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IFE: nº 2.195 - 28 de janeiro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gesel participa de Seminário em Portugal
2 Leilão da usina de Jirau é marcado para maio
3 Estudos ambientais de 291 MW hidrelétricos recebem registro na Aneel
4 Rio concluirá plano de eficiência energética em fevereiro
5 Abeeólica e MME negociam entrada de eólicas no leilão A-3

Empresas
1 Eletrobrás converte saldo em ações
2 Enersul extingue Programa Energia Extra
3 Lucro líquido da Coelba sobe 20% em 2007
4 Neoenergia encerra 2007 com lucro 34% maior, em R$ 1,34 bi
5 Neoenergia ganha prêmio por redução da emissão de gases
6 Tractebel pretende incorporar subsidiária CEM
7 RGE: sede corporativa passará a operar em Caxias do Sul

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CMSE diz que energia está assegurada
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Leilão da ANP perde gás
2 Agência debate possível rateio de custos das térmicas
3 Bacia de Santos recebe US$ 12 bi até 2012
4 Projetos da Petrobras estão fora do prazo
5 Aneel autoriza transferências
6 Aneel reduz prazo de multa da Petrobras
7 São Paulo contará com segunda usina a biogás
8 Angra 3 terá novas audiências públicas em março

Grandes Consumidores
1 Novelis paralisa unidade pela alta do preço da energia elétrica
2 Braskem já planeja alianças fora da América Latina a longo prazo
3 Preço do minério recua nas compras da China
4 Produção de aço no Brasil sobe 9,3% em 2007
5 Vale fecha joint-venture no mercado chinês e pretende construir mais pelotizadoras
6 Vale deve fazer oferta pela Xstrata esta semana

Economia Brasileira
1 Mercado prevê crescimento de 4% para o PIB em 2009
2 Analistas mantêm previsão de Selic ao final de 2008 em 11,25%

3 Expectativa para IPCA em 12 meses tem leve alta
4 BC estuda aprimorar medidas contra riscos
5 Crise não afeta nota do país, dizem agências
6 Empresários estão mais confiantes
7 Promissória vai a R$ 9,7 bi e alta deve continuar
8 Massa real de rendimentos teve alta de 20,4% entre 2004 e 2007
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Cristina Kirchner e Morales estreitam aliança energética com gasoduto
2 Morales diz que oferta de gás depende de investimento
3 Portugal pode poupar 700 milhões euros com fontes renováveis
4 Cresce uso de energia eólica na Índia
5 BHP interrompe mineração na África do Sul por falta de energia

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Gesel participa de Seminário em Portugal

O Gesel participará, nos dias 28 e 29 de Janeiro, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, do seminário "Dos Modelos à Realidade dos Mercados de Electricidade: UE e Brasil". O evento conta com a presença de Pina Moura, Presidente da Iberdrola Portugal, António Castro, Administrador da EDP Produção, Ludgero Marques, Presidente da AEP (Associação Empresarial de Portugal), Vitor Santos, Presidente da ERSE - Entidade Reguladora do Sector Energético Português, Luis Braga da Cruz, Presidente do OMIP, entre muitos outros nomes de destaque na área. Na seqüência de dois eventos anteriores realizados no Rio de Janeiro e organizados pelo Gesel - Grupo de Estudos do Sector Eléctrico da UFRJ, este seminário tem com principal objetivo reunir representantes ao mais alto nível das maiores empresas do sector energético, da academia, das entidades reguladoras e de consultores da área. Serão abordados quatro temas centrais: Regulação, Financiamento, Estratégia Empresarial e Fusões & Aquisições. O programa e outras informações estão disponíveis em: www.fep.up.pt/conferencias/seminario_cete2008 (GESEL-IE-UFRJ - 28.01.2008)

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2 Leilão da usina de Jirau é marcado para maio

Os principais grupos do setor energético brasileiro já estão se mobilizando para entrar numa nova disputa, a construção e venda de energia da usina hidrelétrica Jirau, em Rondônia, com capacidade de 3.450 MW. A data prevista é 9 de maio, segundo a resolução do MME e publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira. A resolução traz também o preço de custo da obra, R$ 9,3 bilhões. Os detalhes do leilão serão definidos pela Aneel, e, como ocorreu no modelo de Santo Antonio (3.150 MW), sairá vencedora a empresa que oferecer menor preço de tarifa. O prazo definido para a concessão de Jirau já está definido: será de 30 anos. Até agora, e mesmo antes da data marcada para o leilão, dois grupos demonstraram interesse pela usina, Camargo Corrêa e o consórcio vencedor de Santo Antonio, Furnas e Odebrecht. (Gazeta Mercantil - 28.01.2008)

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3 Estudos ambientais de 291 MW hidrelétricos recebem registro na Aneel

A Aneel efetivou como ativos registros para realização de estudos ambientais de três hidrelétricas e duas PCHs com potências estimadas que somam 291 MW - 264 MW de UHEs e 27 MW de PCHs. Segundo a Aneel, a empresa Araguaia Centrais Elétricas está liberada para realização de estudos de viabilidade das hidrelétrica Tibagi (PR, 47 MW), e Santa Branca (PR, 67 MW), ambas na bacia do Rio Tibagi. Já os estudos de viabilidade da UHE Funil (SP, 150 MW) serão realizados pela ECE - Empresa Comercaializadora de Energia. Ainda foram efetivados pela Aneel registros para realização de projetos básicos de duas pequenas centrais hidrelétricas, que totalizam 27 MW - são as PCHs Posses (MG/BA, 16,1 MW) e Areado (MG, 10,9 MW). (CanalEnergia - 25.01.2008)

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4 Rio concluirá plano de eficiência energética em fevereiro

A subsecretária de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro, Renata Cavalcante, afirmou que o plano de metas de eficiência energética que o governo do estado está desenvolvendo deve ser concluídos até o fim de fevereiro. O anúncio foi feito durante a reunião do Comitê Especial de Gestão Energética do Estado do Rio de Janeiro, que reuniu nesta sexta-feira (25/1) representantes de concessionárias do setor de Energia, governo estadual e indústria. Representantes da Ampla, CEG, Eletrobrás, Furnas, Light, Petrobras, Termelétrica Norte Fluminense e Firjan compareceram ao encontro. Foram apresentados os programas com iniciativas de gerenciamento energético por parte de cada um deles que o Comitê tentará consolidar junto ao governo. (Brasil Energia 28.01.2008)

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5 Abeeólica e MME negociam entrada de eólicas no leilão A-3

A Abeeólica espera uma sinalização mais efetiva do governo no sentido de permitir a viabilização de empreendimentos eólicos no leilão de energia nova A-3, previsto para o dia 17 de junho. Segundo o presidente da Abeeólica, Lauro Fiúza, o MME e a associação vêm se reunindo no sentido de viabilizar a contratação dessa energia de modo complementar à geração hídrica. Na avaliação de Fiúza, o sinal de preço a ser dado pelo governo será o ponto essencial para a entrada da energia na matriz. (CanalEnergia - 25.01.2008)

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Empresas

1 Eletrobrás converte saldo em ações

O Conselho de Administração da Eletrobrás aprovou a conversão de R$ 109,3 milhões em ações preferenciais nominativas da companhia de classe B. Esse valor, que se encontrava no balanço da Eletrobrás de setembro do ano passado, é o saldo de processos judiciais dos empréstimos compulsórios sobre energia elétrica. A decisão do Conselho se baseou na Lei nº 7.181, de 20 de dezembro de 1983. Segundo a Eletrobrás, o preço de emissão dessas ações terá por base o valor do patrimônio líquido da empresa apurado em 31 de dezembro de 2007, conforme estabelece o artigo 4º da referida Lei. (Jornal do Commercio - 28.01.2008)

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2 Enersul extingue Programa Energia Extra

A Enersul comunicou às indústrias do estado que extingue a partir de fevereiro o Programa Energia Extra, que possibilitava aos grandes consumidores a aquisição de energia no horário de ponta a preços inferiores às tarifas homologadas pela Aneel. A medida pegou de surpresa as indústrias e o presidente da FIEM, Sérgio Marcolino Longen, encaminhou hoje (25) um ofício à Agepan para solicitar uma avaliação técnica dos argumentos apresentados pela concessionária de energia para suspender o programa. Segundo Longen, a FIEMS pretende apurar se as alegações da Enersul são verdadeiras ou trata-se de alguma retaliação contra o setor industrial em decorrência da atuação da instituição no processo que culminou na redução da tarifa de energia elétrica em Mato Grosso do Sul. (DCI - 25.01.2008)

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3 Lucro líquido da Coelba sobe 20% em 2007

A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) registrou lucro líquido de R$ 647,416 milhões em 2007, um crescimento de 19,8% sobre os R$ 540,559 milhões do ano anterior. A receita operacional líquida da companhia subiu 14,9%, passando de R$ 2,522 bilhões em 2006 para R$ 2,898 bilhões no ano passado. A Coelba informou em balanço divulgado na sexta-feira que realizou investimentos de R$ 909,131 milhões no ano passado, um aumento de 41,3% sobre os R$ 643,218 milhões de 2006. (DCI - 28.01.2008)

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4 Neoenergia encerra 2007 com lucro 34% maior, em R$ 1,34 bi

A receita líquida da companhia ficou em R$ 5,9 bilhões, superior em 13,9% à registrada em 2006, de R$ 5,2 bilhões. A receita operacional bruta foi de R$ 9 bilhões, aumento de 9,8% sobre 2006, quando a empresa registrou R$ 8,2 bilhões, de acordo com os dados encaminhados à CVM, na sexta-feira, dia 26. O grupo é formado pelas distribuidoras Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia), Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) e Cosern (Companhia Energética do Rio Grande do Norte), as geradoras e transmissoras Itapebi (BA), Termopernambuco (PE), Afluente, Baguari I, Goiás Sul e Geração C III, além da comercializadora NC Energia. (Valor Econômico - 28.01.2008)

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5 Neoenergia ganha prêmio por redução da emissão de gases

A Neoenergia ganhou o ano passado o Prêmio de Proteção da Camada de Ozônio do protocolo de Montreal, um programa ambiental da ONU. A premiação deveu-se ao sucesso de seu programa "Geladeira Eficiente". Foram compradas 20 mil geladeiras novas e distribuídas para população. A direção da companhia decidiu promover eficiência energética a seus consumidores carentes nas regiões da Coelba (BA) e Celpe (PE). "Vamos estender este programa em 2008 ao Rio Grande do Norte", contou Marcelo Corrêa, diretor presidente da Neoenergia. Ele ficou entusiasmado com o resultado do projeto, que gerou uma queda de 70% dos gastos com energia das famílias de baixa renda. (Valor Econômico - 28.01.2008)

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6 Tractebel pretende incorporar subsidiária CEM

Com o objetivo de simplificar a estrutura societária, a Tractebel vai levar aos acionistas proposta de incorporação da Companhia Energética Meridional. A data da assembléia geral extraordinária ainda vai ser definida. Segundo fato relevante divulgado na noite da última quinta-feira, 24 de janeiro, a proposta trará redução de custos, aumento de valor para os acionistas e racionalização e otimização de investimentos, entre outros aspectos. A operação será feita mediante versão do patrimônio líquido da CEM a valor contábil para a Tractebel, segundo o fato relevante. Os custos da incorporação foram estimados em R$ 100 mil e a avaliação do patrimônio líquido da CEM será avaliada pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes. (CanalEnergia - 25.01.2008)

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7 RGE: sede corporativa passará a operar em Caxias do Sul

A partir da próxima segunda-feira, 28 de janeiro, a sede corporativa da RGE passará a atuar junto com as demais áreas operacionais da companhia. A mudança, que já estava prevista desde janeiro de 2007, tem o objetivo de aproximar a empresa de sua área de concessão e de seus clientes. Apenas o departamento de Tecnologia da Informação permanecerá na capital até o fim do ano. (CanalEnergia - 25.01.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CMSE diz que energia está assegurada

As chuvas para os próximos dez dias nas principais bacias que servem as usinas hidrelétricas do país devem se aproximar das médias histórias dos últimos 77 anos, com exceção da bacia do Rio São Francisco. As estimativas constam de balanço feito pelo ONS, com base em levantamento pluviométrico do Inpe. Pelas previsões do ONS, no Rio Tocantins, onde a média histórica é de 285 milímetros, o índice pluviométrico deve encerrar o mês de janeiro com 265 mm; na bacia do Rio Grande, a média é de 267 mm e deve ficar em 235 mm; a do Rio Paranaíba é de 282 mm e a previsão é que fique em 286 mm; do rio Paranapanema é 179 mm e vai fechar o mês com 189 mm e a do Tietê registra média de 244 mm, com previsão de 250 mm. Em nota divulgada hoje, o MME informa que os dados foram apresentados ontem na 52ª reunião do CMSE, presidida pelo ministro recém empossado, Edison Lobão. (Valor Econômico - 28.01.2008)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 26/01/2008 a 01/02/2008.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             550,28  pesada                      550,28  pesada                     550,28  pesada                    550,28
 média                               550,28  média                        550,28  média                       550,28  média                      550,28
 leve                                  550,28  leve                           550,28  leve                          550,28  leve                         550,28
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Leilão da ANP perde gás

A descoberta de Júpiter, megacampo de gás natural com impacto semelhante ao de Tupi para o petróleo, reforçou a tendência de revisão das regras de concessão para a exploração privada do subsolo e da plataforma continental do Brasil. Como aconteceu no caso dos blocos próximos a Tupi, as áreas vizinhas a Júpiter serão retiradas, preventivamente, da Oitava Rodada de licitações da ANP. Blocos como esses, de risco de exploração muito reduzido, só voltarão a ser licitados, se é que vão voltar, depois de estabelecidas novas regras de cobrança de royalties e participações especiais. (Jornal do Commercio - 28.01.2008)

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2 Agência debate possível rateio de custos das térmicas

Aneel leva a audiência pública proposta de definição das regras de rateio dos custos adicionais causados pela geração por termoelétricas, quando forem acionadas para poupar água das hidroelétricas. (DCI - 28.01.2008)

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3 Bacia de Santos recebe US$ 12 bi até 2012

A Petrobras vai investir cerca de US$ 12 bilhões até 2012 em projetos na Bacia de Santos. Os recursos serão aplicados na implantação do campo de Lagosta, na construção da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato, em Caraguatatuba, no desenvolvimento dos campos de Mexilhão, Tambaú e Uruguá, Caravela e Cavalo Marinho.A expectativa é atingir produção de 30 milhões de m³ por dia de gás e de 100 mil barris por dia de óleo no início da próxima década. (DCI - 28.01.2008)

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4 Projetos da Petrobras estão fora do prazo

A operação do terminal de regaseificação de gás natural que a Petrobras está instalando na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, sofrerá atraso e só acontecerá em setembro. A petroleira previa que a planta começasse a produzir em maio. De acordo com o balanço de 1º ano do PAC, a meta é que seja obtida, com a Secretaria do Patrimônio da União, até 30 de abril, a autorização para implantação do terminal. (DCI - 28.01.2008)

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5 Aneel autoriza transferências

A Petrobras e a Tractebel aumentarão a carteira de ativos em geração com a incorporação de mais uma térmica e uma usina hidrelétrica, respectivamente. A Aneel autorizou a transferência da hidrelétrica Cana Brava (465 MW) em função da aquisição da Companhia Energética Meridional, controladora da UHE para a Tractebel. (Brasil Energia 28.01.2008)

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6 Aneel reduz prazo de multa da Petrobras

Em deliberação ao recurso administrativo da Petrobras, a diretoria da Aneel decidiu parcelar em 12 vezes - e não em 24 vezes como reivindicado pela estatal - o valor da multa de R$ 84,6 milhões em função do não cumprimento do termo de compromisso do despacho de gás às térmicas Norte Fluminese, Três Lagoas, Rômulo Almeida e Celso Furtado. A agência reguladora informou que o atraso no pagamento de qualquer das parcelas implicará o cancelamento e, conseqüentemente, no vencimento antecipado da dívida. Corrigida pela Selic, a primeira parcela da multa deverá ser paga em dez dias. (Brasil Energia 28.01.2008)

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7 São Paulo contará com segunda usina a biogás

A usina termelétrica São João, que gera energia a partir de biogás, será inaugurada nesta sexta-feira, 25 de janeiro. Localizada no Aterro São João, zona Leste de São Paulo, a unidade terá capacidade para produzir 200 mil MWh por ano. A usina São João é a segunda da cidade de São Paulo a operar com energia através da recuperação e aproveitamento do biogás formado pela decomposição bioquímica do lixo. (CanalEnergia - 25.01.2008)

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8 Angra 3 terá novas audiências públicas em março

O Ibama realizará novas audiências públicas para a discussão do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental da usina Angra 3. As audiências serão de 25 a 27 de março em Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro. (DCI - 28.01.2008)

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Grandes Consumidores

1 Novelis paralisa unidade pela alta do preço da energia elétrica

A Novelis, líder mundial em processamento de alumínio e uma das maiores do setor no Brasil, está com as máquinas desligadas. A paralisação se deve à grande alta no preço da energia elétrica. Na semana passada o Preço de Liquidez das Diferenças (PLD), que é o preço do megawatt no curto prazo, atingiu o valor teto de R$ 569,59. Na sexta-feira, o PLD para esta semana foi anunciado e recuou para R$ 550,28. A Novelis foi pega de surpresa pelo aumento recente porque é consumidora livre e tem um contrato com sua fornecedora, a Cemig, que prevê uma espécie de gatilho. Se o preço sobe acima de um certo nível, a Novelis tem de pagar o valor máximo à distribuidora. (DCI - 28.01.2008)

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2 Braskem já planeja alianças fora da América Latina a longo prazo

A Braskem planeja agora fazer alianças e investimentos fora da América Latina para se tornar um ator importante na petroquímica global, disse, em Davos, o presidente da empresa petroquímica, José Carlos Grubisich. Depois da consolidação do setor no país e de joint ventures com a Pequiven, da Venezuela, a empresa prevê investimentos elevados em pesquisa e desenvolvimento (nanotecnologia e matérias-primas renováveis), ampliação de produção e aquisições externas. No momento, a empresa estuda também projeto de investimento de US$ 1 bilhão em gás natural no Peru. Confiante num "crescimento robusto" do mercado interno, a empresa ampliará sua capacidade de produção de PVC em 150 mil toneladas. (Valor Econômico - 28.01.2008)

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3 Preço do minério recua nas compras da China

Os preços no mercado à vista do minério de ferro importado pela China caíram sexta-feira pela primeira vez em quatro semanas segundo informações de empresas compradoras da matéria-prima. A China é o maior comprador mundial do produto, utilizado para a produção de aço. Os preços caíram 3,9%, para 1.480 iuane (moeda chinesa), equivalente a US$ 205 por tonelada em Beilun, onde a Baosteel, maior produtora de aço da China, recebe os carregamentos de minério de ferro. Os dados são da Beijing Antaike Information Development Co. A Vale, a BHP Billiton e a Rio Tinto estão em conversações com siderúrgicas chinesas para definir o novo preço do produto para este ano. (DCI - 28.01.2008)

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4 Produção de aço no Brasil sobe 9,3% em 2007

A produção brasileira de aço bruto em 2007 foi de 33,8 milhões de toneladas, alta de 9,3% em relação a 2006, segundo o IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia). A produção de laminados foi de 25,6 milhões de toneladas, crescimento de 9,1%. No mês de dezembro o resultado foi de 3 milhões de toneladas produzidas, 13,8% maior do que no mesmo mês de 2006. Para os laminados, foram 2,2 milhões de toneladas no mês, produção 15,4% superior ao mesmo período de 2006. As vendas internas de produtos laminados atingiram 1,6 milhão de toneladas em dezembro, 23,1% acima de dezembro de 2006. (Folha de São Paulo - 26.01.2008)

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5 Vale fecha joint-venture no mercado chinês e pretende construir mais pelotizadoras

A Vale (VALE5) anunciou no último domingo (27) que fechou uma joint-venture para construir uma pelotizadora em Zhuhai, sul da China. De acordo com a edição do jornal Shanghai Securities News desta segunda-feira (28), a planta, com capacidade estimada de produzir 1,2 milhão de toneladas por ano, iniciará suas operações ainda neste ano. Este foi o primeiro contrato firmado na China, mas aparentemente outros virão. Segundo o diretor de Ferrosos da Vale, José Carlos Martins, a mineradora deverá formar mais joint-ventures focadas neste tipo de planta no país, mostrando-se confiante na demanda doméstica. (Info Money - 28.01.2008)

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6 Vale deve fazer oferta pela Xstrata esta semana

A Vale está a dias de anunciar a compra da mineradora anglo-suíça Xstrata, avaliada em mais de US$ 80 milhões, segundo noticiou ontem o jornal inglês The Observer. O jornal informou, sem identificar a fonte, que um acordo poderia ser anunciado nesta semana. Já estaria acertado que a Vale daria metade do pagamento em dinheiro e o restante com a emissão de ações preferenciais. Em outra reportagem, o Sunday Times informou que a Vale garantiu o financiamento de US$ 50 bilhões de um grupo de bancos, depois que seu diretor financeiro, Fábio Barbosa, se encontrou com representantes de 12 instituições financeiras na semana passada, em Londres..(O Estado de São Paulo 28.01.2008)

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Economia Brasileira

1 Mercado prevê crescimento de 4% para o PIB em 2009

O mercado financeiro reafirmou sua projeção de 4,5% de crescimento para a economia brasileira em 2008. É a quinta semana seguida que a estimativa não tem alteração. Para o próximo calendário, a previsão média de expansão do PIB é de 4%, ligeiramente abaixo dos 4,03% previstos antes. Os dados constam do relatório de mercado pesquisado semanalmente pelo BC junto a instituições financeiras. (Valor Econômico - 28.01.2008)

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2 Analistas mantêm previsão de Selic ao final de 2008 em 11,25%

Os analistas financeiros deixaram estacionada a estimativa para a taxa Selic ao final de 2008 em 11,25% ao ano, conforme relatório Focus, realizado semanalmente pelo BC com instituições financeiras. Atualmente, a taxa está em 11,25%, patamar esse confirmado na reunião do Copom na semana passada. Em 2009, a Selic deve terminar em 10,25% ao ano e não em 10% como o calculado antes. (Valor Econômico - 28.01.2008)

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3 Expectativa para IPCA em 12 meses tem leve alta

O mercado financeiro revisou para cima sua estimativa para a inflação oficial acumulada em 12 meses. Pesquisa feita pelo BC na semana passada revelou que a mediana das expectativas dos analistas aponta para IPCA de 4,35%. No relatório anterior, a projeção era de que o indicador tivesse elevação de 4,31%.As previsões para os demais índices analisados também foram alteradas para cima, com exceção do IGP-DI, que deve ter acréscimo de 4,56% em vez de 4,59%. O prognóstico para o IGP-M é de expansão de 4,63%, maior do que os 4,61% contidos no documento passado. O IPC da Fipe deve avançar 4,12% frente aos 4,09% calculados anteriormente. (Valor Econômico - 28.01.2008)

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4 BC estuda aprimorar medidas contra riscos

O presidente do BC, Henrique Meirelles, revelou ontem que estuda o aprimoramento de medidas preventivas para evitar problemas como os que ocorreram no mercado de crédito nos Estados Unidos. "Seriam regras que propiciariam uma correta alocação do capital em relação aos riscos efetivamente corridos nas operações de crédito. Essa é uma grande lição dessa crise toda: avaliar os diversos riscos que os bancos estão correndo e alocar capitais de forma que, quanto mais riscos, mais capital alocado; menos riscos, menos capital alocado." Meirelles disse que ainda não há nada decidido.Para o presidente do BC, é importante agir preventivamente, "melhorar as regras para o país não ter problema agora nem nos próximos anos". (Folha de são Paulo - 27.01.2008)

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5 Crise não afeta nota do país, dizem agências

A maneira como o Brasil enfrentará as turbulências geradas pelos temores de recessão nos EUA será decisiva para que a obtenção do almejado grau de investimento continue no horizonte. Segundo as principais agências de classificação de risco, a lista de exigências para que o país seja considerado um destino seguro para investimentos não mudou com a iminência de uma crise internacional e precisa ser cumprida urgentemente: reformas da Previdência, tributária e trabalhista e diminuição dos gastos públicos e da dívida interna. Rafael Guedes, diretor-executivo da Fitch Ratings no Brasil, explica que a avaliação dos candidatos a receber o grau de investimento -uma espécie de atestado de bom pagador das suas dívidas- considera as suas características e indicadores, não importando o cenário mundial (Folha de São Paulo - 28.01.2008)

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6 Empresários estão mais confiantes

A confiança dos empresários da indústria atingiu em janeiro o maior nível em quase três anos, embalada pelo maior otimismo das empresas de pequeno e médio porte, mostrou pesquisa trimestral da CNI divulgada sexta-feira. O ICEI somou 61,8 pontos em janeiro, frente a 58,5 pontos no mesmo período do ano passado e contra 60,4 pontos em outubro. Segundo os técnicos da CNI, "o índice denota aumento de confiança na comparação com todo o ano de 2007". O nível de confiança registrado este mês é o maior da série da pesquisa, cuja metodologia foi revisada recentemente e só permite comparações a partir de abril de 2005. (Gazeta Mercantil - 28.01.2008)

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7 Promissória vai a R$ 9,7 bi e alta deve continuar

As notas promissórias, que dispararam no ano passado com crescimento de 84,2% e volume de R$ 9,7 bi, prometem ter um novo ano de giro elevado. Em 2008, foram os únicos papéis de renda fixa a ter alta. Anbid e de analistas é de que os títulos de renda fixa terão mais procura, principalmente debêntures e notas promissórias. Contudo, é consenso que essas modalidades se tornarão mais caras ao empresário, na medida em que a expectativa é de que o principal indexador desses títulos, a taxa Selic, se mantenha estável ou até mesmo suba devido às preocupações do BC em relação às pressões inflacionárias e aos efeitos da crise internacional no Brasil. (DCI - 28.01.2008)


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8 Massa real de rendimentos teve alta de 20,4% entre 2004 e 2007

A massa real de rendimentos nas seis principais regiões metropolitanas do País cresceu 20,4% entre 2004 e 2007, jogando por terra as suspeitas de que o crescimento do mercado doméstico do Brasil é apenas uma "bolha". Mais que isso, o mercado interno consolidado ajudará o País a enfrentar a atual crise internacional, segundo avalia o consultor do Iedi Julio Sérgio Gomes de Almeida. Em relatório, o Iedi observa que "o Brasil vem vivenciando uma muito dinâmica evolução da base de renda da população. Isso está por trás da forte expansão do mercado interno consumidor que no atual contexto da economia brasileira vem comandando o crescimento econômico". (DCI - 28.01.2008)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica valorização início dos negócios. Instantes atrás, a moeda estava a R$ 1,790 na compra e a R$ 1,792 na venda, com elevação de 0,27%. Na abertura, marcou R$ 1,795. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados na BMF ganhavam 0,36%, a R$ 1,792. Na sexta-feira passada, o dólar comercial fechou com leve alta, de 0,05%, a R$ 1,785 na compra e R$ 1,787 na venda. (Valor Online - 28.01.2008)

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Internacional

1 Cristina Kirchner e Morales estreitam aliança energética com gasoduto

A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, recebeu na última sexta-feira o presidente da Bolívia, Evo Morales, que participou do lançamento da licitação internacional para o fornecimento dos canos destinados à obra de construção do Gasoduto do Noroeste Argentino , uma obra de 1.500 quilômetros de extensão dentro do território argentino e de 100 quilômetros dentro da Bolívia. A obra implicará o investimento de US$ 1,8 bilhão e deverá entrar em funcionamento dentro de três anos para transportar até 27,7 milhões de metros cúbicos de gás por dia. (DCI - 28.01.2008)

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2 Morales diz que oferta de gás depende de investimento

O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que é "compromisso do povo boliviano" cumprir contratos de fornecimento de gás natural, mas ressaltou que são necessários investimentos para atender o crescimento da demanda. Evo não garantiu, porém, que entregará o volume de que o Brasil precisa e disse que é preciso encontrar "equilíbrio" entre a produção boliviana e as necessidades de Brasil, Bolívia e Argentina. (Folha de São Paulo - 26.01.2008)

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3 Portugal pode poupar 700 milhões euros com fontes renováveis

Portugal pode poupar 700 milhões de euros por ano entre 2013 e 2020 em reduções nas importações no petróleo e gás, segundo dados hoje divulgados por Bruxelas, no âmbito do pacote energético-ambiental para lutar contra as alterações climáticas. Portugal tem uma das metas mais ambiciosas dos 27 na percentagem do consumo de energias renováveis em relação ao consumo bruto final de energia: passar dos 20,4 por cento de 2005 para os 31 por cento em 2020. (Expresso 28.01.2008)

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4 Cresce uso de energia eólica na Índia

A busca por segurança do fornecimento em matéria de energia na Índia vai muito além do petróleo e do carvão como fontes alternativas, visando a energia nuclear para uso não bélico e a geração eólica. Mas enquanto seu acordo para a obtenção de tecnologia nuclear dos Estados Unidos está atolado em uma controvérsia política, a energia eólica já faz sentir seus efeitos sem estardalhaço ao lado das outras fontes energéticas do país. (Gazeta Mercantil - 28.01.2008)

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5 BHP interrompe mineração na África do Sul por falta de energia

A mineradora anglo-australiana BHP Billiton informou que recebeu notificação da companhia de energia da África do Sul, Eskom Holdings, pedindo que o consumo de energia da empresa fosse reduzido a fim de ajudar no atendimento à demanda. A mineradora disse que não estava realizando qualquer atividade de mineração em suas minas de manganês em Hotazel e que não tem previsão sobre quanto a situação vai se prolongar. O governo da África do Sul descreveu a crise energética do país como emergência nacional. O país não consegue atender à demanda por eletricidade e os cortes no fornecimento da Eskom atingem vários setores. (DCI - 28.01.2008)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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