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IFE: nº 2.222 - 12
de março de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Opinião
1 Gesel
analisa reajuste da Ampla
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Eletrobrás:
aprovada MP que autoriza consórcios
2 Argentina quer comprar 1,5 mil MW médios de energia
do Brasil
3 Energia oferece risco e oportunidade a seguro
4 MST bloqueia acesso às obras da usina de Estreito
5 Geração de energia solar recebe mais investimentos
Empresas
1
Eletrobrás pretende solucionar retenção de dividendos
2 Eletrobrás aposta em mudanças na gestão de federalizadas
3 AMPLA: alta de 10,8% na energia
4 Serra faz crítica ao grupo AES Eletropaulo
5 Celesc quer parceiros para projetos
6 Cemig: desafio de reduzir seus custos
7 Eletrosul encerra fase de habilitação técnica
8 Energisa demonstra relações financeiras
9 Cesp pode dar lucro a funcionários
10 Cotações da Eletrobrás
Oferta
e Demanda de Energia Elétrica
1
Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,1%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 45,2%
3 NE apresenta 51,3% de capacidade armazenada
4 Norte tem 54,9% da capacidade de armazenamento
Meio
Ambiente
1
Crédito de carbono movimenta R$ 1 bi ao ano, diz instituto
Gás
e Termelétricas
1
ETH Bioenergia define aportes de US$ 1 bilhão em três novas usinas
Grandes
Consumidores
1
Apesar dos custos, Gerdau cresce com maior demanda e planeja uma térmica
2 Com lucro recorde, CSN vai aumentar preço do aço
3 CSN deve quintuplicar receita com mineração este ano
Economia
Brasileira
1
Indústria começa ano com faturamento 10,5% maior e 6 meses de venda em
alta
2 Governo mantém superávit da balança comercial em US$
35 bi
3 Abdib: fundo do
BNDES vai acelerar investimentos em infra-estrutura
4 BC "investiga" evolução dos núcleos do IPCA
5 IPCA cai para 0,49%, mas supera meta em 12 meses
6 IGP-M desacelera e sobe 0,34% no primeiro decêndio de
março
7 Na primeira prévia do mês, IPC-Fipe aponta alta de 0,22%
nos preços
8 Governo deve anunciar amanhã medidas
para conter câmbio
9 Dólar ontem e hoje
Internacional
1
Empresas crescem com a crise de energia no Chile
2
O Congresso do Chile
3
Bolívia vai poupar energia, sob risco de escassez
4 Acordo entre Gas Energy e Alvaro Ríos é fechado
5 Lucro das quatro maiores energéticas portuguesas caiu
20,3 % em 2007 para 1.483 ME
6 Portugal: energia a partir das ondas estará em pleno
funcionamento em 2009
7 Novo modelo na área de energia
Biblioteca
Virtual do SEE
1
ENERGISA. Boletim de Relações com Investidores. Cataguases, 29 de fevereiro
de 2008.
Opinião
1 Gesel analisa reajuste da Ampla
A Ampla tem reajuste anual em 15 de março. Em 2007 o reajuste médio foi de 1,77%. Em 2008 será de 10,88%. A culpa deste aumento expressivo- que irá incomodar o MF e BC devido ao impacto na inflação - está sendo atribuída à crise argentina e à falta de chuvas. A Ampla tem um contrato de fornecimento de energia com a Argentina, equivalente a 15% das suas necessidades, que já não é cumprido há muito tempo. Esta diferença vem sendo coberta no mercado spot. Como este ano não choveu, mas só a partir de novembro, como atribuir o aumento da tarifa para o PLD de poucos meses? Porque uma concessionária ficou exposta tanto tempo em15% da sua demanda? As regras do reajuste tarifário deveriam impor alguns limites e parâmetros à Parcela a fim de garantir uma modicidade tarifária mais efetiva. (GESEL-IE-UFRJ - 12.03.2008)
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Eletrobrás: aprovada MP que autoriza consórcios
O plenário
do Senado aprovou hoje, 12 de março, por 41 votos a favor e 17 contra,
a Medida Provisória (MP) 396 que autoriza a União a troca antecipada de
certificados financeiros do Tesouro Nacional com recursos dos fundos de
previdência estaduais e autoriza a Eletrobrás a formar consórcios ou Parcerias
Público Privadas (PPPs) no Brasil e no exterior - seja como sócia majoritária
ou minoritária - para exploração de energia elétrica.A oposição pede a
suspensão da sessão. (Agência Brasil - 12.03.2008)
2 Argentina quer comprar 1,5 mil MW médios de energia do Brasil
Desesperada
para controlar sua crise de energia elétrica, a Argentina pediu ao governo
brasileiro a transferência de até 1.500 MW médios entre os meses de maio
e agosto. Esse é o limite da capacidade de transmissão do Brasil para
o lado argentino e representa 2,5% da capacidade de geração brasileira.
O secretário de Energia da Argentina, Daniel Cameron, que tem status de
ministro, deverá reunir-se até sexta-feira, em São Paulo, com o secretário
de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ronaldo Schuck.
Se o Brasil puder enfrentar o período seco sem ativar todas as térmicas,
pode gerar energia adicional e vender esse excedente aos argentinos, a
um preço mais caro. (Valor Econômico - 12.03.2008)
3 Energia oferece risco e oportunidade a seguro
O cenário
é promissor, mas arriscado. A oferta de energia no mundo - e na América
Latina em particular - não está acompanhando a demanda crescente, o que
tem estimulado muitos novos investimentos em centrais geradoras de eletricidade
e extração de petróleo e gás. É uma grande oportunidade para as seguradoras
e resseguradoras especializadas em energia porque estes projetos exigem
coberturas patrimoniais, de lucros cessantes e de garantias. Neste contexto,
o Brasil vive um momento particular. A recente abertura do mercado de
resseguros é o fator que promete gerar uma grande onda de investimentos
estrangeiros no país, ampliando a capacidade local de cobertura de riscos.
Por outro lado, esta é uma atividade que enfrenta elevados riscos financeiros
e políticos, além dos geológicos e climáticos que sempre existiram. William
Lynch, principal executivo de uma divisão da Aon dedicada à corretagem
de seguros nas áreas de construção e recursos naturais, disse que os seguros
relacionados à energia (eletricidade, petróleo e gás) movimentam US$ 4
bilhões em prêmios, volume considerado baixo pelo ritmo de expansão dos
negócios no setor. (Valor Econômico - 11.03.2008)
4
MST bloqueia acesso às obras da usina de Estreito
A construção da usina
hidrelétrica de Estreito, com potência de 1.087 MW e maior obra de energia
em andamento, foi paralisada ontem após invasão de 200 manifestantes do
Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) e do MST. Eles não chegaram
a ocupar o canteiro de obras, mas bloquearam a entrada e saída de funcionários
nas vias de acesso do empreendimento, na BR-010, divisa de Tocantins e
Maranhão. O presidente da Cest, José Renato Ponte, alertou que o cronograma
da obra ficará prejudicado se ela não puder ser retomada nos próximos
dias. Segundo o executivo, é necessário concluir ainda em março toda a
parte de concretagem e de escavação. Sem isso, será impossível fazer o
desvio do rio e dar início à construção da casa de força. A hidrelétrica
de Estreito - uma sociedade entre Suez, Vale, Alcoa e Camargo Corrêa -
já teve cerca de 20% de sua construção realizada e começa a gerar energia
em setembro de 2010, com a ativação da primeira de suas oito turbinas.
(Valor Econômico - 12.03.2008)
5 Geração de energia solar recebe mais investimentos
A produção
de energia elétrica com painéis solares fotovoltaicos começa a ganhar
atenção no Brasil. O grupo Zeppini, de São Bernardo do Campo (SP), um
dos pioneiros na fabricação de motos elétricas, inicia, até o fim do mês,
a comercialização de painéis fotovoltaicos flexíveis, tecnologia inédita
no País. Uma fábrica de painéis também está nos planos. No primeiro momento,
a idéia é desenvolver sistemas de geração de energia limpa para estabelecimentos
como condomínios residenciais, shopping centers, agências bancárias e
hospitais. Os planos incluem, em um segundo momento, investimentos na
fabricação dos painéis flexíveis na região do ABC. Antes, a empresa vai
analisar a receptividade do mercado, uma vez que a produção de energia
fotovoltaica é bastante incipiente no País - existem cerca de 12 MW instalados
em comunidades isoladas e outros poucos 80 quilowatts integrados à rede
elétrica. (O Estado de São Paulo 12.03.2008)
Empresas
1 Eletrobrás pretende solucionar retenção de dividendos
O novo diretor
Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Quental,
avalia que até o final de abril a estatal terá uma solução para o não-pagamento
de cerca de R$ 8 bilhões em dividendos. Além da questão dos dividendos
não pagos e da capitalização, a estatal e o MME vão se debruçar na busca
da solução do empréstimo compulsório, que ainda tem ações na Justiça contestando
a forma de pagamento. (CanalEnergia - 11.03.2008)
2 Eletrobrás aposta em mudanças na gestão de federalizadas
As sete distribuidoras federalizadas sob controle da Eletrobrás, não serão privatizadas, mas passarão por mudanças profundas na gestão, a partir de alterações na legislação para o Sistema Isolado. Segundo o novo diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Quental, já existe um grupo de trabalho no governo que analisará a situação das empresas, em especial das cinco companhias que estão localizadas no Sistema Isolado, e o MME está estruturando proposta de Medida Provisória para essas companhias, que será debatida na Presidência da República.A expectativa é que o governo conclua as propostas para as federalizadas até o final de abril. (CanalEnergia - 11.03.2008)
3 AMPLA: alta de 10,8% na energia
As negociações
entre Brasil e Argentina se dão em um momento complicado. Agora, os consumidores
brasileiros começam a sentir de maneira mais forte o reflexo da interrupção
da exportação de energia da Argentina para o Brasil. A Aneel autorizou
ontem um reajuste de 10,88% para os consumidores residenciais da Ampla
(ex-Cerj), que atende 2,2 milhões de unidades consumidores em 66 municípios
do Rio de Janeiro. Sem o efeito-Argentina e das térmicas, o reajuste da
Ampla seria de 4,1%. (Valor Econômico - 12.03.2008)
4
Serra faz crítica ao grupo AES Eletropaulo
O governador José Serra criticou ontem a atuação da AES Eletropaulo. "Minha
opinião de governador: essa concessionária não está trabalhando direito.
Eles têm que investir mais. Não só ganhar dinheiro. Falta investimento",
afirmou, em entrevista à rádio Bandeirantes. A AES Eletropaulo distribui
energia a 24 municípios da região metropolitana, incluindo a capital.
(Folha de São Paulo - 12.03.2008)
5 Celesc quer parceiros para projetos
A Celesc
abriu ontem uma chamada pública para interessados em desenvolver projetos
em parceria com a empresa na área de geração de energia. A estatal, cujo
controle pertence ao governo do Estado, anunciou ontem que projeta investimentos
de R$ 320 milhões nessas parcerias entre 2008-2011, com recursos próprios
e financiamentos. O plano da Celesc, até então focada em distribuição
de energia, é fazer parte de sociedades que invistam em PCHs (usinas de
até 30 MW) e em projetos de geração por meio de fontes alternativas -
biomassa, eólica e solar. Ao todo, ela pretende gerar até 2011, considerando
os novos projetos, 400 MW. (Valor Econômico - 11.03.2008)
6 Cemig: desafio de reduzir seus custos
A Cemig
fechou o balanço financeiro do ano passado com lucro líquido de R$ 1,735
bilhão. O desempenho da estatal elétrica mineira é apenas 1% maior que
o alcançado em 2006, embora as vendas tenham crescido 11% ao longo do
ano passado e a geração de caixa tenha subido mais de 23%. Segundo o diretor
de finanças e relações com investidores da Cemig, Luís Fernando Rolla,
a companhia tem pela frente o desafio de reduzir seus custos operacionais
para melhorar sua performance financeira. Já está em vigor, desde a semana
passada, um programa de incentivo para desligamento de funcionários. (Valor
Econômico - 11.03.2008)
7 Eletrosul encerra fase de habilitação técnica
Como parte
da estratégia de retomar atuação na geração, a Eletrosul pretende divulgar
ainda esta semana o resultado da habilitação técnica das empresas que
farão a construção da PCH Barra do Rio Chapéu (SC, 15 MW), nos municípios
de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima. A usina, que demandará R$ 65 milhões
em investimentos, é parte de um programa que prevê aportes da ordem de
R$ 470 milhões num total de dez PCHs, que totalizam 142 MW. Na última
sexta-feira, 07 de julho, a estatal encerrou a fase de habilitação técnica
e, agora, partirá para a fase de propostas comerciais. (CanalEnergia -
11.03.2008)
8 Energisa demonstra relações financeiras
Grupo Energisa divulgou no dia 11 de março as demonstrações financeiras de 2007, que foram enviadas a CVM e a Bovespa no final do dia 12. A demanda consolidada de energia elétrica dos consumidores cativos das cinco distribuidoras cresceu 9,1% em janeiro de 2008, atingindo 531,8 GWh, com destaque para as classes residencial e comercial. A demanda total, porém, cresceu 4,3%, devido à migração de um grande consumidor para a rede básica e pela redução do consumo de outro consumidor livre. Dessa forma, a receita operacional bruta consolidada atingiu R$ 208,4 milhões em janeiro de 2008, representando um crescimento de 4,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 12.03.2008)
9 Cesp pode dar lucro a funcionários
O Cespinvest, clube de investimento de funcionários da Cesp, criou um fundo especial para abrigar os interessados em comprar ações da estatal. O Banco Fibra coordena a operação. Segundo Rui Ortega, diretor do clube, 1,7 mil funcionários e aposentados comprarão um lote com 15,6 milhões de ações e venderão no momento seguinte. (O Estado de São Paulo -12.03.2008)
No pregão
do dia 11-03-2008, o IBOVESPA fechou a 62.367,72 pontos, representando
uma alta de 3,95% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,9
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,81%
fechando a 17.171,10 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,17 ON e R$ 26,50 PNB, alta de 8,46%
e 6,21%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 12-03-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 26,99 as ações ON, baixa de 0,66% em relação ao dia anterior e R$
26,51 as ações PNB, alta de 0,04% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 12.03.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 69,1%
O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69,1%, apresentando
alta de 0,3% em relação à medição do dia 9 de março. A usina de Furnas
atinge 83,5% de volume de capacidade. (ONS - 12.03.2008)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 45,2%
O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 9 de março, com 45,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 19,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 12.03.2008)
3 NE apresenta 51,3% de capacidade armazenada
Apresentando
alta de 0,2% em relação à medição do dia 9 de março, o Nordeste está com
51,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 41,4% de volume de capacidade. (ONS - 12.03.2008)
4 Norte tem 54,9% da capacidade de armazenamento
O nível
de armazenamento da região Norte está em 54,9% com variação de 1% em relação
à medição do dia 9 de março. A usina de Tucuruí opera com 52,1% do volume
de armazenamento. (ONS - 12.03.2008)
Meio Ambiente
1 Crédito de carbono movimenta R$ 1 bi ao ano, diz instituto
O mercado
de créditos de carbono do país movimentou no ano passado por volta de
R$ 1 bilhão. Essa é a estimativa dos organizadores de feira sobre o tema
que será realizada em São Paulo. Segundo o Ibraexpo, que organiza o evento,
estudos do BNDES indicam que, até 2012, quando termina o atual período
do Protocolo de Kyoto, há potencial para US$ 1,2 bilhão por ano. (Folha
de São Paulo - 12.03.2008)
Gás e Termoelétricas
1 ETH Bioenergia define aportes de US$ 1 bilhão em três novas usinas
O grupo Odebrecht vai investir aproximadamente US$ 1 bilhão para a construção de três novas usinas de açúcar e álcool, que deverão entrar em operação a partir de 2011. Com mais esse aporte, a ETH Bioenergia, braço de agroenergia da companhia, passa a contar com nove unidades 'greenfield' (construção) como parte de sua estratégia de expansão nesse segmento. Nos próximos dias, o grupo deve assinar contrato de compra da usina Eldorado, de Rio Brilhante (MS). A usina pertencia ao empresário Benedito Coutinho, e essa unidade estava sendo disputada também pela gigante Bunge. (Valor Econômico - 12.03.2008)
Grandes Consumidores
1 Apesar dos custos, Gerdau cresce com maior demanda e planeja uma térmica
A Gerdau
AZA, subsidiária do grupo gaúcho Gerdau no Chile, carrega custos crescentes
para produzir vergalhões, perfis e fios-máquina devido à crise de energia
no Chile, mas graças ao forte crescimento do setor de construção e ao
alto preço do aço no mercado internacional, seu principal executivo Hermann
von Mühlembrock é só sorrisos. O executivo diz que a crise energética
e o fortalecimento do peso em relação ao dólar prejudicam vários negócios,
mas na Gerdau há margem suficiente para operar com tranqüilidade. A subsidiária
chilena do grupo Gerdau tem projeto de construir uma usina termoelétrica
com capacidade para gerar 68 MW. Porém, o projeto ainda aguarda permissão
das autoridades ambientais chilenas. (Valor Econômico - 12.03.2008)
2 Com lucro recorde, CSN vai aumentar preço do aço
A CSN, que
registrou em 2007 lucro recorde, anunciou ontem que vai reajustar a partir
de 18 de março o preço de todos os seus produtos. Segundo o diretor-comercial
da companhia, Luiz Fernando Martinez, o objetivo é aproveitar a forte
demanda do mercado interno para recompor parte do aumento de custo provocado
pela disparada este ano nos preços das principais matérias-primas do setor,
como minério de ferro e carvão. Martinez informou que o preço das bobinas
a quente será elevado em 13,5%, o dos laminados a frio em 8,5% e dos laminados
zincados em 3,5%. A siderúrgica estuda, ainda, um novo aumento entre o
final de maio e o início de junho. (O Estado de São Paulo 12.03.2008)
3 CSN deve quintuplicar receita com mineração este ano
A CSN deverá
vender este ano mais que o dobro do volume de minério de ferro comercializado
no ano passado, o que possibilitará quintuplicar a receita com mineração.
De acordo com a empresa, devem ser exportados cerca de 24 milhões de toneladas.
Outros 5 milhões de toneladas serão vendidos no mercado interno. Segundo
o diretor executivo de mineração da siderúrgica, Juarez Saliba, a expectativa
para este ano é de que as vendas totalizem US$ 2 bilhões, o que permitirá
um Ebitda de US$ 1,1 bilhão a US$ 1,2 bilhão. (Gazeta Mercantil - 12.03.2008)
Economia Brasileira
1 Indústria começa ano com faturamento 10,5% maior e 6 meses de venda em alta
As indústrias iniciaram o ano em ritmo acelerado. De acordo com a CNI, o faturamento do setor aumentou 10,5% em janeiro em comparação a igual mês do ano passado. Com esse resultado o setor acumula seis meses consecutivos de alta das vendas. O bom desempenho decorreu da necessidade de recomposição dos estoques e da demanda interna aquecida. Como os estoques foram normalizados, para fevereiro e os meses seguintes a CNI antecipa que possivelmente as vendas não irão manter um ritmo de expansão mensal de 10%."O crescimento de dois dígitos do faturamento é pontual e não deve se manter", comentou o gerente-executivo da entidade, Flávio Castelo Branco. Na comparação com janeiro de 2007, a massa de salários ficou 7,5% maior, as horas trabalhadas na produção tiveram alta de 7%, o emprego ficou 5,2% maior e o uso da capacidade instalada no setor industrial, já descontados os efeitos sazonais, foi de 83,1%. (Folha de São Paulo - 12.03.2008)
2 Governo mantém superávit da balança comercial em US$ 35 bi
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse ontem que o desempenho negativo da balança comercial na primeira semana de março, de US$ 159 mi, que resultou no acumulado do ano em um saldo 70,4% menor que o mesmo período do ano passado, não vai provocar a revisão da projeção de US$ 35 bi do superávit da balança em 2008. "Não vamos fazer planos em cima de meses atípicos que não são considerados ideais para fazer projeções. O ano inteiro é que nos importa e não adianta avaliar apenas o início de 2008", declarou Jorge. (Gazeta Digital - 12.03.2008)
3
Abdib: fundo do BNDES vai acelerar investimentos em infra-estrutura
A Abdib avalia que, com a criação do Fundo de Estruturação de Projetos
(FEP) pelo BNDES, o país pode diminuir a carência de estudos de viabilidade
técnica, econômica e ambiental, além de acelerar investimentos em infra-estrutura.
A associação entende que a diminuição do tempo entre o ingresso do projeto
e sua aprovação permitirá o lançamento dos editais de licitação com maior
agilidade. O FEP apoiará estudos técnicos para projetos estruturantes,
com retorno social e que gerem investimentos públicos ou privados. (CanalEnergia
- 12.03.2008)
4 BC "investiga" evolução dos núcleos do IPCA
Para o BC,
porém, tão ou mais importante do que a inflação cheia é acompanhar a evolução
dos núcleos de inflação, um indicador que mostra se está se agravando
o desequilíbrio entre a demanda e a oferta agregadas na economia. O BC
vem alertando que a aceleração da inflação ocorrida desde fins de 2007
não se deve unicamente a choques de oferta. A aceleração da inflação não
é explosiva, mas a alta dos preços também reflete o maior aquecimento
da demanda interna. Um dos indicadores mais importantes do grau de aquecimento
da demanda são os núcleos de inflação. O BC vem estimulando os analistas
econômicos a fazerem uma análise disciplinada desse indicador. (Valor
Econômico - 12.03.2008)
5 IPCA cai para 0,49%, mas supera meta em 12 meses
O IPCA ficou
em 0,49% em fevereiro. Em janeiro, foi de 0,54% e em fevereiro de 2007,
de 0,44%. O reajuste nas mensalidades escolares impediu o recuo mais forte
do índice, que em 12 meses acumula 4,61%, maior variação desde abril de
2006. A meta perseguida pelo BC é 4,5%. Com a contínua pressão dos alimentos,
a inflação em 12 meses prossegue ascendente desde o início de 2007, atingindo,
em fevereiro deste ano, a maior variação em quase dois anos. Eulina chamou
atenção para a nova elevação no resultado em 12 meses, mas disse que esse
dado "ainda traz a alta do ano passado e é cedo para conclusões". "A conjuntura
deste ano é diferente da de 2007, quando havia inflação crescente dos
alimentos, enquanto neste ano há uma desaceleração." (O Estado de São
Paulo 12.03.2008)
6 IGP-M desacelera e sobe 0,34% no primeiro decêndio de março
O IGP-M referente ao primeiro decêndio do mês de março apontou inflação de 0,34%, 0,08 p.p. inferior à alta nos preços apurada no mesmo período em fevereiro (0,42%). Entre os índices que compõem o IGP-M, o IPC foi o destaque nesta medição, após registrar deflação de 0,17% no primeiro decêndio de março, enquanto no mesmo período do mês passado, a taxa foi de 0,50%. (Info Money - 12.03.2008)
7
Na primeira prévia do mês, IPC-Fipe aponta alta de 0,22% nos preços
O IPC-Fipe da primeira quadrissemana de março marcou inflação de 0,22%,
taxa 0,03 p.p. acima da registrada no mês de fevereiro, quando o indicador
apresentou alta de 0,19%. Dos sete grupos que compõem o IPC-Fipe, cinco
demonstraram acréscimos em suas taxas de variação em relação ao mês anterior.
(Info Money - 12.03.2008)
8 Governo deve anunciar amanhã medidas para conter câmbio
O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, confirmou na tarde desta terça-feira que o
governo poderá adotar novas medidas para conter a excessiva valorização
do real frente ao dólar. As medidas deverão ser anunciadas amanhã. Mantega
admitiu que o governo poderá acabar com a cobertura. O ministro procurou
deixar claro, no entanto, que não se trata de um pacote cambial. Em uma
tumultuada entrevista, o ministro afirmou que o governo se preocupa em
fomentar as exportações e impedir uma valorização cambial excessiva. Ele
fez questão de ressaltar que a Lei das ZPEs, em processo de tramitação
final no Congresso, tem a concordância do governo de acabar com a cobertura
cambial para todos os setores de exportação. (Zero Hora - 12.03.2008)
O dólar
comercial verifica forte alta logo no começo dos negócios. Após marcar
R$ 1,691 na abertura, a moeda estava há pouco a R$ 1,698 na compra e a
R$ 1,700 na venda, com elevação de 0,95%. No mercado futuro, os contratos
de abril negociados na BM & F registravam ganho de 0,94%, a R$ 1,703.
Na terça-feira, o dólar comercial fechou com desvalorização de 1,28%,
a R$ 1,682 na compra e R$ 1,684 na venda. (Valor Online - 12.03.2008)
Internacional
1 Empresas crescem com a crise de energia no Chile
Grupos internacionais,
entre os quais alguns brasileiros, aproveitam a crise energética no Chile
para expandir seus negócios no país. A General Electric Chile, com quatro
grandes negócios fechados, elevou seu faturamento para US$ 258 milhões
em 2007, salto de 58%. Foi o melhor resultado na América Latina, informou
ao Valor o presidente da companhia, Hugo Silva. A crise de energia no
país, agravada pela falta de chuva e pelo corte no envio de gás da Argentina,
abriu espaço para participação privada em vários projetos do setor à espera
de financiamento. (Valor Econômico - 12.03.2008)
O Congresso
do Chile estudará um projeto de lei para corrigir uma cláusula que impede
as geradoras de obterem benefícios fiscais pelo uso de diesel, combustível
que ganhou importância depois que a Argentina cortou as suas exportações
de gás. (Valor Econômico - 11.03.2008)
3 Bolívia vai poupar energia, sob risco de escassez
A Bolívia lançou um programa de economia de energia num momento em que especialistas do setor apontam a possibilidade de falta de eletricidade. O presidente Evo Morales apontou a iniciativa privada como responsável pela falta de segurança energética. As autoridades negam haver a ameaça de apagão. O programa, patrocinado pela Venezuela, com o apoio técnico de Cuba, pretende substituir 5,8 milhões de lâmpadas comuns por outras florescentes produzidas na China. (Valor Econômico - 12.03.2008)
4
Acordo entre Gas Energy e Alvaro Ríos é fechado
A empresa
brasileira Gas Energy fechou parceria com Alvaro Ríos, ex-ministro de
hidrocarbonetos da Bolívia e ex-secretário-executivo da Olade (Organização
Latino-Americana de Energia). Com a aliança, foi criada em Montevidéu
a Gas Energy Latin America, que terá escritório em Santa Cruz de la Sierra
(Bolívia). O objetivo é desenvolver os mercados de gás nos países da América
Latina e do Caribe. (Folha de São Paulo - 12.03.2008)
5 Lucro das quatro maiores energéticas portuguesas caiu 20,3 % em 2007 para 1.483 ME
O lucro
das quatro maiores energéticas portuguesas caiu 20,3 por cento em 2007,
para 1.483 milhões de euros, fundamentalmente influenciado pela REN, que
acusou o ano passado a falta de resultados extraordinários.Em 2006, as
quatro empresas lucraram 1.861 milhões de euros e no ano passado apenas
1.483 milhões de euros.Em termos absolutos, o resultado líquido conjunto
da EDP - Energias de Portugal, Galp Energia, REN - Redes Energéticas Nacionais
e Martifer desceu 378 milhões de euros.(Expresso 12.03.2008)
6 Portugal: energia a partir das ondas estará em pleno funcionamento em 2009
A portuguesa
Eneólica está desenvolvendo ao largo da praia da Almagreira, Peniche,
um projecto-piloto de produção de energia a partir das ondas, usando tecnologia
pioneira em todo o mundo que está a ser instalada no fundo do mar.O objectivo
é a partir do final de 2009 criar, em Peniche, um grande parque mundial
de energia das ondas e entrar numa fase de exploração comercial do projecto
com uma potência instalada entre os 50 e os 100 megawatts (MW). Nessa
altura, o investimento ascenderá a cem milhões de euros e colocará Portugal
na linha da frente no segmento da produção mundial de energia a partir
do movimento das ondas. (Público 12.03.2008)
7 Novo modelo na área de energia
A liberalização
do mercado de energia na Europa está dando luz a um novo tipo de companhia:
empresas pequenas e ágeis capazes de concorrer com as gigantes ex-estatais
de eletricidade. (Valor Econômico - 11.03.2008)
Biblioteca Virtual do SEE
1 ENERGISA. Boletim de Relações com Investidores. Cataguases, 29 de fevereiro de 2008.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel
Bueno, Gabriel
Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula
Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.
As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente
os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
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