l IFE: nº 2.203 - 14
de fevereiro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Subsídio à Região Norte opõe Aneel e Eletrobrás O subsídio
à geração de energia na Região Norte deixa em lados opostos a Eletrobrás
e a Aneel. A estatal calculou a necessidade de R$ 3,79 bilhões este ano,
32,35% superior ao arrecadado em 2007, o que dificilmente será aprovado
pela diretoria da agência. No ano passado, a Aneel comemorou a redução
de 36,6% na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que provocaria um
alívio de até 1,4% nas contas de luz. O subsídio é rateado entre todos
os consumidores de eletricidade do País. Segundo cálculos da Petrobrás
em 2006, a substituição de combustíveis para geração de energia em Manaus
garantiria uma economia de R$ 1,3 bilhão anuais na CCC. A tubulação deve
começar a operar ainda no primeiro semestre. (O Estado de São Paulo 14.02.2008)
A CCEE contabilizou
R$ 2,7 bilhões em negócios com energia no Mercado de Curto Prazo em 2007.
Do montante, R$ 2,69 bilhões foram liquidados, o que corresponde a uma
adimplência de 99,85%. Em janeiro, a CCEE contabilizou R$ 358,1 milhões
em negócios, com adimplência de 98,87%, o que corresponde a uma liquidação
de R$ 354 milhões. Participaram da liquidação no último mês do ano passado,
888 agentes de mercado, sendo 136 devedores e 752 credores. Desde a implantação
do novo modelo energético, em 2004, a adimplência tem se mantido bem alta,
perto dos 100%, o que reflete a estabilidade do mercado e a atitude responsável
dos agentes na condução de seus negócios, segundo avaliou o presidente
da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado. (Brasil Energia - 13.02.2008) 3 Suez será majoritária no consórcio que disputará Jirau O grupo
Suez ainda quer construir uma hidrelétrica no rio Madeira e agora se prepara
para participar do leilão de Jirau, a segunda a ser construída nesse rio.
O presidente do conselho da Tractebel Energia e do grupo Suez no Brasil,
Maurício Bähr, disse ontem que a empresa continua firme em sua intenção
de aumentar a capacidade de geração de energia no Brasil e que Jirau certamente
é uma das grandes apostas do grupo, que tem planos de aumentar a participação
de energias renováveis no seu portifólio global. O grupo disputou e perdeu
para o consórcio Odebrecht-Furnas, o leilão da usina Santo Antonio, também
no rio madeira. Mas não desistiu do projeto. Bähr antecipou ao Valor que
pretende ter participação de 51% na hidrelétrica, cuja minuta de edital
foi colocada em audiência pública pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) na terça-feira passada. (Valor Econômico - 14.02.2008) 4
TSN terá RAP de R$ 4,69 milhões para seccionamento de linha de transmissão
5 Abrate quer propor saídas para contratos de concessão que terminam em 2015 A Abrate
quer atuar de forma mais efetiva, propondo soluções para questões regulatórias
que ainda estão pendentes. Uma delas envolve os contratos de concessão
firmados entre o governo e as empresas transmissoras antes de 1999 e que
têm prazo para terminar em 2015. Segundo o diretor-executivo da Abrate,
Cesar de Barros Pinto, essas concessões têm regulação específica e deverão
ser analisadas pelo Ministério de Minas e Energia e pela Agência Nacional
de Energia Elétrica. Cerca de 70 mil quilômetros de linhas de transmissão,
segundo o executivo, estão nesta situação. A maior parte delas pertence
às empresas federais Furnas, Eletrosul, Eletronorte e Chesf, além da Cemig,
CEEE e Cteep. (CanalEnergia - 13.02.2008) 6 Abracel: mercado livre passa por processo de depuração A briga
entre a ArcelorMittal e a União Comercializadora de Energia em torno da
validação do contrato de energia que a siderúrgica consumiu em janeiro,
abriu o debate sobre a necessidade de aperfeiçoamentos no mercado livre
de energia elétrica. Defensor ferrenho do mercado livre, o presidente
da Abracel, Paulo Pedrosa, disse que a crise é parte do amadurecimento
do mercado e sugeriu aumento das garantias fornecidas pelos agentes e
mudança na fórmula de cálculo do preço. Para Pedrosa, esse ajustamento
é "positivo e natural". A crise, no seu entendimento, serve para mostrar
a importância de existir um mercado na hora de lidar com os problemas.
(Valor Econômico - 14.02.2008) 7 Aneel assina convênio com agência reguladora de Santa Catarina A Aneel vai assinar nesta quinta-feira, 14 de fevereiro, convênio de cooperação com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Santa Catarina, delegando para a Agesc ações de apoio à regulação, fiscalização e ouvidoria das empresas do setor elétrico estabelecidas no estado. De acordo com a Aneel, o objetivo da descentralização é proporcionar aos consumidores e agentes maior agilidade na prestação de serviços pelas concessionárias. A Aneel mantém convênios desse tipo com 11 agências reguladoras dos estados do Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio Grande do Sul. (CanalEnergia - 13.02.2008) 8
Artigo: "Energia, corrida contra o tempo" 9 Editorial: "Apesar da chuva, investir é obrigatório" Em editorial,
o Jornal Gazeta Mercantil defende que "o Brasil precisa se convencer da
necessidade de investir em energia". Segundo o editorial, a volta das
chuvas no Sudeste e Centro-Oeste devolveu nível satisfatório aos reservatórios
das hidrelétricas e forçou uma queda forte no valor da energia comercializada
no mercado aberto de curto prazo. Porém tal fato não descarta a necessidade
de novos investimentos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 14.02.2008) 10
Curtas
Empresas 1 Eletrobrás fica mais perto de aumentar atuação no setor com aprovação de MP na Câmara Uma proposta
em tramitação no Congresso Nacional abre espaço para a Eletrobrás ampliar
sua atuação como investidora no setor elétrico. A Câmara dos Deputados
aprovou na última terça-feira, 12 de fevereiro, a Medida Provisória 396/2007,
que autoriza o Tesouro Nacional a resgatar antecipadamente títulos emitidos
para fundos de previdência estaduais. No texto, o relator do projeto,
deputado Eduardo Cunha, incluiu emenda que permite atuação da Eletrobrás
em consórcios e sociedades de propósito específico com participação majoritária.
A MP será encaminhada para votação no Senado. Segundo o relatório da Medida
Provisória, a modificação visa a dar agilidade à holding e às controladas
para participar de novos projetos de geração "no momento em que o país
atravessa o risco de uma nova crise nesse setor, que pode afetar o crescimento
econômico". Para ler a MP na íntegra, clique aqui.
(CanalEnergia - 13.02.2008) 2 Light registra lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2007 A Light obteve lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2006, revertendo o prejuízo de R$ 150,5 milhões em 2006, segundo o balanço da companhia, divulgado nesta quarta-feira, 13 de fevereiro. O último lucro da companhia havia sido em 2005, de R$ 242,8 milhões quando reverteu prejuízos consecutivos, desde 1999. De acordo com a companhia, a receita líquida totalizou R$ 4,992 bilhões no ano passado, resultado 0,8% superior a do mesmo período do ano anterior. A razão da receita líquida, segundo a Light, foi o comportamento estável do consumo faturado no mercado cativo até o reajuste tarifário, concedido em novembro passado. Na ocasião, a Aneel concedeu percentual praticamente nulo, em comparação com o concedido em 2006. Já o Ebitda registrou elevação de 49,7% em 2007 em comparação com 2006 - ao totalizar R$ 1,105 bilhão. (CanalEnergia - 13.02.2008) 3 Light: recomposição de provisões de PIS/Cofins evitou elevação de lucro em R$ 265 mi O resultado
da Light foi o melhor desde a privatização da companhia, há 12 anos, segundo
os dirigentes da distribuidora, mas o resultado poderia ter sido ainda
melhor, se não fosse a reconstituição da reversão de PIS/Cofins no balanço,
que resultou na piora do resultado em R$ 265,5 milhões. Se a reconstituição
da reversão não tivesse ocorrido, segundo o vice-presidente de Finanças
e Relações com Investidores da Light, Ronnie Vaz Moreira, o lucro líquido
teria sido de R$ 1,342 bilhão. Além disso, o resultado foi impactado por
créditos fiscais no valor de R$ 851 milhões. Além do lucro de R$ 1,077
bilhão, a Light fechou o ano passado com 92% da dívida baseada em reais,
contra 73% em 2006. Do passivo da distribuidora, 95% é de longo prazo.
Parte do resultado também foi reflexo do reconhecimento de créditos fiscais
diferidos acumulados, no valor de R$ 851,2 milhões. (CanalEnergia - 13.02.2008)
4
Light investirá R$ 600 milhões em 2008 com foco em redução de perdas 5 Propostas de revisão tarifária da Cemat e da RGE vão à audiência pública As propostas
de revisão tarifária periódica das distribuidoras Cemat e RGE serão submetidas
à audiência pública a partir da próxima sexta-feira (15/02). Os índices
médios preliminares, aprovados ontem (13/02) em reunião extraordinária
da diretoria colegiada da Aneel da Cemat e RGE são respectivamente -8,63%
e -0,74%. Os índices médios negativos são resultantes da maior produtividade
das empresas e do menor custo médio de capital, calculados no processo
de revisão tarifária. Os índices definitivos de revisão das tarifas das
duas distribuidoras entrarão em vigor nos dias 8 (Cemat) e 19 (RGE) de
abril. (Aneel - 14.02.2008) 6 Coomex e Cat-Leo Comercializadora filiam-se à Abraceel O conselho
de administração da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores
de Energia Elétrica aprovou a filiação de dois novos associados. A paulista
Coomex Empresa Operadora do Mercado Energético e a Cat-Leo Comercializadora,
do Rio de Janeiro, se juntam a outras 29 comercializadoras do quadro da
Abraceel. "O momento aponta uma agenda de aperfeiçoamentos que devem ser
construídos na formação de preços, participação do mercado livre na expansão,
alocação dos custos na segurança do sistema e fortalecimento dos mecanismos
de garantias na CCEE. Com as duas empresas teremos um reforço na nossa
agenda", afirmou o presidente da associação, Paulo Pedrosa. (CanalEnergia
- 13.02.2008) 7 Isa do Brasil: reestruturação envolve incorporação de ações ordinárias da Cteep A holding
Isa Capital do Brasil está promovendo um processo de reestruturação no
qual ficará com as ações ordinárias da Cteep, que atualmente são controladas
pela sua subsidiária Isa Participações. No final do processo, a Isa Participações
será extinta por incorporação. De acordo com a holding, uma vez aprovada
a incorporação, as quotas da Isa Participações serão canceladas e a Isa
Capital do Brasil receberá as ações ordinárias da Cteep. De acordo com
o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Isa Capital do
Brasil, Christian Hernandez, a reestruturação societária vai permitir
a melhoria das condições de capitalização e do fluxo de caixa da Cteep,
com o aproveitamento do benefício fiscal gerado através da amortização
do ágio existente na Isa Participações. "O objetivo da operação é somente
este: aproveitar o benefício fiscal gerado através da amortização do ágio",
reforçou Hernandez. A Isa do Brasil vai incorporar 55.924.465 ações ordinárias
da Cteep, com valor de aproximadamente R$ 1,674 bilhão. (CanalEnergia
- 13.02.2008) No pregão do dia 13-02-2008, o IBOVESPA fechou a 62.590,65 pontos, representando uma alta de 1,27% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 11,77 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,76% fechando a 16.868,03 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,40 ON e R$ 24,85 PNB, alta de 2,95% e 3,54%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-02-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,46 as ações ON, alta de 0,25% em relação ao dia anterior e R$ 24,80 as ações PNB, baixa de 0,20% em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.02.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Horário de Verão: economia de 96 mil MWh em MG Segundo
a Cemig, o Horário de Verão, que está vigorando desde zero hora de 14
de outubro passado, totalizando 126 dias, 14 a mais do que a versão anterior,
deve garantir na área de atendimento da companhia uma redução de 3,2%
na demanda máxima de energia, ou seja, no pico diário de carga, que ocorre
entre 18 e 22 horas, correspondente a 240 MW. No consumo, espera-se uma
economia de energia de 0,5%, o que representa cerca 96 mil MWh durante
todo o período do Horário de Verão, economia suficiente para abastecer,
durante um mês, duas cidades do porte de Sete Lagoas ou Uberaba, que juntas
têm uma população estimada de 510 mil habitantes. (Hoje em Dia - 14.02.2008)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 59,1% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 59,1 %, apresentando alta de 0,3% em relação à medição do dia 11 de fevereiro. A usina de Furnas atinge 75,5% de volume de capacidade. (ONS - 14.02.2008) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 59,4% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,6% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 11 de fevereiro, com 59,4% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 40,6% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 14.02.2008) 4 NE apresenta 38,8% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,6% em relação à medição do dia 11 de fevereiro, o Nordeste está
com 38,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 28% de volume de capacidade. (ONS - 14.02.2008) 5 Norte tem 36,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 36,3% com variação de 0,5% em
relação à medição do dia 11 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera com
30,7% do volume de armazenamento. (ONS - 14.02.2008)
Meio Ambiente 1 Fórum de Meio Ambiente faz reunião para definir agenda para 2008 O Fórum
de Meio Ambiente do Setor Elétrico realiza na quinta-feira, dia 21 de
fevereiro, em São Paulo, a primeira reunião do grupo em 2008. Reeleita
coordenadora do fórum esta semana, Silvia Calou conta que as principais
questões da pauta serão a fixação de um teto para a alíquota de compensação
ambiental e a reestruturação do artigo 23 da Constituição, que fixa as
competências entre a União e os estados e municípios nos processos de
licenciamento de ambiental. O fórum defende a fixação por lei do limite
máximo de 0,5% para a alíquota de compensação ambiental. (CanalEnergia
- 13.02.2008) 2 Potenciais hídricos serão discutidos no Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico Uma questão que será discutida pelo fórum é o projeto de lei que trata da reserva de potenciais hídricos. O grupo quer evitar que a intenção do governo de criar áreas de proteção ambiental, sobretudo na Amazônia, não iniba projetos de potenciais hidrelétricos, garantindo o mesmo nível de prioridade para os projetos e para as áreas de preservação. O grupo ainda pretende discutir esse ano a regulamentação de áreas indígenas, além da certidão ambiental que, segundo a coordenadora do fórum, poder ser um impedimento burocrático para projetos do setor. (CanalEnergia - 13.02.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia não garante contrato de gás A Bolívia não vai garantir, entre junho e agosto deste ano, o fornecimento do volume máximo de gás natural previsto no contrato com a Petrobrás, de 30 milhões de metros cúbicos diários. A mensagem foi trazida ao governo pelo vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, considerado o ideólogo do governo Evo Morales. (O Estado de São Paulo 14.02.2008) 2 Petrobras diz que acordo será respeitado A Petrobras
anunciou ontem que o contrato de fornecimento de gás natural da Bolívia
será respeitado integralmente, apesar das declarações do vice-presidente
daquele país, Álvaro Linera, depois da reunião com representantes do governo
brasileiro, em Brasília. Linera admitiu que o país não terá condições
de honrar os contratos firmados não só com o Brasil, mas também com a
Argentina. (Gazeta Mercantil - 14.02.2008) 3 Lobão e Villegas: não haverá cortes do gás boliviano vendido à Petrobras Os ministros
de Minas e Energia, Edison Lobão, e de hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos
Villegas, afirmaram nesta quarta-feira (13/2) que não haverá cortes do
gás boliviano vendido à Petrobras. O ministro brasileiro também ressaltou
que não o preço do energético também não deverá ser alterado. Ambas autoridades
participaram de reunião no Palácio do Planalto, em Brasília. (Brasil Energia
- 13.02.2008) O impasse
sobre o fornecimento de gás boliviano à TermoCuiabá (480 MW), deverá ser
resolvido dentro de 15 dias, quando autoridades bolivianas e representantes
da EPE, proprietária da unidade, irão se reunir na Bolívia para discutir
o assunto. A informação foi dada nesta quarta-feira (13/2) pelo ministro
de Minas e Energia, Edson Lobão, após reunião com o ministro de hidrocarbonetos
da Bolívia, Carlos Villegas, em Brasília. (Brasil energia - 13.02.2008)
Grandes Consumidores 1 Faturamento da Gerdau cresce 18,5% A siderúrgica
Gerdau fechou o balanço de 2007 com um faturamento bruto de R$ 34,2 bilhões,
18,5% superior ao de 2006. As vendas no Brasil cresceram 15,5%, o que
fez o grupo diminuir as exportações para suprir o mercado interno. A crise
econômica nos Estados Unidos não provocou impacto sobre as vendas e até
beneficiou os negócios da empresa naquele país, segundo o balanço divulgado
ontem. A Gerdau passou a exportar a partir da América do Norte para outros
países. O lucro líquido em 2007 ficou em R$ 4,3 bilhões, 1,1% a mais do
que no ano anterior. Segundo o diretor-presidente do grupo, André Gerdau
Johannpeter, esse índice não dimensiona o desempenho da empresa em 2007.
(Folha de são Paulo - 14.02.2008) 2 Grupo Gerdau vai investir US$ 6,4 bi até 2010 A Gerdau,
maior grupo siderúrgico brasileiro, anunciou ontem durante a apresentação
do balanço financeiro de 2007 o plano de investimentos para o triênio
2008-2010. A nova previsão da companhia é aplicar US$ 6,4 bilhões no período
- no ano passado, quando anunciou o plano para o triênio 2007-2009, o
aporte era de US$ 4 bilhões. A forte demanda por produtos siderúrgicos
no mundo (mesmo diante das turbulências no mercado internacional) é a
principal justificativa para a decisão. Segundo André Gerdau Johannpeter,
sucessor de Jorge Gerdau na presidência da companhia, a rentabilidade
na siderurgia mantém-se em níveis suficientemente atrativos para continuar
a atrair capital. (O Estado de São Paulo 14.02.2008) 3 Gerdau terá 80% de minério próprio em 2010 A Gerdau,
a maior produtora de aços longos das Américas, elegeu como prioridade
para este ano a redução dos custos, principalmente com matéria-prima.
André Gerdau Johannpeter, presidente do grupo, informou ontem que a Gerdau
tem essa meta "porque a pressão dos custos está forte" e teve peso de
24% no balanço da companhia do ano passado. O minério de ferro é o maior
alvo dessa estratégia. "A Gerdau consome 9,4 milhões de toneladas de minério
por ano", lembrou Johannpeter. "Investimos US$ 90 milhões na área de mineração
e os resultados estão aparecendo. Com reservas de 1,8 bilhão de toneladas
em quatro unidades em Minas Gerais, a Gerdau Açominas terá este ano 30%
do minério que consome produzido pela própria companhia. Essa porcentagem
vai aumentar para 45% em 2009 e deve chegar a 80% em 2010." (DCI - 14.02.2008)
4 Gerdau aumenta preço do aço em até 14% no País A Gerdau
está conseguindo repassar ao menos parte da alta da cotação do minério
de ferro para seus clientes. A companhia elevou os preços praticados no
Brasil entre 5 e 14% em janeiro, segundo informou ontem o presidente da
siderúrgica, André Gerdau Johannpeter. A alta do aço produzido pela Gerdau
não se restringe ao mercado brasileiro. Segundo Johannpeter, nos Estados
Unidos os preços foram elevados neste mês pela empresa de 50 a 60 dólares
por tonelada, o que significa "algo de 10 a 15%", seguindo o aumento da
sucata, importante matéria-prima para a Gerdau - com impacto semelhante
ao do minério de ferro nos custos de produção do grupo. (DCI - 14.02.2008)
5 Rio Tinto tem lucro 11% maior O Rio Tinto
Group, que atualmente é alvo de uma oferta de compra hostil no valor de
US$ 138 bilhões apresentada pela BHP Billiton, disse que seu lucro do
segundo semestre de 2007 aumentou 11% devido a sua produção recorde de
minério de ferro e à aquisição da Alcan Inc. O lucro líquido da empresa
no período de seis meses encerrado em 31 de dezembro passado subiu para
US$ 4,06 bilhões, a partir dos US$ 3,64 bilhões do segundo semestre de
2006. As vendas da empresa avançaram 49 %, para US$ 17,7 bilhões. (Gazeta
Mercantil - 14.02.2008) 6 Usiminas vai investir US$ 750 mi em Minas O Sistema
Usiminas investirá US$ 750 milhões na produção de minério de ferro no
quadrilátero ferrífero, em Minas Gerais. O pacote de investimentos prevê
que, até 2013, a empresa deve alcançar auto-suficiência em minério e passar
a atuar no mercado internacional como exportadora. Segundo o plano de
produção criado para as quatro minas da J. Mendes, a partir de 2013 deverão
ser extraídas 29 milhões de toneladas de minério por ano. (Jornal do Commercio
- 14.02.2008) Economia Brasileira 1 Falta de verba atrasa política industrial O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, apresentou ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva as linhas gerais da política industrial que pretende aprovar nos próximos meses. O ministro disse, porém, que um dos principais pontos da política, os incentivos fiscais às indústrias, com redução de taxas e impostos, não poderá ser definido sem que o Orçamento da União seja aprovado pelo Congresso.Segundo Jorge, uma nova reunião será marcada para depois da aprovação do Orçamento, quando será possível apresentar uma proposta mais detalhada. O ministro explicou que a idéia é evitar que as empresas "façam uma romaria" entre vários ministérios e o BNDES, em busca de estímulo para investimento em determinado setor. "Uma das bases é a coordenação entre os ministérios", disse o ministro. (Gazeta Digital - 14.02.2008) 2 Abdib propõe metas para competitividade O setor industrial de bens de capital sob encomenda busca a partir de agora compor com o governo federal um plano de metas. O objetivo é dar agilidade aos mecanismos de fomento do governo. Além de uma redução tributária, buscando equiparar o País à região asiática, onde a agilidade de fomentar do governo é crucial para o crescimento. Esta indústria está assistindo ao crescimento de importações (130% no ano passado). Como conseqüência disso há o desaparecimento, no mercado interno, da mão-da-obra extremamente especializada que este setor demanda. Já há peças de alto forno de siderúrgicas compradas recentemente na China. O executivo anunciou ontem, em nome da Abdib, o estudo/proposta "Políticas de competitividade para a indústria de bens de capital sob encomenda no Brasil". O documento é, ao mesmo tempo, um estudo sobre os últimos dez anos findos em 2005 sobre este setor da indústria e uma série de propostas para desonerar o setor." (Gazeta Mercantil - 14.02.2008) 3
Crescimento econômico reduz taxa de desemprego para 15,5% 4 Produtividade cresce 4,16% com aumento do emprego A produtividade
do trabalho na indústria cresceu 4,16% no ano passado, em ritmo mais acelerado
que em 2006, quando o ganho de eficiência foi de 2,5%. Foi também o melhor
resultado desde a alta de 6% de 2004. O desempenho é fruto de uma combinação
do aumento de 6,02% na produção física e de 1,79% no total de horas pagas
e é apontado por economistas como sinal de que a indústria brasileira
vive um "ciclo virtuoso de crescimento", com tendência de expansão semelhante
em 2008. Segundo Júlio Gomes de Almeida, consultor Iedi, produtividade
da indústria geral teve desempenho mais aquecido no quarto trimestre e
que esse crescimento, antes restrito a alguns setores se generalizou nos
últimos meses do ano. A expectativa do Iedi é que a produção industrial
em 2008 cresça 6,5% - considerando o aumento da capacidade instalada com
investimentos realizados em anos anteriores - e aumento do emprego de
3,5%, o que garantiria um crescimento na produtividade na faixa de 3%.
(Valor Econômico - 14.02.2008) 5 Emprego industrial cresce 2,2% em 2007 O número
de empregados na indústria brasileira cresceu 2,2% em 2007, em comparação
com o ano anterior. A taxa foi a mais elevada da série histórica da Pime.
Todos os 14 locais pesquisados registraram aumento no número de trabalhadores.
Os destaques ficaram com os estados de São Paulo (3,5%) e do Paraná (3,1%),
a Região Nordeste (1,4%) e Minas Gerais (1,5%). Conforme a pesquisa, "setorialmente,
o emprego respondeu mais rapidamente ao desempenho positivo da produção
nas áreas produtoras de itens relacionados ao comportamento do mercado
interno, como os bens de consumo duráveis, e nos ramos ligados à produção
de alimentos e bebidas e de máquinas e equipamentos". O Iedi visualiza
perspectiva favorável de crescimento expressivo do emprego no setor industrial
pelo menos no primeiro semestre, na casa de 3,5%-4% na comparação mensal.
Mas, a instituição observa em análise divulgada ontem que "não se deve
esperar uma aceleração adicional do crescimento do emprego industrial".
(Gazeta Mercantil - 14.02.2008) 6 Folha de pagamento real cresce 5,4% em 2007 A folha de pagamento real acumulada de 2007 cresceu 5,4%, o maior incremento desde 2004. Os 14 locais pesquisados registraram crescimento no valor da folha de pagamento real. O maior impacto coube ao estado de São Paulo (4,7%), devido aos avanços observados em meios de transporte (8,1%), produtos químicos (14,2%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (4,8%). Ainda segundo o IBGE, o acumulado de horas pagas registrou crescimento de 1,8%, ritmo superior ao de 2006 (0,4%). (Gazeta Mercantil - 14.02.2008) 7
Setor financeiro prevê que crise afetará economia 8 Preços de commodities podem segurar inflação de alimentos A julgar
pela persistente alta das commodities, ainda é cedo para acreditar em
redução dos preços dos alimentos, avalia a coordenadora de Índice de Preços
do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. "A redução [em janeiro] aconteceu, mas
não foi tão grande. Houve algumas pressões fortes. É cedo para concluir
o comportamento dos alimentos no ano, já que as commodities continuam
em alta." O cenário, diz, fez o governo "tomar providencias", como a redução
das alíquotas de importação do trigo. Segundo ela, a alta pressiona os
preços do pão francês, farinha de trigo e macarrão Nem a safra recorde
deste ano deve assegurar a queda dos preços. É que, diz, só arroz, soja
e milho representam 90% da colheita e seus preços estão em alta no mercado
internacional. (Folha de São Paulo - 14.02.2008) O dólar
comercial abriu as operações praticamente estável, cotado a R$ 1,7450.
Ao redor das 9h20, contudo, a moeda tinha queda de 0,11%, a R$ 1,74 na
compra e a R$ 1,7420 na venda. No mercado futuro, os contratos de março
negociados na BM & F diminuíam 0,05%, projetando a moeda a R$ 1,747. Ontem,
o dólar comercial terminou com recuo de 0,39%, a R$ 1,7440 na venda. (Valor
Online - 14.02.2008)
Internacional A Iberdrola
fechou um acordo nesta terça-feira (12/2) para a compra de 50 projetos
eólicos da empresa Eolica Dobrogea, sociedade que pertence ao grupo suíço
NEK e romena Rokura. Os projetos somam 1.600 MW, localizados na região
de Dobrogea, na Romênia. O negócio ainda não foi finalizado, mas deve
ficar em torno de 200 milhões e 300 milhões. (Brasil Energia - 13.02.2008)
Biblioteca Virtual do SEE 1 BRASIL. Medida Provisória 396/2007 que autoriza o Tesouro Nacional a resgatar antecipadamente títulos emitidos para fundos de previdência estaduais. Brasília, 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 EDITORIAL. "Apesar da Chuva, investir é obrigatório" Gazeta Mercantil. São Paulo. 12 de fevereiro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 ABI-ACKEL, Paulo. "Energia, corrida contra o tempo" Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 31 janeiro 2008. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
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de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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