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IFE: nº 2.200 - 11 de fevereiro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Consumidores de baixa renda podem ter isenção do ICMS na conta
2 BID aprova empréstimo de US$ 200 mi para projeto de transmissão de energia
3 Seguradoras disputam obras de R$ 275 bi em energia
4 Lula define nomeações para cargos na Eletrobrás
5 Lobão mais próximo do setor

Empresas
1 Eletrobrás investirá R$ 21 milhões em modernização de laboratórios do Cepel
2 Duas liminares ameaçam atrasar privatização da Cesp
3 Terna lucra R$ 214 mi em 2007
4 Fitch atribui IDRs de longo prazo "BB-" para Energisa e subsidiárias
5 Celpa combate furtos de energia
6 Trabalhadores terceirizados e Furnas têm audiência de conciliação
7 Eletropaulo moderniza SAC
8 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preços da energia despencam 51% com volta das chuvas
2 Consumo de energia sobe 3,4% no mês passado

3 Preço Spot CCEE

Gás e Termelétricas
1 Estatal bate recorde de geração
2 Cresce batalha judicial que ameaça gasoduto
3 Alunorte testa térmica no Pará
4 Térmicas despachadas emergencialmente têm CVU de R$ 616,33 por MWh
5 Petrobras bate recorde de geração de termelétricas

Grandes Consumidores
1 Fábrica da Coteminas pára com energia cara
2 Aços Villares registra lucro recorde no ano
3 Governo sinaliza apoio aos planos da Vale para a compra da Xstrata

Economia Brasileira
1 Mercado mantém projeções econômicas para este ano
2 Focus ignora ata e mantém Selic

3 Estabilidade e consumo em alta fazem produção de bens de capital crescer 19,5%
4 Indústria brasileira tem maior crescimento desde 2004
5 Indústria deve manter ritmo acelerado em 2008, diz IEDI
6 Superávit primário reduzirá investimento
7 BNDES projeta orçamento recorde de R$ 80 bi
8 País registra saída de US$ 2,4 bi em janeiro
9 IPCA de janeiro pode estourar meta
10 IPCA pode confirmar cenário para manutenção da Selic
11 FGV prevê alta de IGP no 1º- semestre
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Sem gás para Argentina, Bolívia quer negociar com Brasil
2 Bancos criam "princípios do carbono"

Biblioteca Virtual do SEE
1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, dezembro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Consumidores de baixa renda podem ter isenção do ICMS na conta

Os consumidores de da subclasse residencial de baixa renda têm direito a isenção do ICMA nas tarifas de energia elétrica. Esse é o entendimento do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, em parecer contrário à Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3973, movida pelo Democratas, que questiona um convênio que autoriza os estados da Bahia e de Rondônia a conceder isenção de ICMS nas tarifas desses consumidores. A Adin, que está em tramitação no STF, é contra o convênio ICMS nº 60/2007, editado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária. O DEM, afirma a Procuradoria-Geral, alega que o convênio autoriza a cobrança de ICMS sobre a parcela de energia elétrica subvencionada aos consumidores de baixa renda, porque a isenção só pode ser concedida quando o tributo é efetivamente cobrado. (CanalEnergia - 08.02.2008)

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2 BID aprova empréstimo de US$ 200 mi para projeto de transmissão de energia

O BID anunciou a aprovação de um empréstimo de US$ 200 milhões para apoiar um projeto de transmissão de energia no Brasil. Um comunicado do organismo financeiro regional indicou que o projeto apoiará o programa "ATE III", para o desenvolvimento, construção, operação e manutenção de linhas de transmissão nos estados do Pará e do Tocantins. Segundo o comunicado, este é um projeto "vital" para facilitar a integração das regiões Norte e Sudeste do Brasil. A operação incluirá um "empréstimo A", no valor de US$ 95,4 milhões procedentes do capital ordinário do Banco, e um "empréstimo B", de US$ 104,6 milhões, através de recursos de outras instituições financeiras que assinarão acordos de participação com o BID. (Gazeta Mercantil - 11.02.2008)

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3 Seguradoras disputam obras de R$ 275 bi em energia

Os investimentos de R$ 275 bilhões previstos pelo governo brasileiro no PAC até 2010 para o setor de energia, que abrange geração, transmissão e distribuição, petróleo e gás, fez com que as seguradoras e resseguradoras criassem novas estruturas para atender a demanda de seguro que tais projetos demandam. São dezenas de apólices para viabilizar e garantir o investimento, com custos estimados em 10% do valor total da obra. O seguro começa na garantia de que o investidor vai manter o valor da proposta apresentada no leilão até as perdas e danos quando o projeto estiver concluído. Pesquisas do setor mostram mais de 250 projetos de usinas para serem aprovados pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 11.02.2008)

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4 Lula define nomeações para cargos na Eletrobrás

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve definir hoje as nomeações para os cargos-chave do setor de energia que estão em negociação desde a posse, no dia 21 de janeiro, do ministro Edison Lobão (PMDB). No final da tarde, Lula se encontra com o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, incumbido de apresentar uma lista, costurada durante o final de semana, de indicações para os cargos. Devem prevalecer nomes ligados ao senador peemedebista José Sarney com a confirmação de José Antônio Muniz para a presidência da Eletrobrás, que surgiu cotado para ocupar o cargo como uma alternativa ao favoritismo de Flávio Decat, ex-presidente da Eletronuclear e apoiado pela chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e pelo governador do Rio, Sérgio Cabral Filho. (DCI - 11.02.2008)

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5 Lobão mais próximo do setor

O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, visitou nesta quinta-feira (7/2) a CCEE. Lobão foi conhecer os mecanismos de funcionamento e os procedimentos operacionais dos leilões de energia promovidos pela entidade. De acordo com o presidente da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, que apresentou os procedimentos ao ministro, o que mais chamou a atenção de Lobão o foi a estabilidade do mercado de energia elétrica. (Brasil Energia 11.02.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás investirá R$ 21 milhões em modernização de laboratórios do Cepel

A Eletrobrás vai investir R$ 21 milhões nos próximos três anos na modernização dos laboratórios do Cepel da unidade Adrianópolis (RJ). Além desse recurso, o projeto contará com mais R$ 15 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e com R$ 5,6 milhões do próprio Cepel. O objetivo do projeto de modernização é dar apoio às pesquisas que estão sendo realizadas em parceria com as empresas da Eletrobrás para aprimoramento de tecnologias para transmissão de grandes blocos de energia elétrica a longas distâncias, tanto em corrente contínua como alternada, explorando o conceito de Linha de Potência Natural Elevada. (CanalEnergia - 08.02.2008)

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2 Duas liminares ameaçam atrasar privatização da Cesp

Duas liminares ameaçam atrasar o cronograma de privatização da Cesp, prevista para acontecer em março. A juíza Margarida Elisabeth Weiller, de Anaurilândia (MS) determinou que o edital de privatização só seja publicado após a realização de uma audiência pública na cidade. Isso porque, afirma a juíza, a cidade sul-mato-grossense sofre até hoje o impacto ambiental causado pelo lago formado pela usina Porto Primavera, da Cesp. A empresa que comprar a Cesp herdará a responsabilidade, disse Weiller. A segunda liminar foi expedida pela juíza Renata Carolina Nicodemus Andrade, da 2ª Vara Cível de Pereira Barreto (interior de São Paulo), que também determina a realização de uma nova audiência pública na cidade, evento em que os coordenadores expõem números da empresa e ouvem eventuais sugestões de interessados. (Folha de São Paulo - 09.02.2008)

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3 Terna lucra R$ 214 mi em 2007

A Terna Participações apurou lucro líquido de R$ 214,25 milhões em 2007, alta de 47% em comparação a 2006. O resultado foi influenciado positivamente pelas aquisições da TSN, Novatrans, Gtesa e Patesa, além da entrada no controle acionário da ETAU, cuja aquisição de 52% da participação foi concluída no fim de dezembro do ano passado. Segundo balanço publicado no dia 8, a receita bruta da transmissora aumentou de R$ 378,42 milhões para R$ 531,664 milhões entre 2006 e 2007, enquanto a receita líquida ficou em R$ 508,689 milhões, contra R$ 374,456 milhões na mesma base comparativa. (Brasil Energia - 11.02.2008)

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4 Fitch atribui IDRs de longo prazo "BB-" para Energisa e subsidiárias

A Fitch Ratings atribuiu na última quinta-feira, 7 de fevereiro, os IDRs (Issuer Default Ratings - Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moeda Local e Estrangeira 'BB-' a Energisa e suas subsidiárias - Energipe (SE), Saelpa (PB) e CFLCL (MG). A Fitch atribuiu ainda o Rating Nacional de Longo Prazo 'A(bra)' a Energipe, Saelpa e à primeira emissão de debêntures subordinadas da Energipe, no valor de US$ 42 milhões, com prazo de vencimento de oito anos e garantia da Energisa, que permitiu que as debêntures fossem classificadas no mesmo nível do rating corporativo. (CanalEnergia - 08.02.2008)

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5 Celpa combate furtos de energia

A Celpa iniciou nesta quinta-feira (7/2) uma campanha contra o furto de energia elétrica no Pará que demandará investimento de R$ 200 milhões. Os recursos envolvem a instalação de postes mais altos, cabos com fiação protegida e medidores digitais para 200 mil clientes até meados de 2009. No ano passado, a Celpa realizou 698.742 fiscalizações que resultaram no flagrante de 66.654 irregularidades. (Brasil Energia 11.02.2008)

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6 Trabalhadores terceirizados e Furnas têm audiência de conciliação

A audiência de conciliação entre as entidades sindicais representantes dos trabalhadores terceirizados e a direção de Furnas Centrais Elétricas prossegue dia 8, a partir das 9h, no TST. Os empregados objetivavam também a suspensão da sentença da 8ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), a qual determinou a substituição, em 30 dias, de todos os trabalhadores terceirizados da concessionária de energia. (APMPE - 08.02.2008)

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7 Eletropaulo moderniza SAC

Para aprimorar as atividades de relacionamento com os consumidores, a Eletropaulo instalará, a partir de 11 de fevereiro, um sistema de Gestão Comercial Integrada que promete unificar as áreas financeira, contábil e operacional da companhia. O sistema exigiu investimento de R$ 173 milhões. Apesar da preparação, a Eletropaulo orienta clientes a aguardar o recebimento da fatura de energia ou confirir na conta corrente o débito. Caso haja atraso, haverá prorrogação do prazo para quitação da conta. (Brasil Energia 11.02.2008)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-02-2008, o IBOVESPA fechou a 59.075,98 pontos, representando uma alta de 0,19% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,67 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,42% fechando a 15.908,74 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,05 ON e R$ 22,30 PNB, alta de 0,23% e baixa de 0,89%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 11-02-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,00 as ações ON, baixa de 0,23% em relação ao dia anterior e R$ 22,50 as ações PNB, alta de 0,90% em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.02.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preços da energia despencam 51% com volta das chuvas

O bom volume chuva registrado no Sudeste e Centro Oeste do Brasil encheu os reservatórios das hidrelétricas e fez despencar o valor do PLD. Em uma semana, o preço do insumo recuou de R$ 256,05 por MWh para R$ 124,75/MWh - uma desvalorização de 51%. Na semana anterior, o PLD, que é calculado e divulgado semanalmente pela CCEE, já havia caído 53%, também refletindo a recuperação do nível de armazenamento dos reservatórios. (Gazeta Mercantil - 11.02.2008)

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2 Consumo de energia sobe 3,4% no mês passado

Apesar das temperaturas inusitadamente baixas para o período de verão nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, o consumo de energia elétrica, representado pela carga disponibilizada pelo ONS, cresceu 3,4% em janeiro deste ano em relação ao mesmo período de 2007. Na comparação com o mês anterior, o aumento foi de 0,6%. Os dados, preliminares, constam do Boletim de Carga Mensal de janeiro do ONS. A carga representa o consumo, menos as perdas no processo de transmissão e as comerciais. (Valor Econômico - 08.02.2008)

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3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 09/02/2008 a 15/02/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             124,75  pesada                      124,75  pesada                     126,30  pesada                    124,75
 média                               122,93  média                        124,75  média                       126,30  média                      122,93
 leve                                  122,33  leve                           122,33  leve                          126,30  leve                         122,33
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Estatal bate recorde de geração

A Petrobras registrou no último domingo (3/2) um recorde de geração de energia, com a produção de 4.040 MW. A produção, que foi disponibilizada para o SIN, é fruto da entrada em operação do gasoduto Cabiúnas -Vitória, que começou a operar na última sexta-feira (1/2) e está disponibilizando 5,5 milhões de m³/dia de gás para térmicas no Rio de Janeiro. As usinas responsáveis pelo recorde de geração de energia elétrica foram a Norte Fluminense, Aureliano Chaves, Mário Lago, Leonel Brizola, Luiz Carlos Prestes, Barbosa Lima Sobrinho, Fernando Gasparian, Piratininga, TermoPernambuco, Celso Furtado, Rômulo Almeida, Bahia I, Petrolina, Termocabo e a Sepé Tiaraju. (Brasil Energia 11.02.2008)

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2 Cresce batalha judicial que ameaça gasoduto

A briga jurídica que impede a conclusão do gasoduto Campinas-Rio, um dos projetos da Petrobras incluído no PAC e orçado em quase R$ 900 milhões, ganhou mais um capítulo. O advogado José Maurício de Barcellos, que há três anos questiona nos tribunais supostas irregularidades no projeto, desenterrou e furou parte do duto que passa por uma estrada de acesso à sua propriedade, na zona rural de Resende (RJ). Barcellos estava protegido por um alvará judicial do juiz Flávio Pimentel de Lemos Filho, da 1ª Vara Cível do Fórum de Resende, que o autorizava a desfazer a obra. Quando soube do dano, a Petrobras conseguiu decisão da juíza Isabel Teresa Pinto Coelho, da 2ª Vara Cível de Resende, que obrigou Barcellos a parar a retroescavadeira usada para desenterrar o duto, mas o trabalho já havia sido feito. (Valor Econômico - 11.02.2008)

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3 Alunorte testa térmica no Pará

A Aneel autorizou a entrada em operação em teste dos geradores dois e três, de 31,8 MW cada, da térmica Alunorte, instalada no município de Barcarena, no Pará. A decisão da agência foi publicada nesta sexta-feira (8/2) no Diário Oficial da União. A empresa foi autorizada no começo deste ano a ampliar a capacidade instalada da térmica com a utilização de dois novos geradores. A usina, que opera a óleo combustível, teve a potência elevada de 27,8 MW para 91,4 MW. (Brasil Energia 11.02.2008)

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4 Térmicas despachadas emergencialmente têm CVU de R$ 616,33 por MWh

A Aneel estabeleceu o custo variável unitário de 12 termelétricas despachadas emergencialmente entre 19 e 31 dezembro passados. As usinas receberão R$ 616,33 por MWh produzido no período, segundo despacho publicado nesta sexta-feira, 8 de fevereiro, no Diário Oficial da União. As usinas contempladas são Marambaia, Nazária, Campo Maior e Altos, da empresa Enguia Gen PI, Caucaia, Baturité, Crato, Aracati, Iguatu, Enguia Pecém e Juazeiro do Norte, da empresa Enguia Gen CE, e Jaguari, da Enguia Gen BA. (CanalEnergia - 08.02.2008)

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5 Petrobras bate recorde de geração de termelétricas

A Petrobras registrou no último domingo, 3 de fevereiro, novo recorde de geração de energia elétrica para o SIN. Foi produzido um total de 4.040 MW em usinas a gás natural, óleo diesel e óleo combustível, contra o recorde anterior de 2.900 MW, registrado em 4 de novembro de 2007. O novo recorde resultou da entrada em operação do gasoduto Cabiúnas (RJ) -Vitória (ES) na última sexta-feira, 1º, além da redução da demanda por gás natural registrada no período do Carnaval. (CanalEnergia - 08.02.2008)

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Grandes Consumidores

1 Fábrica da Coteminas pára com energia cara

A Coteminas, presidida por Josué Gomes da Silva (filho do vice-presidente da República), decidiu paralisar as atividades de uma de suas quatro unidades industriais em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, e reduzir a jornada de trabalho, alegando que o preço da energia elétrica está muito alto. Cerca de 800 dos quatro mil funcionários da companhia na cidade serão demitidos. A jornada aos domingos será suspensa nas outras fábricas. De acordo com o presidente da Coteminas, a paralisação da fiação Cotenor foi definida também em razão da necessidade de modernização e troca de equipamentos da unidade. Ele classificou as decisões como "medidas administrativas do dia-a-dia" da empresa e disse que futuramente a fábrica será reaberta, embora não tenha uma previsão para o reinício das atividades. (DCI - 11.02.2008)

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2 Aços Villares registra lucro recorde no ano

A Aços Villares registrou lucro líquido recorde de R$ 317 milhões em 2007, alta de 26% sobre o ganho obtido pela companhia no ano anterior. As vendas consolidadas da empresa avançaram 17% em 2007, para 703 mil toneladas, impulsionadas pela comercialização, no mercado interno, da unidade de aços especiais para construção mecânica. As vendas desta divisão foram responsáveis por 94% do volume comercializado e 79% da receita líquida consolidada do ano passado, que somou R$ 1,998 bilhão, um crescimento de 20% sobre 2006. (DCI - 11.02.2008)

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3 Governo sinaliza apoio aos planos da Vale para a compra da Xstrata

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que a operação de compra da mineradora anglo-suíça Xstrata pela Vale pode ser "compatível com o interesse nacional" -manutenção do controle da empresa nas mãos de brasileiros e dos investimentos locais. O banco está analisando o mérito do negócio e as condições financeiras da operação a pedido do presidente Lula. "Pelas características preliminares [do negócio] que nós vimos, é perfeitamente compatível com essa preocupação do governo, que é absolutamente correta e legítima, de salvaguardar e ter certeza de que o interesse nacional está sendo preservado", disse Coutinho. O valor da operação de compra da Xstrata foi estimado inicialmente em US$ 90 bilhões. (Folha de São Paulo - 08.02.2008)

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Economia Brasileira

1 Mercado mantém projeções econômicas para este ano

O mercado financeiro ajustou ligeiramente seu prognóstico para a inflação do Brasil em 2008, passando de 4,44 por cento há uma semana para 4,45 % agora, mostrou o relatório Focus do BC divulgado nesta segunda-feira. A previsão para a inflação pelo IPCA em 2009 manteve-se em 4,20 %.Ambos os números seguem abaixo do centro da meta de inflação perseguido pelo governo, de 4,5 %.A estimativa para a taxa de juros no final deste ano permaneceu em 11,25 % --o atual patamar. Para o final de 2009, a projeção ficou em 10,25 %.A previsão para o crescimento econômico em 2008 ficou estável em 4,50 por cento e para 2009 foi mantido em 4,06 %. (Reuters - 11.02.2008)

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2 Focus ignora ata e mantém Selic

A pesquisa Focus com projeções de cem instituições divulgada ontem pelo BC mostra que o mercado não se intimidou com a retórica pesada da ata do primeiro Copom, publicada na semana passada. Os bancos, assets e consultorias pesquisados mantiveram em 11,25% sua expectativa de taxa Selic para o fim do ano apesar dos alertas de que o Copom poderá "ajustar os seus instrumentos de política monetária" caso as expectativas inflacionárias não cedam. A interpretação dos analistas é de que talvez não seja necessário desfechar um ciclo de alta do juro básico porque as expectativas já começam a refluir. Por enquanto, o arrefecimento é tímido. (Valor Econômico - 07.02.2008)

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3 Estabilidade e consumo em alta fazem produção de bens de capital crescer 19,5%

Animadas com a maior estabilidade da economia e o consumo em alta, as empresas ampliaram seus investimentos em 2007 e o resultado foi o forte crescimento da produção de bens de capital: 19,5%. Trata-se da maior marca desde 2004 (19,7%), segundo o IBGE. Tal desempenho ilustra o incremento dos investimentos na expansão da capacidade produtiva das empresas, de acordo com a análise de especialistas. Segundo o IBGE, a recuperação da agricultura, que teve safra recorde no ano passado, impulsionou a produção de máquinas e equipamentos para o setor - alta de 48,3% em 2007. Os bens de capital consumidos pela própria indústria subiram 17%. Foram os dois tipos que mais contribuíram para o avanço da categoria. Para Joel Bogdanski, economista do Itaú, o desempenho de bens de capital retrata a confiança dos empresários quanto ao futuro da economia. É ainda, diz Bogdanski, um indicador importante para o BC decidir se aumentará ou não os juros neste ano - se a economia amplia sua capacidade de produção, é um sinal de que não haverá estrangulamento de oferta que possa resultar em alta de preços. (Valor Econômico - 11.02.2008)

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4 Indústria brasileira tem maior crescimento desde 2004

A indústria brasileira teve no ano passado o maior crescimento desde 2004 e, apesar de uma queda na produção em dezembro, a perspectiva para o setor em 2008 é favorável.A atividade aumentou 6% em 2007, o terceiro melhor desempenho do Plano Real, atrás apenas de 2004 (8,3%) e 2000 (6,6%), informou o IBGE nesta sexta-feira.A indústria cresceu 4,8% no primeiro semestre e 7,1% na segunda metade do ano"A expansão do ano passado parece ter uma base mais consistente. Agora há uma relevância maior do mercado interno, enquanto em 2004 e 2000 as exportações empurraram." (Reuters - 11.02.2008)

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5 Indústria deve manter ritmo acelerado em 2008, diz IEDI

O dinamismo registrado pela indústria brasileira no último ano, como indicam os estudos publicados desde o início de janeiro, deve continuar movendo o setor ao longo de 2008. Esta é a conclusão da análise feita pelo IEDI para avaliar a trajetória do segmento produtivo. Das 27 áreas pesquisadas, apenas sete devem sofrer uma retração das atividades e outras três se manterão estáveis. As 17 restantes continuarão crescendo, embaladas principalmente pela forte demanda no mercado interno. Essa demanda também sustentará segmentos que sofrem com o enfraquecimento das exportações, em função do câmbio. "O mercado interno hoje é capaz de compensar as perdas com o mercado externo", afirma Julio Gomes de Almeida, consultor do IEDI. Os juros, porém, podem ajudar ou prejudicar setores que estão em franco crescimento, mas que precisam do financiamento para impulsionar suas vendas. (Gazeta Mercantil - 11.02.2008)

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6 Superávit primário reduzirá investimento

Os investimentos previstos no PAC podem estar ameaçados, mesmo em um ano eleitoral, pois o governo terá que fazer uma forte manobra para cumprir a meta do superávit primário, que em 2007 atingiu R$ 101,6 bi, 3,98% do PIB. A crise internacional poderá refletir na economia brasileira fazendo que o PIB não tenha um crescimento tão brilhante como no ano passado. E o aumento da arrecadação tributária deve ser insuficiente para compensar parte, ou R$ 10 bi, da arrecadação da CPMF. Além disso, o governo se depara com ameaças inflacionárias, o que pode interferir também no crescimento do País. Para ele, a economia brasileira deve crescer apenas entre 3% e 3,5% este ano, ante o aumento vigoroso de 5,2% no ano passado. A primeira estimativa do economista Raul Velloso já indica uma redução de 0,5 ponto percentual nos investimentos públicos este ano, principalmente os voltados para infra-estrutura, alcançando apenas 0,4% do PIB. (Gazeta Mercantil - 11.02.2008)

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7 BNDES projeta orçamento recorde de R$ 80 bi

Está "firmíssima" a procura por crédito para empresas e, com ela, a garantia de mais um forte crescimento dos investimentos na economia brasileira em 2008. O temor de uma desaceleração da economia americana não bateu nos pedidos de financiamento do BNDES. Ao contrário: baseado nos projetos que as empresas não param de levar ao banco de fomento, o presidente da instituição, Luciano Coutinho, prevê novo orçamento recorde para este ano, de R$ 80 bi - 23% maior que os R$ 64,9 bi desembolsados no ano passado. A tranqüilidade da diretoria do banco quanto à procura por recursos reflete os R$ 117 bi em projetos já enquadrados no BNDES, que dão idéia de investimentos futuros. "A economia brasileira tem condições efetivas de se desacoplar do ciclo internacional pelo lado real. Nos sensores do BNDES, não bateu nada no ciclo de investimento. O setor privado brasileiro é o mais desalavancado do mundo, a demanda está firmíssima", disse Coutinho. (Gazeta Mercantil - 08.02.2008)


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8 País registra saída de US$ 2,4 bi em janeiro

Após o recorde positivo de 2007, o fluxo de dólares ao Brasil voltou a ficar negativo em janeiro. Segundo dados do BC, as remessas de dólares ao exterior superaram os ingressos em US$ 2,357 bi.O valor inclui todas as transações fechadas no mercado de câmbio nacional -exportações, importações, pagamentos da dívida externa, investimentos estrangeiros, entre outros itens. Foi o maior déficit registrado pelo BC desde dezembro de 2006.No ano passado, o fluxo havia atingido o valor recorde de US$ 87,454 bi. No mês passado, as turbulências dos mercados e a redução no saldo da balança comercial colaboraram para reduzir esse resultado.Ao longo de janeiro, os exportadores instalados no Brasil trouxeram US$ 15,307 bi, enquanto os importadores enviaram US$ 11,134 bi ao exterior.O saldo resultante foi de US$ 4,173 bi, menos da metade do valor de janeiro de 2007. Além disso, houve também uma piora no saldo das chamadas operações financeiras. Nessa conta, o resultado negativo de janeiro chegou a US$ 6,530 bi, ante saldo positivo de US$ 2,121 bi observado em dezembro. (Folha de São Paulo - 08.02.2008)

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9 IPCA de janeiro pode estourar meta

A inflação de janeiro pode furar o centro da meta oficial de 4,5% perseguida pelo BC, causando desconforto e desconfianças no mercado monetário. Após expressivos ajustes para baixo em suas projeções de CDI para os próximos anos, o pregão de juros futuros da BM&F aguarda, com certa apreensão, a divulgação pelo IBGE, na quarta-feira, do IPCA fechado de janeiro. Se o primeiro índice mensal de 2008 acomodar-se no prognóstico consensual de 0,6%, a inflação acumulada em 12 meses alcançará 4,62%. O consenso dos analistas relata que a diminuição de velocidade do IPCA será possível por duas razões: 1) a crise externa irá atuar para amortecer o crescimento brasileiro, sobretudo aparando excessos cometidos na área do crédito; 2) a âncora cambial permanecerá intacta, com dólar abaixo de R$ 1,80. (Valor Econômico - 11.02.2008)

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10 IPCA pode confirmar cenário para manutenção da Selic

A tendência de desaceleração dos índices inflacionários deve se confirmar nesta semana, com a divulgação do IPCA de janeiro. A expectativa é de que o indicador, usado para balizar o regime de metas de inflação, registre uma alta em torno de 0,6% nos preços no mês passado, inferior aos 0,74% de dezembro. O dado pode contribuir para que a Selic, hoje em 11,25% a.a., continue a ser mantida estável pelo Copom nas próximas reuniões. Apesar da forte instabilidade nos mercados financeiros globais, por conta do medo de uma recessão nos EUA, a principal preocupação do colegiado é a inflação corrente, pressionada pelo setor de alimentos. (Gazeta Mercantil - 11.02.2008)

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11 FGV prevê alta de IGP no 1º- semestre

A inflação medida pelos IGP vai se aproximar dos 9% nas leituras em 12 meses ao longo do primeiro semestre e só deve ceder a partir da segunda metade do ano, de acordo com o economista da FGV, Salomão Quadros. Isso é importante, acrescentou ele, porque esses índices são indexadores de contratos, entre os quais os que determinam as tarifas de energia elétrica. A FGV informou na sexta-feira que IGP-DI desacelerou a alta para 0,99% em janeiro, depois de avançar 1,47% em dezembro, mas no período de 12 meses o indicador sobe 8,49%. A tendência dos IGP é oscilar perto de 8,5% até o meio do ano, com possibilidade de escorregar para perto de 9%, afirmou Quadros ao lembrar que no primeiro semestre do ano passado as taxas do IGP-DI estavam abaixo de 0,5% ao mês. (Gazeta Mercantil - 11.02.2008)

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12 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial diminui no início dos negócios. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,765 na compra e a R$ 1,767 na venda, com redução de 0,11%. Na abertura, marcou R$ 1,767. No mercado futuro, os contratos de março negociados na BM & F perdiam 0,22%, a R$ 1,771. Na sexta-feira, o dólar comercial fechou com alta de 0,62%, a R$ 1,767 na compra e R$ 1,769 na venda. (Valor Online - 11.02.2008)

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Internacional

1 Sem gás para Argentina, Bolívia quer negociar com Brasil

A Bolívia pretende abrir uma negociação envolvendo o Brasil que poderia levar à redução da exportação de gás natural para o mercado brasileiro. Autoridades da Bolívia admitem que o país não terá condições de fornecer os volumes acertados para 2008 e 2009 com a Energia Argentina S.A. (Enarsa). Para minimizar o impacto da redução do fornecimento à Argentina, o governo boliviano tenta organizar uma reunião entre os presidentes Evo Morales, Cristina Kirchner e Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo seria buscar "um equilíbrio no fornecimento de gás entre os três países, sobretudo para os períodos de alta demanda (inverno), quando o Brasil teria que ceder algo do que lhe corresponde para a Argentina", afirmou o jornal "La Razón", citando fontes não identificadas no governo. (Valor Econômico - 11.02.2008)

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2 Bancos criam "princípios do carbono"

Três dos maiores bancos de investimento dos Estados Unidos anunciaram nesta semana a criação de um conjunto de diretrizes para os empréstimos ao setor elétrico voltadas especificamente às emissões de gases do efeito estufa. Os chamados "Princípios do Carbono" foram desenvolvidos em parceria pelo Citibank, JPMorgan Chase e Morgan Stanley após nove meses de consultas com organizações ambientais e representantes do setor elétrico do país. É a primeira vez que um grupo de bancos se reúne com outros atores para tentar elevar o entendimento sobre o "risco carbono" no setor energético, associado sobretudo a investimentos em carvão. Os princípios trazem à tona a preocupação com as emissões de dióxido de carbono, mas apenas do ponto de vista do risco financeiro - a análise é incorporada ao estudo do empréstimo. (Valor Econômico - 07.02.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, dezembro de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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