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IFE: nº 2.215 - 03 de março de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Eletrobrás pode voltar a comprar estatais
2 Agência autoriza as grandes empresas a vender energia extra
3 CMSE definirá nível-meta
4 Camargo Corrêa antecipa Serra do Facão
5 Fórum Apine/CanalEnergia: agentes avaliam que é preciso administrar desequilíbrio entre oferta e demanda
6 Gesel analisa Elasticidade da energia elétrica
7 Artigo "Os especialistas de plantão do setor elétrico"
8 Artigo "Coisa do passado"

Empresas
1 Eletrobrás planeja a liquidação da reserva para os dividendos
2 Lucro da CTEEP cresce 630%
3 Cesp: custo ambiental incerto até leilão
4 CPFL Energia planeja investir R$ 5 bi nos próximos cinco anos
5 Enertrade comercializa 846 MW médios
6 Elektro: fornecimento de energia cresceu 4,3% em 2007
7 Cemar contrai empréstimo de R$ 135,056 mi com IFC
8 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia cresce 3,6% em fevereiro, segundo ONS
2 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 Índios do Xingu discutem funcionamento de hidrelétrica com Funai

Grandes Consumidores
1 Nova siderúrgica da Vale no Pará pode ser em Barcarena ou Espadarte
2 Vale vai ao Oriente Médio e à Colômbia processar alumínio
3 Vale se torna a 2ª maior mineradora

Economia Brasileira
1 País gasta R$ 360 bi para "zerar" dívida
2 Crescimento do PIB de 2007 ficou perto dos 5,7% de 2004

3 Iedi: país cresce com mais empregos e máquinas
4 Indústria aquecida não afeta preços, diz Fiesp
5 Focus: estimativas do mercado
6 Índice de confiança da indústria cresce 4,1%
7 Reforma "zera" imposto em alguns segmentos da indústria
8 Renda familiar brasileira supera R$ 1 trilhão
9 IPC-S fica em 0,0% no fim de fevereiro,menor desde julho de 2006
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina importará GNL durante inverno
2 Rússia e Ucrânia não chegam a acordo

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde J. de. Nova tendência para a Elasticidade-Renda da Demanda de Energia Elétrica no Brasil. IFE n. 2.215, Rio de Janeiro, 03 de março de 2008.
2 VIGLIANO, Ricardo. Coisa do passado. Revista Brasil Energia. Rio de Janeiro, fevereiro de 2008.

3 VIANNA, Luiz Fernando Leone ."Os especialistas de plantão do setor elétrico".Canal Energia.Rio de Janeiro, 25 fevereiro 2008. Opinião

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Eletrobrás pode voltar a comprar estatais

Deve ser votada no Senado amanhã a medida provisória 396/2007, que, caso aprovada, permitirá à Eletrobrás e às suas subsidiárias voltar a ter direito de adquirir o controle de empresas estatais de geração e transmissão de energia elétrica. Segundo a lei em vigor, criada para incentivar a privatização, a Eletrobrás e as suas subsidiárias não podem ter participação majoritária em consórcios que disputem novas concessões. Caso a MP passe, a estatal será autorizada a comprar outras geradoras e distribuidoras, como a Cesp, cujo leilão foi marcado para o próximo dia 26. A portaria editada na semana passada pelo governo paulista só restringe as estatais estaduais de participarem do leilão. O edital não impede a Eletrobrás e as suas subsidiárias de fazerem uma oferta pela Cesp. Para ler a MP na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 03.03.2008)

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2 Agência autoriza as grandes empresas a vender energia extra

A Aneel colocou em pauta a principal reivindicação dos agentes do mercado livre: a opção de os consumidores desse segmento, formado por grandes empresas, venderem os megawatts não usados no mês. De acordo com Parodi, se a medida for aprovada serão acrescidos ao mercado livre 700 ofertantes de energia. O mercado livre sofre com as fortes oscilações de preço do mercado spot. No mês de janeiro, por exemplo, o Preço de Liquidação das Diferenças, que é o preço do megawatt no curto prazo, variou de R$ 569,59 até R$ 247,01. (DCI - 03.03.2008)

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3 CMSE definirá nível-meta

O CMSE vai definir na próxima reunião, que será realizada em 19 de março, o nível-meta de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste. O indicador determina o montante de energia termelétrica que terá que ser despachada ao longo do ano para assegurar um "estoque" nos reservatórios, a fim de evitar desabastecimento, em caso de baixo índice de chuvas no período úmido de 2009. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, o nível-meta poderá variar de 37%, indicado pela curva de aversão ao risco (CAR), a 63%, relativo ao nível de armazenamento necessário nos reservatórios para suportar, na pior hipótese, escassez de chuvas no período úmido. (Brasil Energia - 29.02.2008)

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4 Camargo Corrêa antecipa Serra do Facão

A Camargo Corrêa consolidou, na última sexta-feira, mais uma etapa importante do projeto da hidrelétrica de Serra do Facão com o desvio do rio São Marcos. A hidrelétrica, localizada entre os municípios de Catalão e Davinópolis, em Goiás, a 220 quilômetros de Goiânia, é mais um dos empreendimentos que vão garantir o abastecimento de energia elétrica do País a partir de 2010. Com esse procedimento, o leito do rio passará pelo túnel escavado numa rocha, o que vai permitir o início da construção da barragem. O segundo passo será o fechamento do túnel de desvio quando a barragem estiver concluída, o que ocorrerá ainda em 2008. (Gazeta Mercantil - 03.03.2008)

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5 Fórum Apine/CanalEnergia: agentes avaliam que é preciso administrar desequilíbrio entre oferta e demanda

Os agentes do setor elétrico se reuniram pela primeira vez em 2008 para discutir um dos assuntos mais importantes do momento: o abastecimento de energia para este ano e 2009. Uma das conclusões dos participantes do "Fórum Apine-CanalEnergia: Abastecimento Elétrico 2008/2009", realizado na última quinta-feira, dia 27 de fevereiro, no Rio de Janeiro, é que a situação só vai se tornar mais tranqüila com o aumento da oferta de gás natural nos próximos anos. Enquanto isso, o setor elétrico vai ter que administrar o desequilíbrio entre oferta e demanda e torcer para que o regime de chuvas se regularize. O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, tranqüilizou os participantes ao afirmar que este ano o fornecimento está garantido. "A situação de 2008 sempre foi confortável. Nossa preocupação era com 2009", afirmou Chipp. A falta de gás natural provocou um uso mais intensivo dos reservatórios, que teve como conseqüência a redução do nível de armazenamento em 10% no Sudeste e de 17%, no Nordeste. (CanalEnergia - 29.02.2008)

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6 Gesel analisa Elasticidade da energia elétrica

Em texto elaborado pelo Prof. Nivalde J. de Castro, coordenador do Gesel, é analisada a redução da Elasticidade-Renda da demanda de energia elétrica que, caso se concretize o crescimento do PIB de 5,6% em2007, determinará uma elasticidade menor do que a unidade. Este valor irá diminuir a necessidade de ampliação da capacidade geradora e poderá contribuir para evitar desequilíbrio entre oferta e demanda de energia elétrica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.03.2008)

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7 Artigo "Os especialistas de plantão do setor elétrico"

Em artigo publicado no Canal Energia, o presidente do conselho de administração da Apine, Luiz Fernando Leone Vianna, critica a proliferação de "especialistas" no setor elétrico brasileiro. Segundo ele, "quando se trata de energia elétrica, por algum motivo eles existem, na maioria das vezes não esclarecem, e para piorar acabam afetando negativamente o desempenho do setor". Para o autor, o objetivo do artigo seria "mostrar a dicotomia que existe entre um assunto de extrema complexidade e a facilidade com que pessoas de diversas formações se manifestam sobre, na maioria das vezes sem estudos científicos que embasem suas assertivas". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.03.2008)

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8 Artigo "Coisa do passado"

Em artigo publicado na Revista Brasil Energia, o jornalista Ricardo Vigliano argumenta que o mercado de gás pode registrar o menor crescimento da história desde que começou o estímulo ao consumo do energético. Segundo o autor, as causas são a falta do insumo, a substituição da fonte energética em alguns projetos em indústrias siderúrgicas, a elevação do custo do gás. "O mercado somente voltará a crescer em 2009 e mais acentuadamente a partir de 2011", diz. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.03.2008)


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Empresas

1 Eletrobrás planeja a liquidação da reserva para os dividendos

A Eletrobrás está desenvolvendo estudos para liquidar sua reserva de dividendos. Assim que for concluído, o resultado será levado à apreciação da CVM e para futura deliberação pela assembléia dos acionistas. Em nota divulgada na última sexta-feira, a Eletrobrás informa que a administradora americana de recursos Brandes Investment Partners entrou com protesto na Justiça do Rio de Janeiro, na semana passada, contra a Eletrobrás por dividendos não distribuídos em nove anos, no intervalo de 1979 a 1998. A empresa diz que a reserva vem sendo atualizada e registrada nas demonstrações financeiras seguindo estritamente a legislação vigente. (DCI - 03.03.2008)

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2 Lucro da CTEEP cresce 630%

A Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), controlada pela colombiana ISA que venceu o processo de privatização realizado em 2006, registrou um dos melhores resultados de sua história no ano passado. Com uma política pesada de reduções de despesas e a entrada em operação de uma subestação de energia, a operadora de linhas de transmissão de energia aumentou seu lucro líquido em 630%, fechando em R$ 855,4 milhões em 2007. De acordo com José Sidnei Colombo Martini, presidente da CTEEP, a companhia colocou em funcionamento a subestação Anhangüera na grande São Paulo, o que aumentou o volume de energia transportada. O resultado foi um acréscimo de receita de R$ 250 milhões no desempenho da empresa. (Valor Econômico - 03.03.2008)

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3 Cesp: custo ambiental incerto até leilão

A Cesp entregará ao consórcio que vencer o leilão de privatização uma herança de problemas ambientais e sociais que ainda não foram totalmente calculados. A companhia responde a mais de mil processos nos municípios paulistas e sul-mato-grossenses. Em São Paulo, são 349 ações judiciais e em Mato Grosso do Sul, 746.Boa parte dos problemas levados ao Poder Judiciário não foi incluída no edital de privatização, publicado segunda-feira. As cidades cobram compensações financeiras e a execução de obras que podem sugar milhões de reais do balanço da Cesp nos próximos anos. (Jornal do Commercio - 03.03.2008)

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4 CPFL Energia planeja investir R$ 5 bi nos próximos cinco anos

A CPFL Energia anunciou nesta sexta-feira, 29 de fevereiro, que planeja investir cerca de R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos, sendo R$ 1,196 bilhão somente em 2008. No período entre 2008 e 2012, o segmento de geração vai receber investimentos da ordem de R$ 951 milhões, e o restante, cerca de 3,9 bilhões, ficará com a área de distribuição. De acordo com o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr., os investimentos em geração serão, principalmente, para concluir as obras das usinas 14 de julho (100 MW) e Foz do Chapecó. O presidente da CPFL Energia afirmou que tem interesse em participar do leilão de Jirau. (CanalEnergia - 29.02.2008)

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5 Enertrade comercializa 846 MW médios

A Enertrade comercializou 21% mais energia em janeiro deste ano em relação a igual período do ano anterior. foram negociados 846 MW médios. O total comercializado equivale ao consumo da população de uma região de 4,5 milhões de habitantes. A Enertrade é a comercializadora de energia elétrica do Grupo Energias do Brasil, controlada pela Energias de Portugal. (Brasil Energia - 29.02.2008)

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6 Elektro: fornecimento de energia cresceu 4,3% em 2007

A Elektro forneceu 9.971 GWh para seus clientes em 2007, aumento de 4,3% em relação ao volume de 2006. A receita pelo uso do sistema de distribuição, gerada pelos clientes livres, aumentou 4,5% em comparação com 2006, chegando a R$ 300,4 milhões. A receita de fornecimento de energia ficou em R$ 3,3 bilhões, 0,6% menor que no ano anterior. As classes residencial e comercial cresceram 4% e 8,1%, respectivamente. O aumento da classe industrial ficou em 3,5%, sobretudo pelo crescimento dos setores relacionados à construção civil. Influenciada pelos baixos índices pluviométricos, a classe rural teve aumento de 5,1% no consumo. As demais classes (poder público, iluminação pública e serviços públicos) apresentaram evolução de 2% durante o ano. A empresa recebeu dois milhões de novos clientes em 2007, aumento de 2,6% ante 2006. (CanalEnergia - 29.02.2008)

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7 Cemar contrai empréstimo de R$ 135,056 mi com IFC

A Cemar informou nesta sexta-feira, 29 de fevereiro, que contraiu um empréstimo de R$ 135,056 milhões junto ao International Finance Corporation (IFC), mediante emissão privada de títulos de dívida (notes) integralmente subscritos pelo IFC, com vencimento final em 2016. De acordo com a empresa, os recursos serão destinados à implantação de projetos de modernização e expansão do sistema de distribuição de energia, a melhoria da qualidade do fornecimento e para otimização da eficiência operacional, com a minimização de perdas de energia. (CanalEnergia - 29.02.2008)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-02-2008, o IBOVESPA fechou a 63.489,30 pontos, representando uma baixa de 3,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,46 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,93% fechando a 17.467,50 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,87 ON e R$ 24,80 PNB, baixa de 1,70% e 3,35%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-03-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,03 as ações ON, alta de 0,64% em relação ao dia anterior e R$ 25,30 as ações PNB, alta de 2,02% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.03.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia cresce 3,6% em fevereiro, segundo ONS

O ONS divulgou nesta sexta-feira o boletim de carga mensal preliminar do mês. Segundo o balanço, a carga de fevereiro do SIN cresceu 3,6% em relação ao mesmo mês de 2007. No acumulado nos últimos 12 meses, o SIN apresentou um crescimento de 5% em relação ao mesmo período anterior. O submercado Norte cresceu 6,6% em fevereiro, sendo o maior índice entre os subsistemas. O menor crescimento foi registrado no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, onde o consumo aumentou 2,1%.O subsistema Nordeste cresceu 6,1% em fevereiro e subsistema Sul aumentou o consumo em 6% em fevereiro. No acumulado de fevereiro de 2007 a fevereiro de 2008, o consumo do Sul cresceu 4,4%. (CanalEnergia - 29.02.2008)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 01/03/2008 a 07/03/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             140,14  pesada                      140,14  pesada                     137,69  pesada                    137,69
 média                               140,01  média                        140,08  média                       135,19  média                      135,19
 leve                                  137,23  leve                           137,23  leve                          135,19  leve                         135,19
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Índios do Xingu discutem funcionamento de hidrelétrica com Funai

Cerca de 70 índios das etnias Kalapalo, Matipu, Kamayura, Waura, Ruikuru, Yawalapity e Ikpeng se reúnem hoje (28), em Brasília, com o presidente substituto da Funai, Aloysio Guapindaia, para discutir o funcionamento da PCH Paranatinga II, entre os municípios de Campinápolis e Paranatinga (MT), próximo ao Parque Nacional do Xingu. Na semana passada, os indígenas sequestraram oito pesquisadores que faziam estudos de impacto ambiental na região e quatro funcionários da Funai. Todos já foram liberados. Os índios protestavam contra o funcionamento da hidrelétrica. Eles alegam que a construção prejudica o abastecimento de água nas aldeias e a principal fonte de alimentação, os peixes do Rio Kuluene. (Agencia Brasil 03.03.2008)

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Grandes Consumidores

1 Nova siderúrgica da Vale no Pará pode ser em Barcarena ou Espadarte

O presidente Lula, a governadora do Pará Ana Júlia Carepa e o presidente da Vale, Roger Agnelli, devem se reunir na manhã de hoje para acertar os últimos detalhes da instalação da siderúrgica que a empresa pretende construir no Pará. A Vale exige algumas contrapartidas dos governos federal e estadual para tocar o empreendimento, como a construção do porto de Espadarte - localizado no município de Curuçá, a 130 km de Belém (PA) - e a extensão da ferrovia Norte-Sul até o porto, além da conclusão da ampliação da usina de Tucuruí. Segundo o presidente da Vale, o local ainda não foi escolhido. Há possibilidades, como a Vila do Conde em Barcarena ou o porto do Espadarte. (Valor Econômico - 03.03.2008)

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2 Vale vai ao Oriente Médio e à Colômbia processar alumínio

A Vale está procurando locais para instalar unidades para produção de alumínio fora do Brasil, uma vez que o País, apesar de possuir reservas de bauxita em abundância, não tem energia suficiente para novos projetos. O presidente da mineradora, Roger Agnelli, afirmou na última sexta-feira que já está em conversações com o governo colombiano e com países do Oriente Médio para a instalação dos projetos. "Podemos instalar um smelter na Colômbia, combinando geração hídrica com térmica. E no Oriente Médio, em que usaríamos energias a gás. A idéia é usar bauxita e alumina brasileiras, processá-las nesses países e exportar", disse. (DCI - 03.03.2008)

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3 Vale se torna a 2ª maior mineradora

Com os resultados obtidos no ano passado, a Vale se tornou a segunda maior mineradora do mundo, superando a anglo-australiana Rio Tinto. A também anglo-australiana BHP Billiton permanece na liderança. A companhia brasileira superou a Rio Tinto tanto em receita como em lucro. Nesse caso, o crescimento da Vale foi de 81,1%, batendo a concorrente em mais de US$ 4,5 bilhões. Em 2006, a vantagem da anglo-australiana era de cerca de US$ 900 milhões. Ela também reduziu a distância em relação à BHP, que caiu de quase US$ 4 bilhões, em 2006, para menos de US$ 2 bilhões, em 2007. (Folha de São Paulo - 01.03.2008)

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Economia Brasileira

1 País gasta R$ 360 bi para "zerar" dívida

Levantamento feito a partir de dados do BC mostra que, para alçar o país ao posto de credor internacional, o governo Lula teve de elevar a sua dívida em moeda nacional em cerca de R$ 360 bi desde 2004, quando começou a política de acumulação de reservas em dólar. O BC anunciou em fevereiro que as reservas cambiais, somadas aos créditos privados no exterior, bateram o valor da dívida externa pública e privada. Isto é, o país tem mais a receber que a pagar ao resto do mundo. Trata-se do resultado de uma estratégia iniciada há quatro anos, quando o BC passou a comprar dólares regularmente no mercado financeiro Graças a uma rara combinação de superávit comercial, atração de investimentos e fartura de capital especulativo, as reservas saltaram, no período, de US$ 49,3 bi para US$ 187,5 bi contabilizados no fim de janeiro. Os custos da operação, porém, não são explicitados nas estatísticas oficiais.. (Folha de São Paulo - 03.03.2008)

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2 Crescimento do PIB de 2007 ficou perto dos 5,7% de 2004

A equipe econômica do governo já tem em mãos cálculos preliminares para o crescimento do país no ano passado. As estimativas indicam que o PIB pode ter tido uma expansão bastante acima das projeções do mercado, que giram em torno de 5%.Os estudos iniciais apontam que o PIB deve ter registrado um crescimento muito próximo dos 5,7% observados em 2004. Os cálculos são de que o PIB pode ter se expandido de 5,5% até 5,6%. O resultado do PIB no ano passado será divulgado pelo IBGE no dia 12 de março. Se a estimativa da equipe econômica do governo se confirmar, o PIB brasileiro vai atingir a marca de R$ 2,6 tri. Em 2006, o valor do PIB era de R$ 2,3 tri. O grande destaque do PIB deverá ser o crescimento dos investimentos, que deve registrar uma alta mais expressiva do que previa o mercado. (Folha de São Paulo - 03.03.2008)

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3 Iedi: país cresce com mais empregos e máquinas

O resultado da combinação de mais emprego e investimento, fato registrado na economia brasileira recentemente, é que o crescimento da indústria exigiu, proporcionalmente, menor utilização da capacidade instalada alem do setor acumulou potencial para continuar crescendo, explica Júlio Sérgio Gomes de Almeida, consultor do Iedi. Segundo estudo elaborado pelo Iedi, o ano de 2007 difere do ano de 2004 "porque é mais empregador, mais importador e mais investidor". Esse é um ciclo que traz maior capacidade de se auto-alimentar. Como nota negativa, aponta o estudo do Iedi, esse ciclo tem demandado, proporcionalmente, mais consumo de energia.Em 2004, a indústria de transformação encerrou o ano com uma produção 8,5% maior. Para dar conta do recado, elevou em 2,7 p.p. o uso de seus recursos. Em 2007, a alta de 6% na produção foi obtida com um uso da capacidade 1,8 p.p. maior. Entre as razões para o melhor resultado estão a geração de empregos e o maior consumo de máquinas. (Valor Econômico - 03.03.2008)

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4 Indústria aquecida não afeta preços, diz Fiesp

.O departamento de Pesquisas e Estados Econômicos da Fiesp fez um estudo para avaliar a relação entre o nível de utilização da capacidade instalada da indústria (Nuci) e a taxa de inflação.A conclusão é que não há relação entre esses dois indicadores. Há períodos em que a expansão é conjunta, mas há períodos em que isso não acontece. Segundo o estudo, o câmbio é o principal fator para definir a inflação, muito mais importante do que o Nuci."O câmbio freia um eventual efeito sobre a inflação do crescimento do Nuci", diz Paulo Francini, diretor do departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp. Os períodos de expansão da economia com moeda apreciada geram respostas inflacionárias suavizadas, o que significa que os custos mais elevados não são repassados para os preços finais.Já quando o nível da capacidade instalada está em expansão, mas a moeda (o real) está mais desvalorizado, é mais fácil o repasse dos custos industriais. (Folha de são Paulo - 03.03.2008)

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5 Focus: estimativas do mercado

O mercado elevou suas previsões para a inflação brasileira neste ano e no próximo, segundo relatório Focus divulgado nesta segunda-feira. O prognóstico para o IPCA em 2008 passou de 4,40% na semana passada para 4,41% agora. Para 2009, a estimativa foi revista de 4,22 por cento para 4,30 %.A estimativa do mercado para a Selic no final deste ano ficou estável em 11,25%, enquanto para o fim de 2009 passou de 10,38 por cento para 10,50 por cento. Também foi mantida a estimativa para o crescimento econômico neste ano, em 4,5%. A projeção para a expansão em 2009 é de 4,03%, queda ante previsão anterior de 4,06%. (Reuters - 03.03.2008)

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6 Índice de confiança da indústria cresce 4,1%

A confiança da indústria na economia brasileira voltou a subir em fevereiro, após iniciar o ano em queda. A constatação é da FGV, que divulgou na sexta-feira a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação. Um dos principais indicadores do levantamento, o ICI, subiu 1,2%. Em janeiro, o resultado havia sido negativo: -2,1%. O nível de utilização de capacidade instalada, que indica a possibilidade e expansão da oferta industrial, subiu para 85,2% no período entre dezembro de 2007 e fevereiro deste ano. Foi a terceira alta consecutiva: nesse mesmo período no ano passado, o resultado havia sido de 83,6%, e na transição anterior, de 2006 para 2007, de 82,8%.. (DCI - 03.03.2008)

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7 Reforma "zera" imposto em alguns segmentos da indústria

O setor industrial será, na avaliação do governo, o principal beneficiado com a proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma tributária em trâmite na Câmara dos Deputados. Em encontro com aproximadamente 100 empresários de várias áreas, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que oIPI será foco de redução de alíquotas com a possibilidade, inclusive, de ser "zerado" em grande parte dos segmentos da indústria brasileira. Com a unificação de quatro tributos federais IVA-F, o IPI será mantido à parte como imposto regulatório da política industrial brasileira, incidindo majoritariamente, e com alíquotas elevadas, sobre bebidas e cigarros. (DCI - 03.03.2008)


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8 Renda familiar brasileira supera R$ 1 trilhão

A massa de renda das famílias brasileiras cresceu quase 20% nos últimos dois anos e levou o Brasil a subir no ranking mundial de consumo. Esse número corresponde a um acréscimo de R$ 194 bi na soma da renda de todas as famílias no País em relação a 2005, já descontada a inflação. Esse é o resultado de um estudo da consultoria MB Associados. Principal indicador da capacidade de consumo da população, a massa de renda do conjunto das famílias do País chegou a R$ 1,168 tri em 2007, estima a MB. Em 2005, era de R$ 975 mi. A diferença entre esses dois valores é explicada pela forte recuperação da renda e do emprego. Para este ano, a estimativa é de crescimento de 7,9% na massa de renda, para R$ 1,260 tri. Com isso, o aumento entre 2005 e 2008 seria de 29%. (Zero Hora - 03.03.2008)

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9 IPC-S fica em 0,0% no fim de fevereiro,menor desde julho de 2006

O IPC-S ficou em 0% na última leitura de fevereiro, depois da taxa de 0,97%vista em janeiro. O resultado foi 0,23 p.p. abaixo do apurado com base na tabela apurada em 22 de fevereiro. Este foi o menor resultado desde a terceira semana de julho de 2006, quando o ICP-S teve variação negativa de 0,04%. O dado foi divulgado FGV nesta segunda-feira. (Reuters - 03.03.2008)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial avançava 0,11% minutos atrás, a R$ 1,691 na compra e a R$ 1,693 na venda, com alta de 0,11%. Na abertura, marcou R$ 1,696. No mercado futuro, os contratos de abril negociados na BM & F registravam ganho de 0,14%, a R$ 1,701. Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial subiu 1,31%, a R$ 1,689 na compra e R$ 1,691 na venda. (Valor Online - 03.03.2008)

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Internacional

1 Argentina importará GNL durante inverno

A Argentina planeja importar, por via marítima,GNL no próximo inverno, para atenuar a escassez deste recurso já registrado em anos anteriores, informou a imprensa local. Fontes governamentais citadas sexta-feira pelo jornal "Clarín", de Buenos Aires, disseram que a companhia petrolífera Repsol YPF enviará à Argentina uma embarcação com GNL para fornecer à rede local "cerca de 8 milhões de metros cúbicos diários". A importação seria pelo dobro do valor que a Argentina paga atualmente pelo gás que compra da Bolívia. (Gazeta Mercantil - 03.03.2008)

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2 Rússia e Ucrânia não chegam a acordo

As companhias de gás da Rússia - Gazprom - e da Ucrânia - Naftogaz - não chegaram a um acordo para resolver as questões sobre o abastecimento do produto, anunciou neste domingo à AFP a Gazprom, que segue decidida a reduzir em um quarto o fornecimento do combustível para a Ucrânia, a partir de segunda-feira.Segundo a Gazprom, a Ucrânia não pagou integralmente a dívida pelo gás recebido em 2007. Os valores de 2008 seguem subindo, advertiu a Gazprom, que calcula a dívida atual em US$ 600 milhões. A Ucrânia, por sua vez, anunciou que já havia pago as dívidas de 2006 e 2007. A Gazprom afirmou que a Comissão Européia foi advertida da evolução da situação.(Jornal do Commercio - 03.03.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde J. de. Nova tendência para a Elasticidade-Renda da Demanda de Energia Elétrica no Brasil. IFE n. 2.215, Rio de Janeiro, 03 de março de 2008.

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2 VIGLIANO, Ricardo. Coisa do passado. Revista Brasil Energia. Rio de Janeiro, fevereiro de 2008.

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3 VIANNA, Luiz Fernando Leone ."Os especialistas de plantão do setor elétrico".Canal Energia.Rio de Janeiro, 25 fevereiro 2008. Opinião

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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