l IFE: nº 2.210 - 25
de fevereiro de 2008 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Energia fica mais cara no mercado livre e gera disputa judicial A elevação do
preço da energia elétrica no mercado livre em janeiro, gerada pela demora
na chegada das chuvas de verão, provocou uma "tsunami" nas relações entre
compradores e vendedores, cujo desfecho definitivo só será conhecido dia
18 de março, quando a CCEE liquida os contratos realizados em janeiro.
Houve uma chuva de ações judiciais de compradores contra vendedores que
desistiram de honrar contratos previamente assinados. As liminares foram
obtidas na Justiça pela ArcelorMittal, Cien (do grupo Endesa), Cemig e
Rede Comercializadora de Energia, ADM do Brasil e AES Infoenergy contra
as comercializadoras União, Ecom Energia, Delta Comercializadora e a própria
Rede, que não registraram contratos de venda no mercado atacadista. Pelas
regras do mercado, cabe ao vendedor fazer o registro e o comprador deve
apenas ratificar. (Valor Econômico - 25.02.2008) 2 Energia de reserva: CCEE será responsável por arrecadar encargo O custo da geração
da energia de reserva será rateado por todos os consumidores através de
um encargo, cuja arrecadação ficará a cargo da CCEE. Segundo o presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, os clientes cativos pagarão o encargo por
meio das distribuidoras, enquanto os clientes livres o quitarão diretamente
na CCEE. Já os autoprodutores pagarão o encargo sobre as usinas que estiverem
localizadas fora da planta industrial. Além do custo, ficou definido que
as usinas vencedoras do leilão de energia de reserva contarão com uma
linha de financiamento do BNDES. Essa foi uma das condições criadas pelo
governo, no sentido de viabilizar a entrada dessa usina no sistema. (APMPE
- 22.02.2008) O MME publicou
nesta sexta-feira (22/2) portaria no Diário Oficial da União que aprova
o Plano Decenal de Expansão de Energia (2007/2016), elaborado pela EPE.
Quanto aos setores de petróleo e de gás natural, são analisadas as reservas,
a previsão da produção, a oferta de derivados de petróleo e de gás natural,
realizando-se um balanço com a previsão do mercado nacional destes energéticos,
em dez anos, com indicações dos montantes de importação e de exportação.
No caso do petróleo, o País deve manter, neste horizonte decenal, a auto-suficiência,
enquanto que para o gás natural haveria uma necessidade de importação,
por meio de gasodutos e de unidades de GNL. Sobre os combustíveis líquidos,
oriundos da biomassa, são analisadas as perspectivas para o etanol, no
mercado nacional e internacional, bem como o biodiesel. São também consideradas
as potencialidades para o carvão mineral, com ênfase na geração termelétrica.
(Brasil Energia - 22.02.2008) 4 Abrace inicia reestruturação gerencial com reeleição
de integrantes de conselho diretor 5 Declaradas de utilidade pública terras em SP e RJ A Aneel declarou
de utilidade pública terras em São Paulo e no Rio de Janeiro necessárias
à implantação de empreendimentos de geração e transmissão. Em São Paulo,
as terras servirão para a passagem da linha de transmissão, ramal Colômbia
2, em circuito duplo, em 138 kV de tensão e 11,08 quilômetros de extensão,
de propriedade da CPFL. No Rio de Janeiro, a Aneel declarou de utilidade
pública uma faixa de terra de cinco metros de largura, necessária ao estabelecimento
de faixa de segurança para a linha de transmissão que conectará a casa
de força à tomada d'água da PCH Santa Rosa II, em 13,8 kV, de propriedade
da empresa Santa Rosa. (CanalEnergia - 25.02.2008) 6 Artigo "O PAC e o setor elétrico: desafios para o abastecimento do mercado brasileiro (2007-2010)" O texto dos
pesquisadores do IPEA, Bolívar Pêgo e Carlos Álvares da Silva Campos Neto,
tem como objetivo geral descrever o PAC, fazer uma análise recente da
evolução do setor elétrico brasileiro, assim como do PAC enquanto instrumento
de crescimento do setor elétrico. Como objetivo específico, analisa se
o crescimento da oferta de energia elétrica, inserida no PAC, é suficiente
para atender o crescimento da demanda de 2007 a 2010. Para a análise do
objetivo específico foram criados dois cenários de crescimento da oferta
e da demanda de energia elétrica, tendo ambos como base a capacidade instalada
de 100 mil MW: i) cenário 1, com dados do MME; e ii) cenário 2, com dados
do PAC (2007-2010). O resultado da análise constata que o abastecimento
do mercado de energia elétrica para os próximos anos não está compatível
com o crescimento da oferta explicitada no PAC. Para ler o texto na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 25.02.2008)
Empresas 1 Energipe liga 3,2 mil residências Entre outubro
de 2007 e fevereiro deste ano, a Energipe contabilizou a ligação de 3.220
residências na zona rural por meio do programa Luz para Todos. Há 22 dias
à frente da presidência da distribuidora, Eduardo Alves Montovani, apresentou
o resultado ao governador de Sergipe, Marcelo Déda. Segundo o dirigente,
a meta é integrar 26.608 unidades consumidoras à rede de distribuição
básica até 2010, o que deve beneficiar 130 mil sergipanos. O estado entra
com 10% dos recursos na parceria, que envolve um investimento total de
R$ 140 milhões. (Brasil Energia - 22.02.2008) 2 Celesc Distribuição vai investir R$ 340 mi este ano A Celesc Distribuição planeja investir R$ 340 milhões para aumentar a segurança e a qualidade no fornecimento de energia em Santa Catarina. Segundo Eduardo Pinho Moreira, presidente da Celesc, o objetivo do plano de investimentos deste ano é atender a crescente demanda de energia devido à expansão da economia local acima da média nacional. A empresa vai construir subestações em 11 municípios, além de realizar obras de melhoria e ampliação de outras unidades. "Queremos melhorar os índices de qualidade - DEC e FEC - e atender os grandes empreendimentos em construção", afirma o executivo. O executivo também destaca que os investimentos no interior vão garantir a expansão econômica do estado. A empresa quer ainda informatizar e centralizar a gestão que está espalhada por 16 escritórios regionais. (CanalEnergia - 22.02.2008) No pregão do
dia 22-02-2008, o IBOVESPA fechou a 64.608,78 pontos, representando uma
alta de 1,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,05
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,85%
fechando a 17.354,56 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 26,40 ON e R$ 26,35 PNB, alta de 5,39%
e 5,82%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 25-02-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 26,39 as ações ON, baixa de 0,04% em relação ao dia anterior e R$
25,86 as ações PNB, baixa de 1,86% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 25.02.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica Além de
discutir a situação imediata das usinas termelétricas, os integrantes
do CMSE devem analisar, na reunião da quinta-feira, qual será o nível
meta de segurança que os reservatórios das hidrelétricas deverão apresentar
no fim de 2008. A idéia é evitar novos sustos, como o ocorrido em janeiro,
quando a escassez de chuva em pleno início do período úmido obrigou o
governo a acionar diversas termelétricas de uma única vez, para poupar
água nos lagos das usinas. O nível meta de segurança deverá ter um mecanismo
semelhante ao da meta de inflação do Banco Central. No caso da autoridade
monetária, para conter a inflação e mantê-la dentro do previsto na meta,
o principal instrumento é a taxa básica de juros, a Selic. (Jornal do
Commercio - 25.02.2008) 2 Maranhão quer exportar energia Nos próximos anos, o Maranhão se tornará auto-suficiente na produção de energia e repassará carga para outros centros consumidores por meio do SIN graças à contrução da hidrelétrica de Estreito (1.087 MW) e da TermoMaranhão (350 MW), no Distrito Industrial de São Luís. O modesto consumo de 380 MW no estado, segundo dados do governo, permitirá que as unidades geradoras transfiram eletricidade para outras regiões do Nordeste em caso de seca intensa, afirmou o governador Jackson Lago. Os dois projetos foram debatidos pelo governador com o diretor de Novos Negócios e Meio Ambiente da MPX Energia, Paulo Monteiro, e o representante da Energias de Portugal (EDP), Pedro Sigarda. (Brasil Energia - 22.02.2008) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 23/02/2008 a 29/02/2008. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Governo pode desligar térmicas As chuvas intensas que vêm caindo no Sudeste do País nas últimas semanas podem levar o governo a desligar ao menos parte das usinas termoelétricas movidas a óleo que foram acionadas no início do ano para poupar água nos reservatórios das hidrelétricas. A ordem para que algumas termoelétricas deixem de funcionar pode ser dada na quinta-feira, durante reunião do CMSE. 'No Sudeste dá pra avaliar (a possibilidade de desligar térmicas). Pode ser que desliguemos, pelo menos, algumas', admitiu o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. (O Estado de São Paulo - 25.02.2008) 2 Brasil quer dados exatos sobre a produção boliviana de gás Na primeira
reunião do grupo de trabalho formado por ministros da Argentina, Bolívia
e Brasil para discutir a carência de energia na região, o governo brasileiro
cobrará dados atualizados sobre a produção e as necessidades de cada país.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou de informações desencontradas
e insistiu que o grupo de trabalho precisa pensar em ações de médio e
longo prazo, e não se restringir a necessidades imediatas. (Zero Hora
- 25.02.2008) 3 Fornecimento de gás boliviano pode voltar à pauta em março Os presidentes
de Brasil, Bolívia e Argentina se reunirão no final de março, em La Paz,
para analisar as soluções apresentadas por uma comissão de ministros sobre
as cotas de fornecimento de gás a brasileiros e argentinos, informou ontem
o presidente boliviano, Evo Morales. Na data, deverão ser avaliados detalhes
e avanços do grupo de trabalho anunciado no sábado, cuja coordenação ficará
a cargo dos ministros de energia dos países, que busca alternativas para
aumentar a produção e a infra-estrutura de cada país no tema. (DCI - 25.02.2008)
4 Petrobras não pretende ceder gás boliviano à Argentina, diz Gabrielli O presidente
da Petrobras, José Sergio Gabrielli, reafirmou que o Brasil não poderá
permitir o envio de gás boliviano para a Argentina. Gabrielli disse nesta
sexta-feira, 22 de fevereiro, que o despacho térmico aumentou 600% nos
últimos seis meses, tornando necessário o envio dos 30 milhões de metros
cúbicos de gás diários importados pelo acordo do Brasil com a Bolívia,
diferentemente do ano passado. Ele ressaltou, porém, que não falava em
nome do governo. (CanalEnergia - 22.02.2008) 5 Lula diz que acordo nuclear com Argentina dará exemplo ao mundo Brasil e Argentina decidiram na sexta-feira desenvolver um reator nuclear para aliviar a demanda crescente de energia elétrica nos dois países. Planejam criar uma empresa binacional de enriquecimento de urânio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente argentina Cristina Kirchner assinaram uma extensa lista de acordos e cooperação, que inclui energia, defesa e obras de infra-estrutura. (Reuters - 22.02.2008) 6 Concessão da Termoceará é transferida para a Petrobras A empresa Termoceará foi autorizada pela Aneel a transferir para a Petrobras a concessão para exploração da usina Termoceará, localizada no município de Caucaia, no Ceará. A Aneel também autorizou a regularização da potência da usina, que passou de 312 MW para 220 MW. A redução se deve ao cancelamento da implantação da segunda etapa, que teria a inclusão de um gerador de 70 MW, e da revisão da potência da central geradora de 242 MW para 220 MW. A agência também autorizou a Orteng Equipamentos e Sistemas a transferir para a Retiro Baixo Energética a concessão para implantar e explorar o aproveitamento hidrelétrico Retiro Baixo, localizado nos municípios de Curvelo e Pompeu, em Minas Gerais. Com potência de 82 MW, a usina tem previsão de entrada em operação comercial para março de 2009. (CanalEnergia - 22.02.2008) 7 Térmicas somente a biodiesel O biodiesel poderá ser o único combustível das termelétricas nacionais em 15 anos. A Projeto de Lei do deputado Homero Pereira (PR-MT) trâmita na Câmara dos Deputados. De acordo com o texto, a substituição do carvão mineral e dos combustíveis derivados de petróleo pelo bicombustível será progressiva, atingindo 50% em cinco anos, 80% em dez anos e, 100% em 15 anos. (Brasil Energia - 22.02.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale já obteve reajuste para 70% das vendas A Vale já conseguiu
reajustar o preço de 70% das vendas de minério de ferro previstas para
este ano. O diretor-executivo de ferrosos da mineradora, José Carlos Martins,
disse à Gazeta Mercantil alguns dos argumentos que convenceram japoneses,
coreanos, ingleses, alemães e chineses a aceitarem o aumento de 71% para
o minério de ferro de Carajás, que responde por cerca de um terço da produção
total, e de 65% para a matéria-prima explorada em outras jazidas. (Gazeta
Mercantil - 25.02.2008) 2 Mercado pode ter falta de aço em 2008 Sem aumentos
de capacidade produtiva previstos para este ano, as siderúrgicas devem
enfrentar dificuldades para abastecer toda a demanda do mercado interno.
A expectativa é de que as encomendas da indústria manterão o ritmo acelerado
de 2007, esbarrando na capacidade das usinas, que já operam a todo vapor.
Segundo estimativas do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda),
se o crescimento do consumo de aços planos alcançar 15% este ano sobre
as 11,7 milhões de toneladas do ano passado, a demanda chegará muito perto
da capacidade de produção, que é de 14 milhões de toneladas. "Podem surgir
problemas de abastecimento no segundo semestre", disse o presidente do
Inda, Christiano da Cunha Freire. (Gazeta Digital - 25.02.2008) 3 Aço e energia pressionam custos da indústria A onda de reajustes
do minério de ferro começa a pressionar os preços do aço, ao mesmo tempo
em que a energia elétrica volta a subir. Os reajustes feitos já levam
siderúrgicas a prever aumento do aço, largamente utilizado por vários
segmentos da indústria. Em energia, o preço de referência do megawatt
para o mercado livre, formado por grandes empresas, volta a subir. Esta
semana, o custo subiu para R$ 217,48, segundo informação divulgada sexta-feira.
O reajuste alto no preço do minério já provoca um movimento de alta no
custo do aço. Na última sexta-feira, a Nippon Steel e a JFE, respectivamente
a segunda e a terceira maior siderúrgica mundial, adotaram o reajuste
recorde de 31% para os preços internos no atacado das chapas de aço. (DCI
- 25.02.2008) 4 Chinesa Baosteel eleva preços do aço acima do esperado A Baosteel elevou
os preços de seus principais produtos siderúrgicos para o segundo trimestre
acima do esperado, entre 17 e 20 por cento. O movimento, divulgado nesta
segunda-feira, puxou para cima as ações da empresa, já que analistas disseram
que as margens de lucros da companhia aumentarão apesar dos maiores custos
de matérias-primas. A Baosteel, maior fabricante de aço da China, informou
que elevará o preço da bobina laminada a quente em 20 por cento, ou 800
iuans (112 dólares), para 4.842 iuans a tonelada a partir do primeiro
trimestre. O custo da bobina laminada a frio aumentará em 800 iuans, para
5.596 iuans a tonelada. (Reuters - 25.02.2008)
Economia Brasileira 1 Indústria cresce 8,5% em janeiro, estima Ipea O Ipea estima um crescimento de 8,5% para a produção industrial mensal de janeiro, em comparação com igual mês do ano anterior. Em relação ao mês de dezembro de 2007, a estimativa do instituto é de alta de 1,7% na produção, com ajuste sazonal. Os dados constam do Indicador Ipea de Produção Industrial Mensal. Em relação ao índice de dezembro - que ficou em 6,4% na comparação com igual mês de 2006, para um acumulado de 6% durante todo o ano passado -, o Ipea avalia que o resultado garante para 2008 um "carry-over" de 1,8%. O Ipea ressalva que, apesar do otimismo dos empresários, alguns fatores podem arrefecer um pouco o crescimento industrial neste ano. Segundo o boletim divulgado pelo instituto, a indústria tem operado em nível de utilização de capacidade bastante elevado, embora haja a possibilidade de que a maturação de investimentos já ocorridos atenue possíveis efeitos do uso elevado da capacidade. (Valor Econômico - 25.02.2008) 2 Focus: previsão de Selic ao final de 2008 em 11,25% Os analistas financeiros conservaram a expectativa para a taxa Selic ao final de 2008 em 11,25% ao ano. A informação consta do relatório Focus. Para 2009, a estimativa é de que Selic encerre em 10,38%, taxa já contemplada no documento passado.(Valor Econômico - 25.02.2008) 3 Focus: pequenas modificações nas expectativas de inflação em 12
meses 4 Focus: Expectativas de inflação em 2008 sobem levemente, exceto IPC-Fipe Os analistas
consultados pelo BC alteraram ligeiramente a previsão para o índice oficial
de inflação de 2008. Pela mais recente pesquisa Focus, feita pela autoridade
monetária na semana passada, a estimativa é de que o IPCA suba 4,4% este
ano e não 4,39%. A meta estipulada para o período é de 4,5%. Também foi
revista para cima a projeção do indicador referente a 2009, de 4,20% para
4,22%.As expectativas para os demais índices de preços deste calendário
foram ampliadas, com exceção do IPC-Fipe, que saiu de 4,06% para 4,05%
de alta. O IGP-DI, por exemplo, deve avançar 5,17% em vez de 5,09% como
contemplado no documento passado. No caso do IGP-M, deve haver acréscimo
de 5,24%, pouco acima dos 5,22% calculados antes. (Valor Econômico - 25.02.2008)
5 Focus lança estimativas para a inflação de fevereiro e março Segundo o boletim
Focus, o IPCA de fevereiro deve subir 0,5% em lugar do 0,52% contido no
relatório antecedente. Tanto o prognóstico para o IGP-DI como para o IPC
da Fipe foi conservado, em 0,45% e 0,30%, respectivamente. Para o IGP-M,
a expectativa é de avanço levemente mais marcado, de 0,52% frente ao 0,51%
projetado no documento passado. Com relação a março, ficaram estacionadas
as previsões para o IPCA e IPC da Fipe em 0,35% e 0,30%, na ordem. O IGP-DI
deve subir 0,35% e o IGP-M, 0,36%. No boletim Focus anterior, os analistas
previam elevação de 0,34% e 0,35% para esses dois últimos indicadores.
(Valor Econômico - 25.02.2008) 6 BNDES vê 'coroamento' do processo de fortalecimento da economia do País O anúncio de que o Brasil possui recursos para pagar toda a sua dívida externa representa o coroamento do processo de fortalecimento da economia, na avaliação do presidente do BNDES, Luciano Coutinho. "Essa condição é que tem permitido a blindagem da economia brasileira diante da crise internacional", destacou. Segundo Coutinho, o aumento das reservas internacionais brasileiras e os superávits comerciais possibilitaram ao País alcançar o patamar de credor externo. Ele avaliou que seria importante para o País manter-se como credor externo no médio e no longo prazo. (DCI - 25.02.2008) 7 Governo retoma discussão sobre fundo soberano do País 8 Fiesp: Crescimento da exportação é puxado pelo aumento dos preços Os resultados
positivos das exportações brasileiras embutem um efeito ilusório e é preciso
ver o que existe por trás dos números. O crescimento dos preços das commodities
mascaram um componente importante. Do total de 16% de aumento das exportações
no ano passado, 11,5% resultam de reajustes de preços e somente 5% representam
incremento de volume , calcula Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do
Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp.
"Este não é um crescimento que a gente possa ver como real, físico da
produção. É simplesmente de valor. Não gera emprego, não gera benefícios
para a população. Ao contrário, traz prejuízo porque as pessoas consomem
alimentos mais caros", afirma Fonseca. (Gazeta Mercantil - 25.02.2008)
9 Volume exportado pelo País fica abaixo da média mundial A média mundial
em volume de exportação é de 7% e o Brasil está 2 p.p. atrás dos demais
países. Esta tendência se mantém neste início de ano e está expressa no
levantamento da Funcex. Os números apontam que as exportações em janeiro
de 2008 registraram um salto de 20,7% em valor, comparadas a igual período
do ano passado, e cresceram 0,2% pelo quantum vendido para o mercado externo,
ou seja, em volume embarcado. A retração do dólar, que atingiu patamares
baixos na semana passada, ampliou seu impacto sobre o setor produtivo.
De acordo com Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de
Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, o câmbio afeta a
competitividade das indústrias, os investimentos e pressiona os preços
cotados em real, com base na variação da moeda norte-americana. Fonseca
assinala que "o real foi o que mais valorizou em relação ao dólar do que
todas as moedas.O real está afetando os exportadores brasileiros mais
do que qualquer outra moeda". (Gazeta Mercantil - 25.02.2008) 10 Crise externa encarece o financiamento de exportações Os reflexos
da crise internacional no Brasil não se resumem a fortes oscilações na
Bolsa de Valores e nos mercados de câmbio e juros. As perdas geradas pelo
calote em empréstimos imobiliários de má qualidade nos EUA já respinga
na economia não-financeira brasileira, e as empresas e bancos que trabalham
com financiamentos para exportação e importação estão pagando mais caro
por essas operações.Mesmo sem ter relação direta com o mercado imobiliário
norte-americano, eles arcam com parte do custo porque recorrem a dinheiro
externo para financiar o comércio com o exterior. Com isso, pagam pelo
risco dos outros. Levantamento feito pela Folha mostra que o custo dos
bancos que operam no Brasil para captar linhas lá fora subiu entre 0,5
a 0,76 p.p.. Esse valor foi acrescido ao prêmio de risco e esse aumento
é repassado aos empresários brasileiros. (Folha de São Paulo - 23.02.2008)
11 Investimento acelera importações Os investimentos
em bens de capital aceleraram o ritmo das importações nos últimos meses.
Entre setembro e novembro do ano passado, as importações brasileiras passaram
a crescer em uma cadência mais forte que nos meses anteriores, de 35%
a 40% em relação aos mesmos períodos de 2006. De dezembro pra cá, o ritmo
se acelerou ainda mais, para até 46,9%. Esse movimento, segundo levantamento
feito pelo Iedi, está sendo puxado principalmente pelos bens de capital.O
principal fator para essa tendência é a queda do dólar em relação ao real.
O Iedi calculou que em janeiro deste ano, as importações dos chamados
bens de investimento deram um salto de 56,9%, em relação a janeiro de
2007, contribuindo com 26,2% para o aumento das importações totais do
País. (Zero Hora - 25.02.2008) O montante destinado
às operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional deverá atingir
a marca histórica de R$ 1 tri entre julho e agosto deste ano, após encerrar
dezembro de 2007 em R$ 932,311 bi - 34,7% do PIB do País. Para analistas,
a concessão de crédito deverá terminar o ano no nível de R$ 1,1 trilhão,
aumento de 21%.Embora as projeções apontem para um ritmo de crescimento
menor que o apurado em 2007, quando as operações de crédito registraram
o impressionante crescimento de 27,26%, os economistas apostam que o setor
não perderá o fôlego. Entre as razões estão os efeitos das reduções das
taxas dos empréstimos, ampliação dos prazos de financiamento e da base
de tomadores. (Jornal do Commercio - 25.02.2008) 13 IPC-S apresenta a menor alta desde novembro, com variação positiva de 0,23% O IPC-S da 3ª
quadrissemana de fevereiro apontou variação positiva de 0,23% nos preços,
taxa 0,25 ponto percentual abaixo da apurada na última medição do indicador,
em 15 de fevereiro (+0,48%). Na passagem semanal, dentre os sete grupos
de despesas que fazem parte da composição do indicador, apenas os grupos
Vestuário e Saúde registraram aceleração da inflação. Este foi o menor
resultado desde a terceira semana de novembro de 2007, quando o índice
variou 0,09%. (Info Money - 25.02.2008) O dólar comercial
declina logo na abertura dos negócios. A moeda estava há pouco a R$ 1,697
na compra e a R$ 1,699 na venda, com perda de 0,46%. Na abertura, marcou
R$ 1,697. No mercado futuro, os contratos de março negociados na BM &
F diminuíam 0,52%, a R$ 1,699. Na sexta-feira da semana passada, o dólar
comercial fechou com baixa de 0,29%, a R$ 1,705 na compra e R$ 1,707 na
venda. (Valor Online - 25.02.2008)
Internacional 1 Endesa lucra 2,675 bi de euros em 2007 A Endesa divulgou
um lucro líquido de 2,675 bilhões de euros no ano passado, o que representa
queda de 9,9% em relação a 2006. Segundo o grupo espanhol, a queda deve-se
a ganhos não-recorrentes de 719 milhões de euros no exercício anterior.
O resultado ajustado resultaria em uma alta de 14,2% no lucro. O Ebtida
do grupo cresceu 4,9% para 7,485 bilhões de euros em 2007. A companhia
apresentou faturamento de 21,931 bilhões de euros no ano passado. (CanalEnergia
- 22.02.2008) 2 Acciona investirá 2,8 bi em plantas até 2009 A construtora
espanhola Acciona investirá 1 bilhão na instalação de quatro plantas de
energia solar termoelétrica na Espanha, enquanto destinará 1,815 bilhão
a projetos eólicos e de energia fotovoltaica nos Estados Unidos, informou
hoje a imprensa local. Os planos da Acciona na Espanha incluem o início
das operações de quatro novas instalações solares de 50 MW até 2009, para
uma produção total de 450 milhões de quilowatts por hora/ano. Já nos Estados
Unidos, 1,2 bilhão será destinado para os parques eólicos e 600 milhões
para as plantas de energia fotovoltaica. (InvestNews - 25.02.2008) 3 Maior central solar do mundo deverá começar a produzir eletricidade em Março no Alentejo A maior central solar do mundo, em construção no conselho de Moura, deverá começar a funcionar em Março, num investimento de 237,6 milhões de euros para produzir energia "limpa" para a rede elétrica de Portugal durante 25 anos. A Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, com uma capacidade instalada de 46,41 MW pico e 35 MW de potência de injeção na rede, está a ser construída num terreno de 250 hectares, perto da vila do conselho de Moura (Beja) e considerada a "terra mais quente de Portugal", devido aos recordes de temperatura máxima no Verão. Sem custos de fuel ou emissões, a central, por cada 90 mil MW de energia produzida, vai permitir poupar 152 mil toneladas de emissões de CO2 em comparação com uma produção equivalente a partir de combustíveis fósseis. (Expresso - 25.02.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 PÊGO, Bolívar; Neto, Carlos Álvares da Silva Campos. O PAC e o setor elétrico: desafios para o abastecimento do mercado brasileiro (2007-2010). Brasília, fevereiro de 2008 Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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