l IFE: nº 2.209 - 22
de fevereiro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Energia de reserva: CCEE será responsável por arrecadar encargo O custo
da geração da energia de reserva será rateado por todos os consumidores
através de um encargo, cuja arrecadação ficará a cargo da CCEE. Segundo
o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, os clientes cativos pagarão
o encargo por meio das distribuidoras, enquanto os clientes livres o quitarão
diretamente na CCEE. Já os autoprodutores pagarão o encargo sobre as usinas
que estiverem localizadas fora da planta industrial. Além do custo, ficou
definido que as usinas vencedoras do leilão de energia de reserva contarão
com uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social. Essa foi uma das condições criadas pelo governo, no sentido
de viabilizar a entrada dessa usina no sistema. (CanalEnergia - 22.02.2008)
2 Brasil quer agilizar construção de hidrelétrica em parceria com Argentina O Brasil
quer acelerar o processo de construção do complexo hidrelétrico de Garabi,
na região de fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. Intenção
neste sentido deve constar na declaração conjunta que será assinada amanhã
(22), em Buenos Aires, pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina
Kirchner. O investimento previsto para a obra é de cerca de US$ 2 bilhões
e a capacidade de geração de energia elétrica será de 1.800 MW. (Agencia
Brasil 22.02.2008) 3 Governos do Brasil e da Argentina anunciam maior cooperação em energia nuclear A intensificação
da cooperação na área de energia nuclear será anunciada hoje (22) pelos
governos brasileiro e argentino durante visita de Estado do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva ao país vizinho. A futura parceria poderá ser
científica e até industrial, antecipou o ministro das Relações Exteriores,
Celso Amorim, nessa quinta-feira (21) em Buenos Aires. "Tudo é para fins
pacíficos, nesta linha de tentar diminuir os problemas energéticos que
existem", disse o ministro sem revelar detalhes. "Vai ser algo que terá
impacto de opinião pública até mesmo fora dos dois países", afirmou. Na
avaliação do ministro, a adoção de novas fontes é um dos caminhos para
superar a escassez de energia da região.(Agencia Brasil 22.02.2008) 4
Energia: Exportação para Argentina tem limites, afirma Dilma Rousseff
5 Sérgio Raposo é indicado para conselho da agência reguladora de energia do RJ A Comissão
de Normas Internas e Proposições Externas da Assembléia Legislativa do
Rio de Janeiro aprovou o nome do economista e advogado Sérgio Burrowes
Raposo para o cargo de conselheiro da Agenersa. A informação consta da
mensagem 49/07, do Poder Executivo, publicada no Diário Oficial do estado
no último dia 12 de fevereiro. A indicação ainda será avaliada durante
votação na Alerj, em data a ser definida. (CanalEnergia - 21.02.2008)
6 Em consulta a minuta sobre controle prévio e a posteriori entre partes relacionadas A Aneel
coloca à disposição dos agentes a minuta de resolução e o resumo da proposta
de regulamento que disciplina o art. 3º, inc. XIII, da Lei nº. 9.427/96,
o qual confere a Aneel competência para efetuar o controle prévio e a
posteriori de atos e negócios jurídicos entre "partes relacionadas". Se
enquadram em "partes relacionadas" as concessionárias, permissionárias,
autorizadas, seus controladores, suas sociedades controladas ou coligadas
e outras sociedades controladas ou coligadas de controlador comum. O objetivo
é dar ampla divulgação sobre o tema para futuras contribuições. Para ler
a minuta da resolução e o resumo da proposta, clique aqui.
(ANEEL - 21.02.2008) 7 Artigo "Energia - sinal de alerta" Autoridades governamentais replicam o discurso de que não é impossível, embora seja improvável, o Brasil passar por um racionamento de energia este ano. Para a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres a preocupação não é menor, embora a entidade, há algum tempo, já tenha antevisto e venha sinalizando para os órgãos competentes esse cenário. A escassez de chuvas neste período e a conseqüente alta do preço da energia foram os motivadores que levaram o diretor da agência a mencionar o ameaçador racionamento. Independente da forma de aquisição, o custo elevado da energia é um problema de todos os consumidores, livres ou cativos. O gargalo, na visão da Abrace, reside fundamentalmente na carência de investimentos em hidrelétricas, principal componente da matriz energética do país, realidade que desencadeia uma série de eventos sistêmicos e nocivos para o setor: com menos hidrelétricas, o despacho das termelétricas é mais requisitado. E é aí que entra o problema do gás. Mais especificamente a falta de planejamento em relação ao suprimento deste insumo que, em tese, deveria ser usado para acionar as térmicas em momentos de baixa hidrologia. Para ler na íntegra o artigo de Mario Cilento, presidente da Abrace, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.02.2008)
Empresas 1 Metrô repassará ações que tem na Cesp O BNDESPar
receberá do governo do Estado de São Paulo 8,893 milhões de ações preferenciais
classe B da Cesp detidas pelo Metrô paulista, segundo informou a Secretaria
da Fazenda de São Paulo. A operação tem como objetivo quitar uma emissão
de debêntures do Metrô realizada em 2006, cujos recursos foram utilizados
na construção da Linha 2. As ações da geradora foram dadas como garantia
ao contrato entre o banco e a empresa de transporte. Hoje, o Metrô detém
18.767.396 de ações da Cesp, que representam 5,73% do capital total da
geradora. Desse volume, 1.761.683 de papéis são ordinárias, representando
1,62% das ON, e 17.005.712 de ações preferenciais classe B, totalizando
8,09% das PNB. (Jornal do Commercio - 22.02.2008) 2 Analistas consideram adequado preço inicial de venda da Cesp Segundo analistas, o valor exato de arrecadação só será realmente visível a partir da publicação do edital de venda da companhia, prevista para a próxima segunda-feira, 25 de fevereiro. A estimativa feita pelo mercado é de um valor de arrecadação de R$ 6,6 bilhões pelo governo paulista, considerando-se a participação alienada de pouco mais de 40%. (CanalEnergia - 21.02.2008) A Ceb Distribuição
vai focar o orçamento recorde de investimentos para 2008, no valor de
R$ 167 milhões, na construção e ampliação de subestações e linhas de distribuição
para atender as necessidades do sistema. "Os reforços são para evitar
cortes de energia", conta Antonio de Pádua Gonçalves Novaes, diretor de
engenharia da empresa. Praticamente todo o Distrito Federal será contemplado
com investimentos. Das cidades-satélites à área rural e o Plano Piloto,
os reforços e modernizações estão por todos os lados. Na Asa Norte, a
distribuidora investirá R$ 30 milhões para modernizar 62 subestações e
transformar em subterrânea a rede de distribuição. (CanalEnergia - 21.02.2008)
4
MPX aposta em energia solar 5 Brascan Energética inaugura PCH Salto A Brascan
Energética vai inaugurar nesta sexta-feira, 22 de fevereiro, a PCH Salto,
localizada no rio Jauru, nos municípios de Jauru e Indiavaí, em Mato Grosso.
A usina terá capacidade instalada de 19 MW e energia assegurada de 120.275.000
MWh/ano, e é de propriedade da Salto Jauru Energética, na qual a Brascan
Energética tem 70% de participação acionária. Com a inauguração da PCH
Salto, a empresa passa a ser proprietária ou a participar societariamente
de 27 usinas hidrelétricas em operação e de outros cinco empreendimentos
em fase de construção. (CanalEnergia - 21.02.2008) 6 Lucro da Duke cai 3,8% em 2007 A Duke Energy
Geração Paranapanema fechou o ano de 2007 com lucro líquido de R$ 72,8
milhões, queda de 3,8% na comparação com o resultado apurado no ano anterior,
quando a empresa lucrou R$ 86,2 milhões. O resultado do último ano foi
afetado pelo impacto negativo da variação do IGP-M de 7,8%. Em 2007, a
Duke gerou 9.971,82 GWh, aproximadamente 2,3% da geração de energia elétrica
do Brasil no ano. A energia comprada para revenda representou R$ 18,4
milhões; em 2006 este valor foi de R$ 26,9 milhões. (Brasil Energia -
21.02.2008) 7 BNB financia parceiros da Coelce A Coelce
e o Banco do Nordeste (BNB) consolidaram uma parceria para conceder linha
especial de crédito às empresas fornecedoras e prestadoras de serviço
da distribuidora cearense. A idéia é financiar a compra de matéria-prima,
equipamentos e veículos com taxas de juros reduzidas. Para micro e pequenas
empresas, o limite financiável é de até 90% do valor total do investimento;
para a de médio porte, 80%; e de 70% para as de grande porte. Os juros
variam de 6,75% a 10% ao ano, dependendo das receita bruta anual da empresa
que adquirir o financiamento. (Brasil Energia - 21.02.2008) 8 CPI que investiga irregularidades em medidores da Ampla finaliza relatório em 15 dias A CPI da Alerj que investiga suspeitas de irregularidades nos medidores digitais da concessionária de energia Ampla S.A. realizou, hoje (21), a última reunião antes do relatório final que deve ser entregue em 15 dias. No encontro, a comissão ouviu sete técnicos e dois diretores do Inmetro. Eles apresentaram as conclusões das análises feitas nos medidores comparativos instalados junto aos chips eletrônicos da concessionária. A comissão discutirá, agora, as propostas a serem incluídas no relatório final. Além de enviar o documento para os Ministérios Públicos Estadual e Federal, o relator da CPI, deputado estadual Paulo Ramos (PDT), pretende encaminhá-lo também para a Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj. (Agencia Brasil 22.02.2008) No pregão do dia 21-02-2008, o IBOVESPA fechou a 63.792,23 pontos, representando uma alta de 0,07% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,9 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,51% fechando a 17.039,65 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,05 ON e R$ 24,90 PNB, alta de 1,83% e 1,59%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 22-02-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,15 as ações ON, alta de 0,40% em relação ao dia anterior e R$ 25,10 as ações PNB, alta de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.02.2008)
Leilões 1 Primeiro leilão de energia de reserva já tem 118 usinas cadastradas A EPE divulgará
até o dia 15 de abril a relação das usinas habilitadas a participar do
primeiro leilão de energia de reserva, que será realizado pela Aneel no
dia 30 de abril. Já estão cadastrados 118 empreendimentos para participar
da operação, que oferecerá 7.811 MW. Segundo o presidente da EPE, Maurício
Tolmasquim, a maioria (64) dos cadastrados está localizada no estado de
São Paulo, com oferta de 4.182 MW, seguindo-se Goiás, com 20 usinas e
1.665 MW, Minas Gerais (15 empreendimentos e 834 MW) e Mato Grosso do
Sul (10 usinas e 803 MW). Todos geram energia térmica a partir da biomassa,
que engloba bagaço e palha da cana-de-açúcar, capim elefante e resíduos
vegetais. O leilão terá dois produtos para negociação: o primeiro prevê
entrega de energia a partir de 2009 e tem 1.869 MW cadastrados, e o outro,
início da entrega em 2010, com 6.711 MW cadastrados. Devido à duplicidade
de 21 empreendimentos nos dois produtos, o total cadastrado para o leilão
é inferior à soma obtida, explicou Tolmasquim, ao advertir que os participantes
não poderão vender energia nos dois produtos. Os contratos terão vigência
de 15 anos e o leilão terá um preço-teto, ainda não definido. (Agencia
Brasil - 22.02.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Chuvas não eliminam necessidade de usinas térmicas, diz Tolmasquim Mesmo com
as chuvas constantes desde o final de janeiro, o presidente da EPE, Maurício
Tolmasquim, afirmou que o governo não pode prescindir das usinas termelétricas.
"Elas são parte do sistema nacional, que tem 80% de geração hidrelétrica
e 20% da termelétrica. De tempos em tempos, as termelétricas terão que
operar. E provavelmente irão operar ainda por algum tempo", disse. (Agencia
Brasil 22.02.2008) 2 Tolmasquim avalia que preço spot cairá com entrada de energia de reserva no sistema O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, avalia que o preço spot deverá cair com a realização do leilão de energia de reserva, que será realizado no dia 30 de abril, pela internet. Segundo ele, a entrada dessas usinas no deque de térmicas despachadas pelo ONS diminuirá a probabilidade de despacho de usinas mais caras, como aconteceu no início deste ano, influindo automaticamente na formação do PLD. O leilão tem cadastrados 7.811 MW, número que poderá ser inferior com a divulgação das usinas habilitadas. (CanalEnergia - 21.02.2008) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 61,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 61,4%, apresentando
alta de 0,2% em relação à medição do dia 19 de fevereiro. A usina de Furnas
atinge 77,7% de volume de capacidade. (ONS - 22.02.2008) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 53,5% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 19 de fevereiro, com 53,5% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 25,1% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 22.02.2008) 5 NE apresenta 44% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,6% em relação à medição do dia 19 de fevereiro, o Nordeste está
com 44% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 33,7% de volume de capacidade. (ONS - 22.02.2008) 6 Norte tem 40,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 40,5% com variação de 0,6% em
relação à medição do dia 19 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera com
36,6% do volume de armazenamento. (ONS - 22.02.2008)
Gás e Termoelétricas 1 EPE descarta correlação entre leilão e seguro-apagão O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, fez questão de descartar , nesta quinta-feira, qualquer correlação entre o leilão de biomassa para contratação da "energia de reserva", a ser realizado em 30 de abril, com o seguro-apagão, encargo instituído em 2002 para pagar o aluguel de termelétricas no período da crise energética.Segundo ele, o seguro-apagão foi criado para resolver um problema conjuntural de escassez de energia elétrica no País. Já o Leilão de Energia de Reserva seria uma opção estrutural. (Jornal do Commercio - 22.02.2008) 2 Gás boliviano marcará visita de Lula à Argentina O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva vai iniciar nesta sexta-feira uma visita oficial
à Argentina. Ele chegou em Buenos Aires com boas notícias porém o gás
será um assunto indigesto na pauta das discussões entre os dois países.
Nesta quinta, o chanceler Celso Amorim demonstrou vontade em ajudar a
Argentina, mas foi taxativo ao dizer que o Brasil "não pode cobrir um
santo e descobrir outro".Da lista de boas notícias fazem parte acordos
na área nuclear e avanços nas medidas para eliminar o dólar das transações
comerciais entre os dois países, já no meio deste ano, entre outras. (Jornal
do Commercio - 22.02.2008) 3 EPE descarta problemas com eventual atraso na oferta de GNL O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta quinta-feira, 21 de fevereiro,
que não vê riscos de abastecimento das térmicas ou problemas em termos
de planejamento energético com um eventual adiamento da entrada em operação
de um dos terminais de regaseificação de GNL. Segundo ele, o mais importante
é que ocorra o cumprimento do termo de compromisso firmado entre a Aneel
e a Petrobras, independente de como isso será feito. (CanalEnergia - 21.02.2008)
4 Petrobras lucra com gás no Uruguai Em junho
de 2006, a Petrobras adquiriu o controle da Gaseba, empresa que detém
o monopólio de distribuição de gás natural em Montevidéu, capital do Uruguai.
Desde o início o objetivo era obter retorno no longo prazo. Privatizada
em 1995, a empresa nunca havia dado lucro desde então e vivia um processo
avançado de sucateamento, das instalações aos equipamentos, e uma conturbada
luta sindical sem fim. No balanço do final do ano passado, a estatal brasileira
foi surpreendida por um lucro de US$ 1,7 milhão, algo que não era esperado
antes de quatro anos. (Valor Econômico - 22.02.2008)
Grandes Consumidores 1 Três estrangeiras querem ser sócias no complexo do Rio Três grupos
petroquímicos estrangeiros manifestaram interesse em entrar como sócios
no projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o megaempreendimento
de US$ 8,4 bilhões que a Petrobras vai erguer no município de Itaboraí
com o grupo Ultra e a BNDESPar. Embora a estrutura societária do projeto
ainda esteja indefinida, a Petrobras já começou a criar condições para
facilitar a participação dos grupos nacionais. O presidente da Petroquisa,
o braço petroquímico da Petrobras, José Lima de Andrade Neto, anunciou
que o Comperj deverá mesmo dispor de uma estrutura não-integrada, com
unidades separadas de primeira (a central de matérias-primas) e segunda
geração. (Gazeta Mercantil - 22.02.2008) 2 Gerdau compra parte de produtora de coque na Colômbia A Gerdau
anunciou nesta quinta-feira a compra de uma participação de 50,9 por cento
na produtora colombiana de coque Cleary Holdings, por 59 milhões de dólares.
A Cleary tem uma capacidade atual de produção de coque metalúrgico de
1 milhão de toneladas por ano e as reservas de carvão coqueificável, segundo
estimativas, somam 20 milhões de toneladas. A totalidade da sua produção
é destinada à exportação, principalmente para os Estados Unidos, Peru,
Canadá e Brasil, segundo a Gerdau. "Esta aquisição faz parte da estratégia
de crescimento do Grupo Gerdau nas Américas e representa um importante
passo para garantir os insumos básicos para a produção de aço", de acordo
com a siderúrgica. (Reuters - 21.02.2008) 3 Vale aproxima a chegada do grau de investimento ao País O reajuste
de 65% para o preço do minério de ferro que a Vale conseguiu no último
final de semana com siderúrgicas brasileiras deve ter sido o ponto de
partida para os rumores no mercado financeiro de que o Brasil atingirá
o grau de investimento. E mais: o aumento dos preços deve ter aproximado
o País de obter o investment grade, na avaliação do economista-chefe da
SLW Asset Management, Carlos Thadeu de Freitas Filho. Para ele, a obtenção
da nota máxima pelas agências de classificação de risco será vista em
dois ou três meses. (DCI - 22.02.2008) 4 Vale conclui negociações de reajuste do minério de ferro com siderúrgica chinesa Após estabelecer
o reajuste do preço de referência do minério de ferro com siderúrgicas
japonesas, sul-coreanas e alemãs, a Vale (VALE5) anunciou também ter fechado
as negociações com a siderúrgica chinesa Baosteel. O acordo prevê um aumento
de 65% no preço do minério de ferro do Sistema Sul (SSF) e de 71% no valor
do produto de Carajás (SFCJ), que apresenta qualidade mais alta. Assim,
os novos preços, em tonelada métrica seca (dtm), ficam em US$ 1,1898 por
unidade de ferro em SSF e US$ 1,2517 por unidade de ferro em SFCJ. (Info
Money - 22.02.2008) 5 Votorantim vai investir R$ 763 mi em zinco A Votorantim
Metais vai investir R$ 763 milhões para ampliar a capacidade de produção
de zinco das unidades de mineração e metalurgia nas regiões de Vazante
e Três Marias. O anúncio foi feito ontem por executivos da empresa em
audiência com o governador de Minas Gerias, Aécio Neves. Os recursos serão
aplicados em duas frentes. A companhia vai ampliar a extração de zinco
na mina de Vazante, considerada a maior do País, e expandir a unidade
metalúrgica de Três Marias. Além disso, vai começar a explorar uma nova
mina - a Mineração Ariense (MASA). (DCI - 22.02.2008)
Economia Brasileira 1 Dívida interna cai 1,71% em janeiro O estoque da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi), em janeiro, reduziu-se 1,71% e chegou a R$ 1,2 tri. O pagamento de juros no mês passado foi de R$ 13,39 bi. Pelo fato de janeiro ser um dos meses chamados "cabeça de trimestre" e concentrar vencimentos de títulos prefixados, ocorre diminuição do estoque e há pequena deterioração na composição dos papéis. O resgate líquido, em janeiro, foi de R$ 34,3 bi, decorrente de emissões de R$ 28,6 bi e resgates de R$ 62,9 bi. A dívida interna representa 91,81% da dívida pública federal. Em janeiro, a dívida interna teve ampliada sua parcela de curtíssimo prazo. Ela passou de 30,15% para 32,79% do total. No mês passado, o prazo médio da DPMFi aumentou de 36,47 meses para 37,61 meses e o custo médio acumulado nos últimos 12 meses reduziu-se de 12,88% ao ano para 12,78%. (Valor Econômico - 22.02.2008) 2 Nova regra de fundos facilita captação externa Em menos de um ano, a CVM aumentou a possibilidade dos fundos brasileiros aplicarem até 100% em ativos do exterior. A nova instrução, 465, publicada anteontem, veio mudar a regulação anterior, de março de 2007, que permitia que os fundos investissem até 20%. "O gestor dos fundos terá um maior leque de oportunidades e poderá aumentar suas estratégias para alcançar os resultados propostos", diz Maurício Pedrosa, conselheiro da Brazilian Business School (BBS). "Ele terá uma gama de ativos que não há no mercado doméstico como ações de empresas, derivativos, títulos do tesouro norte-americano, papéis de renda fixa, entre outros", diz. Dessa forma, o gestor poderá procurar os investimentos que ofereçam as melhores relações de risco e retorno. (DCI - 22.02.2008) 3
Indústria pede desoneração e crédito a taxas mais baratas 4 Dívida pública diminui 1,68% em janeiro O estoque
da Dívida Pública Federal (DPF) diminuiu de R$ 1,334 tri, em dezembro,
para R$ 1,311 tri, em janeiro. O decréscimo foi de 1,68%, segundo o Tesouro
Nacional. O estoque da Dívida Pública Federal interna (DPMFi), principal
componente da dívida total, foi reduzido em 1,71% no período. Passou de
R$ 1,225 tri para R$ 1,204 tri. A Dívida Pública Federal externa (DPMFe)
acompanhou a queda e diminuiu 1,38%. De acordo com informações do Tesouro
Nacional, a redução ocorreu pela valorização do real em relação ao dólar
e pelo pagamento de cupom de juros de diversos títulos atrelados à dívida.
(DCI - 22.02.2008) 5 Brasil torna-se credor externo pela primeira vez na história O BC acredita
que o Brasil deve passar a ser credor externo líquido, pela primeira vez
na história econômica do País, porque a dívida externa líquida deve ter
ficado negativa em mais de US$ 4 bi em janeiro, conforme consta do relatório
Indicadores de Sustentabilidade Externa do Brasil - Evolução Recente,
divulgado pelo BC. O Brasil passa a ser credor em razão do forte acúmulo
de reservas que cresceram 110% entre 2006 e 2007, saindo de US$ 85,8 bi
para US$ 180,3 bi. E pela significativa redução da dívida externa total
líquida, cujo estoque caiu de US$ 165,2 bi no fim de 2003, para US$ 4,3
bi, previstos para 2007. Mantega afirmou que as reservas brasileiras atingiram
US$ 188,5 bi (em janeiro) e a dívida total soma US$ 184 bi, dos quais
US$ 68 bi sob a responsabilidade do governo. (Gazeta Mercantil - 22.02.2008)
6 Meirelles diz que o Brasil superou período de crises O presidente do BC, Henrique Meirelles, divulgou ontem uma nota exaltando o fato de o Brasil ter se tornado, em janeiro, credor externo líquido. "Essa melhora significa que estamos superando gradativamente um longo período caracterizado por vulnerabilidade e crises, causadas principalmente pela dificuldade em honrar o passivo externo do País", destaca o texto. De acordo com Meirelles, "a melhora expressiva nos vários indicadores de sustentabilidade externa do Brasil é um marco expressivo de nossa história". (DCI - 22.02.2008) 7
Reforma prevê desonerar folha de salários 8 "Grau de investimento" está mais perto, diz Mantega O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que o Brasil está mais perto
de alcançar o "investiment grade", após as reservas internacionais superarem
o volume total de dívida externa do país, o que deixa o Brasil numa "situação
mais confortável" para enfrentar a atual crise internacional. A mudança
de "rating", prevê o ministro, deve ocorrer ainda neste ano. "Esse dado
nos aproxima mais do "investiment grade" porque um dos elementos analisados
é a situação externa do país. Do ponto de vista das contas externas, já
somos "investiment grade". Acredito que ao longo de 2008 já estaremos
em condições de obtermos o "investiment grade'", afirmou. (Folha de São
Paulo - 22.02.2008) 9 Mantega diz 'festejar' a mudança do País para a condição de credor externo O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem estar "festejando a mudança do
Brasil para credor" externo - o BC divulgou ontem estimativa de que em
janeiro os ativos do Brasil no exterior superaram a dívida externa bruta.
Mantega lembrou que é primeira vez na história do País que isso acontece.
Segundo o ministro, isso é especialmente importante neste momento, em
que há uma crise internacional de crédito. Mantega enfatizou que a dívida
externa brasileira inclui títulos com vencimento até 2045 e que o dinheiro
das reservas é cash, ou seja, estão disponíveis para uso imediato. (DCI
- 22.02.2008) 10 Para Mantega, dólar baixo é "preço do sucesso" do Brasil A queda
do dólar, que atingiu o menor nível desde 1999 nesta quinta-feira, "é
o preço do sucesso" do Brasil, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega."A
moeda se valoriza porque as pessoas e os investidores têm muita confiança
no Brasil, o investment grade está mais próximo e isso atrai investimentos
no presente e no futuro", disse a jornalistas no Rio de Janeiro. "Depois
do investment grade nós seremos alvos dos investidores e dos grandes fundos.
O mercado já está precificando essa entrada.", completou Mantega. (Reuters
- 21.02.2008) O dólar
comercial apura desvalorização na abertura dos negócios nesta sexta-feira.
Há pouco, a moeda estava a R$ 1,705 na compra e a R$ 1,707 na venda, com
perda de 0,29%. Na abertura, marcou R$ 1,713. No mercado futuro, os contratos
de março negociados na BM & F verificaram recuo de 0,23%, a R$ 1,707.
Ontem, o dólar comercial fechou com baixa de 0,75%, a R$ 1,710 na compra
e R$ 1,712 na venda. (Valor Online - 22.02.2008)
Internacional 1 RWE planeja investir 30 bi em suas operações O RWE, segundo
maior grupo de energia da Alemanha, informou hoje que planeja investir
30 bilhões de euros em suas operações até 2012, após apresentar resultados
abaixo do esperado em 2007. A companhia registrou lucro líquido de 2,66
bilhões no ano passado, registrando uma queda de 30,9% em relação a 2006.
As vendas tiveram um pequena retração, para 42,5 bilhões em 2007, ante
43,12 bilhões observados no ano anterior. Apesar disso, o lucro operacional
da empresa aumentou 14,8% em 2007, para 6,5 bilhões, impulsionado pela
elevação dos preços da eletricidade. (InvestNews - 22.02.2008) O Governo
de Portugal quer reduzir em 2,5% a tarifa de electricidade das famílias
que consumam menos de dois MW por ano, estimando-se que cerca de 60% das
famílias portuguesas não tenha consumos acima deste valor.Em nome da eficiência
energética, serão penalizados em 5% os que consumam mais de quatro MW
por ano, excepto as famílias numerosas, que estão salvaguardadas. (Correio
da manhã 22.02.2008) 3 Portugal fixa em 250 euros taxa de registro para instalação de microgeração de energia Os portugueses que quiserem começar a produzir eletricidade para a rede em pequenas unidades, processo conhecido por microgeração de energia, podem registrar-se a partir de 27 de Fevereiro e pagar 250 de taxa, de acordo com a portaria publicada hoje em Diário da República. O regime de microgeração aprovado o ano passado pelo Governo permite aos consumidores produzirem eletricidade em suas casas, através de painéis fotovoltaicos e de mini-eólicas, e vender o excedente à rede elétrica pública desde que não ultrapasse os 150 kW. O Governo pretende com esta medida que a eletricidade produzida se destine essencialmente a consumo próprio, de forma a reduzir a dependência energética nacional, as perdas e os investimentos nas redes. (Publico 22.02.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CILENTO, Mario. "Energia - sinal de alerta" Canal Energia . Rio de janeiro 22 de fevereiro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 ANEEL. Resolução da proposta de regulamento que disciplina o art. 3º, inciso XIII, da Lei nº. 9.427/96 que trata dos controle s prévio e a posteriori sobre atos e negócios jurídicos entre as delegatárias e suas partes relacionadas. Brasília, fevereiro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 ANEEL. Resumo da Regulamentação do art. 3º., inciso XIII, da Lei nº. 9.427, de 26/12/1996, incluído pela Lei nº. 10.438, de 26/04/2002. Regulamentação do art. 3º., inciso XIII, da Lei nº. 9.427, de 26/12/1996, incluído pela Lei nº. 10.438, de 26/04/2002. Brasília, fevereiro de 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
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