l IFE: nº 2.223 - 13
de março de 2008 Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Justiça mantém posse de usina hidrelétrica na divisa entre Tocantins e Maranhão O juiz da
comarca de Estreito, do Tribunal de Justiça do Maranhão, Gilmar de Jesus
Everton Vale, concedeu liminar de manutenção de posse da Usina Hidrelétrica
de Estreito, na divisa entre os estados de Tocantins e do Maranhão. O
local foi ocupado por cerca de 400 pessoas que impedem a passagem dos
funcionários e, por causa disso, as obras estão paralisadas desde a manhã
de terça-feira. De acordo com a liminar, a polícia poderá ser chamada
para garantir a retirada dos manifestantes. O grupo, formado por ribeirinhos,
agricultores, pescadores, barqueiros e barraqueiros, reivindica um fórum
de discussão sobre os impactos da construção da hidrelétrica para a população
da região. (Agência Brasil - 13.03.2008) 2 Grupo protesta contra construção de Usina Hidrelétrica de Tijuco Alto Integrantes
de movimentos sociais, ambientalistas, quilombolas, agricultores familiares
e pescadores promoveram ontem uma manifestação em frente ao prédio do
Ibama, em São Paulo. Eles protestaram contra o parecer técnico do instituto
que apontou a viabilidade ambiental da Usina Hidrelétrica de Tijuco Alto,
no Vale do Ribeira. De acordo com os manifestantes, se a usina foi construída
gerará energia exclusivamente para a Companhia Brasileira de Alumínio
(CBA). Não há interesse público na construção da usina, porque ela beneficiará
apenas uma pessoa, que é o proprietário da CBA, Antônio Ermírio de Moraes.
Não estão avaliando o impacto social que isso irá causar para as famílias
da região, disse um dos organizadores da manifestação, Cleber Rocha Chiquinho.
Ele integra o Coletivo Educador do Lagamar, grupo que faz parte da Campanha
em Defesa do Rio Ribeira. (DCI - 13.03.2008) 3 Copom prevê reajuste menor para os preços da eletricidade O Copom,
em sua ata da reunião de março, decidiu alterar a projeção de reajuste
nos preços da eletricidade para o acumulado de 2008. De acordo com a ata
divulgada nesta quinta-feira (13), o percentual de reajuste do setor passou
de 3,4% em janeiro para 1,1% este mês. Por outro lado, as projeções de
reajustes nos preços da gasolina e do gás de bujão foram mantidas em 0%,
o que vem ocorrendo desde a reunião de março do ano passado. (Info Money
- 13.03.2008) 4
Consulta Pública para aprimoramento de procedimentos de comercialização
5 Há chances de duplicação de parque eólico Com dinheiro
em caixa, financiamento garantido, licenciamento ambiental aprovado e
equipamento assegurado, a duplicação do parque eólico de Osório agora
só depende de uma garantia do governo para aquisição da energia gerada.
Ontem, a possibilidade de confirmar um investimento de R$ 800 milhões
para produzir mais 150 MW ganhou força depois de uma reunião com o ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão. (Zero Hora - 13.03.2008) O governo quer lançar um programa para que o brasileiro troque a geladeira velha por uma nova. Um dos objetivos é economizar energia elétrica. A idéia foi anunciada hoje (12) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao participar de uma mesa de negócios promovida pela revista The Economist. (Agência Brasil - 13.03.2008) A Aneel autorizou a entrada em operação comercial do segundo gerador, de 9,6 MW, da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Paranatinga II (29 MW). A unidade, localizada no rio Caloene, junto aos municípios de Campinhapólis e Paranatinga, no Mato Grosso, pertence à empresa Paranatinga Energia. (Brasil Energia - 12.03.2008)
Empresas O novo presidente
da Eletrobrás, José Antônio Muniz, afirmou nesta ontem, 12 de março, que
a iniciativa privada não deve temer a nova estatal. Ele disse que MP 396,
aprovada pelo Senado e que autoriza a holding a formar consórcios ou Parcerias
Público Privadas (PPPs) no Brasil para exploração de energia elétrica,
não mudará, de imediato, o dia-a-dia da empresa. A estatal, entretanto,
adotará em breve uma nova postura empresarial. "O espírito da MP é que
nós possamos trabalhar em vários projetos, em conjunto com a iniciativa
privada", disse Muniz. (Brasil Energia - 12.03.2008) 2 Energisa tem lucro de R$ 327,8 mi O grupo Energisa, ex-Cataguazes Leopoldina, encerrou 2007 com lucro líquido consolidado de R$ 327,8 milhões, 330,2% maior que os R$ 76,2 milhões de 2006. O forte crescimento reflete ganhos com vendas de ativos de geração de energia, melhoria da estrutura de capital e do perfil de dívida, segundo balanço divulgado ontem. O presidente da empresa, Ricardo Botelho, anunciou que o programa de investimento em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) começa este ano as obras de três usinas no Estado do Rio, somando um investimento de R$ 150 milhões. No total, a carga prevista pelo programa é de 232 MW, em 23 unidades. Já a receita bruta consolidada foi de R$ 2,42 bilhões em 2007, um crescimento de 5,35% na comparação aos R$ 2,297 bilhões do ano anterior. (Jornal do Commercio - 13.03.2008) 3 Venda de usinas influencia lucro da Energisa A venda
dos ativos de geração, entre eles a termelétrica Juiz de Fora (MG), de
87 MW, foi o principal fator para o lucro líquido recorde de R$ 327,8
milhões obtido pelo grupo Energisa em 2007, com crescimento de 330,2%
sobre o resultado do ano anterior, de R$ 76,2 milhões. Se for excluído
o efeito da alienação dos ativos, o crescimento do lucro seria de aproximadamente
38,1%. Outros fatores que contribuíram para o aumento de 5,3% do faturamento
da companhia em relação ao ano anterior foram o aquecimento da atividade
econômica no País e os reajustes tarifários das distribuidoras, ponto
forte do grupo. Com a melhora na geração de caixa, a companhia conseguiu
reduzir o seu endividamento líquido em aproximadamente R$ 539 milhões.
(Brasil Energia - 12.03.2008) 4
Energisa investirá R$ 1,4 bi O Conselho
de Administração do Grupo Energisa vai decidir nos próximos dias a data
de pagamento do restante de dividendos relativos ao exercício de 2007
para os acionistas. A companhia distribuirá 49% do lucro aos acionistas,
sendo R$ 0,40 por ação ordinária (ON) e R$ 0,44 por ação preferencial
(PN). O valor total da distribuição de dividendos é de R$ 153,3 milhões.
Desse montante, R$ 65,1 milhões foram antecipados em setembro de 2007,
com pagamento de R$ 0,33 por ação PN. Para os próximos anos, a estratégia
do grupo é aumentar a liquidez de suas ações. A idéia inicial da companhia
é emitir debêntures este ano para substituir títulos comprados no passado
(Brasil Energia - 12.03.2008) 6 Saelpa: lucro líquido registra alta de 25,2% O grupo
Energisa divulgou nesta quarta-feira, 12 de março, o balanço das cinco
subsidiárias de distribuição. A Saelpa (PB) registrou alta de 25,2% no
lucro líquido do ano passado, que ficou em R$ 87,9 milhões, ante R$ 70,2
milhões em 2006. A distribuidora teve um crescimento de 9,5% na receita
bruta para R$ 952,2 milhões, ante R$ 869,3 milhões no ano anterior. A
receita líquida aumentou em 13,7% para R$ 623,6 milhões, contra R$ 548,3
milhões em 2006. O resultado operacional subiu 26,4% para R$ 132,1 milhões,
ante R$ 70,2 milhões. (CanalEnergia - 12.03.2008) 7 Cesp pode dar lucro a funcionários O Cespinvest,
clube de investimento de funcionários da Cesp, criou um fundo especial
para abrigar os interessados em comprar ações da estatal. O Banco Fibra
coordena a operação. Segundo Rui Ortega, diretor do clube, 1,7 mil funcionários
e aposentados comprarão um lote com 15,6 milhões de ações e venderão no
momento seguinte. O negócio só sai se houver ágio sobre o preço mínimo
de R$ 49,75 por ação. O ágio bancará a operação financeira. Um lote menor
de 689,4 mil ações será vendido com 50% de deságio, por R$ 24,88 a ação.
Essas ações poderão ser vendidas ao preço de 80% da oferta vencedora no
leilão do dia 26. (O Estado de São Paulo - 13.02.2008) A Assembléia Legislativa de São Paulo será palco hoje de um ato contra a privatização da Cia. Energética de São Paulo (Cesp), marcada para 26 de março. O evento contará com algumas entidades, como o Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo e o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo. O leilão da Cesp poderá movimentar inicialmente R$ 6,6 bilhões e a lista final dos pré-qualificados ao processo de compra da energética será conhecida nesta sexta-feira. (Valor Econômico - 13.03.2008) 9 Cemig lista 252 locais onde PCHs podem ser construídas em MG O medo de um novo apagão elétrico no Brasil, que cresceu com o atraso das chuvas de verão, aumentou também o interesse das empresas pela construção de PCHs no País. Em Minas Gerais, que já foi chamada de caixa d'água do Brasil por abrigar mais de 50 grandes usinas, a Cemig listou 252 locais onde elas poderão ser construídas para aproveitar a força dos rios menores que cortam o estado. Construtoras as indústrias de equipamentos eletromecânicos se organizaram em consórcios, com o propósito de oferecer soluções completas nos projetos de geração de energia e aumentar as chances nas licitações. Fontes da Cemig informam que pelo menos 20 novas pequenas usinas da estatal deverão ser licitadas já nos próximos meses, que resultarão em investimentos de cerca de R$ 2 bilhões no estado. (Gazeta Mercantil - 13.03.2008) 10 Delp Engenharia: expectativa é a de que as PCHs alcancem 1/3 da receita Uma das
empresas líderes do Consórcio Energético Mineiro, a Delp Engenharia participa,
sozinha ou associada, da construção de cinco PCHs, mas quase todas no
Centro-Oeste no País. A atividade responde por 15% da receita da companhia
que alcançou R$ 150 milhões no ano passado e que envolve fornecimen-to
de equipamentos sob medidas para siderúrgicas e exploração de petróleo.
Nos próximos dois anos, a expectativa é a de que as hidrelétricas alcancem
por 1/3 da receita do grupo que, por sua vez, estima-se que crescerá 50%
em 2008. "A energia se revelou um excelente negócio, já que os preços
estão em ascensão e tudo indica que irão crescer mais", informa o engenheiro
Francisco Bastos, diretor comercial da companhia. Segundo o executivo
da Delp, o potencial estudado e identificado para PCHs em todo o Brasil
é de 15 mil MW, equivalente à potência de Itaipu. (Gazeta Mercantil -
13.03.2008) No pregão do dia 12-03-2008, o IBOVESPA fechou a 62.176,58 pontos, representando uma baixa de 0,31% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,16 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,12% fechando a 17.149,66 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,15 ON e R$ 26,99 PNB, baixa de 0,07% e alta de 1,85%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 13-03-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,85 as ações ON, baixa de 1,10% em relação ao dia anterior e R$ 26,50 as ações PNB, baixa de 1,82% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.03.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,4%, apresentando
alta de 0,2% em relação à medição do dia 10 de março. A usina de Furnas
atinge 83,5% de volume de capacidade. (ONS - 13.03.2008) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 44,8% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 10 de março, com 44,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 20,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 13.03.2008) 3 NE apresenta 51,7% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 10 de março, o Nordeste está
com 51,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 41,8% de volume de capacidade. (ONS - 13.03.2008) 4 Norte tem 56% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 56% com variação de 1% em relação
à medição do dia 10 de março. A usina de Tucuruí opera com 53,5% do volume
de armazenamento. (ONS - 13.03.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Campo de Júpiter volta a ser perfurado em abril A Petrobras retomará as operações de perfuração em águas ultraprofundas no campo de Júpiter, na Bacia de Santos, em abril, disse o gerente de Exploração e Produção da estatal, Francisco Nepomuceno, em entrevista após a assinatura dos contratos de concessões da Nona Rodada, ontem. Segundo ele, a sonda que estava operando na área e teve que suspender as atividades para manutenção deve retornar ao local tão logo sejam concluídos os trabalhos que estão sendo realizados em um estaleiro em Niterói. (DCI - 13.03.2008) 2 Termelétrica vai usar "capim- elefante" Deve entrar
em operação, em outubro, a primeira usina termelétrica do Brasil abastecida
com uma gramínea conhecida como capim-elefante, apontada pelas pesquisas
no Brasil como a melhor alternativa para esse tipo de geradora de energia.
A data foi anunciada ontem, em Brasília, pelo presidente da empresa Sykue
Byoenergya, Luiz Felipe D'Ávila, responsável pelo projeto. A usina, um
investimento de R$ 90 milhões, deve gerar 30 MW, e 80% da produção já
está contratada para abastecer o grupo Pão de Açúcar, informou o empresário.
(Valor Econômico - 13.03.2008) 3 Lambari Geradora é autorizada a implantar UTE Maracanaú II O Ministério
de Minas e Energia publica nesta quinta-feira, 13 de março, a Portaria
Nº 96, que autoriza a Lambari Geradora de Energia a atuar como produtor
independente de energia. Com a autorização, a empresa vai implantar e
explorar a termelétrica Maracanaú II, em Pecém (CE). A lambari venceu
a licitação da usina no 5º Leilão de Energia realizado em outubro de 2007.
Com 73 MW de potência instalada, a UTE Maracanaú II tem contrato de comercialização
com duração de 15 anos e previsão de entrada em operação em 2012. (CanalEnergia
- 13.03.2008) 4 Álcoolduto liga Mato Grosso do Sul ao porto de Paranaguá A Petrobras
anunciou ontem que pretende construir um alcoolduto ligando a capital
de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, ao porto de Paranaguá, no litoral
paranaense. O traçado, ainda não definido, deverá atravessar as principais
regiões produtoras dos dois Estados, por meio de cerca de 1.200 quilômetros
de tubulações. (Jornal do Commercio - 13.03.2008) 5 Cia. Operadora do Mercado Energético vende energia A Cia. Operadora do Mercado Energético está organizando uma série de leilões de energia tendo como matéria-prima os megawatts gerados a partir do processo produtivo do açúcar e do álcool. (Valor Econômico - 13.03.2008) 6 Geração de energia solar recebe mais investimentos A produção de energia elétrica com painéis solares fotovoltaicos começa a ganhar atenção no Brasil. O grupo Zeppini, de São Bernardo do Campo (SP), um dos pioneiros na fabricação de motos elétricas, inicia, até o fim do mês, a comercialização de painéis fotovoltaicos flexíveis, tecnologia inédita no País. Uma fábrica de painéis também está nos planos. (O Estado de São Paulo 13.02.2008)
Economia Brasileira 1 Demanda doméstica faz PIB crescer 5,4% O PIB fechou 2007 com crescimento de 5,4%, o maior desde 2004, e equivalente em valores a R$ 2,6 tri. A expansão foi sustentada pela demanda interna, que contribuiu com 6,9 p.p. no resultado do PIB. Já a demanda externa pesou negativamente na economia no ano passado, tirando 1,4% do PIB, o que significa que se as contas externas tivessem colaborado de forma neutra ao PIB, a economia podia ter avançado mais. A demanda interna foi puxada pelo consumo das famílias e pelo investimento, que cresceram 6,5% e 13,4% respectivamente. Dos 5,4% do PIB, 3,9 p.p. vieram do consumo das famílias; 2,2 p.p. do investimento, e 0,6% do consumo do governo, conforme dados divulgados ontem pelo IBGE. (Valor Econômico - 13.03.2008) 2 Informalidade equivale a 40% do PIB brasileiro A taxa da chamada "economia subterrânea", equivalente à informalidade, em relação ao PIB brasileiro chegou ao patamar de 40,23% em 2007. O cálculo é de Friedrich Schneider, professor austríaco catedrático da universidade de Linz. O nível alcançado no ano passado é inferior ao ápice de 42,60%, verificado em 2004. Para se ter uma idéia, em países como França, Alemanha e Holanda, a informalidade gira em torno de uma taxa de 10% do PIB. (DCI - 13.03.2008) 3
Expansão seguirá "equilibrada", diz Mantega 4 PIB cresceu devido a investimentos, diz Fiesp O crescimento
de 5,4% da economia, no ano passado, revela que os investimentos no setor
produtivo corresponderam a 17,6% do PIB, um aumento de 13,4% em relação
aos 16,5% de investimentos em 2006, conforme apontou o presidente da Fiesp,
Paulo Skaf. Esse aumento, segundo ele, indica que a sociedade está confiante
no futuro e, por isso, os empresários investem mais para atender à demanda
crescente: o setor com maior evolução foi o de intermediação financeira,
que cresceu 13%. (DCI - 12.03.2008) 5 PIB alto de 2007 já garante crescimento de 2,5% para 2008 O resultado
do PIB divulgado ontem pelo IBGE indica que o país poderá crescer neste
ano mais do que se previa. Segundo Octavio de Barros, diretor do departamento
de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, nos próximos dias ele irá
fazer uma revisão do cenário para este ano e a probabilidade maior é a
de fazer um ajuste para cima na projeção, atualmente em 4,5%. Isso por
conta de um carregamento estatístico de 2007 para 2008 mais elevado do
que se esperava, de 2,5%.Vale lembrar que esse carregamento é apenas dois
p.p. inferior à mediana das projeções de mercado de 4,5% para este ano.
(Folha de São Paulo - 13.03.2008) 6 Carga tributária aumentou em 2007 A carga tributária atingiu 36,08% do PIB em 2007, com alta de 1,02 p.p. sobre o ano anterior, segundo cálculos do IBTP. Pelas contas, os tributos federais foram responsáveis pela maior parte do crescimento dos impostos, com 0,97 p.p. do aumento. Os estaduais contribuíram com 0,04 p.p. e os municipais, com 0,01 p.p."Apesar da boa notícia do crescimento do PIB em 5,4%, é inadmissível que a carga tributária continue aumentando", diz Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT. Enquanto o PIB per capita cresceu 4% em termos reais em 2007, o brasileiro pagou 7,2% a mais de tributos no mesmo ano. (Valor Econômico - 13.03.2008) 7
Contas do país precisaram de R$ 4,5 bi 8 Indústria tem avanço de 4,9%, puxado por máquinas e veículos A indústria
cresceu 4,9% no ano passado impulsionada pelo ganho de fôlego na produção
da indústria de transformação, segmento que representa 61,9% do setor.
Atividades como a produção de máquinas e equipamentos, de veículos, de
material elétrico e eletrônico foram os principais destaques. Em 2007,
a indústria de transformação registrou alta de 5,1%, ante uma expansão
de apenas 2% em 2006. Os serviços industriais de utilidade pública, como
energia elétrica, gás e esgoto, cresceram 5%, mas a indústria extrativa
deu sinais de desaceleração: registrou alta de 3%, ante crescimento de
5,7% em 2006. (Folha de São Paulo - 13.03.2008) 9 Emprego industrial cresce 2,8% Na esteira
dos bons resultados da produção industrial de São Paulo, principalmente
das montadoras de automóveis, o emprego na indústria em janeiro subiu
2,8% em relação ao igual mês de 2007. A folha de pagamentos real também
cresceu 7,2% no mesmo período. Em relação ao mês anterior, dezembro, a
ocupação registrou queda de 0,4%, o que foi considerado pelos técnicos
do IBGE como estabilidade, já que a taxa é muito próxima de zero e não
reflete o atual bom cenário do emprego. Júlio Sérgio Gomes de Almeida,
consultor do Iedi é mais cauteloso. "Essa queda de 0,4% em janeiro ante
dezembro não combina com a boa expansão da atividade industrial que ocorreu
no primeiro mês do ano", afirmou. (Jornal do Commercio - 13.03.2008) 10 Infra-estrutura é maior foco do BNDES A indústria
deixará de liderar este ano os desembolsos do BNDES, perdendo sua hegemonia
para a infra-estrutura pela primeira vez em cinco anos. As liberações
totais do banco este ano vão superar R$ 80 bis, avalia o superintendente
de pesquisas econômicas da instituição, Ernani Teixeira Torres Filho.
Em 2007, os projetos industriais ficaram com 40,7% dos financiamentos
totais do BNDES, de R$ 64,9 bilhões,e a infra-estrutura recebeu 39,4%
dos recursos. "Isso não significa que houve queda da indústria. Ela pode
registrar redução em um mês, por exemplo. É um novo patamar de investimentos,
que vão se manter num nível alto, mas abaixo da infra- (Gazeta Digital
- 13.03.2008) 11 BC destaca prudência e se mostra pronto para subir juro O BC destacou
nesta quinta-feira que a prudência passa a ter papel "ainda mais importante"
na condução da política monetária e, diante dos riscos inflacionários,
está pronto para elevar a taxa básica de juros. Na ata da última reunião
do Copom, o colegiado do BC já discutiu um "ajuste" da Selic. "Entretanto,
prevaleceu o entendimento de que, neste momento, o balanço dos riscos
para a trajetória prospectiva central da inflação justificaria a manutenção
da taxa básica", acrescentou. (Reuters - 13.03.2008) A Fipe elevou
ontem, de 0,13% para 0,20%, a expectativa de inflação na cidade de São
Paulo para o final do mês de março. De acordo com o coordenador do IPC,
Márcio Nakane. Na primeira quadrissemana de março, o IPC subiu 0,22% na
ante uma alta de 0,19% do final de fevereiro. O resultado ficou em linha
com as expectativas do mercado financeiro e teve como maior responsável
justamente o comportamento dos preços médios dos alimentos, que passaram
de uma queda de 0,15% para uma baixa de 0,10% no período. (Jornal do Commercio
- 13.03.2008) 13 IGP-M perde força na 1ª prévia do mês A primeira
prévia do IGP-M de março perdeu força e registrou alta de 0,34%, abaixo
do apurado em igual prévia do mesmo indicador em fevereiro (0,42%). Na
prática, a taxa menor na primeira prévia abre espaço para que o IGP-M
final de março seja menor que o de fevereiro, cuja alta foi de 0,53%.
Usado para reajustar preços de aluguel e de energia elétrica, o IGP-M
já acumula elevações de 1,97% no ano, e de 8,66% em 12 meses. . (Jornal
do Commercio - 13.03.2008) O dólar
comercial iniciou esta jornada em alta. Há pouco, a moeda estava a R$
1,689 na compra e a R$ 1,691 na venda, com avanço de 0,95%. Na abertura,
marcou R$ 1,689. No mercado futuro, os contratos de abril negociados na
BM & F aumentavam 0,68%, a R$ 1,690. Ontem, o dólar comercial fechou com
recuo de 0,53%, a R$ 1,673 na compra e R$ 1,675 na venda. (Valor Online
- 13.03.2008)
Internacional 1 Crise de energia na América do Sul Nas últimas
três semanas, os governos de três países vizinhos ao Brasil, que têm laços
comerciais e políticos muito próximos, tiveram de reconhecer que são grandes
os riscos da falta de energia e anunciaram providências para tentar contornar
o problema, que pode até ameaçar o ciclo de crescimento da região. O caso
mais conhecido entre nós é o da Argentina. O evento mais recente das várias
tentativas de Buenos Aires de minimizar o problema ocorreu no fim de fevereiro,
quando os governos brasileiro e argentino assinaram um amplo acordo na
área energética, para diversificar as fontes de energia para os dois países
a médio e longo prazo. No Chile, a presidente Michelle Bachelet anunciou,
na semana passada, que o país corre risco de enfrentar um racionamento
ainda neste mês. A falta de energia foi agravada pela escassez de chuva,
em 2007 e neste ano, e pelo corte no envio de gás da Argentina. Para enfrentar
essa dificuldade, o governo chileno já anunciou uma série de projetos
para ampliação da oferta, alguns deles à espera de financiamento. A Bolívia
também sofre com a questão energética. Na terça-feira, foi lançado um
programa de economia de energia num momento em que especialistas do setor
apontam a possibilidade de falta de eletricidade. O presidente Evo Morales
apontou a iniciativa privada como responsável pela falta de segurança
energética. (Valor Econômico - 13.03.2008) 2 Argentina eleva taxa de exportação do gás, do biodiesel e da soja O governo
argentino elevou ontem as taxas de exportação sobre o gás natural, em
um movimento que afeta principalmente os consumidores chilenos. O aumento
também deverá afetar Brasil e Uruguai, no entanto, em menores proporções.
As taxas sobre a exportação de biodiesel e soja também foram elevadas.De
acordo com a medida, a taxa de exportação do gás subirá de 45% para 100%,
com uma base de preços equivalente ao maior preço pago pela Argentina
para importar gás. (DCI - 13.03.2008) 3 Reino Unido elimina incentivo a biocombustíveis O Reino Unido anunciou ontem a eliminação de incentivos fiscais para o uso de biocombustíveis. Segundo uma fonte familiarizada com a decisão, ouvida pela agência de notícias Bloomberg, há dúvidas no governo sobre a sustentabilidade dos biocombustíveis. O seu benefício ambiental foi contestado por estudos recentes,que advertem:os biocombustíveis podem até gerar mais emissões de gases associados ao aquecimento global do que fontes fósseis de energia. A medida britânica pode ser um primeiro passo para que outros países da União Européia comecem a questionar a eficácia ambiental dos biocombustíveis. (Valor Econômico - 13.03.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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