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IFE: nº 2.218 - 06 de março de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Câmara dá início à consolidação de leis do setor elétrico
2 Leilão Jirau: Declaração de Necessidades de Compra de Energia Elétrica
3 Suspensão de liminar libera licenciamento de Mauá
4 Entra em operação primeira turbina da usina Castro Alves

Empresas
1 EDP e Cemig unem forças em geração
2 Cesp lucra R$ 178 mi
3 Energias do Brasil registra lucro consolidado de R$ 439,7 mi
4 Cemar registra lucro de R$ 180,577 mi em 2007
5 Lucro da Escelsa cai 15,1% em 2007
6 RGE inaugura duas subestações
7 EDB inova ao criar usinas de médio porte
8 Equatorial retifica direito de recesso de acionistas

9 Consulta à revisão tarifária é encerrada em MG

10 Coomex investe na bioeletricidade para conquistar mercado

11 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 MME prorroga prazo para cadastramento nos leilões A-3 e A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo cresce 3,5%

Meio Ambiente
1 Ibama ainda analisa Tijuco Alto

Gás e Termelétricas
1 Usineiros investem para ampliar presença no mercado de energia
2 Eletronuclear realiza fórum sobre Angra 3

Grandes Consumidores
1 Usiminas garante energia até 2014
2 Vale mantém seus investimentos na Colômbia
3 Vale ainda negocia compra da Xstrata
4 Minério de ferro deve custar 30% mais em 2009, diz Citi

Economia Brasileira
1 Por unanimidade e sem viés, Copom decide manter taxa Selic em 11,25%
2 Indústria mantém vigor e cresce 8,5%

3 Banco Central e Fazenda têm análises diferentes sobre os rumos da inflação
4 IPC recua mais em março, prevê Fipe
5 Fluxo de dólares volta a ficar positivo
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 MME. Portaria no 85 - que prorroga os prazos para cadastramento e habilitação técnica de empreendimentos para os leilões "A-3" e "A-5". Brasília, 4 de março de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Câmara dá início à consolidação de leis do setor elétrico

Deputados e agentes do setor iniciaram debate nesta quarta-feira, 5 de março, na Câmara dos Deputados, sobre a consolidação das leis que regem o setor elétrico. A proposta visa diminuir e reunir as normas legais em poucos dispositivos, simplificando a legislação sobre o setor, com a revogação de leis em desuso e a eliminação de normas conflitantes com outros dispositivos legais e com a Constituição, bem como a eliminação de ambigüidades. Além disso, as leis terão linguagem e valores atualizados, eliminando termos em desuso. Segundo a diretora-executiva da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), Sílvia Calou, a proposta será trabalhada em três etapas e deve estar concluída para votação ainda este ano. (CanalEnergia - 05.03.2008)

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2 Leilão Jirau: Declaração de Necessidades de Compra de Energia Elétrica

Foi publicada no Diário Oficial da União do dia 4 de março, a Portaria Nº 83 do MME, que determina que os agentes de distribuição deverão apresentar a Declaração de Necessidades de compra de energia elétrica e o Termo de Compromisso de Compra de Energia Elétrica para os interessados em participar do Leilão da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, com entrega da energia a partir de 2013. A Declaração de Necessidades a ser apresentada pelos agentes de distribuição será considerada irrevogável e irretratável, bem como servirá para posterior celebração dos CCEARs. Para ter acesso ao Termo de Compromisso, Declaração de Necessidade e à Portaria, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 06.03.2008)

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3 Suspensão de liminar libera licenciamento de Mauá

O juiz federal Marcelo De Nardi, convocado para atuar no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, suspendeu na última semana a liminar que condicionava a concessão de licenças de instalação das usinas e barragens na bacia do Rio Tibagi (PR) à elaboração da avaliação ambiental integrada (AAI). A decisão beneficia sete aproveitamentos hidrelétricos na bacia, entre eles a UHE Mauá (361 MW). Com a suspensão, o Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, responsável pela construção da usina, aguarda a emissão da licença de instalação para iniciar as obras. O Consórcio Energético Cruzeiro do Sul é formado pela Copel (51%) e pela Eletrosul (49%). Com investimentos da ordem de R$ 950 milhões, Mauá deve começar a operar comercialmente em 2011. (APMPE - 05.03.2008)

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4 Entra em operação primeira turbina da usina Castro Alves

Na última segunda-feira a primeira turbina da usina hidrelétrica Castro Alves, de 130 megawatts, entrou em operação comercial. De acordo com a CPFL Energia, a previsão é para que a segunda turbina passe a operar até o final deste mês e a terceira, até abril. Castro Alves é a segunda usina do Complexo Rio das Antas e foi construída pelo consórcio Ceran - formado pela CPFL Geração, que detém 65% das ações; a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) 30% e a Desenvix, 5%. Com um investimento de R$ 430 milhões, Castro Alves foi iniciada em abril de 2004 e está localizada entre Nova Roma do Sul e Antônio Prado (margem direita) e Nova Pádua e Flores da Cunha (margem esquerda). (Gazeta Mercantil - 06.03.2008)

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Empresas

1 EDP e Cemig unem forças em geração

A Energias do Brasil, holding do grupo português EDP e controladora de ativos de comercialização, geração e distribuição no país, vai aumentar suas apostas na produção de MW por aqui. Recentemente, a companhia firmou parcerias com um punhado de jogadores do setor elétrico no país, além de algumas construtoras, e iniciou estudos de viabilidade de usinas hidrelétricas e eólicas. São, portanto, 2 mil MW em prospecção, que poderão resultar em investimentos de US$ 4,5 bilhões. António Pita de Abreu, presidente da holding, explica que desse montante 500 MW são de fonte eólica e o restante é hidrelétrico. A previsão é que todos esses projetos vão exigir dois anos de pesquisa. A parte que cabe a Energias do Brasil prevê desembolso de R$ 18 milhões para a realização dos levantamentos. (Valor Econômico - 06.03.2008)

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2 Cesp lucra R$ 178 mi

A Cesp registou lucro líquido de R$ 178 milhões em 2007, revertendo o prejuízo de R$ 118,3 milhões apurados no ano anterior. O Ebitda ficou em R$ 1,5 bilhão, um incremento de 19,4% em relação aos R$ 1,2 bilhão apurado na mesma base de comparação. A dívida líquida da empresa caiu 15,7% em relação a 2006, de R$ 6,9 bilhões para R$ 5,9 bilhões no último ano. A receita operacional líquida no ano foi 8,5% superior à de 2006, passando de R$ 2 bilhões para R$ 2,18 bilhões. O resultado financeiro líquido ficou em R$ 314,3 milhões, ante despesa de R$ 88,3 milhões verificada em 2006. As vendas de energia alcançaram R$ 2,6 bilhões em 2007, com um incremento de 9,5% em relação a 2006. A produção de eletricidade no ano foi 20% acima do assegurado, chegando a 41,2 GWh. (Brasil Energia - 05.03.2008)

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3 Energias do Brasil registra lucro consolidado de R$ 439,7 mi

A Energias do Brasil registrou lucro líquido consolidado de R$ 439,791 milhões em 2007, elevando em 11,6% o montante de R$ 394,120 milhões verificado em 2006. Segundo o balanço da companhia, a receita operacional bruta consolidada teve expansão de 10,8% no ano passado em comparação com o ano anterior, ao totalizar R$ 6,894 bilhões, contra R$ 6,222 bilhões, respectivamente. A receita líquida consolidada da companhia ficou em R$ 4,513 bilhões no ano passado, contra R$ 3,985 bilhões em 2006 - elevação de 13,3%. No quarto trimestre, o lucro líquido consolidado caiu 55,8% em 2007 em comparação com o mesmo resultado em 2006, ao apurar, respectivamente, R$ 68,341 milhões, contra R$ 154,773 milhões. A receita bruta consolidada fechou os três últimos meses do ano passado com R$ 1,621 bilhão, reduzindo em 3,5% o R$ 1,680 bilhão somado no mesmo período do ano anterior. A Energias do Brasil teve ainda receita líquida consolidada de R$ 1,076 bilhão entre outubro e dezembro de 2007, 0,8% inferior ao R$ 1,085 bilhão verificado em igual período no ano anterior. (CanalEnergia - 06.03.2008)

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4 Cemar registra lucro de R$ 180,577 mi em 2007

A Cemar, controlada pela Equatorial Energia, registrou lucro de R$ 180,077 milhões em 2007, valor 1,47% acima dos R$ 177,470 milhões apurados em 2006. A receita bruta da companhia ficou em R$ 1,238 bilhão no ano passado, elevando o montante em 10,88% em comparação com o R$ 1,116 bilhão totalizado no ano anterior. A receita líquida teve crescimento de 8,50% em 2007, ao apurar R$ 878,974 milhões, contra 810,115 milhões de 2006. A distribuidora teve ainda resultado operacional de R$ 281,977 milhões em 2007, ante R$ 246,204 milhões no ano anterior - elevação de 14,53%. (CanalEnergia - 05.03.2008)

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5 Lucro da Escelsa cai 15,1% em 2007

A Escelsa fechou 2007 com lucro líquido de R$ 118,582 milhões em 2007, 15,1% abaixo do verificado pela empresa em 2006, quando apurou R$ 139,625 milhões. Segundo o balanço da companhia, a receita bruta ficou em R$ 2,050 bilhões no ano passado, contra R$ 1,861 bilhão no ano anterior - aumento de 10,1%. A receita líquida apresentou elevação de 11,2% em 2007 em relação a 2006 ao apurar, respectivamente, R$ 1,229 bilhão contra R$ 1,106 bilhão. Segundo o balanço da companhia, os resultados refletiram o processo de revisão tarifária pela qual a distribuidora passou, em agosto, com reajuste médio final de -9,62%. A quantidade de energia distribuída cresceu 5,3% na área de concessão da Escelsa, passando de 8,060 milhões de MWh em 2006 para 8,488 milhões no ano passado. (CanalEnergia - 06.03.2008)

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6 RGE inaugura duas subestações

A RGE inaugura na próxima quinta-feira (6/3) as subestações de Aratiba, com potência instalada de 5 MVA e Jacutinga, de 8,75 MVA, no Rio Grande do Sul. As unidades, que receberam investimento de R$ 10 milhões, atenderão as cidades de Aratiba, Itatiba do Sul, Barra do Rio Azul, Paulo Bento, Campinas do Sul, Ponte Preta e Quatro Irmãos. Elas disponibilizarão energia suficiente para atender a ampliação de 40 novas agroindústrias na região. A tensão de operação das subestações será de 44 KV. De acordo com a companhia gaúcha, a rede de distribuição de energia elétrica das duas regiões receberá melhorias nos níveis de tensão. (Brasil Energia - 05.03.2008)

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7 EDB inova ao criar usinas de médio porte

A Energias do Brasil, empresa do grupo Energias de Portugal, começa 2008 com novos negócios. Ontem, foi assinado um memorando de entendimento com a Omega Engenharia Ltda, para a aquisição dos direitos do projeto da Unidade Termelétrica (UTE) Resende (RJ). Além disso, o grupo que detém ativos nas áreas de geração, distribuição e comercialização está desenvolvendo um projeto inédito para o País, a construção de uma usina de médio porte, cuja capacidade instalada ficaria entre os 30 megawatts (MW) e 200 MW. Como uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), as licenças ambientais seriam diferenciadas e sua energia destinada ao mercado livre (Gazeta Mercantil - 06.03.2008)

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8 Equatorial retifica direito de recesso de acionistas

A Equatorial retificou nesta quarta-feira, 5 de março, informações sobre direito de preferência divulgado em fato relevante que circulou no mercado na última segunda-feira, 3 de março. Segundo a Equatorial, o direito de retirada poderá ser exercido no prazo de trinta dias, ou seja, até o próximo dia 4 de abril, último dia em que as ações serão negociadas sob a forma de Unit. Além disso, o pagamento do reembolso dos dissidentes será feito até o dia 8 de abril, dois dias úteis após o fim do prazo para exercício do direito de recesso. (CanalEnergia - 05.03.2008)

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9 Consulta à revisão tarifária é encerrada em MG

Na quarta-feira (5), a Aneel encerrou a etapa de contribuições para a audiência pública da revisão tarifária da Cemig, em Minas Gerais. A reunião, em Belo Horizonte, contou com a participação de cerca de 600 representantes de consumidores, movimentos sociais, instituições de defesa do consumidor, políticos e outras organizações da sociedade civil, sendo que cerca de 100 propostas foram apresentadas para aperfeiçoar o processo. O índice médio para a revisão das tarifas das contas de luz é de -9,72%, sendo que o valor final, definido pela Aneel após a análise das sugestões, deverá entrar em vigor no próximo dia 8 de abril. (Info Money - 06.03.2008)

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10 Coomex investe na bioeletricidade para conquistar mercado

A Coomex Comercializadora decidiu investir pesado na bioeletricidade para conquistar mercado e se tornar uma das grandes do setor. A empresa representa 35 empreendimentos inscritos no leilão de energia de reserva previsto para 30 de abril. Antes disso, a comercializadora realiza o segundo leilão de bioeletricidade para o mercado livre. No primeiro, os consumidores pagaram R$ 335,00 por MWh para fornecimento no período de 1° de fevereiro a 31 de julho, segundo Cláudio Monteiro da Costa, diretor comercial da Coomex. "O produto foi 100% vendido", ressalta. CanalEnergia - 05.03.2008)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-03-2008, o IBOVESPA fechou a 64.629,48 pontos, representando uma alta de 1,53% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,28 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,89% fechando a 17.879,79 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 27,31 ON e R$ 27,00 PNB, alta de 0,07% e estável, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 06-03-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 27,19 as ações ON, baixa de 0,44% em relação ao dia anterior e R$ 26,90 as ações PNB, baixa de 0,37% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.03.2008)

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Leilões

1 MME prorroga prazo para cadastramento nos leilões A-3 e A-5

Foi publicada ontem no Diário Oficial da União, a Portaria no 85 do MME, que prorroga os prazos para cadastramento e habilitação técnica de empreendimentos para os leilões "A-3" e "A-5". Os interessados têm até as 18 horas do dia 10 de março de 2008 para requerer o cadastramento e habilitação na EPE. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 06.03.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo cresce 3,5%

O consumo de energia de fevereiro deste ano cresceu 3,5% em relação a igual mês do ano anterior. Comparado a janeiro, o índice de crescimento foi de 1,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, o consumo foi 5% superior, na mesma base de comparação. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (5/3) pelo ONS. O setor industrial continua apresentando crescimento elevado, impulsionado pelo aquecimento da demanda interna, de acordo com o Operador, que considerou baixo o índice de crescimento de 1,5% apurado no mês, atribuído aos altos índices pluviométricos no período e às temperaturas mais amenas, principalmente no Sul e Sudeste do País. (Brasil Energia - 05.03.2008)

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Meio Ambiente

1 Ibama ainda analisa Tijuco Alto

O Ibama informou por meio de parecer técnico, que a emissão da Licença Prévia para a construção da Usina Hidrelétrica Tijuco Alto (150 MW), localizada no Vale do Ribeira (SP), ainda está condicionada a três pendências. A primeira delas já foi solucionada quando o instituto decidiu que não haverá necessidade de realização de novas audiências públicas. A segunda questão diz respeito à inundação de cavernas e a última, à validação da Agência Nacional de Águas (ANA) quanto ao direito de uso dos recursos hídricos. De acordo com o órgão, "os impactos positivos, aliados ao sucesso dos programas ambientais tendem a superar os impactos negativos" na implantação da unidade. (Brasil Energia - 05.03.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Usineiros investem para ampliar presença no mercado de energia

Os usineiros estão de olho no mercado de bioeletricidade. A Associação Paulista de Cogeração de Energia (Cogen-SP) inscreveu 118 usinas produtoras de açúcar e álcool de todo o Brasil interessadas em participar do leilão de bioenergia, no próximo dia 30 de abril. Essas usinas vão ofertar 7.811 MW de potência instalada. No ano passado, o número das participantes do segmento foi bem menor em evento similar e que ocorreu em julho. (DCI - 06.03.2008)

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2 Eletronuclear realiza fórum sobre Angra 3

Representantes da Eletronuclear participam nesta quarta-feira, 5 de março, às 18 horas, de um fórum de discussões sobre a implantação da usina nuclear Angra 3 (RJ, 1.350 MW), na Câmara de Vereadores de Ubatuba (SP). O objetivo do encontro é apresentar os detalhes do projeto e debater a viabilidade ambiental e comercial. O fórum, segundo a Eletronuclear, servirá de prévia para a audiência pública que acontecerá no município no final deste mês. Na semana passada, autoridades do município visitaram as instalações de Angra 2, a área onde Angra 3 será construída e a área onde estão armazenados os equipamentos, entre outros locais. (CanalEnergia - 05.03.2008)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas garante energia até 2014

Para a execução do Plano de Desenvolvimento do Sistema Usiminas, a siderúrgica prorrogou até 2014 o contrato de fornecimento de energia com a Cemig. O fornecimento custará R$ 1,9 bilhão à Usiminas que, além disso, investirá US$ 9 bilhões na expansão de sua capacidade. Com os recursos, a empresa aumentará sua produção de aço em cerca de 70% (seis milhões de toneladas por ano). A conclusão do plano de expansão está prevista para 2015. A garantia de abastecimento de energia elétrica colaborou para a obtenção do grau de investimento pela Usiminas, em 2007. (Jornal do Commercio - 06.03.2008)

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2 Vale mantém seus investimentos na Colômbia

O diretor executivo de Finanças da Vale, Fábio Barbosa, admitiu ontem que os conflitos políticos na Colômbia são um desafio a mais para uma empresa interessada em investir na região. Mas ele acredita que os problemas serão solucionados e não irão atrapalhar a mineradora. Segundo ele, a Vale estuda projetos na área de energia. "[A Colômbia] é um grande potencial de investimento. Esperamos condições adequadas", disse, após reunião com investidores na Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Rio de Janeiro (Apimec-Rio). (DCI - 06.03.2008)

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3 Vale ainda negocia compra da Xstrata

O diretor executivo de Finanças da Vale, Fábio Barbosa, afirmou ontem que a empresa continua negociando a compra da mineradora anglo-suíça Xstrata. "As discussões estão em andamento. Se, e quando, forem concluídas, informaremos ao mercado", afirmou o executivo durante uma apresentação para investidores promovida pela Apimec-Rio. (Jornal do Commercio - 06.03.2008)

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4 Minério de ferro deve custar 30% mais em 2009, diz Citi

Os preços do minério de ferro, que subiram e alcançaram seu recorde este ano, avançarão 30% no ano que vem devido ao "crescimento robusto e continuado da demanda", disse o Citigroup Inc. "A manutenção das condições de arrocho no mercado em 2008 e 2009 servirão de motor para reajustes adicionais nos preços no ano que vem e para a alta sustentada dos preços nos próximos dois anos", disseram, em relatório divulgado no último dia 3 de março, analistas do Citigroup como Alan Heap, que trabalha em Sidney, na Austrália. (Gazeta Mercantil - 06.03.2008)

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Economia Brasileira

1 Por unanimidade e sem viés, Copom decide manter taxa Selic em 11,25%

O Copom do BC decidiu ontem por unanimidade manter os juros básicos da economia em 11,25% a.a.. O colegiado sinalizou que continuará a monitorar os dados sobre inflação para, se for o caso, adotar uma política monetária mais restritiva. O comunicado divulgado logo após o encontro é praticamente idêntico ao emitido na reunião anterior, em janeiro. "Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 11,25% ao ano, sem viés", afirma o Copom. "O comitê irá monitorar atentamente a evolução do cenário macroeconômico até a sua próxima reunião para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária." (Valor Econômico - 06.03.2008)

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2 Indústria mantém vigor e cresce 8,5%

A indústria cresceu com força no início de 2008. Segundo o IBGE, em janeiro, houve expansão de 1,8% na produção ante dezembro e de 8,5% na comparação com igual mês do ano passado. O perfil do crescimento é similar ao observado em 2007, com influência determinante do mercado interno, dos investimentos e da indústria automobilística. O economista Leonardo Mello de Carvalho, do Ipea, observou que os fatores que levaram ao bom desempenho da indústria no ano passado, como expansão do crédito, melhoria do mercado de trabalho, demanda interna aquecida e aumento do rendimento, prosseguem neste ano. Para ele, o crescimento continuará vigoroso no primeiro trimestre. Mas pode desacelerar, "de forma suave", ao longo do ano, por causa da conjuntura externa difícil deflagrada pela crise nos EUA. (Estado de São Paulo - 06.03.2008)

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3 Banco Central e Fazenda têm análises diferentes sobre os rumos da inflação

O efeito da apreciação cambial na economia neste início do ano tem reforçado o discurso da ala conservadora do BC de que ainda não é possível afastar de vez a possibilidade de uma alta nos juros. A tese conta com o argumento de que a contribuição do câmbio para controlar os preços será parcialmente anulada pelo maior crescimento do nível de atividade. A avaliação se contrapõe à linha defendida no Ministério da Fazenda. Por essa segunda corrente, a taxa de câmbio atual favorece o combate à inflação -a trajetória dos índices de preço no início de 2008 mostra isso- e os desdobramentos da crise nos EUA também não afetaram tanto o país. Assim, a necessidade de subir os juros seria coisa do passado. (Folha de São Paulo - 06.03.2008)

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4 IPC recua mais em março, prevê Fipe

A Fipe projeta nova desaceleração para a inflação em São Paulo em março. A expectativa é de uma variação de 0,13%. Em fevereiro, o IPC subiu 0,19%, queda de 0,33 p.p. em relação a janeiro (0,52%). A maior contribuição para a queda neste mês virá do grupo alimentação, cujos os preços devem recuar 0,67. A conta de energia elétrica deve ficar 2% mais cara em São Paulo, após pequena alta de 0,09%, devido ao reajuste autorizado pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 06.03.2008)

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5 Fluxo de dólares volta a ficar positivo

Depois de um início de ano negativo, o fluxo de dólares para o Brasil se recuperou e ficou positivo em US$ 3,246 bilhões no mês passado, segundo o BC. Isso significa que o capital externo que entrou no país -via exportações, empréstimos e investimentos estrangeiros- superou as remessas feitas em fevereiro. Os números mostram que a situação do mercado hoje é bem menos favorável do que era no começo de 2007. Entre janeiro e fevereiro, o ingresso líquido de divisas no país ficou em US$ 889 milhões, ante US$ 10,747 bilhões no primeiro bimestre do ano passado. (Folha de São Paulo - 06.03.2008)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial estava há pouco a R$ 1,661 na compra e a R$ 1,663 na venda, com recuo de 0,47%. Na abertura, marcou R$ 1,665. No mercado futuro, os contratos de abril negociados na BM & F verificavam perda de 0,59%, a R$ 1,666. Na jornada passada, o dólar comercial fechou com decréscimo de 0,88%, a R$ 1,669 na compra e R$ 1,671 na venda. (Valor Online - 06.03.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MME. Portaria no 85 - que prorroga os prazos para cadastramento e habilitação técnica de empreendimentos para os leilões "A-3" e "A-5". Brasília, 4 de março de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bernardo Mattos Santana, Daniel Bueno, Gabriel Naumann, Isabela Barbosa, Juliana Simões, Márcio Silveira,Paula Goldenberg, Thauan dos Santos e Victor Gomes.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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