l IFE: nº 2.207 - 20
de fevereiro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel realiza audiência pública para aprimoramento de procedimentos de distribuição A Aneel
realizará no dia 23 de abril audiência publica, na modalidade "ao vivo",
com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais para aprimoramento
de ato regulamentar sobre os Procedimentos de Distribuição de Energia
Elétrica no Sistema Elétrico Nacional - PRODIST. O prazo para recebimento
de contribuições se estenderá de 20/02/2008 a 18/04/2008 e o endereço
eletrônico para envio é ap014_2008@aneel.gov.br. Para ter acesso aos documentos
relativos à audiência pública, clique aqui. (GESEL - IE - UFRJ - 20.02.2008)
2 Aneel homologa resultado do leilão de Santo Antônio A Aneel
homologou o resultado do leilão de contratação de energia da hidrelétrica
de Santo Antônio (RO, 3.150,4 MW), do Complexo do Rio Madeira, realizado
no dia 10 de dezembro de 2007. A licitação foi vencida pelo consórcio
Madeira Energia, que deu um lance de R$ 78,87 por MWh, com 70% da energia
destinada ao Ambiente de Contratação Livre. O início de fornecimento está
previsto para 2012. (CanalEnergia - 20.02.2008) 3 Aneel: LTs ofertadas em 2008 têm estrutura ótima e custo de capital atualizados A Aneel
atualizou os dados que compõem a estrutura ótima de capital e o custo
de capital que serão utilizados na definição da receita-teto dos leilões
de transmissão que serão realizados neste ano de 2008. Segundo o processo
analisado na reunião semanal da diretoria da Aneel nesta terça-feira (18/02),
a estrutura de capital ficou mantida em 35% para recursos próprios e 65%
para capital de terceiros, enquanto o custo médio ponderado de capital
(WACC, em inglês), será de 7,05% - valor real, depois dos impostos. (CanalEnergia
- 19.02.2008) 4
Zimmermann no Conselho da EPE 5 Ministro do MME diz que nomes do SE saem hoje O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que deverá ser decidido
nesta quarta-feira (20/02) o nome do novo presidente da Eletrobrás. Segundo
Lobão, o presidente Lula tem uma lista de três nomes cotados para o cargo
da Eletrobrás: o do ex-presidente da Eletronuclear, Flávio Decat, favorito
da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff; o do ex-presidente da Eletronorte,
José Antônio Muniz Lopes, ligado ao grupo político de José Sarney (PMDB);
e Evandro Coura, atual presidente da Associação Brasileira de Concessionárias
de Energia Elétrica (ABCE). (DCI - 20.02.2008) 6 MME cria comissão para garantir integração de metodologias entre órgãos do SE O MME publica
nesta quarta-feira (20/2) no Diário Oficial da União a portaria nº 47
que institui a Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas
Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP), responsável por garantir coerência
e integração das metodologias e programas computacionais utilizados pelo
MME, a EPE, o ONS e a CCEE. A criação da comissão vai permitir que cada
agente do setor realize o planejamento da expansão e programação da operação,
comercialização de energia, definição e cálculo da garantia física e energia
assegurada dos empreendimentos e a elaboração das diretrizes para a realização
de leilões de forma clara e coerente. (Brasil Energia - 19.02.2008) 7 APMPE quer estimular entrada de PCHs no mercado livre A APMPE quer mostrar aos afiliados que o mercado livre é uma boa oportunidade para desenvolver os projetos de pequenas centrais hidrelétricas. Essa é uma das metas da entidade para este ano, segundo Ricardo Pigatto, presidente da APMPE. O entusiasmo do executivo é grande com as oportunidades abertas pelos contratos que estão sendo firmados entre produtores e consumidores de energia. De acordo com Pigatto, a APMPE quer desmistificar o mercado livre para os pequenos empreendedores. Ainda há uma certa resistência dos proprietários de PCHs em fechar contratos no ambiente livre e uma preferência pelo mercado regulado. A entidade também vai atuar na agilização dos processos de licenciamento ambiental de PCHs junto aos órgãos ambientais estaduais. (CanalEnergia - 19.02.2008)
Empresas 1 Aneel submete revisão tarifária da AES Sul à audiência pública A proposta
para a segunda revisão tarifária periódica da AES Sul Distribuidora Gaúcha
de Energia foi aprovada hoje (19/02) pela diretoria da Aneel e estará
em audiência pública do próximo dia 21 de fevereiro até o dia 19 de março.
A empresa teve queda no efeito médio preliminar de 1.19% e conta com 1.094.941
unidades consumidoras. A redução média proposta para as tarifas da AES
Sul é resultante de ganhos de produtividade e da diminuição do custo médio
de capital usado na definição da remuneração da concessionária. O índice
definitivo de revisão da distribuidora entrará em vigor em 19 de abril
deste ano. (Aneel - 20.02.2008) 2 Leilão da Cesp: vencedor terá que pagar à vista pela empresa A participação do governo paulista na Cesp que será vendida em leilão terá que ser paga à vista pelo vencedor, segundo determinação do conselho diretor do Programa Estadual de Desestatização publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo do último sábado (16/02). A efetivação do pagamento será feita logo após autorização da Aneel para a transferência do controle acionário. Os participantes do leilão terão que apresentar garantias correspondentes a 30% do preço mínimo do lote de ações posto a venda. (APMPE - 19.02.2008) 3 CTEEP terá RAP de R$ 3,12 mi para reforços em LTs A Aneel
estabeleceu a receita anual permitida de R$ 3,12 milhões para reforços
da CTEEP. O valor é relativo ao projeto que envolve a recapacitação da
linha de transmissão Votuporanga II - São José do Rio Preto (138 kV) e
a instalação de bancos de capacitores nas subestações São José do Rio
Preto e Votuporanga II. De acordo com a Aneel, os reforços visam cumprir
medidas emergenciais apontadas por estudos do Operador Nacional do Sistema
Elétrico e da Empresa de Pesquisa Energética. (CanalEnergia - 19.02.2008)
4
Celesc avalia perdas elétricas 5 Elektro registra economia com horário de verão De acordo
a Elektro, a economia de 25 GWh equivale ao consumo de energia elétrica
durante dois dias nas 228 cidades atendidas pela distribuidora. A empresa
informou que a redução permite maior segurança no fornecimento de energia
elétrica, sobretudo nas cidades litorâneas, onde o consumo tem aumentos
significativos durante verão. (CanalEnergia - 19.02.2008) 6 STJ nega utilização de debêntures da Eletrobrás como garantia A Primeira
Turma do STJ entendeu que as debêntures da Eletrobrás, por não terem liquidez,
não podem ser utilizadas como garantia nas execuções fiscais. Dessa forma,
uniu-se ao entendimento já consolidado na Segunda Turma do Tribunal. Trata-se
de execução fiscal movida pela Fazenda contra a empresa. O juiz monocrático
negou o pedido de suspensão do executivo e reconheceu como ineficaz a
indicação de debêntures da Eletrobrás à penhora. Quanto à suspensão da
execução fiscal, o ministro Fux destacou que não se verifica a existência
de nenhuma das causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
(DCI - 20.02.2008) No pregão
do dia 18-02-2008, o IBOVESPA fechou a 62.296,54 pontos, representando
uma baixa de 0,80% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
6,11 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,87% fechando a 16.792,65 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,01 ON e R$ 24,25 PNB,
alta de 0,13% e 0,17%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-02-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 23,70 as ações ON, baixa de 1,29% em relação ao dia
anterior e R$ 24,00 as ações PNB, baixa de 1,03% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 19.02.2008)
Leilões 1 Governo estuda realização de leilão exclusivo para eólicas O governo
estuda a criação de leilões específicos para energia eólica. A informação
foi divulgada nesta quarta-feira (19/2) pelo secretário-executivo do MME,
Márcio Zimmermann, durante reunião com o ministro Edison Lobão e a governadora
do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius. De acordo com o MME, já havia uma
discussão interna sobre o assunto desde o leilão de fontes alternativas,
realizado no ano passado. A idéia surgiu quando o ministério percebeu
que as centrais eólicas não conseguiam competir com as demais fontes (com
tarifas menores) em um mesmo leilão. (Brasil Energia - 19.02.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Instituto Acende Brasil descarta risco de apagão em 2008 O Instituto
Acende Brasil, que representa investidores privados em energia, descarta
risco de apagão neste ano, mas afirma que existe até 10% de possibilidade
de haver racionamento em 2009, caso não chova o suficiente.Segundo o instituto,
as chuvas de fevereiro reduziram o risco de 22%, detectado no final de
janeiro, para zero. O risco considerado aceitável é de até 5%. Ainda assim,
o estudo aponta déficit de 1.300 MW neste ano. (Folha de São Paulo - 20.02.2008)
2 Programa Energia Transparente: Perigo de déficit foi grande em janeiro O risco de déficit em janeiro bateu em 22%, revelou o último relatório do Programa Energia Transparente, apresentado pela PSR e Instituto Acende Brasil nesta terça-feira (19/02). A causa principal foi o desequilíbrio estrutural entre a demanda e oferta de energia firme, por conta dos problemas de suprimento de gás natural para usinas térmicas. As chuvas providenciais no final do mês passado e início de fevereiro, segundo Mario Veiga, consultor da PSR, resolveram o imbróglio e evitaram possivelmente a adoção de medidas extremas por parte do governo. Ou seja, o deslocamento de enormes volumes de gás natural de outros mercados de consumo (GNV, refinarias e indústria) para atender a geração térmica. (Brasil Energia - 19.02.2008) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 60,99% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 60,99%, apresentando
alta de 0,25% em relação à medição do dia 17 de fevereiro. A usina de
Furnas atinge 77,46% de volume de capacidade. (ONS - 20.02.2008) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 55,09% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou baixa de 0,74% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 17 de fevereiro, com 55,09% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 28,82% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 20.02.2008) 5 NE apresenta 42,70% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,65% em relação à medição do dia 17 de fevereiro, o Nordeste
está com 42,70% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de
Sobradinho opera com 32,26% de volume de capacidade. (ONS - 20.02.2008)
6 Norte tem 39,15% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 39,15% com variação de 0,0,67%
em relação à medição do dia 17 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera
com 34,82% do volume de armazenamento. (ONS - 20.02.2008)
Meio Ambiente 1 AES Sul recebe licença de instalação para construção de LT A Fundação
Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul emitiu, na última
segunda-feira (18/02), a licença de instalação para a construção de uma
linha de transmissão da AES Sul (RS). O empreendimento vai interligar
a subestação de Candelária a subestação de Centro Serra. A LT, em 69 kV,
terá uma extensão de 42,08 quilômetros composta por 99 estruturas metálicas.
De acordo com a AES Sul, a obra tem o objetivo de melhorar o aporte de
energia elétrica, beneficiando a população dos municípios da região Centro
Serra. (CanalEnergia - 19.02.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Gasoduto e chuvas podem ajudar a desligar térmicas A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, a uma estação reguladora de pressão do gasoduto Cabiúnas-Vitória evidencia a importância dessa obra, inaugurada no dia 1º deste mês, para aliviar a tensão no governo com a escassez de energia elétrica. Com 303 km de extensão, a obra está assegurando gás natural para girar as máquinas das grandes termelétricas do Rio de Janeiro e pode permitir que o CMSE, na sua reunião da próxima sexta-feira, autorize o desligamento de algumas térmicas a diesel acionadas emergencialmente em dezembro, na região Nordeste. (Valor Econômico - 20.02.2008) 2 Reservas provadas de GN cresceram 4,9% em 2007 As reservas
brasileiras provadas de petróleo e gás natural fecharam 2007 em 12,6 bilhões
de barris e 364,9 bilhões de metros cúbicos, respectivamente. Os dados
fazem parte da planilha de dados já atualizada pela ANP e apontam para
um incremento no ano passado de 3,6% (442 milhões de barris) nas reservas
de petróleo e de 4,9% (17 bilhões de metros cúbicos) nas de gás natural.
(DCI - 20.02.2008) 3 MPX protocola EIA/Rima da termelétrica Porto do Açu A MPX Energia
comunicou ao mercado que protocolou na última sexta-feira (15/02), na
Feema o Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima)
referente ao projeto da usina termelétrica Porto do Açu, no Rio de Janeiro.
De acordo com a MPX, caso o EIA/Rima seja aprovado, a usina poderá ampliar
em 50% sua capacidade inicial de geração, passando de 1.400 MW para 2.100
MW. O Eia/Rima será analisado pela Feema e posteriormente será levado
à audiência pública. (CanalEnergia - 19.02.2008) 4 AGU defende autonomia da CNEN A Advocacia
Geral da União (AGU) contestou na Justiça a ação civil movida pelo Ministério
Público Federal (MPF) que pretende impedir a Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN) de conceder licenças para usinas nucleares em Angra dos
Reis. No processo, procuradores alegam que a Comissão não tem a isenção
necessária para fiscalização por participar da cadeia produtiva por meio
da INB e Nuclep. (Brasil Energia - 19.02.2008)
Grandes Consumidores 1 Reajuste nos preços de minério de ferro atinge consumidor de aço O aumento
de 71% no minério de ferro conseguido pela Vale, em acordo assinado com
siderúrgicas asiáticas, teve reflexo imediato no preço do aço no Brasil.
Antes mesmo de as siderúrgicas nacionais serem atingidas pelo aumento
da matéria-prima, grandes distribuidoras de aço ligaram a seus clientes,
pedindo aumentos de até 13%. Neste ano, o setor já havia sofrido reajuste
médio de 6%. Montadoras e fabricantes de eletrodomésticos não quiseram
se pronunciar sobre o assunto. Porém em boa parte das empresas desses
setores discutiu-se ontem o que fazer, em caso de aumento expressivo do
insumo. O aço responde por entre 52% e 55% do preço final de carros de
passeio. Mesmo sem falar oficialmente, executivos de montadoras esperam
aumento no preço do aço, que deve ser repassado parcialmente ao consumidor.
Analistas de mercado também têm essa certeza: "Haverá aumento no preço
do aço e repasse aos grandes consumidores", diz Rodrigo Ferraz, analista
de mineração e siderurgia da corretora Brascan. (Folha de São Paulo -
20.02.2008) 2 Consultorias projetam crescimento nas exportações de minério de ferro A consultoria
Tendências aumentou em US$ 4,5 bilhões sua projeção para a exportação
de ferro neste ano, para US$ 15,6 bilhões. O cálculo considerou apenas
o minério de ferro fino e calculou uma alta de 5% no volume exportado.
A consultoria LCA projeta a exportação de US$ 17,4 bilhões, baseada numa
alta de 3,7% do volume de ferro exportado. O cálculo levou em conta que
o reajuste de preços da Vale só entra em vigor em abril, gerando média
de aumento de 59% no ano. (Folha de São Paulo - 20.02.2008) 3 Rio Tinto Group vai buscar maior reajuste no preço do minério de ferro O Rio Tinto
Group, segundo maior produtor mundial de minério de ferro, deverá pedir
aumentos de preços maiores do que a Vale junto às siderúrgicas asiáticas.
O Rio Tinto quer receber um "ágio de frete" que reflita o custo mais baixo
para esses consumidores para o transporte marítimo de minério de ferro
despachado a partir dos portos australianos comparativamente aos brasileiros,
informou a empresa. O Rio Tinto "continuará a negociar a fim de obter
um ágio de frete que reflita sua proximidade com a Ásia e com seus principais
clientes", disse Sam Walsh, principal executivo da divisão de minério
de ferro da empresa. (Gazeta Mercantil 20.02.2008) 4 Vale e TyssenKrupp acertam reajuste de 65% A Vale do
Rio Doce concluiu a negociação de um reajuste de 65% no preço de referência
do minério de ferro fino com a siderúrgica alemã ThyssenKrupp Steel. O
preço do produto no Sistema Sul (SSF) aumentará em 65% em relação ao preço
de referência que foi praticado em 2007, enquanto o preço de referência
para o minério de ferro fino de Carajás (SFCJ), FOB Ponta da Madeira,
aumentou em 66% também em relação ao preço de referência do ano anterior.
Com esta negociação, os preços no mercado europeu, em tonelada métrica
seca (dmt), são de US$ 1,3441 por unidade de ferro para o SSF e US$ 1,4060
por unidade de ferro para o SFCJ. (Gazeta Mercantil - 20.02.2008) 5 Vale poderá determinar cronograma de entrega de pelotas para CSN A Vale divulgou
nota na qual esclarece as providências tomadas em relação à ação movida
pela CSN, exigindo o fornecimento de pelotas da empresa. A CSN ingressou
com ação na 40ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro para que a Vale
retomasse imediatamente o fornecimento de pelotas. No dia 13 de fevereiro,
o juiz Alexandre Mesquita concedeu liminar determinando que a Vale retomasse
o fornecimento, sob pena de multa diária de R$ 500 mil. Segundo a nota
da Vale, a empresa entrou com recurso, e o desembargador da 3ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro "estabeleceu que a Vale
deve oferecer cronograma para o cumprimento da decisão imposta, entregando
o volume de pelotas em um mês". Além disso, diz a nota, ele determinou
que a entrega poderá ser diária, semanal "ou de outra forma". (DCI - 20.02.2008)
6 CSN estuda participar de leilão da Cesp A Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN) estuda participar do leilão da Cesp. Além da
CSN, a Light, a Cemig e a Copel já confirmaram o interesse em entrar na
disputa pela geradora paulista. A empresa tem uma capacidade de 7,5 mil
MW. Hoje, a CSN é auto-suficiente em geração de energia e consegue com
isso uma economia anual de US$ 40 milhões. As suas três unidades - usina
Hidrelétrica de Ita, Usina de Igarapava e a Central Termelétrica de Volta
Redonda - geram 450 MW, volume superior ao consumo de sua fábrica no interior
do Rio de Janeiro e da mina de Casa de Pedra, em Congonhas (MG). (Jornal
do Commercio - 20.02.2008) 7 Braskem anuncia programa para recompra de ações A Braskem
anunciou um novo programa de recompra de ações de R$ 252 milhões. Sujeito
a aprovação em assembléia, o programa deverá durar um ano e pretende recomprar
até 9,86% das ações preferenciais classe A. "Os movimentos de consolidação
da petroquímica que fizemos em 2007 não se refletiram no preço das ações",
diz Carlos Fadigas, vice-presidente da Braskem. "Ao comprar os papéis
por preço abaixo do avaliado por analistas, damos valor ao acionista",
afirmou Fadigas. (Folha de São Paulo - 20.02.2008) 8 Braskem registra lucro líquido de R$ 27 mi último trimestre de 2007 A Braskem
informou que teve lucro líquido de 27 milhões de reais no quarto trimestre,
contra resultado positivo de 79 milhões de reais um ano antes. Os números
incluem os efeitos da aquisição dos ativos petroquímicos do grupo Ipiranga
desde janeiro do ano passado, divulgou a companhia. O Ebitda (sigla em
inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação)
totalizou 648 milhões de reais de outubro a dezembro, ante 938 milhões
de reais no mesmo período de 2006. (Reuters - 20.02.2008) 9 Klabin registra aumento de 31% no lucro em 2007 A Klabin
registrou lucro líquido de R$ 621 milhões no ano passado, 31,2% maior
que em 2006. Apesar do bom resultado no acumulado do ano, a companhia
teve retração de 35,1% em seu lucro referente ao quarto trimestre de 2007,
que somou R$ 72 milhões. No consolidado anual a receita líquida da fabricante
somou R$ 2,8 bilhões, alta de 3,1% sobre 2006. No trimestre, a receita
caiu 3,8%, para R$ 669 milhões. Já o Ebitda (que mede a geração de caixa)
teve alta de 4,5% no acumulado do ano, para R$ 741 milhões, enquanto que
o resultado trimestral teve queda de 24,8% sobre o período entre outubro
e dezembro de 2006, somando R$ 138 milhões. A retração das vendas de madeira
para parceiros que abastecem o mercado de construção residencial dos Estados
Unidos foi apontada pelo diretor financeiro da Klabin, Ronald Seckelmann,
como uma das razões para a queda de 3,8% na receita líquida da companhia
ao longo do quarto trimestre, que somou R$ 669 milhões. Segundo ele, o
negócio de madeira para terceiros corresponde a 10% da receita da Klabin.
(Gazeta Mercantil - 20.02.2008) 10 ArcelorMittal Inox vai investir na montagem de novo pólo na região Sul A ArcelorMittal
Inox Brasil vai investir R$ 40 milhões em dois anos para montar um novo
centro de serviços e distribuição em Caxias do Sul, na serra gaúcha. A
decisão tem duas grandes motivações. Fincar bandeira no Rio Grande do
Sul, segundo maior consumidor de aço inox no País, atrás apenas de São
Paulo, e ao mesmo tempo não deixar espaço para a concorrente espanhola
Acerinox, que exporta de uma usina da África do Sul a preços competitivos
para o Brasil e países do Cone Sul. "O mercado brasileiro é de 200 mil
toneladas/ano. O Rio Grande do Sul consome 20%, cerca de 40 mil toneladas,
o que é mais do que toda a Argentina", informou o diretor comercial da
companhia, Sérgio Mendes. Segundo estimativas da empresa, o consumo de
aço inox no Brasil vem crescendo a uma taxa de 7% ao ano. A usina da ArcelorMittal
tem capacidade instalada de 900 mil toneladas/ano de aço, sendo cerca
de 600 mil de inox e 300 mil de aços elétricos - contando com uma ampliação
de 100 mil toneladas que vai ser inaugurada em duas semanas. Segundo Demaël,
os novos reajustes no preço do minério de ferro vão pressionar os custos
da empresa. (Gazeta Mercantil - 20.02.2008)
Economia Brasileira 1 BC deve manter rotina de leilões para compra de dólar Apesar de o dólar ter descido aos mais baixos níveis desde 2000, analistas não esperam que novas medidas oficiais sejam anunciadas pelo governo na tentativa de conter a apreciação do real. A única atitude do BC para tentar equilibrar um pouco o câmbio tem sido a realização de leilões para comprar dólares no mercado. Realizados praticamente todos os dias, desde outubro, os leilões têm tido pouca eficácia. Para alguns analistas, o dólar em nível baixo interessa ao BC, pois é um foco de pressão inflacionária a menos. E, se a inflação deixa de ser uma ameaça, a taxa básica de juros não tem de ser elevada. (Folha de São Paulo - 20.02.2008) A inflação pelo IGP-M desacelerou pela metade em meados de fevereiro, refletindo uma menor alta dos alimentos, informou a FGV nesta quarta-feira. O indicador teve variação positiva de 0,46 por cento na segunda leitura de fevereiro, abaixo da alta de 0,93 por cento registrada em igual período de janeiro. Instituições financeiras consultadas pela Reuters previam uma leitura de 0,51 por cento. (Reuters - 20.02.2008) 3
Segunda medição do IPC da Fipe registra aumento de 0,22% 4 IPC-S cai nas sete capitais pesquisadas O Índice
de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou queda nas sete capitais
em que é pesquisado, de acordo com a FGV. Na semana encerrada no dia 15,
o IPC-S apurado em São Paulo subiu 0,48%, ante elevação de 0,76% na semana
anterior. No Rio de Janeiro, por sua vez, o índice ficou em 0,33%, contra
alta de 0,74% no período anterior. Em Belo Horizonte, a inflação cedeu
para 0,39% (foi de 0,82% uma semana antes). No cálculo conjunto das sete
cidades, conforme já divulgado na última segunda-feira pela FGV, o IPC-S
na semana até 15 de fevereiro subiu 0,48%, ante elevação de 0,82% na semana
anterior. (DCI - 20.02.2008) 5 Arrecadação do IOF deverá ficar aquém do esperado Apesar do
aumento das alíquotas do IOF, a arrecadação deste ano deverá ficar aquém
do esperado pelo Governo, de acordo com estimativas feitas pela Associação
Contas Abertas com base nos números de janeiro. Segundo a entidade, no
primeiro mês de 2008, a arrecadação com o IOF atingiu R$ 737,1 milhões,
apenas 27% a mais do que em janeiro do ano passado (R$ 580 milhões). O
Governo espera dobrar a receita este ano. A fim de ajudar a compensar
as perdas com a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira),
a equipe econômica do governo federal espera que a arrecadação com o IOF
atinja R$ 16 bilhões este ano, contra R$ 7,8 bilhões em 2007. (Info Money
- 20.02.2008) No pregão desta quarta-feira (20/02), o dólar comercial registrava avanço de 0,69%, sendo R$ 1,743 na compra e a R$ 1,745 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,743. No mercado futuro, os contratos de março negociados na BM & F subiam 0,72%, a R$ 1,747. Ontem, o dólar comercial fechou com baixa de 0,17%, a R$ 1,731 na compra e R$ 1,733 na venda. (Valor Online - 20.02.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|