l IFE: nº 2.197 - 30
de janeiro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Lobão adia definição de cargos para setor energético O ministro
Edison Lobão (Minas e Energia) transferiu para depois do carnaval a definição
sobre quem vai ocupar os cargos mais importantes no setor energético.
Ele conversou com vários líderes do PMDB, seu partido, nesta terça-feira,
e fez apenas um pedido: "me tragam nomes que prestem". Ele se referiu
não apenas à qualificação técnica dos indicados como também à necessidade
de terem reputação ilibada. O cargo mais disputado no governo, agora,
é o de presidente da estatal Eletrobrás. Estão no páreo dois técnicos:
Evandro Coura e Flávio Decat. (DCI - 30.01.2008) 2 Definição de data de Jirau movimenta bastidores Investimento
estimado para algo em torno de R$ 10 bilhões, Jirau está na mira da franco-belga
de energia Suez, das construtoras brasileiras Odebrecht e Camargo Corrêa,
das estatais do setor Furnas, Eletrosul e de fundos internacionais de
investimento. Também desperta o interesse da mineira Cemig e de grandes
grupos privados do setor elétrico, como a CPFL. Até o consórcio capitaneado
pelas construtoras brasileiras Alusa e Schahin, que poucos dias antes
do leilão da primeira usina do Madeira (Santo Antônio) perdeu a parceira
estatal Eletronorte e acabou também desistindo do processo de venda, poderá
voltar a carga em Jirau. Segundo José Reis, presidente da consultoria
EuroVentures, um dos responsáveis pela montagem deste consórcio que tinha
a construtora italiana Astaldi e um fundo de investimento do banco austríaco
Meinl Bank, uma reunião deverá ser realizada na Áustria na próxima semana.
"Ainda não definimos nada e acredito que dê para nos organizarmos até
maio. Trataremos disso com o Meinl Bank", conta Reis. Procurada, a Alusa
não se manifestou sobre o assunto, assim como a Camargo Corrêa. Já a filial
local da franco-belga Suez foi direta. Mesmo sem assegurar se repetirá
a dobradinha de Santo Antônio com a estatal Eletrosul, o grupo afirma
que irá brigar por Jirau. (Valor Econômico - 30.01.2008) 3 Mercado livre economiza R$ 4 bilhões até novembro de 2007 A economia
acumulada do mercado livre no ano de 2007, até o mês de novembro, passou
dos R$ 4 bilhões, valor 13,6% superior quando comparado com o mesmo período
de 2006. De acordo com a comercializadora de energia Comerc, as tarifas
cobradas no mercado livre ficaram em torno de R$ 145,22/MWh, enquanto
no cativo em R$ 206,56/MWh, diferença de 29,7% ao mês. No mês de novembro
de 2007, o volume do consumo de energia no mercado livre ficou em 9.122
MW médios, equivalentes a 18,22% de todo consumo do país, ainda segundo
levantamento da Comerc. (CanalEnergia - 29.01.2008) 4
BNDES financiará obras de parque eólico no Ceará
Empresas 1 Cemig Distribuição tem índice preliminar médio de -9,72% A Aneel
divulgou nesta terça-feira, 29 de janeiro, o índice preliminar médio de
- 9,72% para as tarifas da Cemig Distribuição, no âmbito do segundo ciclo
de revisão tarifária periódica. Segundo o processo analisado pela Aneel,
o componente Xe do Fator X da distribuidora foi estabelecido em 1,24%.
Os valores serão colocados em audiência pública documental, que acontece
a partir da próxima quinta-feira, 31 de janeiro, finalizando no dia 27
de fevereiro. A audiência presencial será no dia 28 de fevereiro, em Belo
Horizonte. (CanalEnergia - 29.01.2008) 2 CPFL Paulista tem índice preliminar médio de revisão tarifária de -14,02% A Aneel definiu nesta terça-feira, 29 de janeiro, a realização de audiência pública para analisar os índices de revisão tarifária da CPFL Paulista (SP). Segundo o processo analisado na reunião semanal, o índice preliminar médio definido pela área técnica da Aneel é de -14,02%. O componente Xe do Fator X preliminar é de 0,60%. Os índices serão analisados em audiência pública documental que começará na próxima quinta-feira, 31 de janeiro, e terminará no dia 26 de fevereiro. A audiência presencial será no dia 27 de fevereiro, em Campinas. (CanalEnergia - 29.01.2008) 3 Energias do Brasil elevará capacidade de geração A Energias
do Brasil elevará em 39%, para 1.452 MW, sua capacidade de geração até
2011. A termoelétrica de Pecém (CE), com 720 MW, cujo contrato de construção
no valor de US$ 935,9 milhões foi firmado com a Maire Engineering, é a
principal obra prevista. (Gazeta Mercantil - 30.01.2008) 4
Celesc Geração vai promover leilão de venda de energia 5 Equatorial amplia atuação e passará a operar no Sudeste A Equatorial
Energia, principal distribuidora de energia elétrica das Regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, deu seu primeiro passo para ampliar sua atuação
na Região Sudeste: começará a atuar no Rio de Janeiro. O grupo GP Investimentos
vendeu sua participação no bloco de controle da Equatorial por R$ 203,8
milhões, para o Fundo PCP, que é gerido pelo banco UBS Pactual e detém
participação indireta de 13,06% na Light. A empresa pretende ampliar ainda
mais sua participação no setor energético. "A partir da incorporação da
PCP Energia, a Equatorial passará a integrar o bloco de controle da Light",
comenta Leonardo Duarte Dias, diretor financeiro e de Relações com Investidores
da Equatorial, empresa controladora da Cemar. (DCI - 30.01.2008) 6 Energias do Brasil vende R$ 1,5 milhão em créditos de carbono A Energias
do Brasil vendeu R$ 1,5 milhão de créditos de carbono para a empresa alemã
3C Markets AG. O valor da negociação equivale a 122 mil toneladas de CO²
de emissões evitadas, em virtude do funcionamento da quarta máquina da
hidrelétrica Mascarenhas, no período de setembro de 2006 a junho de 2007,
e da pequena central hidrelétrica Paraíso, entre dezembro de 2003 e junho
de 2007.Os dois empreendimentos, localizadas no Espírito Santo, se candidataram
a projetos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo
de Kyoto. (CanalEnergia - 29.01.2008) 7 DME Energética realiza leilão para venda de 10 MW A DME Energética
vai realizar no próximo dia 1° de fevereiro um leilão presencial para
a venda de 10 MW. De acordo com a empresa, o público alvo serão as comercializadoras
de energia elétrica e o período de suprimento vai desde o dia 1° de janeiro
de 2008 até 31 de dezembro de 2008. A energia será vendida para o submercado
Sul. Os interessados deverão solicitar o edital através do e-mail: diretoriag@dmee.com.br.
(CanalEnergia - 29.01.2008) 8 CEEE GT conclui reforços em subestação Guaíba 2 A CEEE-GT entregou nesta terça-feira, 29 de janeiro, a obra de ampliação da subestação Guaíba 2, no Rio Grande do Sul. Com a instalação do segundo transformador, de 50 MVA, em 230/69 kV, a capacidade dessa unidade foi duplicada, passando para 100 MW e beneficiando os consumidores residenciais e as indústrias de Guaíba e de outros quatro municípios. Segundo a CEEE, o investimento feito no local, de R$ 14,1 milhões, os reforços fazem parte do plano de investimentos da companhia no biênio 2007/08. (CanalEnergia - 29.01.2008) No pregão do dia 29-01-2008, o IBOVESPA fechou a 59.529,58 pontos, representando uma alta de 1,60% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,76 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,49% fechando a 16.261,43 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,00 ON e R$ 23,75 PNB, alta de 4,55% e 5,56%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 30-01-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,98 as ações ON, baixa de 0,09% em relação ao dia anterior e R$ 23,40 as ações PNB, baixa de 1,47% em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.01.2008)
Leilões 1 Leilão de reserva: cadastramento de empreendimentos na EPE termina dia 15 de fevereiro A EPE prorrogou
o prazo para que os empreendedores realizem a inscrição dos ativos que
negociarão energia no Leilão de Energia de Reserva, previsto para o dia
30 de abril. Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, a nova
data-limite será o dia 15 de fevereiro, a fim de atender pedido de empreendedores.
O prazo original se encerraria nesta quarta-feira, 30 de janeiro, conforme
determinado em portaria específica do Ministério de Minas e Energia. Ainda
segundo Tolmasquim, os empreendedores interessados em participar dos leilões
A-3 e A-5 devem proceder com o cadastramento das respectivas usinas até
o dia 27 de fevereiro. Deixam de valer, portanto, as datas finais programadas
anteriormente, que terminavam na próxima quinta-feira, 1° de fevereiro
para o A-3, e no dia 15 de fevereiro para o A-5. O A-3 está programado
para o dia 17 de junho, enquanto o A-5 tem previsão de ocorrer no dia
16 de julho. (CanalEnergia - 29.01.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios voltam a se recuperar Os reservatórios
das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste mantêm o ritmo de
recuperação das últimas semanas e agora se encontram em 48,5% da capacidade
total, segundo o informativo divulgado ontem pelo Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS). Na segunda-feira, o volume de água armazenada
estava em 48,1%. Há um ano o nível dos reservatórios das duas regiões
estava em 75,9%. (Jornal do Commercio - 30.01.2008) 2 Vazão do Rio São Francisco poderá ficar reduzida até abril, diz diretor da ANA A ANA decidiu reduzir a vazão mínima de defluência do rio São Francisco, a fim de guardar mais águas nos reservatórios de Sobradinho (BA) e Xingó (AL e SE) e manter, até 30 de abril, uma espécie de reserva para a Região Nordeste, segundo Oscar Cordeiro Netto, diretor da Agência. Ele destacou que a medida permitirá a produção de energia em período de estiagem. A redução será de 1.300 metros cúbicos por segundo para 1.100 metros cúbicos por segundo e começou no sábado (26). De acordo com o diretor, não causará impacto ao rio. (Agencia Brasil - 30.01.2008) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 48,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 48,6%, apresentando
alta de 0,5% em relação à medição do dia 27 de janeiro. A usina de Furnas
atinge 61,6% de volume de capacidade. (ONS - 30.01.2008) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 65% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,5% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 27 de janeiro, com 65% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 39,3% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 30.01.2008) 5 NE apresenta 28,9% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 27 de janeiro, o Nordeste está
com 28,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 21,4% de volume de capacidade. (ONS - 30.01.2008) 6 Norte tem 29,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 29,7%, não apresentando variação
significativa em relação à medição do dia 27 de janeiro. A usina de Tucuruí
opera com 24% do volume de armazenamento. (ONS - 30.01.2008)
Meio Ambiente 1 Prefeitura paulistana amplia a venda de crédito de carbono A Prefeitura
de São Paulo está investindo cada vez mais em tecnologias não poluidoras,
para que possa converter posteriormente em créditos de carbono. O prefeito
Gilberto Kassab acionou mais uma usina termoelétrica, a do Aterro Sanitário
São João, na zona leste, que deve transformar em energia elétrica a maior
parte do gás produzido pela decomposição natural das 26 milhões de toneladas
de resíduos sólidos depositados lá entre 1992 e 2007.No final do ano passado,
a prefeitura embolsou cerca de R$ 34 milhões em venda de 808.450 créditos
de carbono conseguidos por investimentos feitos no Aterro Bandeirantes,
em Perus, zona oeste. (DCI - 30.01.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Abegás: consumo de gás cresce em dezembro com aumento de despacho térmico O consumo nacional de gás natural atingiu 46,6 milhões de metros cúbicos diários em dezembro de 2007, indicando aumento de 3,12%, segundo dados consolidados da Abegás. De acordo com a Abegás, o aumento se dá em razão do despacho térmico, que cresceu 14,41%, passando de 8,9 milhões de metros cúbicos por dia em novembro de 2007 para 10,2 milhões de metros cúbicos/dia no mês seguinte. (CanalEnergia - 29.01.2008)
Grandes Consumidores 1 IBS: setor deve atingir 37 milhões de toneladas Após reunião
com o presidente Lula, o presidente do IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia),
Rinaldo Campos Soares, estimou que neste ano a produção do setor atinja
37 milhões de toneladas. "O setor está se preparando para investimentos
maciços. Em dez anos, a siderurgia pretende atingir quase 80 milhões de
toneladas, onde serão investidos cerca de U$ 57 bilhões." (Folha de São
Paulo - 30.01.2008) 2 Açotubo abre filial para ser mais competitiva no Nordeste Um contrato
de fornecimento para a unidade da Braskem em Camaçari (BA) fez a distribuidora
de produtos siderúrgicos Açotubo investir na abertura de uma filial na
Bahia, que também deverá atender os demais clientes da empresa na região
Nordeste. "(A assinatura do contrato) foi um dos itens que ajudou a viabilizar
a abertura da filial", afirmou o diretor financeiro da Açotubo, Wilson
Bassi. "Já tínhamos a vontade de realizar este projeto para atender o
Nordeste, porque nos permitiria reduzir os prazos de entrega sensivelmente
e oferecer um preço mais competitivo na região", completou. A distribuidora
está investindo R$ 5,5 milhões na abertura da filial, exigida pela Braskem
no contrato. (Gazeta Mercantil - 30.01.2008) 3 Preço do aço longo sobe com forte demanda A forte
procura por aços longos no Brasil, que segundo distribuidores chegou a
provocar atrasos em entregas em 2007, já mexeu no preço do produto. Ontem,
de acordo com Christiano Freire, presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (INDA), foram anunciados reajustes de 14% no preço
do aço da Belgo Mineira, do grupo ArcelorMittal, e 10% no da Gerdau. A
alta reflete a forte demanda dos setores consumidores, especialmente automotivo
e construção civil. Segundo André Dias, diretor-geral da Açometal, distribuidora
que comercializa aço de empresas como a Gerdau, em 2007 houve um período
em que havia dificuldade em receber o produto das usinas. (DCI - 30.01.2008)
4 Vale e Petrobras são as maiores exportadoras O perfil
das exportações brasileiras pouco se alterou no ano passado, segundo os
resultados consolidados da balança comercial de 2007 divulgados ontem
pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Os resultados
mais expressivos continuaram com as maiores empresas do País, algumas
das quais também grandes importadoras. Os destaques na lista são Petrobras,
Vale, Embraer, Bunge Alimentos e Volkswagen do Brasil. A Petrobras encabeça
a lista de maior exportadora e maior importadora de 2007. Vendeu US$ 13,6
bilhões, uma alta de 22,9% sobre 2006. A Vale também manteve a segunda
posição na lista das maiores exportadoras. Vendeu US$ 7,9 bilhões, uma
alta de 31,9% sobre 2006. (DCI - 30.01.2008) 5 Vale é a ação estrangeira mais negociada na Bolsa de Nova York Em meio
a negociações para a aquisição da mineradora anglo-suíça Xstrata, a Vale
foi, em 2007, a ação estrangeira mais negociada na Bolsa de Nova York.
Ela ficou à frente até da BHP Billiton, a maior mineradora do mundo. Em
2007, a Vale registrou um giro médio diário de US$ 725,5 milhões com suas
ações na Bolsa de Nova York. Em segundo lugar, ficou a Petrobras, cujos
papéis foram negociados a uma média de US$ 626,9 milhões por dia. Em terceiro,
ficou a finlandesa Nokia, com US$ 360 milhões. (Folha de são Paulo - 30.01.2008)
Economia Brasileira 1 Crédito atinge recorde de 34,7% do PIB Com juros menores e a renda e o emprego em alta, a oferta de crédito no ano passado chegou a 34,7% do PIB, a maior proporção desde maio de 1995, segundo dados do BC divulgados ontem. Mesmo levando em conta que a crise financeira internacional, o aumento dos custos dos financiamentos e um menor espaço para a redução das taxas de juros podem influenciar o comportamento dos bancos, o BC previu que o volume de operações de crédito em 2008 deve crescer entre 20% e 25% em cima da expansão do ano passado, que foi de 27,3%. O volume total das operações foi de R$ 932,311 bi.O BC admite que o aumento das alíquotas do IOF, também pode segurar um pouco o ritmo de expansão da oferta de crédito neste ano. (O Estado de São Paulo - 30.01.2008) 2 Receita recolhe R$ 108 bi com mais fiscalização A Receita Federal recolheu R$ 108 bi no ano passado como resultado da intensificação de ações de fiscalização, 42% a mais que em 2006. O número de pessoas físicas e jurídicas fiscalizadas cresceu 80%. Do total arrecadado, R$ 20,95 bi resultaram do uso de informações sobre movimentação financeira obtidos com base na CPMF. O setor financeiro foi responsável pelo maior volume de evasão tributária. Dos R$ 108 bi autuados, R$ 25,3 bi resultaram de fiscalização em bancos, cooperativas de crédito, seguradoras e outras empresas do setor. (DCI - 30.01.2008) 3
Reservas internacionais brasileiras estão acima do ideal, diz Ipea 4 Governo sinaliza que aceita corte de R$ 17 bi O governo
recuou e sinalizou ontem que pode aceitar reduzir o montante dos cortes
no Orçamento para compensar o fim da CPMF. Os dados do Ministério do Planejamento
apontavam para um corte de R$ 20 bi, mas a Comissão Mista de Orçamento
(CMO) divulgará no dia 11 de fevereiro reestimativa de receita que pode
reduzir esse valor. No pacote econômico lançado no começo de janeiro o
governo fixou em R$ 20 bi os cortes. Para chegar aos R$ 40 bi a equipe
econômica contava ainda com R$ 10 bi por meio do aumento das alíquotas
do IOF e da CSLL, além de mais R$ 10 bi com o aumento do crescimento econômico.
(DCI - 30.01.2008) 5 Indústria prevê demanda interna aquecida no 1º semestre Pesquisa
realizada pela CNI revelou que os empresários do setor continuam otimistas
com relação à demanda interna no primeiro semestre. Na avaliação do economista-chefe
da entidade, Flávio Castelo Branco, o forte nível de atividade verificado
no ano passado já está praticamente garantido nos primeiros seis meses
de 2008. "Os aumentos da renda, crédito e investimentos transbordam para
2008. Não acredito em reflexos da crise financeira internacional nesse
período. Uma eventual queda da demanda americana teria impactos no segundo
semestre", disse Castelo Branco. O mesmo sentimento, porém, não foi apurado
pela CNI quando a pesquisa Sondagem Industrial tratou das exportações.
Prejudicadas pela valorização do real, as perspectivas dos empresários
foram pessimistas pelo quarto trimestre consecutivo. Dos 27 setores ouvidos,
apenas 12 esperam aumento das exportações. (Valor Econômico - 30.01.2008)
Pela terceira vez seguida neste ano, o IPC desacelerou, passando de uma alta de 0,71% para 0,66%, na terceira quadrissemana de janeiro, de acordo com o levantamento feito pela Fipe. O resultado refere-se ao cálculo da evolução dos preços dos produtos e serviços consumidos pelos moradores da cidade de São Paulo com renda entre 1 e 20 salários mínimos, no período de 24 de dezembro a 23 de janeiro, comparados aos 30 dias anteriores. Dos sete grupos pesquisados, apenas dois aumentaram a velocidade de reajustes: educação, que passou de 1,87% para 2,96% e saúde, com 0,51% ante 0,26%. O grupo alimentação subiu 1,45%, taxa inferior à da segunda prévia do mês (1,66%). (Valor Econômico - 30.01.2008) 7
Inflação de janeiro pelo IGP-M recua para 1,09% O dólar
comercial apresenta baixa no começo dos negócios. Há pouco, a moeda estava
a R$ 1,775 na compra e a R$ 1,777 na venda, com perda de 0,28%. Na abertura,
marcou R$ 1,781. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados
na BMF cediam 0,16%, a R$ 1,776. Na terça-feira, o dólar comercial fechou
com leve baixa, de 0,11%, a R$ 1,780 na compra e R$ 1,782 na venda. (Valor
Online - 30.01.2008)
Internacional 1 África do Sul pede a empresas redução no uso de energia O governo
da África do Sul pediu ontem que a indústrias instaladas no país reduzam
imediatamente seu consumo de energia em 10%. A medida é uma tentativa
de aliviar a crise energética que há seis dias obriga a suspensão das
atividades nas minas de ouro, platina, manganês zinco e ameaça os investimentos
e empregos na maior economia da África. O governo apelou para que os 138
maiores usuários industriais reduzam seu consumo. Três grandes empresas
do setor de mineração, a AngloGold Ashanti, a Gold Fields e a Anglo Platinum,
já haviam sido orientadas a interromper sua produção desde o último dia
25. Os cortes da produção já afetam os preços internacionais de metais
e do carvão. (Valor Econômico - 30.01.2008) 2 Neve reduz reservas de carvão da China As fortes
nevadas que arrasam a China obrigaram o país asiático a fechar centrais
térmicas e reduzir pela metade as reservas de carvão, o que criou uma
grave crise energética, revelaram ontem autoridades chinesas. Por causa
da escassez de carvão no centro e no leste da China um número não divulgado
de centrais paralisou suas operações, destacou a Comissão Reguladora de
Eletricidade. A falta de carvão para abastecer as centrais se deve a vários
fatores, principalmente ao colapso do sistema de ferrovias - por onde
a fonte energética é transportada - por causa das nevadas. (Gazeta Mercantil
- 30.01.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|