambiente de contratação livre. De acordo com a empresa, o produto tem modulação e flexibilidade flat, com período de fornecimento que vai de 1° de março até 31 de março de 2008, e é destinado ao submercado Nordeste. Segundo a companhia, o leilão será realizado via internet e será do tipo aberto, onde os proponentes compradores poderão fazer ofertas e substituir as ofertas já realizadas. Após a rodada aberta, há a possibilidade de ocorrer uma etapa fechada a critério da Chesf. (CanalEnergia - 14.03.2008)

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10 Revisão tarifária: Aneel recebe contribuições de consumidores da Cemat

A Aneel realizou reunião pública nesta sexta-feira, 14 de março, em Cuiabá (MT), para receber contribuições ao processo de revisão tarifária da Cemat (MT). O índice médio preliminar proposto é de -8,63%. O percentual definitivo de revisão da distribuidora entra em vigor no próximo dia 8 de abril. Segundo a agência, a redução das tarifas da Cemat é resultado de ganhos de produtividade e da diminuição do custo médio de capital usado na definição da remuneração da concessionária. Em 2008, 36 distribuidoras passarão pelo segundo ciclo de revisão tarifária. (CanalEnergia - 14.03.2008)

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11 Revisão tarifária: Aneel encerra etapa de contribuições para processo da RGE

A Aneel encerrou na última quinta-feira, 13 de março, a etapa de contribuições à audiência pública da segunda revisão tarifária periódica da RGE (RS), iniciada em fevereiro. O índice médio preliminar de revisão da distribuidora é de -0,74%. O percentual definitivo entra em vigor no próximo dia 19 de abril. A reunião, que aconteceu em Caxias do Sul (RS), contou com a participação de 230 pessoas de diversas classes, sendo que 26 apresentaram sugestões. (CanalEnergia - 14.03.2008)

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12 Tractebel Energia vai vender energia no mercado livre

A Tractebel Energia investiu pesado nas obras de duas grandes usinas hidrelétricas para adiantar o cronograma e poder vender a energia no mercado livre por pelo menos um ano. As usinas de São Salvador (TO/GO-243 MW) e Estreito (TO/MA-1.087 MW) começam a operar em 2009 e 2010, respectivamente. A participação de 40,1% na hidrelétrica de Estreito ainda está sob o controle da Suez Energy, mas será transferida para Tractebel. Segundo Manoel Zaroni, presidente da companhia, a meta é manter um equilíbrio na colocação da energia nos mercados. A perspectiva da empresa é destinar 47% da energia para o mercado cativo e 53% para o mercado livre, entre comercializadoras e consumidores livres. (CanalEnergia - 14.03.2008)

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13 Tractebel Energia quer 100 MW de fontes alternativas este ano

A Tractebel Energia já é a maior geradora privada do país com 6.094 MW, o equivalente a 6,1% da capacidade total do país. Agora, o desafio será entrar no mercado de fontes alternativas. A Tractebel se impôs uma meta de ter até o fim do ano 100 MW em desenvolvimento. O foco principal será a cogeração com bagaço de cana-de-açúcar com vistas ao leilão de reserva, marcado para o dia 30 de abril. Segundo Manoel Zaroni, presidente da Tractebel Energia, há negócios em fase final para a entrada no certame em consórcio com quatro ou cinco empreendimentos. Sem dar detalhes, ele afirmou que os projetos ficam em São Paulo e Goiás. Para evitar que o fracasso do acordo com a Dedini se repita, a Tractebel se cercou de garantias para essa nova tentativa de entrada na cogeração com bagaço de cana. (CanalEnergia - 14.03.2008)

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14 Tractebel afirma não possuir pendências legais ou ambientais

Em nota divulgada na ultima sexta-feira - Dia Mundial da Luta Contra as Barragens - a empresa Tractebel Energia reconhece "o grave problema fundiário no Brasil e a existência de pobreza crônica em áreas urbanas e rurais" no país, mas garante que, "diferentemente do que afirma o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)", tem contribuído para minimizar os problemas provocados pela construção de barragens. Dentre as empresas consideradas mais "problemáticas" pelo MAB estão a Tractebel Energia e a Vale do Rio Doce. O movimento alega a existência de "más indenizações", famílias que sobrevivem da terra e que, com a construção da barragem, não são reassentadas, e comunidades inviabilizadas pelo "prometido progresso" por parte das empresas, que nem sempre chega à região. (Agência Brasil 17.03.2008)

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15 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-03-2008, o IBOVESPA fechou a 61.990,99 pontos, representando uma baixa de 0,46% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,87 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,12% fechando a 17.068,63 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,52 ON e R$ 27,40 PNB, baixa de 1,01% e 0,18%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 17-03-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,47 as ações ON, baixa de 3,82% em relação ao dia anterior e R$ 26,40 as ações PNB, baixa de 3,65% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.03.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CMSE aprova construção de subestação em Joinville em caráter emergencial

O CMSE aprovou nesta sexta-feira, 14 de março, a construção de uma subestação em Joinville (SC), em caráter emergencial, a fim de garantir a segurança energética da região. Segundo o MME, a obra será feita em decorrência de pedido do governador do estado, Luiz Henrique, que alegou a necessidade da subestação diante do crescimento econômico da cidade, acima da média nacional. Ainda não há previsão de quando sairá a portaria, mas deve ser publicada em caráter de urgência, segundo o ministério. Para o estado, está prevista a licitação de um lote com total duas linhas de transmissão de 150 quilômetros de extensão - a LT Joinville Norte (SC) - Curitiba C2 (PR) e a LT Jorge Lacerda B (RS) - Siderópolis C3 (SC), além da subestação Forquilinha. (CanalEnergia - 14.03.2008)

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2 Preço do MWh aumenta 33%

O preço do MWh registrou uma alta de 33% para a semana de 15 a 21 de março, ficando em R$ 179,91 para carga pesada nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul. No Norte e no Nordeste o preço foi fixado em R$ 168,71. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (14/3) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). De acordo com a CCEE, o avanço no preço reflete a redução nas afluências em todos os submercados. (Brasil Energia - 14.03.2008)

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3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 15/03/2008 a 21/03/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             179,91  pesada                      179,91  pesada                     168,71  pesada                    168,71
 média                               174,41  média                        178,54  média                       167,60  média                      167,60
 leve                                  173,39  leve                           173,39  leve                          167,60  leve                         167,60
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Mercado livre de gás deve ser criado até abril

A criação do mercado livre na área de gás natural deve ocorrer até o final de abril, afirmou o gerente da Câmara Técnica de Política Econômica e Tarifária, Alexandre Guedes, na última sexta-feira. Na última reunião da semana, a câmara destacou a exclusividade das concessionárias de gás natural na distribuição no Estado do Rio e encaminhou parecer sobre o tema para apreciação da conselheira Darcília da Silva Leite.No texto, Guedes lembrou que a Constituição Federal, a Lei do Petróleo e os contratos de concessão garantem a exclusividade na distribuição do gás canalizado (DCI - 17.03.2008)

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2 Térmica Seival: Tractebel aguarda acordo entre Brasil e Uruguai para tocar projeto

Um projeto de geração térmica a carvão de US$ 850 milhões espera apenas um acordo diplomático entre Brasil e Uruguai para sair do papel. Essa é a situação vivida pela futura usina de Seival adquirida pela Tractebel Energia no ano passado. Segundo Manoel Zaroni, presidente da companhia, falta apenas um acordo diplomático entre os dois países para iniciar as obras. "Ainda não temos a autorização de exportação de energia", explicou o executivo após reunião com analistas na Apimec-Rio na noite da última quinta-feira, 13 de março. A térmica terá 340 MW de capacidade instalada. Zaroni disse ainda que o Uruguai quer garantias de fornecimento para evitar a perda de um fornecedor como aconteceu com a Argentina. A previsão é que a usina comece a operar em 2012. (CanalEnergia - 14.03.2008)

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3 Grupo Rede quer investir em etanol e co-geração

O grupo Rede está na fase final de estudos de um projeto que, além de diversificar sua matriz energética, vai ampliar também sua capacidade geradora. De acordo com o estudo, previsto para ser concluído em abril, a Rede e potenciais parceiros estão dispostos a investir R$ 1,4 bilhão para erguer duas usinas produtoras de etanol, cujo bagaço de cana-de-açúcar seria usado para gerar 200 megawatts (MW). É principalmente na geração da energia da cana que o grupo está de olho. Carmem Campos Pereira, presidente do grupo Rede, está aberta a associações com usinas de álcool e investidores financeiros para viabilizar os projetos. Cada uma teria energia disponível para venda no mercado de 100 MW. Os locais já estão definidos: os municípios de Campo Grande e Sidrolândia. (Valor Econômico - 17.03.2008)

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4 Setor sucroalcooleiro aposta na bioeletricidade

O setor sucroalcooleiro aposta que o ano de 2008 será crucial para expandir a venda de um novo produto: a bioeletricidade. O parque gerador sucroalcooleiro tem um potencial de 4,2 mil MW de capacidade. São 64 empreendimentos aptos à geração de energia. A maior parte deverá entrar no leilão de energia produzida a partir da biomassa. O problema é o preço. Para Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da Unica - associação do setor - R$ 140 por megawatt/hora remunera apenas os projetos novos com tecnologia mais moderna de aproveitamento da cogeração. As usinas antigas ficariam de fora. (O Estado de São Paulo 17.03.2008)

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5 Com Angra 3, governo retoma programa nuclear

Apesar das reticências do Planalto, o governo já decidiu retomar o programa nuclear, quando o CNPE deu sinal verde para a conclusão da usina de Angra 3. Isso ocorreu no segundo semestre do ano passado, época em que o governo também anunciou a intenção de construir novas centrais nucleares. Angra 3 vai sair do limbo depois de 21 anos na fila de espera. Um dos motivos que pesou na demora da decisão do governo foi a dúvida da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, quanto a eficiência do programa. (Gazeta Mercantil - 17.03.2008)

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Grandes Consumidores

1 Odebrecht compra mais uma usina

A ETH Bioenergia, empresa da Organização Odebrecht, adquiriu a Usina Eldorado, localizada no município de Rio Brilhante (MS), que atua na produção de açúcar, etanol e energia elétrica. A informação foi divulgada nesta sexta feira pelo diretor estratégico da ETH, Eduardo Pereira de Carvalho. "A usina já irá processar 2,2 milhões de toneladas nesta safra devendo aumentar este total para 5 milhões de toneladas até a safra 2012", disse ele. Segundo Carvalho, a Usina Eldorado tem capacidade instalada de produção de 132 mil toneladas de açúcar e 110 milhões de litros de etanol etílico hidratado combustível, e gera 12 megawatts (MW) de energia, potencial que no plano de expansão deverá saltar em três anos para 130 MW. (Jornal do Commercio - 17.03.2008)

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2 Usiminas capta US$ 1,3 bi em meio à crise

Em meio à crise de solvência no sistema financeiro americano, a Usiminas acaba de conseguir empréstimo de US$ 1,3 bilhão, US$ 100 milhões acima do previsto inicialmente, de um total de 23 bancos em operação liderada pelo HSBC. Os recursos serão utilizados para comprar a mineradora mineira J. Mendes. O empréstimo foi feito em três parcelas. A primeira foi um pré-pagamento à exportação de total de US$ 300 milhões e prazo de vencimento em cinco anos que vai pagar 1,10% ao ano sobre a Libor, a taxa interbancária de Londres. A segunda parcela foi um pré-pagamento à exportação de US$ 300 milhões com prazo de vencimento em sete anos e que vai pagar 1,35% sobre a Libor. A terceira e maior parcela é de US$ 700 milhões, tem vencimento em dois anos e trata-se de uma linha chamada de "revolver". (Valor Econômico - 17.03.2008)

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3 Vale tem forte interesse na exploração do insumo

A Vale pretende explorar reservas de urânio no Brasil, como já faz em outros países. A empresa tem entre as suas prioridades a exploração do mineral e a construção de usinas nucleares para suprir a sua demanda crescente de energia. Hoje a companhia já tem parcerias de exploração e extração do minério na Austrália e no Canadá e quer usar esse conhecimento para a pesquisa e a lavra no País. (Gazeta Mercantil - 17.03.2008)

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4 Minério de ferro deve render 61% mais

A perspectiva de mais um período de demanda aquecida desenha 2008 como um novo ano de quebra de recordes das commodities minerais, um mercado de oferta contida e estoques historicamente baixos. As exportações devem disparar 40% em relação ao ano passado. As importações prometem aumentar 33,6%. Com isso, o saldo da balança comercial das commodities minerais deve fechar 2008 com US$ 11,707 bilhões, crescimento de 47,3% em relação ao ano passado. As exportações são puxadas pelo minério de ferro, responsável por 70% dos embarques de commodities minerais do país. Projeções conservadoras apontam para receita de US$ 17 bilhões no ano, 61% mais que o obtido em 2007. O volume deve crescer apenas 11%, para algo em torno de 300 milhões de toneladas. (Folha de São Paulo - 16.03.2008)

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5 Ternium negocia instalação de usina no Rio

A Ternium, divisão siderúrgica latino-americana do Techint Group, está negociando com o governo do Estado do Rio de Janeiro a construção de uma usina de placas de aço a ser instalada no Porto de Açu para ajudar a suprir suas unidades no México. A usina fornecerá placas de aço para as unidades ADP e Hylsamex da Ternium, localizadas em Monterrey, no México, que necessitam de aproximadamente 3,4 milhões de toneladas de placas por ano, disse na sexta-feira em entrevista o vice-presidente do conselho administrativo da empresa, Rinaldo Campos Soares. (Gazeta Mercantil - 17.03.2008)

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6 Siderúrgicas vão manter lucros altos este ano

CSN, Usiminas, Gerdau e ArcelorMittal Brasil devem manter altas taxas de lucro este ano, apesar do cenário de elevação no preço do minério de ferro, segundo a Fitch Ratings. Para a agência, as siderúrgicas brasileiras desfrutam de importantes vantagens competitivas, incluindo as modernas instalações de produção, a proximidade das fontes de minério de ferro e de um mercado doméstico concentrado, o que limita a concorrência baseada em preços. Além disso, a indústria siderúrgica brasileira é beneficiada de barreiras à entrada de aço importado devido a desafios logísticos de transporte de aço no Brasil, bem como os produtores brasileiros de aço possuem ou têm acesso privilegiado aos grandes distribuidores de aço. (Jornal do Commercio - 17.03.2008)

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7 Negócio entre Vale e Xstrata não afeta preço, diz siderurgia

Diretores de empresas do setor siderúrgico consideram que a possível compra da Xstrata pela Vale não vai aumentar o preço do minério de ferro. O presidente do Conselho de Administração do grupo industrial alemão ThyssenKrupp, Hans-Ulrich Lindenberg, disse que a conclusão do negócio "não pode tornar as negociações [de minério de ferro] mais duras do que já são hoje". "A Vale está fazendo um excelente negócio com essa compra", disse Lindenberg, durante a 14ª Conferência Mundial do Aço, encerrada no Rio. (Folha de São Paulo - 15.03.2008)

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8 Institutos de siderurgia e mineração comentam reajuste do minério de ferro

O forte aumento dos preços do minério de ferro neste ano eram amplamente esperados pelos analistas de mercado. As projeções, porém, não ultrapassavam os 50%. A aposta da maioria se concentrava em 35%. Para comentar a elevação dos preços neste ano e traçar perspectivas, a InfoMoney convidou Marco Pólo de Mello Lopes, vice-presidente executivo do IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia) e Paulo Camillo Vargas Penna, diretor presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração). O panorama traçado pelos executivos é positivo para ambos os setores. (Info Money - 17.03.2008)

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9 Montadoras correm para ampliar produção de motores no País

Automóveis precisam de coração para funcionar. No caso, os motores, segundo a definição das montadoras. Com a capacidade de produção desse componente esgotada e a necessidade de atender à crescente demanda por carros novos, as empresas apelaram para diversas estratégias. A Fiat comprou esta semana a Tritec. A General Motors vai construir uma fábrica em Santa Catarina. Volkswagen e Ford vão ampliar as instalações atuais. A Honda, que até agora importava a peça, inicia em maio a produção local. Parte dos novos projetos é para 2009. É possível, portanto, que as empresas ainda enfrentem gargalos este ano. Só com ampliações previstas para 2008, a produção total atingirá 3,55 milhões de motores, volume recorde para o segmento. (O Estado de São Paulo 17.03.2008)

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Economia Brasileira

1 Lula contesta sinalização do BC de elevar os juros

Nos bastidores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com contrariedade à sinalização do BC de que poderá elevar a taxa básica de juros. Caso o BC faça isso, haverá pressão política contra a instituição, segundo ouvintes no Palácio do Planalto. Na opinião de Lula e da maioria de seus principais auxiliares, a Selic já está num patamar suficientemente alto para evitar alta da inflação. Logo, o principal argumento do BC para eventual elevação dos juros é contestado na cúpula do governo. (Folha de São Paulo - 15.03.2008)

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2 Miguel Jorge critica possível elevação da Selic

O ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) disse ontem que houve exagero do BC ao cogitar o aumento da taxa básica de juros, a Selic, conforme apontou a última ata do Copom. "Com cenário macroeconômico estável, cenário externo confortável e crescimento sustentável, acho que há um certo exagero nesta colocação [na ata] dos meus amigos do Banco Central", afirmou o ministro. Ele descartou a hipótese de haver inflação de demanda, que possa provocar a necessidade de aumentar a taxa de juros para frear o consumo. "Do ponto de vista do Ministério do Desenvolvimento, nós não corremos o risco de inflação de demanda. Acreditamos que a indústria é capaz de atender a demanda atual, portanto, não há risco de inflação", afirmou. (Folha de São Paulo - 15.03.2008)

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3 Investimentos industriais vão ampliar oferta futura

Entre 1996 e 1997, o setor industrial brasileiro passou por uma forte expansão, marcada pela abertura de fábricas e por investimentos na modernização das unidades existentes. Uma década depois do ´boom´ industrial, um novo movimento de investimentos em construção de fábricas se consolida - dessa vez de forma generalizada. Para economistas, a mudança revela não apenas o interesse das empresas em atender à demanda doméstica atual, que cresce ininterruptamente desde 2004, mas também uma forte confiança no desempenho futuro do mercado interno. Veículos, máquinas e equipamentos, metalurgia e energia estão na mira do BC. A forte demanda no mercado interno nos últimos dois anos elevou o nível de capacidade utilizada desses segmentos para perto do limite. A perspectiva para este ano é ainda de demanda aquecida e de atividade industrial acelerada, mas os setores que puxam a atividade econômica também estão entre os que mais investem na expansão de unidades, pelos dados do BNDES. (Valor Econômico - 17.03.2008)

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4 Medidas para a infra-estrutura

O governo prepara medidas para ampliar a desoneração tributária sobre investimentos em infra-estrutura. Se elas forem implementadas, a compra ou aluguel de máquinas e equipamentos para a construção de portos privativos ficará livre da cobrança da Cofins e da contribuição ao PIS, pois esses empreendimentos serão incluídos no Reidi. Está em estudo também a possibilidade de o regime abranger um maior número de equipamentos e ser "destravado". A informação é da Abdib, que nos últimos seis meses trabalhou junto com a área técnica do governo para tentar aperfeiçoar do novo regime. "Boa parte dos nossos pleitos serão ajustados", disse o vice-presidente executivo da entidade, Ralph Lima Terra. (Jornal do Commercio - 17.03.2008)

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5 Empresa brasileira amplia presença externa

No confronto com seus principais concorrentes no mercado internacional, o Brasil está atrás apenas da Rússia quanto aos investimentos externos. De acordo com dados da Uncatad a presença de capital brasileiro no exterior é superior às mesmas aplicações de China e Índia, que completam os países integrantes do BRIC.Na média anual entre 2003 e 2006, o investimento russo direto no exterior ficou em US$ 13,5 bi. O desempenho brasileiro no estrangeiro registrou média de US$ 12,4 bi no mesmo período. A participação investimentos de investidores chineses e indianos no cenário internacional foi de US$ 9,1 bi e US$ 3,9 bi, respectivamente. (DCI - 17.03.2008)

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6 Governo dará mais incentivo às vendas externas

As medidas anunciadas pelo governo na semana passada para conter a apreciação do real em relação ao dólar são as primeiras de uma série de ações que têm o objetivo de elevar a competitividade da indústria e dos exportadores brasileiros, segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. As medidas não teriam um efeito direto sobre o câmbio, mas serviriam para estimular as vendas externas. "É difícil fazer com que o dólar deixe de se desvalorizar. Esse é um problema inerente ao dólar e à economia americana", observou. (DCI - 17.03.2008)

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7 Focus: Taxa Selic deve ficar em 11,25% ao fim de 2008

Os analistas financeiros insistiram novamente na expectativa para a taxa Selic ao final de 2008 em 11,25% a.a.. A informação consta do relatório Focus. Para 2009, o prognóstico é de que a Selic termine em 10,5%, idêntica a do relatório passado. (Valor Econômico - 17.03.2008)


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8 Focus: Estimativa para a inflação em 12 meses sobe, exceto IGP-DI

A projeção média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses teve pequena modificação. Os analistas consultados pelo BC na semana passada apontaram para um acréscimo de 4,29% para o IPCA em 12 meses. No relatório antecedente, a projeção era de 4,25% de alta. Para o IGP-M em 12 meses, a expectativa é de elevação de 4,56% em lugar de 4,47%. O IPC da Fipe em 12 meses deve expandir-se 4,02%, acima dos 3,99% esperados antes. No entanto, a estimativa para o IGP-DI foi reduzida, de 4,65% para 4,59%.(Valor Econômico - 17.03.2008)

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9 Focus: Projeção para a inflação de 2008 sobe, para IPCA deve ficar em 4,44%

O mercado financeiro modificou pela quarta semana consecutiva a expectativa para o índice oficial de inflação de 2008, que agora é de um IPCA de 4,44%, acima dos 4,42% esperados anteriormente. A informação consta do mais recente boletim Focus. Para o ano seguinte, foi mantida a previsão de 4,3% de alta. Os analistas consultados pela autoridade monetária elevaram as estimativas para o IGP-DI e o IGP-M referentes a 2008, que agora correspondem a 5,2% e 5,36%, na ordem. No documento anterior, esses percentuais eram 5,19% e 5,22%. No caso do IPC da Fipe, a projeção é de aumento de 3,99% em lugar de 3,96%. (Valor Econômico - 17.03.2008)

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10 Focus: Projeções para a inflação de março e abril têm poucas mudanças

Para este mês, ficaram inalteradas as previsões relativas ao IPCA e IPC da Fipe, em 0,35% e 0,3%. Para o IGP-DI, a estimativa é de elevação de 0,4%, ou 0,02 p.p. acima daquela calculada antes, de 0,38%. O IGP-M deve subir 0,45% e não 0,4% como o aguardado no relatório passado. Com relação a abril, foram conservadas as projeções para o IPCA (0,31%), IGP-DI (0,30%) e IPC da Fipe (0,30%). A exceção ficou com o IGP-M, cuja estimativa saiu de 0,30% para 0,36%.(Valor Econômico - 17.03.2008)

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11 Debate focado no combate à inflação é "primitivo", diz Ipea

O debate econômico focado só no combate à inflação é "primitivo", na avaliação de Marcio Pochmann, presidente do Ipea, ligado ao governo. "É um debate primitivo ficar prisioneiro da questão inflacionária. Aprendi, quando fiz graduação, que o objetivo da política econômica é o bem-estar do povo. A inflação é um condicionante ao bem-estar da população, mas é preciso ter visão mais ampla", disse.Com a divulgação da ata do Copom, cresceram as expectativas do mercado de aumento na taxa básica de juros. Para Pochmann, um eventual aumento dos juros agora seria sinônimo de redução de postos de trabalho e desaceleração do investimento. O economista avalia que é justamente o crescimento do investimento o motor de expansão da economia, capaz de criar oferta futura e de impedir o surgimento de pressões inflacionárias. (Folha de São Paulo - 15.03.2008)

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12 Marcando alta de 0,61% nos preços, IGP-10 indica desaceleração da inflação

A inflação medida pelo IGP-10, no período de trinta dias até 10 de março, foi de 0,61%, 0,19 p.p. abaixo da taxa de variação apurada na medição anterior (+0,80%).Dentre os três índices que compõem o indicador, apenas o INCC registrou aceleração na passagem mensal. Contudo, o destaque fica com o IPC , cuja inflação mostrou recuo de 0,60 p.p.. (Info Money - 17.03.2008)

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13 Segunda prévia de março do IPC-S demonstra leve aceleração da inflação

O IPC-S da segunda quadrissemana de março indicou variação positiva de 0,14% nos preços, enquanto a última medição do indicador havia registrado alta de 0,11%. Dentre os sete grupos de despesas que fazem parte da composição do índice, cinco apresentaram acréscimo em suas taxas de variação na passagem mensal. (Info Money - 17.03.2008)

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14 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial aumenta nos primeiros negócios. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,731 na compra e a R$ 1,733 na venda, com elevação de 1,16%. Na abertura, marcou R$ 1,738. No mercado futuro, os contratos de abril negociados na BM & F também verificavam ganho de 1,16%, a R$ 1,737. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial fechou com aumento de 1,24%, a R$ 1,711 na compra e R$ 1,713 na venda. (Valor Online - 17.03.2008)

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Internacional

1 Manuel Pinho desmente que eletricidade em Portugal 30% mais cara do que na Espanha

O ministro da Economia, Manuel Pinho, desmentiu hoje no Parlamento que os preços da eletricidade em Portugal sejam 30% mais elevados do que na Espanha, contestando assim a afirmação do presidente da Autoridade da Concorrência. "Os preços para os consumidores de menor rendimento em Portugal são superiores em três por cento relativamente a Espanha, para as PME são superiores em 17 por cento e no segmento da grande indústria, em 20 por cento", afirmou. O ministro da Economia disse ainda que os preços da eletricidade em Portugal para os consumidores de menor rendimento são mais baixos quando comparados com os da União Européia. (Público - 14.03.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SANTOS, Beatriz Carvalho. "Quem vai pagar a conta de Angra 3?". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 17 março 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 CARVALHO, Joaquim Francisco de. Cartéis vão se apropriar da geração de baixo custo da CESP. Correio da Cidadania: São Paulo, 7 de março de 2008.

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3 RECH, Hélvio. A privatização da CESP será um grave erro. IFE n. 2.225, Rio de Janeiro, 17 de março de 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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