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IFE: nº 2.205 - 18 de fevereiro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
CNPE faz determinações sobre licitação da Usina de Jirau
2 Aneel aprova novos critérios para Programas de Eficiência Energética
3 Analistas defendem plano de racionalização de energia
4 Energia do Madeira seguirá até Araraquara
5 MPF/RJ inicia ação judicial contra Ampla e Aneel por medição eletrônica
6 Curtas

Empresas
1 Distribuidoras assinam termo para regularização de metas de DEC e FEC
2 Governo de SP aprova retomada de privatização da Cesp
3 Light busca parceiro para leilão da Cesp
4 Energias do Brasil aumenta volume de energia distribuída em 2007
5 Bioenergy possui 10 projetos de usinas eólicas
6 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 País economiza menos com horário de verão
2 CMSE mantém térmicas ligadas
3 ANACE: Mercado livre já está estagnado

4 Preços Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Angra 1 sai do sistema elétrico por dois meses para manutenção
2 Petrobras assina contrato de US$ 1,2 bi para plataforma no ES

Grandes Consumidores
1 Consolidação na mineração mundial deve permitir maior avanço nos preços
2 Vale registra recorde na produção de minérios em 2007
3 Vale acerta reajuste de 65% no preço do minério de ferro
4 Conversações entre Vale e Xstrata atingem impasse
5 Produção de alumínio no Brasil cresceu 2,1% em janeiro

Economia Brasileira
1 BNDES aprova o orçamento para 2008
2 Crédito deve crescer 18,2% no país em 2008

3 IPC-S tem o menor resultado desde novembro de 2007
4 Mercado reforça previsão da Selic a 11,25% ao final de 2008
5 Focus: Estimativa para inflação em 2008 é revista para cima, exceto IPCA
6 Focus: Estimativa para inflação em fevereiro é revista
7 IGP-10 cai para 0,8% em fevereiro
8 Tesouro registra venda recorde de títulos diretos ao investidor
9 Analistas mantêm previsão para IED
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Angola participa na criação de comissão energética da União Africana

Regulação e Reestruturação do Setor

1 CNPE faz determinações sobre licitação da Usina de Jirau

O Conselho Nacional de Política Energética decretou a licitação e implantação da hidrelétrica de Jirau (RO-3.300 MW) como prioridade, segundo resolução nº 1 publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 15 de fevereiro. O leilão da usina está previsto para o dia 9 de maio. Além disso, o CNPE determinou ainda que a licitação das linhas de transmissão entre a subestação coletora de Porto Velho e demais instalações do SIN ocorra antes do início das obras da usina. A resolução institui também que construtoras e fornecedores de equipamentos terão participação limitada a 40% dos consórcios formados para o leilão de Jirau e de 20% na Sociedade de Propósito Específico constituída para gerir a usina. A SPE será administrada dentro das regras de governança corporativa do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo. (APMPE- 15.02.2008)

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2 Aneel aprova novos critérios para Programas de Eficiência Energética

A resolução que define novos critérios para a aplicação de recursos em programas de eficiência energética por concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica foi aprovada pela diretoria da Aneel e será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. Resultante das contribuições apresentadas em processo de audiência pública, a Resolução Normativa nº 300/2008 inclui aprimoramentos que tornam mais flexíveis as regras de envio, avaliação e aprovação dos projetos de combate ao desperdício e incentivo ao uso eficiente da energia. A principal inovação do regulamento é o foco nos resultados. Pelos novos critérios, os projetos vão passar por uma metodologia de Medição e Verificação com a análise posterior de todos os projetos após conclusão, medição e verificação dos resultados efetivos alcançados, e do envio do relatório final à Aneel. Realizados desde 1998, os programas de eficiência energética regulados pela agência prevêem a aplicação de, no mínimo, 0,5% da Receita Operacional Líquida das distribuidoras em programas voltados para o uso racional e eficiente da energia elétrica. (ANEEL - 15.02.2008)

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3 Analistas defendem plano de racionalização de energia

Analistas do setor de energia acreditam que a racionalização por parte de todos os consumidores poderá minimizar a escassez provocada pela menor oferta de gás natural da Bolívia e de energia elétrica neste e no próximo ano no Brasil. O sócio diretor da Gás Energy, Marco Tavares, disse na última sexta-feira (15/02), no workshop setorial de energia elétrica promovido pela Paradigma, de Florianópolis, que uma redução média de 5% é suficiente para equilibrar a oferta com a demanda sem afetar o crescimento da economia brasileira e da produção industrial. O presidente da Anace, Paulo Mayon, afirma que os governos cometem os mesmos erros que é o constrangimento de falar da racionalização de energia próximo aos processos eleitorais. (Gazeta Mercantil - 18.02.2008)

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4 Energia do Madeira seguirá até Araraquara

O traçado da linha de transmissão que transportará energia produzida pelo Projeto Madeira já está definido: de Porto Velho, em Rondônia, até Araraquara, em São Paulo, com um ramal para Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. No entanto, ainda não está pronto o edital para licitação dessa linha, que será a maior do País, com 2.450 km (a que transporta a energia de Itaipu tem 1.600 km). A EPE está fazendo o planejamento das linhas de transmissão e promete a conclusão dos estudos para o mês que vem. Se o prazo for cumprido, em abril acontecerá a licitação. Se não houver nenhum contratempo, no início de 2009 começam as instalações, que podem levar até três anos para ficarem prontas. (DCI - 18.02.2008)

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5 MPF/RJ inicia ação judicial contra Ampla e Aneel por medição eletrônica

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro entrou na Justiça Federal contra a Ampla e a Aneel, através de ação civil pública. O motivo da ação, segundo o MPF-RJ, é a instalação do sistema de medição eletrônica, uma vez que os relógios instalados teriam causado aumentos nas contas de luz de consumidores dos municípios de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí, Magé, Duque de Caxias e Macaé. A ação foi movida pelo procurador da República Claudio Gheventer e está em tramitação na 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Para o caso da ausência de confiabilidade das medições, o MPF pede indenização de R$ 20 milhões, que será revertido ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, em caso de eventual ganho de causa. Já a Aneel, segundo a ação, teria que pagar uma indenização de R$ 1 milhão por dano moral coletivo, pois o MPF alega a ocorrência de omissão na fiscalização e na proibição da prática lesiva aos consumidores. (CanalEnergia - 18.02.2008)

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6 Curtas

A Câmara dos Deputados analisa o projeto que classifica como áreas indispensáveis à segurança nacional as instalações e sistemas destinados à geração e transmissão de energia elétrica, com potência igual ou superior a 150 kW. O Projeto de Lei 2.329/07 é do deputado Guilherme Campos (DEM-SP). De acordo com o parlamentar, o objetivo é permitir que o governo federal, diante de ameaças e riscos, empregue de imediato a força militar para defender as instalações e os sistemas de geração e transmissão de energia elétrica. (Brasil Energia - 15.02.2008)

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Empresas

1 Distribuidoras assinam termo para regularização de metas de DEC e FEC

As distribuidoras Celesc, Ceron e Escelsa vão assinar Termo de Compromisso para Ajuste de Conduta (TAC) para a regularização das metas dos indicadores que apuram a duração e a frequência das interrupções de energia. De acordo com a Aneel, o estabelcimento do TAC permitirá que as concessionárias executem investimentos necessários para melhorar a qualidade do atendimento. O termo foi acertado como alternativa à aplicação de multas que somam R$ 19,24 milhões por descumprimento das metas de DEC e FEC. O TAC estabelece que as distribuidoras invistam o valor das multas em obras que contribuam para a redução do número de interrupções e suas durações no fornecimento de energia. (CanalEnergia - 18.02.2008)

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2 Governo de SP aprova retomada de privatização da Cesp

O governo do Estado de São Paulo aprovou a retomada do processo de privatização da Cesp. Após reunião do conselho diretor do PED (Programa Estadual de Desestatização), foi definido que serão vendidas, além das ações do governo na Cesp, os papéis em poder da Dersa, da Sabesp e da CPP (Companhia Paulista de Parcerias). No texto, não está prevista a venda da participação do Metrô. O conselho também definiu que o governo recomprará as ações que a Cesp detém na Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) e, ainda, que os interessados em participar do leilão deverão depositar garantias equivalentes a 30% do preço mínimo dos papéis. (Folha de São Paulo - 18.02.2008)

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3 Light busca parceiro para leilão da Cesp

A Light está avaliando a formação de um consórcio para participar da disputa pela Cesp. A aquisição da empresa estaria de acordo com o planejamento da distribuidora de aumentar seus ativos em geração. O planejamento estratégico da empresa será divulgado no dia 18 de março. A informação foi dada nesta sexta-feira (15/02) pelo presidente da concessionária, José Luiz Alquéres, durante teleconferência com analistas de mercado. A compra de 10% da Cesp faria com que a Light ampliasse seu mercado de geração em 30%, segundo a projeção do presidente da distribuidora. (Brasil Energia - 15.02.2008)

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4 Energias do Brasil aumenta volume de energia distribuída em 2007

A Energias do Brasil (EDB) registrou aumento de produção em todas suas áreas de atuação em 2007. Presente nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Tocantins, a EDB aumentou em 4,5% o volume de energia distribuída no ano passado. O total distribuído de energia foi 6,8% maior em 2007, enquanto o volume de energia vendida subiu 17% de um ano para o outro, alcançando 5.568 GWh. O resultado deve-se à plena operação da UHE Peixe Angical e da 4º máquina de Mascarenhas, assim como o início da operação da PCH São João em janeiro de 2007. A energia comercializada aumentou 7,2% ante 2006, com um volume anual de 7.188 GWh. (Gazeta Mercantil - 18.02.2008)

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5 Bioenergy possui 10 projetos de usinas eólicas

Após vender a participação que detinha em projetos de geração de energia eólica para a sócia australiana Pacific Hydro, no final de 2007, a brasileira Bioenergy pretende retomar empreendimentos no setor a partir do leilão de energia nova A-3, previsto para 17 de junho deste ano. A empresa tem prontos 10 projetos de parques eólicos para o Nordeste do País. As usinas exigirão investimentos totais de aproximadamente R$ 2 bilhões e serão localizadas no Rio Grande do Norte. Segundo Marques, os empreendimentos no setor demandam valor mínimo médio de R$ 200 MWh para se tornar rentáveis. Caso o preço-teto fique em patamar inferior, dificilmente irá interessar os investidores. Em junho de 2007, o preço-teto no leilão de fontes alternativas para a fonte eólica de R$ 140 por MWh afastou os interessados. (Jornal do Commercio - 18.02.2008)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-02-2008, o IBOVESPA fechou a 61.271,87 pontos, representando uma baixa de 0,89% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,16 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,34% fechando a 16.682,78 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,40 ON e R$ 23,41 PNB, estável e baixa de 1,64%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-02-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,66 as ações ON, alta de 1,11% em relação ao dia anterior e R$ 24,00 as ações PNB, alta de 2,52% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.02.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 País economiza menos com horário de verão

A demanda por energia elétrica no horário de maior consumo, entre 19h e 22h, caiu 4,2% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e 4,7% no Sul, em relação ao consumo do horário de verão do ano passado. O sistema elétrico brasileiro deixou de gastar 2.600 MW com a medida, acima, por exemplo, dos 2.180 MW que usina da Santo Antônio, no rio Madeira, deverá gerar de energia. A economia neste ano, porém, ficou bem abaixo da média histórica de R$ 40 milhões. Foram economizados R$ 10 milhões durante o horário de verão deste ano. De acordo com o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a economia foi menor porque as usinas térmicas tiveram que ser ligadas, a partir do fim de dezembro, por causa da falta de chuva. (Gazeta Mercantil - 18.02.2008)

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2 CMSE mantém térmicas ligadas

Apesar de as chuvas terem elevado os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que estão acima do patamar mínimo desde 6 de fevereiro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu manter ligadas as termelétricas por motivos de segurança.De acordo com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, na próxima reunião do conselho, marcada para o dia 28, serão definidos os níveis de segurança dos reservatórios para o fim do ano e início de 2009. Só depois dessa definição é que o conselho avaliará se as térmicas poderão ser desligadas e decidirá quais usinas serão retiradas de funcionamento. (Folha de São Paulo - 16.02.2008)

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3 ANACE: Mercado livre já está estagnado

O presidente da Anace, Paulo Mayon, apresentou no evento, em Florianópolis, pesquisa que revela a estagnação e a insatisfação do segmento do mercado livre de energia no Brasil, já que até 2012 a precificação da energia indica alta constante e intensa. A pesquisa identificou que o consumidor precisa de mais flexibilidade na contratação de energia. A Anace está pressionando o Congresso Nacional a elaborar projeto de lei que torne o consumidor um agente de venda de energia das sobras que possui, e que possa vendê-la ao preço próximo a que pagou e não um valor baseado num preço técnico que varia de R$ 20 a R$ 600. A terceira constatação da pesquisa é de que o processo de migração do ambiente cativo para o ambiente livre careceu de informações sobre riscos e custos envolvidos. "Na época o racional econômico era muito interessante. Hoje não é mais vantajoso", diz o executivo. (Gazeta Mercantil - 18.02.2008)

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4 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 16/02/2008 a 22/02/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             163,45  pesada                      163,45  pesada                     180,33  pesada                    163,45
 média                               163,45  média                        163,45  média                       180,33  média                      163,45
 leve                                  155,84  leve                           155,84  leve                          180,33  leve                         155,84
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Angra 1 sai do sistema elétrico por dois meses para manutenção

A Eletronuclear anunciou que a usina Angra 1 dai do Sistema Elétrico Brasileiro a partir do dia 16 de fevereiro. Segundo nota divulgada no site da empresa (www.eletronuclear.gov.br), "o motivo é possibilitar o reabastecimento de pequena parte do combustível, manutenções que requerem que a usina esteja desligada e atividades preparatórias para a substituição dos dois geradores de vapor, em fase final de fabricação na Nuclebrás Equipamentos Pesados". (Agencia Brasil - 15.02.2008)

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2 Petrobras assina contrato de US$ 1,2 bi para plataforma no ES

A Petrobras assinou anteontem um contrato de US$ 1,195 bilhão para a construção da plataforma marítima P-57, no campo de Jubarte, no Espírito Santo, com a empresa holandesa Single Buoy Mooring. As obras, que começam neste mês e têm prazo de conclusão de três anos. Com profundidade de 1.246 metros, a plataforma terá capacidade de produzir 180 mil barris de petróleo e comprimir 2 milhões de metros cúbicos de gás por dia. (Folha de São Paulo - 16.02.2008)

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Grandes Consumidores

1 Consolidação na mineração mundial deve permitir maior avanço nos preços

Em um ano que deve marcar o início de uma nova fase de consolidação na mineração mundial, junto de uma demanda ainda em crescimento vinda da Ásia, analistas esperam que as aquisições que devem se concretizar em 2008 irão resultar numa maior elevação dos preços do minério de ferro, embora a possibilidade de desaceleração da economia possa perturbar essa evolução. Essa movimentação está diretamente ligada à Vale, maior fabricante de minério de ferro do mundo e que tem avaliado a compra de outra gigante do setor mineral, a anglo-suíça Xstrata. (Gazeta Mercantil - 18.02.2008)

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2 Vale registra recorde na produção de minérios em 2007

A Vale anunciou recordes de produção em 2007 dos principais minérios que extrai. A produção de minério de ferro, do qual é a maior extratora mundial, cresceu 12% no ano, com 296 milhões de toneladas. Também houve recorde em níquel, cobre e outros. (Folha de São Paulo - 16.02.2008)

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3 Vale acerta reajuste de 65% no preço do minério de ferro

Siderúrgicas do Japão e da Coréia do Sul aceitaram alta de 65 por cento nos preços do minério de ferro vendido pela Vale, nos primeiros contratos firmados para este ano. Apesar disso, mineradoras australianas informaram que ainda querem reajuste maior. Nippon Steel e JFE, do Japão, e a Posco, da Coréia do Sul concordaram em pagar à Vale 78,90 dólares por tonelada de minério de ferro de Itabira no ano que começa em 1o de abril, reajuste de 65 por cento e sexta alta consecutiva nos preços da commodity. (Reuters - 18.02.2008)

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4 Conversações entre Vale e Xstrata atingem impasse

A Xstrata e a Vale estavam em sérias conversações para aquisição de 46 bilhões de libras (US$ 90,6 bilhões) da anglo-suíça pela brasileira, mas aparentemente as mineradoras chegaram a impasse nas negociações, segundo o Financial Times. De acordo com o jornal, a Vale acredita que as ações da Xstrata tenham valor de entre 40 e 42 libras por papel, mas o principal acionista da Xstrata, Glencore, acredita que a oferta pela empresa deve ser de 45 a 48 libras por ação. (Jornal do Commercio - 18.02.2008)

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5 Produção de alumínio no Brasil cresceu 2,1% em janeiro

A produção de alumínio primário no Brasil em janeiro cresceu 2,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, chegando a 139,8 mil toneladas, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal) na última sexta-feira. De acordo com dados da entidade, o maior aumento foi registrado na produção da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), empresa do grupo Votorantim. A companhia ampliou o seu volume em 13,6%, saindo de uma produção de 34,6 mil toneladas em janeiro do ano passado para 39,3 mil toneladas registradas no mês passado. De acordo com a assessoria de imprensa da CBA, o aumento de se deu em razão de uma ampliação realizada pela empresa na fábrica da cidade de Alumínio, no interior de São Paulo, em janeiro do ano passado. A capacidade da planta foi aumentada de 400 mil toneladas para 456 mil toneladas. (DCI - 18.02.2008)

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Economia Brasileira

1 BNDES aprova o orçamento para 2008

O Conselho de Administração do BNDES aprovou um valor de referência de R$ 80 bilhões para desembolsos da instituição ao longo deste ano, R$ 15 bi a mais que em 2007. Segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o valor será agora submetido ao Ministério do Planejamento.Segundo ele, o banco está perto de equacionar a fonte dos R$ 15 bi a mais de recursos que serão necessários no orçamento deste ano, mas não apresentou detalhes. "O banco tem muita flexibilidade, muitas opções para captar e gerar recursos. Falta muito pouco para equacionar o funding de 2008", afirmou o presidente do BNDES. Coutinho não deu detalhes do funding que está sendo montado pelo banco e citou apenas o aporte de R$ 12,5 bi que o Tesouro Nacional fará no banco para ampliar a capacidade de financiamento, o que já era conhecido. (Jornal do Commercio - 18.02.2008)

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2 Crédito deve crescer 18,2% no país em 2008

Apesar da crise internacional, da desaceleração nos EUA e das chances menores de o Brasil repetir em 2008 o quadro altamente positivo de 2007, o crédito deverá continuar tendo um crescimento vigoroso neste ano.A expansão deverá atingir 18,2% (20% para pessoa física e 16% para pessoa jurídica). A previsão é dos economistas Ana Carla Abrão Costa e Denis Blum, da Tendências. O crédito tem sido um dos principais fatores do crescimento da economia brasileira nos últimos anos. O seu desempenho será fundamental para definir a expansão do PIB neste ano. "O ano (2008) só não será melhor do que 2007, mas será muito positivo para o mercado de crédito, mesmo porque, em um mercado que sequer exauriu sua possibilidade de crédito "prime", não será o "subprime" americano e seus desdobramentos que irão reverter a atual tendência", diz o texto da consultoria.. (Folha de São Paulo - 18.02.2008)

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3 IPC-S tem o menor resultado desde novembro de 2007

O IPC-S de 15 de fevereiro de 2008 apresentou alta de 0,48%, 0,34 p.p. abaixo da apurada com base na coleta encerrada em 07 de fevereiro. Foi o menor resultado desde a quarta semana de novembro de 2007, quando o índice variou 0,27%. A maior contribuição para o decréscimo da taxa do índice partiu do grupo Alimentação. Os dados foram divulgados FGV. (InvestNews - 18.01.2008)

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4 Mercado reforça previsão da Selic a 11,25% ao final de 2008

Os analistas financeiros mantiveram a expectativa para a taxa Selic ao final de 2008 em 11,25% a.a.. A informação consta do relatório Focus, realizado semanalmente pelo BC. Para 2009, porém, a estimativa é de que Selic encerre em 10,38% e não em 10,25% como estava contemplado no documento passado. (Valor Econômico - 18.02.2008)

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5 Focus: Estimativa para inflação em 2008 é revista para cima, exceto IPCA

O mercado financeiro modificou para baixo sua estimativa para o índice oficial de inflação de 2008. Pela mais recente pesquisa Focus, a expectativa do IPCA saiu de 4,45% para 4,39%. A meta estipulada para este ano é de 4,5%. Os prognósticos para os demais índices de preços deste ano foram ampliados. O IGP-DI, por exemplo, deve ter alta de 5,09% em lugar de 5,05%. A estimativa do IGP-M é de avanço de 5,22% ante os 5,06% do estudo anterior. No caso do IPC-Fipe, a alteração foi pequena, de 4,05% para 4,06%. (Valor Econômico - 18.02.2008)

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6 Focus: Estimativa para inflação em fevereiro é revista

Para fevereiro, a projeção para o IPCA sofreu leve mudança, indo de 0,53% para 0,52%. Também foi diminuída a estimativa para o IPC-Fipe, de 0,34% para 0,30%. Quanto ao IGP-DI, foi reforçada a perspectiva de acréscimo de 0,45%. O IGP-M, por sua vez, deve marcar inflação de 0,51% e não de 0,50% como o calculado inicialmente. (Valor Econômico - 18.02.2008)

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7 IGP-10 cai para 0,8% em fevereiro

A inflação medida pelo IGP-10 caiu para 0,8% em fevereiro, puxada para baixo pela desaceleração nos preços dos alimentos no atacado e no varejo. No mês anterior, o IGP-10 tinha ficado em 1,02%. O índice, calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 de janeiro e 10 de fevereiro, foi divulgado na última sexta-feira pela FGV. (DCI - 18.02.2008)


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8 Tesouro registra venda recorde de títulos diretos ao investidor

A venda direta de títulos públicos a pessoas físicas no mês de janeiro, o Tesouro Direto, foi recorde: R$ 128,4 milhões. O valor representa um crescimento de 8,5%, em comparação ao mesmo período do ano passado, e de 182,2% em relação a dezembro. De acordo com o balanço das transações divulgado hoje pelo Tesouro Nacional, a procura maior foi pelos por títulos prefixados -. Títulos prefixados são papéis cuja rentabilidade é definida para o investidor no momento da compra. Esses títulos representaram 55,9% da participação. (DCI - 15.02.2008)

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9 Analistas mantêm previsão para IED

A enxurrada de IED verificada nas quatro primeiras semanas de janeiro não foi suficiente para mudar a avaliação do mercado em relação aos volumes que devem entrar no País em 2008. A marca recorde de US$ 4 bi verificada no período, segundo analistas, pode ter sido sazonal e reflete decisões de investimentos tomadas antes da virada do ano, portanto, antes dos últimos capítulos da crise americana. A estimativa feita por economistas especializados no assunto é de que, este ano, o montante oscile entre US$ 25 bi e US$ 33 bi. "Já prevíamos um investimento menor para este ano frente ao do de 2007, em função do arrefecimento esperado para economia mundial e, também, devido a um PIB menor neste ano. Nossa projeção, de US$ 33 bi, foi mantida porque consideramos muito cedo para revisá-la. Os US$ 4 bi podem ter sido pontuais e podem não se repetir", diz a sócia da Rosenberg Associados, Thaís Zara. (Jornal do Commercio - 18.02.2008)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial recua no começo dos negócios. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,744 na compra e a R$ 1,746 na venda, com perda de 0,39%. Na abertura, marcou R$ 1,748. No mercado futuro, os contratos de março negociados na BM & F cediam 0,45%, a R$ 1,748. Na sexta-feira (15/02) , o dólar comercial fechou com alta de 0,11%, a R$ 1,751 na compra e R$ 1,753 na venda. (Valor Online - 18.02.2008)

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Internacional

1 Angola participa na criação de comissão energética da União Africana

Angola está entre os países da União Africana fundadores da Comissão Africana de Energia (Afrec), "braço" da organização pan-africana para o sector energético, oficialmente criada no domingo.Entre os fundadores do novo organismo estão outros países africanos membros da OPEP, como Nigéria, Líbia e Argélia.Entre as competências do novo organismo está a definição de políticas, estratégias e planos para o desenvolvimento energético integrado do continente africano.Está ainda prevista a inventariação de recursos energéticos e troca de informação entre os países membros, tendo em vista a racionalização de recursos à escala do continente, além do desenvolvimento de recursos humanos e capacidades e dinamização de um mercado africano de energia. (Expresso - 18.02.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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