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IFE: nº 2.193 - 24 de janeiro de 2008
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Presidente quer poucas trocas no setor elétrico
2 Transmissão: seis obras foram iniciadas em 2007
3 PAC: balanço aponta início de obras de 4.148 MW em 2007
4 EPE divulga informe técnico com parâmetros de cálculo da CVU
5 Obra de Dardanelos suspensa
6 Brasil se beneficia com nova lei européia de energias renováveis
7 Prefeitura de São Paulo regulamenta uso de energia solar
8 Remuneração de térmicas acionadas pela CAR é colocada em audiência pública

Empresas
1 Crise afeta emissão de debêntures de Duke Energy e Serra do Facão Participações
2 Andima: suspensão da emissão da Duke é fato isolado
3 Cosern e a Coelba entre as últimas emissões de debêntures já concluídas
4 Terna pretende captar até R$ 270 mi em notas promissórias
5 Light prepara captação de R$ 400 mi no mercado
6 Começa processo de privatização da Cesp
7 CEEE-GT finaliza distribuição de quotas em Fidc
8 Cemar recebe R$79 mi do BNDES

9 Moodys confirma ratings da Enersul

10 Copel registra crescimento de 6,9% no mercado em 2007

11 CPFL testa PCH Capão Preto

12 Furnas retoma negociações

13
CEEE-GT investe R$ 9,9 milhões para ampliar capacidade da subestação Garibaldi
14 Coelba vai investir mais de R$ 8,1 milhões em P&D

15 CPFL testa PCH Capão Preto

16 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios registram melhora pelo 4º dia seguido
2 Estudo aponta riscos de racionamento
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 46%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 67,7%

5 NE apresenta 27,5% de capacidade armazenada

6 Norte tem 29,5% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras sobe para 6ª maior do setor energia no mundo
2 Em meio à turbulência, começa prazo de reserva para ações da Norse Energy
3 Dados de térmicas no PAC conflitam com Aneel

Grandes Consumidores
1 Suzano deve elevar preço da celulose
2 Suzano teve lucro 22% maior em 2007

Economia Brasileira
1 Dilma: país nunca esteve tão preparado para enfrentar uma turbulência
2 Manutenção da taxa de juros desestimula as exportações

3 "A crise é deles, mas o juro alto é nosso", diz Skaf
4 BC mantém Selic e não sinaliza tendência
5 SP gera quase 40% dos empregos no Brasil
6 Terceira prévia do IPC-S mostra aceleração de 0,98% em preços
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 UE/Energia: Portugal pode poupar 700 mi de euros com fontes renováveis
2 Neo Energia adquire 122 aerogeradores da Gamesa
3 O PSOE fechará todas as centrais nucleares quando sua vida útil terminar
4 Usina de hidrogênio une BP e Rio Tinto
5 Eaton vai investir em energia elétrica na Ásia e Europa

Biblioteca Virtual do SEE
1 SAFATLE, Claudia; Romero, Cristiano. Desaceleração nos EUA trará problemas ao Brasil, diz Dilma. Valor Econômico, 24 de janeiro de 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Presidente quer poucas trocas no setor elétrico

O presidente Lula afirmou na reunião ministerial que a nomeação de Edison Lobão para ministro de Minas e Energia não significa mudança drástica nas estatais do setor elétrico. Apesar de se dizer "impressionado" com o apetite dos partidos, ele continua negociando os cargos mais estratégicos com as cúpulas do PMDB e do PT. Diante dos colegas de Esplanada, Lobão prometeu não trocar toda a equipe. Lula avisou que vai arbitrar não só a queda-de-braço entre partidos por cargos, como disputas entre ministros. (O Estado de São Paulo 24.01.2008)

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2 Transmissão: seis obras foram iniciadas em 2007

O setor de transmissão fechou o ano de 2007 com o início de obras de seis linhas, que totalizam 2.240 quilômetros de extensão e com a conclusão de cinco empreendimentos, que adicionaram 850 quilômetros de linhas ao sistema elétrico, além de um leilão de lotes com deságio médio de 54,9%. Esses ativos estão sob monitoramento do PAC, cujo balanço de um ano de implantação foi divulgado na última terça-feira, 22 de janeiro, em Brasília. Entre os ativos que tiveram obras iniciadas estão três trechos da Interligação Norte-Sul III: Colinas (TO)-Serra da Mesa (GO), de 695 quilômetros; Marabá (PA)-Colinas (TO), de 604 quilômetros; e Serra da Mesa (GO)-Samambaia (DF), de 375 quilômetros. Os três trechos têm investimento total previsto de R$ 1,251 bilhão e devem ser concluídos até o final de abril deste ano. (CanalEnergia - 23.01.2008)

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3 PAC: balanço aponta início de obras de 4.148 MW em 2007

O PAC teve no seu primeiro ano de implementação a realização de quatro leilões, que resultaram na contratação de 9.928 MW de potência instalada, além do início de obras de geração que totalizaram 4.148 MW e a conclusão de obras que resultaram em mais 347 MW de potência instalada. Segundo os números apresentados na última terça-feira, 22 de janeiro, o programa aponta o início das avaliações ambientais integradas de duas bacias hidrográficas e a conclusão de uma terceira. Do total de obras iniciadas, 15 são hidrelétricas. O PAC listou ainda como destaque na geração a realização do leilão da outorga da usina de Santo Antônio (RO, 3.150 MW), que integra o complexo hidrelétrico do Rio Madeira (6.450 MW), além da contratação de 1.782 MW de potência instalada de usinas que negociaram no A-3 e de 4.352 MW de empreendimentos contratados no A-5. (CanalEnergia - 23.01.2008)

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4 EPE divulga informe técnico com parâmetros de cálculo da CVU

A EPE divulgou informe técnico com informações a respeito do cálculo do Custo Variável Unitário, em especial dos parâmetros Custo Variável de Operação (COP) e Custo Econômico de Curto Prazo (CEC), bem como a garantia física de térmicas movidas a gás natural, óleo diesel, óleo combustível e carvão mineral para o leilão A-3, que acontece no dia 17 de junho. Segundo a EPE, o preço do gás natural será de US$ 6,97 por milhão de BTUs, enquanto o óleo diesel tem valor considerado de US$ 2,0084 por galão. Para o óleo combustível tipo A1, o preço médio definido pela EPE será de US$ 53,09 por barril, enquanto o tipo B1 terá custo de US$ 55,62 por barril. Já o carvão mineral terá custo de US$ 88 por tonelada metálica. (CanalEnergia - 23.01.2008)

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5 Obra de Dardanelos suspensa

Uma decisão da juíza Alethea Assunção Santos, da Comarca de Aripuanã, suspendeu a obra da hidrelétrica de Dardanelos (261 MW). A magistrada acatou pedido do Ministério Público Estadual, que pretende evitar que danos ambientais sejam provocados antes do julgado de outras ações. Atualmente, existem cinco ações judiciais contra a usina hidrelétrica de Dardanelos na esfera federal e duas na Justiça Estadual. Foi determinado ainda multa diária de R$ 50 mil no caso de descumprimento. (Brasil Energia - 24.01.2008)

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6 Brasil se beneficia com nova lei européia de energias renováveis

O novo pacote de medidas para combater a mudança climática, aprovado nesta quarta-feira (23) pela Comissão Européia e que promove o uso de energias renováveis, abrirá novas oportunidades de colaboração entre a Europa e o Brasil, segundo afirma a associação EuBrasil. Na proposta, se confirmam os objetivos assumidos com determinação e cautela pela União Européia de atingir até 2020 a meta de 20% de energias renováveis no consumo energético e de 10% de biocombustíveis nos transportes. (DCI - 23.01.2008)

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7 Prefeitura de São Paulo regulamenta uso de energia solar

As normas para a instalação de sistema de aquecimento de água por energia solar nas novas edificações do município de São Paulo estão detalhadas na regulamentação da Lei nº 14.459, em decreto nº 49.148, publicado na edição de quarta-feira do Diário Oficial da Cidade. Em todas as novas edificações, residenciais ou não, deverá ser instalado ou preparado Sistema de Aquecimento Solar (SAS). O sistema deverá atender pelo menos 40% da demanda anual de água aquecida necessária para o abastecimento dos usuários. (DCI - 24.01.2008)

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8 Remuneração de térmicas acionadas pela CAR é colocada em audiência pública

A diretoria da Aneel aprovou dia 22 de janeiro, a realização de audiência pública documental para as regras de comercialização de energia elétrica para térmicas despachadas pela curva de aversão ao risco. Os agentes poderão enviar as contribuições por 15 dias a partir da próxima quinta-feira, 24, até o dia 7 de fevereiro. A proposta estabelece que o custo de geração não coberto pelo PLD seja rateado entre todos os agentes, proporcionalmente à energia comercializada nos 12 meses precedentes. Para ler o aviso de Audiência Pública, a nota Técnica das Regras de Comercialização de Energia Elétrica e os Registros de Alterações Resolução CNPE nº 8, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ e CanalEnergia - 23.01.2008)


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Empresas

1 Crise afeta emissão de debêntures de Duke Energy e Serra do Facão Participações

A crise do mercado de hipotecas americano que vem provocando pânico nas bolsas de valores pelo mundo chegou ao mercado de renda fixa brasileiro. Ontem, a Duke Energy, que controla oito usinas hidrelétricas, anunciou a suspensão de uma emissão de R$ 750 milhões em debêntures por causa das "condições verificadas nos mercados nacional e internacional nos últimos dias". Esta foi a segunda emissão de debêntures suspensa recentemente. A Serra do Facão Participações, empresa controlada pela Oliveira Trust e Furnas, também pediu suspensão por 60 dias de uma oferta de R$ 140 milhões em debêntures simples. "Está todo mundo em compasso de espera", diz Carlos Alberto Rebello, superintendente de registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (Valor Econômico - 24.01.2008)

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2 Andima: suspensão da emissão da Duke é fato isolado

"É um fato isolado (a suspensão da emissão da Duke). O mercado de renda fixa iria crescer consideravelmente este ano sem a crise. Com a crise, tende a crescer mais ainda", avalia Alfredo Moraes, presidente da Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (Andima) e do Banco Intercap. Para Moraes, muitas empresas que abriram o capital e lançaram ações no ano passado vão voltar ao mercado e emitir debêntures, uma das formas de melhorar a estrutura de capital da companhia, equilibrando captações via dívida e via ações. (Valor Econômico - 24.01.2008)

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3 Cosern e a Coelba entre as últimas emissões de debêntures já concluídas

Entre as últimas emissões de debêntures já concluídas estão a Cosern e a Coelba. As duas atraíram várias gestoras. A Coelba, por exemplo, teve papéis vendidos para 75 fundos de investimento e um de pensão; a Cosern, para 35. Mas não vem sendo sempre assim. Para garantir o fechamento das operações, os bancos coordenadores das emissões têm exercido a chamada garantia firme - quando se comprometem a ficar com um percentual da emissão caso não haja demanda, que pode chegar a 100%. A emissão da CPFL, de R$ 450 milhões, vendeu R$ 206,2 milhões para 25 fundos de investimento. Pessoas jurídicas ligadas aos coordenadores (Citi e BB Investimento) adquiriram R$ 243,7 milhões dos papéis. A maior parcela da emissão de R$ 400 milhões da Termopernambuco (R$ 366,7 milhões) ficou com os coordenadores. (Valor Econômico - 24.01.2008)

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4 Terna pretende captar até R$ 270 mi em notas promissórias

A Terna Participações aprovou na última semana a emissão de até R$ 270 milhões em notas promissórias pela companhia. O montante será investido integralmente na sociedade Lovina Participações, subsidiária da companhia, na forma de aumento de seu capital social. Em setembro de 2007, a subsidiária adquiriu, por R$ 562,2 milhões, a Empresa de Transmissão de Energia do Oeste, que controla a linha Taquaraçu-Assis-Sumaré, em 440 kV, com 502 quilômetros de extensão. (CanalEnergia - 23.01.2008)

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5 Light prepara captação de R$ 400 mi no mercado

A Light (RJ) protocolou pedido de registro para nova emissão de debêntures junto a Comissão de Valores Mobiliários. A operação prevê captação de R$ 400 milhões através da emissão de 40 mil debêntures simples nominais com valor unitário de R$ 10 mil. A oferta será coordenada pelo Banco ItauBBA SA. (CanalEnergia - 23.01.2008)

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6 Começa processo de privatização da Cesp

Começou ontem o data room para a privatização da Cesp. Analistas acreditam que o leilão de privatização servirá como base para que o BNDES venda a Eletropaulo, maior distribuidora de energia elétrica da América Latina. A expectativa do mercado é de que haja forte disputa pelo que vai ser a maior empresa privada de geração de energia do País. Após a privatização, a Cesp será a empresa privada com maior capacidade instalada e com o maior complexo de geração de energia. A participação estatal na empresa é de cerca de 33%. O outro grande negócio do ano deverá ser a venda da Eletropaulo. (Jornal do Commercio - 24.01.2008)

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7 CEEE-GT finaliza distribuição de quotas em Fidc

A CEEE-GT anunciou nesta quarta-feira, 23 de janeiro, o encerramento da distribuição de quotas seniores e subordinadas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios CEEE III-GT. A operação arrecadou R$ 150 milhões. Vinte e sete fundos de investimentos adquiriram 107.500 quotas seniores, totalizando R$ 107,5 milhões. A CEEE-GT subscreveu 9.575 quotas subordinadas, que representam 6% do valor do patrimônio líquido do fundo. (CanalEnergia - 23.01.2008)

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8 Cemar recebe R$79 mi do BNDES

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 79,6 milhões à Cemar. Os recursos serão aplicados no projeto de expansão e qualidade operacional da distribuidora maranhense. O montante, que será repassado pelo Unibanco, equivale a 60% do valor total dos projetos, que estão orçados em R$ 123,8 milhões. O objetivo da Cemar é reduzir em 26,16% as perdas de energia até 2010. A distribuidora pretende atender à demanda gerada pelo desenvolvimento econômico do Maranhão esperado nos próximos anos. Todo processo deverá gerar 360 empregos indiretos. (Brasil Energia - 24.01.2008)

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9 Moodys confirma ratings da Enersul

A agência de classificação de riscos Moody's America Latina confirmou o rating de emissor senior sem garantias de ativos reais Ba2 da Enersul (MS) e Aa3.br na escala nacional brasileira. Os ratings das debêntures simples foram mantidos nos mesmos níveis da empresa. Segundo a Moody's, a ação conclui a revisão para possível rebaixamento iniciada em setembro do ano passado, após a decisão da Aneel de reduzir a base de remuneração regulatória da empresa de maneira retroativa. (CanalEnergia - 23.01.2008)

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10 Copel registra crescimento de 6,9% no mercado em 2007

A Copel (PR) informou nesta quarta-feira, 23 de janeiro, que o mercado total de energia faturado totalizou 20.458 GWh em 2007, representando um crescimento de 6,8% em relação ao ano anterior. Esse desempenho decorreu das temperaturas médias mais elevadas; do crescimento da renda média e seus efeitos sobre as classes residencial e comercial; melhora do mercado industrial em função da recuperação da safra e das exportações; e a criação de mais empregos. (CanalEnergia - 23.01.2008)

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11 CPFL testa PCH Capão Preto

A Aneel autorizou a CPFL a iniciar a operação em teste dos geradores 1 e 2, de 2,0 MW e 2,3 MW, respectivamente, da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Capão Preto (7,2 MW). A decisão da agência foi publicada nesta quarta-feira (23/1) no Diário Oficial da União. A concessionária terá um prazo de 60 dias, a contar da data de conclusão dos testes, para entregar à agência um relatório confirmando a potência dos geradores. A solicitação de entrada em operação comercial somente poderá ser feita após a conclusão dos testes. (Energia Hoje - 24.01.2008)

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12 Furnas retoma negociações

Sindicalistas e diretores de Furnas Centrais Elétricas voltam a se reunir nesta quarta-feira (23/1) para prosseguir com as negociações sobre as demissões de trabalhadores terceirizados da companhia, em audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Até o julgamento final do dissídio coletivo, a substituição de todos os trabalhadores, determinada pela 8ª Vara do Trabalho de Brasília, foi suspensa por medida cautelar do ministro Rider Nogueira de Brito. A segunda paralisação iniciaria nesta terça-feira (22/1), mas foi suspensa pelos trabalhadores temporariamente. (Brasil Energia - 24.01.2008)

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13 CEEE-GT investe R$ 9,9 milhões para ampliar capacidade da subestação Garibaldi

A CEEE-GT (RS) investiu R$ 9,9 milhões na duplicação da subestação Garibaldi, que agora possui capacidade de 166 MW. Apesar da subestação já estar funcionando com mais um transformador desde o dia 6 de janeiro, a inauguração oficial ocorre nesta quarta-feira, 23. A empresa informou que ainda irá realizar a adequação do setor de 230 kV da subestação, de forma a possibilitar a conexão dessa unidade com a de Monte Claro, que pertence ao complexo de usinas da Companhia Energética Rio das Antas (CanalEnergia - 23.01.2008)

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14 Coelba vai investir mais de R$ 8,1 milhões em P&D

A Aneel aprovou o ciclo 2006/07 do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Coelba (BA), de acordo com despacho publicado na última segunda-feira, 21 de janeiro, no Diário Oficial da União. A companhia terá que aplicar recursos no valor de R$ 8.111.831,00, o que corresponde a 0,3307% da receita operacional líquida, que chegou a R$ 2.453.179.507,16. Desse total, 0,0698% se refere ao percentual pendente do ciclo 2005/06. (CanalEnergia - 23.01.2008)

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15 CPFL testa PCH Capão Preto

A Aneel autorizou a CPFL a iniciar a operação em teste dos geradores 1 e 2, de 2,0 MW e 2,3 MW, respectivamente, da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Capão Preto (7,2 MW). A decisão da agência foi publicada nesta quarta-feira (23/1) no Diário Oficial da União. (Brasil Energia - 24.01.2008)

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16 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-01-2008, o IBOVESPA fechou a 54.234,82 pontos, representando uma baixa de 3,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,17 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,64% fechando a 15.537,14 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 20,64 ON e R$ 21,31 PNB, baixa de 4,84% e 2,11%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-01-2008 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,80 as ações ON, alta de 0,78% em relação ao dia anterior e R$ 22,00 as ações PNB, alta de 3,24% em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.01.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios registram melhora pelo 4º dia seguido

Pelo quarto dia consecutivo, o nível dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta recuperação. Segundo o IPDO do dia 22 de janeiro, divulgado ontem pelo ONS, o volume de água disponível foi de 46,1% da capacidade total. Na sexta-feira, dia 18, o nível de armazenamento nas hidrelétricas estava em 44,8%. Apesar da recuperação, o nível dos reservatórios permanece abaixo da curva de aversão ao risco (CAR). Na terça-feira, a diferença em relação a CAR foi de dois pontos percentuais. Isso não significa que o Brasil está prestes a enfrentar um novo racionamento, mas que o ONS terá que utilizar de todas as fontes de energia disponíveis, a despeito do preço, para evitar uma queda ainda maior dos reservatórios e problemas no futuro. (Jornal do Commercio - 24.01.2008)

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2 Estudo aponta riscos de racionamento

Um estudo feito pelas empresas do setor elétrico do governo EPE e ONS indica riscos de racionamento de energia caso as chuvas sejam insuficientes e o crescimento do PIB passe a barreira dos 4,8% em 2008. O cenário considerado equilibrado pelas projeções dos técnicos seria o crescimento em torno de 4% do PIB, quadro no qual a "oferta atende o princípio de contratação da totalidade do mercado". O estudo, entregue ao Conselho Nacional de Política Energética e às companhias estaduais de energia ano passado, informa que o risco de déficit maior é na região Nordeste e o menor na região Sul. (Gazeta Mercantil - 24.01.2008)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 46%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 46%, apresentando alta de 0,5% em relação à medição do dia 21 de janeiro. A usina de Furnas atinge 58,3% de volume de capacidade. (ONS - 24.01.2008)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 67,7%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 21 de janeiro, com 67,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 34,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.01.2008)

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5 NE apresenta 27,5% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 21 de janeiro, o Nordeste está com 27,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 20,4% de volume de capacidade. (ONS - 24.01.2008)

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6 Norte tem 29,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 29,5%, não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 21 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 23,8% do volume de armazenamento. (ONS - 24.01.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras sobe para 6ª maior do setor energia no mundo

A Petrobras subiu cinco posições no ranking das maiores companhias de energia do mundo: passou da 11º colocação em 2006 para a sexta em 2007. Divulgado pela consultoria PFC Energy, o levantamento considera apenas o valor de mercado das empresas em Bolsa. A valorização de 93% das ações da Petrobras no ano passado determinou o avanço da companhia no ranking. A estatal deixou para trás empresas como a britânica BP e a francesa Total, que ocupavam em 2006 a quinta e a sexta posições e caíram em 2007 para sétima e oitava, respectivamente. Pelos dados da PFC Energy, o valor de mercado da Petrobras saltou de US$ 107,8 bilhões em 2006 para R$ 242,7 bilhões em 2008. (Folha de São Paulo - 24.01.2008)

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2 Em meio à turbulência, começa prazo de reserva para ações da Norse Energy

Neste ambiente de forte turbulência nos mercados, a Norse Energy do Brasil, empresa que atua na exploração e produção de petróleo e gás natural, testa a partir de hoje os investidores na primeira abertura de capital do país no ano. Inicialmente, serão ofertadas 23 milhões de ações ordinárias (ON, com direito a voto) e o prazo de reserva dos papéis vai até o dia 29. O começo das negociações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) está previsto para 1º de fevereiro. (Valor Econômico - 24.01.2008)

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3 Dados de térmicas no PAC conflitam com Aneel

O governo incluiu no PAC um cronograma de inauguração de usinas termoelétricas bem mais otimista que o da Aneel. A tabela apresentada na terça-feira, no balanço do PAC, informa que 13 usinas térmicas começarão a gerar energia neste ano. Mas, de acordo com os relatórios de fiscalização disponíveis no site da agência - atualizados no dia 15 deste mês -, sete dessas usinas só começarão a gerar em 2009 ou até mesmo em 2010. (O Estado de São Paulo 24.01.2008)

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Grandes Consumidores

1 Suzano deve elevar preço da celulose

A expectativa de desaquecimento da economia dos Estados Unidos não deverá alterar o cenário de vendas de celulose no curto prazo. Tanto é que a Suzano Papel e Celulose já está em conversações com clientes asiáticos para elevar em US$ 30 o preço da tonelada de celulose vendida aquele mercado, a partir de fevereiro. Caso a fabricante brasileira entre em acordo com os parceiros, o que segundo o presidente da Suzano, Antonio Maciel Neto, é bastante provável, este será o quinto reajuste aplicado pelo setor desde junho. Já os preços praticados em outros mercados (Ásia e Europa) deverão ter um aumento de US$ 20 por tonelada. (Gazeta Mercantil - 24.01.2008))

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2 Suzano teve lucro 22% maior em 2007

A Suzano Papel e Celulose registrou um lucro líquido de R$ 539 milhões em 2007, alta de 22% em relação a 2006. A receita líquida da empresa cresceu 10%, chegando a R$ 3,4 bilhões. O volume de celulose comercializada totalizou 799 mil toneladas e o de papel, 1,13 milhão, com alta de 30% e 5%, respectivamente. Durante a apresentação dos resultados, o presidente da empresa, Antonio Maciel Neto, disse que a retração na economia americana é preocupante, mas ainda está restrita ao mercado financeiro e não deverá contagiar os negócios da indústria, ao menos imediatamente. (O Estado de São Paulo 24.01.2008)

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Economia Brasileira

1 Dilma: país nunca esteve tão preparado para enfrentar uma turbulência

Mesmo admitindo não saber a dimensão da crise externa que se avizinha, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, acredita que a desaceleração da economia americana acarretará "problemas" ao Brasil. Ela assegura, no entanto, que o país nunca esteve tão preparado para enfrentar uma turbulência como agora. Dilma diz que o governo não tomará medidas antes de saber o tamanho da crise iniciada nos Estados Unidos, mas não se furtará a fazê-lo. "O governo já demonstrou que é capaz de tomar todas as atitudes necessárias para preservar a estabilidade e as condições de crescimento do país", sustenta a ministra. Revelando sua face política, Dilma diz que o Brasil tem hoje uma credibilidade que não foi construída apenas pelo governo Lula. "Obviamente, ninguém pode ser cego a ponto de não achar que outros governos contribuíram, principalmente o anterior." Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico - 24.01.2008)

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2 Manutenção da taxa de juros desestimula as exportações

A decisão de ontem pela manutenção da Selic pelo Copom, em 11,25% ao ano, não estimula as exportações do país, seja porque a diferença entre a taxa real do Brasil e dos EUA tende a apreciar o real em relação ao dólar, seja porque o crédito interno continua sendo caro, mantendo os custos altos dos exportadores.Pedro Vartanian, professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, também enfatiza que a manutenção da taxa de juros no atual patamar estimula a valorização do Real, sobretudo depois da significativa redução nos EUA. "O diferencial atrairá ainda mais investimentos para o Brasil. Nossa moeda se valorizará frente ao Dólar e as exportações serão prejudicadas", destacou. (DCI - 24.01.2008)

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3 "A crise é deles, mas o juro alto é nosso", diz Skaf

No momento em que Fed baixa a taxa de juros naquele país, induzindo os demais BCs de outros países a seguir essa mesma postura, como aconteceu com o BC do Brasil opta pela contramão e mantém a taxa Selic em 11,25% ao ano. "Esse posicionamento aumentará, ainda mais, o diferencial de juros do Brasil em relação às economias internacionais", declarou Paulo Skaf, presidente da Fiesp, ao receber o anúncio da decisão do COPOM na noite de hoje (23/01). Segundo Skaf, há uma grande contradição em tudo isto: "A crise é lá, nos EUA, e eles reduzem os juros e desoneram impostos. Enquanto isso, aqui no Brasil, quando o fim da CPMF traz condições para redução da Selic - de acordo com estudo do próprio BC -, a área econômica do Governo opta por uma conduta equivocada e que desestimula o crescimento". (DCI - 24.01.2008)

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4 BC mantém Selic e não sinaliza tendência

O Copom manteve ontem, em decisão unânime, os juros básicos da economia em 11,25% ao ano. Mais importante: não se comprometeu de antemão com um possível aperto, no curto prazo, na política de juros, quando o agravamento da crise internacional torna um pouco mais incerta a trajetória da inflação. Ao contrário do que chegaram a cogitar nos últimos dias alguns analistas econômicos, o Copom não colocou viés de alta à taxa de juros - instrumento que permitiria ao presidente do BC, Henrique Meirelles, subir os juros antes da próxima reunião do colegiado, marcada para março. Também não houve dissenso na decisão. O Copom assumiu um tom neutro no breve comunicado divulgado após a decisão de ontem, ao afirmar que "irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até a sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária". (Valor Econômico - 24.01.2008)

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5 SP gera quase 40% dos empregos no Brasil

São Paulo foi o Estado que mais gerou empregos com carteira de trabalho assinada no Brasil em 2007. Segundo o Caged do Ministério do Trabalho e Emprego, o Estado gerou 611.539 postos de trabalho, de um total de 1.617.392 no país.Na região metropolitana de São Paulo, que abrange 39 municípios, houve a criação de 355.697 empregos, mais que toda região Sul do país (300.315). Outros estados que tiveram destaque na geração de empregos foram Minas Gerais (168.398) e Rio de Janeiro (144.786). "Principalmente nas regiões onde você tem uma taxa de urbanização muito maior e onde há mais fiscalização pelos órgãos do trabalho, sindicatos e pelo Ministério", destaca Loloian, ao comentar o desempenho da região metropolitana do Estado. (Gazeta Digital - 24.01.2008)

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6 Terceira prévia do IPC-S mostra aceleração de 0,98% em preços

A terceira prévia de janeiro do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), medido até a última terça-feira, ficou em 0,98%, ante alta de 0,92% apurada na prévia anterior do índice, até 15 de janeiro, segundo a FGV.A aceleração do índice foi influenciada principalmente por elevações de preços mais intensas em três classes de despesa: Educação, Leitura e Recreação (de 1,20% para 1,65%); Alimentação (de 2,18% para 2,32%) e Habitação (de 0 15% para 0,24%). (DCI - 24.01.2008)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica desvalorização nos primeiros negócios sesta quinta-feira. A moeda estava a R$ 1,799 na compra e a R$ 1,801 na venda instantes atrás, o que implica perda de 1,31%. Na abertura, marcou R$ 1,795. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados na BMF cediam 1,42%, a R$ 1,801. Ontem, o dólar comercial fechou com alta de 1,84%, a R$ 1,823 na compra e R$ 1,825 na venda. (Valor Online - 24.01.2008)


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Internacional

1 UE/Energia: Portugal pode poupar 700 mi de euros com fontes renováveis

Portugal pode poupar 700 milhões de euros por ano entre 2013 e 2020 em reduções nas importações no petróleo e gás, segundo dados hoje divulgados por Bruxelas, no âmbito do pacote energético-ambiental para lutar contra as alterações climáticas. Portugal deverá ser em 2020 o quinto país com uma percentagem mais elevada de consumo de energia a partir de fontes renováveis, apenas atrás de Suécia (49 por cento), Letónia (42), Finlândia (38) e Áustria (34). (Expresso-Portugal-24.01.2008)

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2 Neo Energia adquire 122 aerogeradores da Gamesa

A Neo Energia, empresa do Grupo Energias de Portugal, assinou um contrato com a Gamesa de 130 milhões de euros para o fornecimento de 60 aerogeradores, que serão instalados no parque eólico de Margonin, na Polônia. Oa aerogeradores têm potência nominal de 2 MW.Em 2007, a Neo Energia adquiriu um conjunto de projetos para o desenvolvimento de 1.022 MW de energia eólica na Polônia. O objetivo da empresa é que 10,4% da energia consumida no país no período 2010-2014 seja proveniente de fontes de energia renovável. Para isso, segundo a Neo Energia, será preciso ter 4 mil MW de capacidade eólica instalada em 2014. (CanalEnergia - 23.01.2008)

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3 O PSOE fechará todas as centrais nucleares quando sua vida útil terminar

Na Espanha, o líder do PSOE, José Luis Rodrigues Zapatero, decidiu acabar paulatinamente com a energia nuclear. Com mais nitidez que nunca, Zapatero tem dado apoio ao coordenador do programa socialista, Jesus Caldera, para que inclua no programa o encerramento das centrais, quando cumpram sua "vida útil". No último pronunciamento do programa eleitoral disse o seguinte: "Manteremos o compromisso de substituição gradual de energia nuclear por energias mais seguras, mais limpas e menos caras, acabando com as centrais nucleares de forma ordenada com tempo, no final de sua vida útil, dando prioridade a seguridade e com o máximo consenso social, potenciando a eficiência energética e as energias renováveis". O programa também reconhece que se avançará na reforma fiscal verde, já iniciada com a reforma do imposto de matriculação, em função das emissões de CO2. (El País-Espanha - 24.01.2008)

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4 Usina de hidrogênio une BP e Rio Tinto

Joint venture formada pela BP, a Rio Tinto e o governo do Abu Dhabi, a Hydrogen Energy pretende produzir eletricidade numa usina de hidrogênio naquele emirado. Com o custo estimado em US$ 2 bilhões, a usina começará a gerar energia, no máximo, até 2012, segundo comunicado da empresa. A capacidade de geração será de 420 MW, significando 5% da potência instalada de Abu Dhabi. O empreendimento faz parte da denominada iniciativa Masdar de Abu Dhabi, lançada em abril de 2006 com um orçamento de US$ 15bilhões, para tornar o emirado um centro de recursos de energia alternativa e de tecnologias sustentáveis. (Gazeta Mercantil - 24.01.2008)

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5 Eaton vai investir em energia elétrica na Ásia e Europa

A Eaton anunciou plano para duas aquisições na área elétrica, na Europa (Moeller Group) e Ásia (Phoenixtec Power). As novas aquisições são previstas para este 1º trimestre e envolvem US$ 2,8 bilhões. (DCI - 24.01.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SAFATLE, Claudia; Romero, Cristiano. Desaceleração nos EUA trará problemas ao Brasil, diz Dilma. Valor Econômico, 24 de janeiro de 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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