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IFE: nº 2.208 - 21 de fevereiro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Lula pode oferecer energia no lugar do gás
2 Presidente delega a Lobão escolha de titular da Eletrobrás
3 Lobão afirma que nomes para setor elétrico serão anunciados na próxima semana
4 Aneel homologa Sto. Antônio
5 Fonte renovável de energia será tema de comissão
6 MME vai analisar metodologias e programas computacionais do setor elétrico
7 Entrevista "Desafios para o setor elétrico", com Dilma Pena
8 Entrevista "Dinheiro da Cesp vai para investimento, diz secretário"
9 Artigo Racionar ou racionalizar a energia

Empresas
1 Cesp vai a leilão pelo mínimo de R$ 6,6 bi
2 Cteep lucra 626,5%
3 Transmissão Paulista - apresentação do resultado
4 Equatorial Energia foca novos desafios após reestruturação
5 CEEE conclui melhorias em Arroio Grande
6 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 61,2%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 54,3%
3 NE apresenta 43,3% de capacidade armazenada

4 Norte tem 39,8% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Machadinho renova licença de operação por mais seis anos

Gás e Termelétricas
1 Produção de gás da Petrobras aumenta 7,8% em janeiro
2 MPX passa a deter controle integral de duas termelétricas
3 EBX planeja explorar gás na Bolívia
4 Valor do CVU cria problemas entre a térmica Anápolis e a Aneel
5 Dados roubados da Petrobras eram sobre campo de gás natural

Grandes Consumidores
1 Resina da Braskem subirá até US$ 100
2 Reajuste no minério gera alta de até 16% no aço
3 Rio Tinto deverá buscar reajuste maior que o da Vale, diz New York Times
4 Vale eleva oferta pela Xstrata em US$ 13,3 bi
5 Vale confirma nova siderúrgica no Pará
6 Braskem anuncia lucro em 2007, mas ganho cai no 4º tri

Economia Brasileira
1 País volta a ter fluxo positivo de dólares
2 Commodities deixam IPA industrial "tenso"

3 Compensação para imposto do cheque frustra o governo
4 Crédito ao consumidor soma 11,8% do PIB; alta é de 3 p.p. em dois anos
5 Alta no Índice Geral de Preços cai pela metade na segunda prévia
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 InterGen adquire a carteira México da TransAlta
2 Argentina quer compartilhar a crise
3 O setor de metal aposta pela energia nuclear

Biblioteca Virtual do SEE
1 BERTELLI, Luiz Gonzaga. "Racionar ou racionalizar a energia". DCI. São Paulo. 20 Fevereiro 2008.
2 RICARDO, Mauro. "Dinheiro da Cesp vai para investimento, diz secretário". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 21 fevereiro 2008.

3 COSTA, Eduardo Feldmann. Transmissão Paulista - Apresentação do Resultado de 2007. São Paulo, 20 de fevereiro de 2008.

4 PENA, Dilma. "Desafios para o setor elétrico" CanalEnergia. São Paulo. 15 fevereiro 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Lula pode oferecer energia no lugar do gás

O presidente Lula viaja hoje para a Argentina com a disposição de dialogar com o país vizinho sobre energia. Porém, não pretende abrir mão do gás que importa da Bolívia em favor da Argentina. A informação é do porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach. Segundo o porta-voz, embora ainda não haja nenhuma proposta concreta, o governo brasileiro deve discutir formas de cooperar com a Argentina, a exemplo do que ocorreu no ano passado com fornecimento de energia elétrica. Em entrevista, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que uma das alternativas para ajudar o país vizinho seria exportar energia elétrica. Na sexta, visita a Corte Suprema e o Congresso e se reúne com a presidente da Argentina, Cristiana Kirchner. No sábado, se soma ao encontro o presidente da Bolívia, Evo Morales. (Valor Econômico - 21.02.2008)

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2 Presidente delega a Lobão escolha de titular da Eletrobrás

Cansado da disputa entre o senador José Sarney (PMDB-AP) e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff pela presidência da Eletrobrás, o presidente Lula decidiu transferir para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a tarefa de escolher quem presidirá a principal estatal do setor elétrico. Em reunião na manhã de ontem no Palácio do Planalto, Lula avisou: "Você vai ter autonomia para nomear quem quiser, a responsabilidade é sua". Com isso, é quase certo que o indicado será José Antônio Muniz Lopes, afilhado de Sarney. (Valor Econômico - 21.02.2008)

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3 Lobão afirma que nomes para setor elétrico serão anunciados na próxima semana

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou hoje (20) que os nomes dos indicados para cargos em estatais do setor elétrico serão anunciados no início da próxima semana. "Ainda estou considerando os nomes que foram apresentados, fazendo uma análise um pouco mais profunda", disse Lobão, que participou da cerimônia de posse do novo ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos, no Palácio do Planalto. De acordo com ele, assim que a análise for concluída, os nomes serão levados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (APMPE - 20.02.2008)

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4 Aneel homologa Sto. Antônio

A Aneel homologou nesta quarta-feira (20/2) o resultado do leilão de contratação de energia da Hidrelétrica de Santo Antônio (3.150,4 MW) realizado em 10 de dezembro de 2007. O lance vencedor foi do consórcio Madeira Energia, de R$ 78,87 por MWh, com 70% da energia destinada ao Ambiente de Contratação Livre. O início de fornecimento está previsto para 2012. O consórcio Madeira Energia é formado pela Odebrecht Investimentos em Infra-Estrutura (17,6%); Construtora Norberto Odebrecht (1%); Andrade Gutierrez Participações (12,4%); Cemig GT (10%); Furnas (39%) e pelo Fundo de Investimentos em Participações Amazônia Energia - dos bancos Santander e Banif (20%). (Brasil Energia - 20.02.2008)

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5 Fonte renovável de energia será tema de comissão

A Câmara dos Deputados vai instalar nos próximos dias uma comissão especial sobre fontes renováveis de energia. O anúncio foi feito pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, na abertura do Fórum Internacional sobre Mudanças Climáticas, promovido pela Organização Mundial de Legisladores para um Meio Ambiente Equilibrado, no Palácio do Itamaraty. Ele destacou que o Parlamento brasileiro tem tido um papel de vanguarda nas discussões sobre o tema e deve se dedicar à discussão do marco regulatório do setor. Ele afirma que, entre os temas que deverão ser avaliados, está a identificação ou criação de fontes permanentes de investimento para pesquisa na área de energia renováveis. (DCI - 21.02.2008)

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6 MME vai analisar metodologias e programas computacionais do setor elétrico

O MME instituiu nesta quarta-feira, 20 de fevereiro, a Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico. A comissão será responsável por garantir a coerência e integração das metodologias e programas computacionais utilizados pelo próprio MME, pela EPE, pelo ONS e pela CCEE. De acordo com o MME, a comissão vai permitir que cada agente do setor possa realizar de forma clara e coerente, as atividades: planejamento da expansão; planejamento e programação da operação; comercialização de energia; definição e cálculo da garantia física e energia assegurada dos empreendimentos de geração; e elaboração das diretrizes para a realizaçãode leilões de compra de energia elétrica. (CanalEnergia - 20.02.2008)

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7 Entrevista "Desafios para o setor elétrico", com Dilma Pena

A secretária de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dilma Pena, além de falar sobre a privatização da Cesp e da venda dos ativos da Brasiliana, holding que controla a maior parte das ações da AES Eletropaulo, manifesta preocupação com quadro hidrológico do país e a escassez de gás para térmicas e indústrias, problema que considera sem solução imediata. Dilma afirma que o governo de São Paulo já está estudando, em parceria com a EPE, a integração de usinas de cogeração à rede elétrica e acrescenta que o governo federal inicie imediatamente um programa nacional de uso racional e eficiente de energia elétrica. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia - 15.02.2008)

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8 Entrevista "Dinheiro da Cesp vai para investimento, diz secretário"

Em entrevista a Folha de São Paulo, Mauro Ricardo faz alguns esclarecimentos referentes à questão da privatização da Cesp. Quando questionado sobre os motivos dessa ação, o secretário da Fazenda de São Paulo alega ser mais vantajoso ter a empresa na mão do setor privado, mais capaz de gerar investimentos. Mais ainda, o dinheiro utilizado com a venda da Cesp seria revertido em investimentos de infra-estrutura no estado paulista. O preço de 6,6 bilhões "foi baseado na geração de caixa da Cesp nos próximos 30 anos e nos interesses dos potenciais compradores da empresa", segundo Ricardo. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 21.02.2008)


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9 Artigo Racionar ou racionalizar a energia

Luiz Gonzaga Bertelli, autor do artigo "Racionar ou racionalizar a energia" diz que, diante da conjuntura adversa que atravessa o setor energético, há setores governamentais, preconizadores da racionalização do uso da energia, em nossa nação. O governo brasileiro tem descartado a idéia da racionalização, proclamando que a situação de hoje é diversa do cenário de 2001. No entanto, depois do carnaval, os reservatórios das hidroelétricas do SE e CO do País encontravam-se abaixo da margem de segurança, devido ao atraso das chuvas de verão. Para a UFRJ, os consumidores brasileiros dependem, doravante, não só de São Pedro, mas também de a Petrobrás oferecer o gás natural necessário para as térmicas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (DCI - 20.02.2008)

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Empresas

1 Cesp vai a leilão pelo mínimo de R$ 6,6 bi

O governo paulista decidiu ontem levar a leilão no dia 26 de março o controle da Cesp por R$ 6,6 bilhões. Será a maior privatização já feita no setor elétrico e a maior desde o leilão do Banespa, em 2000. O negócio acontece em meio a dúvidas sobre a renovação das licenças das usinas hidrelétricas da Cesp pela Aneel e a um cenário de pré-crise de abastecimento, fato que pressupõe aumento nos preços e torna ainda mais estratégica a compra da geradora, localizada no centro econômico do país. A expectativa é que a venda levante cerca de R$ 7 bilhões para os cofres do Estado. (Folha de São Paulo - 21.02.2008)

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2 Cteep lucra 626,5%

A Cteep registrou lucro líquido de R$ 855,4 milhões em 2007, alta de 626,5% na comparação com o resultado obtido pela transmissora no ano anterior, quando foi apurado lucro líquido de R$ 117,7 milhões. De acordo com a empresa, influenciaram positivamente o resultado a reversão de provisões no valor de R$ 98 milhões e o acréscimo de R$ 55 milhões na receita financeira do primeiro trimestre do ano, a reversão de provisão no valor de R$ 11 milhões para o pagamento de PIS/Cofins no terceiro trimestre e a reversão de outras provisões no terceiro e quatro trimestres no valor de R$ 43 milhões. Também influenciou o resultado a provisão para o Programa de Desligamento Voluntário, no valor de R$ 475 milhões, e ajustes na Fundação Cesp no valor de R$ 97 milhões. (Brasil Energia - 20.02.2008)

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3 Transmissão Paulista - apresentação do resultado

A Transmissão Paulista publicou nessa quarta, dia 20, o resultado referente ao ano de 2007. O Lucro Líquido foi de R$855 milhões. De acordo com a empresa, o EBITDA ficou em R$1.129 milhões 2007. Para ler a apresentação na íntegra, clique aqui.

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4 Equatorial Energia foca novos desafios após reestruturação

A Equatorial Energia é conhecida no setor elétrico como a controladora da Cemar (MA), mas esse papel está para ser completamente mudado. A empresa está no processo de conclusão da reestruturação societária, que incluiu a saída de um dos sócios majoritários - GP Investimentos - e a entrada no bloco controlador da Light S/A. O último passo será a entrada no Novo Mercado da Bovespa, previsto para o final de março deste ano. Após essa etapa, a empresa sairá à caça de novos investimentos, principalmente, em geração e distribuição. (CanalEnergia - 20.02.2008)

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5 CEEE conclui melhorias em Arroio Grande

A CEEE D concluiu as melhorias na rede da vila Santa Isabel, em Arroio Grande (RS). Com investimento de R$ 40 mil, a empresa instalou novos transformadores, de 75 KVA e 30 KVA. O objetivo é eliminar as quedas de tensão na região, onde vivem 133 famílias, e funciona uma comunidade de pescadores. (CanalEnergia - 20.02.2008)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-02-2008, o IBOVESPA fechou a 63.747,49 pontos, representando uma alta de 2,33% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,98 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,99% fechando a 17.127,54 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,60 ON e R$ 24,51 PNB, alta de 2,46% e 1,07%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 21-02-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,70 as ações ON, baixa de 1,29% em relação ao dia anterior e R$ 24,00 as ações PNB, baixa de 1,03% em relação ao dia anterior. (Investshop - 21.02.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 61,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 61,2%, apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 18 de fevereiro. A usina de Furnas atinge 77,6% de volume de capacidade. (ONS - 21.02.2008)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 54,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 18 de fevereiro, com 54,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 26,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 21.02.2008)

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3 NE apresenta 43,3% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,6% em relação à medição do dia 18 de fevereiro, o Nordeste está com 43,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 32,9% de volume de capacidade. (ONS - 21.02.2008)

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4 Norte tem 39,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 39,8% com variação de 0,7% em relação à medição do dia 18 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera com 35,7% do volume de armazenamento. (ONS - 21.02.2008)

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Meio Ambiente

1 Machadinho renova licença de operação por mais seis anos

A hidrelétrica de Machadinho (RS/SC- 1.140 MW) conseguiu a renovação da licença de operação por mais seis anos. O IBAMA impôs 42 condicionantes para conceder o licenciamento, das quais 28 foram acatadas pelo Consórcio Machadinho e 14 são objeto de recurso administrativo. O consórcio pede a suspensão de dez condicionantes conforme previsto em lei. Segundo o consórcio, essas condicionantes não têm relação com impactos novos ou antigos provocados pelo empreendimento. Machadinho pede ainda a modificação no teor de outras quatro condicionantes. Os empreendedores se comprometeram em atender todas as condicionantes técnicas exigidas pelo Ibama. O consórcio também manterá o programa de educação ambiental. Machadinho já investiu R$ 230 milhões em programas socioambientais e repassou R$ 80,7 milhões aos municípios atingidos pelo uso de recursos hídricos. (CanalEnergia - 20.02.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Produção de gás da Petrobras aumenta 7,8% em janeiro

A produção de gás natural da Petrobras no Brasil se manteve estável em janeiro, atingindo 46,325 milhões de metros cúbicos diários. Segundo a empresa, o resultado é 7,8% acima do registrado no mesmo mês de 2007. No exterior, a estatal registrou produção de 17,091 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. (CanalEnergia - 20.02.2008)

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2 MPX passa a deter controle integral de duas termelétricas

A MPX Energia informou nesta quarta-feira, 20 de fevereiro, que o presidente do conselho de administração da companhia, Eike Batista, transferiu a participação que detinha, através da Centennial Asset, nas empresas de propósito específico MPX Açu e MPX Energia do Chile para a própria MPX. As empresas controlam os projetos das termelétricas Porto do Açu (RJ) e Castilla. Com a operação, a MPX Energia passa a ter 100% de participação, contra os 70% anteriores. Batista é acionista controlador da MPX Energia e controla integralmente a Centennial Asset. (CanalEnergia - 20.02.2008)

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3 EBX planeja explorar gás na Bolívia

Após vender parte da operação de minério de ferro para a Anglo American, o empresário Eike Batista planeja multiplicar o patrimônio a partir de atividades em petróleo, logística e energia. Nos planos também estão a volta de investimentos na Bolívia, em siderurgia e ainda em exploração de gás. O empresário cogita um acordo com a espanhola Repsol YPF, que possui campos importantes do insumo no país. (Gazeta Mercantil - 21.02.2008)

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4 Valor do CVU cria problemas entre a térmica Anápolis e a Aneel

A estiagem verificada entre dezembro e janeiro obrigou o ONS a despachar todas as térmicas disponíveis no país, inclusive as movidas a óleo diesel e a óleo combustível. O problema foi o valor pago pelo custo variável unitário das térmicas. A usina Anápolis (GO-44,3 MW), da da Engebra, conseguiu no Tribunal Regional Federal da 1ª Região que o CVU pelo despacho desde o dia 8 de janeiro fosse fixado em R$ 608,30 por MWh e não em R$ 460,51/MWh, como determinado pela Aneel. (CanalEnergia - 20.02.2008)

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5 Dados roubados da Petrobras eram sobre campo de gás natural

A Polícia Federal (PF) informou ontem que os dados sigilosos da Petrobras furtados no final de janeiro foram coletados nos trabalhos da sonda de perfuração NS-21, conhecida também como Ocean Clipper, responsável pela descoberta gigante do campo de Júpiter, anunciada no mês passado. A área representa extensa reserva de gás natural na região da Bacia de Santos. (DCI - 21.01.2008)

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Grandes Consumidores

1 Resina da Braskem subirá até US$ 100

A alta na demanda por plástico e sintéticos no mundo fará com que a maior petroquímica do País, a Braskem, feche este primeiro trimestre com um realinhamento de preços próximo de US$ 100 por tonelada de resina (plástico bruto). As mais demandadas custam até US$ 2 mil a tonelada. "Os reajustes podem chegar a este valor. Alinharemos, na média, sempre nossos preços com os do mercado internacional. Aliado a isso, esperamos nafta mais barata nos próximos meses devido ao desaquecimento da economia dos Estados Unidos, o que nos dará cenário favorável neste primeiro trimestre", disse o presidente da empresa, José Carlos Grubisich. (Gazeta Mercantil - 21.02.2008)

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2 Reajuste no minério gera alta de até 16% no aço

O reajuste de 65% no preço do minério de ferro reflete num aumento entre 9% e 16% no preço do aço, estima o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), Marco Polo de Mello Lopes. No entanto, o executivo reitera que ainda é cedo para se saber quando e se as siderúrgicas vão repassar essa variação, pois a definição da alta vai depender de negociações para cada tipo de produto siderúrgico. "O aumento no preço do minério foi feito por condições de mercado e não de custo. As empresas estão fazendo suas contas", diz Lopes. (DCI - 21.01.2008)

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3 Rio Tinto deverá buscar reajuste maior que o da Vale, diz New York Times

Segundo informações divulgadas pelo jornal The New York Times nesta quinta-feira (21), a Rio Tinto deverá buscar um reajuste ainda maior do que o anunciado pela Vale nesta semana no preço do minério de ferro. Em declaração efetuada nesta semana, o presidente da companhia, Sam Welsh, afirmou que a companhia deverá continuar negociando uma maior recompensa, que refletiria sua proximidade com a Ásia. No mesmo sentido, Gervase Greene, porta-voz da Rio Tinto, declarou na última quarta-feira que a mineradora "acredita que um maior reconhecimento de sua proximidade geográfica frente aos mercados asiáticos deve ser refletida no preço da commodity". (Info Money - 21.02.2008)

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4 Vale eleva oferta pela Xstrata em US$ 13,3 bi

A Vale agiu rápido. Dois dias depois de definir os reajustes para o preço do minério de ferro, voltou à carga ontem para comprar a mineradora anglo-suíça Xstrata acrescentando US$ 13,3 bilhões à sua proposta inicial de compra. Com a iniciativa, a Vale confirma a informação do DCI de que a companhia aumentaria a proposta pela Xstrata, mesmo correndo o risco de ter suas ações desvalorizadas. A previsão foi feita pelo UBS Pactual. O valor da oferta teria passado para US$ 89,3 bilhões, com parte do pagamento em ações preferenciais da mineradora brasileira, segundo especulações de mercado. A proposta deve ser formalizada hoje ou amanhã. (DCI - 21.01.2008)

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5 Vale confirma nova siderúrgica no Pará

A Vale está realmente realizando estudos no BNDES para a construção de uma siderúrgica no Pará em parceria com um grupo estrangeiro. A confirmação foi dada ontem à Folha por Tito Martins, diretor de assuntos corporativos da Vale, depois de terem sido divulgadas notícias nas últimas semanas sobre a possibilidade de a mineradora realizar esse novo investimento. Segundo Tito Martins, há vários fatores que justificam o interesse da Vale em uma siderúrgica no Pará. Em primeiro lugar, a redução da dependência da Ásia. Além disso, uma nova siderúrgica será capaz também de substituir as usinas da região, que apresentam diversos problemas de desmatamento em áreas ilegais e do uso de mão-de-obra escrava. (Folha de São Paulo - 21.02.2008)

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6 Braskem anuncia lucro em 2007, mas ganho cai no 4º tri

O grupo Braskem anunciou lucro líquido de R$ 568 milhões em 2007 nas controladas Braskem, Copesul e Ipiranga. O resultado significa crescimento de 387% em relação ao resultado do ano passado. Subtraindo a participação da Petrobras, que tem aproximadamente 40% da Copesul e da Ipiranga, a Braskem anunciou um lucro de R$ 957 milhões no ano passado, o que representa um avanço de 70% ante 2006. (Folha de São Paulo - 21.02.2008)

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Economia Brasileira

1 País volta a ter fluxo positivo de dólares

Depois do resultado negativo de janeiro, o fluxo de dólares para o Brasil voltou a ficar positivo nas primeiras duas semanas deste mês, segundo dados parciais do BC. No mês, o ingresso líquido de capital estrangeiro ficou em US$ 1,048 bi. O saldo parcial ainda não é suficiente para compensar totalmente a saída de US$ 2,357 bi registrado em janeiro. A balança comercial continua sendo a principal fonte de divisas; em fevereiro, ela respondeu pelo ingresso líquido de US$ 1,482 bi. Já as chamadas operações financeiras apresentaram um saldo negativo de US$ 434 mi no mês. (Folha de São Paulo - 21.02.2008)

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2 Commodities deixam IPA industrial "tenso"

O cenário internacional de preços aquecidos das commodities ainda deverá provocar soluços na trajetória de desaceleração dos preços industriais no Brasil.. Neste início de ano, o mercado de commodities ignorou o cenário de desaquecimento da economia global, puxado pela crise imobiliária nos EUA. Itens do subgrupo industrial do IPA que compõe o IGP-M têm registrado valorização nas bolsas internacionais no início do ano, com repasses ao mercado interno. A expectativa é que ainda ocorram variações fora da curva de desaceleração prevista por analistas para o semestre. Levantamento feito pela LCA Consultores mostra que, a despeito da desaceleração no IGP-M, o núcleo do IPA industrial tem subido nos últimos três meses. Pelo levantamento, o núcleo, que em dezembro variou 0,36%, subiu 0,7% em janeiro e 0,55% em fevereiro. No mesmo mês de 2007, a variação havia sido de 0,06%. (Valor Econômico - 21.02.2008)

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3 Compensação para imposto do cheque frustra o governo

O aumento da alíquota do IOF pode não gerar os efeitos desejados pela equipe econômica do governo federal. Um levantamento realizado por economistas especializados em contas públicas mostra que o ritmo da arrecadação deste ano está muito aquém do desejado, o que pode vir a frustrar as expectativas do governo brasileiro. Com as mudanças feitas em janeiro, o governo esperava dobrar a receita este ano, chegando próximo aos R$ 16 bi. No entanto, a arrecadação de janeiro de 2008 atingiu o montante de R$ 737,1 mi, um aumento de apenas 7,83% sobre o mesmo período do ano passado. (DCI - 21.02.2008)

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4 Crédito ao consumidor soma 11,8% do PIB; alta é de 3 p.p. em dois anos

O volume de crédito disponível para os consumidores atingiu 11,8% do PIB no ano passado. Conforme análise divulgada na quarta-feira (20) pelo Iedi, esse total representa alta de três pontos percentuais frente aos 8,8% obtidos em 2005. "Considerando financiamentos imobiliários, o total em 2007 subiria para 13,5% do PIB, um índice que pode ser considerado baixo e passível de ser ampliado. Há sustentabilidade do crédito, na medida em que a renda da população prossegue aumentando, a inadimplência permanece baixa e os prazos de financiamento vêm sendo ampliados", adicionou a análise. (Info Money - 21.02.2008)

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5 Alta no Índice Geral de Preços cai pela metade na segunda prévia

O resultado final do IGP-M de fevereiro deve acompanhar a trajetória de desaceleração apurada nas duas prévias do mês, de acordo com o coordenador de análises econômicas da FGV, Salomão Quadros. A segunda prévia da inflação de fevereiro ficou em 0,46% pelo IGP-M, metade da taxa do mês anterior - de 0,93%. Segundo Quadros, a desaceleração na segunda prévia de um mês para o outro ocorreu especialmente por causa das quedas de preços, no atacado, de matérias-primas agrícolas. "As matérias-primas estão seguindo um caminho de desaceleração, mas não é ladeira abaixo", disse. (DCI - 21.02.2008)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial recua no começo dos negócios. Há pouco, era negociado a R$ 1,710 na compra e a R$ 1,712 na venda, com perda de 0,75%. Na abertura, marcou R$ 1,721. No mercado futuro, os contratos de março negociados na BM & F registravam queda de 0,72%, a R$ 1,712. Na jornada passada, o dólar comercial fechou com baixa de 0,46%, a R$ 1,723 na compra e R$ 1,725 na venda. (Valor Online - 21.02.2008)

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Internacional

1 InterGen adquire a carteira México da TransAlta

A InterGen anunciou a aquisição da carteira México de 511 megawatts da TransAlta Corporation, avaliada em US$ 303,5 milhões. O negócio consiste na compra de duas usinas elétricas em operação. A primeira instalação é a de Campeche, localizada em Palizada (Península de Yucatán) e com capacidade para gerar 252 MW de energia. Já a segunda é a usina de Chihuahua, localizada na região de Juárez e com capacidade de 259 MW. A InterGen é uma companhia geradora de energia que possui nove usinas elétricas com capacidade produtiva de 5.235 MW no total. (InvestNews - 21.02.2008)

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2 Argentina quer compartilhar a crise

A crise energética sulamericana tem passado a ser um hipotético cenário a uma ameaça real entre a qual todos os governos da região estão adotando medidas de urgência para evitar que dentro de poucos meses comecem os cortes massivos do fornecimento de energia. A Argentina consome na atualidade três milhões de metros cúbicos diários de gás e o Brasil ,29 milhões.Esse é todo o gás que a Bolívia pode exportar em plena produção.O problema é que o apoio que a Argentina necessita de forma urgente, é que se suba o fornecimento a sete milhões de metros úbicos, mas a Bolívia simplesmente não tem de onde tirá-los.A solução apontada é que se passaria parte do gás destinado ao Brasil para Argentina, quem contudo paga um preço muito superior por unidade de gás comprada.(El País 21.02.2008)

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3 O setor de metal aposta pela energia nuclear

A Federação Empresarial Metalúrgica Valenciana (Femeval) realizou ontem uma defesa da necessidade de incrementar a energia nuclear na Espanha em uma de suas reivindicações ante as administrações para superar a crise que vislumbra o setor no horizonte.Se o crescimento industrial de 4,1% e o incremento na atividade de 5,1% em 2007 tem servido para manter o emprego , o novo exercício está cheio de incertezas.A federação previu uma moderação da demanda interna , do consumo e das inversões , assim como a permanência dos altos preços das matérias primas.(El País 21.02.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BERTELLI, Luiz Gonzaga. "Racionar ou racionalizar a energia". DCI. São Paulo. 20 Fevereiro 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 RICARDO, Mauro. "Dinheiro da Cesp vai para investimento, diz secretário". Folha de São Paulo. Dinheiro. São Paulo. 21 fevereiro 2008.

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3 COSTA, Eduardo Feldmann. Transmissão Paulista - Apresentação do Resultado de 2007. São Paulo, 20 de fevereiro de 2008.

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4 PENA, Dilma. "Desafios para o setor elétrico" CanalEnergia. São Paulo. 15 fevereiro 2008.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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