l IFE: nº 2.187 - 16
de janeiro de 2008 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Governo estuda intervir em preço de energia Pressionado
pela falta de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas e por incertezas
no fornecimento de gás a usinas térmicas, o preço da energia no mercado
livre -ao qual recorrem grandes consumidores, como indústrias e shoppings-
poderá ser alvo de mudanças em seu modelo de cálculo. Estudos nesse sentido
foram confirmados ontem pelo ministro interino de Minas e Energia, Nelson
Hubner. (Folha de São Paulo - 16.01.2008) 2 CMSE reúne-se no próximo dia 17 O CMSE vai
se reunir na próxima quinta-feira, 17 de janeiro, às 9 horas, na sede
do MME, a fim de acompanhar a evolução do atual quadro energético nacional.
A reunião será conduzida pelo ministro interino de Minas e Energia, Nelson
Hübner. Nesta terça-feira, 15, o ONS realizou reunião técnica para analisar
detalhes do atendimento energético que prevê despacho de mais térmicas
para preservar reservatórios, como logística para entrega de combustível
em térmicas a óleo combustível e óleo diesel. (CanalEnergia - 15.01.2008)
3 Estações coletoras terão audiência pública para divisão de custeio As estações
coletoras para novas unidades de geração serão alvo de audiência pública
documental a partir da próxima quarta-feira, 16 de janeiro, para colher
sugestão de agentes sobre a forma de cobertura dos custos de implantação
e operação. A diretoria da Aneel também estabeleceu a audiência presencial
para o dia 7 de fevereiro. O objetivo das chamadas Instalações Compartilhadas
por Geradoras é conectar o conjunto de geradores à Rede Básica. (CanalEnergia
- 15.01.2008) 4
Serra do Falcão tem prazo de pagamento do UBP prorrogado 5 Aneel quer redução de consumo mais eficiente A Aneel
deverá mudar as regras para a aplicação de recursos das distribuidoras
em eficiência energética. Desde 1998, foram investidos R$ 1,9 bilhão em
ações como troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes e a doação
de geladeiras novas para a população de baixa renda. Isso gerou uma economia
de 5.559 GWh. Todas essas ações são financiadas pelas concessionárias
de distribuição de energia. (APMPE - 15.01.2008) 6 RJ propõe racionalização à União O Comitê
Especial de Gestão Energética, órgão instituído na última sexta-feira
(11/1) pelo governo do Rio de Janeiro, levará ao governo federal uma proposta
de racionalização de energia. O órgão irá promover um seminário no próximo
dia 25 para discutir o tema e expor as propostas para evitar medidas drásticas,
como o corte gás natural pela Petrobras às distribuidoras do Rio de Janeiro
e São Paulo, ocorrido em outubro passado. De acordo com o secretário estadual
de Desenvolvimento, Júlio Bueno, cerca de sete medidas serão discutidas,
entre elas a substituição de gás natural por um combustível alternativo,
inclusive nas refinarias da Petrobras. (Brasil Energia 16.01.2008) 7 Indústrias do Rio temem "judicialização" do setor energético A garantia de fornecimento de gás para o mercado do Rio de Janeiro em caso de despacho das termelétricas do Estado depende de ajustes, como a adequação de algumas indústrias à substituição por óleo combustível, a entrada em operação do gasoduto Cabiúnas-Vitória, o uso racional de energia por parte dos consumidores e o gasto menor da própria Petrobras. Reunidos ontem na sede da Firjan, representantes da indústria e do governo fluminense defenderam a negociação como única saída para evitar a "judicialização" do setor energético, caso haja necessidade de despacho de todas as térmicas a gás do Estado. (Valor Econômico - 16.01.2008) 8
Seminário discute desafio ambiental de geração de energia na Amazônia
Empresas 1 Leilão da Cesp pode ocorrer em fevereiro O leilão
de privatização da Cesp será realizado a partir do dia 20 de fevereiro,
informou ontem o secretário-adjunto da Secretaria da Fazenda do Estado
de São Paulo, George Tormin, em audiência pública na Bovespa. A oferta
inicial para a venda ainda não foi definida, mas analistas estimam que
o preço ficará entre R$ 14 bilhões e R$ 20 bilhões. O edital para a privatização
será divulgado até o dia 8 de fevereiro e não serão realizadas novas audiências
públicas para discutir o processo. O procurador do Estado de São Paulo,
Mário Engler Pinto Júnior, disse que os acionistas minoritários terão
direito ao "tag along" de 100% -quando o pequeno investidor recebe o prêmio
integral pago aos controladores no caso de venda da empresa. Segundo Pinto,
apenas as ações preferenciais "B" serão beneficiadas, já as PNA não vão
receber o "tag along". O presidente da Cesp, Guilherme Toledo, disse que
não constará no contrato de venda a exigência de elevar a produção em
15%, como nos contratos de privatização de companhias elétricas em 1998.
Segundo Toledo, as concessões das usinas expiram até 2015, mas a única
que teve um pedido de renovação encaminhado foi a de Porto Primavera,
que expira em maio. (Folha de São Paulo - 16.01.2008) 2 Acciona e Enel aumentam participação societária na Endesa A Aneel autorizou nesta terça-feira, 15 de janeiro, a reestruturação societária da Endesa. Com a nova organização, a espanhola Acciona e a italiana Enel terão, respectivamente, 25,01% e 74,99%, de participação na holding, que tem o controle indireto da Ampla, Coelce, Centrais Elétricas Cachoeira Dourada, Central Geradora Termelétrica de Fortaleza e da Companhia de Interconexão Energética. (CanalEnergia - 15.01.2008) 3 Cosern encerra quarta distribuição pública de debêntures A Cosern
anunciou nesta terça-feira, 15 de janeiro, o encerramento da quarta emissão
pública de debêntures, no valor de R$ 163,6 milhões. Foram colocadas no
mercado 16.360 debêntures simples, não conversíveis em ações, em série
única, da espécie subordinada, com valor nominal unitário de R$ 10 mil.
(CanalEnergia - 15.01.2008) 4
Energisa captará R$ 150 mi em debêntures 5 Coelba: 79 investidores adquirem debêntures da sexta emissão A Coelba
informou, nesta terça-feira, 15 de janeiro, que está encerrada a distribuição
da sexta distribuição pública de debêntures, com valor total de R$ 353,92
milhões. (CanalEnergia - 15.01.2008) 6 Furnas: greve não afetará oferta de energia A paralisação
ontem dos funcionários de Furnas Centrais Elétricas por 24 horas não afetou
o fornecimento de energia elétrica nas áreas em que a empresa atua. A
afirmação consta de nota à imprensa divulgada ontem pela empresa. (Gazeta
Digital - 16.01.2008) 7 Cepisa finaliza licitação de SEs Após concluir
as ofertas para instalação da subestação de Santo Antônio Lisboa, a Cepisa
encerra nesta terça-feira (15/1) a licitação da SE Amarante, no Piauí,
com capacidade de transformação de 4,5 MVA. A previsão é que as unidades
sejam erguidas em até 180 dias para solucionar a oscilação de tensão na
região centro e sudeste do estado. (Brasil Energia - 16.01.2008) 8 Light não é mais proprietária da térmica Paracambi A Light informou nesta terça-feira, 15 de janeiro, que não é mais proprietária da térmica Paracambi. Na reunião da diretoria de hoje, a Aneel revogou a resolução 358/2001, que autorizava a implantação e exploração da usina pela Light, a pedido da empresa Usina Termelétrica Paracambi, proprietária atual do empreendimento. (CanalEnergia - 15.01.2008) 9 Light entrega projeto para construção de centro de tratamento de resíduos A Light vai realizar projeto para a construção de um centro de tratamento de resíduos não contaminantes da UHE Ilha dos Pombos, no Rio Paraíba do Sul. A empresa entregou o projeto à prefeitura de Carmo (RJ), orçado em R$ 140 mil, e que contempla os estudos para viabilidade da área de construção, levantamentos topográficos, treinamento dos operadores e monitoramento das operações. (CanalEnergia - 15.01.2008) 10 Ampla investe em eficiência A Ampla
vai investir R$ 11,5 milhões em 2008 em projetos de eficiência energética.
A previsão é que cerca de 200 mil pessoas sejam atendidas em todos os
programas da distribuidora. Nos últimos dois anos foram investidos R$
25 milhões no segmento, que beneficiou 186 mil pessoas.(Brasil Energia
16.01.2008) 11 Eletronorte terá R$ 665,608 mil de RAP para reforços em subestação no MT A Aneel estabeleceu nesta terça-feira, 15 de janeiro, a receita anual permitida de R$ 665,608 mil para implantação de reforços na subestação Coxipó, da Eletronorte, no Mato Grosso. A empresa vai instalar na subestação um transformador 230/138/13,8 kV, de 100 MVA, que era destinado inicialmente à SE Ji-Paraná. (CanalEnergia - 16.01.2008) No pregão
do dia 15-01-2008, o IBOVESPA fechou a 59.907,06 pontos, representando
uma baixa de 3,67% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,83 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 2,46% fechando a 16.609,80 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,45 ON e R$ 22,35 PNB,
baixa de 2,09% e 1,76%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 16-01-2008 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 22,01 as ações ON, baixa de 1,96% em relação ao dia
anterior e R$ 22,02 as ações PNB, baixa de 1,52% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 16.01.2008)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ANP: não há risco de racionamento de energia no país A possibilidade
de um racionamento de energia no país foi descartada hoje (15) pelo diretor-geral
da ANP, Haroldo Lima. Ele afirmou que a produção elétrica brasileira é
baseada na fonte hídrica e complementada pela energia térmica. A parte
hídrica funciona com base nos reservatórios que, em anos de pouca chuva,
correm o risco de atingirem níveis baixos. O diretor-geral da ANP lembrou
que, quando houve o "apagão" de energia no Brasil, em 2001, os reservatórios
chegaram a 21% do seu nível médio. (APMPE - 15.01.2008) 2 Fitch: baixa hidrologia faz luz amarela acender para o setor elétrico O baixo nível dos reservatórios, que estão próximos às curvas de aversão ao risco, e o acionamento de diversas térmicas em pleno período úmido, começam a preocupar os analistas de mercado. Para Ricardo Carvalho, diretor sênior de Ratings Corporativos da Fitch Ratings, a luz amarela já começou a acender para o setor elétrico e a solução, segundo ele, está em uma variável incontrolável: as chuvas. (CanalEnergia - 15.01.2008) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 44,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 44,7%, não
apresentando variação significativa em relação à medição do dia 13 de
janeiro. A usina de Furnas atinge 57,1% de volume de capacidade. (ONS
- 16.01.2008) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 71,2% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,6% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 13 de janeiro, com 71,2% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 43,4% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 16.01.2008) 5 NE apresenta 27,2% de capacidade armazenada Não apresentando
variação significativa em relação à medição do dia 13 de janeiro, o Nordeste
está com 27,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 19,4% de volume de capacidade. (ONS - 16.01.2008) 6 Norte tem 29,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 29,6% não apresentando variação
em relação à medição do dia 13 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com
23,7% do volume de armazenamento. (ONS - 16.01.2008)
Meio Ambiente 1 Reparação de danos em Rondônia A secretaria
de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (Sedam) determinou que a Schahin
Engenharia e a Empresa Industrial Técnica apresentem em 30 dias o plano
completo para reparação de danos ambientais por conta do rompimento da
barragem da PCH Apertadinho. Segundo parecer da secretaria, a barragem
não suportou a pressão da coluna d'água e estourou, o que ocasionou a
destruição de pontes em alguns trechos do rio Comemoração e matas ciliares.
"As razões estão sendo investigadas para saber a dimensão dos impactos
causados pelo rompimento", disse o geólogo José Trajano, responsável pela
vistoria técnica. ( Brasil Energia 16.01.2008)
Gás e Termoelétricas 1 Governo e indústrias discutem plano para funcionamento de térmicas a óleo A direção do ONS reuniu-se ontem com empresas proprietárias de térmicas a óleo e representantes da área energética do governo para discutir o plano anunciado na semana passada para evitar novo racionamento de energia no País. O objetivo é definir a lista de usinas que vão entrar em operação para poupar água nos reservatórios das hidrelétricas. Os resultados do encontro, que serão apresentados ao CMSE na próxima quinta-feira, não foram divulgados pelo ONS. A reunião contou com representantes do MME, da Aneel e da Petrobrás, além de outras empresas produtoras de energia. (O Estado de São Paulo - 16.01.2008) 2 Petrobras e BR já desenharam logística para suprir térmicas O governo
só vai apresentar amanhã, em Brasília, a lista de seis usinas a óleo combustível
que vão ser acionadas para minimizar o risco de racionamento de energia
no País. Ontem, durante reunião na sede do ONS, no Rio, representantes
da Petrobras e da subsidiária Petrobras Distribuidora (BR) não só asseguraram
a oferta do combustível necessário para operação das usinas, como também
a logística de distribuição, que vai envolver o aluguel de uma frota de
caminhões para transportar o produtos das refinarias de Rio e São Paulo
para as usinas. (Gazeta Mercantil - 16.01.2008) 3 ANP quer retomar neste semestre leilão suspenso por liminar em 2006 Antes de
programar o décimo leilão de áreas de exploração, a ANP quer retomar ainda
neste semestre a oitava licitação, suspensa em novembro de 2006 por liminar
da 9ª Vara de Justiça Federal em Brasília.Segundo o diretor-geral da Agência,
Haroldo Lima, por indicação do CNPE, este será o primeiro desafio no curto
prazo. (DCI - 15.01.2008) A Aneel
autorizou a entrada em operação em teste dos geradores 3 e 4, que somam
136 MW, da térmica Piratininga (560 MW). A decisão da agência foi publicada
no Diário Oficial da União nesta terça-feira (15/1). A Emae terá 60 dias
apóps a concluisão dos testes para enviar um relatório à agência confirmando
a potência dos geradores. A solicitação de entrada em operação comercial
somente poderá ser feita após a conclusão dos testes. (Brasil Energia
16.01.2008) 5 Construção de usina de biodiesel no Nordeste A Petrobras se prepara para construir uma megausina no Nordeste com produção de até 400 milhões de litros de biodiesel por ano. Os planos são de produzir 900 milhões de litros por ano a partir de 2012. Em junho, a companhia inicia a produção em três plantas, com 170 mi de litros por ano. (DCI - 16.01.2008) 6 Justiça paralisa processo de licenciamento de Angra 3 O processo de licenciamento da usina nuclear de Angra 3 foi paralisado na semana passada por uma decisão liminar da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis (RJ) a ação civil pública do Ministério Público Federal. O MPF pede a nulidade das audiências públicas ocorridas em junho passado em três municípios da região de abrangência do empreendimento. A ação alega que não houve observância a todas as formalidades legais na condução das audiências. (CanalEnergia - 16.01.2008)
Grandes Consumidores 1 MMX compra outra mineradora em MG A MMX Mineração
e Metálicos anunciou ontem a compra da Mineração Minas Gerais (Minerminas),
de Brumadinho (MG), pelo valor de US$ 125 milhões. Esta é a segunda aquisição
da MMX na região em menos de um ano e pelo menos a sétima transação envolvendo
mineradoras mineiras. Segundo informou a MMX, a conclusão da compra deverá
ocorrer ainda no primeiro trimestre deste ano. A transação será efetivada
por meio da AVX Mineração, subsidiária integral da MMX que adquirirá a
totalidade das quotas representativas do capital da Minerminas. O pagamento
será efetuado em sete parcelas semestrais consecutivas. (Gazeta Mercantil
- 16.01.2008) 2 Sabesp e petroquímica assinam acordo para reutilização de água Para sustentar
a expansão do Pólo Petroquímico de Capuava, na região do ABC paulista,
o consórcio Aquapolo Ambiental e a Companhia de Saneamento do Estado de
São Paulo (Sabesp) assinaram protocolo de intenções para instalação do
projeto de reutilização de água. Serão investidos R$ 130 milhões e a capacidade
de produção, na primeira fase do projeto, será de 600 litros por segundo.
Hoje, a Sabesp produz cerca de 90 litros por segundo. O presidente da
Sabesp, Gesner Oliveira, disse que com a reutilização da água haverá economia
para as empresas do pólo. (Gazeta Mercantil - 16.01.2008) 3 Compra da J. Mendes muda rumos da Usiminas A provável
aquisição das minas do grupo J. Mendes pela Usiminas, como adiantou o
Valor, garantindo auto-suficiência em minério de ferro à siderúrgica mineira
a partir de 2012, poderá ser um primeiro passo para mudar a estratégia
conservadora da siderúrgica mineira. A expectativa do mercado é que a
empresa passe a uma ação mais agressiva no processo de consolidação da
siderurgia mundial, ou corre o risco de perder este "bonde". Atualmente,
a Usiminas só tem uma participação de 14,5% na Ternium. Esta atuação limitada
no mercado internacional é ressaltada por Marcelo Aguiar, analista de
siderurgia da Goldman Sachs. Mas, avalia a potencial compra da J. Mendes
como um sinal positivo de mudança de rumos da siderúrgica mineira. Para
Aguiar, o mercado de aço brasileiro deve sofrer fortes mudanças com a
entrada em operação de usinas de grandes empresas globais, como a da ThyssenKrupp,
(CSA) no Rio, e a da Baosteel, CSV, no Espírito Santo. (Valor Econômico
- 16.01.2008) 4 Rio Tinto investe US$ 7,5 mi em unidade de Corumbá A mineradora
Rio Tinto anunciou a construção de uma planta de secagem de minério em
Corumbá, onde possui uma unidade de extração. Serão investidos US$ 7,5
milhões no projeto. (DCI - 16.01.2008) 5 Aço deve ir a us$ 600 a tonelada até abril Os preços
do aço deverão subir nos EUA mais rapidamente do que o previsto, alcançando
US$ 600 a tonelada, ou 10% a mais que os atuais níveis, com a queda da
oferta, disse o Goldman Sachs Group Inc. As bobinas de aço laminado a
quente, empregadas na produção automobilística, devem ser negociadas a
US$ 600 antes do fim de março e podem "se valorizar ainda mais, para além
desse patamar", disseram analistas do Goldman em nota a investidores em
11 de janeiro. O banco disse que a projeção anterior, de que o aço alcançaria
esse preço no 2º trimestre, ficou "de repente conservadora demais". (DCI
- 16.01.2008)
Economia Brasileira 1 Economistas da CNI prevêem crescimento de 5% nas vendas neste ano O início de 2008 será muito bom para a indústria brasileira, mas alguns fatores podem prejudicar o desempenho do setor ao longo do ano. Ainda assim, a CNI prevê que as vendas reais da indústria cresçam, neste ano, 5% em comparação a 2007. Como terminou o ano produzindo e vendendo acima da média histórica, a indústria manterá o ritmo de crescimento no início deste ano, principalmente porque não há sinais, até o momento, de arrefecimento da demanda interna, principal motor do crescimento industrial no ano passado, afirmou Mol. (DCI - 15.01.2008) 2 Venda cresce 6,8% em novembro As vendas reais na indústria subiram 6,8% em novembro do ano passado na comparação com igual período de 2006. Esse é o quinto mês consecutivo de aumento. Em relação a outubro de 2007, as vendas subiram 0,7% com o ajuste sazonal e caíram 1,9% sem esse ajuste. No acumulado de janeiro a novembro de 2007, ante igual período de 2006, as vendas subiram 5,1%. Os dados são da CNI. (Gazeta Digital - 16.01.2008) 3
Uso de capacidade instalada tem pico em outubro e novembro 4 Anefac prevê o repasse da CSLL O vice-presidente
da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, acredita que os bancos deverão
repassar ao custos do crédito e das tarifas de serviços parte do aumento
da CSLL do setor financeiro, promovido pelo governo em janeiro. Ele destaca
que a maior tributação sobre o resultado das instituições financeiras
provocará uma redução do ganho. (Gazeta Digital - 16.01.2008) 5 CNI: alta da inflação reduz ganho real dos salários O economista
da CNI Paulo Mol destacou hoje que a massa de salários na indústria tem
crescido, mas não foi acompanhada, em novembro, de uma expansão significativa
do salário real médio dos trabalhadores. Em novembro de 2007, o salário
real médio subiu 0,3% na comparação com novembro de 2006. De acordo com
Mol, o crescimento da massa total de salários ocorreu basicamente pelo
crescimento de 4,2% do nível de emprego. O economista-chefe da CNI, Flávio
Castelo Branco, afirmou que essa desaceleração no crescimento dos salários
dos trabalhadores pode ser um fator de amortecimento da demanda doméstica,
futuramente. (Zero Hora - 16.01.2008) 6 Linha de exportação sofre taxação extra O Adiantamento de Contratos de Câmbio (ACC), modalidade de crédito em moeda estrangeira adotada pelos empresários para adiantar os recursos das exportações, passa por um período de dupla pressão. De um lado, o aumento das alíquotas do IOF fez com que o tributo passasse a ser cobrado duplamente - na contratação e na liquidação dos empréstimos. Além disso, o spread dessa linha saltou de 0,6% em julho para 3% no final do ano passado.Com a mudança tributária, o ACC ficou 0,8% ao ano mais caro em pouco mais de 10 dias, desde 4 de janeiro. . (DCI - 16.01.2008) 7
Indústrias garantem que nova carga reduz ganhos do setor O SPI de
São Paulo subiu 0,2% em dezembro do ano passado ante o mês anterior. Em
novembro de 2007, o índice teve queda de 0,2% ante outubro do mesmo ano,
na série com ajuste sazonal. Essa é a décima edição desse indicador mensal,
elaborado por meio de parceria entre a FGV e a AES Eletropaulo. O objetivo
do indicador é de antecipar as tendências da atividade industrial no Estado
de São Paulo. (Jornal do Commercio - 16.01.2008) 9 Conceição Tavares critica monetária de Lula A economista
Maria da Conceição Tavares, membro do novo Conselho de Orientação do Ipea,
criticou a política de juros do governo Lula. Em entrevista à revista
"Desafios do Desenvolvimento", do Ipea, órgão vinculado ao governo, a
economista afirma que o modelo de desenvolvimento do país não está completo.
Segundo ela, o Brasil não pode ter como meta ser só um exportador de matérias-primas.
A economista afirma ainda que a exportação de produtos manufaturados hoje
está relacionada à existência de contratos de longo prazo, que podem não
ser renovados caso o câmbio permaneça no nível atual. Tavares responsabiliza
os juros altos por esse cenário e diz que representantes do governo, como
Lula, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, estão cientes dos efeitos provocados pelos juros.
(Folha de São Paulo - 16.01.2008) 10 Juro básico cai 4 vezes mais que taxa média para as empresas Enquanto
a Selic foi reduzida em 43,04% de setembro de 2005 a dezembro de 2007,
a taxa de juros média do crédito à pessoa jurídica recuou apenas 10,55%
no mesmo intervalo. Segundo a Anefac, a Selic, que estava em 19,75% ao
ano em setembro de 2005, caiu para 11,25% ao ano em dezembro de 2007.
Já a taxa média de juros para empresas passou de 68,23% para 61,03%, o
que indica que a taxa de juros média do crédito às empresas estava 442,49%
acima da Selic no último mês do ano passado. (DCI - 16.01.2008) 11 IPC-S tem a maior variação desde maio de 2005 O IPC-S
apurado até ontem subiu 0,92%, em comparação com a elevação de 0,89% na
prévia anterior. A informação foi divulgada hoje pela FGV. Com este resultado,
o índice voltou a registrar a maior taxa de variação desde a terceira
semana de maio de 2005, quando subiu 0,99%. Segundo a FGV, a principal
influência para aceleração do índice, foi a movimentação de preços do
grupo Educação, Leitura e Recreação, cujos preços subiram mais (de 0,72%
para 1,20%), na passagem da primeira para a segunda prévia do IPC-S. (Zero
Hora - 16.01.2008) O dólar
comercial tem valorização no começo das operações. Há pouco, a moeda estava
cotada a R$ 1,765 na compra e a R$ 1,767 na venda, com elevação de 0,79%.
Na abertura, marcou R$ 1,772. No mercado futuro, os contratos de fevereiro
negociados na BMF subiam 0,88%, a R$ 1,769. No dia anterior, o dólar comercial
fechou com ganho de 0,97%, a R$ 1,751 na compra e R$ 1,753 na venda. (Valor
Online - 16.01.2008)
Internacional 1 Democratas querem investimentos em fontes renováveis nos EUA Barack Obama
quer que o Senado aumente investimentos em fontes renováveis de energia.
Pretende investir em energia "limpa". Propõe também a redução da emissão
de gás carbônico em 80% até 2050. Hillary Clinton, por sua vez, pretende
dobrar o investimento federal em pesquisas energéticas. Propõe a transição
de toda a economia dos EUA para o uso de fontes renováveis de energia
e a criação de um Conselho Nacional de Energia. O candidato John McCain
quer limitar emissões de carbono utilizando novas fontes de energia, sempre
com tecnologia de ponta. Pretende reduzir a dependência energética que
os EUA têm de outros países. Já Mitt Romney pretende iniciar um programa
avançado de pesquisa que crie novas fontes de energia econômicas e limpas.
É a favor da aprovação de uma legislação contra emissões de gás carbônico.
(O Estado de São Paulo 16.01.2008)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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