l IFE: nº 2.206 - 19
de fevereiro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Agências reguladoras: projeto de lei prevê auditoria anual do TCU Tramita
na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal
o projeto de lei 438/07, que submete as agências reguladoras à auditoria
operacional pelo Tribunal de Contas da União. O projeto, do senador Gerson
Camata (PMDB-ES), prevê auditorias anuais, com foco no desempenho da agência
reguladora e de seus dirigentes. A decisão e o processo deverão ser encaminhados
ao Senado até o dia 31 de maio de cada exercício. O projeto altera a Lei
8.443/92 do TCU, com objetivo de garantir ao tribunal poder de realizar
auditoria operacional em todas as agências reguladoras. O PL aguarda designação
do relator na CCJ, onde seguirá para apreciação em caráter terminativo
pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e
Controle. Para ler o projeto de lei e a justificativa, clique aqui.
(CanalEnergia - 18.02.2008) 2 Governadora do RS debaterá pauta energética com MME e Casa Civil A governadora
do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, tratará, nesta terça-feira (19/2),
em Brasília, de investimentos nas áreas de energia. Além da ministra-chefe
da Casa Civil, Dilma Roussef, Crusius tem encontro marcado com o ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, para discutir o projeto da hidrelétrica
binacional Garabi, na fronteira com a Argentina. A capacidade de produção
estimada é de 1.860 MW, pouco mais da metade do consumo atual do estado,
de 3.400 MW. Também está previsto a assinatura de um contrato de fornecimento
adicional de carvão para a térmica Presidente Médici entre a CGTEE e a
Companhia Riograndense de Mineração (CRM). (Brasil Energia - 18.02.2008)
3 Editorial "Compromisso a cumprir" A importação
de gás natural boliviano ganha foco mais uma vez. A possível diminuição
de fornecimento por parte da Bolívia já foi descartada pela Petrobrás,
alegando que, por contrato, a Bolívia tem um compromisso a cumprir. A
questão é desenvolvida no artigo "Compromisso a cumprir" da Folha de São
Paulo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 19.02.2008)
Empresas 1 Copel, de Requião, se prepara para disputar a Cesp O governador
do Paraná, Roberto Requião (PMDB), determinou que a Copel também entre
na briga pelo controle das concessões das seis usinas hidrelétricas da
Cesp. É a segunda estatal a anunciar intenção de disputar a empresa. A
primeira foi a Cemig. O governo do Paraná detém 56% do controle da Copel.
A direção da empresa disse que a justiça será uma opção caso "as condições
do negócio interessem a Copel" e se, de fato, São Paulo manter a exclusão
de estatais. A companhia poderá alegar falta de isonomia no trato do capital
privado e público. (Gazeta Digital - 19.02.2008) 2 Cesp e Brasiliana estão na mira da Equatorial Carlos Piani, presidente da holding que reúne os ativos de energia da Equatorial, tem planos audaciosos para 2008. Com o fim da reestruturação societária na holding, que culminou com a venda da participação do fundo GP Investimentos para o Pactual Capital Partners (PCP) por R$ 204 milhões no fim de 2007 e que deu à PCP o controle da companhia, Piani assegura que o momento é de investimentos. No planejamento desenhado pelo executivo há espaço para projetos de geração de energia e compra de ativos de distribuição pelo país. Mas existe uma boa chance mesmo de a Equatorial vir a fazer parte de consórcios que deverão disputar a privatização da Cesp e os ativos da holding Brasiliana, cujas estrelas são a distribuidora Eletropaulo e a geradora Tietê. (Valor Econômico - 19.02.2008) 3 Eletronorte abre chamada pública para parcerias em leilões de LTs A Eletronorte
está com chamada pública aberta para interessados em formar parcerias
para os leilões de transmissão previstos para o primeiro semestre deste
ano. O objetivo é disputar os lotes referentes ao linhão Tucuruí-Macapá-Manaus
e de linhas de transmissão no estado do Mato Grosso. Os interessados terão
que preencher o formulário de cadastramento, disponibilizado no site da
empresa, até o dia 29 de fevereiro. (APMPE - 18.02.2008) 4
Celpa cobra de consumidor trimestralmente 5 Enersul registra alta de 4% no consumo cativo em 2007 A Enersul
(MS) teve uma alta de 4% no consumo dos clientes cativos no ano passado,
totalizando 2,825 milhões de MWh. No quarto trimestre, a demanda dos consumidores
subiu 5,2% para 743.589 MWh. As classes industrial e rural foram as principais
razões da alta no Mato Grosso do Sul. A classe industrial apresentou alta
de 6,4% no consumo no ano e 6% no quarto trimestre.O volume de energia
distribuído pela Enersul, que inclui as vendas aos consumidores cativos,
consumo próprio, energia em trânsito e suprimento convencional, cresceu
4,7% para 3,125 milhões de MWh no ano e 5,4% para 857.374 MWh no quarto
trimestre. (CanalEnergia - 18.02.2008) O Grupo
Energias do Brasil encerrou o ano de 2007 com a venda de 5.568 GWh, um
crescimento de 17% sobre o resultado da empresa no ano anterior. No último
trimestre do ano passado a alta nas vendas foi de 8,4%, totalizando 1.840
GWh. De acordo com a empresa, o resultado é fruto da plena operação da
hidrelétrica Peixe Angical (452 MW) e da entrada em operação da quarta
máquina da hidrelétrica de Mascarenhas. Também influenciou positivamente
o resultado o início da operação da PCH São João em janeiro de 2007. Na
área de distribuição, o volume total de energia distribuída cresceu 4,5%
em 2007, totalizando 25,02 GWh, contra 23,947 GWh distribuídos em 2006.
(Brasil Energia - 18.02.2008) 7 Bandeirante Energia registra consumo 2,3% maior em 2007 A Bandeirante
Energia (SP) registrou aumento de 2,3% no consumo cativo durante 2007,
que ficou em 8,045 milhões de MWh. A demanda foi puxada pelas classes
comercial, rural e residencial no período. No quarto trimestre, o consumo
dos clientes da distribuidora alcançou 2,080 milhões de MWh, correspondente
a uma alta de 4,7% frente ao mesmo trimestre de 2006. A classe comercial
teve expansão de 7,5% no consumo do ano e de 8,2% no quarto trimestre.
A energia total distribuída pela empresa, que inclui consumidores cativos,
energia em trânsito, consumo próprio e suprimento convencional, cresceu
4% no ano, alcançando 13,268 milhões de MWh, e 5,1% no quarto trimestre.
(CanalEnergia - 18.02.2008) No pregão do dia 18-02-2008, o IBOVESPA fechou a 62.801,43 pontos, representando uma alta de 2,50% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,2 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,54% fechando a 16.940,05 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,98 ON e R$ 24,21 PNB, alta de 2,48% e 3,42%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-02-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,01 as ações ON, alta de 0,13% em relação ao dia anterior e R$ 24,40 as ações PNB, alta de 0,78% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.02.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Analistas defendem plano de racionalização de energia Analistas
do setor de energia acreditam que a racionalização por parte de todos
os consumidores poderá minimizar a escassez provocada pela menor oferta
de gás natural da Bolívia e de energia elétrica neste e no próximo ano
no Brasil. O sócio diretor da Gás Energy, Marco Tavares, disse na última
sexta-feira, no workshop setorial de energia elétrica promovido pela Paradigma,
de Florianópolis, que uma redução média de 5% é suficiente para equilibrar
a oferta com a demanda sem afetar o crescimento da economia brasileira
e da produção industrial. (Gazeta Mercantil - 19.02.2008) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 60,74% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 60,74% apresentando alta de 1,5% em relação à medição do dia 12 de fevereiro. A usina de Furnas atinge 77,3% de volume de capacidade. (ONS - 19.02.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 55,83% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou baixa de 3,6% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 12 de fevereiro, com 55,8% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 30,8% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 19.02.2008) 4 NE apresenta 42,05% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 3,2% em relação à medição do dia 12 de fevereiro, o Nordeste está
com 42% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 31,4 de volume de capacidade. (ONS - 19.02.2008) 5 Norte tem 38,48% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 38,48% com variação de 2,18%
em relação à medição do dia 12 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera
com 33,9% do volume de armazenamento. (ONS - 19.02.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Reunião para discutir "gás" será dia 23 A reunião tripartite, entre Brasil, Argentina e Bolívia para discussão sobre o abastecimento de gás natural deve ocorrer no dia 23, em Buenos Aires. A assessoria de imprensa do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirma que a viagem dele ao país vizinho está agendada para o dia 21, e que no dia seguinte terá uma reunião com a presidente Cristina Kirchner, para tratar de diversos assuntos. No dia 23, os dois se juntam ao presidente boliviano, Evo Morales, para entrarem em um acordo sobre o fornecimento do produto aos dois países. (Gazeta Digital - 19.02.2008) 2 Brasil não deve ceder gás para a Argentina novamente, afirma Amorim O ministro
das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o Brasil não deve abrir
mão, em favor da Argentina, do gás excedente que importa da Bolívia, como
fez no ano passado. Segundo ele, existe uma disposição de continuar cooperando,
mas há também uma grande dificuldade de renunciar a algo de que o Brasil
precisa. "Se o Brasil não tivesse necessidade, claro que não faríamos
isso por pirraça", afirmou. (Agencia Brasil 19.02.2008) 3 Energia com bagaço de cana amplia segurança do sistema elétrico, diz Kelman Após a audiência
pública em que foram colhidas sugestões para o escoamento da energia a
ser produzida por usinas de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas,
o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, destacou a importância estratégica
que a geração a partir do bagaço de cana terá para o país. Segundo o diretor
da Aneel, o bagaço de cana sempre foi visto como um "entulho", com as
caldeiras das usinas direcionadas para queimar e desaparecer com os resíduos.
Entretanto, com caldeiras mais modernas pode-se com a queima do bagaço
obter o vapor capaz de acionar turbinas que geram energia elétrica. O
assessor da presidência da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica),
Onorio Kitayama, informou que com o desenvolvimento da tecnologia de gaseificação
do bagaço, as usinas poderão, nos próximos anos, gerar até 300 quilowatts
por tonelada de cana. (DCI - 18.02.2008) 4 Câmara debate programa nuclear O Conselho
de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica (Caeat) da Câmara dos Deputados
promoverá uma exposição sobre o programa nuclear brasileiro na próxima
quarta-feira (20/2), às 14h, em Brasília. O comandante da Marinha, almirante
Júlio Soares Moura Neto, irá ministrar a palestra. Entre os temas abordados
estão o projeto de um submarino brasileiro movido a energia nuclear e
a extração de urânio em jazidas na Bahia e no Ceará. (Brasil Energia -
18.02.2008)
Grandes Consumidores 1 Aneel transfere duas usinas à Gerdau A Aneel
transferiu a concessão do complexo hidrelétrico São João e Cachoeirinha
para a Gerdau. As usinas terão capacidade instalada de 60 MW e 45 MW,
respectivamente. Segundo a Aneel, o cronograma das obras está atrasado
por causa de "impasses com licenças ambientais". A agência espera a proposta
da Gerdau para definir novo cronograma. Por meio de nota, a Gerdau informa
que seu "objetivo é diminuir custos e reduzir a exposição do grupo aos
aumentos futuros de preços da energia elétrica". (Jornal do Commercio
- 19.02.2008) 2 Setor de papel e celulose prevê aumento da produção As vendas
de alguns fabricantes de papel e celulose tiveram pequenas altas em 2007,
porém devem reagir neste ano, segundo analistas. Isso porque investimentos
dos últimos dois anos estão começando a amadurecer e a nova produção começa
a chegar ao mercado. A Suzano já começou a sentir os efeitos no volume
vendido, que aumentou 14% em 2007, em função da entrada em operação da
segunda linha de celulose em Mucuri (BA). Lá, foi investido US$ 1,3 bilhão.
A receita líquida da companhia atingiu R$ 3,4 bilhões em 2007, 10% acima
de 2006. "A Suzano foi vencedora em termos de vendas, com a entrada em
operação de Mucuri", escreveu Marcos Paulo Pereira, analista do banco
Fator. (Folha de São Paulo - 19.02.2008) 3 CSN obtém vitória na Justiça contra Vale A CSN conseguiu
na Justiça que a Vale lhe garantisse o fornecimento mensal de pelotas
- uma matéria-prima importante para a produção de aço Na última quinta-feira,
o juiz da 40ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, Alexandre Carvalho
de Mesquita, determinou a retomada do fornecimento de pelotas da Vale
à CSN de acordo com a média mensal do ano passado: 56,229 mil toneladas
por mês. Em nota, a Vale informou que entrou com recurso contra a decisão.
(Valor Econômico - 19.02.2008) 4 Vale consegue fixar reajustes de até 71% Após meses
de negociação e superando as expectativas do mercado, a Vale firmou com
siderúrgicas asiáticas reajuste de 65% para o preço do minério de ferro
fino proveniente do Sistema Sul (SSB), que tem embarque pelo Porto de
Tubarão (ES); a correção foi maior para o produto originário de Carajás
(SECJ), que recebeu, além do reajuste de 65%, prêmio de US$ 0,0619 por
unidade de ferro, o que corresponde a cerca de 71% de alta do produto.
Foi a primeira vez que a empresa brasileira conseguiu negociar preços
diferentes para seu minério. Com a negociação, os novos preços de referência
para este ano, em tonelada métrica, serão de US$ 1,1898 por unidade de
ferro para o SSF e de US$ 1,2517 por unidade de ferro para o SFCJ. (Jornal
do Commercio - 19.02.2008) 5 Preço do minério faz indústria calcular reajuste Os segmentos
da indústria que utilizam aço como produto básico em suas linhas - que
vão de montadoras de veículos a fornecedores da construção civil - estão
debruçados sobre planilhas para calcular o impacto que o preço do produto
terá em seus custos. A preocupação aumentou depois que a Vale, a maior
produtora de minério de ferro do mundo, definiu o reajuste dos preços
do minério de ferro (matéria-prima para produzir aço) para clientes asiáticos,
em níveis que variam de 65% a 71%. As siderúrgicas vão repassar esse aumento,
que deve ser ainda maior por parte da Rio Tinto, outro megaprodutor de
minério, na previsão dos analistas. (DCI - 19.02.2008)
Economia Brasileira 1 Saldo comercial recua 53,1% no acumulado A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 321 mi na terceira semana de fevereiro, entre os dias 11 e 17. O saldo é resultado de exportações de US$ 3,369 bi e importações de US$ 3,048 bi no período. Com o resultado, o superávit da balança está acumulado em US$ 1,057 bi em fevereiro. No mês, as exportações somam US$ 6,153 bi e as importações, US$ 5,096 bi. No acumulado do ano, a balança tem saldo positivo de US$ 2,001 bilhões, fruto de US$ 19,430 bi em vendas ao exterior e US$ 17,429 bi em compras. O superávit é 53,1% menor que o de igual período de 2007. (DCI - 19.02.2008) 2 Empresários paulistas iniciam elaboração de política industrial para o estado Empresários ligados à Fiesp e representantes do governo paulista deram início hoje (18) à fase final de um projeto que pretende elaborar uma proposta de política industrial para o estado. Eles participam, até o fim desta semana, do seminário Uma Agenda de Competitividade para a Indústria Paulista: Desafios e Oportunidades, em que serão discutidos problemas e soluções específicas para 26 setores produtivos.De acordo com o diretor de Competitividade da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, os principais pontos em discussão são logística, infra-estrutura, energia, tecnologia, qualificação profissional e tributação. Entre os temas em debate está a produção de energia por meio de fontes alternativas, como o bagaço da cana-de-açúcar. (Agência Brasil 19.02.2008) 3
Setor de bens de capital se recupera em 2007 4 BC pode ter ação prudencial, diz Meirelles O presidente
do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que a instituição pode tomar medidas
"prudenciais", se necessário, para evitar desequilíbrios no sistema bancário
brasileiro diante de crises externas. Ele não explicou como seria a atuação,
mas lembrou intervenções anteriores, como os limites de exposição cambial
para os bancos, implementados no ano passado. Meirelles reafirmou que
o Brasil não está imune à crise imobiliária nos EUA, porém possui mais
condições de enfrentar as turbulências. "Hoje é a demanda doméstica que
impulsiona a economia", comentou. "O país aproveitou a bonança para fortalecer
fundamentos. Os indicadores de solvência são os melhores da história."
(Folha de são Paulo - 19.02.2008) 5 Juros futuros desabam com inflação menor Os juros
futuros tiveram ontem mais uma rodada de corte nas projeções, movimento
que vem ocorrendo há aproximadamente duas semanas e reflete o arrefecimento
da inflação corrente. Ontem, três fatores colaboraram para que os juros
futuros, embutidos nos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) desabassem.
Vendas no varejo em linha com as estimativas, queda na previsão do IPCA
deste ano e um IPC-S em desaceleração derrubaram os juros. A calmaria
externa, em dia de feriado nos EUA, também contribuiu, mas de forma secundária.
Negociados na BM&F, os juros futuros caíram em bloco ontem. O DI para
janeiro de 2010, o mais líquido, registrou taxa de 12,36%, ante 12,47%
do ajuste de sexta-feira. (Gazeta Mercantil - 19.02.2008) 6 Projeções para inflação geram controvérsia No regime de metas de inflação, a evolução das expectativas tem um peso importante, como deixa claro a ata da reunião de janeiro do Copom. O documento ressalta que as projeções "continuam sendo monitoradas com particular atenção". O problema é que há muita controvérsia quanto a essas projeções. Elas são muito influenciadas pela inflação corrente e mostram-se freqüentemente erradas, tanto no longo como no curto prazo.O ex-presidente do BC Gustavo Loyola, acredita que manter as projeções de mercado sob controle torna mais fácil o cumprimento da meta. "Está bem demonstrado, na teoria e na prática, que expectativas mais elevadas de inflação levam a maiores reajustes de preços", diz ele. Loyola não se furta, porém, a apontar problemas em relação às expectativas de inflação. Um deles é que os índices de preços correntes têm muito peso na formação das projeções futuras. A questão, diz ele, é que mesmo os indicadores correntes já refletem o comportamento dos preços no passado, pois são divulgados com alguma defasagem. (Valor Econômico - 19.02.2008) 7
IPC-Fipe indica desaceleração da inflação na segunda prévia de fevereiro
O dólar
comercial recuava no começo dos negócios. Há pouco, a moeda cedia 0,23%,
a R$ 1,730 na compra e a R$ 1,732 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,734.
No mercado futuro, os contratos de março negociados na BM & F também registravam
queda de 0,23%, a R$ 1,734. Ontem, o dólar comercial fechou com baixa
de 0,96%, a R$ 1,734 na compra e R$ 1,736 na venda. (Valor Online - 19.02.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EDITORIAL. "Compromisso a cumprir". Folha de São Paulo. Opinião. São Paulo. 18 fevereiro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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