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IFE: nº 2.191 - 22 de janeiro de 2008
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Lobão exalta diversidade de fontes energéticas do Brasil
2 Estreito: Aneel declara áreas de terra de utilidade pública
3 Artigo de Helena Landau

Empresas
1 Novo comando na Eletrobrás
2 PT fica com Eletrosul
3 Energisa protocola pedido de registro da 3ª emissão de debêntures
4 Ampla inicia operação de subestação em Campos
5 MPX Energia aumenta capital social em R$ 119 mi
6 Escelsa e Coelba investem em P&D
7 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de reserva sob consulta
2 MW negociados em leilão serão entregues 1 ano antes

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Lula volta a descartar risco de apagão
2 Reservatórios têm leve recuperação
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 45,2%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 68,3%

5 NE apresenta 27,2% de capacidade armazenada

6 Norte tem 29,6% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Ibama renova licença de operação da UHE Barra Grande
2 TRF permite retomada do licenciamento ambiental da LT Jauru-Samuel

Gás e Termelétricas
1 Prioridade do gás natural é garantir energia para o país, afirma Lula
2 Zimmermann garante que não faltará gás para operação de térmicas
3 FIRJAN discute saídas para abastecimento de gás
4 Petrobras descobre mais gás em Santos
5 Operação está sem data marcada
6 Embaixador diz que Bolívia cumprirá contratos de gás como Brasil
7 Combustíveis nucleares receberão investimentos de R$ 8,5 mi

Grandes Consumidores
1 Anglo American afirma que vai investir US$ 16 bi na MMX

Economia Brasileira
1 Brasil está preparado para enfrentar crise
2 Superávit despenca para US$ 1 mi na 3ª semana

3 Analistas de mercado acreditam que taxa básica de juros não cai este ano
4 Fiesp: governo subestimou receita em R$ 22 bi
5 Governo aplica em um ano 30% das verbas do PAC
6 Lula admite a possibilidade de um processo de desoneração
7 Crise afetará exportações do Brasil, diz AEB
8 Pessimismo com a inflação deste ano
9 IGP-M desacelera
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Alstom vende € 12,1 bi nos primeiros nove meses de ano fiscal

Biblioteca Virtual do SEE
1 LANDAU, Helena. Racionamento: preços realistas são a solução a longo prazo. Valor Econômico. São Paulo. 22 janeiro 2008.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Lobão exalta diversidade de fontes energéticas do Brasil

Em discurso durante cerimônia na qual recebeu de Nelson Hubner o cargo de ministro de Minas e Energia, Edison Lobão elogiou a diversidade de fontes energéticas existentes no Brasil, que dispõe de 100 mil MW de capacidade instalada. Lobão ressaltou que 76% da energia consumida no Brasil é gerada de fontes hidrelétricas, definidas como a "forma mais barata e menos poluente de se produzir energia". Destacou também o trabalho desenvolvido pela Petrobras para fornecer o gás natural necessário ao funcionamento das usinas térmicas, que foram acionadas em dezembro do ano passado para compensar os efeitos da falta de chuvas. O ministro pregou a busca de novas alternativas de suprimento. (Agencia Brasil 22.01.2008)

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2 Estreito: Aneel declara áreas de terra de utilidade pública

A Aneel declarou de utilidade pública para fins de desapropriação as áreas de terra necessárias para implatação da hidrelétrica de Estreito (1.087 MW), em Tocantins e no Maranhão. Segundo a resolução 1204, publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira, 18 de janeiro, a declaração favorece a Renova Energia Renovável, Vale do Rio Doce, Alcoa Alumínio, Camago Corrêa, integrantes do consórcio Estreito Energia. (CanalEnergia - 21.01.2008)

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3 Artigo de Helena Landau

Em artigo publicado hoje no Valor Econômico, Helena Landau analisa a atual situação de apreensão quanto à oferta de energia. O artigo, intitulado "Racionamento: preços realistas são a solução a longo prazo", argumenta que "Uma formação mais realista dos preços da energia é a única solução de longo prazo para evitar que a sombra do racionamento volte a ameaçar a economia". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 21.01.2008)

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Empresas

1 Novo comando na Eletrobrás

O novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta segunda-feira (21/1), após a cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que trocará o comando da Eletrobrás, hoje presidida interinamente por Valter Cardeal. A tendência é que Cardeal continue na estatal em um cargo de diretoria. Antes da cerimônia de posse o presidente do PMDB, deputado federal Michel Temer (SP), disse que o novo titular da pasta terá autonomia para fazer nomeações, mas segundo critérios técnicos. Segundo ele, não haverá disputa entre Lobão e a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a ocupação de cargos na pasta. (Brasil Energia 22.01.2008)

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2 PT fica com Eletrosul

O PT de Santa Catarina venceu a disputa com o PMDB pela presidência da Eletrosul. A confirmação de que o PT ocupará o cargo partiu do líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), logo depois da cerimônia de posse do novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo Raupp, o cargo deverá ser ocupado pelo nome indicado pela líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC). (Valor Econômico - 22.01.2008)

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3 Energisa protocola pedido de registro da 3ª emissão de debêntures

A Energisa informou que protocolou na semana passada, perante a Comissão de Valores Mobiliários, o pedido de registro da 3ª emissão, sendo o 2° para distribuição pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor de R$ 150 milhões. A operação havia sido aprovada pelo conselho de administração também na semana passada. A data de emissão das debêntures é o dia 1° de fevereiro, sendo a emissão composta de 15 mil debêntures nominativas e escriturais, sem emissão de cautelas ou certificado, em série única, com valor nominal de R$ 10 mil. As debêntures terão prazo de vencimento de seis anos a contar da Data de Emissão, com vencimento final em 1° de fevereiro de 2014, e serão amortizadas em cinco parcelas semestrais, iguais e sucessivas, a partir do 48° mês. A efetivação da 3ª emissão ainda está sujeita ao registro da CVM e as condições gerais de mercado. (CanalEnergia - 21.01.2008)

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4 Ampla inicia operação de subestação em Campos

A Ampla iniciou na última sexta-feira, 18 de janeiro, a operação da subestação de Farol, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Com investimentos de R$ 2,8 milhões, a subestação será interligada a uma linha de transmissão de 15 quilômetros, com tensão em 34,5 kV e terá 7,5 MVA de potência. A empresa anunciou ainda o investimento de mais R$ 8 milhões na região de Campos para obras de melhorias e ampliação da rede de distribuição. O empreendimento visa atender o crescimento da região litorânea do município beneficiando cerca de 25 mil pessoas na região, além de diminuir o fluxo da subestação local. (CanalEnergia - 21.01.2008)

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5 MPX Energia aumenta capital social em R$ 119 mi

A MPX Energia anunciou na última sexta-feira, 18 de janeiro, que foi aprovado o aumento do capital social da companhia em R$ 119.045.070,43. Dessa forma, o capital da empresa passará de R$ 1.926.944.858,79 para R$ 2.045.989.929,22, devido a emissão de 118.261 ações nominativas escriturais e sem valor nominal. Na última quinta-feira, 17 de janeiro, a MPX Energia anunciou o encerramento da oferta primária de ações da companhia. (CanalEnergia - 21.01.2008)

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6 Escelsa e Coelba investem em P&D

A Aneel aprovou os programas de P&D, ciclo 2006/2007, da Escelsa e da Coelba. Juntas, as concessionárias irão investir cerca de R$ 11,8 milhões na implementação dos projetos. A decisão da agência foi publicada nesta segunda-feira (20/1) no Diário Oficial da União. A distribuidora baiana irá aplicar R$ 8,1 milhões. Os recursos serão oriundos de uma parcela de 0,3307% da receita operacional líquida da empresa. O programa deverá ser iniciado em até 18 de março próximo e concluído até 17 de março de 2009. A Escelsa vai investir R$ 3,7 milhões, com recursos de uma reserva de 0,3% da receita operacional líquida. Os projetos deverão ser iniciados em até 21 de março deste ano e encerrados até 20 de março de 2009. (Brasil Energia - 22.01.2008)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-01-2008, o IBOVESPA fechou a 53.709 pontos, representando uma baixa de 6,60% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,11 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,49% fechando a 16.211 pontos. (Canal Energia - 22.01.2008)

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Leilões

1 Leilão de reserva sob consulta

O MME abriu nesta segunda-feira (21/1) consulta pública para as normas do leilão de compra de energia de reserva de biomassa e de bagaço de cana-de-açúcar. A portaria foi publicada hoje no Diário Oficial da União. O leilão está previsto para 30 de abril e vai possibilitar a contratação de energia de reserva, de acordo com o que prevê a Lei 10.848. Um documento anexo à portaria lista as principais características do processo, que será realizado por internet, com emprego de recursos de tecnologia da informação e comunicação. (Brasil Energia - 22.01.2008)

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2 MW negociados em leilão serão entregues 1 ano antes

Em mais um sinal de que está preocupado com a segurança do abastecimento de energia elétrica no ano que vem, o governo decidiu antecipar em um ano o início do fornecimento de parte dos megawatts que serão negociados no leilão de energia de reserva marcado para o dia 30 de abril. Portaria publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União determina que, na licitação, sejam oferecidos dois tipos diferentes de contrato: um prevê a entrega da energia a partir de 1º de janeiro de 2009, e outro, a partir de janeiro de 2010. Inicialmente, o governo planejava negociar nesse leilão apenas contratos que previam o início do abastecimento em 2010. O leilão será exclusivo para usinas que produzem energia a partir da biomassa. (O Estado de São Paulo - 22.01.2008)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Lula volta a descartar risco de apagão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afastou ontem, durante a posse do novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o risco de um apagão de energia no país. Lula disse que o governo, a Petrobrás e o setor elétrico definiram que haverá fornecimento de gás para carros, ônibus, termelétricas e indústria. Segundo Lula, entre as obras em andamento, estão hidrelétricas - grandes e pequenas - termelétricas e linhas de transmissão. O presidente disse que Lobão assume o ministério em um momento auspicioso para o setor elétrico. (Valor Econômico - 22.01.2008)

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2 Reservatórios têm leve recuperação

A recuperação de 0,4 ponto percentual no nível de armazenamento de água dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, no final de semana, não foi suficiente para evitar que os reservatórios ficassem abaixo da curva de aversão ao risco (CAR). Na última sexta-feira, o ONS divulgou comunicado ressaltando que a situação atual dos reservatórios, ainda que demande atenção, não sinaliza a perspectiva de um novo "apagão" no curto prazo. (Jornal do Commercio - 22.01.2008)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 45,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 45,2%, apresentando alta de 0,3% em relação à medição do dia 16 de janeiro. A usina de Furnas atinge 57% de volume de capacidade. (ONS - 22.01.2008)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 68,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 1,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 16 de janeiro, com 68,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 36% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 22.01.2008)

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5 NE apresenta 27,2% de capacidade armazenada

Não apresentando variação significativa em relação à medição do dia 16 de janeiro, o Nordeste está com 27,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 19,8% de volume de capacidade. (ONS - 22.01.2008)

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6 Norte tem 29,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 29,6% com variação de 0,2% em relação à medição do dia 16 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 23,8% do volume de armazenamento. (ONS - 22.01.2008)

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Meio Ambiente

1 Ibama renova licença de operação da UHE Barra Grande

O Ibama renovou a licença de operação da hidrelétrica Barra Grande por mais seis anos. A nova LO contém 24 condicionantes.Cerca de 70% das condicionantes mantidas, no entanto, recomendam basicamente a manutenção de projetos já em andamento, envolvendo questões sociais como execução de obras de revitalização e implantação de benfeitorias em comunidades ribeirinhas. As demais focam em ações ambientais, como controle da qualidade da água do reservatório e da estabilidade de suas margens, bem como observação das condições climáticas e sismológicas, recuperação de áreas degradadas, reflorestamento, resgate de fauna e flora, mais monitoramento de peixes. (Brasil Energia 22.01.2008)

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2 TRF permite retomada do licenciamento ambiental da LT Jauru-Samuel

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu efeito suspensivo ao agravo de instrumento da empresa Jauru Transmissora de Energia no caso da suspensão do licenciamento ambiental da linha de transmissão Jauru-Samuel, em 230 kV. O processo estava parado devido à uma liminar concedida pela 2ª Vara Federal da Justiça de Rondônia, no final do mês passado. A ação movida pela subprocurador-geral do estado, Ivo Benitez, pede que o licenciamento seja feito pelo de forma integrada pelo Ibama com a produção de um Estudo de Impacto Ambiental. (CanalEnergia - 21.01.2008)

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Gás e Termoelétricas

1 Prioridade do gás natural é garantir energia para o país, afirma Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (21) que a prioridade do gás natural é garantir energia para o país. Segundo ele, se houver falta de água e for preciso utilizar o gás, até mesmo o que é usado pela Petrobrás para tentar achar petróleo será transformado em energia. O presidente informou que há uma "decisão do governo, uma decisão da Petrobras e uma decisão de todo o setor elétrico" de fornecer gás para carros, ônibus, para termoelétricas e para a indústria. (DCI - 21.01.2008)

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2 Zimmermann garante que não faltará gás para operação de térmicas

O novo secretário executivo do MME , Márcio Zimmermann, disse hoje (21), que o remanejamento de gás utilizado em consumo próprio pela Petrobras é suficiente para atender as térmicas que entraram em operação para compensar a falta de chuvas. Segundo o MME, o país não corre o risco de enfrentar um escassez do combustível. "Nas próximas semanas vamos ter um aumento da ordem de 5 a 6 milhões de metros cúbicos de gás disponíveis através do gasoduto Cabiúnas-Vitória, o que permite gerar mais mil MW médios. Não deve passar disso a necessidade de geração térmica", afirmou o secretário.(Agencia Brasil 21.01.2008)

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3 FIRJAN discute saídas para abastecimento de gás

Uma reunião na FIRJAN entre representantes da instituição, governo estadual, concessionária e usuários apresentou, na última semana, alternativas para evitar a falta de gás natural para as indústrias do Rio. Entre elas estão a entrada em operação, em fevereiro, do gasoduto Cabiúnas-Vitória; a conversão de refinarias da Petrobrás para outros combustíveis; o uso racional do gás e a conversão de algumas indústrias. (DCI - 21.01.2008)

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4 Petrobras descobre mais gás em Santos

A Petrobrás anunciou ontem a descoberta de uma grande jazida de gás natural e condensado na camada pré-sal, na Bacia de Santos. A empresa informou que o reservatório, no bloco BM-S-24, situa-se em águas ultraprofundas e fica próximo à área de Tupi, cujos volumes recuperáveis foram estimados, em 2007, entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo e gás natural. (Valor Econômico - 22.01.2008)

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5 Operação está sem data marcada

Ainda não foi desta vez que a data da operação da Termelétrica de Cuiabá a partir de óleo diesel foi definida. Em reunião convocada pelo MME e realizada nessa segunda-feira (21) em Brasília, a diretoria da EPE e de Furnas sentaram-se à mesa para discutir assuntos comerciais e regulatórios acerca do funcionamento com o combustível. A previsão é que a usina gere 195 MW por dia de energia no SIN ainda esta semana. (Gazeta Digital - 22.01.2008)

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6 Embaixador diz que Bolívia cumprirá contratos de gás como Brasil

O embaixador da Bolívia no Brasil, Maurício Dorfler, afirmou hoje que seu país vai cumprir os contratos de fornecimento de gás natural para a Argentina e para o Brasil. O nível atual de produção, segundo ele, é suficiente para garantir esses fornecimentos, bem como para atender ao mercado interno. (Zero Hora - 22.01.2008)

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7 Combustíveis nucleares receberão investimentos de R$ 8,5 mi

Um convênio firmado mês passado entre a Financiadora de Estudos e Projetos e as Indústrias Nucleares do Brasil prevê a aplicação de R$ 8,5 milhões no projeto de desenvolvimento de novos elementos combustíveis nucleares e em peças para esses combustíveis. O objetivo do projeto é desenvolver um novo modelo de elemento combustível, com maior eficiência energética. (CanalEnergia - 21.01.2008)

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Grandes Consumidores

1 Anglo American afirma que vai investir US$ 16 bi na MMX

A Anglo American informou que vai investir US$ 16 bilhões em dez anos nos projetos Minas-Rio e Amapá -que vai adquirir da MMX Mineração e Metálicos- para atingir a produção de 100 milhões de toneladas por ano de minério de ferro no Brasil. Com isso, empresa espera produzir 150 milhões de toneladas por ano do minério no mundo e chegar a 10% de participação no mercado. A empresa assinou na semana passada um contrato preliminar com o empresário Eike Batista, dono da MMX, para a compra dos ativos, que pode chegar a R$ 5,5 bilhões. Atualmente, a Anglo produz 31 milhões de toneladas/ano de minério de ferro e tem 3% de participação do mercado global. (Folha de São Paulo - 22.01.2008)

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Economia Brasileira

1 Brasil está preparado para enfrentar crise

Apesar de ter avaliado esta segunda-feira como um dia de quase "pânico" no mercado financeiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a economia brasileira nunca esteve tão preparada para enfrentar uma crise internacional. Segundo ele, a economia está sólida e, por enquanto, no Brasil, não há necessidade de o governo tomar alguma medida "por enquanto"."É como se nos últimos quatro, cinco anos nós estivéssemos nos preparando para enfrentar alguma turbulência externa de modo que esta turbulência possa não nos atingir ou nos atinja com pouco resultado". Com um discurso otimista, Mantega afirmou que a economia brasileira continua dando sinais e de vitalidade, com os investimentos crescendo e a demanda aquecida, mesmo sendo mês de janeiro, sazonalmente mais fraco. "É possível que o Brasil consiga passar por esta crise sem maiores conseqüências". (Gazeta Digital - 22.01.2008)

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2 Superávit despenca para US$ 1 mi na 3ª semana

A balança comercial brasileira registrou superávit de apenas US$ 1 milhão na terceira semana deste mês, o pior resultado desde a terceira semana de maio de 2002, quando apresentou déficit de US$ 35 milhões. Na segunda semana, Brasil apresentou saldo positivo de US$ 325 milhões. O superávit da última semana, com cinco dias úteis, é resultado de exportações de US$ 2,844 bilhões e importações de US$ 2,843 bilhões. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o superávit reduzido deve-se, em parte, ao aumento das importações de petróleo em bruto, que atingiram US$ 273 milhões e exportações de apenas US$ 39 milhões. Sem considerar o comércio de petróleo, o superávit da terceira semana seria de US$ 235 milhões. (Gazeta Mercantil - 22.01.2008)

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3 Analistas de mercado acreditam que taxa básica de juros não cai este ano

A taxa Selic deve se manter em 11,25% ao longo de 2008, de acordo com a expectativa média de uma centena de analistas de mercado e de instituições financeiras consultados pelo BC, sobre tendências dos principais indicadores da economia. Eles chegaram ao final de 2007 com expectativa de que a taxa que remunera os títulos depositados no Selic cairia pelo menos mais meio ponto percentual este ano, de modo a terminar 2008 em 10,75%. Mas a turbulência financeira norte-americana se encarregou de alterar a projeção para 11,13% na pesquisa da semana anterior, e agora os analistas acreditam que não vai haver alteração nenhuma. . (DCI - 21.01.2008)

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4 Fiesp: governo subestimou receita em R$ 22 bi

Após encampar e vencer a batalha pelo fim da CPMF, a Fiesp sustenta que o governo subestimou em R$ 22 bi a receita líquida prevista para este ano. Como esse valor representa mais da metade dos R$ 39,2 bil que deixarão de ser arrecadados sem o imposto do cheque, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, avaliou como "desnecessário" o aumento do IOF e da CSLL.A elevação desses impostos representará arrecadação adicional de R$ 12,6 bi neste ano, mas estudo da Fiesp mostra que há sobra no Orçamento de 2008, inclusive para fazer frente aos R$ 5 bi adicionais para a Saúde. Além dos R$ 22 bi subestimados, a Federação considera receita adicional de R$ 13,9 bi, caso o BC reduza a Selic em 0,93 p.p. só pelo efeito do fim da CPMF, segundo estudo da própria autoridade monetária. "É só ajuste", disse Skaf. (Jornal do Commercio - 22.01.2008)

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5 Governo aplica em um ano 30% das verbas do PAC

O governo federal conseguiu aplicar efetivamente, no primeiro ano de existência do PAC, somente cerca de 30% das verbas previstas para o programa no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Incluindo créditos adicionais aprovados ao longo do ano, a lei orçamentária destinou cerca de R$ 16,59 bi para o PAC. Desse total, apenas R$ 4,91 bi correspondem a dotações liquidadas e, portanto, a obras, serviços e bens efetivamente entregues pelos fornecedores até 31 de dezembro. As cifras constam de um relatório extraído por consultores da Câmara dos Deputados do Siafi do governo federal. Ele mostra que o montante pago foi ainda inferior ao liquidado, ficando em R$ 4,52 bis. (Valor Econômico - 22.01.2008)

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6 Lula admite a possibilidade de um processo de desoneração

O presidente Lula deixou escapar ontem, em seu programa semanal Café com o Presidente, que há divergências no governo sobre a direção do adiado pacote de medidas de incentivo ao setor produtivo, ao afirmar que "possivelmente tenha um processo de desoneração" no novo programa de política industrial, cujo anúncio, programado para o fim do ano passado, foi adiado por causa da queda da CPMF. No início de janeiro, porém, ao anunciar as medidas para compensar parte da perda com o fim do imposto do cheque e, sobretudo, para conter a inflação, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia sido enfático ao garantir que as medidas não conteriam corte de impostos. (Gazeta Mercantil - 22.01.2008)

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7 Crise afetará exportações do Brasil, diz AEB

A recessão da economia americana, que parece estar cada vez mais próxima, vai derrubar os preços das commodities e afetará as exportações brasileiras, avalia a AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil). Diante de tal cenário, a entidade irá rever para baixo sua projeção para o saldo da balança deste ano -estimada no final de 2007 em US$ 30 bilhões. José Augusto de Castro, vice-presidente AEB, diz que "certamente" a recessão nos EUA vai prejudicar as exportações. É que 65% das vendas ao exterior são de produtos básicos. (Folha de São Paulo - 22.01.2008)


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8 Pessimismo com a inflação deste ano

No relatório semanal Focus do BC divulgado ontem, todas as projeções para os índices de inflação subiram. A elevação seria efeito da alta dos preços registrada no final de 2007. Especialistas observam ainda que a inflação pode ganhar mais força se a subida do dólar, que ontem refletiu a incerteza diante da crise externa, for duradoura. Na pesquisa, a previsão do mercado para o IPCA em 2008 subiu de 4,29% para 4,37%. Com a alta, o número se aproxima do centro da meta de inflação para o ano, de 4,5%. "A inércia inflacionária do ano passado ainda é a principal influência, mas é impossível desprezar a preocupação com a deterioração do cenário internacional e seus efeitos sobre o câmbio e inflação", disse o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini. (Jornal do Commercio - 22.01.2008)

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9 IGP-M desacelera

Os alimentos, que puxaram a alta da inflação no ano passado, já começam a apresentar aumentos de preços menores no atacado. Isso porque boa parte das matérias-primas agropecuárias já está até mais barata, e essa redução está sendo sentida no atacado. A indicação é da segunda prévia do IGP-M de janeiro, divulgada ontem pela FGV. A segunda leitura prévia do índice ficou em 0,94%, indicando uma desaceleração em relação a dezembro (1,54%). O índice mediu os preços entre os dias 21 de dezembro e 10 de janeiro, em relação ao mesmo período anterior. Os preços no atacado, que representam 60% do IGP-M, subiram 1,06% no período pesquisado, contra 2,08% na comparação anterior. As matérias-primas brutas (agropecuárias e minerais) apresentaram desaceleração de 4,74% para 2,48%. Algumas ficaram até mais baratas, como bovinos (9,77% para -4,36%), milho em grão (16,85% para -2,64%). (Gazeta Mercantil - 22.01.2008)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra desvalorização no começo dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 1,819 na compra e a R$ 1,821 na venda, com recuo de 0,49%. Na abertura, marcou R$ 1,832. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados na BMF declinavam 0,54%, a R$ 1,822. Ontem, o dólar comercial fechou com alta de 2,52%, a R$ 1,828 na compra e R$ 1,830 na venda. (Valor Online - 22.01.2008)

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Internacional

1 Alstom vende € 12,1 bi nos primeiros nove meses de ano fiscal

A Alstom divulgou na última sexta-feira, 18 de janeiro, que fechou os nove primeiros meses do ano fiscal de 2007/2008 com € 12,1 bilhões em vendas, 21% a mais do que no mesmo período anterior. Os resultados foram puxados pelos negócios das divisões de energia e transporte. As encomendas em Power Systems alcançaram € 10,2 bilhões nos nove primeiros meses de 2007/2008, um aumento de 28% comparado com igual período passado. No terceiro trimestre, as encomendas atingiram o nível recorde de € 4,7 bilhões. As vendas da divisão de equipamentos foram de € 5,378 bilhões, alta de 35%. (CanalEnergia - 21.01.2008)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LANDAU, Helena. Racionamento: preços realistas são a solução a longo prazo. Valor Econômico. São Paulo. 22 janeiro 2008.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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