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IFE: nº 2.212 - 27 de fevereiro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
CCEE: 100% de adimplência no MSCD
2 Aneel define quota de CCC em R$ 3 bi
3 Usina Luiz Carlos Barreto coloca em operação primeira unidade modernizada
4 Eólicas podem adicionar mais 6 mil MW médios ao sistema

Empresas
1 São Paulo divulga edital do leilão da Cesp
2 Copel ameaça ir à Justiça para participar de leilão da Cesp
3 Energias do Brasil estuda parcerias para leilão da Cesp
4 EDP investe em fontes renováveis no Brasil
5 Revisão da Cosern e Coelba em audiência
6 Celesc vende energia de PCH
7 Cummins vende 27% mais
8 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste têm alta de 0,7%
2 Submercado Sul chega a 51%
3 Reservatórios atingem 46% no Nordeste

4 Submercado Norte registra alta de 0,5%

Meio Ambiente
1 BNDES aprova novo fundo de investimento

Gás e Termelétricas
1 Lula: investimentos na Bolívia só terão efeito em 2012
2 Argentina mostra irritação com declaração de Gabrielli
3 Bolívia "intercede" a favor da Argentina
4 Energias do Brasil inscreve térmica a gás em leilão
5 Protocolo para Seival II

Grandes Consumidores
1 Siderúrgica produz mais, mas exporta menos aço
2 Aço sobe até 12% e terá nova elevação
3 Chineses podem ampliar compras no exterior
4 Justiça mantém decisão que obriga a Vale a pagar R$ 1,8 bilhão para a União

Economia Brasileira
1 Arrecadação cresce 18% mesmo sem CPMF
2 Estímulo às exportações de manufaturados sai em março

3 Investimento ficará em 31% do PIB em 2008
4 Déficit da Previdência tem alta de 30%, para R$ 5,088 bilhões
5 Inflação cai em fevereiro, dizem IBGE e Fipe
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Artigo "Política energética da União Européia: rumo ao dissenso"
2 Cristina Kirchner afirma que oferta de energia vai crescer 11% este ano
3 Flórida diz que apagão acabou

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde J. de; Leite, André Luís S. Política energética da União Européia: rumo ao dissenso. IFE n. 2.212, Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2008.
2 GOVERNO do Estado de São Paulo. Edital n. SF/001/2008 - Alienação de ações do capital social da CESP. São Paulo, fevereiro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 CCEE: 100% de adimplência no MSCD

A CCEE contabilizou e liquidou R$ 36,3 milhões em negócios com energia por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) em janeiro deste ano. O valor corresponde a uma adimplência de 100%. Participaram da liquidação 49 agentes, sendo 32 devedores e 17 credores. A primeira liquidação financeira do MCSD foi realizada em maio de 2007. "Os 100% de adimplência apurados indicam que os agentes estão cumprindo integralmente suas obrigações, comportamento típico deste mercado", afirmou o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado. (Brasil Energia - 26.02.2008)

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2 Aneel define quota de CCC em R$ 3 bi

A quota anual da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) foi fixada em R$ 3 bilhões para este ano pela Aneel, o que fará com que a conta de luz fique 0,18%, em média, mais cara ao consumidor brasileiro. O valor aprovado pela Aneel, nesta terça-feira (26), é 4,6% maior do que o definido para 2007 (R$ 2,870 bilhões). A Eletrobrás apresentou necessidade de R$ 3,796 bilhões na quota de consumo, o que representaria um valor 32,2% maior na comparação com 2007 e um impacto de 1,05% na conta de energia elétrica do brasileiro. A diferença entre o valor aprovado pela Aneel e o apresentado pela Eletrobrás decorre da redução da previsão de crescimento do mercado de Sistemas Isolados e o reembolso do passivo ICMS. O valor do reembolso de ICMS considerado no montante de CCC em 2008 é de R$ 234 milhões. (Info Money - 26.02.2008)

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3 Usina Luiz Carlos Barreto coloca em operação primeira unidade modernizada

Após passar por processo de modernização, a primeira das seis unidades geradoras da Usina Luiz Carlos Barreto de Carvalho entrou em operação comercial na última sexta-feira, 22 de fevereiro. De acordo com Furnas, a modernização não tem como principal objetivo o aumento da potência, mas sim uma maior disponibilidade operacional, que diminui as necessidades de intervenções para manutenção. A usina, localizada no município de Pedregulho, em São Paulo, tem potência instalada de 1.050 MW. Na modernização da usina, Furnas está investindo R$ 451,6 milhões e a última unidade modernizada deverá entrar em operação até 2011. (CanalEnergia - 26.02.2008)

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4 Eólicas podem adicionar mais 6 mil MW médios ao sistema

Um novo estudo da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) mostra que o Brasil pode estar desperdiçando uma fonte importante em tempos de reservatórios vazios, térmicas a todo vapor e PLD nas alturas. O relatório "Estudo do Impacto da Implantação de Usinas Eólicas na Oferta de Energia do Sistema Interligado Nacional" mostra que o país poderia adicionar 6 mil MW médios de energia assegurada de empreendimentos eólicos, quase 70% da demanda do Nordeste no ano passado. O estudo ressalta que esses números partem de um cálculo tímido, levando em consideração 75 mil MW brutos, com um fator de aproveitamento de 20% e um fator de capacidade de 40%. (CanalEnergia - 26.02.2008)

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Empresas

1 São Paulo divulga edital do leilão da Cesp

O estado de São Paulo divulgou nesta terça-feira, 26 de fevereiro, o edital de licitação da Cesp previsto para 26 de março, às 10 horas, na Bovespa. O estado colocará a venda 116.591.921 ações, sendo 87.663.652 ações ON - equivalente a 80,3% do total -, e 28.928.269 ações PNB, 13,76% do disponível no mercado. O preço mínimo foi confirmado em R$ 49,75, o que põe a participação estadual em R$ 5,8 bilhões.Serão reservadas ainda 16.375.134 ações ON para os funcionários da Cesp, das quais 689.430 ações serão vendidas com deságio por R$ 24,88. Para ler o edital na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 26.02.2008)

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2 Copel ameaça ir à Justiça para participar de leilão da Cesp

A direção da Copel ameaçou recorrer à Justiça para participar do leilão da Cesp, a estatal energética de São Paulo. Uma cláusula no edital do leilão, marcado para 26 de abril, impede que empresas públicas de outros Estados participem da disputa. Em nota, o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, informou que o departamento jurídico da empresa estuda como ter direito a participar do processo de compra da Cesp. "Caso os estudos concluam que disputar o leilão da Cesp pode representar um bom negócio, iremos à Justiça para defender o que acreditamos ser nosso direito", afirma. (Folha de são Paulo - 27.02.2008)

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3 Energias do Brasil estuda parcerias para leilão da Cesp

A Energias do Brasil só estava aguardando a divulgação do edital do leilão da Cesp, o que aconteceu nesta terça-feira, 26 de fevereiro, para definir a forma de participação no certame previsto para março. Segundo António Pita de Abreu, diretor-presidente da Energias do Brasil, a empresa deve concorrer como integrante de um consórcio. "É um ativo muito grande que torna a participação individual difícil para qualquer player", analisa o executivo. (CanalEnergia - 26.02.2008)

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4 EDP investe em fontes renováveis no Brasil

Hoje, é cada vez mais comum encontrar multinacionais e mesmo grupos brasileiros estudando projetos que diversifiquem sua geração. À luz da nova tendência, quem deu a última tacada foi a Energias do Brasil. Holding controlada pela portuguesa EDP e que consolida os ativos de comercialização, geração e distribuição do insumo no país, a companhia resolveu criar uma nova unidade de negócios, a Enernova, cuja responsabilidade é agrupar os investimentos em PCHs, em geração a partir do bagaço de cana-de-açúcar e em eólicas. A julgar pelo planejamento estratégico, as intenções da Enernova estão longe de serem modestas. "Nossa meta é gerar mais de 1000 MW dessas fontes alternativas a partir de 2012", diz António Pita de Abreu, que assumiu o posto de diretor-presidente da Energias do Brasil no início deste ano. (Valor Econômico - 27.02.2008)

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5 Revisão da Cosern e Coelba em audiência

A Aneel submete à audiência pública a partir da próxima quinta-feira (28/2) as propostas de revisão tarifária das distribuidoras Cosern e Coelba. Os índices médios preliminares negativos foram aprovados nesta terça-feira (26/2) pela Aneel. Os índices definitivos passam a vigorar em 22 de abril. O índice preliminar médio aprovado para a distribuidora potiguar prevê uma queda de 9,39% nas tarifas de energia, já a concessionária baiana terá revisão negativa de 14,34%. De acordo com a agência, a redução da tarifa é fruto da maior produtividade das empresas e do menor custo médio de capital. A Cosern atende cerca de 950 mil unidades consumidoras, espalhadas por 167 municípios do Rio Grande do Norte. A Coelba possui um mercado de 4,3 mil unidades consumidoras, em 415 municípios baianos. (Brasil Energia - 26.02.2008)

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6 Celesc vende energia de PCH

A Celesc promoverá em 3 de março e, em caso de disponibilidade de energia, em 10 de março de 2008, leilão para venda de energia elétrica de suas PCHs. O volume de energia ofertada para as duas rodadas será divulgado aos agentes habilitados até as 12h do dia dos leilões. Os interessados devem habilitar-se até as 18h de 29 de fevereiro de 2008. (Brasil Energia - 26.02.2008)

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7 Cummins vende 27% mais

A Cummins Power Generation faturou US$ 76,3 milhões em sua operação brasileira em 2007, 27% mais sobre o registrado em 2006. As vendas no mercado interno atingiram a marca de US$ 48,3 milhões contra US$ 36 milhões do período anterior. Já as exportações passaram de US$ 24 milhões para US$ 28 milhões, graças, principalmente, ao boom de 133% na demanda verificada na Argentina. (Brasil Energia - 26.02.2008)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-02-2008, o IBOVESPA fechou a 65.182,61 pontos, representando uma alta de 0,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,10 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,12% fechando a 17.665,56 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,94 ON e R$ 27,30 PNB, baixa de 1,32% e alta de 1,11%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 27-02-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 26,89 as ações ON, baixa de 0,19% em relação ao dia anterior e R$ 27,00 as ações PNB, baixa de 1,10% em relação ao dia anterior. (Investshop - 27.02.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste têm alta de 0,7%

Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste têm alta de 0,7%, atingindo 63,5% do volume. O índice está 2,2% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Itumbiara e Jaguari operam com 59,33% e 63,2%, respectivamente. (CanalEnergia - 26.02.2008)

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2 Submercado Sul chega a 51%

O nível dos reservatórios do submercado Sul chega a 51%, com baixa de 0,2%. O índice está 32,2% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Barra Grande trabalha com 44,63% da capacidade de armazenamento. (CanalEnergia - 26.02.2008)

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3 Reservatórios atingem 46% no Nordeste

Os reservatórios atingem 46% do volume acumulado no submercado Nordeste, com alta de 0,5%. O índice está 26,1% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 36,01% da capacidade. (CanalEnergia - 26.02.2008)

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4 Submercado Norte registra alta de 0,5%

Os reservatórios do submercado Norte registram alta de 0,5%, atingindo 42,9% do volume acumulado. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 39,48% da capacidade armazenada. (CanalEnergia - 26.02.2008)

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Meio Ambiente

1 BNDES aprova novo fundo de investimento

O BNDES aprovou a criação do primeiro Fundo de Investimento em Participações do Brasil voltado exclusivamente para projetos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) previsto no Protocolo de Kyoto. Trata-se do Fundo Brasil Sustentabilidade (FBS), com participação da BNDESPAR de R$ 100 milhões, limitada a uma parcela de 40% do valor total do Fundo. O patrimônio ficará entre R$ 250 milhões e R$ 400 milhões. O novo Fundo terá como gestor a Latour Capital do Brasil Ltda, empresa de investimentos independente classificada no processo seletivo realizado pelo Comitê de Mercado de Capitais do BNDES. (Jornal do Commercio - 27.02.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Lula: investimentos na Bolívia só terão efeito em 2012

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as dificuldades energéticas da Argentina e do Brasil vão durar os próximos quatro anos. Em entrevista exibida pelo canal de TV argentino TN (Todo Notícias), na segunda-feira à noite, Lula afirmou que os investimentos para exploração de gás na Bolívia são urgentes, mas só terão efeito em 2012. "Até 2012, vamos ter que tirar quase que da própria pele para atender às necessidades do mercado argentino, do mercado brasileiro", destacou. O presidente Lula voltou a afirmar que a expansão econômica do Brasil e da Argentina tem levado à maior demanda de energia, o que não foi previsto no passado. (Jornal do Commercio - 27.02.2008)

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2 Argentina mostra irritação com declaração de Gabrielli

O governo argentino está "profundamente irritado" com as declarações do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, durante sua passagem por Buenos Aires, na última sexta-feira, de que "o Brasil não cederá nenhuma molécula de gás à Argentina". A presidente Cristina Fernández de Kirchner tratou ontem de deixar claro seu mal-estar por estas declarações durante discurso na Casa Rosada. Para ela, as palavras de Gabrielli foram na direção oposta da solidariedade que os chefes-de-Estado da Argentina, Brasil e Bolívia, reunidos no último sábado, decidiram adotar em relação à energia. (Jornal do Commercio - 27.02.2008)

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3 Bolívia "intercede" a favor da Argentina

Apesar de ter recebido um sonoro "não" do governo brasileiro, no último sábado, a Bolívia insiste para que a Petrobras ceda 1,4 milhão de metros cúbicos diários de gás natural para a Argentina no período do inverno. A negativa do presidente Lula, durante a reunião de Buenos Aires, não impediu que esse tema continuasse entre as hipóteses que serão analisadas pelos ministros dos três países, em março, para contornar a escassez de fontes de energia na região. (Gazeta Digital - 27.02.2008)

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4 Energias do Brasil inscreve térmica a gás em leilão

A Energias do Brasil inscreveu uma térmica a gás natural projetada para ser erguida no Espírito Santo no leilão A-5 previsto para 16 de julho. O projeto Norte Capixaba terá capacidade de 500 MW. A empresa negocia um termo de compromisso com a Petrobras para a entrega do gás natural necessário para operação. A estimativa é que a usina consuma 2,3 milhões de metros cúbicos por dia para gerar a potência prevista. Segundo Hugo de Souza, diretor da Energias do Brasil, a empresa espera fecha o termo para entregar no dia 5 de março, prazo final para apresentação de documentação para habilitação técnica. (CanalEnergia - 26.02.2008)

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5 Protocolo para Seival II

A MPX Energia e o governo do estado do Rio Grande do Sul assinam amanhã (27/2) protocolo de intenções para a construção da térmica a carvão mineral Seival II, no município de Candiota. A usina demandará investimentos da ordem de R$ 1,8 bilhão e terá capacidade de geração de 600 MW. As obras da usina devem começar em 2009 e planta deve iniciar a operação em 2011. A térmica usará a tecnologia Clean Coal Technology (CCT) para controle de emissões atmosféricas na queima e na pós-queima de carvão. (Brasil Energia - 26.02.2008)

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Grandes Consumidores

1 Siderúrgica produz mais, mas exporta menos aço

A produção de aço no Brasil apresentou expansão de quase 10% em janeiro, na comparação com o mesmo período do de 2006. As vendas ao mercado interno, no entanto, cresceram ainda mais e forçaram as siderúrgicas a reduzir exportações. A produção de aço bruto no país, no mês passado, chegou a 2,97 milhões de toneladas, ante 2,7 milhões de toneladas de janeiro de 2006, segundo o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). A produção de laminados foi de 2,2 milhões de toneladas, o que representou alta de 11,4% sobre janeiro de 2007. (Folha de são Paulo - 27.02.2008)

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2 Aço sobe até 12% e terá nova elevação

Mesmo com o reajuste médio de 10% a 12% no preço do aço, previsto para entrar em vigor a partir da segunda quinzena de março, as siderúrgicas brasileiras devem adotar uma nova tabela de preços já no próximo trimestre, uma vez que suas cotações estão abaixo da média internacional. Segundo Christiano Freire, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, o preço do produto teve uma alta de aproximadamente US$ 200 no mercado global, enquanto os reajustes brasileiros ficaram abaixo da média. (DCI - 27.02.2008)

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3 Chineses podem ampliar compras no exterior

A associação da indústria de siderurgia da China disse que as empresas do setor do país devem ampliar seus investimentos no exterior em matérias-primas como minério de ferro e coque. "As siderúrgicas chinesas devem ampliar a cooperação no exterior, fortalecer seus investimentos em mineração lá fora e construir uma base segura e de longo prazo em minério de ferro e coque por meio de parcerias ou de aquisições", disse, em nota no site da entidade, o seu secretário-geral. (Folha de São Paulo - 27.02.2008)

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4 Justiça mantém decisão que obriga a Vale a pagar R$ 1,8 bilhão para a União

A Procuradoria Federal, junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral, obteve decisão na 13ª Vara do Distrito Federal para manter o pagamento de R$ 1,8 bilhão pela Vale à União. O valor corresponde à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais cobrado pelo DNPM, que, segundo os municípios de Minas Gerais que deram origem à ação, a mineradora deixou de recolher corretamente de janeiro de 1991 a dezembro de 2006. (DCI - 27.02.2008)

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Economia Brasileira

1 Arrecadação cresce 18% mesmo sem CPMF

No primeiro mês sem a cobrança da extinta CPMF, a arrecadação do governo federal aumentou em níveis muito superiores aos da inflação e do crescimento da economia. Recorde para um mês de janeiro, a receita foi de R$ 62,6 bilhões, uma expansão de 20% acima da inflação em relação ao mesmo período do ano passado -ou de 18,3%, se descontada a arrecadação residual da extinta contribuição sobre movimentação financeira. Em valores absolutos, o caixa do governo foi reforçado, num único mês, em R$ 9,6 bilhões, excluindo da conta os R$ 875 milhões em recolhimentos remanescentes da CPMF. É praticamente toda a arrecadação adicional estimada pelo governo para todo o ano com a melhora da economia. A perda estimada com o fim da CPMF é de R$ 39,3 bilhões no ano. A maior preocupação do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, foi qualificar o desempenho do mês como "atípico", ou seja, decorrente de fatores que não se repetirão ao longo do ano. (Folha de são Paulo - 27.02.2008)

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2 Estímulo às exportações de manufaturados sai em março

Os incentivos do governo federal às exportações dos produtos industrializados, que prevêem a redução e/ou isenção de tributos como medida para compensar a valorização do real em relação ao dólar, serão anunciados em meados de março como parte da nova Política Industrial brasileira. A informação, prestada esta semana, é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Conforme o ministro, "as medidas de incentivo às exportações dos produtos manufaturados estarão incluídas na nova Política Industrial que o governo espera divulgar em meados de março. Elas já foram aprovadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e devem ser submetidas ao Congresso Nacional logo após a votação do orçamento federal", disse. (DCI - 27.02.2008)

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3 Investimento ficará em 31% do PIB em 2008

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, reiterou ontem que o governo tem como meta para este ano aumentar a taxa de investimentos na economia para 21% do PIB. Em 2007 a taxa ficou acima de 18% - segundo ele, "um fato inédito nos últimos anos". De acordo com Miguel Jorge, para viabilizar esta meta, o BNDES terá papel fundamental na liberação de financiamentos para as indústrias. (DCI - 27.02.2008)

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4 Déficit da Previdência tem alta de 30%, para R$ 5,088 bilhões

A Previdência Social registrou em janeiro um déficit de R$ 5,088 bilhões, um crescimento de 30,7% sobre o mesmo mês de 2007, que havia sido de R$ 3,894 bilhões. A arrecadação em janeiro somou R$ 11,206 bilhões, uma alta de 12,2% na comparação com o primeiro mês de 2007. Já as despesas somaram R$ 16,295 bilhões, um aumento de 17,4% em relação a janeiro do ano passado. O secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, disse que o grande número de sentenças judiciais pagas em janeiro - no total de R$ 2,44 bilhões - representa quase metade da previsão de pagamentos judiciais deste ano. A projeção para 2008 é que as despesas judiciais somem R$ 5,16 bilhões. A outra parte das sentenças que o INSS ainda deve este ano deverá ser paga ao longo dos próximos meses, segundo ele. (DCI - 27.02.2008)

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5 Inflação cai em fevereiro, dizem IBGE e Fipe

Os gastos com educação pressionaram o IPCA-15, prévia do índice oficial de inflação do governo, que ficou em 0,64% em fevereiro, ante 0,70% em janeiro, segundo divulgou ontem o IBGE. Os grupos Educação e Alimentação e Bebidas, com inflação de 3,61% e 1,13%, respectivamente, contribuíram com 0,25 ponto percentual cada um no índice, sendo responsáveis por cerca de 80% da taxa de fevereiro. O aumento de 4,09% nas mensalidades das escolas e de 4,32% nas de cursos diversos, como idioma e informática, foi o fator que mais pressionou o índice geral. Com apuração restrita à cidade de São Paulo, o IPC da Fipe apurou elevação de 0,16% nos preços na terceira prévia de fevereiro. O índice ficou abaixo do registrado no levantamento anterior (0,22%) e foi o menor desde a segunda prévia do mês de novembro de 2007, cuja variação foi de 0,05%. (Folha de são Paulo - 27.02.2008)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial recua na abertura dos negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,678 na compra e a R$ 1,680 na venda, com perda de 0,23%. Na abertura, marcou R$ 1,681. No mercado futuro, os contratos de março negociados na BM & F diminuíam 0,32%, a R$ 1,678. Ontem, o dólar comercial caiu 1,28%, a R$ 1,682 na compra e R$ 1,684 na venda. (Valor Online - 27.02.2008)

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Internacional

1 Artigo "Política energética da União Européia: rumo ao dissenso"

Em artigo intitulado "Política energética da União Européia: rumo ao dissenso", os professores Nivalde J. de Castro e André Luís S. Leite analisam os rumos da política energética da União Européia. Os autores mostram que há uma crescente dependência de insumos energéticos importados. Mostram também que há uma tendência ao desenvolvimento e aplicação de políticas menos liberais no setor energético. Tais políticas caminham na direção contrária às políticas pró-mercado da década de 1990 e ao próprio processo de integração europeu. Concluem os autores que somente uma política energética comum seria capaz de garantir o abastecimento com segurança energética como um todo. No entanto, pelas evidências empíricas disponíveis, o que está prevalecendo é a política do "cada um por si." Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.02.2008)

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2 Cristina Kirchner afirma que oferta de energia vai crescer 11% este ano

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou ontem que a oferta de energia no país vai crescer este ano 11%. Ela também defendeu a entrada da Venezuela no Mercosul, pela importância que o país tem na equação energética da região. A presidente sublinhou em várias oportunidades que a reunião com os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Bolívia, Evo Morales, no sábado teve por objeto e conseguiu a formação de um grupo coordenador para administrar racionalmente a troca energética que é feita na região. (DCI - 27.02.2008)

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3 Flórida diz que apagão acabou

Um grande apagão no sul da Flórida foi controlado e a energia está sendo reestabelecida, afirmou uma porta-voz da agência que supervisiona as redes de linhas de transmissão de alta voltagem nesta terça-feira. Linda Campbell, do Florida Reliability Coordinating Council, disse que relatórios preliminares mostraram que um problema na substação de Dade County, o que levou à perda de uma linha de transmissão e ao fechamento das plantas da Florida Power & Light, uma unidade do FPL Group. Uma porta-voz da FPL Group disse que o reator nuclear de Turkey Point na Flórida parou de funcionar devido a uma queda da energia na área externa, mas não comentou as causas dessa queda de energia. (Gazeta Mercantil - 27.02.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde J. de; Leite, André Luís S. Política energética da União Européia: rumo ao dissenso. IFE n. 2.212, Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 GOVERNO do Estado de São Paulo. Edital n. SF/001/2008 - Alienação de ações do capital social da CESP. São Paulo, fevereiro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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