l IFE: nº 2.198 - 31
de janeiro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Edison Lobão vai tomar posse no conselho administrativo da Eletrobrás O novo ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, irá tomar posse na presidência do conselho
administrativo da Eletrobrás no próximo dia 13 de fevereiro, durante Assembléia
Geral de acionistas. O cargo era ocupado pelo ex-ministro Nelson Hubner.
De acordo com a estatal, faz parte do estatuto da companhia que o ministro
de Minas e Energia presida o conselho de administração. (CanalEnergia
- 30.01.2008) 2 Representantes da sociedade acompanharão reuniões de comitê do setor elétrico A partir
da próxima reunião, que ocorrerá após o carnaval, as decisões do CMSE
poderão ser acompanhadas de perto por representantes da sociedade. O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu hoje (30) convidar a cada encontro
entidades ligadas ao setor, como as federações estaduais de indústrias.
"O objetivo é aumentar a transparência", resumiu Lobão. O ministro também
confirmou a entrada em operação em fevereiro do gasoduto Cabiúnas-Vitória,
que permitirá a destinação de 5,5 milhões de metros cúbicos de gás natural
para atender eventuais demandas de termelétricas. O volume é suficiente
para gerar mil megawatts médios. (DCI - 30.01.2008) O BNDES
aprovou financiamento de R$ 1,97 milhão para a usina Vale do Ivaí, de
São Pedro do Ivaí (PR). Os recursos serão destinados à construção do centro
de referência em tecnologias para o setor sucroalcooleiro. Esta linha
de financiamento foi criada em 2005 e o banco já desembolsou R$ 117 milhões
para projetos de inovação. No caso da usina Vale do Ivaí, a participação
do banco equivale a 79% do investimento total do projeto, orçado em R$
2,48 milhões. (Valor Econômico - 31.01.2008) 4
UHE Serra do Facão assegurada 5 Aneel propõe 5% de multa por inadimplência A Aneel
colocou em consulta pública até o fim de abril uma proposta que mudará
as regras para consumidores de energia elétrica. A idéia é combater o
furto e fraudes de energia e a inadimplência no pagamento. A proposta
prevê elevar a multa por atraso no pagamento dos atuais 2% para 5% do
valor da fatura. Outra mudança é a aplicação de multa de até dez vezes
o valor cobrado por religações em caso de furto de energia elétrica. Segundo
o superintendente de Regulação da Comercialização da Aneel, Ricardo Vidinich,
o aumento da multa é um pleito das empresas que reclamam de altas taxas
de inadimplência. (Folha de São Paulo - 31.01.2008) 6 Idec reage a multa de 5% na luz Representantes
do Idec e da Associação Pró-Teste, entidade que também atua na defesa
do consumidor, criticaram a proposta da Aneel de aumentar de 2% para 5%
a multa a consumidores de energia elétrica em dívida com as distribuidoras.
As entidades informaram que apresentarão argumentos à Aneel - durante
consulta pública sobre a proposta - para tentar convencer a agência a
não aplicar a medida. Segundo o gerente jurídico do Idec, Marcos Diegues,
em outros setores as multas são fixadas em 2%. No Código de Defesa do
Consumidor, existe um limite de 2% para multas no caso de não-pagamento
de dívidas que envolvam "outorga de crédito ou concessão de financiamento".
(O Estado de São Paulo - 31.01.2008) 7 Projeto da Câmara regula comercialização de créditos de carbono Tramita em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2027/07, que regula a comercialização dos créditos de carbono e dos certificados de redução de emissões dos empreendimentos contratados pelos programas governamentais de incentivo ao uso de energia elétrica gerada por fonte alternativa. A proposta prevê que o empreendedor terá os direitos ou benefícios financeiros provenientes desses créditos para comercialização. O projeto ainda será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (CanalEnergia - 31.01.2008) 8
Energia elétrica do Brasil custa 60% a mais do que a dos Estados Unidos
Empresas 1 Celb aplica novas tarifas a partir de segunda-feira, 4 de fevereiro A Aneel
aprovou na terça-feira, 29 de janeiro, o reajuste das tarifas da Celb
(PB). A agência estabeleceu o reajuste de 1,92% para consumidores de baixa
tensão, enquanto as tarifas de alta tensão serão reajustadas em 4,12%,
para a classe A3, e em 2,34%, para consumidores A4, o que representa índice
médio de 3,06%. As novas tarifas da distribuidora entram em vigor na próxima
segunda-feira, 4 de fevereiro. Segundo a Aneel, o efeito médio a ser percebido
pelos consumidores será de 2,46%. A Celb fornece energia elétrica a 149.048
unidades consumidoras em seis municípios paraibanos. (CanalEnergia - 30.01.2008)
2 Aneel aprova índices de sete distribuidoras de SP, ES e PR A Aneel aprovou na terça-feira, 29 de janeiro, os índices finais da segunda revisão tarifária periódica de sete distribuidoras do interior de São Paulo, Paraná e Espírito Santo. As novas tarifas entram em vigor a partir do próximo domingo, 3 de fevereiro, para as cinco distribuidoras de São Paulo e para a concessionária paranaense. O reajuste das tarifas da ELFSM será aplicado no dia 07 de fevereiro. As concessionárias com sede em São Paulo são: CSPE, CLFM, CPEE, CLFSC, CJE. A empresa do interior do Paraná é a CFLO e a concessionária capixaba é a ELFSM. O valor aprovado para a ELFSM será divulgado nesta quinta-feira, 31 de janeiro, em reunião extraordinária de diretoria. A CSPE terá reajustes de -7,22%, para baixa tensão, e de -9,05% (A3a) e -7,03% (A4), para os de alta tensão. A CFLM vai reajustar as tarifas em -7,94% (baixa tensão) e, em alta tensão, o reajuste será de -3,79% (A3a) e de -8,75% (A4). A CPEE tem índices de -0,36%, para baixa tensão, e de -4,19% para consumidores A 4. A CJE terá reajuste negativo de 3,29%, para clientes de baixa tensão, e os de alta tensão terão índices de -0,06% (A2), -3,22% (A3a) e -4,66% (A4). As tarifas da CLFSC serão reajustadas em -6,99% (baixa tensão) e em -8,59% (A3), -3,94% (A3a) e -10,55% (A4). As tarifas de baixa tensão da CFLO terão reajuste de -10,36%. O índices de alta tensão serão de 1,77% (A3a) e de 3,27% (A4). (CanalEnergia - 30.01.2008) 3 Ersa efetiva aquisição de 11 projetos de PCHs A Ersa -
Empresa de Investimento em Energias Renovaveis S.A - informou na última
terça-feira, 29 de janeiro, que efetivou a aquisição de 11 projetos de
pequenas centrais hidrelétricas, anunciado em agosto do ano passado. As
PCHs envolvidas na negociação são as seguintes: Aiuruoca (MG), Arvoredo
(SC), Barra da Paciência (MG), Cocais Grande (MG), Corrente Grande (MG),
Cristina (MG), Ninho da Águia (MG), Paraitinga (SP), São Goncalo (MG),
Varginha (MG) e Varzea Alegre (MG). (APMPE - 30.01.2008) 4
Brasil PCH aciona 13 usinas até o fim do ano 5 BR Distribuidora investe firme na geração de energia elétrica Conhecida
como a maior fornecedora de combustíveis do país, a BR Distribuidora vem
crescendo na geração de energia elétrica. De pequenas centrais hidrelétricas,
passando por térmicas movidas a biomassa de cana-de-açúcar e óleo combustível,
a companhia, subsidiária da Petrobras, expande-se rapidamente nesse nicho
de mercado. Contudo, Marco Antonio Capute, diretor de Mercados Consumidores
da BR Distribuidora, avisa que grandes hidrelétricas e térmicas a gás
estão fora dos planos da companhia. A entrada da empresa no mercado de
geração de energia elétrica aconteceu devido a uma queda de mais de 50%
no mercado de óleos combustíveis no espaço de uma década. (CanalEnergia
- 30.01.2008) 6 Elektro cancela programa de benefício de Energia Adicional Temporária O risco
de escassez de energia por causa da falta de chuvas levou a Elektro a
cancelar o programa de benefício de Energia Adicional Temporária (EAT),
que previa a disponibilidade de energia extra para consumidores em tensão
igual ou superior a 2,3 kV. A distribuidora informa ainda que a oferta
dessa energia no horário de ponta será suspensa a partir do dia 19 de
fevereiro de 2008. (Brasil Energia - 30.01.2008) 7 CEEE-D inicia campanha contra desperdício de energia A CEEE-D
iniciou uma campanha simultânea de economia de energia elétrica nos municípios
atendidos pela concessionária. De acordo com a empresa, o objetivo da
ação, que se estenderá até o final de fevereiro, é alertar os consumidores
para que adotem medidas de racionalização no uso dos aparelhos eletroeletrônicos
no dia-a-dia. O programa engloba ações como blitz junto aos veranistas,
distribuição de folhetos, imãs de geladeira e protetores de sol para pára-brisa
de carros. Além disso, durante o último fim-de-semana, foram distribuídos
mais de 20 mil prospectos com dicas específicas sobre o consumo e o valor
da energia em kW, conforme o uso de cada aparelho. O material da campanha
também se encontra disponível nas 29 agências da empresa e nas três centrais
de cobrança. (CanalEnergia - 30.01.2008) No pregão do dia 30-01-2008, o IBOVESPA fechou a 60.289,41 pontos, representando uma alta de 1,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,14 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,57% fechando a 16.168,05 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,90 ON e R$ 23,15 PNB, baixa de 0,43% e 2,53%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 31-01-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,51 as ações ON, baixa de 1,70% em relação ao dia anterior e R$ 23,13 as ações PNB, baixa de 0,09% em relação ao dia anterior. (Investshop - 31.01.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Com mais chuvas, Lobão já cogita desligar termelétricas O ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (30), após reunião do CMSE,
que o aumento das chuvas em janeiro possibilitou a recuperação de bacias
hidrográficas, a ponto de permitir a suspensão de algumas medidas preventivas
adotadas. Segundo ele, as chuvas no mês de janeiro atingiram 292 milímetros
na Bacia do Rio São Francisco, enquanto a média histórica do período é
de 282 milímetros. Na Bacia do Rio Grande, a precipitação foi de 301 milímetros
contra a média de 267. No Rio Paranaíba, o volume de chuvas subiu de 282
milímetros para 297 milímetros. O diretor geral do ONS, Hermes Chipp,
informou que será definido um nível meta para os reservatórios ao final
de cada ano, o que pode demandar a permanência de algumas térmicas em
funcionamento. (DCI - 30.01.2008) A Cemat registrou crescimento de 10,2% no mercado de fornecimento de energia elétrica no Mato Grosso. A taxa é a maior já registrada desde o racionamento de energia, em 2001. O estado consumiu 4.810.709 MWh de energia em 2007, contra 4.336.489 MWh no ano anterior. O crescimento foi atribuído, em parte, ao nível de preços internacionais das principais commodities agrícolas, a queda do desemprego e o aumento do poder aquisitivo das famílias. O aumento do consumo foi registrado em todas as principais atividades da classe, sendo 47,2% na extração e tratamento de minerais, 17% na indústria de transformação e 9%, na construção civil. (Brasil Energia - 30.01.2008) 3 ANA homologa redução de vazão na bacia do São Francisco A ANA homologou
na última segunda-feira, 28 de janeiro, a decisão de redução da vazão
mínima de defluência do rio São Francisco de 1.300 metros cúbicos por
segundo para 1.100 m³/s. A medida emergencial será aplicada no trecho
a jusante dos reservatórios de Sobradinho (BA) e Xingó (AL/SE). A redução
visa preservar o armazenamento de água do reservatório de Sobradinho em
virtude do baixo nível de chuvas. A decisão foi tomada após aval da Chesf
estabelecendo a adoção da medida visando amenizar a baixa nos níveis dos
reservatórios. A redução começou no último sábado, 26, quando a vazão
caiu de 1.300 m³/s para 1.200 m³/s, e permanecerá assim até o próximo
sábado, 2 de fevereiro, quando há a previsão de chegar a 1.100m³/s. No
entanto, a Chesf informou que vai avaliar previamente os impactos dessa
medida antes de adotar o patamar mínimo. (CanalEnergia - 30.01.2008) 4 Redução de vazão na barragem de Sobradinho terá reflexos positivos Apesar de
reconhecer que a redução da vazão de defluência no reservatório de Sobradinho,
na Bahia, determinada pela ANA, causa transtorno às populações ribeirinhas
na captação de água, o diretor de Operação da Chesf, Mozart Bandeira Arnaud,
disse hoje (30) que a medida é necessária para se evitar problemas futuros
mais graves. O diretor da Chesf lembrou que em dezembro o volume útil
do reservatório de Sobradinho chegou a ser de apenas 12,5% e hoje já está
em 21,8%, no que seria um reflexo das providências preventivas. Segundo
Arnaud, a Chesf promoveu desde dezembro reuniões com diversos usuários
da bacia do São Francisco em quatro estados (Pernambuco, Sergipe, Bahia
e Alagoas). E os alertou para a redução de vazão, que ocorreu também no
reservatório de Xingó (AL e SE). (Agência Brasil - 30.01.2008) 5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 49,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 49,3%, apresentando
alta de 0,6% em relação à medição do dia 28 de janeiro. A usina de Furnas
atinge 62,5% de volume de capacidade. (ONS - 31.01.2008) 6 Sul: nível dos reservatórios está em 64,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,7% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 28 de janeiro, com 64,3% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 39,3% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 31.01.2008) 7 NE apresenta 29,2% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,3% em relação à medição do dia 28 de janeiro, o Nordeste está
com 29,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 21,6% de volume de capacidade. (ONS - 31.01.2008) 8 Norte tem 29,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 29,7%, não apresentando variação
significativa em relação à medição do dia 28 de janeiro. A usina de Tucuruí
opera com 23,9% do volume de armazenamento. (ONS - 31.01.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras estima o dobro de oferta este ano para o mercado O gerente de Planejamento da Produção de Gás de Exploração e Produção da Petrobras, Mauro da Silva Sant"Anna, disse que a oferta de gás natural nacional da estatal em 2008 para o mercado brasileiro deve alcançar 45,7 milhões de m³/d . Se confirmado, esse volume representa um incremento de 21 milhões de m³/d sobre a oferta de 24,7 milhões de m³/d verificada em 2007 pela companhia.(Gazeta Digital - 31.01.2008) 2 Petrobras envia mais gás para térmicas O gerente
de Planejamento da Produção de Gás de Exploração e Produção da Petrobras,
Mauro da Silva Sant"Anna, revelou que a estatal está direcionando entre
1 milhão e 1,5 milhão de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural
consumido em suas refinarias para abastecer as termelétricas, nesse momento
em que o ONS tem determinado o despacho das térmicas para poupar água
nos reservatórios das hidrelétricas. (Jornal do Commercio - 31.01.2008)
3 Despacho de térmicas a óleo combustível demanda 4,5 milhões de litros/dia O despacho
de térmicas a óleo combustível determinado recentemente pelo CMSE deve
demandar de 4,5 milhões de litros/dia a 5 milhões de l/d do combustível.
O cálculo é do diretor de Mercado Consumidor da BR Distribuidora, Marco
Capute, que garantiu a logística de abastecimento pela subsidiária da
Petrobras, inclusive para a TermoCuiabá. "Esse problema já está solucionado",
disse. (Brasil Energia - 30.01.2008) 4 Petrobras regulariza entrega de diesel às usinas termoelétricas A BR Distribuidora
irá entregar cinco milhões de litros de óleo diesel por dia para abastecer
as usinas termoelétricas despachadas pelo ONS em janeiro. Segundo o diretor
de Mercado Consumidor da empresa, Marco Capute, responsável pela logística
de abastecimento pela subsidiária da Petrobras, houve certo problema na
entrega inicial deste combustível, mas isso "já foi solucionado". A BR
Distribuidora se prepara também para garantir o abastecimento da Termocuiabá,
que teve seu despacho confirmado pelo CMSE na última semana. (DCI - 31.01.2008)
5 Primeira térmica bicombustível A Petrobras colocou em operação com óleo combustível a térmica Sepé Tiarajú, no município de Canoas, no estado do Rio de Janeiro. A usina é a primeira bicombustível da Petrobras a operar no País. O investimento na obra de conversão foi de aproximadamente R$ 100 milhões. A térmica, que já utilizava gás natural, passou a gerar energia também com óleo combustível para a rede integrada. A unidade está gerando uma potência de 90 MW/dia, mas tem capacidade instalada para gerar 160MW. (Brasil Energia - 30.01.2008)
Grandes Consumidores 1 Vale contesta cobrança de R$ 2,5 bilhões de royalties A mineradora
Vale tenta, na Justiça, cancelar a cobrança de R$ 2,5 bilhões a título
de CFEM não recolhida no período de 1991 a 2006. A empresa obteve, no
TRF da 1ª Região, com sede em Brasília, uma liminar que impedia a inscrição
de R$ 2 bilhões na dívida ativa da União, mas ontem o mesmo tribunal cassou
outra liminar da empresa que permitia a contestação da cobrança no MME.
A empresa aguarda também uma decisão da Justiça Federal do Distrito Federal
sobre outro pedido de revisão a ser feita pelo ministério, no valor de
R$ 500 milhões. (Valor Econômico - 31.01.2008) 2 Vale tenta convencer Lula a dar aval para a compra da Xstrata Em conversa
ontem por telefone, o presidente da Vale, Roger Agnelli, passou ao presidente
Luiz Inácio Lula da Silva dados a respeito da negociações da empresa brasileira
para comprar a mineradora anglo-suíça Xstrata. Segundo a Folha apurou,
Lula ficou de analisar os dados com seus auxiliares e dar uma resposta
a Agnelli, que deseja aval político do governo para realizar a compra.
Agnelli argumentou que o controle acionário da Vale continuaria em mãos
de brasileiros e que a compra é uma forma de a Vale se fortalecer na competição
global com outros gigantes. (Folha de São Paulo - 31.01.2008)
Economia Brasileira 1 Janeiro mantém atividade aquecida e indústria prevê novo ano de alta de 6% A indústria começou o ano com o pé no acelerador e deverá repetir, em 2008, o ótimo desempenho do ano passado, segundo avalia o consultor do Iedi e ex-secretário de política econômica, Julio Sérgio Gomes de Almeida. Ele projeta um crescimento de 6% para a produção deste ano, mesma projeção estimada para o ano de 2007.Para o economista, a indústria "vai continuar crescendo de maneira forte e generalizada". Os fatores que vão impulsionar o setor em 2008 serão, segundo ele, os mesmos que garantiram o vigor do crescimento em 2007, especialmente a expansão do crédito e da massa de rendimentos. Apesar do otimismo, Gomes de Almeida alerta que há riscos, todos eles externos à indústria. O principal, segundo ele, é uma possível tentação do BC de elevar a taxa Selic. (DCI - 31.01.2008) O perfil das exportações brasileiras, cada vez mais dependente das commodities, tem preocupado parte do alto escalão do governo federal que, inclusive, deve sugerir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, medidas cambiais e tributárias para incentivar as exportações de produtos industrializados que, em 2006 e 2007, apresentaram rendimento decrescente no saldo comercial. Conforme uma fonte que trabalha no gabinete de um ministro de Estado, "o Mdic e o MRE estão preocupados com a excessiva commoditização do resultado comercial do país. Para alguns técnicos, esta nova condição pode redundar, em médio prazo, no retorno da vulnerabilidade externa que trouxe tantas dificuldades à economia nacional. Para tanto, basta que as commodities sofram reduções de preços acentuadas, hipótese cada vez mais provável diante da crise nos EUA", destacou. Ainda de acordo com o burocrata, "a preocupação do Mdic e do MRE não convence o Ministério da Fazenda e o BC, que estão irredutíveis quanto à possibilidade de fazer mudanças na política cambial e/ou realizar concessões tributárias.". (DCI - 31.01.2008) 3
Gasto do governo federal com investimentos cresceu 26% no ano passado
4 Governo gasta poucos recursos previstos no PPI O governo
federal desembolsou em 2007 apenas metade dos recursos previstos no PPI.
Foram gastos apenas R$ 5,1 bi dos R$ 11,3 bi orçados. Porém, o secretário
do Tesouro Nacional, Arno Augustin, defendeu o programa, apesar de o governo
não ter gasto 100% dos recursos. Ele disse que o PPI, que permite que
investimentos realizados em obras de infra-estrutura consideradas prioritárias
sejam abatidos do superávit primário, não é uma meta estabelecida, mas
"uma hipótese de trabalho". (Gazeta Mercantil - 31.01.2008) 5 Inadimplência de empresas cresce 1,5% A taxa de
inadimplência das pessoas jurídicas apresentou elevação de 1,5% em 2007
em relação ao ano anterior. Já na comparação entre dezembro do ano passado
e o mesmo mês de 2006, a inadimplência entre empresas apresentou queda
de 5%. Ante novembro, o recuo foi de 0,3%. As informações são do Indicador
Serasa de Inadimplência Pessoa Jurídica. Segundo a entidade, o crescimento
da inadimplência das pessoas jurídicas em 2007 é reflexo do aumento do
endividamento das empresas. A Serasa explica que, no caso das micro e
pequenas empresas, os juros ainda são elevados e o descompasso entre os
prazos de financiamento do capital de giro e do crédito oferecido ao cliente
tem criado problemas de fluxo de caixa. (Gazeta Digital - 31.01.2008)
6 Crescimento ajuda dívida do setor público a fechar 2007 em 42,8% do PIB Quase uma década depois do lançamento do Programa de Estabilidade Fiscal, logo após a moratória russa, em 1998, o governo atinge seu objetivo de reduzir a dívida líquida do setor público abaixo do nível de 44% do PIB. Dados divulgados ontem pelo BC mostram que esse indicador, considerado chave para medir a solvência do setor público, fechou em 42,8% do PIB em 2007, o que representa uma redução de 1,9 p.p. em relação aos 44,7% do PIB observado em 2006. Em 2007, o crescimento da economia, calculado pelo BC em 5,3%, foi fundamental para a queda da dívida. A expansão do PIB, sozinha, teve um efeito positivo de 5 p.p. na redução da dívida líquida. É uma contribuição mais forte do que a do superávit primário, que teve impacto de 3,8 p.p. do PIB. Em reais, o superávit primário chegou a R$ 101,606 bi em 2007, acima da meta anual, fixada em R$ 95,9 bi pelo governo. (Valor Econômico - 31.01.2008) 7
Gasto com funcionalismo público sobe o dobro do PIB 8 Copom ressalta prudência e levanta chance de juro maior O Copom
está pronto para agir caso a trajetória da inflação ameace o descumprimento
da meta, apontou a ata da última reunião nesta quinta-feira, deixando
a porta aberta para que o juro básico brasileiro possa ser elevado pela
primeira vez em mais de dois anos e meio. Segundo o documento, a prudência
passa a ter " papel ainda mais importante, nesse processo, em momentos
como o atual, caracterizado pela deterioração do balanço dos riscos inflacionários"."Mesmo
considerando que, no momento, a manutenção da taxa básica de juros é a
decisão mais adequada, o comitê reitera que está pronto para adotar uma
postura diferente, por meio do ajuste dos instrumentos de política monetária,
caso venha a se consolidar um cenário de divergência entre a inflação
projetada e a trajetória das metas", mostrou o documento. (Reuters - 31.01.2008)
A taxa
média de desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu para 14,8%
em 2007, diante de 15,8% apurado em 2006. Estes índices mostram 84 mil
pessoas desempregadas foram absorvidas pelo mercado de trabalho que criou
o total de 198 mil vagas no ano. "A taxa anual de desemprego na região
é a menor desde 1996", afirma Em 2007, o contingente de assalariados aumentou
3,6% como resultado das contratações dos setores privado e público. Do
total de 8,6 milhões de trabalhadores assalariado do ano passado, 5 milhões
foram absorvidos pelo setor privado, sendo 3,9 milhões com carteira assinada
e 1,12 milhão de autônomos. O crescimento da PEA que fechou 2007 em 10,18
mi, superando as 10,07 mi de 2006 mostra uma tendência verificada nos
últimos 4 anos. Para Alexandre Jorge Loloian, coordenador da análise da
pesquisa de emprego e desemprego realizada pela Fundação Seade e pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio-econômicos,
de 2004 a 2007 a economia atravessa um periodo de estabilidade e crescimento
constante. Estes fatores contribuíram para a recuperação de empregos.
(Gazeta Mercantil - 31.01.2008) 10 Formalização tem aumento pelo 5º ano O ano de
2007 deve ser lembrado como um dos períodos de maior formalização do mercado
de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo, de acordo com o coordenador
da Fundação Seade, Alexandre Loloian. O aumento médio do número de profissionais
assalariados com carteira de trabalho em 2007 foi de 6,8%, o quinto ano
consecutivo de aumento. Já o assalariamento sem carteira diminuiu 2,8%
e interrompeu a elevação registrada nos três anos anteriores. Entre os
trabalhadores autônomos e os domésticos, verificou-se variação positiva
(0,8% e 1%, respectivamente. Para Loloian, a principal explicação para
essa melhora da qualidade do mercado deve estar relacionada à estabilidade
da economia e às perspectivas positivas para o crescimento do país. (Gazeta
Digital - 31.01.2008) 11 Remuneração média mantém o mesmo nível verificado em 2004 Em termos
monetários, a remuneração média dos ocupados passou a equivaler a R$ 1.140
e a dos assalariados, a R$ 1.202, valores semelhantes aos registrados
desde 2004, mas inferiores aos de anos anteriores. Em 2006, esses valores
eram de R$ 1.144 e de R$ 1.210, respectivamente. Em 1995, o rendimento
médio era de R$ 1.667 e R$ 1.590."É uma diferença bastante expressiva
essa entre 1995 e os últimos anos. O que vemos é que o rendimento da população
não tem acompanhado o andar da carruagem do mercado de trabalho", acrescentou
o coordenador da Fundação Seade, Alexandre Loloian. Isso ocorre, de acordo
com Loloian, porque o estoque de desempregados na Região Metropolitana
de São Paulo é muito grande e, cada vez mais, estão fora do mercado profissionais
qualificados. "Isso é um impedimento para a melhoria salarial". (Gazeta
Digital - 31.01.2008) 12 Rio de Janeiro alcança recorde de exportação em 07 O Estado
do Rio de Janeiro fechou 2007 com recorde histórico no saldo da balança
comercial, de US$ 4,7 bi. O resultado garantiu crescimento de 13,1% frente
2006. As exportações fluminenses atingiram US$ 14,3 bi, também recorde,
com alta de 24,8%, e as importações chegaram a US$ 9,6 bi (+31,6%).Os
setores que registraram maiores aumentos de vendas foram os da indústria
mecânica e de material de transporte, com 181,3% e 141,1%, respectivamente,
segundo dados da Firjan. Nas exportações, o petróleo continua como principal
item, com vendas de US$ 8,4 bi em 2007, crescimento de 26,7% sobre o ano
anterior. (DCI - 31.01.2008) O dólar
comercial cai na abertura dos negócios desta quinta-feira. Há pouco, a
moeda estava a R$ 1,767 na compra e a R$ 1,769 na venda, com declínio
de 0,67%. Na abertura, marcou R$ 1,766. No mercado futuro, os contratos
de fevereiro negociados na BMF recuavam 0,56%, a R$ 1,770. Ontem, o dólar
comercial fechou com ligeira baixa, de 0,05%, a R$ 1,779 na compra e R$
1,781 na venda. (Valor Online - 31.01.2008)
Internacional A portuguesa
Galp Energia assinou nesta quarta-feira (30/1) um acordo com a Sociedade
de Desenvolvimento de Mini-hídricas (SDMH) para a instalação de Pequenas
Centrais Hidrelétricas em Portugal (PCHs). A primeira fase do acordo pretende
analisar a viabilidade ambiental e financeira dos projetos. O interesse
em energias alternativas da Galp também levou a uma parceria com a Petrobras
para a criação de uma empresa mista que atuará na produção de biodiesel.
(Brasil Energia - 30.01.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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